As Olimpíadas… de antes das Olimpíadas!

Ruínas do Philippeion, no santuário de Olímpia. Os antigos jogos olímpicos aconteciam aqui.

“Citius, Altius, Fortius”: você conhece estas três palavras? Elas vêm do latim e significam, literalmente, “mais rápido, mais alto, mais forte” – e são o lema das olimpíadas da era moderna!

Mas, por que “olimpíadas”? E por que “da era moderna”? Nesse artigo, vamos descobrir as “olimpíadas por trás das olimpíadas”, isto é, os jogos que inspiraram as modernas olimpíadas.

Antes de começar, é importante observar que jogos, brincadeiras e disputas que envolvem corpo e mente estão presentes em todas as civilizações, e não apenas na grega. Eles são parte do que nós, humanos, somos! Das Américas à África, da Ásia à Oceania, as pessoas jogam e competem seguindo regras há muito tempo – e isto tem muita relação com a aprendizagem.

🤼 Jogos de hoje, jogos de ontem

Pierre de Frédy, barão de Coubertin.

A ideia de jogos esportivos modernos nasceu com o francês Pierre de Frédy (1863-1937), barão de Coubertin, e se inspirou nos antigos jogos olímpicos gregos, disputados no santuário de Olímpia em honra a Zeus. Além dos jogos de Olímpia, havia outros santuários que também promoviam jogos associados à devoção, como os de Delfos e Corinto.

Os primeiros jogos olímpicos antigos teriam sido disputados no ano de 776 a.C. e envolviam representantes – homens jovens e homens mais velhos – de cidades-Estado gregas. No início, eles se resumiam a uma corrida, mas, com o tempo, passaram a envolver cinco grupos de modalidades: corridas, lutas, pentatlo (corrida, disco, salto em distância, dardo e luta), provas atléticas e provas hípicas. Muitas das provas, aliás, inspiraram os esportes olímpicos modernos – a começar pelos de arremesso.

Discóbolo, lançador de disco. Roma, séc. II.

Como se pode perceber, os antigos esportes olímpicos estavam diretamente relacionados às habilidades marciais. E, também à conduta esperada dos guerreiros, começando pela deferência às divindades.

⚔️ E é verdade que, durante os jogos, as guerras paravam?

Sim. Pelo menos, entre as cidades-Estado gregas, cujas populações veneravam o mesmo panteão de deuses. E os jogos seguiam um cronograma – eram disputados de tempos em tempos, com programações que se estendiam por dias e incluíam sacrifícios e rituais religiosos.

Kotiros, a coroa de ramos de oliveira dada aos campeões dos jogos olímpicos.

🏆 We are the champions, my friends…”

Ao contrário do que acontece nas olimpíadas modernas, nos jogos gregos não havia uma relação entre o evento, os atletas e a publicidade (até porque não existia publicidade!) com essa associação massiva entre nomes, marcas e dinheiro que conhecemos. Mesmo assim, há muitas semelhanças!

Em um primeiro momento, os atletas vencedores recebiam uma fita, que era amarrada à sua cabeça; depois, eram coroados com o kotiros – uma coroa de ramos de oliveira (que representava a imortalidade alcançada pela vitória) colhidos da árvore plantada no templo de Olímpia. Em outros jogos gregos, como os de Delfos e Corinto, as coroas eram de louro e (veja só) de aipo!

Ao regressar a suas cidades, esses campeões – como acontece hoje em dia – tornavam-se celebridades. Havia leis que permitiam que eles construíssem estátuas como reconhecimento pela vitória em Olímpia. E os políticos – coisa que também conhecemos – aprovavam leis concedendo prêmios em dinheiro, isenções fiscais e até cargos públicos honorários. Tinha até “musiquinha” para homenageá-los! Na verdade, eram poemas – chamados epinícios -, muitas vezes encomendados a autores famosos como Píndaro (522–443 a.C.). Enfim: todo mundo queria estar perto dos campeões!

Teodósio I, o “matador” dos jogos olímpicos clássicos.

🕯️ Por que pararam?

Como os antigos jogos gregos – olímpicos, ístmicos (Corinto) ou píticos (Delfos) – estavam ligados à religião, eles entraram em declínio quando o Cristianismo ganhou força nos territórios da Grécia, que, então, eram parte do Império Romano. Em 393 d.C., o imperador Teodósio I – que, treze anos antes, havia declarado o Cristianismo a religião oficial de Roma, proibindo as antigas religiões – extinguiu os jogos.

💡 Eles voltaram!

Com o surgimento dos Estados Modernos na Europa, no século XV, muitos governantes – e também artistas e pensadores (estamos falando do Renascimento) – voltaram seus olhos ao passado em busca de origens, modelos e identidade. E encontraram Roma, Grécia e suas concepções de mundo.

Esse bem pode ter sido o “regresso” dos jogos olímpicos, que acabou determinado de fato pelo barão de Coubertain, que em 1896 promoveu a primeira olimpíada (de verão) da Era Moderna. E ela foi realizada onde? Em Atenas, na Grécia!

🏊 Para saber mais

Destacamos alguns endereços interessantes para quem quer saber mais sobre as olimpíadas e sua História:

Portal oficial da Olimpíadas de Paris 2024

Areté – Centro de Estudos Helênicos

Deutsche Welle (DW) – 1896: Primeiros Jogos Olímpicos da Era Moderna

BBC – The history of the Olympic Games (em inglês)

As modernas olimpíadas começam na Grécia!

Do espaço sideral ao quarto de dormir: como a Corrida Espacial transformou nossas vidas!

“Um pequeno passo para o homem, mas um gigantesco salto para a humanidade…” – neste dia, há exatos 56 anos (em 20 de julho de 1968), os seres humanos pisavam pela primeira vez em um outro corpo celeste. Foi quando a nave Apollo 11 chegou à Lua e encantou boa parte da humanidade. O contexto era o da Guerra Fria, em que estadunidenses e russos disputavam a hegemonia dos corações e das mentes. E, na corrida ao satélite, os americanos chegaram na frente.

Quase seis décadas depois – depois de um bom tempo de “desinteresse” por colocar gente lá -, países e até empresas voltam a olhar para o nosso satélite natural. Para tanto, estão desenvolvendo novas tecnologias – e, é claro, estão utilizando várias das tecnologias que nasceram justamente graças à Corrida Espacial.

Nesta pequena reportagem, vamos listar cinco dessas tecnologias transformadoras. Do espaço para a sua casa, para o seu trabalho, para a sua escola! Sem esquecer de que, na raiz de cada uma dessas soluções, está o conhecimento – ele pode até nascer da inspiração e da genialidade, mas depende necessariamente da EDUCAÇÃO.

🚀 As “Tecnologias do Espaço”… que estão aí com você!

🛰️ Sistema de navegação por satélite – Aplicativos de localização como o Waze e o Google Maps, que você utiliza para encontrar lugares ou os melhores caminhos de um ponto a outro, estão diretamente relacionados à tecnologia de satélites surgida durante a Corrida Espacial. Eles só são possíveis graças à existência de redes de satélites que “triangulam” dados referenciais em relação a uma fonte receptora (que usa tecnologia de rádio) e, assim, podem determinar sua localização. Atualmente, existem dois sistemas de navegação por satélite disponíveis, o GPS (dos Estados Unidos) e o GLONASS (da Rússia); além deles, outros dois estão sendo implementados: o Galileo (da União Europeia) e o Compass/BeiDou (da China). Saiba mais no site da NASA (em inglês).

💤 Espuma viscoelástica – Saca o famoso “Travesseiro da NASA”, aquele que é vendido em portais e programas de tevê? Pois saiba que, com a devida licença poética, ele “é da NASA” mesmo! Explicando: na verdade, o material de que são feitos esses travesseiros – e também colchões, assentos de motos, cadeiras de escritório, estofados – foi, realmente, desenvolvido por cientistas ligados à NASA nos anos de 1960. Buscava-se, então, um material capaz de dissipar energia. Ele seria utilizado nos assentos das espaçonaves para suportar grandes cargas (como o empuxo e os trancos do lançamento de um foguete, por exemplo) e proteger os corpos dos astronautas. Esse material tinha como base o poliuretano e, além de absorver quantidades fenomenais de energia, ainda se moldava ao corpo dos astronautas, ajudando a dissipar a carga toda. Hoje, o dito cujo está bem perto da cabeça de muita gente, nos “travesseiros da NASA”!

👶 Comida enriquecida para bebês – Não, os astronautas não comiam “papinha para bebês”, daquelas de vidrinho que encontramos nos supermercados. Mas, comiam algo parecido! Explicamos: na verdade, boa parte dos alimentos enriquecidos para bebês possui incorporação de ácidos graxos (macromoléculas lipídicas encontradas em alimentos de origem animal e vegetal), substâncias extremamente importantes à vida por seu papel energético e de suporte orgânico. Esses ácidos foram adicionados por cientistas nos alimentos levados às missões espaciais. Na medida em que os astronautas não podiam cultivar, caçar ou cozinhar no espaço – no futuro, quem sabe, isto será possível –, eles deveriam ter acesso a alimentos altamente nutritivos em dimensões reduzidas (por conta do espaço limitadíssimo das naves e estações espaciais). Das naves, esses alimentos enriquecidos chegaram às gôndolas dos supermercados!

🥦 Hidroponia avançada – Hidroponia, você sabe, é o cultivo de espécies vegetais exclusivamente em água. Para que esse cultivo funcione, a água deve possuir todos os nutrientes para o desenvolvimento da planta. Um método que, como podemos comprovar nos supermercados, dá muito certo!  E que também tem a mão dos cientistas espaciais, que se encarregaram de levá-lo a um novo patamar. Por quê? Pensando, é claro, na possibilidade de cultivo em ambientes reduzidos (como estações espaciais ou bases em outros corpos celestes) ou em solos incapazes de dar suporte às plantas. Hoje, a hidroponia não é mais apenas uma opção alimentar “bacana”; além de suas possibilidades espaciais, ela também se mostra interessante para a alimentação humana na própria Terra e em projetos de recuperação ambiental.

🕹️ Joystick – Aí, sim! Quem se amarra em jogos eletrônicos sabe a importância do joystick, ferramenta de comando e direcionamento que se baseia na composição dos eixos x e y para a movimentação de objetos e elementos digitais. A invenção do joystick é anterior à corrida espacial – ele foi criado na década de 1920, no contexto da aviação –, mas acabou sendo aprimorado por conta da necessidade de condução de artefatos espaciais. Nesse processo, teve uma “mãozinha” dos cientistas da eletrônica e da informática, e é um elemento central nas missões espaciais. E, certamente, nas mãos de milhões de jogadores em todo o mundo. Em tempo: em 2020, o joystick da missão Apollo 12 foi vendido por US$ 36 mil em um leilão.

Neste artigo, vimos uma pequena amostra da contribuição dos avanços em tecnologia espacial para o nosso cotidiano. Uma contribuição gigantesca, que vai da engenharia de materiais aos métodos de gestão de grandes projetos, dos avanços em biomedicina às pesquisas em combustíveis. Sensacional!

🚀✐ Do espaço sideral à sala de aula

Na Educação Básica, a Corrida Espacial – e tudo o que vem com ela, de seu contexto histórico à Física associada à trajetória dos foguetes – é tema de diferentes unidades de conhecimento e objetivos de aprendizagem enunciados pela Base Nacional Comum Curricular. É um tema presente – a analisado em profundidade nos nossos materiais didáticos e recursos educacionais digitais!

A Corrida Espacial – e suas relações como a Geopolítica, a História do século XX e os avanços tecnológicos – é um tema relevante do Ensino Médio. Ele é discutido em detalhes na Coleção Diálogos e Interações, do Novo Ensino Médio Ígnea.

08 de julho: Dia Nacional da Ciência: vivendo a ciência na escola

O Brasil celebra hoje, 08 de julho, o Dia Nacional da Ciência. O dia marca a criação, em 1948, da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). Uma data que poderia e deveria ser mais lembrada: afinal, o Brasil foi e é berço de cientistas importantes, como Bartolomeu Gusmão (1685-1724), Oswaldo Cruz (1872-1917), Alberto Santos Dumont (1873-1932), Bertha Lutz (1894-1976), César Lattes (1924-2005), Nise da Silveira (1905-1999) e Miguel Nicolelis (1961) – para ficar em alguns.

Segundo os dados mais recentes, o Brasil ocupa a 13ª posição no ranking de produção científica, que é contabilizada pela publicação de artigos. Uma posição importante, mas que poderia ser muito melhor tomando-se em conta o tamanho do país, a relevância internacional do Brasil e o tamanho de sua comunidade acadêmica.

Em outras palavras: é preciso estimular e investir ainda mais em ciência. Um esforço que deve partir, por um lado, do governo – em programas de fomento à pesquisa, à inovação e à fixação e atração de cientistas – e também da própria sociedade.

E, é claro, da escola, que também deve perceber, nas pessoas de seus gestores e em seus docentes, as possibilidades e as oportunidades de instigar, estimular e envolver os estudantes a partir da Educação Infantil. Isso, certo, se estende aos materiais didáticos e recursos educacionais digitais, que devem instigar os estudantes e estimular o protagonismo e a aprendizagem.

🔬 Possibilidades de avanço

São muitas as possibilidades de avanço e de protagonismo, a começar pelas ciências conectadas à emergência climática e à transição energética, nas quais o Brasil pode ocupar um lugar de grande destaque. A biodiversidade presente nos cinco biomas brasileiros é outro elemento de grande interesse científico, assim como a agropecuária, que exige uma produção cada vez mais sustentável. O setor industrial pede, ainda, desenvolvimento científico em áreas como as da Química, da Matemática, dos Materiais e da Inteligência Artificial (IA), para ficar em alguns setores que se destacam no cenário atual.

⚗️ Como as escolas podem estimular a formação de cientistas

Existem vários caminhos que as escolas podem utilizar para estimular o interesse pela ciência e a formação de futuros cientistas:

🧠 08 de julho: Dia Nacional da Ciência – para que a ciência esteja na ordem do dia… todos os dias!

Recomposição de Aprendizagem na Educação Privada

Com a pandemia da Covid-19, escolas, professores e gestores de todo o mundo se viram às voltas com um desafio até então desconhecido: o da continuidade da oferta do processo ensino-aprendizagem fora do ambiente escolar (tradicionalmente organizado em turmas e na modalidade presencial), com aulas em casa e apoio em meios digitais ainda frágeis e pouco dominados em suas capacidades para aulas remotas. A resposta a esse desafio gerou dois efeitos importantes para a educação.

Um mundo novo

O primeiro, positivo, foi o da percepção de que os meios digitais podem ser componentes de peso no processo educacional; tanto que, após a pandemia, ganharam força ideias e práticas associadas ao ensino híbrido e ao ensino remoto. Dados da edição mais recente do Censo da Educação Superior (MEC/INEP), por exemplo, mostram que 81% dos alunos ingressantes em cursos de licenciatura em 2022 estudam na modalidade de EAD. Sem contar a criação de políticas públicas como a das Escolas Conectadas, do Governo Federal, que disseminam fortemente a implementação e utilização das tecnologias como aliados à educação.

Muitos desafios

O segundo efeito, negativo, diz respeito a uma queda generalizada nos níveis de aprendizagem, que teve como causas o contexto psicossocial da pandemia, as dificuldades decorrentes do processo acelerado de reorganização da educação, as dúvidas resultantes do ingresso super-rápido das tecnologias digitais e os próprios limites da 100% educação digital, que ainda estão sendo percebidos.

Apenas para se ter uma ideia desse impacto – que se faz sentir até hoje -, pode-se citar os últimos números do PISA (Programme for International Student Assessment, da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico – OCDE), que avalia estudantes de 15 anos de 81 países, dentre eles o Brasil. A edição de 2022 da avaliação mostrou uma queda dramática na pontuação média (de 10 pontos em Leitura e 15 pontos em Matemática) dos participantes. Quedas que se fizeram sentir mesmo em sistemas educacionais avançados, como os da Alemanha, Islândia e Noruega.

A chegada da recomposição da aprendizagem

Esses números acenderam uma luz vermelha entre os gestores da educação. E acabaram colocando em evidência uma ideia que há muito tempo faz parte do ideário educacional: a da recomposição da aprendizagem.

O objetivo da recomposição é restaurar, reorganizar, reconstruir e acelerar a aprendizagem, com o foco mais específico no desenvolvimento das habilidades previstas e não totalmente alcançadas pelos estudantes. Por seu caráter processual, ele não se confunde com a recuperação tradicional, que é pontual.

Em um cenário ideal – que é o buscado pela recomposição –, a aprendizagem deve: (1) corresponder ao período letivo dos estudantes, (2) ter qualidade e (3) ser resiliente e sustentável – ou seja, deve assegurar que as aprendizagens futuras sejam construídas dentro do previsto na educação regular, sem a necessidade de novas recomposições.

A recomposição de aprendizagem visa diminuir o déficit educacional do estudante relacionado às habilidades. Ela vem com uma proposta da melhoria da distorção ano/série, fenômeno que foi um dos destaques negativos do último Censo Escolar.

E as escolas privadas?

As escolas privadas, evidentemente, não estiveram imunes aos efeitos educacionais da pandemia. Como mostrou o Ideb de 2022, os níveis de proficiência de seus estudantes em Português e Matemática dessas instituições foram seriamente impactados. A variação, nas etapas, foi de:

. Anos Iniciais do Ensino Fundamental: relativa estabilidade em Português (-0,6) e queda de 3 pontos em Matemática;

. Anos Finais do Ensino Fundamental: queda de quase 5 pontos em Português e de 10 pontos em Matemática;

. Ensino Médio: queda de 7 pontos em Língua Portuguesa e 11 pontos em Matemática. (Fonte: Ideb/Revista Exame)

E, ainda que a pandemia tenha acabado, seus efeitos, como já sinalizamos, permanecem, em especial porque a educação é um processo no qual as habilidades e a aprendizagem se articulam ao longo da formação; algumas lacunas são supridas, outras permanecem ocultas até que apareçam em um contexto de novas aprendizagens e outras, ainda, abrem “fendas” que são percebidas a partir do ponto deficitário. Vale lembrar ainda que os estudantes que iniciaram a escolarização em meio a pandemia concluirão a Educação Básica em 2031.

Finalidades estratégicas

A recomposição da aprendizagem deve ser observada com respeito por todas as escolas, sejam elas públicas ou privadas, por um motivo essencial: é dever das instituições – ético e legal – oferecer todas as condições, a todos os estudantes, para a aquisição das habilidades previstas para a etapa de ensino.  

O Brasil está levando a questão tão a sério que, recentemente, lançou o Pacto Nacional pela Recomposição das Aprendizagens. Trata-se de uma política pública construída de forma colaborativa pelo Ministério da Educação (MEC) com os entes nacionais representados pelo Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) e pela União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime).

No caso específico das escolas privadas, o compromisso com a recomposição da aprendizagem é acompanhado de outros efeitos. O primeiro deles diz respeito à reputação da instituição, uma vez que os resultados da aprendizagem serão sentidos e repercutirão adiante, nos próprios estudantes (e nas famílias), e também em processos avaliativos como o Enem e os vestibulares. As escolas cujos alunos alcançam as maiores notas nessas avaliações possuem, por certo, padrões de aprendizagem mais sólidos, construídos desde a Educação Infantil e consolidados na Educação Básica.

Um segundo efeito é de caráter econômico, e diz respeito ao investimento feito pelos familiares. Sendo o objetivo e a finalidade da escola oferecer aprendizagem de alta qualidade a partir de um serviço prestado à família – e que tem como personagem central o estudante –, ela deve se esforçar ao máximo para garantir esta prestação. A recomposição da aprendizagem entra, então, como um elemento crucial para o sucesso dessa relação.

Um terceiro efeito diz respeito à sustentabilidade do processo educacional: ao suprir lacunas de aprendizagem por meio da recomposição e elevar o nível geral de aprendizagem – estudante a estudante -, a instituição projeta um futuro em que a própria recomposição seja menos necessária. Com menor necessidade de processos de recuperação, menos reprovações e a possibilidade de expansão e fortalecimento da própria aprendizagem. 

Como começa a recomposição?

A Recomposição se conecta diretamente ao Plano de Intervenção. É ele que dá materialidade à recomposição por meio de ações e práticas estabelecidas em um Planejamento. E esse Planejamento é construído a partir de indicadores de qualidade da educação obtidos a partir da Avaliação Diagnóstica. Ou seja: tudo começa pela obtenção de dados e pelo diagnóstico preciso das lacunas de aprendizagem.

O Programa inDICA – Gestão da Educação, do Ígnea, oferece todos os recursos para a melhor avaliação diagnóstica da aprendizagem. Um programa que soma conhecimento, experiência, recursos digitais, formação pedagógica e resultados detalhados e precisos, com foco na evolução da aprendizagem nas escolas privadas. Deixamos o convite: CONHEÇA!

🎯 InDICA: para recompor a aprendizagem – e fazer brilhar a educação!

Segundo semestre à vista! Planejamento, alinhamento e propostas inovadoras

Pensar, construir, inovar, compartilhar, motivar somar, alinhar, oferecer… quando o tema é planejamento pedagógico, esses verbos estão muito presentes. Afinal, educar envolve tudo isso e mais! E eles assumem outra dimensão quando o planejamento diz respeito à formação de professores, mais exatamente dos professores parceiros Sefe e Ígnea.

Nesta semana, na terça-feira (28), o time do Pedagógico da Editora Opet – assessores, supervisão, coordenação e gerência pedagógica – esteve reunido para a primeira apresentação dos esboços dos planejamentos das formações pedagógicas do segundo semestre. É o primeiro resultado material de um trabalho iniciado há mais de um mês, e que envolve muito estudo. Foi um momento de exposição breve e objetiva das ideias de cada assessor pedagógico – responsável pela construção de um planejamento –, recepção crítica e construtiva destas ideias, alinhamento e troca de experiências.

Estratégico

“Essa apresentação é muito importante para que possamos chegar nas formações docentes do segundo semestre com um plano de trabalho alinhado e consistente. Um plano que atenda às demandas das escolas e enriqueça as possibilidades de trabalho com as coleções e ferramentas educacionais digitais”, observa Cliciane Élen Augusto, gerente pedagógica da Editora. Nas apresentações, os assessores pedagógicos mostram os temas dos planejamentos, suas ideias, os objetivos principais e os caminhos para alcançá-los.

O sucesso de um planejamento está na resposta do professor que participa da formação. Seja ela uma reflexão significativa, uma contribuição para a sua prática docente ou um questionamento no sentido de avançar no processo de ensino e aprendizagem, por exemplo. É isso que buscamos – e que começa em encontros como esse, na formação dos assessores pedagógicos”, destaca Cliciane.

Temas na vanguarda

Para Marina Cabral Rhinow, supervisora pedagógica da Educação Infantil e das Especialidades (Arte, Educação Física e Gestores), os temas trazidos pelos assessores pedagógicos nas apresentações – como o dos usos da Inteligência Artificial na educação, o reconhecimento da importância das interações, do brincar e da ludicidade e a utilização de diferentes metodologias ativas no cotidiano da escola, – mostram o compromisso da equipe em desenvolver uma educação que respeite os olhares dos estudantes de hoje.

“Nossas crianças, nossos estudantes, são personagens do século XXI, e nós devemos levar esses temas, essas questões e essas possibilidades para os professores. A ideia é motivá-los e inspirá-los”, observa.

Marina explica que, a partir das apresentações e do alinhamento, a equipe passará a produzir os recursos que serão utilizados nas formações pedagógicas.

A melhor preparação

Christiane Ribeiro Tavares (foto) é assessora pedagógica para o 2º ano do Ensino Fundamental. No planejamento que apresentou, ela trabalha com quatro momentos, começando pelos documentos oficiais da Educação para essa etapa de ensino – o Compromisso Nacional com a Criança Alfabetizada, a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável Nº 4, Educação de Qualidade – e sua relação com os materiais. No segundo, foca a importância das brincadeiras, do cuidado, do uso de materiais diversos e de olhares diferenciados para as crianças. No terceiro, a alfabetização matemática. E, no quarto, o brincar e sua proximidade em relação ao ensino-aprendizagem.

“Esse momento de apresentação faz toda a diferença para o nosso trabalho. As pessoas da equipe nos recebem com um olhar cuidadoso e com afetividade. E elas ajudam indicando os pontos em que podemos melhorar. Conhecer os demais planejamentos também ajuda – eu diria que é a melhor preparação para as formações do segundo semestre”, finaliza.

O time do Pedagógico da Editora Opet. Finalizando os detalhes dos planejamentos para as formações do segundo semestre.

EnemFlix: a plataforma digital Ígnea que vai revolucionar os estudos para o Enem!

EnemFlix é Ígnea – Da esquerda para a direita, o diretor da Editora Opet, Adriano de Souza, o diretor da Tecnodata, Celso Alves Mariano, a presidente do Grupo Educacional Opet, Adriana Karam, e o diretor da Tecnodata, Cesar Bruns.

Agora é oficial: o Grupo Educacional Opet e a Tecnodata Educacional assinaram o contrato de aquisição, pelo Ígnea – sistema de ensino Opet para as escolas privadas – dos serviços da plataforma de estudos EnemFlix.

✅ Desenvolvido pela empresa curitibana Tecnodata, o EnemFlix passa a ser uma exclusividade Ígnea. Como o nome indica, é um recurso digital voltado à preparação dos estudantes do Ensino Médio ao Enem, com um formato amigável e atraente, baseado na arquitetura das plataformas de streaming.

A presidente do Grupo Educacional Opet, Adriana Karam, destaca a importância da incorporação do EnemFlix ao Ígnea. “O Ígnea oferece às escolas privadas uma proposta educacional diferenciada e inovadora, e o EnemFlix é um excelente exemplo disto.”

Adriana observa, ainda, a forma de integração dos conteúdos de estudo no EnemFlix. “Eles são articulados de diferentes formas, tendo como fio condutor um modelo comunicacional lúdico e de alto engajamento. Isso é fundamental para uma boa preparação ao Enem.”

Para Celso Alves Mariano, diretor da Tecnodata, o EnemFlix aproxima as escolas e os estudantes do Enem, mas de um jeito diferente.

“O Enem marcou uma transformação na forma como a aprendizagem é construída – ela passou a ser integrada e conectada ao cotidiano. Ainda há, porém, muita dificuldade em abandonar o modelo antigo de estudos, conteudista. Com o EnemFlix, mostramos que é possível fazer as trilhas de aprendizagem de forma confortável – lúdica, didática, pedagógica e efetiva.” Nesse sentido, reforça, a aproximação com o Ígnea foi ideal. “O sistema de ensino caminha exatamente nessa direção.”

Cesar Bruns, também diretor da Tecnodata, segue a mesma linha de raciocínio. “Em primeiro lugar, ficamos felizes pelo reconhecimento, pela Opet, da qualidade do EnemFlix, que é fruto de muitos anos de trabalho”, diz. “E ficamos felizes em perceber, no Ígnea, a mesma linha de ação no sentido de reduzir o sofrimento dos estudantes e dos mantenedores em relação ao Enem – com inteligência, ludicidade e recursos acessíveis.”

O diretor da Editora Opet, Adriano de Souza, destaca o ineditismo do EnemFlix. “A proposta é muito interessante e vai ajudar as escolas, os gestores e os estudantes na preparação para o Enem. Quem conhece o EnemFlix se encanta! É uma ferramenta envolvente e muito efetiva para os estudos.”

Como funciona o EnemFlix

✅ Pesquisas de mercado recentes (Panorama Mobile Time/Opinion Box, Roku e Hibou, 2023) indicam que entre 70% e 75% dos brasileiros – muitos deles, jovens – são usuários regulares de serviços de streaming. Eles assistem a seriados, reality shows e filmes e também estão familiarizados com os formatos e com a arquitetura dos serviços.

Esses formatos e arquitetura, aliás, foram especialmente concebidos pelos criadores dos serviços de streaming para engajar, envolver e despertar o desejo de ver mais. São, enfim, amigáveis, atraentes e construídos a partir de um conhecimento profundo da psicologia do consumidor.

Partindo dessa percepção, a Tecnodata Educacional aproximou os temas do Enem da linguagem dos serviços de streaming. Nascia, então, o EnemFlix. “A metodologia do EnemFlix melhora a pontuação do aluno e também os conhecimentos dos professores, e pelos mesmos motivos. A interface e layout são inspiradas na NetFlix, disponibilizando os conteúdos em séries, formato que caiu no gosto popular nos últimos anos”, explica Celso Alves Mariano.

Catálogo

✅ A primeira coisa que salta à vista dos usuários do EnemFlix é o “catálogo” da plataforma, formado por cinco séries que abordam os temas, questões e modos de estudo para o Enem: “Eureka!”, “Ninjas!”, “Simulados”, “Escrever Bem Vale 1000 pontos” e “Trilhas de Aprendizagem”.

Cada série, como explica Celso Mariano, tem uma finalidade específica, desenvolvida para melhorar habilidades necessárias para que o candidato tenha um bom desempenho no Enem. “No Brasil, as escolas ensinam os alunos de um jeito, e o Enem avalia o conhecimento por um viés diferente, o que gera frustração em professores e alunos. Muitas escolas, apesar de todos os esforços, encontram dificuldades em preparar seus alunos para o Enem. Outras carecem de professores preparados para essa demanda – lembrando que o Enem e o vestibular são coisas diferentes, com preparações distintas”, observa. “Quem se prepara para o vestibular dificilmente tem um bom resultado no Enem. Mas, quem se prepara bem para o ENEM, dá conta de qualquer vestibular. O problema é que nem escolas e nem professores adotam ou conhecem a matriz do Enem. O Exame Nacional do Ensino Médio se consolidou, e poucas escolas perceberam.” E é aí que entra em ação o EnemFlix.

Conhecendo e decifrando as questões

Na Série “Eureka!”, em vídeos de curta duração, professores de diferentes componentes curriculares discutem as questões do Enem, abordando os conteúdos envolvidos e explicando a relação entre eles. No momento, são mais de 300 as questões analisadas disponíveis, trabalhadas com apoio de recursos gráficos e de texto.

Na série “Ninjas!”, o foco está nas estratégias, truques e pegadinhas do Enem. Eles são decifrados pelos “ninjas” – alunos com desempenho máximo no Enem e grande capacidade de transmissão de informações. Atualmente, essa série traz nada menos do que 900 questões explicadas em detalhes.

A série “Simulados” entrega exatamente o que promete: simulados inteligentes, construídos a partir de um banco com mais de duas mil questões comentadas. O usuário pode fazer quantas provas quiser, filtrando por área de conhecimento, número de questões e nível de dificuldade (fácil, médio e difícil). Os estudantes podem acessar a série nos modos “Aprendizagem”, em que recebem um feedback imediato e completo logo após a resolução, e no modo “Avaliação”, desenhado para avaliar as habilidades e medir o progresso. No modo “Avaliação”, o próprio sistema constrói os simulados, buscando questões em um banco que traz todas as questões do Enem desde 2009. Outro diferencial da série “Simulados” é o feedback dado ao estudante: ao longo do tempo, na medida em que responde às questões, ele tem acesso a um gráfico que demonstra seu desempenho e evolução, indicando qual seu grau de preparo para as provas do Enem.

Uma redação de mil pontos

Um dos maiores desafios enfrentados pelos candidatos ao Enem é a redação. Uma boa redação envolve uma série de elementos, da compreensão precisa do tema à produção de textos claros e precisos. Uma redação de mil pontos, enfim, que faz toda a diferença em relação à nota final da avaliação – e ao futuro! Mas, como chegar lá? Essa foi uma das grandes preocupações da equipe criadora do EnemFlix, que dedicou uma série inteira para a prática de texto: Escrever Bem Vale 1000 pontos.

Os dez episódios de “Escrever Bem Vale 1000 pontos” trazem videoaulas sobre todos os temas-chave relacionados à redação, da importância da caligrafia ao valor dos argumentos. Cada episódio é complementado por uma apostila digital, em formato flipbook, que reforça e aprofunda o tema.

Agora, imagine uma série que reúna todos os conteúdos e transforme você em protagonista! Essa é a proposta de “Trilhas de Aprendizagem”, que propõe sessões de estudo completas. Ao escolher um tema no mapa geral da série, a plataforma monta automaticamente uma trilha de aprendizagem com os melhores recursos relacionados ao assunto encontrados nas demais séries – das aulas em vídeo aos simulados. Um menu especialmente criado para que o estudante aproveite ao máximo os recursos didáticos da plataforma – e se fortaleça para o desafio do Enem!

Trilhas de Aprendizagem

Agora, imagine uma série que reúna todos os conteúdos e transforme você em protagonista! Essa é a proposta de “Trilhas de Aprendizagem”, que propõe sessões de estudo completas. Ao escolher um tema no mapa geral da série, a plataforma monta automaticamente uma trilha de aprendizagem com os melhores recursos relacionados ao assunto encontrados nas demais séries – das aulas em vídeo aos simulados. Um menu especialmente criado para que o estudante aproveite ao máximo os recursos didáticos da plataforma – e se fortaleça para o desafio do Enem!

Quer saber mais? Então, confira o vídeo de Celso Alves Mariano com todas as explicações sobre o EnemFlix! E entre em contato conosco para uma apresentação especial!