Professoras de Cotia premiadas no “Ação Destaque” vencem mais um prêmio nacional da área de Educação

As professoras Adriane (E) e Ana Paula (D) com o secretário municipal de Educação Luciano Corrêa.

Ao longo dos anos, os professores da rede municipal de Cotia, município que é um dos mais importantes parceiros da Editora Opet no Estado de São Paulo, vêm ganhando reconhecimento pelo desenvolvimento de projetos relacionados à educação. Eles têm excelente desempenho, por exemplo, em prêmios como o “Ação Destaque”, realizado anualmente pela Editora, e em outros concursos nacionais que valorizam e promovem boas ideias e práticas educacionais.

Recentemente, esse compromisso com uma educação cidadã pautada em projetos foi confirmado mais uma vez: as professoras Adriane Passos Almeida e Ana Paula Nogueira Moreira Borella, vencedoras da última edição do “Ação Destaque”, no final do ano passado, também foram agraciadas no “Prêmio Educação Infantil: Boas Práticas de Professores Durante a Pandemia”, promovido pela Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal em parceria com a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (UNDIME) e o Itaú Social.

O resultado foi divulgado no site dos organizadores no dia 31 de março. No total, mais de 700 práticas de todo Brasil foram inscritas e 100 iniciativas foram premiadas.

Projetos – O projeto da professora Adriane Passos foi “Escola e Família juntos para ensinar e amar”, e teve como foco o vínculo com as crianças e o acolhimento das famílias. “Tivemos o livro Entrelinhas como registro e complementamos com vídeos chamadas pelo Whatsapp, organizada em grupos, tendo a participação de toda a família”, conta ela. Com esse projeto, vale observar, Adriana também conquistou o primeiro lugar do prêmio Ação Destaque de 2020 na categoria “Educação Infantil”.

E a professora Ana Paula Borella desenvolveu o Projeto “Escola e Família: uma parceria de sucesso”, que busca ensinar de forma lúdica e com criatividade. “O desenvolvimento do projeto ocorreu na plataforma Google Sala de Aula e pelo WhatsApp, por onde eram enviados vídeos com brincadeiras, músicas, contação de histórias e explicações das atividades”, conta.

Segundo ela, foram diversas chamadas pelo Google Meet desde a suspensão das aulas presenciais. Em 2020, Ana Paula obteve o terceiro lugar do prêmio Ação Destaque na categoria “Educação Infantil” com o projeto “O Resgate da Cultura Popular em Tempos de Pandemia e Aulas Virtuais”.

Parceira premiada – Os dois projetos vencedores trazem uma forte relação com os materiais, ferramentas digitais e filosofia de trabalho pedagógico da Editora Opet. O que, na avaliação do gerente comercial da Editora Opet para a área pública, Roberto Costacurta, é uma demonstração cabal do sucesso da parceria com o município.

“Ficamos muito felizes com esses resultados e, em nome da Editora Opet, parabenizamos as professoras premiadas e os gestores de Cotia, que fazem um trabalho de alta qualidade na educação”, observa. “É muito bom ver nossos materiais e ferramentas sendo utilizados de uma forma tão assertiva em prol do conhecimento e da educação de crianças e jovens.”

O secretário municipal de Educação de Cotia, Luciano Corrêa, cumprimentou as professoras. “Parabéns à Adriane e à Ana Paula. Nos enchemos de orgulho de nossos professores. Quando vemos projetos que nasceram aqui premiados e com destaque nacional, ficamos ainda mais orgulhosos.”

(*) – Com informações da Assessoria de Imprensa de Cotia.

Os recursos que fazem da plataforma educacional Opet INspira uma das mais acessíveis do país!

Plataforma alcançou nível de acessibilidade de 91% segundo padrão internacional

Acessibilidade. Eis aí uma das palavras mais importantes da educação e da própria democracia. Afinal, é por meio dela, por meio de leis e de recursos cada vez mais avançados, que as pessoas com deficiência garantem o direito fundamental, constitucional, de aprender. Os números são impressionantes e mostram a urgência de se buscar soluções e caminhos para a inclusão: estimativas oficiais indicam que o país possui 9,7 milhões de pessoas com deficiência auditiva, 13,2 milhões de pessoas com deficiências motoras, 6,5 milhões de pessoas com alguma deficiência visual (entre cegos, portadores de baixa visão e de visão subnormal) e 8 milhões de daltônicos – e muitos deles são estudantes.

Há vários anos, a Editora Opet trabalha para garantir recursos de acessibilidade em todos os materiais e soluções que desenvolve. Em tempos mais recentes, levou esse conhecimento e esse compromisso às ferramentas educacionais digitais que desenvolve, como a plataforma educacional Opet INspira. E também conta com os recursos de acessibilidade Google Workspace for Education, parceira na educação digital dos nossos mais de 140 mil usuários. Atualmente, 80% dos recursos Google são acessíveis para pessoas com deficiência, e este percentual segue crescendo.

Sempre acessível – “A preocupação com a acessibilidade, no caso da Editora, nasceu muito antes do nosso projeto de uma plataforma digital. E foi integralmente absorvida por ele”, explica Luciano Rocha, coordenador de Tecnologias Educacionais da Editora Opet. Ele lembra que, desde 2015, com a promulgação do Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei N° 13.146/2015), a legislação brasileira obriga os sites a garantirem acesso às informações para pessoas com deficiência.

“A lei, por si, já seria suficiente para que pensássemos em termos de garantir acessibilidade sempre. Mas, no nosso caso, há também um compromisso com a educação, que deve chegar a todas as pessoas com a mesma qualidade. Assim, assumimos essa preocupação e estamos tornando o conteúdo da plataforma Opet INspira acessível a pessoas com diferentes tipos de deficiências, sejam elas motoras, auditivas ou visuais.”

A plataforma educacional Opet INspira integra duas das melhores ferramentas disponíveis no mercado brasileiro. “Todo o conteúdo textual da plataforma conta com o Hugo, intérprete em Libras da empresa HandTalk. Com ele, os deficientes auditivos podem ter acesso à tradução português-Libras em tempo real em todas as seções da plataforma”, explica Luciano.

No caso das demais deficiências – motora, baixa visão, daltonismo, dislexia e cegueira -, a plataforma oferece as ferramentas de acessibilidade do plugin UserWay. “A UserWay é, sem dúvida, a ferramenta de acessibilidade mais completa do mundo”, garante. Ela permite que os usuários digitais utilizem recursos que auxiliam a navegação, como voz eletrônica para leitura de textos, aumento do tamanho das fontes, melhoria do contraste, uso de fonte legível para pessoas com dislexia, mapa de navegação por teclado e gestos, entre outras possibilidades. “Esses recursos atendem a ampla maioria das dificuldades de acesso.”

E como funciona a validação de todo esse trabalho? Ela é feita por avaliadores de acessibilidade com base em um padrão internacional chamado WCAG 2.0, que oferece diretrizes extremamente detalhadas, voltadas a tornar conteúdos digitais plenamente acessíveis. “Essas diretrizes norteiam o trabalho de acessibilidade digital em todo o mundo”, explica Luciano.

A boa notícia é que, segundo avaliadores que utilizam o padrão WCAG 2.0, a plataforma educacional Opet INspira alcançou um nível de acessibilidade de 91%. “É um nível muito alto, que se destaca entre as ferramentas digitais disponíveis no mercado brasileiro e até internacional”, avalia. Os 9% faltantes para tornar a plataforma completamente acessível motivam a equipe de TE da Editora a trabalhar incansavelmente, até mesmo porque novos recursos educacionais são constantemente incorporados – inclusive na nova versão da plataforma que será lançada na próxima segunda-feira, dia 12.

Formação para a acessibilidade – Na semana passada, a equipe pedagógica da Editora participou de uma formação com Luciano Rocha para o trabalho com os recursos de acessibilidade da plataforma Opet INspira. Nesse trabalho, foi apresentado o menu de acessibilidade, com informações detalhadas sobre todas as ferramentas.

A gerente pedagógica da Editora, Cliciane Élen Augusto, destaca a importância dos assessores e supervisores na divulgação dos recursos de acessibilidade. “Essa ação com as pessoas também faz parte do processo de acessibilidade, na medida em que nossa equipe vai multiplicar os conhecimentos juntos aos professores parceiros. Eles, por sua vez, vão levá-los aos estudantes com toda a qualidade.”

Cliciane reforça o compromisso da Editora com a acessibilidade. “Nossa missão, como Editora, é trabalhar para oferecer educação para todos. E isso tem impacto não apenas na inclusão digital, mas na inclusão social.” Em outras palavras: na Editora Opet, acessibilidade e inclusão aproximam as pessoas… do conhecimento!

Quadrinhos Digitais: uma opção pedagógica para encantar e engajar!

Imagens, textos, roteiro, arte sequencial e histórias envolventes sobre os mais diferentes temas, de super-heróis a temas históricos e literários. Há mais de cem anos, desde que surgiram, as histórias em quadrinhos são um caminho certo para o entretenimento e para uma conexão muito especial com a cultura. Em tempos mais recentes, elas também passaram a fazer parte do arsenal de recursos pedagógicos utilizados por professores em todo o mundo. Em especial, como objeto de leitura e interpretação. Seus limites, porém, não param por aí. Que tal pensar na hipótese de fazer com que professores e alunos produzam suas próprias histórias em quadrinhos? E que tal fazer isso usando recursos digitais, que dinamizam o facilitam o processo?

Pois é exatamente esse o caminho que está sendo seguido pela equipe pedagógica da Editora Opet, que participou recentemente de um curso para a produção de HQs digitais com o professor Marciel Oliveira Rocha, da Nuvem Mestra. A Nuvem Mestra é parceira da Editora Opet na implementação das ferramentas Google Workspace for Education, utilizadas por cerca de 140 mil estudantes e professores que utilizam as coleções Sefe e Opet Soluções Educacionais.

Esse aprendizado, é claro, será replicado nas formações pedagógicas para que professores parceiros de todo o país também possam “mergulhar” no universo criativo e pedagógico das histórias em quadrinhos.

“Nossa equipe de assessores e supervisores está em constante aprendizado, justamente para oferecer esses recursos aos nossos professores parceiros”, explica a gerente pedagógica da Editora Opet, Cliciane Élen Augusto. “E fazemos isso com uma antecedência considerável em relação às formações pedagógicas, que é justamente para abranger todas as possibilidades de uso, os níveis mais adequados de aplicação, as dificuldades e as vantagens.” No caso das histórias em quadrinhos digitais, elas entrarão na programação das formações pedagógicas a partir do segundo semestre.

Gênero textual – Os quadrinhos são um gênero textual apontado pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC) dentro dos objetivos de aprendizagem, práticas de aprendizagem e habilidades nos três níveis de ensino – Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio. Cliciane acredita que as HQs são especialmente interessantes para os Anos Iniciais do Ensino Fundamental, etapa que abrange, entre outros conhecimentos, a alfabetização.

Nessa etapa, o diálogo texto-imagem proposto pelos quadrinhos, em especial no formato online, pode ser muito enriquecedor. “Tudo depende da abordagem e da ênfase que se dá aos elementos que envolvem essa forma de comunicação”, observa.

Outro aspecto destacado pela gerente pedagógica da Editora Opet é o fator afetivo que nos conecta aos quadrinhos. “Essas histórias permitem revisitar uma memória afetiva que é tanto dos estudantes quanto dos professores. Afinal, são poucas as pessoas que não tiveram contato – e não se divertiram – com os quadrinhos.”

Ferramentas – E a equipe pedagógica da Editora se divertiu – e aprendeu bastante – com a formação. “É diferente trabalhar com essas ferramentas. É sempre um formato muito lúdico, muito prazeroso”, observa Cliciane. Segundo ela, o trabalho pedagógico envolveu ferramentas e aplicativos gratuitos, que permitem trabalhar de forma descomplicada.

Uma dessas ferramentas é o Pixton, desenvolvido em parceria por instituições como o Departamento de Educação de Nova Iorque, as escolas públicas de Chicago e as universidades de Harvard, Michigan e Stanford. “O acesso é bem fácil e, apesar de o site estar em inglês, ele é muito amigável e pode ser aprendido e utilizado rapidamente”, explica Cliciane.

Exemplos de telas de trabalho do Pixton. Ferramenta foi desenvolvida por universidades e escolas dos Estados Unidos.

Com o Pixton, é possível criar histórias em quadrinhos do zero, selecionando todos os elementos – como personagens e cenários – com muitas possibilidades de edição. “O Pixton é apenas uma entre muitas opções com que vamos trabalhar em nossas formações”, antecipa. E os professores interessados em começar já podem encontrar tutoriais interessantes disponíveis na internet, como o desenvolvido pelo Espaço de Apoio ao Ensino Híbrido da Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR), em São Paulo – clique aqui e acesse!

Cliciane reforça a necessidade de, neste momento de ensino remoto, conhecer e acessar novas formas de engajamento e encantamento dos estudantes. “Proporcionar boas histórias, por exemplo, é algo importante. E os quadrinhos nos fornecem essa possibilidade de uma forma muito rica por meio das imagens, personagens e enredo. E também da memória afetiva que nos conecta aos quadrinhos.”

“Cartões digitais” aproximam supervisores dos parceiros públicos e privados

Os cartões de visita ou apresentação cumprem um importante papel nas relações profissionais. Esses pequenos retângulos de papelão com dados profissionais essenciais – empresa, nome, cargo, telefone e e-mail – ajudam a estabelecer a primeira comunicação e facilitam contatos futuros.

Em tempo de pandemia e de avanços digitais, porém, os cartões estão mudando para oferecer ainda mais aproximação, mesmo que à distância. A começar pela eliminação do elemento físico, o papelão. Os supervisores regionais da Editora Opet, por exemplo, já estão usando “cartões digitais”, com foco em smartphones e e-mails – esta, aliás, é uma tendência global.

As peças foram especialmente criadas pelo Pedagógico da Editora em parceria com o Marketing. Em formato 100% digital, trazem uma breve apresentação do supervisor em vídeo, assim como seus contatos.

Amigáveis, digitais – “Os supervisores regionais são responsáveis pela primeira instância do atendimento, que precisa ser assertiva e amigável”, explica a coordenadora pedagógica Silneia Chiquetto, que coordenou a produção pelo Pedagógico.

Silneia destaca a excelente receptividade dos cartões digitais. “Nossos parceiros das escolas privadas e das redes municipais estão dando excelentes devolutivas. Eles gostaram do modelo pelo tipo de apresentação – que é ágil e pessoal – e também pela facilidade em termos de compartilhamento, como no Whatsapp, por exemplo”. Essa, aliás, é outra vantagem dos cartões digitais: eles podem ser rapidamente compartilhados com toda a equipe de uma escola ou secretaria municipal de Educação, sem custos e com impacto ambiental zero.

Silneia também destaca a facilidade de edição dos cartões. “A produção envolveu muito trabalho, em especial porque era a primeira vez que estávamos criando algo assim. Mas, com os cartões digitais formatados, fica mais fácil aprimorá-los sempre que for necessário.”

Praticidade digital – A professora Francieli Axman Tavares Duarte é secretária municipal de Educação de Cambará, município situado no chamado “Norte Pioneiro” do Paraná. Segundo ela, o cartão digital trouxe mais dinâmica e mais segurança para o relacionamento. “O cartão digital atende as necessidades do momento. Neste ano, não podemos ter contato presencial com os supervisores da Opet, e a apresentação digital facilitou muito a comunicação com os supervisores”, observa. “É algo que já fica salvo no celular, proporcionando praticidade aos usuários. Outro fator interessante é a possibilidade de reenvio do cartão para equipe pedagógica – muito mais fácil e rápido.”

Confira um dos cartões, da supervisora regional Daiane Veiga:

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Para ir mais longe: Cartões de vista: próprios para a vida na metrópole

Quando surgiu a ideia de se usar cartões de visita ou apresentação? Eles surgiram em meados do século XIX na França, em um momento em que as cidades começavam a se tornar metrópoles, com muitos negócios e, principalmente, um aumento da velocidade nas relações pessoais. Os primeiros cartões – as chamadas “cartes-de-visite”, em francês (foto) – foram inventados por André Adolphe-Eugène Disdéri. Eram, na verdade, cartões fotográficos, pequenas fotografias (10 cm x 6,5 cm) que as pessoas distribuíam aos seus amigos. Desde o início, esses cartões foram um sucesso retumbante!

“Cartes-de-visite” emolduradas. Fonte: Wikipedia.

Com o passar do tempo, porém, as fotografias conquistaram seu espaço próprio e os cartões também ganharam outras características. Mudaram, aliás, de finalidade: já não eram “presentes”, mas canais de comunicação. Neles, as fotos deram lugar a informações mais específicas, como nome, endereço e contatos. E assim eles ficaram por muitas décadas até que, recentemente, começaram a ser substituídos por peças digitais, que podem ser distribuídas e consumidas pelo smartphone – caso dos cartões dos supervisores da Editora Opet.

(Para saber mais, acesse: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2021. Disponível em: http://enciclopedia.itaucultural.org.br/termo84/cartao-de-visita)

Google Workspace: as mudanças na plataforma educacional do Google

Há alguns dias, a Google fez alguns anúncios importantes sobre seu pacote de aplicativos voltados à educação. Um deles foi sobre a mudança do nome “Google G Suite for Education” para “Google Workspace for Education”. Portanto, a partir de agora, nossos usuários do Google – professores, estudantes, gestores e famílias que utilizam as ferramentas digitais nas aulas e atividades remotas – passarão a ver a logo e o novo nome (que você confere acima) em suas interações digitais. 

As transformações se devem, em primeiro lugar, ao sucesso da própria plataforma, que viu quadruplicar seu número de usuários em pouco mais de um ano – de cerca de 37,5 milhões para 150 milhões em todo o mundo. Tamanha demanda gerou a necessidade de aperfeiçoamento e oferta de recursos mais avançados.

A Editora Opet é parceira oficial Google desde março do ano passado, oferecendo os serviços da plataforma para todos os seus clientes públicos e privados com apoio da consultoria Nuvem Mestra. “Essa parceria foi muito importante para que pudéssemos assegurar a sequência das aulas em 2020”, explica a gerente pedagógica da Editora, Cliciane Élen Augusto.

“Aprendemos muito e, ao mesmo tempo, conseguimos oferecer os meios e o suporte necessário aos nossos conveniados”, observa. Um movimento que, dentro da Editora, implica a formação e atualização permanente de toda a equipe pedagógica para a maestria no uso das ferramentas.

Hoje, em todo o país, 140 mil pessoas, entre estudantes, professores, gestores e familiares utilizam as ferramentas Google Workspace for Education a partir da parceria com a Editora Opet. Esse número representa cerca de 0,1% do total de usuários em todo o mundo – é muita gente!

No caso da Editora, essas ferramentas estão integradas à plataforma educacional Opet INspira, que oferece milhares de conteúdos educacionais – como jogos, vídeos, simuladores, livros digitais, biblioteca de provas e quizzes – associados às nossas coleções e à proposta de trabalho. Juntas, as duas plataformas são uma poderosa solução educacional digital, perfeita para as aulas remotas e para o ensino híbrido.

Quais são as mudanças? – Além da mudança de nome, o Google Workspace for Education terá mais de 50 novos recursos, que serão lançados nos próximos meses. Segundo os representantes da Google, esses recursos prometem melhorar a dinâmica das aulas virtuais, algo que é interessante em um momento de revalorização das aulas remotas por conta da pandemia.

Eles incluem, por exemplo, a possibilidade de silenciar todos os participantes em uma chamada e encerrá-la para todos os presentes, além de interações com emojis e a transcrição das reuniões. No caso dos emojis, eles poderão ser criados pelos alunos com base em diferentes tons de pele, o que melhora a auto representação e reforça a inclusão digital.

Também estão previstos alguns ajustes, que serão lançados nos próximos meses, para as salas de aula – eles terão caráter de organização e permitirão, por exemplo, restringir as reuniões apenas a alunos e professores em uma turma, com base em uma lista do Google Classroom.

As mudanças também focam em um problema comum no Brasil: a instabilidade ou mesmo a ausência da internet em determinados momentos. Segundo os especialistas da Google, os estudantes poderão começar seus trabalhos off-line, revisar tarefas, abrir anexos do Drive e escrever no Google Docs sem uma conexão com a internet – todas essas ações são sincronizadas assim que a conexão com a internet é estabelecida.

“Esse aprimoramento das ferramentas Google Workspace for Education, somado aos novos recursos, vai contribuir para aprofundar a experiência do ensino por meio de recursos digitais, fortalecendo o trabalho dos professores, melhorando as interações e tornando a aprendizagem mais significativa”, avalia Cliciane. “E isso, com certeza, impacta o processo de ensino-aprendizagem favoravelmente. Nós já estamos nos preparando para dar todo o suporte aos nossos parceiros das escolas públicas e privadas.”

Preparando Professores 5.0: o caminho pedagógico da Editora Opet

Em menos de um ano, a pandemia da Covid-19 desencadeou uma verdadeira revolução na educação. Forçados a encontrar um modo de substituir as aulas presenciais, professores e gestores de escolas públicas e privadas descobriram um caminho nas ferramentas digitais, em novas formas de comunicação e, também, em plataformas de conteúdo – caso da plataforma educacional Opet INspira, da Editora Opet.

Em busca do Professor 5.0: momentos de uma das formações do Projeto de Transformação Digital.

Para ter sucesso, porém, eles precisaram aprender e, principalmente, mudar a própria cultura em relação ao aprendizado. E foi exatamente isso o que aconteceu com a equipe de assessores e supervisores pedagógicos da Editora Opet. Com a diferença de que, como eles são formadores – isto é, participam diretamente da formação pedagógica de milhares de professores em todo o país –, precisaram se antecipar às mudanças. “Foi necessário correr ainda mais rápido. E eles correram!”, brinca a gerente pedagógica da Editora Opet, Cliciane Élen Augusto.

Um processo que não foi fácil, mas gerou bons resultados. “Não apenas pudemos atender os nossos parceiros e aprender com eles, com suas dúvidas e conhecimentos, como também conseguimos transformar nossa própria cultura em relação ao aprendizado permanente”, observa. Uma dinâmica que caracteriza o que Cliciane chama de “Professor 5.0”: um profissional capaz de acompanhar os novos processos da educação e, ao mesmo tempo, cultivar valores socioemocionais. E, no caso dos formadores pedagógicos, auxiliar outros professores no mesmo caminho.

Para que essa transformação dentro da Editora fosse possível, porém, foi preciso planejar e agir rápido. “Logo no início da pandemia, em março, paramos, olhamos para o cenário e percebemos onde estávamos. E onde queríamos chegar. A partir daí, junto com os supervisores, lançamos o Projeto de Transformação Digital, que contempla uma série de formações e diálogos que são realizadas desde então”, explica Cliciane. O primeiro passo foi capacitar a equipe para que ela pudesse enxergar como todas as mudanças iriam transformar o futuro. “Não foi fácil, mas eles levantaram voo. E estão voando! Nossa dinâmica é de atualização constante.”

Entre os temas que serão trabalhados nos próximos meses estão “Produção Multimídia: HQs Digitais”, “Educação Midiática” e “Avaliação e aprendizagem significativa: propostas e estratégias”.

As formações acontecem e os conteúdos, devidamente trabalhados e refletidos, chegam aos professores das escolas públicas e privadas de todo o país.  “Temos conseguido trazer esses conteúdos e essa forma de olhar a educação de modo significativo.” Cliciane observa que é preciso ‘começar do começo’, ou seja, auxiliar os docentes no estabelecimento do vínculo digital e socioemocional com os estudantes. Em seguida, trabalhar com os conteúdos, os objetos de conhecimento, as habilidades e as competências, algo que vem acontecendo desde o ano passado.

O melhor dos dois mundos – “O ensino híbrido, que é o modelo que está se instalando e que vai ficar, oferece muitas possibilidades”, avalia. “Mas a mistura, a soma, deve ser do melhor dos dois mundos.”

Cliciane dá como exemplo uma aula que tenha como objeto o arquipélago de Galápagos, que no século 19 inspirou Charles Darwin a formular a Teoria da Evolução das Espécies. “É possível, nesse caso, substituir uma aula expositiva simples por uma imersão digital encantadora, que contemple a viagem até lá, os mapas, as espécies e, até, um tour virtual pelas ilhas. Mas, para isso, o professor deve estar preparado, conhecer as ferramentas e os meios de comunicar. E é isso que buscamos nas nossas formações.”

Formadoras – A professora Dani Pires é assessora pedagógica da Editora Opet e vem participando das formações da equipe.  Ao longo de 2020, ela também trabalhou muitas vezes com professores de escolas públicas e privadas parceiras em formações online.

Receptividade e diálogo online: Dani Pires em uma das formações com professores parceiros.

Dani observa que, no início do trabalho, no primeiro semestre do ano passado, não acreditava que as formações online pudessem aproximar o assessor pedagógico dos professores. “Fui surpreendida porque percebi que sim, que essa conexão acontece, mas de uma maneira diferente. E a receptividade deles é excelente. Os grupos sempre acolhem o assessor com muita alegria e vontade de aprender.” Ela vê uma grande troca de experiências em todo o processo.

“As palavras que eu mais ouvi dos professores foram as de que eles se reinventaram, que se viram como ‘aprendentes’, que precisaram se reinventar, exercer a empatia e sair da zona de conforto em que viviam”, observa. Todas essas reflexões influenciam o momento presente da educação. “Agora, em 2021, os professores conseguem fazer essa retrospectiva e extrair muitas aprendizagens significativas. E isso só acontece porque eles estavam dispostos, abertos ao novo. Apesar do medo do novo e de se sentirem inseguros, buscaram se qualificar.”

Na avaliação de Dani Pires, o maior desafio docente, em tempos de aulas remotas e híbridas, é trabalhar a parte socioemocional das crianças, uma vez que estes aspectos são mais percebidos no contexto presencial. “Mas, os professores estão encontrando recursos e ferramentas para facilitar essa aproximação, e nós como Editora estamos colaborando para isso.”

Transformação digital – Assessora pedagógica da Editora Opet com um trabalho de muitos anos em educação, Karen Dias participa com entusiasmo do Projeto de Transformação Digital. E leva as discussões, aprendizados e avanços para as formações pedagógicas que realiza.

Karen Dias: formações sensibilizam para o ensino digital.

Em relação à importância de transmitir e vivenciar esses conhecimentos ao docentes, ela cita o professor José Moran: “A integração cada vez maior entre sala de aula e ambientes virtuais é fundamental para abrir a escola para o mundo e trazer o mundo para dentro da escola”.

Segundo Karen, as formações são fundamentais na sensibilização dos professores para a necessidade de trazer essa contemporaneidade ao próprio pensar e fazer. “É importante rever conceitos e superar paradigmas que fazem parte de uma cultura escolar muito forte, que norteia o trabalho na escola até hoje.”

Ela observa que, nos encontros pedagógicos, a maioria dos professores concorda com a importância de trabalhar com as novas tecnologias e ferramentas digitais. “Eles sentem a necessidade de ampliar suas competências digitais para ter mais familiaridade e segurança, o que demanda um esforço pessoal e, também, a superação de desafios como o gerenciamento do tempo, a infraestrutura e o acesso à internet”, avalia.

“É importante pensar sobre como os recursos digitais podem contribuir para o ensino remoto ou para o ensino híbrido, em momentos síncronos e assíncronos, possibilitando maior diversificação, interação, engajamento e dinamicidade ao processo de aprendizagem”, analisa.

Karen também destaca que pensar em uma educação contemporânea também requer um pensar em metodologias ativas. “E não apenas em – para citar a pensadora da educação Ana Pennido – ‘digitalizar processos tradicionais de educação, simplesmente substituindo a lousa pela lousa digital, ou o livro pelo livro digital ou mesmo a aula convencional por uma vídeo-aula’”, finaliza.

Editora inicia a entrega dos portfólios digitais das ações desenvolvidas ao longo de 2020 com os municípios

Todos os anos, a Editora Opet oferece aos municípios parceiros um portfólio com todas as ações desenvolvidas dentro da parceria, como implantações, formações, encontros com familiares e visitas técnicas. É uma forma de documentar e demonstrar o trabalho realizado, auxiliando os gestores municipais em suas prestações de contas. É uma forma, também, de mostrar respeito à educação pública, aos recursos públicos e às comunidades de cada município.

Nos últimos dias, começamos a entregar aos gestores os portfólios com as ações do ano de 2020. Neste ano, porém, os portfólios estão diferentes: ao invés de volumes impressos, eles passam a ser enviados em formato digital – um site da plataforma Google para cada município.

“Os portfólios foram desenvolvidos pelos supervisores regionais, sob o acompanhamento da nossa coordenadora pedagógica, a professora Silneia Chiquetto”, explica a gerente pedagógica da Editora, Cliciane Augusto. “Em cada portfólio, são mostradas todas as ações, em textos, fotos, gráficos e vídeos. É um trabalho cuidadoso, construído a partir da agenda estabelecida com cada município e das demandas extras que também podem surgir.”

O portfólio digital traz uma série de registros de todas as atividades realizadas dentro da parceria com a Editora Opet.

EntregaEntre os municípios que já receberam os portfólios – a entrega simbólica está acontecendo via encontros do Meet, na plataforma Google –, estão Cotia e Santana de Parnaíba, ambos no Estado de São Paulo.

O secretário municipal de Cotia, Luciano Corrêa, destaca o valor estratégico do portfólio digital. Receber um portfólio com um resumo das ações desenvolvidas ao longo de 2020 e com as avaliações dos participantes sobre essas ações é de fundamental importância. Trata-se de um documento que não só registra tudo aquilo que foi realizado, mas que também oferece um indispensável feedback, mensurando a qualidade do caminho percorrido.Segundo ele, o formato digital agiliza e facilita a troca e o compartilhamento das informações constantes no documento, inclusive com os órgãos de fiscalização.

Sobre os resultados apresentados no documento, Luciano Corrêa se disse satisfeito. No ano de 2020, a Opet foi nossa parceira ao longo de todas as ações realizadas. Foi um ano totalmente atípico, porém a empresa se mostrou disponível e atenta às necessidades que o período exigiu. Esperamos que essa parceria se fortaleça cada vez mais. Temos as melhores perspectivas!”.

Para o secretário municipal de Educação de Santana de Parnaíba, Clecius Romagnoli, a transformação do portfólio em uma publicação digital agiliza e facilita o acesso às informações. “A Editora Opet traz uma proposta moderna, de um arquivo íntegro para consulta rápida, e isso é muito bom.” Em 2021, segundo Clecius, a proposta da parceria é avançar ainda mais na tecnologia, na formação de professores para a educação socioemocional e no suporte para que os professores ajudem os estudantes a superar as defasagens de aprendizado decorrentes do período de ensino remoto.

Parceiro da Editora Opet: construa você mesmo seu site ou portfólio digital!

A mesma tecnologia que possibilitou a produção dos portfólios digitais para os municípios parceiros Opet – amigável e com excelentes resultados visuais e de informação – também pode ser usada por professores ou escolas parceiras da Editora Opet.

“Você que é professor e quer criar um site da sua turma, por exemplo, ou o gestor que quer apresentar um portfólio digital, pode fazer isso muito facilmente dentro do conjunto de ferramentas Google oferecidas aos nossos parceiros públicos e privados”, explica Cliciane Augusto. Para isso, basta acessar o site https://sites.google.com/new?tab=r3. O serviço, um dos mais consolidados do Google (ele existe desde 2008), permite aos usuários escolherem layouts e publicar conteúdos rapidamente.

English Party for Teens: a nova coleção de Língua Inglesa da Editora Opet!

Good News! A Editora Opet está iniciando o ano letivo de 2021 com uma grande novidade no ensino de Língua Inglesa: a coleção English Party for Teens, desenvolvida para os estudantes e os professores dos Anos Finais do Ensino Fundamental (6º ao 9º ano). A Coleção completa as propostas adicionais de Língua Inglesa da Editora para a Educação Básica, somando-se às coleções English Party (para crianças de 3 a 5 anos) e Joy!, para os estudantes dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental (1º ao 5º ano).

A editora Gabrielle Caroccia coordenou o projeto de desenvolvimento da Coleção English Party for Teens. Ao longo de dez meses, ela “mergulhou” no projeto para produzir livros que oferecessem uma proposta de vanguarda no ensino de Língua Inglesa. Dentre as principais características da Coleção, ela destaca o diálogo estreito entre os livros impressos e as ferramentas digitais da plataforma educacional Opet INspira.

“Essa integração é extremamente importante e auxilia muito em relação à usabilidade e à prática da língua inglesa no cotidiano”, analisa Gabrielle. “Os arquivos de áudio, vídeos, jogos e quizzes estão interligados aos temas desenvolvidos em cada unidade. Por meio das videoaulas da plataforma, por exemplo, o aluno tem o conhecimento fixado e, na maioria das vezes, ampliado, porque há uma contextualização do conteúdo aprendido na prática.”

Gabrielle Caroccia: integração entre materiais físicos e ferramentas digitais expande as possibilidades de trabalho da Coleção.

No caso das faixas de áudio, que também são integrantes do livro didático, elas permitem aos estudantes exercitar a escuta e a fala do inglês, o que fortalece e refina o aprendizado. Todos esses recursos, observa Gabrielle, também reforçam as possibilidades de trabalho do professor, que pode propor aulas mais ricas e significativas. Os recursos aos docentes, aliás, abrangem as orientações metodológicas presentes nos próprios livros do professor, assim como sugestões de trabalho em sala de aula presentes em vídeos e planos de aula em formato PowerPoint.

“Com todos esses recursos e encantos, o professor vai acabar se inspirando e soltando ainda mais sua criatividade durante o processo de planejamento e realização de suas aulas”, diz Gabrielle. “Acredito que a missão da plataforma é justamente esta: INspirar professores e alunos para, assim, enriquecer ainda mais a recepção e a produção de conhecimentos – em especial aqueles relacionados à Língua Inglesa!”

O projeto gráfico foi cuidadosamente planejado para engajar os estudantes dos Anos Finais do Ensino Fundamental.

Lúdica e intercultural – Em termos metodológicos, a Coleção parte da percepção da dinâmica do idioma, que pode e deve ser trabalhada por meio de jogos e atividades lúdicas. O objetivo é fazer com que os estudantes assumam protagonismo, expressando-se com naturalidade, criatividade e sem receio de se comunicar. Além disso, a Coleção também trabalha com a interculturalidade, propondo ao estudante uma reflexão sobre a própria cultura e sobre a cultura do outro, o que leva à compreensão de um dos grandes desafios da nossa época, o da aceitação e valorização da diversidade linguística e cultural.

Por dentro da Coleção – A Coleção English Party for Teens é formada por quatro livros anuais do estudante organizados em oito unidades temáticas cada (quatro bimestres letivos), cujos conteúdos estão alinhados às competências gerais da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e às competências específicas de Língua Inglesa para o Ensino Fundamental – Anos Finais.

Os livros do professor (quatro volumes anuais) trazem os fundamentos e referenciais teóricos que nortearam a elaboração dos conteúdos da Coleção, os objetivos das unidades e as orientações metodológicas organizadas ao longo das páginas correspondentes às do livro do aluno. Além desses itens, na plataforma educacional Opet INspira o docente tem disponível o mapeamento dos conteúdos de acordo com a BNCC para cada livro.

Os conteúdos digitais associados à Coleção estão na plataforma educacional Opet INspira e podem ser acessados com login e senha do aluno ou professor. São arquivos de áudio (que podem ser ouvidos online ou baixados em tablets, celulares e computadores), videoaulas em diferentes formatos e quizzes – jogos de perguntas e respostas, com placar de desempenho do estudante.

Os quizzes de Língua Inglesa da plataforma educacional Opet INspira fornecem uma análise dos resultados do estudante.

Ideb: homenagem aos municípios do Mato Grosso

Ao longo dos anos, os municípios parceiros da Editora Opet vêm se destacando em relação à qualidade da educação. Um avanço que é perceptível na evolução do trabalho pedagógico, na aproximação das famílias em relação à escola, na melhoria do aprendizado e mesmo na redução das desigualdades sociais e econômicas das comunidades. Esse avanço também se espelha nas ferramentas de avaliação da própria educação como o Ideb, o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica.

É o caso, por exemplo, de três municípios parceiros antigos da Editora Opet em Mato Grosso: Alto Taquari, Alto Araguaia e Campo Verde. Em todos eles, houve um aumento significativo do Ideb em 2019 em relação à avaliação anterior, de 2017.

Em Alto Taquari, o Ideb verificado para a 4ª série/5º ano saltou de 5.7 para 6.3, um aumento de 10,52% – bem acima da meta projetada pelo Inep para 2019, que era de 5.4. Desde 2007, quando começou a avaliação, o avanço do Ideb no município para esse segmento foi de 85,29% (de 3.4 para 6.3)!

Em Alto Araguaia, o avanço no período 2017-2019 foi de 4,76%, com o Ideb para a 4ª série/5º ano passando de 6.3 para 6.6 – significativamente acima da meta projetada para 2019, que era de 5.1. Desde 2007, o Ideb cresceu incríveis 112,90% (de 3.1 para 6.6).

E em Campo Verde, o crescimento no período também foi de 4,76%, com o Ideb chegando a 6.6 para a 4ª série/5º ano (a meta projetada para 2019 era de 6.2). Em 12 anos, entre 2007 e 2019, o avanço chegou a 53,48% (de 4.3 para 6.3).

Vale observar que os três municípios já superaram as metas projetada pelo Inep para este ano, quando ocorre uma nova avaliação.

Para celebrar os bons resultados, a Editora esteve nos três municípios para a entrega de placas comemorativas e de homenagem aos gestores municipais. Elas foram entregues pelo representante comercial da Editora para o segmento público na região, Gilberto Muniz Pereira.

Entrega da placa de homenagem em Alto Araguaia à secretária Abilene Queiroz.

“Essas placas são o reconhecimento de um trabalho muito importante dos nossos parceiros. E nós estamos juntos sempre, no fornecimento dos materiais didáticos e ferramentas tecnológicas, nas formações pedagógicas e no acompanhamento permanente do trabalho”, observa Gilberto. Ele destaca a importância das inovações apresentadas pela Editora ao longo do ano passado – em especial, na área de tecnologia educacional -, que garantiram tranquilidade para o trabalho durante as aulas remotas.

Em Alto Taquari, a placa foi recebida pela secrteária municipal de Educação, Fernanda Nogaroto Tonsis, e pela coordenadora do Ensino Fundamental, Rosangela Carvalho de Oliveira Santos.

Avançar mais – A secretária municipal de Educação de Campo Verde, professora e mestre em Ensino pelo Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT) Simoni Pereira Borges, avalia o crescimento do IDEB de seu município a partir de uma perspectiva ampla, buscando avançar mais e de forma mais intensa.

Secretária Municipal de Educação de Campo Verde, Simoni Pereira Borges.

“Precisamos continuar trabalhando arduamente para transformar esses dados de forma mais expressiva., observa. Ela destaca as dificuldades vividas nos últimos tempos pela educação. “Nosso desafio é compreender esse processo e traçar um planejamento de trabalho que possibilite os menores impactos possíveis para a aprendizagem e, consequentemente, para a avaliação.”

Simoni destaca o valor da parceria com a Editora Opet por meio do selo educacional Sefe. “É preciso agradecer e reconhecer os parceiros que se disponibilizaram a contribuir, como o Sefe, que esteve em Campo Verde nos últimos quatro anos traçando estratégias que visam contribuir com aprendizagens significativas e bons resultados avaliativos. ”

Novo Fundeb: como atrair mais recursos para o seu município?

Gestores devem trabalhar agora para reduzir desigualdades e alcançar “ciclo virtuoso” de qualidade e investimentos. Programa INdica é a resposta Opet a essa demanda.

Em agosto de 2020, a educação brasileira celebrou uma conquista histórica com a aprovação, pelo Congresso Nacional, da Emenda Constitucional 108, que tornou o Fundeb – Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica – uma política de Estado. O Fundo, que expiraria no final do ano, foi integrado à Constituição Federal (no Artigo 212-A) e fortalecido. Criado em 2007, ele é formado por receitas tributárias dos Estados e municípios com complemento da União que, a partir deste ano, passará de 10% para 12%, chegando a 23% em 2026.

Apenas para se ter uma ideia do montante de recursos, o valor total estimado para o Fundeb pelos ministérios da Educação e da Economia para o ano de 2020 chegou a R$ 162,4 bilhões, segundo informações divulgadas pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM). O valor varia anualmente, de acordo com a arrecadação tributária do país.

Estímulo à qualidade – “O aumento dos recursos para a Educação Básica com o novo Fundeb não significa apenas mais dinheiro. Ele também está atrelado a um estímulo à melhoria real da educação. Os municípios vão se preocupar mais e investir mais em qualidade para ter acesso a mais recursos”, observa Roberto Costacurta, gerente comercial da Editora Opet para a área pública. Quando se fala em “melhoria real da educação”, o que está em questão é o avanço consistente em uma série de indicadores que permitem traçar um quadro mais amplo e profundo de cada município.

Luciano Rocha é o responsável, na Editora Opet, pelo desenvolvimento do Programa INdica de Avaliação da Educação, que, nos últimos anos, atendeu inúmeros municípios com uma proposta sólida de avaliação institucional e diagnóstica do aprendizado. Além de construir um diagnóstico preciso e minucioso da educação, o INdica também oferece os mecanismos para que os municípios superem as deficiências e as desigualdades de aprendizado identificadas entre escolas, estudantes e níveis de ensino.

O novo Fundeb – Nos últimos meses, Luciano vem estudando cuidadosamente as questões associadas ao novo Fundeb. Entre os temas estão os percentuais de participação da União no financiamento do Ensino Fundamental e a mudança da cota-parte do ICMS (contribuição dos Estados ao novo fundo), que também teve parte de seu montante associada à qualidade da educação.

“Esses dois elementos – a complementação da União e os recursos do ICMS destinados a cada município –, são fundamentais em relação aos valores recebidos. E estão associados diretamente à melhoria dos indicadores da Educação Básica”, observa Luciano. “Em outras palavras: aqueles municípios que não investirem em qualidade desde agora, usando para isto ferramentas de avaliação, diagnóstico e correção, acabarão com menos recursos. E terão ainda mais dificuldade para fazer sua educação avançar.”

No caso da complementação da União – que, como já foi observado, passará gradativamente de 10% para 23% até 2026 –, ela é formada por três componentes que foram definidos na nova legislação.

São eles o VAAF (Valor Aluno/Ano Fundeb), que em 2026 corresponderá a 10% do total, o VAAT (Valor Aluno/Ano Total), que corresponderá a 10,5%, e o VAAR (Valor Aluno/Ano por Resultado), que corresponderá aos restantes 2,5% que serão distribuídos às redes que melhorarem a gestão e tiverem evolução nos indicadores de atendimento, aprendizagem e redução de desigualdades. Esses percentuais, reforça Luciano, ainda não chegaram a seus valores-limite, e seguem o seguinte cronograma pelos próximo anos:

“Os recursos do VAAR não podem e nem devem ser desprezados pelos gestores municipais. Mas, para acessá-los a partir de 2023, que é quando começam os repasses, as redes municipais devem trabalhar agora para melhorar seus indicadores de forma consistente”, observa Luciano.

Esses indicadores abrangem melhoria de aprendizagem, redução das desigualdades educacionais socioeconômicas e raciais, avanços nas avaliações nacionais, taxas de aprovação no Ensino Fundamental e no Ensino Médio e atendimento da criança na Educação Básica.

Em relação à cota-parte do ICMS, que é repassada anualmente pelos Estados ao fundo, ela também foi condicionada às melhorias na educação. “A regra de distribuição da cota do ICMS aos municípios passou a ser de 65% via VAAF, ou Valor Aluno/Ano Fundeb, e 35% por critérios definidos em lei estadual”, explica Luciano. “Só que, de acordo com a nova lei, ao menos 10% desses 35% devem estar atrelados aos indicadores de melhoria nos resultados de aprendizagem e ao aumento da equidade nas redes municipais, ou seja, ao avanço de todos os estudantes.”

INdica Opet – Para Roberto Costacurta, o Programa INdica é uma opção estratégica que vai permitir que os municípios transformem sua educação pública, alcançando o “ciclo virtuoso” de qualidade e recursos estabelecido pelo novo Fundeb. “O INdica foi a resposta da Editora Opet a uma demanda de municípios que queriam alavancar a qualidade da educação. Ele fornece ferramentas diagnósticas, resultados, planejamento e ações concretas”, observa o gerente comercial da Editora Opet. “Um investimento que é amplamente compensado pelos resultados educacionais, sociais e mesmo financeiros nos municípios.”

Para saber mais sobre o Programa INdica, clique aqui.

Ouça um podcast especial sobre o Programa INdica com Luciano Rocha: