História agora: os temas mais pedidos e como estudar para o Enem!

História. Um componente curricular encantador, com seus muitos tempos, personagens, episódios e, principalmente, com suas muitas questões, que se refletem em nosso dia a dia. No Enem, as questões de História – normalmente, entre 10 e 15 – aparecem no primeiro dia de prova (neste ano, 13 de novembro), no caderno de 45 questões da área de Ciências Humanas e suas Tecnologias, junto com as de Geografia, Filosofia e Sociologia.

Neste artigo, vamos descobrir quais são os temas normalmente mais pedidos na prova de História, que, certamente, estarão nas questões deste ano. E vamos dar dicas de estudo também. Antes de começar, porém, vale a pena dividir o componente curricular em seus temas principais. Vamos lá!

 

Os temas da História

Podemos pensar na História como um componente repleto de recortes temporais e regionais. Parte-se de visões mais abrangentes em termos de regiões e períodos para se chegar ao aqui e agora, relacionado às nossas próprias questões. Assim, pense nos “grandes temas” que se comunicam: História Antiga, Medieval, Moderna e Contemporânea. E, dentro de cada um deles, recupere aqueles que você viu de forma mais intensa durante o Ensino Fundamental – em especial, no Ensino Médio. Entre eles: Grécia e Roma, o Feudalismo, o nascimento dos Estados Modernos, as Navegações e as conquistas coloniais, as revoluções (americana, francesa e russa), o Brasil colonial, a Independência, a Escravidão e sua abolição, a Guerra do Paraguai, a República Velha, a industrialização do Brasil, a Era Vargas, o regime militar e a redemocratização, o Brasil democrático.

 

Uma visão ampla

Como já observamos, a prova de História, que está dentro do caderno de Ciências Humanas e suas Tecnologias, abrange algo entre 10 e 15 questões. Como elas pertencem a uma mesma grande área, podem vir “mescladas”, em termos temáticos, aos componentes de Geografia, Filosofia e Sociologia. Assim, fique atento e pense em termos mais amplos e integrados. E, é claro, pense criticamente.

Normalmente, as questões vêm acompanhadas de textos e imagens de apoio que dão suporte para a compreensão do que está sendo perguntado. É nesses textos e imagens que você vai se focar para localizar termos-chave, assim como datas especiais. Leia bem e marque o que se destacar!

 

De olho no que está sendo pedido

Com o passar dos anos, as questões de História do Enem perderam um pouco seu caráter interpretativo e deram mais força aos conteúdos em si. Assim, é importante ter na ponta da língua os principais conceitos relacionados ao tema e, também, as datas e os períodos de passagem que funcionam como “marcadores históricos” – como a passagem do feudalismo para o mundo moderno, a Independência do Brasil etc.

 

Isso é História: o que mais caiu até hoje

Fazendo um retrospecto de 1998 até 2021 – ou seja, da primeira à mais recente edição do Enem –, encontramos alguns temas “carimbados”, que costumam ser mais pedidos. É lógico que, pela abrangência do componente curricular, são muitas as possibilidades – mas, podemos arriscar circunscrevê-las em um universo mais restrito. Vamos lá.

Entre os temas mais pedidos estão os de História do Brasil, abrangendo todos os períodos, do Brasil Colônia à volta da democracia. Ela, aliás, ocupa boa parte das questões da prova de História.

O fato de estarmos comemorando o bicentenário de nossa Independência poderia, em tese, indicar um interesse extra pelo tema, em suas associações ao Brasil colonial, à consolidação do território, à escravidão e ao sistema econômico, à Guerra do Paraguai e à República em seus vários “capítulos” (República Velha, Era Vargas, redemocratização, regime militar, volta da democracia etc.). A mesma questão temporal poderia ser associada a outro tema importante: a Semana de Arte Moderna de 1922, que completou cem anos em 2022.

Em termos de História Geral, podemos esperar questões ligadas a gregos (origem da Filosofia, leis e democracia etc.) e romanos (períodos históricos, conquistas militares, expansão e declínio), ao sistema feudal (origem, declínio, relação com as Cruzadas, aspectos econômicos), à Idade Moderna e seus aspectos (Renascimento, nascimento das cidades modernas, Reforma e Contrarreforma, revolução científica etc.). Em termos de História Contemporânea, foco em temas como as revoluções, as guerras mundiais, a Guerra Fria, a corrida espacial e os novos cenários que se desenharam a partir do fim da União Soviética (expansão da China, União Europeia, Brexit etc.).

 

E como estudar História?

Em se tratando de Enem, o caminho mais interessante para o estudo é a resolução de questões. As questões de História de todas as edições do Enem estão disponíveis no portal do Inep – CLIQUE AQUI.

Além disso, você pode fortalecer seus estudos acessando portais focados no estudo da História – como o do Café História, o do Laboratório de História Pública da UFSC e o arquivo da antiga Revista de História da Biblioteca Nacional.

 

Foco, bons estudos… e vamos fazer História no Enem!

 

Para fazer uma redação fabulosa: em busca dos temas!

Todos os anos, desde que sua primeira edição, em 1998, o Enem desafia os candidatos com temas de redação instigantes. São assuntos ligados às questões da sociedade brasileira em um contexto nacional e global. Nossos problemas, problemas do mundo. Como toda boa avaliação, eles exigem dos candidatos capacidade analítica e argumentativa e, também, uma visão ampla de mundo.

E – fique atento – “ valem ouro” em termos de pontuação: mais exatamente, 20% do valor total da prova! Ou seja, não dá para “esquecer” ou reduzir a importância da redação.

E tem mais: os temas típicos da redação do Enem vão além da própria redação. É que eles também podem aparecer, de forma transversal, nas questões das quatro áreas do conhecimento cobradas na avaliação: Ciências Humanas e suas Tecnologias, Ciências da Natureza e suas Tecnologias, Linguagens, Códigos e suas Tecnologias e Matemática e suas Tecnologias. Então, é preciso ficar antenado e, na medida do possível, antecipar-se em relação ao que pode ser pedido – e é exatamente isto que vamos fazer agora.

 

O futuro… no passado

A preparação do Enem, como você sabe, é cercada de cuidados para impedir vazamentos de provas e fraudes. Assim, não é possível saber, por antecipação, qual será o tema da redação da avaliação deste ano. Podemos, porém, fazer uma investigação e chegar ao universo temático de que, muito provavelmente, sairá a redação de 2022. Para isso, apelamos à inteligência, pesquisa e até a uma “arqueologia” do próprio Enem.

Começamos olhando para o passado, para os 24 temas de redação propostos até hoje pela organização do Enem. Vamos conhecê-los ano a ano:

 

1998 – “Viver e aprender.”

1999 – “Cidadania e participação social.”

2000 – “Direitos da criança e do adolescente: como enfrentar esse desafio nacional”.

2001 – “Desenvolvimento e preservação ambiental: como conciliar os interesses em conflito?”

2002 – “O direito de votar: como fazer dessa conquista um meio para promover as transformações sociais que o Brasil necessita?”

2003 – “A violência na sociedade Brasileira: como mudar as regras desse jogo.”

2004 – “Como garantir a liberdade de informação e evitar abusos nos meios de comunicação.”

2005 – “O trabalho infantil na sociedade Brasileira.”

2006 – “O poder de transformação da leitura.”

2007 – “O desafio de se conviver com as diferenças.”

2008 – “Como preservar a floresta Amazônica: suspender imediatamente o desmatamento; dar incentivo financeiros a proprietários que deixarem de desmatar; ou aumentar a fiscalização e aplicar multas a quem desmatar.”

2009 – “O indivíduo frente à ética nacional.”

2010 – “O trabalho na construção da dignidade humana.”

2011 – “Viver em rede no século 21: os limites entre o público e o privado.”

2012 – “Movimento Imigratório para o Brasil no século XXI.”

2013 – “Efeitos da implantação da Lei Seca no Brasil.”

2014 – “Publicidade infantil em questão no Brasil.”

2015 – “A persistência da violência contra a mulher na sociedade brasileira.”

2016 (1ª aplicação) – “Caminhos para combater a intolerância religiosa no Brasil.”

2016 (2ª aplicação) – “Caminhos para combater o racismo no Brasil.”

2017 – “Desafios para a formação educacional de surdos no Brasil.”

2018 – “Manipulação do comportamento do usuário pelo controle de dados na internet.”

2019 – “Democratização do acesso ao cinema no Brasil.”

2020 – “O estigma associado às doenças mentais na sociedade brasileira.”

2021 – “Invisibilidade e registro civil: garantia de acesso à cidadania no Brasil.”

 

(*) – Você encontra as redações de todas as edições do Enem, com seus textos motivadores – que são os textos, charges e imagens usados para contextualizar os temas – no site do Inep. Para acessar as redações, vá ao ano que você deseja investigar e clique na prova do primeiro dia. A redação aparece logo após a questão 45.

 

A cidadania no centro do universo

A despeito de a quantidade de temas ser grande (são 25 redações em 24 anos de Enem), podemos observar que eles giram ao redor de um grande tema norteador: a cidadania.

Assim, é importante, por princípio, ficar muito atento a todos os temas relacionados à cidadania no Brasil e no mundo atual. Mas, quais são eles? Vamos trabalhar por partes, focando o passado do próprio Enem e as questões atuais.

 

Os temas que o Enem já pediu

Analisando o que foi pedido nas edições anteriores do exame, podemos “recortar” um pouco mais esse universo temático. Chegamos, então, aos seguintes temas, com algumas de suas especializações:

. Cultura (cinema, artes plásticas, tevê)

. Cultura digital (ética, produção e consumo de informações, ética, liberdade, fake news)

. Direitos (do consumidor, ao registro civil, ao trabalho)

. Educação (educação digital, ensino híbrido, recuperação no pós-pandemia)

. Gênero (igualdade, desigualdades, violência contra a mulher)

. Inclusão (social, racial, religiosa, de pessoas com deficiências, cotas)

. Infância e adolescência (direitos, desafios)

. Meio ambiente (Amazônia e outros biomas, água, oceanos, extinção, manejo e conservação)

. Política (voto, participação popular, ética, corrupção, democracia)

. Racismo

. Religiões e liberdade religiosa

. Saúde pública (vacinas, epidemias, doenças emergentes, saúde mental, SUS)

. Segurança pública (violência, liberação/restrição das armas)

. Trabalho (desemprego, trabalho e novas tecnologias)

 

Os temas do Brasil e do mundo em 2022

Com esse menu em mãos, podemos compará-lo com os grandes temas do Brasil e do mundo no ano de 2022. Em primeiro lugar, percebemos a qualidade do time de planejadores das provas do Enem: a maioria dos temas das redações anteriores poderia ser replicada na edição deste ano sem qualquer problema!

Mesmo assim, é possível sugerir alguns temas que, em nossa avaliação, podem ser a “bola da vez” na redação deste ano.

É preciso ficar atento à questão ambiental, em especial por conta do crescimento global e local do número de desastres associados a secas, incêndios, tufões, inundações e ao efeito estufa. A questão ambiental se desdobra em outros temas, como a agricultura e suas práticas, os cuidados com a água, a preservação e a extinção de espécies, a poluição, as energias e os oceanos.

No campo dos direitos civis, são “quentes” temas como os associados às liberdades individuais, à igualdade/desigualdade entre homens e mulheres, liberdade de credo e diversidade religiosa, o direito à educação e a proteção da infância e da adolescência.

No campo da política, é possível pensar, por exemplo, em termos de representatividade de homens e mulheres, em sistemas e ideologias políticas, na tripartição e em conflitos entre os poderes.

Há, ainda, temas que estão especialmente conectados ao ano de 2022, associados à geopolítica (guerra da Ucrânia, conflitos EUA-China na Ásia), ao bicentenário da independência do Brasil, à segurança alimentar, à tecnologia (com a chegada da internet 5-G ao Brasil) e à nova “corrida espacial”, com a volta à Lua a chegada de empresas privadas à disputa.

 

E onde se informar?

Informar-se sobre todos esses temas poderia ser uma tarefa gigantesca. Afinal, são muitos assuntos. Além disso, por seu teor, eles merecem uma análise mais aprofundada, mais informações. A vantagem é que contamos com uma imprensa forte, que oferece informações e análises abalizadas e diferentes pontos de vista.

O caminho, assim, passa por uma leitura diária das notícias – para isso, busque várias fontes confiáveis, que tenham, inclusive, visões de mundo próprias. Reserve meia hora por dia para visitar esses sites, focando nas manchetes, nos textos e, também, nas análises. E não deixe de acompanhar as editorias de Política, Meio Ambiente, Política Internacional, Sociedade, Ciência e Tecnologia.

Também é possível encontrar informações e análises de qualidade em rádios noticiosas, livros, podcasts, quadrinhos e documentários – só fique atento à qualidade desses materiais. Nada de estudar por fake news, hein! Trazemos algumas sugestões de fontes (em ordem alfabética):

 

  • Agências oficiais de notícias

Agencia Brasil – https://agenciabrasil.ebc.com.br/

Agência de Notícias do Senado Federal- https://www12.senado.leg.br/noticias

Portal da Câmara dos Deputados – https://www.camara.leg.br/noticias

 

  • Atualidades/Brasil/Mundo/Cultura/Ciência:

Band News – https://bandnewstv.band.uol.com.br/

BBC Brasil – https://www.bbc.com/portuguese

Deutsche Welle – https://www.dw.com/pt-br/not%C3%ADcias/s-7111

Estadão – https://www.estadao.com.br/

Folha de S. Paulo – https://www.folha.uol.com.br/

G1/Globo – https://g1.globo.com/

R7 (Record) – https://www.r7.com/

Rádio CBN – https://cbn.globoradio.globo.com/

 

  • Ciência e Tecnologia:

Agência Fapesp – https://agencia.fapesp.br/inicial/

Agência Fiocruz – https://agencia.fiocruz.br/

Jornal da USP – https://jornal.usp.br/

 

  • Economia

Agência de Notícias da Indústria – https://noticias.portaldaindustria.com.br/

 

  • História:

Café História – https://www.cafehistoria.com.br/

 

  • Meio Ambiente:

Ambiente Brasil – https://noticias.ambientebrasil.com.br/

Blog “Mar sem Fim” – https://marsemfim.com.br/

O Eco – https://oeco.org.br/

 

Dica de ouro: textos motivadores

Use todos esses materiais para construir seus próprios “textos motivadores”, semelhantes aos usados na prova do Enem. Como? Pegue um tema: desmatamento na Amazônia, por exemplo. Depois, vá aos portais de notícias e “recorte” três notícias ou análises do problema. A partir da sua leitura e dos argumentos utilizados, discorra sobre um tema como este: “‘Redescobrir’ a Amazônia: caminhos para a transformação da maior floresta tropical do planeta em um ambiente de sustentabilidade a ganhos socioambientais.” E treine: pesquise, leia e escreva!

As contribuições de uma brinquedoteca para a aprendizagem das crianças

O brincar é um dos caminhos mais importantes para o desenvolvimento. Brincar é algo natural, espontâneo, compartilhado e construído socialmente, culturalmente. E que ensina a interagir, raciocinar, manipular objetos e construir soluções. Ensina a compartilhar, inclusive!
Seja o brincar pelo brincar ou visando a aprendizagem a partir de jogos educacionais, as brincadeiras são essenciais para a formação humana. E, por estar centrado no prazer e no despertar das emoções, oferece diversos benefícios.

Brincar e socializar
É por meio das brincadeiras que as crianças aprendem a socializar, externam pensamentos e emoções, percebem regras e limites e constroem significados. Ou seja, o brincar não é apenas um passatempo: é a construção do ser por meio de uma linguagem que todas as crianças compreendem.
Durante as brincadeiras, a criança desenvolve autonomia, identidade e criatividade. Além disso, os brinquedos, jogos e atividades de uma brinquedoteca – chegamos a uma palavra-chave aqui – permitem que as crianças desenvolvam seus sentidos, motricidade, memória, sociabilidade e outros valores ou bens relacionais.
Também é nesse momento que as crianças se apropriam da realidade, expressando de modo simbólico suas fantasias, desejos, medos, sentimentos, angústias e conflitos.
O fato de os sentimentos serem trabalhados nas brincadeiras ajuda os estudantes a lidar com situações cotidianas que os envolvem. Sendo assim, é importante utilizar as brincadeiras de forma intencional.
Aqui, não estamos falando que estimular o brincar direcionado é a única maneira de obter bons frutos na formação do indivíduo. Não é – o brincar, por si, já contribui para isso. No entanto, se o brincar “livre” já é algo enriquecedor, imagine o que acontece quando os responsáveis utilizam a atividade para potencializar o desenvolvimento infantil!
Tanto no ambiente escolar quanto no contexto familiar, as brincadeiras devem ser estimuladas. E uma maneira muito eficaz de garantir isso, no caso da escola, é com a construção de uma brinquedoteca.

O que é uma brinquedoteca?
A brinquedoteca é um espaço de prática pedagógica fundamentada na ludicidade. Nesse ambiente, os jogos, os brinquedos e as brincadeiras são usados para potencializar o processo de ensino-aprendizagem e possibilitar à criança a construção da realidade a partir desta vivência lúdica.
O principal objetivo é que, por meio de jogos e brincadeiras, a crianças (e também os estudantes mais velhos) aprendam vários conteúdos, favorecendo seu desenvolvimento integral – desde aspectos comportamentais até a formação das habilidades cognitivas.

A importância das brinquedotecas
Já compreendemos que a brinquedoteca é um ambiente composto por brinquedos, jogos e demais elementos que contribuem para que se aprenda brincando. Também já entendemos o que as crianças conseguem aprender e desenvolver graças às brincadeiras.
Considerando isso, então, não há dúvida de que o principal benefício em se estruturar e utilizar uma brinquedoteca é a oportunidade de oferecer acesso a diversos recursos para divertir e ensinar por meio de jogos, brinquedos e das diversas atividades conduzidas neste espaço lúdico.
E se engana quem pensa na brinquedoteca como um espaço destinado apenas aos estudantes mais jovens. Esses espaços são totalmente adaptáveis às necessidades de todas as idades e a necessidades específicas – associadas, por exemplo, a recursos inclusivos e acessíveis. Em alguns casos, ambientes que reúnem jogos de tabuleiro – que, aliás, são bem interessantes em termos educacionais e cognitivos – são chamados de “ludotecas”.
Então, quando pensamos nos benefícios das brinquedotecas na educação, é importante ampliar o campo de visão e considerar que se trata de um local aberto a todos os públicos, de todas as idades, e que possui objetos educacionais para crianças com deficiências ou transtornos de diversos tipos.
Além disso, a brinquedoteca não é destinada apenas ao ambiente de ensino. Trata-se de um local que pode ser aberto a comunidades em diversos ambientes, inclusive – e de forma especial – nas instituições de ensino.
Vale ressaltar ainda que uma brinquedoteca também pode ser virtual. Afinal, a cada dia temos mais opções de objetos educacionais digitais para contribuir com o ensino por meio de brincadeiras e jogos online. Esse é o caso das instituições de ensino que usam plataformas educacionais digitais como a Opet INspira, da Editora Opet.

A Construção de uma brinquedoteca escolar
Segundo Antônia Azevedo (2010, p. 52), “A brinquedoteca é um espaço para favorecer a brincadeira. É um espaço onde as crianças (e os adultos) vão para brincar livremente, com todo o estímulo e manifestação de suas potencialidades e necessidades lúdicas. Muitos brinquedos e materiais permitem a expressão da criatividade. Embora os brinquedos sejam a atração principal de uma brinquedoteca, ela pode existir, até mesmo, sem brinquedos, desde que outros estímulos às atividades lúdicas sejam proporcionados”.
Ou seja, há uma série de caminhos para estruturar uma brinquedoteca.

Brinquedoteca física
Para montar uma brinquedoteca física, por exemplo, é interessante compor o ambiente com brinquedos como:
• Livros
• Fantoches
• Brinquedos de sucatas
• Brinquedos para montar e desmontar
• Bonecas e bonecos
• Carrinhos pedagógicos
• Jogos diversos – quebra-cabeças, dominó, jogos de tabuleiros e da memória etc.
• Sucatas e recursos (cola, tesoura, lápis) para a produção de brinquedos.

Com esses e outros elementos, é possível dar início a diversas brincadeiras e atividades lúdicas. Dentre elas, podemos citar:
• Cantinho da leitura
• Teatro de fantoches
• Projetos culturais
• Área de robótica
E, conforme já citado, há ainda a possibilidade de se adotar essa mesma abordagem no universo online, criando uma brinquedoteca virtual.

A plataforma Opet INspira e a brinquedoteca digital
Há uma série de materiais que ajudam o docente a aplicar atividades lúdicas a fim de promover uma aprendizagem aliada às brincadeiras.
A Opet INspira, plataforma de objetos educacionais digitais da Editora Opet, disponibiliza materiais didáticos, ferramentas de apoio ao professor e recursos para criar trilhas de aprendizagem, roteiros de estudos e sequências didáticas.
Com essas ferramentas destinadas aos educadores, fica fácil construir um espaço de brincadeiras online. Basta estruturar as aulas e usar, em cada momento de aprendizagem, um conjunto de recursos educacionais específicos.
Para isso, a Opet INspira disponibiliza E-books de histórias infantis, recurso ideal para estimular o gosto pela leitura, trabalhar com a contação de histórias e propor jogos de faz de conta ou teatro.
Algumas dessas histórias infantis fazem parte da coleção “Entrelinhas para você”. Nela, além de os educadores encontrarem histórias para aplicar as atividades mencionadas anteriormente, eles encontrarão livros infantis com indicações de atividades como: sugestões de brincadeiras, orientações de pesquisa e ideias de atividades para ampliar as vivências.
Por fim, há as ferramentas complementares, como crachá, alfabeto, jogos, meu diário, calendário anual, reprodução de obras de arte, tabuleiro de jogos, palco para teatro de fantoches, cartões com imagens diversas, contos clássicos e cartazes (chamada, ajudante do dia, tempo, medição das crianças e histórias).
Trata-se de um conjunto de ferramentas incrível para auxiliar o educador na construção de aulas que trabalhem todas as inteligências que citamos neste artigo.
E não para por aí: uma brinquedoteca online precisa ainda de objetos educacionais digitais como jogos online, vídeos, áudios e imagens. Tais recursos viabilizam uma série de brincadeiras na sala de aula.
Professor parceiro: que tal iniciar agora mesmo sua brinquedoteca online usando os recursos Opet INspira? Ensine em parceria com o apoio de uma plataforma educacional alinhada às necessidades educacionais previstas na BNCC e demandadas no mundo atual!

Para ir mais longe
AZEVEDO, Antônia Cristina Peluso de. Brinquedoteca no diagnóstico e intervenção em dificuldades escolares. 3ª ed., Campinas, SP: Editora Alínea, 2010.

Os papéis do afeto, acolhimento, conhecimento na Educação Infantil

A relação entre afetividade e Educação Infantil é um tema central na educação. Além de assumir um valor pedagógico importante, o afeto nas relações de ensino-aprendizagem é fundamental para que as crianças se sintam seguras e acolhidas em seu primeiro ambiente extrafamiliar – a escola. 
Esse acolhimento auxilia no desenvolvimento dos aspectos afetivos, cognitivos e sociais da criança. Ou seja, é essencial para que aquele ser humano seja feliz e se desenvolva plenamente.
Para garantir que esse aspecto seja trabalhado de maneira adequada, é preciso ter em mente que a afetividade na Educação Infantil não se limita à estima e ao carinho em relação aos estudantes. Esses valores são importantes, é certo, mas é preciso ir além.
Estamos falando, por exemplo, a respeito da capacidade de o docente identificar, observar e trabalhar com os sentimentos da criança – como alegria, tristeza, medo, raiva e frustração. Nesse delicado processo, ele estará promovendo a saúde mental, fortalecendo o psiquismo e desenvolvendo mecanismos de sociabilidade.

Entre o aprender e o sentir
Além da preocupação natural com o conteúdo das aulas, com a abordagem pedagógica e com os recursos educacionais, é preciso considerar as emoções envolvidas no processo de aprendizagem.
A maneira como as crianças e os adolescentes se sentem enquanto aprendem é um fator que contribui muito para a aprendizagem. Na construção das memórias e do próprio aprender, informações e sentimentos associados se entrelaçam, gerando memórias boas, ruins ou indiferentes. E, consequentemente, estima, indiferença ou repulsa pelos conteúdos.
Sabendo disso, é essencial que, no dia a dia, os educadores trabalhem conscientemente a afetividade por meio de atividades e comportamentos capazes de gerar emoções positivas, acolhimento, apoio e estímulo em seus alunos.

Afetividade na Educação Infantil
A afetividade na Educação Infantil é ainda mais importante, pois nessa fase ocorre um número significativo de conexões cerebrais. É um período de desenvolvimento acelerado e fundamental para as etapas vitais seguintes. As mudanças envolvem estruturas físicas, neurológicas, cognitivas e comportamentais. Ou seja: é um momento único para estabelecer ambientes e experiências positivas que reforcem a memorização do conhecimento. E não apenas isso!

Afetividade no ensino e seus impactos de longo prazo
Além de fortalecer a internalização dos conteúdos, a abordagem afetiva facilita a aprendizagem. Afinal, os novos conhecimentos são aprendidos por meio de relações que os estudantes fazem com conteúdos anteriores, num processo de entrelaçamento.
Ou seja, além de aumentar a qualidade de aprendizagem no momento atual, a afetividade no ensino tem impacto futuros na vida estudantil.

Mas, como garantir a afetividade na Educação Infantil?
Essa pergunta pode ser respondida, em primeiro lugar, com um olhar sobre a formação dos professores dessa etapa de ensino, que deve ser a mais sólida, a mais avançada, ancorada no conhecimento das competências e habilidades socioemocionais.
O desenvolvimento da criança, além de contínuo, deve incorporar diversos processos biológicos e socioemocionais que se moldam a partir das experiências vivenciadas em toda a infância.
Essa combinação culmina em um desenvolvimento único e peculiar, resultando em uma progressão ordenada do desenvolvimento motor, cognitivo, da linguagem, socioemocional e de autorregulação.
Basicamente, a afetividade na Educação Infantil, trabalhada por meio de um processo de aprendizagem significativa, é a base sobre a qual o desenvolvimento global do indivíduo ocorre e, portanto, deve ser trabalhada ao longo de todo o desenvolvimento infantil.
E, como observado anteriormente, a afetividade – diferentemente do que se pode pensar – não trata apenas de carinho, mas de trabalhar os sentimentos. Isso ocorre por meio de vários processos e atividades no ambiente escolar, como:
• Interações
• Jogos e brincadeiras
• Atividades físicas e interativas
• Imitações e atividades criativas
• Leituras e contação de histórias
• Atividades sensoriais
Todas essas práticas impulsionam a atividade cerebral das crianças e as ajudam a se sentir seguras, acolhidas e pertencentes àquele novo ambiente educacional.

A Editora Opet oferece os melhores recursos para trabalhar a afetividade na Educação Infantil
A Editora Opet se orgulha de produzir alguns dos melhores materiais didáticos do Brasil para a Educação Infantil – as coleções “Entrelinhas para Você” e “Encantos da Infância’’. Eles são o resultado de anos de trabalho, vivência escolar e estudos – e de muito carinho pelas crianças e por seus professores!
Esses materiais ficam ainda melhores e são complementados com as ferramentas educacionais digitais da plataforma educacional Opet INspira, que oferece muitos recursos para fazer da Educação Infantil o que ela deve ser: um momento de afetividade, acolhimento, conhecimento e desenvolvimento integral para toda a vida!

Opet Enem: Não erre nos detalhes: o que pode e o que não pode no dia de prova!

O Enem está cada vez mais perto, você está se preparando com todo capricho, estudando muito, lendo, resolvendo questões de outros concursos… muito bom!
Mas, fique atento: não dá para acertar no mais importante e errar naquelas “pequenas coisas” que fazem toda a diferença!
E é justamente disso que vamos tratar nesta edição do Opet 2022: dos dias da prova até a cor da caneta, contamos tudo!

Datas e horários das provas
Em 2022, o Enem acontece nos dias 13 e 20 de novembro. São dois domingos. Os portões dos locais de prova serão abertos às 12h – pelo horário de Brasília – e fechados rigorosamente às 13h, e as provas começam às 13h30. No primeiro dia do exame, o período para a realização da prova acaba às 19h. No segundo dia, um pouco mais cedo, às 18h30.
Assim, não perca a hora! Pesquise os horários do transporte coletivo e, mesmo se for de carro ou bicicleta, chegue cedo. Vale a pena ir ao local da prova antes, para conhecer e ficar mais seguro. Lembre-se: nos dias de prova, o trânsito fica mais complicado!
No primeiro dia de prova (13.11) acontecem a Redação e as avaliações de “Linguagens e suas Tecnologias” e “Ciências Humanas e suas Tecnologias”. No segundo dia (20.11) acontecem as avaliações de “Ciências da Natureza e suas Tecnologias” e de “Matemática e suas Tecnologias”.
Site oficial do Inep/Enem:
https://www.gov.br/inep/pt-br/areas-de-atuacao/avaliacao-e-exames-educacionais/enem

“Documento, por favor”
Leve um documento oficial de identificação com foto, como a carteira de identidade, motorista, de trabalho, o certificado de reservista ou o passaporte – e que esteja dentro do período de validade.
Mas, fique atento: a organização do Enem só aceita o documento original. Assim, nada de levar fotocópia, mesmo que seja autenticada!
Dica: leve o seu cartão de confirmação impresso para consulta. O Inep não cobra, mas, como ele contém dados sobre o seu local de prova (endereço e sala), é uma boa ideia.

A cor da caneta… e por que ela é importante
Para transcrever as respostas das provas objetivas e para o texto da redação do Enem, os candidatos devem usar caneta esferográfica de cor preta, fabricada em material transparente.
Em relação à cor da tinta, ela é necessária para que não haja erros na leitura óptica dos cartões durante o processo de correção.
Quanto ao corpo transparente da caneta, é para evitar fraudes, mesmo!

Sem lápis nessa hora…
Lápis, lapiseiras, estojos, borrachas, livros, cadernos, corretivos, “colinhas” e outros objetos também são proibidos. Assim, leve só a caneta – teste-a antes para ver se está funcionando – e peças iguais de reserva, para o caso de necessidade.
E uma bolsa, pode levar? Pode, mas os fiscais vão pedir que você a deixe em um lugar à parte, na própria sala de prova. Ou seja, você não poderá acessá-la durante a realização da avaliação.

Alô, alô, responde!
E quanto ao celular: pode usar? Não! Como medida de segurança contra fraudes, celulares e outros dispositivos mecânicos e eletrônicos (inclusive, relógios de pulso) são expressamente proibidos durante a realização das provas. Os aparelhos celulares devem ser desligados e colocados em envelopes (porta-objetos) que são entregues aos candidatos pelos fiscais de prova antes do início da avaliação.
A mesma proibição de uso vale para outros adereços que, em tese, podem esconder “colas” ou pontos eletrônicos, como bonés, lenços de cabeça e óculos escuros. Sugestão básica: não leve!
A exceção fica por conta dos candidatos que, por orientação religiosa, usam adereços de cabeça como lenços/véus ou solidéus (chapéu típico do Judaísmo). Nesse caso, os participantes podem usar, mas as peças devem ser examinadas pelo coordenador antes do início da prova.

Água e comida
Em uma prova de longa duração como o Enem, é importante se manter bem em relação à energia – e a organização da prova sabe disso!
Assim, você pode – e deve – se alimentar e hidratar. Água, suco, barra de cereal e sanduíche natural são boas opções. Evite alimentos “complicados”, melados, gordurosos e farelentos.

Uma boa prova
Lembre-se: quando você se prepara em relação a essas “pequenas” coisas – que, na verdade, são importantíssimas –, evita problemas e fica mais tranquilo para focar na realização do Enem. Assim, evite ansiedade, estresse e problemas… e boa prova!

Opet Enem 2022: dicas de ouro para brilhar na prova de Matemática!

Domingo, 13 de novembro. Para quem vai fazer o Enem em 2022, esta é a data crítica: o dia da primeira prova da maior avaliação do Brasil! A segunda prova do Enem 2022 acontece uma semana depois, no dia 20 de novembro. Ou seja: a contar de hoje, 19 de agosto, estamos a exatos 87 dias da primeira prova.
Até lá, você pode avançar bastante em seus estudos. Como, por exemplo, em relação à Matemática, componente curricular essencial aos candidatos que miram vagas em cursos de Ciências Exatas. Ir bem em Matemática, na verdade, representa uma enorme vantagem para os candidatos a cursos de todas as áreas – o importante é adquirir conhecimentos e mostrar isto somando o maior número possível de pontos na avaliação!
O componente de Matemática, aliás, pertence à área do conhecimento “Matemática e suas Tecnologias”, e é cobrado em 45 questões no segundo dia do exame – neste ano, no dia 20 de novembro.

Mas, o que engloba, exatamente, “Matemática e suas Tecnologias”?
A área do conhecimento “Matemática e suas Tecnologias” engloba todos os conteúdos da disciplina vistos e aprendidos no Ensino Médio, em especial os seguintes:
• Aritmética
• Estatística
• Funções
• Geometria Plana e Espacial
• Gráficos e Tabelas – leitura e interpretação
• Juros Simples e Compostos
• Lógica
• Medidas
• Porcentagem
• Probabilidades
• Razão e Proporção
• Regra de Três
• Sistema Numérico (números naturais, inteiros, irracionais, frações).

E o quê, da Matemática, mais tem caído nas avaliações do Enem?
Uma análise das edições do Enem mostra uma “preferência” dos organizadores em relação à Matemática. E que preferência é essa? A preferência por aproximar os temas do componente de questões do cotidiano. Assim, espere trabalhar com assuntos que possam ser “visualizados” de forma mais fácil. Isso, porém, não significa que as questões são mais fáceis!
E o que tem sido pedido? Vamos saber. Como esses temas são “frequentadores assíduos” da prova, é provável que eles voltem a aparecer:
• Funções de 1º e de 2º grau
• Leitura de gráficos
• Trigonometria
• Geometria
• Porcentagem
• Estatística e probabilidade
• Razões e proporções
• Prismas
Como dissemos, o foco está, em grande parte, no cotidiano. Assim, é possível esperar por questões relacionadas a obras, objetos, finanças, além de questões mais “clássicas”.

Exercícios, muitos exercícios!
E como se preparar? O grande caminho é, mesmo, o da realização de exercícios, especialmente das questões de provas anteriores do Enem. Algo que, como já informamos, está disponível na própria internet, em portais como o do Inep. Além disso, há muitos recursos digitais de qualidade, como, por exemplo, vídeos produzidos por universidades e instituições sem fins lucrativos voltadas ao fortalecimento e à difusão da educação. Vamos listar cinco endereços que vale a pena conhecer:
• Khan Academy (em português) – https://pt.khanacademy.org/
• Banco de Questões da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP) – http://www.obmep.org.br/banco.htm
• Banco de Questões da Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM) – https://www.obm.org.br/como-se-preparar/provas-e-gabaritos/
• Banco de Questões da Olimpíada de Matemática do Estado de Goiás – https://omeg.ime.ufg.br/p/403-banco-de-questoes

Além de resolver, procure examinar seus acertos, seus erros e, especialmente, sua linha de raciocínio.

Dica: estude resolvendo, também, questões dos vestibulares
Os vestibulares oferecem uma fonte interessante de questões e exercícios para o Enem. Não são, evidentemente, as questões do próprio Enem, mas estão no mesmo nível e, em alguns casos, acima dele! A seguir, reunimos os endereços de algumas instituições que oferecem suas provas e gabaritos dos anos anteriores para consulta e realização de exercícios. Como as provas são completas, você vai precisar selecionar o componente de Matemática. Vai lá!
• INSPER
• Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA)
• PUC-MG
• UERJ
• UFSC
• USP
• UTFPR

Estude utilizando os recursos Opet!
A Editora Opet é parceira de milhares de estudantes e professores em todo o país. Além de oferecer materiais didáticos de alta qualidade, também desenvolvemos uma das melhores plataformas educacionais do país, a Opet INspira. Lá, os estudantes têm acesso a milhares de objetos de aprendizagem – de vídeos a simuladores. São materiais originais e integrados aos materiais didáticos, o que fortalece ainda mais o estudo. Você ainda não é parceiro da Editora? Então, entre em contato conosco!

O “mapa da mina” das questões de Geografia do Enem

Em um momento de tantas transformações, de mudanças climáticas a dramas geopolíticos como a guerra da Ucrânia, a Geografia assume uma importância ainda maior. É preciso conhecer, refletir e ter as informações na ponta da língua!

Essa demanda não “passou batida” pelos organizadores do Enem 2022, que vão caprichar na formulação das questões desse componente curricular – o que, aliás, já vem acontecendo nas últimas edições da prova!

A Geografia, você sabe, faz parte da área do conhecimento “Ciências Humanas e suas Tecnologias”, junto com os componentes de História, Sociologia e Filosofia. Ao todo, os quatro componentes são cobrados em um total de 45 questões. Ou seja, é de se imaginar algo como onze questões de Geografia – fora as questões em que ela aparece de forma incidental, mesclada com outros temas.

Mas, o que esperar no Enem 2022? Para que temas da Geografia devemos olhar com mais atenção? Com base em uma retrospectiva das avaliações e olhando para o momento atual, podemos relacionar quatro temas que certamente vão aparecer nas questões. Observe que eles se entrelaçam: ou seja, é possível estudá-los de forma sistêmica, relacionando as discussões e fortalecendo os conhecimentos. Vamos conhecê-los:

 

1) – Questões, Problemas ou Desafios Ambientais:

Esse é um tema campeão do Enem! Aquecimento global, desmatamento, extinção de espécies e extremos climáticos são apenas alguns dos assuntos de todos os dias no noticiário. Dominá-los e, especialmente, refletir a respeito dos caminhos para frear e reverter a destruição da natureza, é uma boa forma de ter sucesso nas questões de Geografia do Enem.

 

2) – Desafios das Cidades:

Nos últimos séculos, o meio urbano se tornou o “ecossistema humano” por excelência. Muitas vilas viraram cidades que, por sua vez, se converteram em metrópoles e megalópoles. Outras acabaram despovoadas, deixando amplos vazios humanos – um fenômeno bastante comum, por exemplo, na Europa atual. Os desafios da vida nas cidades e seu contraponto com o mundo rural estão no topo do menu do Enem. Assim, olho no tema!

3) – Globalização:

As últimas décadas foram de aceleração da globalização, cenário em que as relações humanas, econômicas e culturais entre países ganham força em relação às identidades nacionais. Nesse processo há, inclusive, movimentos em sentido oposto, de fortalecimento dos países em detrimento dos blocos, como no caso do Brexit, que marcou a saída do Reino Unido da União Europeia. Interculturalidade, religião, imigrações e relações econômicas são apenas alguns dos temas associados à globalização, que é um tema-chave da Geografia. Não precisamos dizer mais nada!

4) – Geopolítica:

O ano de 2022 deve passar para a história como o “Ano da Guerra na Ucrânia”, quando um conflito bélico de grandes proporções voltou a assombrar o continente europeu. Também neste ano, a temperatura entre China e Estados Unidos voltou a subir por conta da questão de Taiwan, ilha cujo status varia entre os de “país independente” e de “província rebelde” dependendo do ponto de vista. A geopolítica dos conflitos militares, assim como os temas associados, como o das relações econômicas e da dependência energética, são uma “carta certa” no Enem. Assim, estude!

 

Algumas dicas

Na hora de estudar sobre esses temas, apele aos materiais didáticos e às questões dos exames anteriores, que você pode encontrar no site do próprio INEP (organizador do Enem) ou pesquisando em “provas e gabaritos do Enem” no Google. Como materiais complementares, acompanhe as sessões de notícias internacionais e de meio ambiente dos principais veículos brasileiros de comunicação. Busque, também, documentários, podcasts e artigos de opinião, verificando, antes, se eles são fontes confiáveis. Sem fake news ou teorias da conspiração nesta hora!

Com base nessas informações, você também pode desenvolver seus próprios ensaios, desenvolvendo temas-chave de seus estudos, apresentando e relacionando ideias e argumentos. Dessa forma, você também se prepara para a Redação, em que temas relacionados à Geografia também podem aparecer.

Algumas dicas de sites para consulta e estudo:

 

Agência Bori – Notícias de Ciência e Meio Ambiente

https://abori.com.br/

 

BBC Brasil – Agência de notícias, em português, do governo do Reino Unido

https://www.bbc.com/portuguese

 

Deutsche Welle – Agência de notícias, em português, da República Federal da Alemanha

https://www.dw.com/pt-br/not%C3%ADcias/s-7111

 

Inep – Provas e gabaritos das edições anteriores do Enem

https://www.gov.br/inep/pt-br/areas-de-atuacao/avaliacao-e-exames-educacionais/enem/provas-e-gabaritos

 

Jornal da Universidade de São Paulo (USP)

https://jornal.usp.br/

 

Mar sem Fim – blog do jornalista João Lara Mesquita, com foco nos oceanos e no meio ambiente

https://marsemfim.com.br/

 

Notícias de Ciência – Centro de Pesquisa em Ciência, Tecnologia e Sociedade do IPEA (governo federal)

https://www.ipea.gov.br/cts/pt/central-de-conteudo/noticias

Teoria de Resposta ao Item: Saiba como é construída a sua pontuação no Enem!

Você já ouviu falar a respeito da Teoria de Resposta ao Item, ou TRI? Se nunca ouviu falar, fique atento porque ela tem tudo a ver com o Enem… e, especialmente, com a nota da sua prova!

O que é?
A Teoria de Resposta ao Item é um modelo matemático – e uma metodologia de correção de provas – desenvolvido para tornar o processo de correção de provas mais justo e preciso. Ele é usado em exames importantes em vários lugares do mundo e foi adotado pelos organizadores do Enem a partir de 2009 em substituição à Teoria Clássica dos Testes (TCT), em que o que valia, para efeito de nota, era a soma total dos acertos, independentemente dos “chutes” bem-sucedidos.
A premissa da TRI é interessante: a partir de uma análise do desempenho do candidato no conjunto da prova, é possível verificar se ele demonstrou seus conhecimentos de forma coerente e consistente – o que é decisivo para a nota final.
E essa “firmeza de conhecimentos” é construída com a colocação, nas avaliações, de questões fáceis, médias e difíceis sobre um determinado assunto, que permitem detectar com precisão o verdadeiro grau de conhecimento do candidato sobre um tema. Vamos saber mais a esse respeito.

Como funciona o TRI?
Como observamos, a TRI é um modelo matemático. E é bem sofisticado, na verdade, uma vez que permite avaliar o grau de proficiência do candidato em um ou mais temas. E tudo se baseia na ideia de coerência, que é a chave para se entender a avaliação.
A nota ou pontuação final é atribuída a partir do conjunto de três elementos:
. A capacidade de discriminação da proficiência dos candidatos em um ou mais temas;
. O grau de dificuldade das questões (fácil, médio ou difícil);
. O controle sobre os “chutes” (tecnicamente chamados de “acertos casuais”).

Parte-se do princípio lógico segundo o qual o candidato que consegue acertar as questões mais difíceis sobre um determinado tema ou componente naturalmente saberá responder também as questões médias ou fáceis, enquanto que o mesmo não acontece com aquele que não tem um domínio profundo do assunto.
Se o estudante, por exemplo, acertar apenas as questões mais difíceis sobre um tema e errar as mais fáceis, isso indica uma alta probabilidade de o sucesso ser decorrente de “chutes” ou acertos casuais.
Se, por outro lado, ele acertar apenas as questões fáceis e/ou medianas, mostrará um conhecimento menos profundo, porém mais coerente em relação ao seu domínio do assunto.
E essa coerência, essa solidez em relação aos conhecimentos, tem um peso importante na nota! Em síntese:
• Chute = pontuação mais baixa para o acerto;
• Resposta certa consciente = pontuação padrão para o acerto.

Isso significa que, se eu não souber a resposta, não devo “chutar”? Não! Significa apenas que, se você “chutar” e acertar, receberá uma pontuação menor na questão – e, isso, porque não tem o mesmo domínio sobre o assunto que aquele candidato que respondeu a questão de forma correta e com conhecimento. O que é justo!
E é por isso que, no Enem, há candidatos que têm o mesmo número de acertos, mas notas diferentes – o que acontece porque as notas não nascem da soma das respostas individualmente contempladas, mas sim do padrão de respostas detectado em toda a prova.
Vale lembrar que, se você deixar a questão em branco, não receberá pontos por ela – assim, entre o “zero” e um possível acerto, mesmo com a nota menor… chute!

Mas, por onde começar?
Na hora da prova, comece respondendo as questões que considerar mais fáceis, sem “se enroscar” nas mais difíceis. Trabalhe em camadas, das questões mais fáceis às mais difíceis. Com isso, você não apenas ajusta seu tempo de prova, como também pode mostrar coerência em relação à execução da avaliação e, especialmente, aos seus conhecimentos – o que, como vimos, conta pontos na nota final!

Quer saber mais?
Se você é professor, gestor, familiar ou candidato ao Enem e quer saber mais sobre a Teoria da Resposta ao Item (TRI) – incluindo, avançando em relação aos elementos de estatística associados ao modelo –, indicamos duas publicações:
• “Teoria da Resposta ao Item – Conceitos e Aplicações”, de Dalton Francisco de Andrade, Heliton Ribeiro Tavares e Raquel da Cunha Valle, SINAPE, 2000, disponível em https://docs.ufpr.br/~aanjos/CE095/LivroTRI_DALTON.pdf
• “Tri – teoria de resposta ao item: teoria, procedimentos e aplicações”, de Luiz Pasquali, Appris, 2018.

Escrita manual: Um segredo cognitivo na ponta do lápis…e da caneta!

Ao longo de milhares de anos, a humanidade desenvolveu vários sistemas de escrita. Um conhecimento revolucionário, que nos distinguiu de qualquer outra espécie no planeta Terra. A escrita evoluiu e apoiou a ciência, que, por sua vez, desenvolveu tecnologias… que afetaram a própria escrita! Antes, usávamos gravetos, pincéis, lápis e canetas para escrever. Hoje, usamos cada vez mais a ponta dos dedos para teclar – esta é a nova forma de escrever! Tanto, que muita gente tem dificuldade de escrever usando uma caneta ou lápis.
Mas, não devemos “nos livrar” assim tão rápido da escrita tradicional – e, por um motivo muito simples: segundo os cientistas, ela é importante para o nosso próprio desenvolvimento cognitivo, ou seja, para o nosso conhecimento e para a nossa mente! Vamos saber mais a respeito?

Escrever e teclar na escola
O uso de tecnologias digitais traz muitos benefícios para educação. Além de torná-la mais inclusiva, também prepara o estudante para o mercado de trabalho e para os desafios de uma sociedade em constante transformação. Com o uso de tecnologias educacionais e a adoção de computadores e dispositivos diversos, tornou-se cada vez mais comum que os estudantes usem a digitação no lugar da escrita manual.
Mas, será que realmente essa substituição é saudável para o desenvolvimento cognitivo? Diante do uso crescente da tecnologia, será que ainda é necessário usar escrita manual com as crianças? Ela não é, enfim, muito “trabalhosa”?
Na verdade, a escrita manual é um investimento que vale a pena. Pesquisas sugerem que os benefícios da escrita são muitos, a começar pelo aprendizado e memorização de conteúdos, mas não se restringindo a isto.
Há estudos, por exemplo, que sugerem uma ligação entre as habilidades motoras finas exigidas na escrita manual e o desenvolvimento de habilidades cognitivas que estabelecem as bases para o sucesso acadêmico posterior.

A escrita e sua contribuição para o aprendizado da leitura
Quando os estudantes escrevem, eles demonstram melhores habilidades de reconhecimento de letras, o que significa que aprendem a ler mais rápido. A escrita desempenha um papel crucial na formação das redes neurais que fundamentam o desenvolvimento de fortes habilidades de leitura.
Essas conexões cerebrais são feitas apenas quando as crianças estão envolvidas em atividades de escrita manual, não quando digitam as letras.
Portanto, substituir o ensino da escrita pela digitação nos primeiros anos escolares não é benéfico.

A escrita contribui para a retenção de informações
Quando as crianças aprendem a escrever à mão, elas não apenas aprendem a ler mais rapidamente, mas são mais capazes de gerar ideias e reter informações.
Apesar dos processos envolvidos na escrita manual serem fundamentais para o desenvolvimento intelectual saudável dos estudantes, isto não quer dizer que precisamos eliminar completamente a digitação. Pelo contrário: em alguns casos, ela é muito benéfica! A sabedoria está em saber distribuir!
Estudantes com dislexia, por exemplo, muitas vezes possuem dificuldades para escrever ou até mesmo para ler. Nesse caso, a digitação se torna um excelente recurso de inclusão.

Logo, quando falamos em tomar cuidado e não eliminar a escrita manual, estamos falando de mesclar as duas opções e não utilizar uma em detrimento da outra. É tudo uma questão de moderação e sabedoria!

Como estimular a escrita manual
Existem diversas atividades que podem contribuir para o uso e para a valorização da escrita manual. E elas não são nada complicadas. Elas incluem, por exemplo, a realização de redações escritas, diários pessoais, escrita de murais e mensagens. O essencial, aqui, é a intencionalidade do professor, que deve reforçar com seus alunos a importância cognitiva do escrever à mão. Quem não gostaria de fazer exercícios que fortalecem a inteligência?


A caligrafia também é uma excelente oportunidade para trabalhar os benefícios da escrita manual, além de ser uma atividade artística muito interessante para adotar em sala de aula.
Com os recursos adequados, é possível tornar a escrita ainda mais interessante para os estudantes. E você pode usar os recursos digitais para isso! Na plataforma educacional Opet INspira, por exemplo, é possível acessar atividades como roteiros de teatros, contação de histórias e várias outras no momento de estimular a escrita. Ou seja: utilizar uma vasta gama de recursos digitais para o desenvolvimento de uma escrita manual poderosa, que desenvolva e fortaleça o cérebro dos estudantes!

As datas das provas nas 10 melhores universidades do Brasil!

Recentemente, a empresa britânica de consultoria e serviços educacionais Quacquarelli Symonds publicou o “QS World University Rankings”, considerado há vários anos como a principal referência em relação à qualidade das universidades em todo o mundo.

O Brasil aparece com 35 instituições públicas e privadas. Nesta publicação, você vai conhecer as dez melhores universidades do país segundo o ranking, com suas respectivas datas do vestibular de 2023 (anual ou de verão) e os links oficiais para informações completas e atualizações. Confira!

1º lugar: USP (SP)

Inscrições: de 15.08 a 23.09

Primeira fase: 04.12

Segunda fase: 08 e 09.01.23

Habilidades Específicas: 11 a 14.01.23

Resultados: 30.01.23

Saiba + www.fuvest.br/vestibular-da-usp

 

2º lugar: UNICAMP (SP)

Inscrições: 01º.08 a 02.09

Primeira fase: 06.11

Segunda fase: 11 e 12.12

Habilidades Específicas: set. e out. 22; 04 a 06.01.23

Resultados: 06.02.23

Saiba + https://www.unicamp.br/unicamp/noticias/2022/04/25/unicamp-divulga-calendario-do-vestibular-2023

 

3º lugar: UFRJ (RJ)

A instituição utiliza o Enem como critério de seleção, com provas de habilidades específicas em alguns cursos.

Saiba + http://acessograduacao.ufrj.br

 

4º lugar: UNIFESP (SP)

A UNIFESP usa um sistema misto de seleção para Biologia e Medicina.

Datas do Enem 2022: 13 e 21.11

Saiba + https://ingresso.unifesp.br/

 

5º lugar: UNESP (SP)

Inscrições: 05.09 a 10.10

Primeira fase: 15.11

Segunda fase: 19.12

Resultados: 06.02.23.

Saiba+ https://www.vunesp.com.br/VNSP2206

 

6º lugar: PUC-Rio (RJ)

A instituição utiliza o Enem como critério de seleção.

A universidade ainda não divulgou as datas relativas ao vestibular de verão de 2023.

Saiba+ https://www.puc-rio.br/vestibular/202207/

 

7º lugar: UFMG (MG)

A instituição utiliza o Enem como critério de seleção, com provas de habilidades específicas em alguns cursos.

Saiba+ https://ufmg.br/cursos/formas-de-ingresso/ingresso-em-graduacao

e em https://www.ufmg.br/copeve/Arquivos/2023/Habilidades/HABILIDADES_2023-Comunicado.pdf

 

8º lugar: UFRGS (RS)

A instituição ainda não divulgou as datas relativas ao vestibular de 2023.

Saiba+ https://www.ufrgs.br/coperse/concurso-vestibular-2023/

 

9º lugar: PUC-SP (SP)

Inscrições: de 11.10 a 29.11

A instituição ainda não divulgou as datas relativas ao vestibular de 2023.

Saiba+ https://www.nucvest.com.br/

 

10 º lugar: UFSC (SC)

Inscrições: de 12.09 a 13.10

Provas: 10 e 11.12

Resultados: Ainda não informado pela instituição.

Saiba+ https://vestibularunificado2023.ufsc.br/