O “mapa da mina” das questões de Geografia do Enem

Em um momento de tantas transformações, de mudanças climáticas a dramas geopolíticos como a guerra da Ucrânia, a Geografia assume uma importância ainda maior. É preciso conhecer, refletir e ter as informações na ponta da língua!

Essa demanda não “passou batida” pelos organizadores do Enem 2022, que vão caprichar na formulação das questões desse componente curricular – o que, aliás, já vem acontecendo nas últimas edições da prova!

A Geografia, você sabe, faz parte da área do conhecimento “Ciências Humanas e suas Tecnologias”, junto com os componentes de História, Sociologia e Filosofia. Ao todo, os quatro componentes são cobrados em um total de 45 questões. Ou seja, é de se imaginar algo como onze questões de Geografia – fora as questões em que ela aparece de forma incidental, mesclada com outros temas.

Mas, o que esperar no Enem 2022? Para que temas da Geografia devemos olhar com mais atenção? Com base em uma retrospectiva das avaliações e olhando para o momento atual, podemos relacionar quatro temas que certamente vão aparecer nas questões. Observe que eles se entrelaçam: ou seja, é possível estudá-los de forma sistêmica, relacionando as discussões e fortalecendo os conhecimentos. Vamos conhecê-los:

 

1) – Questões, Problemas ou Desafios Ambientais:

Esse é um tema campeão do Enem! Aquecimento global, desmatamento, extinção de espécies e extremos climáticos são apenas alguns dos assuntos de todos os dias no noticiário. Dominá-los e, especialmente, refletir a respeito dos caminhos para frear e reverter a destruição da natureza, é uma boa forma de ter sucesso nas questões de Geografia do Enem.

 

2) – Desafios das Cidades:

Nos últimos séculos, o meio urbano se tornou o “ecossistema humano” por excelência. Muitas vilas viraram cidades que, por sua vez, se converteram em metrópoles e megalópoles. Outras acabaram despovoadas, deixando amplos vazios humanos – um fenômeno bastante comum, por exemplo, na Europa atual. Os desafios da vida nas cidades e seu contraponto com o mundo rural estão no topo do menu do Enem. Assim, olho no tema!

3) – Globalização:

As últimas décadas foram de aceleração da globalização, cenário em que as relações humanas, econômicas e culturais entre países ganham força em relação às identidades nacionais. Nesse processo há, inclusive, movimentos em sentido oposto, de fortalecimento dos países em detrimento dos blocos, como no caso do Brexit, que marcou a saída do Reino Unido da União Europeia. Interculturalidade, religião, imigrações e relações econômicas são apenas alguns dos temas associados à globalização, que é um tema-chave da Geografia. Não precisamos dizer mais nada!

4) – Geopolítica:

O ano de 2022 deve passar para a história como o “Ano da Guerra na Ucrânia”, quando um conflito bélico de grandes proporções voltou a assombrar o continente europeu. Também neste ano, a temperatura entre China e Estados Unidos voltou a subir por conta da questão de Taiwan, ilha cujo status varia entre os de “país independente” e de “província rebelde” dependendo do ponto de vista. A geopolítica dos conflitos militares, assim como os temas associados, como o das relações econômicas e da dependência energética, são uma “carta certa” no Enem. Assim, estude!

 

Algumas dicas

Na hora de estudar sobre esses temas, apele aos materiais didáticos e às questões dos exames anteriores, que você pode encontrar no site do próprio INEP (organizador do Enem) ou pesquisando em “provas e gabaritos do Enem” no Google. Como materiais complementares, acompanhe as sessões de notícias internacionais e de meio ambiente dos principais veículos brasileiros de comunicação. Busque, também, documentários, podcasts e artigos de opinião, verificando, antes, se eles são fontes confiáveis. Sem fake news ou teorias da conspiração nesta hora!

Com base nessas informações, você também pode desenvolver seus próprios ensaios, desenvolvendo temas-chave de seus estudos, apresentando e relacionando ideias e argumentos. Dessa forma, você também se prepara para a Redação, em que temas relacionados à Geografia também podem aparecer.

Algumas dicas de sites para consulta e estudo:

 

Agência Bori – Notícias de Ciência e Meio Ambiente

https://abori.com.br/

 

BBC Brasil – Agência de notícias, em português, do governo do Reino Unido

https://www.bbc.com/portuguese

 

Deutsche Welle – Agência de notícias, em português, da República Federal da Alemanha

https://www.dw.com/pt-br/not%C3%ADcias/s-7111

 

Inep – Provas e gabaritos das edições anteriores do Enem

https://www.gov.br/inep/pt-br/areas-de-atuacao/avaliacao-e-exames-educacionais/enem/provas-e-gabaritos

 

Jornal da Universidade de São Paulo (USP)

https://jornal.usp.br/

 

Mar sem Fim – blog do jornalista João Lara Mesquita, com foco nos oceanos e no meio ambiente

https://marsemfim.com.br/

 

Notícias de Ciência – Centro de Pesquisa em Ciência, Tecnologia e Sociedade do IPEA (governo federal)

https://www.ipea.gov.br/cts/pt/central-de-conteudo/noticias

Estudantes de escolas parceiras Opet ganham medalhas na Olimpíada Brasileira de Astronomia

O estudante José Isaac, do Plenitude, que conquistou medalha de ouro na OBA. Crédito/foto: Plenitude Complexo Educacional.
Plenitude Complexo Educacional, Escola Dom Mota e Colégio Dom Hélder Câmara faturam medalhas e veem estudantes mais próximos das ciências

Um dos grandes desafios da educação é aproximar crianças e adolescentes do conhecimento e do gosto pelas ciências e por outros componentes curriculares. No Brasil, um dos caminhos de maior sucesso para essa aproximação é o das olimpíadas científicas ou de conhecimento, que todos os anos reúnem milhares de estudantes das redes pública e privada de ensino.

Uma das mais célebres é a Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica – Mostra Brasileira de Foguetes (OBA/MOBFOG), promovida pela Sociedade Brasileira de Astronomia (SBA) e pela Agência Espacial Brasileira (AEB). Em 2022, em sua 25ª segunda edição, a OBA teve a participação de parceiros da Editora Opet na área privada – com excelentes resultados!

Plenitude: uma estreia dourada

Estudantes com o professor de Ciências Edgar Melo, responsável pelo trabalho com a OBA no Plenitude. Crédito/foto: Plenitude Complexo Educacional.

O Plenitude Complexo Educacional, parceiro da área privada em Angicos, no Rio Grande do Norte, participou pela primeira vez da OBA e, de saída, conquistou uma medalha de ouro com o estudante José Isaac, que alcançou a nota 9,6.

“Além disso, tivemos outros excelentes resultados”, conta a diretora Rosicleide Sebastiana de Melo. “Mesmo não tendo conquistado as medalhas oficiais da olimpíada, esses estudantes se saíram muito bem, tanto que a própria escola concedeu medalhas por seus esforços e como incentivo a futuras participações”, conta.

A diretora destaca o engajamento dos estudantes e a importância da OBA em um processo de aproximação em relação ao conhecimento. “Percebemos uma evolução na autoestima dos alunos, com reflexos na disciplina em sala de aula, assim como no interesse por temas relacionados às olimpíadas”, observa. “Em muitos casos, a busca pelo conhecimento ultrapassou os limites da escola e do material didático”, reflete.

O professor Edgar Melo, de Ciências, foi o responsável por “mostrar” a olimpíada aos estudantes do Plenitude e prepará-los para a avaliação. “Tudo começou quando comecei a perceber o interesse e a curiosidade dos alunos pela ciência. Foi justamente aí que apresentei a OBA”, conta.

Para sensibilizá-los, enviou depoimentos de medalhistas disponíveis no Youtube e perguntou se queriam participar. Para aumentar a motivação, criou grupos no Whatsapp e passou a dar dicas de estudos, enviar matérias e testes simulados. E a coisa engrenou! “Quando percebi, já tinha tomado uma proporção incrível! Todos os alunos começaram a entrar no grupo e sentiram vontade de participar”, recorda Edgar.

Nesse movimento, comemora, muitos estudantes se apaixonaram pelo estudo da Astronomia e da Física. Ele conta que o professor que faz a inscrição da escola e dos estudantes fica responsável pelo acompanhamento de todas as informações enviadas pela organização da OBA.

No processo de preparação dos estudantes, explica Edgar, os materiais didáticos e ferramentas digitais oferecidos pela Editora deram uma boa ajuda. “Nós usamos os materiais nos simulados e, também, para trabalhar o lúdico com os nossos estudantes.”

A diretora Rosicleide destaca a convergência entre as propostas da escola e da Editora. “O incentivo à pesquisa e ao desenvolvimento da capacidade de expressão de cada aluno, o ensinar a aprender, é um dos nossos pilares pedagógicos”, observa. “O material didático Opet trabalha na mesma linha de pensamento, o que se reflete no desenvolvimento do educando, na sua participação em sala de aula, em eventos científicos e no resultado de avalições a que são submetidos”.

Ela destaca, ainda, o papel da plataforma educacional Opet INspira. “Ela universalizou o uso da tecnologia, que, quando utilizada sob orientação, expande o universo de cada aluno, criando possibilidades de aquisição de conhecimento”, finaliza.

Crédito/foto: Plenitude Complexo Educacional.

Dom Mota: experiência e muitas conquistas

Localizada em Afogados da Ingazeira, Pernambuco, a Escola Dom Mota é uma parceira Opet com grande experiência em participações e vitórias na Olímpiada Brasileira de Astronomia e Astronáutica. Na edição de 2021, como noticiamos há um ano, por exemplo, a instituição recebeu várias medalhas.

Em 2022, não foi diferente. “Nossos estudantes conquistaram seis medalhas de ouro, treze de prata e quatro de bronze”, conta a gestora Magally Zuza de Queiroz. Para ela, a participação na OBA é uma oportunidade valiosa que os estudantes têm de ampliar os próprios conhecimentos.

“Além disso, os estimula a participarem de outras olimpíadas, com a possibilidade de inspirar carreiras ligadas às ciências”, analisa. Segundo Magally, os alunos que participam das olimpíadas do conhecimento demonstram um alto grau de engajamento e protagonismo em relação aos estudos.

Ela também observa a importância dos materiais didáticos e das ferramentas educacionais digitais Opet Soluções Educacionais. “Esses recursos facilitam a apropriação dos conhecimentos sistematizados e abordados em avaliações como a OBA, por exemplo.”

A professora Edilaine Maria de Oliveira Almeida foi a responsável, na Escola Dom Mota, pelo trabalho com os estudantes que participaram da OBA.

Ela conta que a preparação da equipe começou por meio de vídeos, apostilas e do próprio módulo. Realizamos simulados e dinâmicas para testar o conhecimento dos alunos. O conteúdo abordado no módulo do 4° ano estava dentro da proposta da OBA.”

A participação dos alunos foi intensa – “eles são participativos, dedicados aos estudos e curiosos. E a maioria demonstra interesse nas disciplinas de exatas”, conta Edilaine.

Edilaine diz ainda que os materiais da Editora ajudaram na preparação dos alunos. “Os materiais Opet são riquíssimos. Eles abordam boa parte dos conteúdos da OBA com sugestões de pesquisa, instigando a curiosidade das crianças.”

Dom Hélder: engajamento, saberes e vitórias

Vídeo que celebra os vencedores de 2022 da OBA no Colégio Dom Hélder Câmara. Crédito/vídeo: Colégio Dom Hélder Câmara.

E as boas notícias não param de chegar de Afogados da Ingazeira: outra importante instituição de ensino da região, o Colégio Dom Hélder Câmara – parceiro Opet desde 2020 –, conquistou nada menos do que 18 medalhas na edição de 2022 da OBA: foram seis ouros (com três notas dez), dez pratas e dois bronzes.

“O desempenho do Dom Hélder nesta edição da Olimpíada foi bastante satisfatório, tendo em vista o número de participantes e o número de estudantes medalhistas”, destaca a professora Cláudia Valéria da Silva Campos Barros, diretora administrativa e pedagógica do Dom Hélder. “É importante destacar, ainda, que tivemos um alto percentual de estudantes com notas superiores a 6,0”.

Na avaliação da diretora, a OBA é uma excelente oportunidade de fazer um diagnóstico externo dos níveis de aprendizagem. “Ela proporciona uma mobilização diferenciada e eficaz. Por ser uma olimpíada, dinamiza o trabalho educativo, envolvendo toda a comunidade escolar em práticas de pesquisa, estudo e aprendizagem”, observa. “Os docentes intensificam e ampliam os estudos nas áreas de ciências, matemática, história e geografia, e, consequentemente, melhoram o desempenho escolar”.

A diretora Cláudia Valéria destaca, também, o valor da olimpíada em relação ao protagonismo dos estudantes. “Atividades educativas como a OBA os motivam em práticas de estudos para a vida. Os estudantes tornam-se mais disciplinados e conscientes em relação aos estudos.”

Para ela, a parceria com a Editora Opet tem sido importante para a melhoria do trabalho pedagógico no colégio, com reflexos, por exemplo, sobre o desempenho na olimpíada. “Os materiais didáticos e as ferramentas digitais sistematizam e direcionam práticas inovadoras que viabilizam a melhoria significativa do trabalho pedagógico no colégio.”

Olimpíadas potencializam a educação

A professora Adriana Fialho, supervisora pedagógica regional da Editora Opet, é responsável pela parceria com duas das três instituições vencedoras, o Colégio Dom Hélder Câmara e a Escola Dom Mota. Ela vê com bons olhos o trabalho desenvolvido em ambas as instituições em relação às olimpíadas do conhecimento. “A OBA, por exemplo, não é apenas um caminho para ampliar e fortalecer conhecimentos. Ela também possibilita inquietação e reflexão a partir da participação da escola e do estudante”, avalia.

Da inscrição ao resultado percebe-se a importância da orientação ao estudante, seja da escola ou do professor responsável pela olimpíada. O resultado é um somatório do que se aprendeu em todo processo. E todos ganham em aprendizagem: estudante, docente e escola.”

A gerente pedagógica da Editora Opet, Cliciane Élen Augusto, destaca a importância das olimpíadas de conhecimentos em relação ao protagonismo dos estudantes, na aproximação discente em relação às ciências e, também, no fortalecimento da própria comunidade escolar.

“Competições como a OBA têm grande valor em vários níveis, em especial por sua capacidade de engajar os estudantes, os professores, os gestores e as famílias. São experiências e conhecimentos que ficam e despertam o desejo de ir além, de conectar saberes e realidade, o que é um dos objetivos da educação. Nossas parceiras estão de parabéns pelos resultados. Contem conosco nessa jornada!”.

Acervo da plataforma Opet INspira recebe mil vídeos educacionais

Novos vídeos têm como foco os Anos Finais do Ensino Fundamental e, especialmente, o Ensino Médio.

Boa notícia na volta às aulas! A plataforma educacional Opet INspira, da Editora Opet, recebeu nesta semana o último lote de um total de mil vídeos educacionais licenciados, desenvolvidos pela empresa Desenrolado, de Fortaleza (CE), uma das principais produtoras de objetos educacionais digitais do país.

Esses vídeos, explica a coordenadora de Projetos em Tecnologia Educacional da Editora Opet, Cristina Pereira Chagas, são dirigidos aos professores e estudantes do Ensino Fundamental – Anos Finais (6º ao 9º ano) e do Ensino Médio. O principal foco da aquisição, observa Cristina, foi nos temas e conteúdos curriculares de todos os componentes da 3ª série do Ensino Médio.

Cristina explica ainda que a incorporação gradual dos vídeos à plataforma está relacionada tanto à produção quanto à curadoria dos conteúdos, que é feita pela equipe da Editora Opet. Um trabalho que envolve atenção aos conteúdos, à produção e às conexões com os materiais e a proposta pedagógica dos selos Sefe e Opet Soluções Educacionais.

“Somos parceiros da Desenrolado desde 2019, ou seja, é uma empresa da nossa confiança. Mas, mesmo assim, é importante avaliar e, especialmente, estabelecer os pontos de contato para fortalecer a nossa educação digital”, observa.

Um trabalho meticuloso

Cristina Chagas e Roger Wodzynski, da equipe de TE da Editora Opet.

Mas, como funciona esse processo? Inicialmente, a Desenrolado enviou para a Editora, a pedido, uma lista com todos os temas que eles tinham disponíveis no final de 2021, alguns com vídeos prontos e outros em fase de produção, gravação ou edição. Em seu trabalho, a empresa atua com os briefings, criação do roteiro, gravação com professores especialistas, edição e disponibilização dos links dos vídeos para a plataforma.

“A partir daí, fizemos uma avaliação cuidadosa, selecionamos as produções que nos interessavam e as distribuímos para as séries e níveis de ensino de destino”, conta Roger Wodzynski, analista de objetos educacionais digitais da Editora.

Lousa, giz e vídeo

Os vídeos incorporados ao acervo são do tipo “Videoaula teórica – lousa e giz”. Esse formato ou linguagem, explicam Cristina e Roger, oferece uma experiência mais próxima à vivida presencialmente em sala de aula. Nele, usando um quadro negro, o professor especialista explana o tema de forma didática e profunda. “Como o público-alvo é formado especialmente por estudantes e docentes do Ensino Médio, a linguagem dos vídeos é mais direta e objetiva – ideal para aprender, memorizar e esclarecer dúvidas”, explica Cristina.

A plataforma também oferece vídeos em outros formatos/ linguagens – CONFIRA AQUI!

Teoria de Resposta ao Item: Saiba como é construída a sua pontuação no Enem!

Você já ouviu falar a respeito da Teoria de Resposta ao Item, ou TRI? Se nunca ouviu falar, fique atento porque ela tem tudo a ver com o Enem… e, especialmente, com a nota da sua prova!

O que é?
A Teoria de Resposta ao Item é um modelo matemático – e uma metodologia de correção de provas – desenvolvido para tornar o processo de correção de provas mais justo e preciso. Ele é usado em exames importantes em vários lugares do mundo e foi adotado pelos organizadores do Enem a partir de 2009 em substituição à Teoria Clássica dos Testes (TCT), em que o que valia, para efeito de nota, era a soma total dos acertos, independentemente dos “chutes” bem-sucedidos.
A premissa da TRI é interessante: a partir de uma análise do desempenho do candidato no conjunto da prova, é possível verificar se ele demonstrou seus conhecimentos de forma coerente e consistente – o que é decisivo para a nota final.
E essa “firmeza de conhecimentos” é construída com a colocação, nas avaliações, de questões fáceis, médias e difíceis sobre um determinado assunto, que permitem detectar com precisão o verdadeiro grau de conhecimento do candidato sobre um tema. Vamos saber mais a esse respeito.

Como funciona o TRI?
Como observamos, a TRI é um modelo matemático. E é bem sofisticado, na verdade, uma vez que permite avaliar o grau de proficiência do candidato em um ou mais temas. E tudo se baseia na ideia de coerência, que é a chave para se entender a avaliação.
A nota ou pontuação final é atribuída a partir do conjunto de três elementos:
. A capacidade de discriminação da proficiência dos candidatos em um ou mais temas;
. O grau de dificuldade das questões (fácil, médio ou difícil);
. O controle sobre os “chutes” (tecnicamente chamados de “acertos casuais”).

Parte-se do princípio lógico segundo o qual o candidato que consegue acertar as questões mais difíceis sobre um determinado tema ou componente naturalmente saberá responder também as questões médias ou fáceis, enquanto que o mesmo não acontece com aquele que não tem um domínio profundo do assunto.
Se o estudante, por exemplo, acertar apenas as questões mais difíceis sobre um tema e errar as mais fáceis, isso indica uma alta probabilidade de o sucesso ser decorrente de “chutes” ou acertos casuais.
Se, por outro lado, ele acertar apenas as questões fáceis e/ou medianas, mostrará um conhecimento menos profundo, porém mais coerente em relação ao seu domínio do assunto.
E essa coerência, essa solidez em relação aos conhecimentos, tem um peso importante na nota! Em síntese:
• Chute = pontuação mais baixa para o acerto;
• Resposta certa consciente = pontuação padrão para o acerto.

Isso significa que, se eu não souber a resposta, não devo “chutar”? Não! Significa apenas que, se você “chutar” e acertar, receberá uma pontuação menor na questão – e, isso, porque não tem o mesmo domínio sobre o assunto que aquele candidato que respondeu a questão de forma correta e com conhecimento. O que é justo!
E é por isso que, no Enem, há candidatos que têm o mesmo número de acertos, mas notas diferentes – o que acontece porque as notas não nascem da soma das respostas individualmente contempladas, mas sim do padrão de respostas detectado em toda a prova.
Vale lembrar que, se você deixar a questão em branco, não receberá pontos por ela – assim, entre o “zero” e um possível acerto, mesmo com a nota menor… chute!

Mas, por onde começar?
Na hora da prova, comece respondendo as questões que considerar mais fáceis, sem “se enroscar” nas mais difíceis. Trabalhe em camadas, das questões mais fáceis às mais difíceis. Com isso, você não apenas ajusta seu tempo de prova, como também pode mostrar coerência em relação à execução da avaliação e, especialmente, aos seus conhecimentos – o que, como vimos, conta pontos na nota final!

Quer saber mais?
Se você é professor, gestor, familiar ou candidato ao Enem e quer saber mais sobre a Teoria da Resposta ao Item (TRI) – incluindo, avançando em relação aos elementos de estatística associados ao modelo –, indicamos duas publicações:
• “Teoria da Resposta ao Item – Conceitos e Aplicações”, de Dalton Francisco de Andrade, Heliton Ribeiro Tavares e Raquel da Cunha Valle, SINAPE, 2000, disponível em https://docs.ufpr.br/~aanjos/CE095/LivroTRI_DALTON.pdf
• “Tri – teoria de resposta ao item: teoria, procedimentos e aplicações”, de Luiz Pasquali, Appris, 2018.

As datas das provas nas 10 melhores universidades do Brasil!

Recentemente, a empresa britânica de consultoria e serviços educacionais Quacquarelli Symonds publicou o “QS World University Rankings”, considerado há vários anos como a principal referência em relação à qualidade das universidades em todo o mundo.

O Brasil aparece com 35 instituições públicas e privadas. Nesta publicação, você vai conhecer as dez melhores universidades do país segundo o ranking, com suas respectivas datas do vestibular de 2023 (anual ou de verão) e os links oficiais para informações completas e atualizações. Confira!

1º lugar: USP (SP)

Inscrições: de 15.08 a 23.09

Primeira fase: 04.12

Segunda fase: 08 e 09.01.23

Habilidades Específicas: 11 a 14.01.23

Resultados: 30.01.23

Saiba + www.fuvest.br/vestibular-da-usp

 

2º lugar: UNICAMP (SP)

Inscrições: 01º.08 a 02.09

Primeira fase: 06.11

Segunda fase: 11 e 12.12

Habilidades Específicas: set. e out. 22; 04 a 06.01.23

Resultados: 06.02.23

Saiba + https://www.unicamp.br/unicamp/noticias/2022/04/25/unicamp-divulga-calendario-do-vestibular-2023

 

3º lugar: UFRJ (RJ)

A instituição utiliza o Enem como critério de seleção, com provas de habilidades específicas em alguns cursos.

Saiba + http://acessograduacao.ufrj.br

 

4º lugar: UNIFESP (SP)

A UNIFESP usa um sistema misto de seleção para Biologia e Medicina.

Datas do Enem 2022: 13 e 21.11

Saiba + https://ingresso.unifesp.br/

 

5º lugar: UNESP (SP)

Inscrições: 05.09 a 10.10

Primeira fase: 15.11

Segunda fase: 19.12

Resultados: 06.02.23.

Saiba+ https://www.vunesp.com.br/VNSP2206

 

6º lugar: PUC-Rio (RJ)

A instituição utiliza o Enem como critério de seleção.

A universidade ainda não divulgou as datas relativas ao vestibular de verão de 2023.

Saiba+ https://www.puc-rio.br/vestibular/202207/

 

7º lugar: UFMG (MG)

A instituição utiliza o Enem como critério de seleção, com provas de habilidades específicas em alguns cursos.

Saiba+ https://ufmg.br/cursos/formas-de-ingresso/ingresso-em-graduacao

e em https://www.ufmg.br/copeve/Arquivos/2023/Habilidades/HABILIDADES_2023-Comunicado.pdf

 

8º lugar: UFRGS (RS)

A instituição ainda não divulgou as datas relativas ao vestibular de 2023.

Saiba+ https://www.ufrgs.br/coperse/concurso-vestibular-2023/

 

9º lugar: PUC-SP (SP)

Inscrições: de 11.10 a 29.11

A instituição ainda não divulgou as datas relativas ao vestibular de 2023.

Saiba+ https://www.nucvest.com.br/

 

10 º lugar: UFSC (SC)

Inscrições: de 12.09 a 13.10

Provas: 10 e 11.12

Resultados: Ainda não informado pela instituição.

Saiba+ https://vestibularunificado2023.ufsc.br/

Opet INspira: no smartphone ou no desktop, o poder da educação digital!

É tudo, em princípio, uma questão de escolha: há quem goste de estudar usando o smartphone, navegando na praticidade e na mobilidade que caracterizam esta tecnologia. Há, também, aqueles que preferem apelar ao desktop, com sua tela mais ampla e o teclado mais “espaçoso”. E existem, ainda, os pragmáticos, que usam as duas tecnologias de acordo com as possibilidades de momento: em casa, no laboratório da escola, no ônibus, no metrô…

Para todos os perfis, a plataforma educacional Opet INspira é uma opção incrível de recurso educacional digital. O aplicativo da plataforma está disponível para download nos formatos Android e iOS, e ela também pode ser acessada diretamente em sua página oficial na web, www.opetinspira.com.br. Em ambos os casos, o acesso à plataforma é feito por usuários cadastrados – estudantes, professores, gestores – com login e senha. Em todo o Brasil, são milhares de pessoas!

Questão de escolha

A coordenadora de projetos em Tecnologias Educacionais da Editora Opet, Cristina Pereira Chagas, conta que, atualmente, os usuários preferem usar a plataforma Opet INspira “na telona”, ou seja, no desktop. “Essa preferência, na verdade, não é uma característica específica da nossa plataforma. Ela aparece, de modo geral, em relação às tecnologias de informação e comunicação, as chamadas TICs”, conta.

Isso pode ter relação, por exemplo, com o tamanho maior da tela ou mesmo com a “imobilidade” do computador, que, no caso da educação, proporciona uma experiência mais focada, imersiva e assertiva para o estudo.

Cristina Chagas: usuários ainda preferem usar plataformas como a Opet INspira “na telona”.

E certamente tem a ver com a tecnologia de transmissão dos dados em nosso país: segundo dados do Painel TIC-COVID19, do Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br), órgão ligado ao comitê gestor da internet no Brasil (CGI.br), a internet por cabo ou wi-fi oferece mais estabilidade e velocidade durante a conexão na comparação com as redes móveis, que, em muitos casos, são o principal meio de conexão dos smartphones.

Esse é um elemento da nossa realidade tecnológica atual, que tende a mudar na medida em que houver um fortalecimento da infraestrutura de redes móveis no Brasil. Nesse cenário, eu acredito que a preferência do uso de aplicativos como o da plataforma Opet INspira passará a ser via smartphone, até pela facilidade de acesso”, avalia Cristina. “No smartphone, a informação está ali, na ponta dos dedos.”

Mas, há diferenças de conteúdo quando o acesso é feito via site ou via aplicativo?

Sim e não! Explicamos:

SIM, por uma questão associada à oferta de internet no Brasil, a que já nos referimos: existem recursos da plataforma que, no acesso pelas redes 2G ou 3G, ainda comuns entre nós, ficam muito “pesados”, o que provoca uma demora de resposta da plataforma. “Por essa razão, podemos considerar a Opet INspira app como uma versão light, mais leve do que a versão web”, explica Cristina.

E NÃO, porque a Editora Opet tomou o cuidado de manter no aplicativo todos os elementos essenciais para o dia a dia de professores e estudantes. Para garantir, enfim, que a plataforma garanta toda a qualidade educacional no contexto digital.

Vamos atualizar o aplicativo!

Cristina conta que, dentro do processo de desenvolvimento e atualização permanente da plataforma, recentemente foi lançada uma nova versão do aplicativo. Essa atualização reforça a segurança dos dados da aplicação, em especial a privacidade das credenciais dos usuários (login e senha).

“Atualizações desse tipo são comuns no universo dos aplicativos e estão ligadas à própria evolução tecnológica, que é permanente. Assim, recomendamos aos nossos usuários da plataforma via aplicativo que façam o download da versão mais recente”, explica.

Aproveite e faça a atualização agora!

Download – Android

Download – iOS

Uma construção permanente

Nesse espírito das atualizações, Cristina lembra que a plataforma educacional Opet INspira está em atualização permanente, especialmente em relação aos objetos de aprendizagem. “Nossa equipe editorial e de Tecnologia Educacional trabalha incansavelmente para oferecer mais e mais recursos, mais e mais conteúdos originais e integrados aos materiais impressos. É um trabalho cuidadoso e competente, que enriquece a plataforma e os recursos de ensino-aprendizagem”.

O que, aliás, acompanha o conceito da Editora: “educação que aproxima – tecnologia que humaniza”.

Aprendizagem Phygital: o melhor de dois mundos

Você já ouviu falar em “Aprendizagem Phygital”? É um nome um tanto “diferente” para uma ideia inteligente nascida com os avanços tecnológicos das últimas décadas. O termo “Phygital”, do inglês, surge da junção entre “physical” (“físico”, “material”) e “digital”. Sua proposta é somar recursos físicos e digitais de forma inteligente para que a aprendizagem seja a mais rica possível.
Um exemplo: quando você aciona um aplicativo de GPS para encontrar um endereço e, ao fim do trajeto, contribui enviando a programa uma foto do local de chegada – um museu ou loja, por exemplo –, isto já seria uma experiência phygital! Você, afinal, fez uso de um recurso digital para se guiar no mundo físico e, no fim, colaborou para aprimorar a experiência digital.
Ou seja: essas experiências estão muito mais perto do que imaginamos! E o mesmo vale para outras vivências possíveis graças à internet e aos smartphones, como imersões a partir da “fotografia” de QR Codes, reconhecimento digital de imagens e músicas e muito mais!

Um fenômeno da nossa época
O termo “phygital”, aliás, não aparece apenas na educação – ele é um fenômeno integral da nossa época e está cada vez mais presente em todas as áreas da vida, do marketing à saúde, do entretenimento ao meio ambiente.
Áreas como a da publicidade, por exemplo, vêm investindo muito em campanhas do tipo phygital, que envolvem experiências imersivas. A ideia, ao fim e ao cabo, é oferecer uma experiência ampla e envolvente pautada na hiperconectividade.

Muitos pontos de contato
E é exatamente esse o significado de hiperconectividade: muitas conexões entre os universos físico e digital! As experiências de hiperconexão do mundo phygital são construídas por meio de tecnologias como QR Codes, Internet das Coisas e Realidade Aumentada (RA), entre outras.
Na educação, é claro, a convergência entre esses espaços produz um novo campo de ação repleto de possibilidades.

Criando um ambiente phygital em Educação
Para o ensino phygital tenha sucesso, é importante que os educadores pensem nas aulas em termos de convergência e diálogo. Em como aproximar os recursos tecnológicos das aulas físicas, presenciais, valorizando cada momento no que ele tem de melhor.
Ao utilizar um aplicativo de reconhecimento de plantas em uma aula no jardim da escola, por exemplo, o professor pode começar apresentando o espaço com uma experiência sensorial que envolva o ver, o cheirar, o ouvir e o tocar, para, então, acionar digitalmente as informações sobre as espécies ali presentes. E, depois, voltar ao presencial para destacar a importância daquelas árvores ou plantas.

Benefícios do Phygital para a Educação
A tecnologia digital também pode desempenhar um papel importante na criação de atividades para estudantes com problemas de aprendizagem. Isso porque ela amplia as possibilidades de personalização do ensino, tornando o processo de aprendizagem mais acessível. A aprendizagem individualizada, vale observar, também potencializa habilidades e competências, contribuindo para o desenvolvimento integral do estudante.

Recursos imersivos e realidade aumentada
Quando falamos em “recursos imersivos”, estamos nos referindo a tecnologias que “mergulham” os sentidos e a atenção do usuário em um universo ou em elementos digitalmente construídos. Esse universo ou esses recursos podem ampliar ou simular uma realidade, sendo “lidos” pelo cérebro como se fossem reais.
E isso acontece pelo uso de sensores e câmeras – instalados em capacetes ou luvas, por exemplo – que funcionam como interfaces para os sentidos. Esses gadgets, por sua vez, conectam os sentidos e o cérebro a ambientes digitais ultrarrealistas fornecidos por aplicativos, jogos, sites ou plataformas.
E é nesse campo que entra a Realidade Aumentada (RA), recurso tecnológico que promove a integração de elementos ou informações virtuais, digitais, no mundo físico a partir de câmeras e sensores de movimento.
Com ela, o professor consegue demonstrar cenários e representações digitais no espaço físico e objetos 3D. Pode, ainda, “levar” os estudantes para conhecer um ponto turístico, reviver um momento histórico ou visitar um museu. Ou, então, propor simulações incríveis. Cria-se, então, um espaço de aprendizagem significativo, já que a tecnologia melhora as experiências visuais e as deixam mais contextualizadas.

Transformação Digital e Educação 4.0
O advento da Transformação Digital trouxe muitas mudanças para o setor de educação. Hoje em dia, cada vez mais as aulas precisam ser modificadas e equipadas com materiais didáticos e recursos digitais. Dentre eles estão plataformas escolares com atividades integradas, mídias de streaming, softwares em nuvem, quadros interativos e projetores.
Foi pensando nesse tipo de contexto de educação, nesse tipo de ambiente que privilegia uma educação tecnologicamente convergente, que a Editora Opet desenvolveu a plataforma educacional Opet INspira. Ela oferece uma série de recursos, de objetos de aprendizagem a elementos de conexão para as aulas e a comunicação, de simuladores a acervos de áudio e vídeo.
São ferramentas que também permitem a elaboração de aulas inclusivas, uma vez que permitem ao professor trabalhar com diferentes estratégias de ensino para crianças e adolescentes com deficiência ou transtornos de aprendizagem.

Editora Opet e o Educador 4.0
Além de todos os instrumentos disponíveis para o desenvolvimento de aulas na plataforma, há também recursos para ajudar os professores no uso desses materiais. São diversos tutoriais em formato de vídeo e PDF para orientá-los na utilização desses recursos disponíveis e da plataforma.
A Opet INspira é completa e está em constante atualização para garantir todas as condições para uma educação humana, cidadã, transformadora, inovadora e protagonista. Uma educação que aproxima a partir de uma tecnologia que humaniza!

Em busca de um ensino personalizado: recursos e formas de ensinar e aprender

Ensino personalizado… em sala de aula? Quando falamos em ensino personalizado, é comum que ele seja visto como algo inviável para a sala de aula. Faz sentido: afinal, como personalizar o ensino em um contexto em que várias pessoas estão aprendendo e interagindo juntas?
É importante ter em mente que, para que essa personalização aconteça – e ela é interessante, uma vez que se aproxima ainda mais do estudante –, é preciso adotar um mix de técnicas, métodos, práticas e ferramentas para transmitir o conhecimento.

Muitas pessoas, muitos aprendizados
Sabemos que cada estudante aprende de uma forma. Alguns possuem um estilo de aprendizagem mais visual, por exemplo. São pessoas que aprendem com maior facilidade quando usam mapas mentais e esquemas gráficos.


Por outro lado, há quem sintetize o conteúdo com maior facilidade quando ele é transmitido oralmente – são estudantes que usam mais a audição no processo. Aulas ao vivo ou por meio de vídeos e podcasts são excelentes para esse perfil.


Em ambos os casos, “colocar a mão na massa” é uma das formas mais efetivas de consolidar o conhecimento. Independentemente de o indivíduo aprender por meio de elementos visuais, da leitura ou da audição, estudos mostram que praticar e mesmo ensinar o que se acabou de aprender são bons métodos para aprender melhor qualquer coisa.
Praticar o que foi ensinado na teoria é tão importante que, nos últimos anos, temos visto as metodologias ativas cada vez mais presentes no ambiente escolar.


Estamos falando de métodos de ensino como o da sala de aula invertida, do STEAM e da aprendizagem baseada em projetos ou problemas, entre outros.
Mas, por mais que a eficácia da aprendizagem ativa seja unanimidade quando o assunto é retenção do conteúdo, ainda assim é necessário algum nível de personalização do ensino na hora de adotar e aplicar tais métodos.

Metodologias ativas e ensino personalizado
A sala de aula invertida, por exemplo, é uma prática que inverte a ordem pedagógica mais tradicional, em que o professor usa a sala de aula para a parte teórica e a etapa prática é desenvolvida pelo aluno em casa. Essa é uma excelente metodologia tanto para aqueles que aprendem melhor lendo e pesquisando quanto para aqueles que aprendem por meio de projetos.
Ao inverter a ordem da sala de aula, o professor propõe que a parte teórica seja aprendida em casa, para que, ao chegar na escola, o tempo das aulas seja utilizados para praticar e para a percepção dos trajetos de cada um para a resolução dos problemas.

A teoria também pode ser ativa: use isso a favor dos estudantes que aprendem melhor lendo e escrevendo
Nesse contexto, a própria teoria pode se tornar um processo ativo, se devidamente orientado pelo educador. Para aprender os conceitos fundamentais de um dado componente, o discente pode ser estimulado a pesquisá-los ativamente, em vez de receber o material pronto.


Imagine, por exemplo, pedir aos estudantes que pesquisem e produzam uma reportagem sobre os povos indígenas do Brasil na atualidade, por exemplo. Essas produções – em forma de texto, podcast ou videocast – serão compartilhadas e debatidas pelo grupo. Quais foram as fontes utilizadas?

Que perguntas foram feitas? Que pontos ficaram menos esclarecidos e por quê?
Para além das clássicas listas de exercícios utilizadas como parte da fixação do tema, o uso de perguntas também é a base de outras práticas. Uma técnica muito interessante nasce no próprio jornalismo: é a chamada “técnica das cinco perguntas”: “O quê? Quando? Onde? Como? Por quê? Quem?”.


Ao responder essas perguntas, os estudantes conseguem estabelecer rapidamente um recorte temático que facilita muito o aprendizado e que, com certeza, será importante em relação a aprendizados futuros.

Na etapa de “mão na massa”, não faltam práticas para personalizar as aulas
Veja as possibilidades para personalização do ensino por meio de metodologias ativas!


Debates: uma forma de aprender e adquirir habilidades
Na etapa de colocar a mão na massa, além dos projetos, o professor pode propor debates de ideias. Essa é uma excelente ideia para estimular o aprendizado ativo e trabalhar habilidades como raciocínio lógico, capacidade de improvisar, argumentar e ouvir, além da comunicação não violenta.


Ensino por competências: aprendizagem a partir dos pontos fortes do estudante
Por falar em habilidades, temos ainda o ensino por competências, uma metodologia de desenvolvimento e gestão vinda do ambiente corporativo que visa aprimorar as melhores habilidades de cada indivíduo.
Trata-se de um método muito ligado ao desenvolvimento do estudante para além da sala de aula. Afinal, a escola também prepara para a vida após a educação básica.


STEM: projetos, tecnologias e exatas a favor da personalização
Outro método de ensino que pode ajudar os jovens a aprender melhor, especialmente aqueles que possuem maior afinidade com as áreas de Tecnologias e Exatas, é o método STEM. A prática une os conhecimentos relacionados a Ciências, Tecnologia, Engenharia e Matemática (que formam a sigla STEM em inglês) como base para o desenvolvimento de projetos.
É importante ressaltar, no entanto, que a aprendizagem baseada em projetos não precisa estar sempre ligada ao STEM. Aqui entra, mais uma vez, a importância da personalização no ensino.


Se os estudantes possuem mais afinidade com outros elementos tecnológicos, como o audiovisual, é uma boa ideia acrescentar o uso dessas ferramentas ao desenvolvimento desses trabalhos.

Interdisciplinaridade e integração de metodologias: o ponto-chave da personalização das aulas
Outra forma de personalizar as aulas tem a ver com a maneira de apresentar os temas das disciplinas. Como podemos ver, é natural que cada estudante tenha mais afinidade com determinado assunto.
No entanto, sabemos que, no mundo real, os saberes não são aplicados de forma separada. Um conjunto de conhecimentos se integra a outros e a outros conjuntos. Logo, os projetos e atividades estruturadas a partir de um conceito de interdisciplinaridade são algo fundamental.


E é justamente na interdisciplinaridade de saberes e na integração de todos esses métodos de ensino – e de vários outros que não mencionamos aqui – que reside a base da entrega de um conteúdo personalizado.

A diversidade de métodos e temas torna a personalização do ensino algo inerente ao dia a dia na escola
Perceba que é o intercâmbio entre os vários métodos que garante essa personalização de que estamos falando.


É comum pensarmos que, para fazer isso, é necessário criar um plano de ensino para cada estudante da sala – e sabemos que isso é inviável.
Porém, ao adotar diversas práticas para transmitir um mesmo assunto, automaticamente cada estudante vai aproveitar melhor uma dessas etapas, de acordo com o seu modo de aprender.


Pense que, no exemplo da sala de aula invertida citado acima, os discentes que aprendem melhor lendo, escrevendo e fazendo exercícios vão se beneficiar da etapa feita em casa. Ao chegar na escola, já estarão, portanto, mais preparados para colocar a mão na massa.


Por outro lado, aqueles que não têm um bom desempenho de aprendizagem quando o conteúdo é transmitido por meio da leitura ou mesmo elementos visuais podem ter uma clareza maior do que foi estudado quando o professor inicia um debate sobre o assunto.


Nesse caso, a troca de ideias entre os colegas pode ser o que faltava para o conhecimento se consolidar para esse indivíduo.


Personalizar o ensino, então, mais do que criar um plano individual, é o ato de criar um único plano que contemple diversos métodos e práticas em diferentes momentos para que todos da turma possam ter etapas da jornada de aprendizado que vão ao encontro de sua própria maneira de absorver o conhecimento.

Descubra as soluções da Opet INspira para a personalização do ensino
A plataforma educacional digital Opet INspira, da Editora Opet, oferece um arsenal de ferramentas para que os educadores desenvolvam um plano de ensino rico e personalizado. A seguir, estão alguns dos recursos para os educadores usarem nesse sentido.

• Acervo de conteúdos para aulas presenciais, remotas e híbridas.
• Objetos educacionais digitais que possibilitam a apresentação do conteúdo em diversos formatos, como vídeos, áudios, apresentações, quizzes, banco de imagens e histórias infantis.
• Ferramentas de acessibilidade para garantir um ensino ainda mais personalizado, dentre elas teclas de navegação, leitor de página, tamanho do texto e do cursor, espaçamento de texto e contraste.

Para que o professor consiga disponibilizar as aulas em diferentes formatos, a plataforma oferece ferramentas como:
• sequências didáticas;
• trilhas de aprendizagem;
• roteiros de estudos.

A Opet INspira é uma plataforma completa em recursos e tecnologias educacionais que está em constante atualização para garantir ao docente tudo o que ele precisa para a aplicação de um ensino personalizado e inclusivo em todas as etapas da educação básica.


Na plataforma, você encontra essas e várias outras ferramentas que serão suas grandes aliadas nesse processo. Então, que tal começar a usá-la no dia a dia escolar?

Avaliação diagnóstica: os diferenciais do programa inDICA

Neste artigo especial, trazemos um “raio-x” do Programa inDICA de Gestão da Educação, proposta da Editora Opet focada na avaliação diagnóstica dos estudantes. Em um momento crítico da educação, o inDICA é um aliado importante das escolas e das redes de ensino. Conheça e saiba porque o programa está fazendo tanto sucesso!

Avaliações diagnósticas são estratégicas

As avaliações diagnósticas são um componente estratégico da educação. Elas permitem aos professores e aos gestores avaliarem o grau de desenvolvimento da aprendizagem dos estudantes ao longo de toda a Educação Básica. Além disso, produzem informações preciosas para eventuais correções de rumo, ajustes e otimização dos resultados educacionais.

A importância das avaliações é tão grande que elas ocupam um lugar especial na legislação educacional brasileira. Em seu formato somativo (ou seja, para a demonstração dos conhecimentos adquiridos pelos estudantes), elas são indicadas como parte da organização da educação pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação – LDB (em seu artigo 24, V, a).

Mais recentemente, em seu formato diagnóstico (para detectar o nível e a qualidade da aprendizagem), elas voltaram a ser colocadas em evidência por conta dos efeitos da pandemia de Covid-19 sobre a educação: em agosto do ano passado, o Conselho Nacional de Educação publicou uma Resolução (Nº 02/2021) instituindo as Diretrizes Nacionais Orientadoras para a Implementação de Medidas no Retorno à Presencialidade das Atividades de Ensino e Aprendizagem e para a Regularização do Calendário Escolar.

Assinada pela presidente do CNE, Maria Helena Guimarães de Castro, nas Disposições Gerais, Capítulo I, Artigo 1º, IV, a Resolução recomenda “A realização de procedimento avaliativo diagnóstico sobre o padrão de aprendizagem abrangendo estudantes por ano/série, de modo a organizar programas de recuperação, na forma remota e/ou presencial, com base nos resultados de avaliação diagnóstica”.

Mas, como fazer?

Com que recursos contar, com que ferramentas mensurar o atual estado da educação? Como analisar os resultados de uma avaliação? E como desenhar e colocar em prática um plano de recuperação da aprendizagem? Os sistemas de ensino podem desempenhar um papel central em relação a essas preocupações dos gestores.

A Editora Opet desenvolveu e oferece às escolas um dos melhores programas de avaliação diagnóstica do Brasil.

Criado com a expertise dos especialistas em educação da Editora, que há anos trabalham com gestores e professores de todo o Brasil, o Programa inDICA de Gestão da Educação vem sendo aplicado com sucesso por escolas e redes de ensino em Estados como Ceará, Mato Grosso, Santa Catarina, São Paulo e Minas Gerais.

A coordenadora do inDICA, Silneia Chiquetto, explica que o programa vem registrando um aumento importante de procura. “Triplicamos os nossos atendimentos. E isso porque as redes de ensino estão verdadeiramente preocupadas em perceber o estado atual da educação e colocar em prática os planos de intervenção para a melhoria da aprendizagem dos estudantes”, pondera.

Silneia explica que as avaliações diagnósticas, que são feitas sazonalmente, funcionam como um “retrato” do aprendizado. “Elas permitem aos professores ‘ajustar as velas’ e, no que for necessário, corrigir os rumos do processo de ensino-aprendizagem, o que é muito importante. Com as ferramentas certas, inclusive, é possível fazer isso em termos individuais, com cada turma e cada estudante. A meta é alcançar o nível de aprendizagem que tenha a qualidade desejável”, pondera.

E é justamente aí que entra a proposta do inDICA. Por meio do programa, a Editora oferece aos gestores e aos professores um sistema completo de gestão da aprendizagem. “O inDica traz recursos e instrumentos para que as escolas e as redes de ensino levantem seus próprios indicadores de qualidade na aprendizagem. Por meio de provas que podem ser aplicadas aos estudantes de todo o Ensino Fundamental, do primeiro ao nono ano, vamos buscar as informações e avaliar o nível de aprendizagem em que eles se encontram”, explica Silneia.

Escala da Aprendizagem

O próprio instrumento de avaliação do inDica possui uma escala de nível de aprendizagem, que é construída a partir dos indicadores do Sistema de Avaliação da Educação Básica (SAEB) e dos apontamentos teóricos do professor José Francisco Soares, ex-presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais, Anísio Teixeira (Inep), e um dos grandes especialistas do mundo no tema.

Em outras palavras: não se está apenas avaliando os conhecimentos diretamente relacionados aos conteúdos ministrados em aula, a partir dos planejamentos e dos livros; busca-se observar, também, como os estudantes estão solucionando as questões, os caminhos e os raciocínios seguidos, assim como seu grau de proficiência. Isso é algo possível porque, nas provas do inDica, utiliza-se os princípios da Teoria da Resposta ao Ítem, que aprofunda a percepção do avaliador sobre o desempenho do avaliado.

O programa e as equipes da educação

Ao aderir ao programa, as escolas e redes de ensino parceiras do inDica recebem as ferramentas, informações completas e formação para a sua utilização em todas as etapas. Além, é claro, do apoio permanente da equipe da Editora. “Os professores e gestores envolvidos no processo de avaliação recebem uma formação de dezesseis horas para a utilização dos recursos, para a interpretação dos dados e para a construção do plano de intervenção que vai permitir o ajuste da aprendizagem”, conta Silneia.

“O foco é trabalhar, em etapas que se conectam, com o levantamento dos dados, a leitura técnica e crítica destas informações, o planejamento e a intervenção a partir dos resultados”.

A abrangência do inDICA

O Programa inDica de Gestão da Educação oferece:

. Instrumentos avaliativos (provas escritas) nos componentes curriculares de Língua Portuguesa e Matemática do 1º ao 9º ano do Ensino Fundamental (Anos Iniciais e Finais).

. Formação com duração de 16 horas para os professores que irão trabalhar com as turmas avaliadas.

. Um material de atividades avaliativas, com questões de vários exames nacionais e questões inéditas baseadas nas habilidades preceituadas pela Base Nacional Comum Curricular, a BNCC.

. A plataforma digital inDica, que oferece os resultados da avaliação diagnóstica para os gestores e os professores cadastrados.

No pós-pandemia

O retorno à presencialidade no pós-pandemia colocou as avaliações diagnósticas em evidência. “Mesmo com o trabalho realizado com a educação remota, em muitos casos houve um impacto na aprendizagem, algo que era esperado, inclusive, por conta da mudança que todos viveram”, analisa Silneia. “Agora, é preciso observar como esses estudantes estão retornando, e o inDica oferece esta ferramenta de observação.” Segundo a coordenadora do inDica, os indicadores gerados permitem às escolas reposicionar seus planejamentos e colocar em ação os planos de intervenção para recuperar a qualidade da aprendizagem.

Acesso digital

Uma das facilidades do inDICA reside no acesso às informações. Elas estão disponíveis para os profissionais de educação previamente cadastrados pela secretaria ou rede de ensino, por meio de login e senha. “A equipe envolvida na avaliação tem acesso hierárquico a todos resultados da rede”, explica Silneia.

A partir da tabulação dos dados, são oferecidos relatórios que abrangem desde os resultados macro, de todo o universo avaliado, até as informações em nível individual, de cada estudante participante. “Isso é estratégico e atende ao princípio da equidade na educação”, observa Silneia. “O objetivo é possibilitar um trabalho individual, com cada estudante, e ter em mãos, também, os resultados mais amplos das turmas, escolas e da própria rede de ensino.”

A própria plataforma traz, ainda, cada item da avaliação com seu descritivo, com o comentário pedagógico. “É uma explanação com os descritores e os distratores, para que o professor entenda o trajeto que o estudante percorreu em sua resposta, esteja ela certa ou errada. Até mesmo porque, no erro, é possível identificar elementos que vão ajudar na correção de rumos para o acerto futuro”.

Quer transformar a educação? Então, entre em contato conosco!