Campeões! Confira os vencedores do 14º Prêmio Ação Destaque

Os campeões do 14º Prêmio Ação Destaque. Projetos se destacaram pela qualidade e pela intencionalidade.

Acabou a espera! A Editora Opet divulgou na manhã desta quinta-feira, 12, o resultado final do 14º Prêmio Ação Destaque, um dos mais importantes do país no segmento de sistemas de ensino. A divulgação dos vencedores aconteceu no segundo dia do XII Seminário Nacional de Gestores, realizado em Curitiba e com transmissão integral pelo Canal da Editora no Youtube.

Em 2024, o Ação Destaque teve centenas de projetos inscritos de professores e gestores municipais parceiros de todo o país, que concorreram em nove categorias. Desses trabalhos, 28 foram selecionados e concorreram na etapa final, que apontou os primeiros, segundos e terceiros lugares de cada categoria (por empate na pontuação, uma das categorias, a 3, teve dois terceiros lugares). Todos os finalistas receberam certificados, troféus e prêmios em dinheiro.

Os trabalhos finalistas vêm de 19 municípios parceiros da Editora Opet em SP, MG, CE, MT, RO, SC e PR.

“Gostaríamos de parabenizar todos os finalistas, que nos brindaram com projetos de grande intencionalidade e impacto na aprendizagem e na vida dos estudantes e suas comunidades”, avalia a gerente pedagógica da Editora Opet e organizadora do Ação Destaque, Cliciane Élen Augusto. “Esses projetos conversam de perto com a proposta da Editora Opet – de uma educação humana, cidadã, intencionada, transformadora e que estimula o protagonismo.”

Os vencedores – Confira em primeira mão os vencedores do 14º Prêmio Ação Destaque:

Categoria 01 – Educação Infantil – Coleção Primeira Infância +0, Coleção Entrelinhas para você! (Infantil 1, 2, 3) ou Coleção Feito Criança (Infantil 1, 2, 3):

1º lugar – Nicole Malaquias Stolarczki, Ivaiporã (PR), “Exploradores do saber: uma viagem encantada pela Aprendizagem”.

2º lugar – Amanda Batista de Moura, Santana de Parnaíba (SP), “Pelos Caminhos da África”.

3º lugar – Maysa Aimê Grams Bach, Nova Santa Rosa (PR), “Contextos Investigativos e o Brincar Heurístico na Exploração dos 5 Sentidos”.

Professoras Nicole, Amanda e Maysa, vencedoras da Categoria 01.

Categoria 02 – Educação Infantil – Coleção Entrelinhas para você! (4 e 5) ou Coleção Feito Criança (4 e 5):

1º lugar – Thaís Cristina Schwaab, Chapecó (SC), “Mulheres que inspiram: marcas que vão além da história”.

2º lugar – Marcia Leão Navarro, Santana de Parnaíba (SP), “Pequenos Autores: da Escuta aos Processos Investigativos”.

3º lugar – Paula Machado Rodrigues, Santa Cruz do Rio Pardo (SP), “Festa dos 100 livros”.

Professoras Thaís, Márcia e Paula, vencedoras da Categoria 02

Categoria 03 – Ensino Fundamental Anos Iniciais 1º ao 3º ano – Coleção Caminhos e Vivências, Coleção Meu Ambiente ou Programa Indica:

1º lugar – Carolina Rochelli Policarpo Ventura, Paranaguá (PR), “Mar, Câmera e Ação. Proteger a baía de Paranaguá está em nossas mãos”.

2º lugar – Renata D. Rodrigues Bastos, Varginha (MG), “O que ouço e vejo, saúde e vida”.

3º lugar – Salette Stocco, Chapecó (SC), “Leitura por estações – espaços que incentivam a leitura”.

3º lugar – Teresa Monalisa de Souza Gomes, Fortaleza (CE), “Brinquedos e brincadeiras: o encontro do ontem e do hoje para o amanhã”.

Professoras Carolina, Renata, Salette e Teresa, vencedoras da Categoria 03.

✅ Categoria 04 – Ensino Fundamental Anos Iniciais 4º e 5º ano – Coleção Caminhos e Vivências, Coleção Meu Ambiente ou Programa Indica:

1º lugar – Beatriz Molina Pizapio Rizzo, Cerejeiras (RO), “Crise hídrica em Cerejeiras: estudantes em ação!”.

2º lugar – Rogéria Santos Fraga Rosa, Jundiaí do Sul (PR), “Preservar para Fluir”.

3º lugar – Sandra Cristina de Oliveira, Arapongas (PR), “Zero Dengue! Conscientização e prevenção é a solução”.

Professoras Beatriz, Rogéria e Sandra, vencedoras da Categoria 04.

✅ Categoria 05 – Ensino Fundamental Anos Finais e Ensino Médio – Coleção Ser e Viver Cidadania, Coleção Cidadania, Coleção Meu Ambiente ou Programa Indica:

1º lugar – Daiane Priscila Polizello Genari, Ibirá (SP), “Reduzir para Ganhar: matemática, tecnologias e sustentabilidade”.

2º lugar – Adriane Ranieri Valente, Santana de Parnaíba (SP), “A aplicação da Matemática no Exercício da Cidadania”.

3º lugar – Wanderson Ferreira de Oliveira, Campinápolis (MT), “TecnoMitos: mitos ancestrais Xavante, desenvolvidos com a Inteligência Artificial”.

Professores Daiane, Adriane e Wanderson, vencedoras da Categoria 05.

Categoria 06 – Ações com Familiares – Coleção Família Presente e/ou Coleção Família e Escola e/ou Encontro com Familiares:

1º lugar – Francielle Farinhuk dos Santos, Inácio Martins (PR), “Admirável mundo Família/Opet”.

2º lugar – Gisele de Paula Ribeiro, Passa Quatro (MG), “Laços que transformam: a conexão entre famíla, escola e a educação socioemocional”.

3º lugar – Camilla Gonzaga de Sena de Paula, Campo Novo do Parecis (MT), “(RE)Construindo Laços de Afeto: um espaço para famílias”.

Professoras Francielle, Gisele e Camilla, vencedoras da Categoria 06.

Categoria 07 – Especialistas: Arte, Educação Física e Língua Inglesa – Coleções Joy, Caminhos e Vivências, Ser e Viver Cidadania ou English Party:

1º lugar – Vinícius Bonamigo Capeletti, Chapecó (SC), “No ritmo da respiração”.

2º lugar – Maitê Santos da Silva, Colombo (PR), “Tramas de afeto: Educando para a paz”.

3º lugar – Marina da Costa Azevedo, Campinápolis (MT), “I Mostra Cultura Xavante da Emafa”.

✅ Categoria 08 – Gestores – Diretores escolares, Coordenadores Pedagógicos ou Supervisores Pedagógicos:                                                                                 

1º lugar – Josimeire Nascimento de Oliveira, Santana de Parnaíba (SP), “ESCOLA DE PAZ – Desenvolvendo a comunicação não violenta e Valorizando as emoções’”.

2º lugar – Angélica Freitas de Carvalho, Cotia (SP), “Uma escola feliz e inspiradora: da transformação dos espaços ao protagonismo das crianças em uma cultura de liderança e paz”.

3º lugar – Emila Lemos Póvoa, São Lourenço (MG), “Quintal Brincante: Transformando Espaços, Criando Memórias e Plantando Sementes”

Professoras Josimeire, Angélica e Emila, vencedoras da Categoria 08.

Categoria 09 – Secretaria Municipal de Educação – Diretores de Ensino, Coordenadores de Ensino, Gerentes de ensino, Supervisores, Coordenadores de formação, Articuladores, Assessores Pedagógicos ou Secretários Municipais de Educação.

1º lugar – Solange Inácio Ribeiro Conde, Varginha (MG), “IA para personalizar: o uso do Google Gemini na promoção da diferenciação pedagógica”.

2º lugar – Regina Fátima Lunelli, Chapecó (SC), “Grupo de Estudos Territoriar: os espaços que a Educação Infantil habita”.

3º lugar – Edicleia Kulkamp, Ivaiporã (PR), “Estudo e Planejamento da Teoria à Prática: A Arte de Aprender e Ensinar”.

Professoras Solange, Regina e Edicleia, vencedoras da Categoria 09.

O próximo Ação Destaque – Cliciane lembra que a nova edição do Prêmio Ação Destaque começa a ser planejada logo após a divulgação dos resultados de 2024. “Queremos inspirar os professores e gestores para que transformem as suas ações em projetos para o Ação Destaque. Há muitas ideias e práticas preciosas, que merecem ser compartilhadas. Assim, deixamos o convite: participem do Prêmio Ação Destaque em 2025!”, conclui.

Vencedores do 14º Prêmio Ação Destaque: inspiração para educadores de todo o país.

Recuperar, reforçar ou recompor a aprendizagem: diferenças e caminhos

Você já ouviu as palavras “recuperação” e “reforço”. E, como educador, mais recentemente vem ouvindo a palavra “recomposição” para a aprendizagem. As palavras são parecidas, a começar pelo prefixo “re”, que significa “fazer de novo”

Re-cuperar, re-forçar e re-compor trazem a ideia de trilhar o mesmo caminho de novo para atingir um objetivo não alcançado. As semelhanças, porém, param por aí. 

Recuperação 

Quando falamos recuperação – do latim “recuperare”, “agarrar de novo” –, estamos nos referindo à retomada, pelo estudante, de uma habilidade ou conteúdo no qual ele não alcançou o resultado desejável no processo de ensino-aprendizagem. Seu caráter é mais pontual, ou seja, não pede um olhar sistêmico para a aprendizagem.

Reforço

Reforço traz a ideia de “colocar força novamente” em alguma coisa. O objetivo do reforço, na educação, é aprofundar um conteúdo ou habilidade em que o estudante está tendo dificuldades de compreensão. Também é uma ação mais pontual.

Recomposição

A palavra recomposição traz seu significado em sua própria etimologia. Compor (do latim “componere”) significa “formar”, “constituir” ou “moldar”. Assim, a ideia de recomposição não se liga a um elemento ou a um instante, mas ao todo e à estrutura da aprendizagem. A recomposição pode abranger os esforços de recuperação e de reforço, que também são relevantes, mas vai além. 

Seu objetivo é retomar o processo de ensino-aprendizagem partindo de sua base. Um processo que foi duramente afetado pela pandemia da Covid-19 – cujas consequências são sentidas ainda hoje no contexto educacional -, mas que, no caso brasileiro, também está ligado a outras deficiências, crônicas, históricas e estruturais.

Assim, ao pensar em “recompor a aprendizagem”, o gestor ou professor não estará focado em apenas um conteúdo ou em uma série de conteúdos, mas no todo e nas relações entre os temas e conteúdos que conformam a aprendizagem. 

E mais: no processo de aprendizagem visto a partir de um espectro mais amplo. Que envolve [e, aqui, nos apoiamos no material desenvolvido pela Fundação Leman e pelo Instituto Natura para gestores escolares] a busca ativa pelos estudantes, o acolhimento e o ambiente escolar, a flexibilização curricular (que permita selecionar objetivos ou marcos de aprendizagem essenciais previstos no calendário – como as habilidades prioritárias da BNCC), a reorganização das atividades pedagógicas, o acompanhamento das aprendizagens e a avaliação diagnóstica.  

O papel da avaliação diagnóstica

Com o Programa inDICA de Gestão do Conhecimento, a Editora Opet oferece um sistema completo de avaliação diagnóstica da aprendizagem. Avaliação que é essencial para a mensuração precisa do estado da aprendizagem – escola a escola, turma a turma, estudante a estudante. Avaliação que, é claro, foca diretamente os estudantes, mas que também envolve os professores, os gestores e as famílias.

Uma boa avaliação diagnóstica é essencial para a construção do plano de intervenção pedagógica, que, por sua vez, é o caminho para a recomposição da aprendizagem. O Plano de Intervenção Pedagógica é uma proposta de ensino para intervir no ensino e aprendizagem dos alunos com dificuldades – eventualmente, todos eles, em maior ou menor grau –, desenvolvendo uma maior aprendizagem na alfabetização e no letramento de maneira significativa.

Em síntese

Para a educação, recuperação, reforço e recomposição são elementos distintos. Enquanto os dois primeiros são mais pontuais, o terceiro é sistêmico, referindo-se à estrutura e ao processo de aprendizagem. 

A recomposição da aprendizagem envolve um olhar mais focado e um espectro mais amplo de ação, e tem na avaliação diagnóstica – a coleta de informações mais precisas sobre o estado da aprendizagem – um componente essencial, que se conecta ao plano de intervenção que possibilitará recompor a aprendizagem.

PROGRAMA INDICA DE GESTÃO DA EDUCAÇÃO: CONHECIMENTO QUE GERA CONHECIMENTO

14º Prêmio Ação Destaque: saiu a lista dos trabalhos finalistas!

Em primeira mão: a Editora Opet acaba de divulgar os 28 trabalhos finalistas nas nove categorias que compõem o 14º Prêmio Ação Destaque. Os autores dos projetos, de 19 municípios parceiros Sefe, virão a Curitiba nos dias 11 e 12 de setembro para a etapa final, de apresentação, avaliação e premiação. “Estamos muito felizes com a relação de finalistas deste ano”, diz a gerente pedagógica da Editora Opet, Cliciane Élen Augusto.

“Os projetos selecionados para a etapa final do Ação Destaque atenderam a todos os requisitos estabelecidos no regulamento, como a relação com os materiais didáticos e ferramentas educacionais Sefe, a aproximação e o envolvimento das famílias, a relevância pedagógica e o impacto social. São trabalhos que fazem a diferença na educação e que, agora, serão compartilhados com educadores de todo o Brasil”, celebra.

CONFIRA A LISTA DOS TRABALHOS FINALISTAS POR CATEGORIA

(APRESENTAÇÃO EM ORDEM ALFABÉTICA):

Categoria 01 – Educação Infantil – Coleção Primeira Infância +0, Coleção Entrelinhas para você! (Infantil 1, 2, 3) ou Coleção Feito Criança (Infantil 1, 2, 3):

Amanda Batista de Moura, Santana de Parnaíba (SP), “Pelos Caminhos da África”.

Maysa Aimê Grams Bach, Nova Santa Rosa (PR), “Contextos Investigativos e o Brincar Heurístico na Exploração dos 5 Sentidos”.

Nicole Malaquias Stolarczki, Ivaiporã (PR), “Exploradores do saber: uma viagem encantada pela Aprendizagem”.

Categoria 02 – Educação Infantil Coleção Entrelinhas para você! (4 e 5) ou Coleção Feito Criança (4 e 5):

Marcia Leão Navarro, Santana de Parnaíba (SP), “Pequenos Autores: da Escuta aos Processos Investigativos”.

Paula Machado Rodrigues, Santa Cruz do Rio Pardo (SP), “Festa dos 100 livros”.

Thaís Cristina Schwaab, Chapecó (SC), “Mulheres que inspiram: marcas que vão além da história”.

Categoria 03 – Ensino Fundamental Anos Iniciais 1º ao 3º ano Coleção Caminhos e Vivências, Coleção Meu Ambiente ou Programa Indica:

Carolina Rochelli Policarpo Ventura, Paranaguá (PR), “Mar, Câmera e Ação. Proteger a baía de Paranaguá está em nossas mãos”.

Renata D. Rodrigues Bastos, Varginha (MG), “O que ouço e vejo, saúde e vida”.

Salette Stocco, Chapecó (SC), “Leitura por estações – espaços que incentivam a leitura”.

Teresa Monalisa de Souza Gomes, Fortaleza (CE), “Brinquedos e brincadeiras: o encontro do ontem e do hoje para o amanhã”.

Categoria 04 – Ensino Fundamental Anos Iniciais 4º e 5º ano Coleção Caminhos e Vivências, Coleção Meu Ambiente ou Programa Indica:

Beatriz Molina Pizapio Rizzo, Cerejeiras (RO), “Crise hídrica em Cerejeiras: estudantes em ação!”.

Rogéria Santos Fraga Rosa, Jundiaí do Sul (PR), “Preservar para Fluir”.

Sandra Cristina de Oliveira, Arapongas (PR), “Zero Dengue! Conscientização e prevenção é a solução”.

Categoria 05 – Ensino Fundamental Anos Finais e Ensino Médio Coleção Ser e Viver Cidadania, Coleção Cidadania, Coleção Meu Ambiente ou Programa Indica:

Adriane Ranieri Valente, Santana de Parnaíba (SP), “A aplicação da Matemática no Exercício da Cidadania”.

Daiane Priscila Polizello Genari, Ibirá (SP), “Reduzir para Ganhar: matemática, tecnologias e sustentabilidade”.

Wanderson Ferreira de Oliveira, Campinápolis (MT), “TecnoMitos: mitos ancestrais Xavante, desenvolvidos com a Inteligência Artificial”.

Categoria 06 – Ações com Familiares Coleção Família Presente e/ou Coleção Família e Escola e/ou Encontro com Familiares:

Camilla Gonzaga de Sena de Paula, Campo Novo do Parecis (MT), “(RE)Construindo Laços de Afeto: um espaço para famílias”.  

Francielle Farinhuk dos Santos, Inácio Martins (PR), “Admirável mundo Família/Opet”.

Gisele de Paula Ribeiro, Passa Quatro (MG), “Laços que transformam: a conexão entre famíla, escola e a educação socioemocional”.

Categoria 07 – Especialistas: Arte, Educação Física e Língua Inglesa – Coleções Joy, Caminhos e Vivências, Ser e Viver Cidadania ou English Party:

Maitê Santos da Silva, Colombo (PR), “Tramas de afeto: Educando para a paz”.

Marina da Costa Azevedo, Campinápolis (MT), “I Mostra Cultura da Emafa”.

Vinícius Bonamigo Capeletti, Chapecó (SC), “No ritmo da respiração”.

Categoria 08 – GestoresDiretores escolares, Coordenadores Pedagógicos ou Supervisores Pedagógicos:                                                                                 

Angélica Freitas de Carvalho, Cotia (SP), “Uma escola feliz e inspiradora: da transformação dos espaços ao protagonismo das crianças em uma cultura de liderança e paz”.

Emila Lemos Póvoa, São Lourenço (MG), “Quintal Brincante: Transformando Espaços, Criando Memórias e Plantando Sementes”

Josemeire Nascimento de Oliveira, Santana de Parnaíba (SP), “ESCOLA DE PAZ – Desenvolvendo a comunicação não violenta e Valorizando as emoções’”

Categoria 09 – Secretaria Municipal de Educação Diretores de Ensino, Coordenadores de Ensino, Gerentes de ensino, Supervisores, Coordenadores de formação, Articuladores, Assessores Pedagógicos ou Secretários Municipais de Educação.

Edicleia Kulkamp, Ivaiporã (PR), “Estudo e Planejamento da Teoria à Prática: A Arte de Aprender e Ensinar”.

Regina Fátima Lunelli, Chapecó (SC), “Grupo de Estudos Territoriar: os espaços que a Educação Infantil habita”.

Solange Inácio Ribeiro Conde, Varginha (MG), “IA para personalizar: o uso do Google Gemini na promoção da diferenciação pedagógica”.

Varginha (MG): a maturidade da avaliação diagnóstica em educação

Nos últimos anos, as redes pública e privada de ensino brasileiras vêm investindo em mecanismos de avaliação diagnóstica da aprendizagem. Esse recurso, previsto na legislação educacional – no Artigo 24, V, a, da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei Nº 9394/96) – é estratégico, uma vez que permite avaliar o desenvolvimento da aprendizagem ao longo de toda a Educação Básica.

Mais do que isso: a avaliação diagnóstica fornece subsídios para eventuais correções de rumo e para o direcionamento preciso de recursos para a aprendizagem. E também tem sido um subsídio precioso no processo de recomposição da aprendizagem no período pós-pandemia.

Varginha, parceiro da Editora Opet no sul de Minas Gerais, é um exemplo de município que utiliza os recursos de avaliação diagnóstica para a construção de uma educação municipal e pública de alta qualidade. Em 2024, a rede municipal de ensino está entrando no terceiro ano de utilização do Programa inDICA de Gestão do Conhecimento. As avaliações abrangem 15 mil estudantes do 1º ao 9º ano do Ensino Fundamental, e as avaliações envolvem cerca de 900 professores aplicadores, que passaram por um processo formativo.

“Neste início de terceiro ano, os professores e gestores municipais de Varginha terão à sua disposição um histórico de três avaliações contemplando a matriz com as habilidades estruturantes de cada ano escolar. Esse histórico permite acompanhar a evolução da aprendizagem ao longo desse período”, explica Silneia Chiquetto, coordenadora do inDICA. “Além disso, os dados que o alimentam também são estratégicos dentro do plano de intervenção que o município desenvolveu para fortalecer a aprendizagem.”

Silneia destaca o amadurecimento da rede municipal em relação ao processo de avaliação diagnóstica. “Esse é um indicador importante de evolução da educação. Ele mostra que a instituição da avaliação, que é estratégica, foi internalizada pelos gestores, professores e estudantes de Varginha.”

SAIBA MAIS SOBRE O INDICA:

Uma cultura de avaliação

Solange Inácio Ribeiro Conde é coordenadora pedagógica dos Anos Finais do Ensino Fundamental (6º ao 9º ano) da rede municipal de ensino de Varginha, e participa diretamente do processo de avaliação. Para ela, a internalização desse processo pelos professores e gestores da rede municipal é crucial para o aprimoramento do processo de avaliação em toda a rede.

“Eu percebo que essa internalização se refere à análise, compreensão e apropriação da avaliação e seus resultados pelos profissionais da educação. Eles a veem como uma ferramenta valiosa para o seu próprio desenvolvimento profissional e para a melhoria da qualidade da educação oferecida aos nossos estudantes”, observa.

A coordenadora destaca a importância do trabalho desenvolvido a partir das avaliações que foram realizadas ao longo dos anos de 2022 e 2023, cujos resultados forneceram informações valiosas sobre o desempenho dos alunos e as áreas que precisam de maior atenção.

“As equipes docentes utilizaram esses dados para elaborar seus planos de intervenção de acordo com a especificidade de suas turmas, identificando as principais dificuldades e áreas que demandavam maior atenção”, explica. “Nossa expectativa é que, com a cultura da verificação e apropriação desses resultados, nossos alunos apresentem uma melhora significativa no desempenho escolar nos próximos anos”.

A meta principal de toda avaliação é colaborar, a partir dos dados obtidos, sua interpretação e utilização, para o fortalecimento da aprendizagem. E é isso o que vem acontecendo em Varginha, segundo Solange Ribeiro Conde. “Isso é possível porque a avaliação viabiliza o monitoramento do progresso dos alunos ao longo do tempo. Com isso, temos a possibilidade de verificar se as ações implementadas estão tendo o efeito desejado”, explica.

Diante disso, pondera, os gestores municipais podem tomar decisões mais assertivas sobre a alocação e uso dos recursos, o que pode contribuir para a promoção de ações mais eficazes, com base em dados e resultados constantemente acompanhados e avaliados.

Aceitação e apoio da comunidade escolar

Uma pesquisa realizada pela Secretaria Municipal de Educação de Varginha em 2023 mostrou que os professores da rede municipal acreditam que a avaliação contribui efetivamente para a melhoria do processo de aprendizagem dos alunos. A mesma pesquisa também verificou  que as famílias e estudantes têm uma percepção favorável sobre a avaliação, vista como um processo positivo e construtivo para melhorar a qualidade da educação.

Para a coordenadora do Programa inDICA, Silneia Chiquetto, essa aceitação do processo pela comunidade escolar – gestores, professores, estudantes e famílias – mostra um alto grau de internalização da cultura da avaliação diagnóstica, o que é extremamente benéfico para o fortalecimento da educação. “Ficamos muito honrados em participar desse processo e em ter a confiança das pessoas. A avaliação é uma construção conjunta, com resultados para os estudantes de hoje e das próximas gerações.”

inDICA Opet: redes de ensino iniciam o segundo ciclo de aplicações da avaliação

Segunda rodada de aplicações permite gerar série histórica de resultados da avaliação

Em muitos municípios e redes de ensino parceiras do Programa InDICA de Gestão da Educação, 2024 será estratégico em relação à avaliação de suas ações educacionais. Neste ano, eles farão o segundo ciclo de aplicação das provas da avaliação do InDICA, que envolve estudantes do 01º ao 09º ano nos componentes curriculares de Língua Portuguesa e Matemática.

1️⃣+1️⃣=💡 Mas, por que é importante?

“A segunda rodada ou ciclo de aplicações do InDICA permitirá gerar uma série histórica de resultados da avaliação. O cumulativo dos resultados desses dois anos, disponibilizados por meio de gráficos e relatórios de análise, demonstrará a evolução da aprendizagem”, explica Silneia Chiquetto, coordenadora do programa.

“Comparando esses resultados, os gestores poderão saber em detalhes se os planos de intervenção para recompor a aprendizagem estão tendo sucesso – e também poderão aprimorá-los , recalculando as rotas.”

📏+📊=👍 Intervenção e recomposição

Os planos de intervenção, destaca Silneia, são essenciais para recompor a aprendizagem, que foi duramente afetada durante a pandemia, com reflexos sensíveis ainda hoje.

“A recomposição da aprendizagem começa pelos planos de intervenção, e estes planos são construídos a partir dos dados de avaliação”, observa.

🔎📰📰🔍 As avaliações do segundo ciclo de aplicação são iguais às do primeiro ciclo?

Não… e sim! Não são iguais porque as provas são majoritariamente construídas com questões diferentes, conservando algumas questões-âncora que garantirão a escala de proficiência para a realização do comparativo. E são iguais, por assim dizer, porque seguem a mesma matriz de referência, ou seja, o mesmo conjunto de habilidades estruturantes próprias de cada etapa escolar.

“As habilidades estruturantes derivaram de um grande estudo que indicou o aprendizado essencial dos estudantes em cada ano escolar. São as habilidades que não podem faltar quando falamos em sucesso da aprendizagem”, explica a coordenadora do InDICA.

📈 Evolução permanente

As avaliações do programa, vale observar, também são aprimoradas ano a ano com base nos conhecimentos e no refinamento das ferramentas de avaliação e leitura dos dados (no caso, o chamado “Código R”, que faz as correções com base na Teoria da Resposta ao Item – TRI).

“Ao final do ano, todos esses dados permitirão aos gestores das redes municipais e escolas privadas parceiras desenhar ainda melhor seus planos de intervenção e de fortalecimento da educação nos próximos anos”, reforça Silneia.

✌️+✌️=👍 Dois ou quatro resultados?

Boa parte dos parceiros que aderiram ao InDICA no ano passado realizou duas etapas da avaliação diagnóstica. Ou seja, seus estudantes realizaram duas provas de cada componente em momentos distintos do ano – no primeiro e no segundo semestre. Como o segundo momento anual de aplicação, em 2024, também prevê duas provas, isto significa que o gráfico com os resultados será ainda mais rico, permitindo uma leitura mais precisa da evolução da aprendizagem.

🎯 A importância das avaliações

As avaliações ocupam um lugar especial na legislação educacional brasileira. Em seu formato somativo, para demonstrar dos conhecimentos adquiridos pelos estudantes, elas são inDICAdas como parte da organização da educação pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação – LDB em seu artigo 24, V, a.

Em seu formato diagnóstico, para detectar o nível e a qualidade da aprendizagem, elas voltaram a ser colocadas em evidência por conta dos efeitos da pandemia sobre a educação: em agosto de 2022, o Conselho Nacional de Educação publicou uma Resolução (Nº 02/2021) instituindo as Diretrizes Nacionais Orientadoras para a Implementação de Medidas no Retorno à Presencialidade das Atividades de Ensino e Aprendizagem e para a Regularização do Calendário Escolar.

O Programa InDICA

Criado pela Editora Opet com base em sua experiência de mais de 30 anos na área educacional, o Programa InDICA de Gestão da Educação é aplicado por redes públicas e privadas de ensino de todo o país – suas provas já chegaram a 200 mil estudantes, e a tendência é de crescimento.
Um recurso fundamental para a educação.

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Números para transformar a educação: comparando resultados da avaliação diagnóstica

Os parceiros do Programa inDICA de Gestão do Conhecimento – que oferece uma das mais completas avaliações diagnósticas do país, com a experiência e a qualidade Opet – têm acesso a um documento estratégico para a evolução da aprendizagem.

É o segundo relatório de rede, gerado para os parceiros que contratam duas avaliações anuais.  Para esses parceiros, a segunda versão do Relatório de Rede traz uma análise comparativa entre os resultados da primeira e da segunda prova.

O relatório, que é um documento digital, está disponível para parceiros das redes pública e privada de ensino, e traz uma comparação detalhada dos resultados das duas avaliações feitas pela escola ou rede de ensino.

“As duas avaliações, realizadas para os componentes curriculares de Língua Portuguesa e Matemática da etapa do Ensino Fundamental, têm como foco as habilidades estruturantes, ou seja, as aprendizagens essenciais que os estudantes devem alcançar”, explica Silneia Chiquetto, coordenadora do Programa inDICA. Ambos os instrumentos avaliativos partem de uma mesma Matriz de Referência, o que permite a comparação direta e a análise dos resultados.

“O relatório de rede permite responder perguntas essenciais: houve melhoras na aprendizagem ao longo do ano? O plano de intervenção posto em prática após a primeira avaliação teve sucesso? O que ainda pode ser trabalhado para que as aprendizagens essenciais sejam ainda mais fortalecidas?”, observa Silneia.

📜 💻 Primeira avaliação

Tudo, na verdade, começa na primeira avaliação, com a primeira aplicação, que também envolve a sensibilização e a formação dos professores e dos gestores para a aplicação e a leitura dos dados.

“A primeira aplicação das provas produz dados importantes sobre a aprendizagem, que, por sua vez, podem e devem inspirar um plano de intervenção para ‘ajustar as velas’ e corrigir os problemas de aprendizagem encontrados.”

📋 E o que é o plano de intervenção?

“O plano de intervenção é a ‘cereja do bolo’ do processo avaliativo”, compara Silneia. “Ele é construído a partir da leitura e interpretação dos resultados da avaliação e tem por objetivo reverter os resultados insuficientes de aprendizagem. É uma proposta de mudança de planejamento e das práticas, sempre com um olhar intencional à pratica pedagógica. Nós sempre batemos muito nesse tema – o plano de intervenção é algo necessário, que deve ser conduzido pelas equipes pedagógicas do município, envolvendo a equipe da secretaria de Educação, os gestores escolares e os professores.

✌🏽 Segunda avaliação

A segunda avaliação, ou “aplicação de saída”, reexamina os estudantes a partir de uma mesma Matriz de Referência, gerando os dados para a comparação. Normalmente, essa avaliação acontece um semestre após a primeira avaliação, para que se possa mensurar os resultados do plano de intervenção. E é daí que nasce o relatório de rede, documento detalhado que é colocado à disposição dos gestores para leitura, autoavaliação, compartilhamento e eventuais correções de rumo que podem contemplar, por exemplo, o período que vai de agora até o final do ano ou, então, o primeiro semestre do próximo ano.

👩‍🏫📈 Informações detalhadas

“Com esses dados, os gestores podem saber, inclusive em uma escala individual – ou seja, estudante a estudante –, em que medida as ações do plano de intervenção foram bem-sucedidas e o que ainda pode ser trabalhado para que o sucesso seja ainda maior”, observa Silneia.

A comparação quantitativa e qualitativa das informações é realizada por especialistas em Língua Portuguesa e Matemática. Eles também propõem sugestões para que os estudantes alcancem todas as aprendizagens essenciais.

O relatório fica disponível na plataforma digital inDICA, na área de “Devolutivas”, com acesso pelas secretarias de Educação. Os gestores têm autonomia para compartilhar e discutir esse documento de acordo com seu planejamento.

👩‍🏫 Relatório e recomposição da aprendizagem

Silneia destaca a importância do relatório de rede dentro de uma estratégia de recomposição da aprendizagem. A ideia de recompor aprendizagens ganhou força em todo o mundo após a pandemia da Covid-19, quando os educadores mensuraram os prejuízos decorrentes de uma mudança tão radical e repentina nas práticas educacionais. “Essa é uma questão muito séria, que exige um olhar atento e, principalmente, ação por parte dos gestores e dos professores. E essa ação começa pelo diagnóstico preciso, que é o que o inDICA oferece.”

Do micro ao macro: uma jornada com os Recursos Educacionais Digitais (RED) Opet INspira!

Você certamente já ouviu falar a respeito de “objetos educacionais”. O nome, aliás, conta quase tudo sobre o que eles são: objetos usados em educação, de modo intencionado, para ensinar e aprender.

Como um globo terrestre utilizado para falar sobre a localização dos oceanos, uma amostra examinada em um microscópio ou um vídeo educacional.

A ideia de objetos educacionais é totalmente lógica: ao ver, perceber, tocar, sentir, ouvir, cheirar, interpretar, descrever e manejar um objeto, o aprendiz se aproxima do tema e coloca os sentidos a serviço da interpretação e do aprendizado.

Essa ideia, aliás, também é bem antiga: há 2.500 anos, por exemplo, Platão escreveu um texto em que elogiava o uso de objetos na educação de meninos no antigo Egito!

Objetos digitais

Nas últimas quatro décadas, com a aceleração da tecnologia digital, a oferta de objetos de aprendizagem cresceu enormemente.

Aplicativos, simuladores, jogos educativos, podcasts, quizzes e animações são apenas alguns deles.

A plataforma educacional digital Opet INspira é um grande repositório de objetos educacionais digitais, originais e integrados ao sistema de ensino Opet. Especialmente criados, enfim, para aulas dinâmicas, intencionadas e de alto poder de aprendizagem.

Do micro ao macro: os RED Tabela Periódica Interativa e Sistema Solar

Nesta reportagem, vamos destacar dois desses objetos educacionais: os Recursos Educacionais Digitais (RED) Tabela Periódica Interativa e Sistema Solar. Eles são incríveis!

Para acessá-los, é necessário possuir um login e uma senha de usuário da plataforma. E eles estão lá, a um clique de distância, no menu principal!

No começo, o átomo… e a aprendizagem!

Desenvolvida por especialistas no ensino de Química e pelos profissionais de Tecnologia Educacional (TE) e Editorial da Editora Opet, a Tabela Periódica Interativa Opet INspira dá acesso a alguns dos temas mais instigantes da Química via desktop, tablet e smartphone. E conta, ainda, com recursos de acessibilidade: o menu Acessibilidade e o Hand Talk.

De forma lúdica, atraente e intuitiva, a Tabela Periódica incorpora, organiza e inter-relaciona uma série de recursos digitais – podcasts, textos, vídeos explicativos e animações – que fornecem dados, propõem perguntas e estimulam a investigação. Esses recursos são integrados à proposta pedagógica Opet e permitem ao estudante e ao professor explorar cada um dos 118 elementos químicos – e ir além.

Ao acessar o recurso, o usuário verá a tabela periódica e, à esquerda, um menu com acesso a podcasts sobres os grupos químicos (Hidrogênio, Metais Alcalinos, Metais Alcalinoterrosos, Metais de Transição, Grupo Boro, Grupo Carbono, Grupo Nitrogênio, Caldogênios, Halogênios, Gases Nobres, Lantanídeos e Actinídeos) e sobre a classificação química. Também no menu, ele encontrará uma série de vídeos curtos com foco em curiosidades associadas aos elementos químicos.

E, ao direcionar o cursor e clicar sobre o elemento químico, o usuário terá acesso a uma série de informações, a começar por uma representação gráfica, em animação, do conjunto núcleo-eletrosfera, acompanhada da ficha técnica (com classificação, número atômico, símbolo, peso atômico etc.). Além disso, cada elemento traz textos com a descrição do elemento, aplicações e curiosidades e uma bibliografia que permite aos estudantes e aos professores irem além em seus estudos e na preparação das aulas.

E os astros? Um mergulho no Sistema Solar

Química dos átomos e moléculas, química do espaço sideral! Deixamos os núcleos e as eletrosferas para chegar em outro fantástico tema das Ciências: o Sistema Solar, que também foi convertido em RED na plataforma educacional Opet INspira. A ferramenta, vale lembrar, contempla um tema querido por muitos professores e estudantes conveniados Opet – aqueles que, todos os anos, participam com muito sucesso da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica, a OBA.

O RED Sistema Solar traz dois níveis de informações que se complementam. O primeiro tem a ver com a visualização do sistema solar a partir de diferentes pontos do espaço. Imagine-se dentro de uma nave espacial situada em uma distância capaz de abarcar o sol e os oito planetas, de Mercúrio a Netuno (lembrando que, desde 2006, Plutão deixou de ser considerado um planeta e passou à condição de “planeta anão”, segundo a União Astronômica Internacional – UAI).

Usando o sistema de navegação, você poderá observar o sistema de diferentes ângulos, no chamado “modo livre”, e perceber as órbitas, as velocidades e os tamanhos; se preferir, pode optar pelo “modo fila”, que coloca os astros alinhados, o que também permite comparações.

O segundo nível de informação pode ser acessado com um clique nos ícones dos astros situados na parte de cima da tela. Ao clicar, o usuário recebe informações básicas e, com mais um clique, entra em uma tela com informações completas, galeria de imagens e os dados mais recentes de pesquisa sobre o astro. Fantástico!

Para tornar a experiência completa…

Apesar de ambos os recursos serem 100% intuitivos – ou seja, o acesso e o uso são muito fáceis -, sempre pode surgir alguma dúvida. Para responder a todas as questões, ambos os recursos contam com tutoriais que podem ser acessados com um clique sobre o ícone do robô situado embaixo e à direita da tela. Fácil, rápido e bem explicado!

Recomposição da aprendizagem: caminhos e possibilidades

A recomposição da aprendizagem ganhou força nos últimos dois anos, motivada pela necessidade de se recuperar e melhorar a aprendizagem da Educação Básica, duramente afetada pela pandemia de Covid-19. Um retrocesso traduzido em números no final do ano passado, com a divulgação dos resultados de 2021 do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) e do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).

O Saeb, por exemplo, mostrou uma queda importante na pontuação dos estudantes do 2º ano dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental na proficiência média em Língua Portuguesa: ela passou de 750 pontos, em 2019, para 725,5 em 2021. E a proporção de estudantes do 2º ano que não conseguiam ler nem mesmo palavras isoladas passou de 15,5% para 33,8% no mesmo período. No 5º ano, a pontuação em Língua Portuguesa caiu sete pontos, passando de 215 para 208.

Já o Ideb apontou uma piora do desempenho dos estudantes do Ensino Médio em Matemática, em que a pontuação caiu de 278,5 para 271, e em Língua Portuguesa, com uma queda de 279,5 para 275,9 pontos.

Recomposição e avaliação

“É aqui que entra em cena a recomposição da aprendizagem”, explica Silneia Chiquetto (foto), pedagoga e coordenadora do Programa inDICA de Gestão do Conhecimento, da Editora Opet. “Quando falamos em recomposição, estamos falando de um conjunto de estratégias de curto e médio prazo que tem como foco estudantes, professores, gestores e famílias. E a recomposição é estrutural: ela vai além da recuperação ou do reforço escolar. A meta é recolocar a aprendizagem ‘nos trilhos’ e fazer isso de forma intencional, de olho nos próximos anos escolares também”, explica.

Apenas para se ter uma ideia da importância do tema, no último dia 30 de agosto, em Campinas, os participantes da XII Reunião da Associação Brasileira de Avaliação Educacional (ABAVE) – entre eles, o MEC, a Undime e o Inep – assinaram um protocolo de intenções para a criação do Pacto Nacional pela Recomposição da Aprendizagem, que deve ser levado a todas as unidades da Federação. Entre os parceiros da ABAVE estão o Instituto Ayrton Senna, a Fundação Lehmann, o Instituto Unibanco, a Fundação Cesgranrio e o Instituto Península. A coordenadora Silneia Chiquetto (associada da ABAVE) e a supervisora pedagógica da Editora Opet, Rúbia Cristina da Costa (responsável pela produção dos planejamentos de formação para os professores do inDICA), também participaram do encontro.

Avaliação: passo inicial

O primeiro passo para a recomposição da aprendizagem é conhecer o grau de proficiência dos estudantes, o que só é possível com avaliações que demonstrem o desenvolvimento de habilidades na trajetória escolar do estudante. “Não se trata, apenas, de uma avaliação de aquisição de conteúdos. Estamos falando, aqui, de um tipo de avaliação que chamamos de diagnóstica”, observa Silneia.

Esse recurso, lembra a coordenadora do inDICA, está previsto em resoluções e pareceres que preceituam a avaliação como ferramenta necessária para estruturar, corrigir e fortalecer a aprendizagem. “Um exemplo é o Parecer Nº 19/2020 do Conselho Nacional de Educação, que substituiu a Lei de Diretrizes e Bases em relação ao tema”, observa.

Para reforçar a importância da avaliação diagnóstica, em agosto de 2021 o Conselho Nacional de Educação (CNE) instituiu as Diretrizes Nacionais Orientadoras para a Implementação de Medidas no Retorno à Presencialidade das Atividades de Ensino e Aprendizagem e para a Regularização do Calendário Escolar – com foco na aprendizagem.

“Essas diretrizes estão diretamente ligadas ao momento atual e ao processo de recomposição da aprendizagem. Isso porque muitas das deficiências atuais são decorrência da educação durante a pandemia”, explica Silneia.

Mas, por onde começar a avaliação?

No Brasil, segundo o MEC, há cerca de 180 mil escolas da Educação Básica, em que estão matriculados 47,4 milhões de alunos (dados de 2022). São muitos “estilos” de escola e de educação, que se aproximam a partir dos requisitos mínimos de conhecimento e de um padrão ideal de aprendizagem estabelecido por lei. Todos esses fazeres pedagógicos e seus resultados podem ser avaliados a partir de critérios metodológicos científicos e precisos.

O Programa inDICA, desenvolvido pela Editora Opet, reúne esses critérios e a expertise de 50 anos do Grupo Educacional Opet. O inDICA é aplicado em escolas e redes de ensino de Estados como Ceará, Mato Grosso, Santa Catarina, São Paulo e Minas Gerais, dentro das estratégias de recomposição da aprendizagem e aprimoramento para um nível de excelência. Desde o início do Programa já foram realizadas mais de 500 mil avaliações em busca dos indicadores para a melhoria da qualidade da educação.

“O inDica traz recursos para que as escolas levantem seus indicadores de qualidade na aprendizagem. Nas provas aplicadas aos estudantes do 1º ao 9º ano do Ensino Fundamental, buscamos as informações e avaliamos o nível de aprendizagem em que eles se encontram”, explica Silneia.

Como funciona o inDICA

As provas do inDica são construídas em uma escala de nível de aprendizagem desenvolvida a partir dos indicadores do Saeb e dos apontamentos teóricos do professor José Francisco Soares, ex-presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e um dos grandes especialistas do mundo no tema.

“São provas que permitem observar o caminho pedagógico do estudante na resolução das questões, o raciocínio utilizado, e, assim, conhecer a proficiência relacionada””, explica Silneia. “E isso é possível porque usamos os princípios da Teoria da Resposta ao Ítem – a TRI –, que aprofunda o olhar do avaliador sobre o desempenho do estudante.”

Adotada em avaliações nacionais como o Enem e o Saeb, a TRI parte de modelos matemáticos baseados em critérios que geram a proficiência do item e do estudante, desconsiderando o acerto ao acaso.

Os recursos inDICA

Ao contratar o Programa inDICA, os mantenedores e gestores das escolas têm acesso a um conjunto de recursos. O trabalho começa com reuniões entre os especialistas da Editora Opet e as equipes gestoras e segue com uma formação pedagógica e de orientação para a aplicação das avaliações. A escola tem acesso, também, aos instrumentos avaliativos nos componentes curriculares de Língua Portuguesa e Matemática do 1º ao 9º ano do Ensino Fundamental (Anos Iniciais e Finais), além de um material de atividades avaliativas, com questões de vários exames nacionais e questões inéditas baseadas nas habilidades preceituadas pela Base Nacional Comum Curricular, a BNCC.

E, na plataforma digital inDICA, eles podem acompanhar todo o processo – e acessar os resultados da avaliação diagnóstica nas escalas macro a micro (de toda a rede escolar ao aluno visto individualmente) – de forma rápida, detalhada e segura, por meio de login e senha individual.

Intervenção e recomposição da aprendizagem

E é partir das informações precisas de escola-turma-estudante que a avaliação se conecta à recomposição da aprendizagem. Com os dados em mãos e o apoio técnico da Opet, as escolas podem construir seus planos de intervenção, que definem o roteiro para a recomposição da aprendizagem.

“O plano de intervenção nasce dos dados da avaliação. É ele que vai definir as ações dessa recomposição”, explica Silneia Chiquetto. “Ele permite adotar as medidas para fortalecer a aprendizagem em todos os níveis, da rede escolar ao estudante em sua individualidade. Permite, enfim, recompor a aprendizagem e recolocar a aprendizagem numa curva ascendente, de novas conquistas rumo à adequação do aprendizado.” Ou seja: ao adotar o Programa inDICA, as escolas dão o primeiro passo – seguro e fundamentado – para a recompor a aprendizagem.

Informação e sucesso: os dados da avaliação e a transformação da aprendizagem

Nos últimos anos, a avaliação diagnóstica cresceu muito em importância na educação brasileira, passando a fazer parte da realidade de gestores e professores das redes pública e privada de ensino.

Sancionada e indicada em leis ou documentos normativos como a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (no Art. 24, V, a) e a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), a avaliação diagnóstica é um instrumento preciso, técnico e efetivo para a melhoria da aprendizagem dos alunos da Educação Básica.

Uma boa avaliação diagnóstica – construída a partir de parâmetros sólidos, cujos dados são lidos tecnicamente para gerar um diagnóstico preciso – é capaz de transformar a educação.

“É exatamente isso que buscamos com o inDICA”, explica Silneia Chiquetto, que coordena as atividades programa de avaliação da Editora Opet. “É uma ação conjunta das redes de ensino e da equipe da Editora Opet. Nós desenvolvemos a ferramenta avaliativa que será aplicada pelos professores nas escolas, oferecemos a formação pedagógica, fazemos a leitura e a interpretação das informações e entregamos aos parceiros os resultados. Com esses subsídios, é possível avançar na aprendizagem.”

Retorno à sala de aula

O ciclo da avaliação, observa Silneia, se completa quando os dados “retornam à sala de aula”, como um plano de intervenção ou como elementos de ajuste do planejamento e da prática docentes.

“Na verdade, esse é um ciclo contínuo, que pode ser formatado em termos anuais, para uma evolução permanente da aprendizagem”, explica Silneia. “O essencial, porém, é fazer a conexão entre os resultados, o planejamento e a ação.” E é exatamente isso que os parceiros do inDICA estão fazendo.

Vamos tomar como exemplos dois parceiros do programa: São Pedro do Turvo, município paulista de oito mil habitantes situado na região de Marília, e Chapecó, município do extremo oeste catarinense de 250 mil habitantes. Redes de ensino de dimensões diferentes, com realidades específicas e o desafio de fortalecer a aprendizagem. E que já estão trabalhando com os resultados com foco no segundo semestre.

Em ambos os municípios, a realização da avaliação mobilizou as equipes da educação municipal – gestores e professores, além, é claro, dos estudantes que fizeram as provas e de suas famílias. Pela Editora, o trabalho envolveu a equipe do inDICA – Silneia Chiquetto e Cláudio Takayasu, que fizeram o acompanhamento das aplicações e da devolutiva, e Antonio Maluf, que esteve à frente da geração dos resultados, geração de acessos e da operacionalização da plataforma inDICA.

São Pedro do Turvo (SP)

Em São Pedro do Turvo, os resultados da primeira avaliação diagnóstica, realizada nos dias 27 e 28 de abril, serão utilizados no planejamento das ações. Lá, os estudantes do 5º ano do Ensino Fundamental foram avaliados nos componentes de Língua Portuguesa e Matemática.

A supervisora municipal de São Pedro do Turvo, professora Joseane Pedroso Antonangelo, explica que os dados obtidos com a avaliação são estratégicos para a educação municipal. “O objetivo do nosso município é voltar a ter o melhor IDEB do oeste paulista, que, antes da pandemia, era de 7,7”, explica.

Joseane ressalta que, em relação aos ganhos de aprendizagem – algo essencial, que se reflete diretamente no valor alcançado pelo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) –, o município pretende garantir que os alunos se fortaleçam. “Queremos que eles dominem as habilidades necessárias para dar prosseguimento aos estudos, com competência, seja na rede pública ou na rede privada”, observa.

E como o Programa inDICA impacta no planejamento da educação municipal? “O trabalho é de fundamental importância”, sintetiza a supervisora. “Ter nossos pontos fracos e fortes apontados por uma empresa externa, que não está emocionalmente envolvida com o processo educacional, nos dá segurança para os próximos passos, traçando as metas e estratégias.”

Apresentação dos resultados e dos parâmetros de avaliação para a equipe gestora de São Pedro do Turvo.

Chapecó (SC)

Chapecó, o maior município do oeste de Santa Catarina e um dos principais polos econômicos do sul do Brasil, aderiu ao inDICA em 2022. “O Programa inDICA é uma ferramenta inovadora no sentido de avaliação diagnóstica e formativa para aprendizagem do estudante”, observa Astrit Tozzo, secretária municipal de Educação de Chapecó. “Quando inserido no contexto de planejamento global do currículo, resulta em indicadores para o docente ajustar suas práticas e orientar a melhoria do desempenho dos estudantes.”

O gerente do Ensino Fundamental da rede municipal de ensino de Chapecó, Marcelo Frank Dal Piva, explica o alcance da avaliação do inDICA. “A avaliação diagnóstica do programa nos possibilitou um diagnóstico cognitivo de cada instituição educativa, de cada turma e de toda a rede de ensino. Isso localizou as fragilidades e potencialidades da aprendizagem dos alunos”, conta.

Segundo ele, com base nos dados concretos e nos itens apontados pelo inDICA, os gestores estão planejando as intervenções e as mobilizações necessárias da comunidade escolar. “Essa mobilização abrange ações metodológicas, formações e aquisição de materiais, entre outras possibilidades.”

A etapa avaliativa deste ano em Chapecó foi realizada nos dias 28 e 29 de março e envolveu nada menos do que 13,5 mil estudantes do 1º ao 9º ano do Ensino Fundamental – Anos Iniciais e Finais.

“Os dados obtidos nessa avaliação e na avaliação anterior são extremamente importantes. A partir deles, conseguimos avaliar o percurso já trilhado e fazer as reconduções e encaminhamentos pedagógicos necessários. Um trabalho que é pensando de forma conjunta, caso a caso, com as instituições educativas”, observa o gestor.

As expectativas, garante, são as melhores possíveis. “Ao trabalhar com dados e referenciais concretos e pontuais dentro dos percursos educativos, construímos nossos planos e suas estratégias de forma mais significativa e assertiva.”

Plano de intervenção

A coordenadora do inDICA na Editora Opet, Silneia Chiquetto, explica que o objetivo principal dos dados e indicadores obtidos na avaliação é auxiliar a equipe pedagógica em um repensar do planejamento que já está em andamento, para produzir um plano de intervenção.

“É importante observar que o plano de intervenção não parte do zero – ele se inscreve no próprio planejamento dos professores”, explica. “Mais do que uma escrita de práticas e ações, o plano propõe e promove uma mudança de postura do professor frente a práticas e ideias que ele já tem em relação à sua turma. É uma caminhada, algo que não se faz do dia para a noite. A ideia é avançar cada vez mais na busca da qualidade na aprendizagem e na educação”, observa.

(*) – Com informações e fotos da Comunicação Social de Chapecó.