Educação Física: lúdica e inclusiva!

Assessora pedagógica responsável pelas formações da Editora fala sobre as novas práticas nesse componente curricular tão importante. Confira!

A escola desempenha um papel importante no processo de conhecimento e desenvolvimento corpo-mente. No Brasil, a Educação Física é um componente curricular obrigatório da Educação Básica desde 1996, quando a Lei de Diretrizes e Bases da Educação determinou que ela deve estar presente na Educação Infantil, no Ensino Fundamental e no Ensino Médio.

Chegamos, então, a uma questão importante: como fazer com que a Educação Física leve as crianças e os adolescentes a conhecerem e a valorizar o próprio corpo, a saúde e os momentos compartilhados? A resposta começa na escola e no corpo docente: é essencial que professoras e professores encontrem formas de compreender as preocupações, aproximar e motivar os jovens. Uma transformação que se inicia na formação docente.

Milena Nichel é a assessora pedagógica da Editora Opet responsável pelo trabalho com professoras e professores de Educação Física de todo o país, em implantações e formações. Graduada em Educação Física, ela é apaixonada pelo trabalho e considera que o seu componente curricular é um protagonista dentro da escola.

Milena, à esquerda, com professoras durante uma formação antes da pandemia. A busca por recursos e a troca de experiências são constantes nos encontros com os professores de Educação Física.

“As aulas de Educação Física são responsáveis, em grande parte, pelo desemparedamento das crianças e dos jovens. Por romper os limites da sala de aula e encontrar o mundo!”, observa.

“Nas aulas, as e os estudantes deixam a posição sentada, que é comum, e assumem outras posições. Alongam-se, descobrem possibilidades e aproveitem ao máximo essas vivências e experiências em termos teóricos e práticos. Vale lembrar, aliás, que todas essas vivências e experiências são conhecimentos desenvolvidos pela humanidade ao longo do tempo”, analisa Milena.

As formações pedagógicas são momentos de muita animação, que se reflete nas aulas de Educação Física.

Sem receios – Sobre o “fantasma” que ainda ronda as cabeças de alguns estudantes quando o assunto é a Educação Física – o medo da competição, da própria falta de habilidade esportiva e do julgamento dos outros –, Milena afirma que é um tema importante e que deve ser levado em conta pelos docentes. E que há formas de reduzir e mesmo de eliminar esses receios.

“A Educação Física mudou muito nas últimas décadas, quando o cenário formado pelo chamado ‘quarteto mágico’ – futebol, handebol, vôlei e basquete – foi ampliado para outras possibilidades”, explica.

Se, até então, a Educação Física se relacionava a aspectos como a desportivização e a competitividade, hoje as possibilidades vão muito além, e se conectam, principalmente, ao desenvolvimento integral do estudante.

Cruzamento entre Educação Física e Arte: quando os componentes curriculares dialogam, as aulas ficam mais interessantes e os resultados, poderosos.

“Com a Base Nacional Comum Curricular, a BNCC, de 2018, tivemos um grande avanço. A Base propõe seis unidades temáticas a serem trabalhadas nas aulas: brincadeiras e jogos, esportes, ginásticas, danças e lutas e aventuras. A partir delas, as possibilidades de trabalho dos professores são muito grandes. Podemos esmiuçar cada tema e oferecer uma infinidade de conteúdos que proporcionem experiências e conhecimentos para crianças e jovens”, explica.

Em ação – Essas seis unidades e suas múltiplas possibilidades formam a base do trabalho de Milena com os professores das escolas públicas e privadas parceiras da Editora Opet. Lembrando que esse trabalho não implica apenas um “levar conhecimentos”, mas, sobretudo, uma troca de experiências e saberes, uma reflexão e uma reconstrução de conhecimentos. Algo que tem enorme valor, muito mais em um país tão grande e tão rico culturalmente como o Brasil.

“Nós trabalhamos a Educação Física a partir dos materiais didáticos da Editora, ou seja, em conexão com a proposta pedagógica, e também a partir da BNCC e de outras referências. E ampliamos as possibilidades em conjunto com os docentes de cada escola ou município conveniado, de acordo com as necessidades e com os saberes de cada um dos parceiros”, explica Milena.

Desemparedar e proporcionar experiências corporais são expressões-chave nas aulas de Educação Física.

Ao traçar um histórico das formações pedagógicas, Milena reforça o fato de que elas são, sempre, uma via de mão dupla, isto é, de conhecimento e aprendizado construídos conjuntamente. Algo que ganha ainda mais força na percepção de que as e os professores de Educação Física são apaixonados pelo que fazem.

E o que eles mais querem? Segundo Milena, eles se interessam muito por novas práticas que possam enriquecer seus planejamentos e seu trabalho com crianças e adolescentes. “Vejo como muito importante, também, o apoio dos gestores às aulas de Educação Física”, observa.

O reconhecimento do valor desse componente curricular, afinal, é fundamental para a vida e para o desenvolvimento das crianças. “Cada vez mais, as pessoas devem se conscientizar de o quanto o movimento é importante: ele não só é fundamental para o desenvolvimento cognitivo, mas pode salvar vidas!”, garante.

Para a assessora pedagógica da Editora Opet, a Educação Física tem muito a oferecer aos demais componentes curriculares. “Se as e os professores de outros componentes adotassem as estratégias pedagógicas da Educação Física – que incluem o desemparedar, o lúdico, os jogos e o movimento –, os processos de ensino e aprendizagem poderiam ganhar em eficácia”, analisa. A aproximação e o foco transdisciplinar e interdisciplinar, aliás, fazem parte da filosofia de trabalho da Editora: eles estão nas coleções, nos planejamentos, nas formações e na vivência de sala de aula.

Saúde na escola e na vida – Milena destaca os muitos benefícios da Educação Física para a saúde. “As aulas de Educação Física, como outras atividades, ocasionam uma liberação hormonal muito benéfica.” Dopamina, endorfina, adrenalina e serotonina estão sempre presentes nas aulas, trazendo bem estar para as crianças e para os adolescentes. É um verdadeiro “prazer em conhecer” o próprio corpo e suas possibilidades, sempre com muita ludicidade.

“Ser corpo é a realidade da vida neste mundo. O corpo somos nós, nossa identidade como manifestação de vida. O motor de toda a educação, enfim, é o lúdico – e, nisto, a Educação Física dá um show!”, decreta.

A gerente pedagógica da Editora Opet, Cliciane Élen Augusto, destaca a importância das formações pedagógicas para o fortalecimento das aulas de Educação Física:

“No trabalho de formação continuada com as e os professores de Educação Física, é possível pensar e planejar os momentos com os estudantes, garantindo espaços de aprendizagem que desenvolvam o respeito às diferenças, cooperação, solidariedade e criticidade. É importante considerar que essa criança se desenvolve de maneira integral – em termos físicos e mentais.”

“Joy!”: municípios investem no ensino da Língua Inglesa

Momentos digitais da formação em Roncador (PR).

Você já ouviu falar na expressão “língua franca”? Língua franca é um idioma compartilhado por pessoas de diferentes países: uma língua única, que possibilita o diálogo, a realização de negócios, o trabalho conjunto, o estudo e o desenvolvimento de pesquisas. No século 21, o Inglês é a língua franca. E sua importância, que já era enorme nas últimas décadas, cresceu ainda mais com a aceleração dos meios e dos contatos digitais.

No Brasil, o ensino de Inglês ainda encontra muitos obstáculos. Ao mesmo tempo, porém, há muitas iniciativas para reverter esse quadro e criar diferenciais. Na área pública, por exemplo, já são muitas as redes municipais que estão investindo no ensino da Língua Inglesa para além da exigência legal, que prevê o componente curricular obrigatório apenas nos Anos Finais do Ensino Fundamental (6º ao 9º ano).

É o caso das redes municipais de ensino de Colombo e Roncador, no Paraná, que neste ano aderiram à Coleção “Joy!, da Editora Opet. Escrita pela professora Vera Rauta, uma grande especialista no ensino do Inglês, a coleção tem como foco os estudantes dos Anos Iniciais, de 1º a 5º ano, e também os professores de Inglês, que têm acesso a recursos e insights para o ensino.

Professora Vera Rauta com os professores de Inglês de Colombo (PR).

Colombo – Situado na região metropolitana de Curitiba, Colombo é um dos maiores municípios paranaenses, com 250 mil habitantes e uma economia vibrante. Lá, na semana passada, a coleção “Joy!” foi oficialmente apresentada aos professores da rede municipal de ensino. Os docentes participaram de uma formação especial, de implantação, com a própria Vera Rauta. Neste ano, a rede municipal passa a adotar os materiais didáticos e ferramentas da Editora Opet para o ensino do Inglês nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental (1º ao 5º ano).

“Consideramos a chegada da coleção um avanço”, avalia a professora Luciane Dala Valle, diretora do departamento de Educação da secretaria municipal de Educação de Colombo. “Em primeiro lugar, porque conseguimos atender os Anos Iniciais do Ensino Fundamental com um material de qualidade, que vem ao encontro das expectativas do município. E, em segundo lugar, porque trazer novos materiais também significa garantir um novo olhar para o professor. Estamos oportunizando novas possibilidades e ampliando os conhecimentos, principalmente pela formação que acompanha a chegada dos materiais”, observa. “Sempre de olho nos resultados que esse material, que esse trabalho, podem trazer para a vida dos nossos alunos.”

A implantação animou os professores. “Sentimos que os materiais foram bem aceitos. É uma coleção de qualidade. Além disso, a formação feita pela professora Vera Rauta, a autora da coleção, foi excelente”, conta Luciane. “Ela conseguiu passar aos profissionais as diversas possibilidades de uso, esclareceu questionamentos, foi atenciosa ao extremo e acreditamos que estes encontros presenciais foram fundamentais para o sucesso da implantação.”

A professora Vera Rauta agradeceu aos professores e aos gestores pela receptividade. “Sentimos que todos estavam ansiosos pela possibilidade de acesso à coleção e por conhecer as atividades e a metodologia. Uma das professoras, por exemplo, me disse que ia aplicar tudo o que estava sendo transmitido durante a formação. Não poderia ter sido melhor!”, observou.

Professores e gestores de Roncador (PR).

Inglês em Roncador – Localizado na região central-oeste do Paraná, o município de Roncador possui uma grande presença imigrante, principalmente ucraniana, e uma forte interculturalidade. Lá, a atual gestão também optou por implantar o Inglês nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental. A implantação aconteceu nesta semana, e a apresentação dos materiais contou com a presença do secretário municipal de Educação, professor Edson Gonçalves de Oliveira.

“Nosso principal objetivo, ao ofertar a língua inglesa no Ensino Fundamental, foi possibilitar e fortalecer as diferenças culturais presentes em sala de aula e fora dela”, explica a professora Lenise Suski de Souza (foto), coordenadora pedagógica. Segundo ela, a implantação realizada pela própria autora dos materiais foi algo muito importante. “Para os professores, ter a formação com a professora Vera foi algo maravilhoso”, avalia.  

No caso de Roncador, a professora Vera Rauta destaca a estratégia de investimentos em educação da atual gestão. “Ao implantar o Inglês do 1º ao 5º ano, os gestores se anteciparam ao que exige a lei. Roncador é uma cidade em pleno desenvolvimento, e este investimento mostra um compromisso com a sociedade e com a cidadania dos estudantes.”

Vera observa que, nas implantações e nas formações, o trabalho da Editora se diferencia por equilibrar teoria e prática. “Nós seguimos o planejamento e as diretrizes da Editora para os demais componentes curriculares. Eles somam a coerência da proposta, uma boa comunicação, a percepção do momento atual, as tendências e um uso amplo de recursos digitais”, observa.

Quanto ao uso da tecnologia, ela destaca tanto a plataforma educacional Opet INspira, que oferece milhares de conteúdos originais e de alta qualidade, quanto a parceria da Editora com as ferramentas Google Workspace for Education, que garante a “entrega” dos conteúdos, assim como uma comunicação digital de alta qualidade. “Esses recursos apoiam fortemente o trabalho dos professores, com reflexos sobre a aprendizagem.

Especial Educação Infantil #03 – Fraibugo (SC): uma lupa na mão… e muitas descobertas!

Crianças são, por natureza, curiosas. Cada uma do seu jeito: algumas mais ousadas, outras mais observadoras… todas, porém, com muitas interrogações e com muitas exclamações a cada descoberta, em um processo natural de desenvolvimento cognitivo. A escola, é claro, tem um papel fundamental nesse diálogo com o mundo, muito mais em um tempo em que, muitas vezes, as crianças estão expostas a tantas informações e a tantas distrações.

Diante desse desafio, a professora Roseli Maria Machado (foto), professora do Centro de Educação Infantil (CEI) Estrelinha, em Fraiburgo, município do Meio Oeste catarinense, desenvolveu uma prática pedagógica para incentivar a curiosidade, a exploração, o encantamento, o questionamento e o conhecimento das crianças em relação ao mundo físico e social, ao tempo e a natureza. “Este trabalho teve início na metade do mês de abril e se prolongou para incluir, também, as famílias, e por despertar ainda outros interesses, agregando novas possibilidades”, conta Roseli.

O trabalho foi feito com crianças do Pré I, com idades de 4 e 5 anos e perfil eclético: uma realidade plural, com muitas possibilidades de trabalho e descobertas.

Uma jornada de investigação… transmitida em Língua Brasileira de Sinais!

“As formações pedagógicas do Sefe sempre focam no protagonismo da criança, em seu encantamento e nas muitas infâncias”, explica Roseli. “Como as crianças são curiosas por natureza, busquei alcançar esses focos. Fazendo com que elas desvendassem seu entorno por meio dos sentidos: tocando, observando, explorando…”, continua. Foi quando ela lembrou de uma antiga ferramenta de exploração muita desejada por crianças em todo o mundo: a lupa. “Percebi que a lupa seria um instrumento ideal, que poderia proporcionar esse aprender sobre o mundo de modo prazeroso”, explica.

E assim, munidos de uma lupa, os pequenos puderam explorar elementos da natureza como plantas, sementes, insetos, frutas, também objetos e tudo o que mais lhes chamasse a atenção. Em um primeiro momento, com sugestões oferecidas pela professora e por algumas crianças e, em seguida, movidas pela própria curiosidade, nos espaços de sua preferência dentro do ambiente escolar.  Num segundo momento, junto com as famílias, elas partiram para a exploração do ambiente de suas casas e arredores.

Com lupas e microscópios, as crianças descobriram muitas coisas… e se divertiram bastante!

Todo esse processo foi documentado em fotos, vídeos e depoimentos, registros que, para além do momento presente, também se constituem em algo importante para o futuro.

E os resultados? “Percebi um enriquecimento da percepção. As crianças desenvolveram um olhar mais atento e investigativo. Além disso, descobriram muitas coisas em relação à natureza, o que acabou gerando curiosidade e motivação nas famílias. O mais importante, porém, foi o encantamento pelas descobertas e pelos elementos da natureza – em especial, os insetos!”, conta Roseli. No decorrer da prática, aliás, até um microscópio entrou em ação: ele foi usado para explorar em detalhes coisas como a casca de uma cebola e um cabelo. As crianças, é claro, se encantaram!

Para a supervisora pedagógica Marina Cabral Rhinow, responsável pelo atendimento da Educação Infantil na Editora Opet, um ponto alto da prática pedagógica da professora Roseli é a união entre protagonismo e curiosidade. “É possível perceber, nas crianças, esse despertar do processo investigativo. Elas usaram lupas e foram explorar o mundo. E a professora atuou como mediadora, fazendo com que as próprias crianças assumissem o protagonismo das experiências de aprendizagens possibilitadas. Isso tem muito valor e pode inspirar outros professores”, avalia.

Pesquisa de campo: o relato de um jovem investigador!

GOSTOU DESTA REPORTAGEM? Então, confira a primeira e a segunda reportagens desta série especial sobre a Educação Infantil, com as professoras Carina Stadler, de Pitanga (PR), e Ana Paula Borella, de Cotia (SP).

Especial Educação Infantil #02 – Cotia (SP): parlendas, jogos e brincadeiras digitais

Pandemia. Aulas presenciais suspensas, crianças e professoras em casa, necessidade de manter o processo de ensino-aprendizagem e avançar na educação. Nesse contexto tão difícil vivido pela educação nos últimos dois anos, as ferramentas digitais ganharam uma importância estratégica. Sozinhas, porém, elas são incapazes de dar conta de tamanho desafio. Precisam, sim, da criatividade, sensibilidade, domínio técnico e ação de quem educa. E foi justamente aí, nessa configuração tão peculiar, que nasceu o projeto da professora Ana Paula Borella (foto), da rede municipal de ensino de Cotia, parceira da Editora na região metropolitana da capital paulista.

Ao longo de todo o ano de 2021, Ana Paula, que é professora de Educação Infantil no Centro Educacional Walmor Caetano Ferraretto, desenvolveu o projeto “Músicas e Parlendas” com o auxílio das outras professoras do segmento. Juntas, elas fizeram uso de uma verdadeira bateria de ferramentas educacionais digitais, com grande sucesso na organização e oferta de atividades para as crianças.

“Como estávamos em um período de aulas remotas, desenvolvemos o projeto por meio de vídeos pelo YouTube feitos pelas próprias professoras”, conta Ana Paula. “Com propostas de músicas, parlendas, jogos e brincadeiras, jogos utilizando o site Flippity, o passo-a-passo do projeto usando o Google Apresentações e, também, os jogos da plataforma educacional Opet Inspira.”

Em junho, por exemplo, elas realizaram um trabalho focado nas festas do período. “Nós montamos uma sequência didática com propostas relacionadas ao tema das festas juninas. E só pudemos confeccionar essa sequência didática com o auxílio das formadoras da Editora Opet, que desde 2020, nos cursos, nos instruíram sobre as ferramentas. Foi lá, por exemplo, que eu aprendi a usar o Google Apresentações com tanta propriedade e também o Padlet, outra ferramenta muito utilizada ao longo de todo esse período”, conta Ana Paula.

O “Circuito da Dona Aranha”, uma das atividades criadas pela professora Ana Paula Borella para as suas crianças do Maternal I.

A sequência didática contava com brincadeiras como “Pula Fogueira”, confecção de brinquedos, aula de culinária, jogos virtuais, dança a caráter e montagem de fotos usando um site indicado pelas professoras – só para citar alguns elementos.

E como as crianças responderam a tantas novidades digitais? “Pude observar muitos avanços, tanto na coordenação motora quanto na oralidade. Foi um trabalho incrível!”, comemora a professora. As famílias, é claro, foram muito ativas nesse processo, inclusive por seu papel de mediação entre a criança e a tecnologia. “Elas demonstravam isso através de fotos e vídeos enviados pelo WhatsApp e pelo Google Sala de Aula”, conta Ana Paula. “Mesmo com a volta as aulas presenciais, as famílias continuaram a usar esses recursos. Na verdade, está sendo uma parceria maravilhosa.”

Para Marina Cabral Rhinow, supervisora pedagógica da Editora Opet responsável pelo trabalho com a Educação Infantil, o trabalho das professoras de Cotia tem como grande mérito, como grande diferencial, demonstrar o papel organizador e realizador das ferramentas digitais (como as do Google Workspace for Education e outras, como o Padlet) na Educação Infantil.

“A professora Ana Paula faz isso com muita propriedade. Nesse processo, ela é capaz, por exemplo, de elaborar jogos usando as ferramentas digitais, para que as crianças aprendam de forma lúdica. Isso é algo inspirador.”/

Na próxima reportagem especial (#03), vamos falar sobre o trabalho da professora Roseli Maria Machado, de Fraiburgo (SC) – Confira!

Confira também a primeira reportagem da série, sobre o trabalho da professora Carina Aparecida Stadler, de Pitanga (PR).

Almanaque do Mestre-Calendário Interativo: estão chegando os novos materiais!

A criatividade e a inovação movem o mundo… e, é claro, devem fazer parte do dia-a-dia das crianças e dos estudantes! Pensando nisso, a Editora Opet desenvolveu os novos materiais da “dobradinha” Almanaque do Mestre-Calendário Interativo, com o tema “Criatividade e Inovação”. Eles chegam às escolas em 2022.

Os novos materiais, de autoria de Vitória Rodrigues e Silva – doutora em História e uma profissional reconhecida no mercado editorial – foram concebidos para professores da Educação Infantil e dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental. Eles trazem propostas de reflexões e dicas de atividades que podem ser desenvolvidas em sala de aula pelos professores dos referidos segmentos da Educação. A edição é de Jardiel Loretto Filho, gerente editorial da Editora Opet.

Além do tema Criatividade e inovação, a Editora já lançou uma série de outros materiais com temas de interesse para a educação e para a vida em sociedade, como Artes Plásticas, Educação Física, Sustentabilidade, Vejo Matemática em Tudo, Brincadeiras e Tradições e, mais recentemente, Cultura Digital.

Lançamento aguardado – A cada ano, a Editora Opet lança um Almanaque do Mestre e um Calendário Interativo, explica Eloiza Jaguelte Silva, assessora pedagógica responsável pela coordenação das obras. “E os temas são, sempre, atuais e instigantes. E bem fundamentados, permitindo ao professor realizar um trabalho diferenciado. É um material provocativo. Um convite para uma viagem imaginativa e criativa!”

Eloiza explica que ambos os materiais se referem a uma proposta única – a “dobradinha” a que nos referimos acima –, apresentada em suportes distintos. “Esse novo material apresenta uma grande variedade de textos. Eles são atuais e lúdicos, e trazem a temática Criatividade e Inovação sob diversas óticas”, conta Eloiza.  Os textos oferecem informações, imagens, ilustrações, sugestões de atividades, indicações de leituras, reflexões e dicas criativas a cada mês.

As ilustrações, por exemplo, contam uma história a cada mês, e possibilitam inúmeras formas de exploração: ambientes, personagens, cores, cenários, acolhimento e respeito ao próximo, fatos históricos, imaginação, atualidades, ficção e muito mais!

Na prática – A proposta inicial do Almanaque do Mestre é possibilitar ao professor organizar todo o ano letivo com ações que estimulam e desenvolvem a criatividade e a imaginação da criança e do estudante para a vida toda.  “A escola é o lugar ideal para essa expansão, para a oferta de experiências enriquecedoras que estimulam a criatividade”, observa Eloiza.

Já o Calendário Interativo apresenta, mensalmente, uma reflexão sobre a temática, acompanhada de um questionamento que pode funcionar como ponto de partida para o trabalho com a turma. Ele foi planejado para ficar exposto em sala de aula, para que todos possam visualizar os registros de cada dia e de cada mês, fazer anotações e lembrar os fatos e acontecimentos que fazem parte da nossa história.

No universo digital – Criatividade e inovação combinam com o mundo digital. Combinam, também, com a plataforma educacional Opet INspira, que oferece uma quantidade enorme de opções que fortalecem o ensino-aprendizagem e potencializam o trabalho com o Almanaque do Mestre e com o Calendário Interativo. “As interações entre as pessoas são a base da criatividade, que é um fenômeno cultural e social. A plataforma Opet INspira oferece muitas possibilidades de interação e muitos elementos para o trabalho, com ambientes criativos fundamentais para a educação”, avalia Eloiza.

Visitas técnicas de fim de ano: resultados e perspectivas

As parcerias da Editora Opet são feitas de encontros. Da nossa equipe com os gestores e professores, das escolas com as famílias dos estudantes, dos estudantes com uma educação humana e cidadã. Dentre esses encontros, um é ainda mais especial: estamos falando das visitas técnicas de acompanhamento pedagógico, realizadas ao longo de todo o ano pelos supervisores regionais, pedagógicos e assessores para estar ainda mais perto, dialogar, propor ajustes e correções. Essas visitas, que são feitas online e em formato presencial nas secretarias e escolas, envolvem gestores, diretores e professores parceiros nas áreas pública e privada.

“A aproximação que promovemos com as visitas técnicas é essencial”, resume a supervisora regional Daiane Veiga. Recentemente, ela esteve em Cotia, município parceiro Sefe na região metropolitana de São Paulo, para se encontrar com os gestores municipais e visitar escolas. Além disso, ela tratou dos resultados do ano letivo. Em Cotia, a Editora Opet fornece os materiais didáticos, ferramentas digitais e formações Sefe para a Educação Infantil 4 e 5 anos e para todo o Ensino Fundamental.

Daiane Veiga com gestores da rede municipal de Ensino de Cotia (SP)

Abner Mendes de Queiroz Junior é coordenador pedagógico de área da secretaria municipal de Educação e acompanhou Daiane. “Foi uma ótima visita! Ela possibilitou trocas, compartilhamentos e o acompanhamento dos trabalhos que estão sendo desenvolvidos pelas escolas”, avalia. Abner acredita que a parceria com a Editora tem um impacto muito positivo no trabalho pedagógico desenvolvido na rede municipal de ensino. “Em especial nos momentos do ensino remoto, o material estruturado da Editora ofereceu um importante subsídio ao trabalho dos docentes e alunos.”

O secretário municipal de Educação de Cotia, Luciano Corrêa, destaca a importância das visitas técnicas para o fortalecimento da parceria. “Elas fortalecem os vínculos e facilitam o aprimoramento do trabalho. Na ocasião da última visita, tivemos a oportunidade de visitar as escolas juntos, ver de perto o trabalho em sala de aula e ouvir diretamente das equipes gestoras das escolas suas experiências, dúvidas e aplicações em relação ao material.”

O secretário Luciano Corrêa em um dos encontros online com a equipe da Editora: formações remotas foram bem recebidas pelos professores.

Luciano destacou a qualidade do atendimento prestado pela Editora ao município de Cotia, mesmo com os desafios que a pandemia impôs à educação no ano de 2021. “A Editora atendeu prontamente todas as nossas demandas educacionais. As formações online mantiveram a ótima qualidade e foram muito bem recebidas pelos professores.”

Santa Catarina – Xaxim, município parceiro da Editora na região Oeste de Santa Catarina, é um dos mais novos parceiros da Editora. Há poucos dias, ele foi visitado pelo supervisor regional Nelson Bittencourt, que é responsável pelo trabalho em vários municípios catarinenses.

Sonia Maria Priori é coordenadora pedagógica da secretária municipal de Educação de Xaxim. Para ela, a aproximação proporcionada pelo encontro foi muito importante. “Essa visita em novembro foi de avaliação, planejamento e alinhamento das atividades para o próximo ano. Foi importante para a Opet conhecer a realidade da nossa educação, nossas escolas e o trabalho que realizamos. Agora, é possível planejar as capacitações e os atendimentos baseados nos nossos anseios e expectativas”, observa.

A coordenadora destaca a importância do trabalho online realizado ao longo dos últimos meses. “Os encontros virtuais foram essenciais para dar continuidade ao processo de formação continuada de professores, especialmente neste momento, quando estamos conhecendo o material. Para nós, da coordenação pedagógica e para os professores, tudo é novo. Ao adquirir o material, o objetivo é melhorar a qualidade do ensino no município. Não estamos comprando um simples livro, que será preenchido página a página. Precisamos entender a metodologia de trabalho do material para obter os resultados esperados.”

Silneia Chiquetto e Nelson Bittencourt com as gestoras de Xaxim (SC).

Quanto ao encontro presencial com os gestores e coordenadores, ela o classificou como “espetacular”. “Tivemos a oportunidade de dialogar, tirar dúvidas, expor nossas angústias e ampliar nossa capacidade na gestão dos desafios enfrentados nas escolas. A professora Rúbia Cristina da Costa mediou o diálogo da formação de maneira brilhante! Saímos energizados e com novas ideias para fazer a gestão de questões pedagógicas no espaço escolar”, conta.

O secretário municipal de Educação de Xaxim, Jose Mauro de Oliveira, destaca a importância da parceria com a Editora. “Ela foi fundamental. A proposta pedagógica do sistema garantiu o alinhamento do trabalho pedagógico das nossas unidades de Ensino. O que é importante, porque temos rotatividade de alunos nas escolas municipais. A proposta garante a continuidade da aprendizagem sem prejuízo”, explica. Para 2022, observa, a meta do município é garantir a oferta de uma educação de qualidade, melhorar os indicadores da educação e identificar as fragilidades.

PLANEJAMENTO

Silneia Chiquetto: “visitas técnicas são momento de escuta ativa”

Para a coordenadora pedagógica da Editora Opet, Silneia Chiquetto, as visitas técnicas que estão sendo realizadas neste momento têm uma característica especial. “Estamos levando uma escuta ativa para os parceiros, em relação a tudo o que aconteceu nos anos de 2020 e 2021. Afinal, estamos fechando o ciclo da pandemia – com todos os cuidados e no tempo certo –, e precisamos avaliar melhor o que aprendemos e como incorporar estes aprendizados aos próximos anos. É, enfim, algo muito especial.”

Entre os ganhos, a coordenadora destaca a aceleração e a consolidação do uso das ferramentas digitais, que passaram a fazer parte, de modo definitivo, do trabalho formativo e das próprias visitas técnicas. “Esse aprendizado foi muito importante, inclusive, para que possamos assumir um modelo híbrido, que configure momentos presenciais e híbridos com os municípios e redes privadas.”

O modelo híbrido, observa Silneia, traz uma série de vantagens, a começar pela da sustentabilidade. “Além disso, podemos fazer muitas das avaliações associadas às formações pedagógicas por meio digital, o que produz resultados instantaneamente. Isso agiliza os nossos processos e as nossas respostas.” Ela cita como exemplo de parceiro que aderiu ao modelo o município de Xaxim (SC). “Tudo foi planejado e conversado para atender os gestores e os professores de Xaxim da melhor forma. E está sendo assim com todos os parceiros. Um pensamento e um planejamento coletivos.”

Uso da plataforma Opet INspira cresce 32% em três meses!

Nos últimos três meses, o número de horas de utilização da plataforma educacional Opet INspira por estudantes, professores, familiares e gestores cresceu 32% – quase um terço a mais em relação ao número do final do primeiro semestre!

“Em média, tivemos cerca de 57 mil acessos por mês nesse período”, explica Luciano Rocha, coordenador de Tecnologias Educacionais da Editora Opet. Entre os recursos mais utilizados por professores, estudantes, familiares e gestores estão os livros digitalizados das coleções da Editora, as aulas em vídeo para o Ensino Médio e os jogos educacionais, especialmente para os segmentos da Educação Infantil e do Ensino Fundamental – Anos Iniciais.

Na avaliação de Luciano, esse crescimento significativo pode ser relacionado a fatores como o amadurecimento do uso dos recursos digitais na educação e a evolução da plataforma, que é atualizada constantemente em relação aos conteúdos e à estrutura. “A plataforma Opet INspira está cada vez mais completa e robusta. E isso estimula seu uso, o que gera um ciclo virtuoso”, explica.

Um exemplo desse fortalecimento da plataforma é a migração, feita recentemente, de toda a sua infraestrutura para uma arquitetura de servidores em nuvem, que oferece muito mais agilidade e capacidade de uso dos recursos. “Com essa nova configuração, nossa plataforma se tornou altamente escalável. Em termos técnicos, isso significa que a capacidade de processamento dos servidores aumenta de acordo com a demanda. Quanto mais gente usa, mais gente é atendida, sem falhas ou oscilações”, conta Luciano.

Outra medida decisiva foi a integração da plataforma com as ferramentas Google Workspace for Education, que alavancou o uso dos recursos durante o período de ensino remoto. “Eu diria que esse é, sem dúvida, um dos pontos mais fortes da plataforma educacional Opet INspira. A integração reuniu em um único ambiente a riqueza e a qualidade dos conteúdos educacionais da Editora Opet com o poder, facilidade e versatilidade das ferramentas e recursos de organização e compartilhamento Google.” O que, aliás, garante o bom uso da plataforma em qualquer contexto de aprendizagem – presencial, remoto ou híbrido.

Luciano Rocha, coordenador de Tecnologias Educacionais da Editora Opet.

Sob medida – A migração para a nuvem trouxe outra vantagem estratégica: a possibilidade de desenvolvimento de ferramentas analíticas mais poderosas, que vão detalhar o uso das ferramentas e o consumo dos conteúdos. “Essas ferramentas vão oferecer parâmetros mais precisos para a nossa equipe de produção editorial. Como, por exemplo, os recursos mais demandados, as eventuais carências e as preferências dos usuários – isso nos permitirá ajustar a plataforma para um uso cada vez mais orgânico, amigável e integrado ao trabalho de cada escola ou rede parceira.”

O sucesso da plataforma não se deve apenas, porém, aos avanços tecnológicos. Ela se deve, especialmente, às pessoas que humanizam o processo da educação digital. “Nesse trabalho, temos o envolvimento de toda a equipe técnica e editorial. E, também, o apoio da nossa equipe pedagógica, dos assessores e supervisores regionais que, diariamente, estão em contato com nossos parceiros. E da equipe comercial, que percebe e repassa as demandas do mercado educacional.”

O que vem por aí – Nos próximos meses, os usuários da plataforma terão acesso a novos conteúdos, ferramentas e recursos que prometem acelerar ainda mais o número de acessos. Essas novidades, que serão detalhadas em futuras reportagens, incluem, por exemplo, uma tabela periódica e um sistema solar interativos, a Agenda INspira – um aplicativo que facilitará a comunicação entre a escola e familiares, principalmente das crianças da Educação Infantil – e um sistema de avaliação integrado a um amplo banco de questões. “Além disso, estamos trabalhando no desenvolvimento dos livros digitais interativos, que serão um recurso extraordinário em relação à aprendizagem”, garante Luciano.

Xaxim (SC): tempo de implantação com um dos mais novos parceiros Opet

Tempo de implantação: formadoras pedagógicas com os professores de Xaxim.

Localizado na região Oeste de Santa Catarina, o município de Xaxim é um dos mais novos parceiros da Editora Opet. Lá, os professores e os gestores estão participando de uma série de momentos formativos online voltados à implantação dos materiais didáticos e ferramentas educacionais digitais Sefe para a Educação Infantil e para o Ensino Fundamental.

“O trabalho de implantação em Xaxim vem acontecendo desde o início de agosto e vai se estender até 18 de outubro”, explica o supervisor regional da Editora para o município, professor Nelson Bittencourt. Segundo ele, os professores e gestores se mostraram receptivos aos materiais e à proposta educacional da Editora. “Nos momentos formativos, a participação tem sido muito grande, o que é excelente. Os professores são muito interessados, o que denota a forma como o município e a comunidade veem a educação.”

As formações, observa o supervisor regional, permitem aos professores ampliar as possibilidades de trabalho com os materiais didáticos e as ferramentas oferecidas pela Editora. “Os materiais já haviam sido apresentados aos professores e, agora, eles estão sendo examinados em profundidade, com vistas ao trabalho com os alunos.”

Esforço coletivo – O secretário municipal de Educação de Xaxim, José Mauro de Oliveira, destaca o esforço coletivo para a implantação do sistema de ensino Sefe. “É um processo denso o de conhecer o novo material e de reconhecer o espaço dele nas orientações das práticas de ensino. Ao longo do processo, fomos dialogando e ajustando as demandas. Nesse sentido, avalio o processo como necessário e importante para o novo momento que o município está vivenciando.”

O secretário José Mauro observa que o processo de aquisição dos materiais Sefe seguiu critérios técnicos e legais rigorosos. “Realizamos no município uma análise inicial dos materiais que iriam concorrer à licitação. Todos os docentes da rede participaram dessa análise e, já naquele primeiro momento, mais de 70% dos professores aprovaram os materiais didáticos da Opet.”

Com o trabalho em andamento, as perspectivas são as mais favoráveis. “Ainda estamos começando, mas as nossas expectativas são as melhores com essa valorosa parceria”, diz o secretário.

Preparo técnico – Para o gerente comercial da Editora Opet, Roberto Costacurta, o sucesso do trabalho formativo desenvolvido em Xaxim – um novo parceiro que chegou ao sistema de ensino Sefe no segundo semestre do ano – demonstra que a Editora tem preparo técnico para fazer a implantação e os os ajustes necessários para que a educação flua e se desenvolva.

“Nossa equipe pedagógica é muito sensível às características e questões de cada município parceiro, e procura atendê-las com presteza. É o que estamos fazendo em Xaxim e em outros municípios que se tornaram parceiros no segundo semestre do ano”, observa. “Antes de iniciar a implantação, é feito um trabalho cuidadoso de verificação do trabalho pedagógico que vinha sendo desenvolvido para que a transição ao novo sistema de ensino seja absolutamente tranquila.”