Vídeos educacionais: uma revolução frame a frame

Nos últimos anos, em especial com o avanço e a popularização das tecnologias digitais, vivemos uma revolução no audiovisual. Um grande movimento que, para a alegria de quem educa, chegou “com tudo” aos estudantes e aos professores de todos os níveis, da Educação Infantil à pós-graduação.

Hoje, por exemplo, é possível acessar conteúdos de todos os componentes curriculares imagináveis (da Química à História, do Sânscrito à Astrofísica e muito mais) em diferentes formatos de vídeo. O objetivo? Fortalecer o processo de ensino-aprendizagem por meio da atração, da inteligência, da clareza, da cor, dos sons e do movimento.

Os vídeos da plataforma educacional Opet INspira

Com a plataforma educacional Opet INspira, lançada há cerca de três anos, a Editora Opet chegou com força ao universo da educação digital. A plataforma – uma das mais acessíveis do país, com um grande número de objetos de aprendizado e recursos tecnológicos originais – participa diretamente da educação de milhares de brasileiros.

Para os estudantes, a plataforma oferece fantásticos recursos de aprendizagem. Para os professores, disponibiliza ferramentas e meios para um ensino personalizado, ao mesmo tempo original, criativo e integrado à proposta pedagógica Opet – uma proposta de educação humana e cidadã.

Entre esses recursos, é claro, estão os vídeos digitais.

Produções originais

Direto do estúdio da Editora Opet: Cristina Chagas com o analista de audiovisual Roger Wodzynski (de pé) e o técnico em audiovisual Giovane Sartori.

O primeiro diferencial dos vídeos disponíveis na plataforma educacional Opet INspira é a originalidade. Os vídeos, como explica a coordenadora de Projetos em Tecnologia Educacional da Editora Opet, Cristina Pereira Chagas, são desenvolvidos pela equipe editorial da Editora e envolvem especialistas de diferentes áreas, do próprio audiovisual à roteirização, revisão e validação pedagógica.

Em sua maioria, os vídeos são produzidos no estúdio da própria Editora. “Com a implantação do nosso estúdio, que aconteceu antes do início da pandemia, criamos um diferencial de mercado”, avalia Cristina. “A começar pela conexão entre os vídeos, os materiais impressos e a proposta pedagógica da Editora. Essa é uma relação poderosa, que relaciona as ferramentas e fortalece o trabalho educacional.” 

Ela destaca os vídeos produzidos para a Educação Infantil e para os Anos Iniciais do Ensino Fundamental. “São materiais autorais riquíssimos, com conteúdos inéditos em relação ao que existe no mercado brasileiro.”

Em alguns casos, as produções são editadas por empresas parceiras, mas sempre seguindo os roteiros e tendo a validação final do time editorial e de Tecnologia Educacional Opet.

Além disso, todos os vídeos produzidos estão alinhados ao material impresso, e os docentes podem utilizá-los como objetos educacionais digitais em suas aulas nas modalidades presencial e híbrida.

“No acervo da plataforma, além das vídeo-aulas, os estudantes e os professores encontram vídeos em outros formatos ou linguagens audiovisuais”, conta Cristina. “E eles se baseiam em tecnologias consagradas e avançadas, que encantam e engajam os usuários.”

Mas, quais são essas linguagens ou formatos “extras” dos vídeos da plataforma? Vamos conhecê-los em detalhes!

(*) – AH, E PARA ASSISTIR OS VÍDEOS, BASTA CLICAR NAS IMAGENS!

Whiteboard: muito além do quadro branco

Calendário e dias do ano: exemplo de vídeo “Whiteboard” na plataforma educacional opet INspira.

Animações do tipo “Whiteboard” – do inglês, “quadro branco” – ficaram muito conhecidas nos últimos anos, em especial por conta da publicidade. Você, é claro, sabe do que estamos falando: são animações que se desenrolam como se estivessem sendo desenhadas em um quadro branco, com canetas coloridas de ponta de feltro. Um processo encantador, que envolve desenhos tracejados que são verdadeiras obras de arte em movimento.

Normalmente, os desenhos são apresentados de duas formas: ou eles “surgem do nada”, traço a traço, ou são “desenhados” por uma mão que também é parte do formato. Legal, né?

Com as técnicas do “Whiteboard Animation” é possível, por exemplo, explicar conceitos complexos de forma dinâmica e de fácil entendimento, com setas, formas geométricas e outras marcações. E, como os desenhos são “fofos”, eles geram um encantamento especial.

Vídeo-narrativa: uma “pegada” de mini-documentário

As vídeo-narrativas se inspiram na liguagem dos documentários.

Os vídeos narrados (ou vídeo-narrativas) usam duas linguagens poderosas – a sonora e a visual – para transmitir sua mensagem. Eles muitas vezes têm uma “pegada” mais de vídeo-documentário, e exigem tanto uma narração de alta qualidade quanto uma conexão perfeita entre o elemento visual (o vídeo) e o texto narrado.

Que, aliás, tem um formato próprio, diferente daqueles que encontramos nos textos lidos. O mais interessante, em relação às vídeo-narrativas, é perceber que não temos duas linguagens (som e vídeo) sobrepostas, mas uma soma que acaba produzindo um resultado extra, original e poderoso, em especial para a educação.

Animação? Ah, animação!

Exemplo de vídeo de animação na plataforma educacional Opet INspira: uma linguagem convidativa e interessante.

Animações são velhas conhecidas de quem ama cinema. Na verdade, elas nasceram junto com os filmes, no início do século 20. Nas últimas décadas, com os computadores e novas gerações de artistas, viraram uma febre global. Hoje, há produções encantadoras produzidas em muitos países!

Esse formato/linguagem, é claro, também foi incorporado ao universo da educação, com excelentes resultados. E é justamente essa proximidade com os jovens, esse interesse que as pessoas têm nas animações, um fator de aproximação e engajamento. Lembre-se: uma aula com direito a uma animação não é apenas uma aula… é um evento!

Se você já é parceiro da Editora Opet, acesse agora a plataforma educacional Opet INspira e assista os vídeos! Se ainda não é, converse conosco!

Sem “lacração” nesta hora: a era digital e o preconceito linguístico

O preconceito linguístico é um desafio de comunicação da era digital.

Em tempos digitais, a comunicação ganhou uma dimensão extraordinária. Afinal, em nenhuma outra época tantas pessoas falaram tanto… para tanta gente! Em todo o mundo, vídeos curtos, lives, podcasts, memes e textos nas redes sociais e nos aplicativos de conversa “dão o recado” continuamente. São bilhões de mensagens e muitos terabytes trocados todos os dias.

Em meio a tamanha oferta e a tantas novidades, surgem, é claro, os “fiscais da língua”, que se encarregam de “apontar o dedo” para os falares e as escritas alheias com base no que identificam como “norma culta”. Mas, eles estão certos em “detonar” os supostos erros alheios? Ou estão manifestando preconceito linguístico?

Cristiane Marthendal de Oliveira (foto) é editora no time editorial Opet. Licenciada em Letras, Língua Portuguesa e Literatura pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), ela foi responsável, entre outras missões, pela roteirização e validação da série de mais de sessenta vídeos sobre os gêneros textuais disponível na plataforma educacional Opet INspira. Como profissional e como apaixonada pelas letras, ela acompanha com interesse os movimentos comunicacionais nas redes, das “lacrações” às discussões sérias sobre o assunto. O tema, aliás, é objeto de atenção da própria equipe editorial, gerenciada por Jardiel Loretto Filho.

Preconceito linguístico, norma culta e norma padrão

Uma de suas grandes preocupações é com o preconceito linguístico, que simplifica um universo expressivo muito rico, amplo e, principalmente, dinâmico. Um exemplo? A ideia de norma culta, usada como uma espécie de “talismã” por muitos críticos das comunicações alheias.

“O termo ‘norma culta’, em si, já traz um juízo de valor, já que ‘culta’ se refere à cultura, que não está ligada a somente uma das variantes da língua. Ao falar em ‘norma culta’, estamos pressupondo que as outras formas de se expressar sejam ‘incultas’ e, por isto, menos importantes”, observa Cristiane.

E é claro que elas não são, uma vez que expressam elementos culturais, históricos e locais. Um exemplo? Os falares regionais brasileiros, que acrescentam à língua palavras de origem indígena, africana ou, mesmo, de outras culturas (como a hebraica, grega, árabe, francesa, espanhola, alemã, japonesa…). Outro exemplo? Gírias e expressões de nicho nascidas justamente da dinâmica da cultura digital, que sintetizam e transmitem rapidamente ideias.

Desvendando o preconceito linguístico

Criticá-las, porém, é fácil, com base na ideia de que “eu me expresso certo e você, errado”. “O linguista Marcos Bagno, a maior autoridade brasileira no assunto, define o preconceito linguístico como todo juízo de valor negativo em relação às variedades linguísticas de menor prestígio social”, explica Cristiane.

“Assim, debochar ou constranger qualquer pessoa que use uma variedade linguística que não a norma padrão é exercer preconceito linguístico”, observa. O mais interessante, conclui, seria utilizar o termo “norma padrão”, que indica a variante linguística que é ensinada na escola e nos ambientes acadêmicos, ou seja, a variante linguística de maior prestígio social.

Uma questão estratégica

Mas, isso significa, então, que devemos abandonar a norma padrão e “aceitar” todos os falares? Não! A questão é muito mais de caráter estratégico, no sentido de aprender a norma padrão – que é a variante da língua associada à gramática normativa usada em situações de formalidade – mas, também, conviver com e respeitar outras variantes, sabendo quando e onde utilizá-las. Sabendo, inclusive, apreciá-las no que elas têm de rico e criativo.

“Aprendemos a norma padrão na escola para ampliar nossas possibilidades de comunicação e interação, para ter acesso ao conhecimento acadêmico e nos expressarmos em alguns ambientes”, observa Cristiane. “E não para menosprezar aqueles que não tiveram as mesmas oportunidades, ou que apresentam alguma dificuldade de aprendizagem, como a dislexia, por exemplo.”

Onde está o erro?

Assim, em se tratando de língua, em especial a da modalidade oral, não é adequado falar em “erro”. “Se a interação aconteceu, a língua cumpriu o seu papel”, pontua Cristiane. “Claro que é preciso observar o contexto em que as pessoas estão falando ou escrevendo. Existem situações em que uma variante é mais adequada do que outra. Assim, é importante saber adequar a linguagem ao contexto de comunicação, considerando o interlocutor e a função que língua exerce em determinados contextos de interação.”

A escola e o combate ao preconceito linguístico

Na escola, crianças e jovens aprendem a norma padrão e devem, também, reconhecer variantes linguísticas. E, principalmente, aprender a respeitar as diferenças para “navegar” nos diferentes oceanos da língua sem preconceito. Esse objetivo, aliás, está previsto nas habilidades preceituadas pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC) de Língua Portuguesa.

“É importante que os professores de todos os componentes disciplinares conheçam e entendam essas questões, pois a escola deve ser o ambiente que ensina o respeito, que combate todo tipo de preconceito, inclusive o linguístico, em vez de validá-lo”, reforça Cristiane.

As variantes regionais e sociais, observa, estão presentes em diversos textos estudados na escola, desde grandes obras da literatura, como “Grande sertão: veredas”, de Guimarães Rosa, às tirinhas e HQs de personagens como Chico Bento, em letras de canções e muitos outros. “É preciso ensinar a respeitar o direito de todos os falantes se expressarem, independentemente da variante que usam”.

O trabalho da Editora Opet

Na Editora Opet, a produção dos materiais didáticos e das ferramentas educacionais digitais envolve um time de especialistas comprometidos com uma educação humana e cidadã – algo que pressupõe conhecimento e alteridade. Assim, em todos os produtos desenvolvidos para o sistema de ensino estão presentes reflexões para se combater toda forma de preconceito, inclusive o linguístico.

Na Plataforma Opet Inspira, por exemplo, há vários vídeos que tratam de temas como o uso da Linguagem formal e linguagem informal, gírias e estrangeirismos. E já está em produção um vídeo específico sobre o preconceito linguístico.

“Esse é um tema importante e, principalmente, necessário, muito mais em um país tão grande e tão conectado como o Brasil”, diz Cristiane. Assim, aguarde: em breve, teremos boas novidades!

Avaliação diagnóstica: os diferenciais do programa inDICA

Neste artigo especial, trazemos um “raio-x” do Programa inDICA de Gestão da Educação, proposta da Editora Opet focada na avaliação diagnóstica dos estudantes. Em um momento crítico da educação, o inDICA é um aliado importante das escolas e das redes de ensino. Conheça e saiba porque o programa está fazendo tanto sucesso!

Avaliações diagnósticas são estratégicas

As avaliações diagnósticas são um componente estratégico da educação. Elas permitem aos professores e aos gestores avaliarem o grau de desenvolvimento da aprendizagem dos estudantes ao longo de toda a Educação Básica. Além disso, produzem informações preciosas para eventuais correções de rumo, ajustes e otimização dos resultados educacionais.

A importância das avaliações é tão grande que elas ocupam um lugar especial na legislação educacional brasileira. Em seu formato somativo (ou seja, para a demonstração dos conhecimentos adquiridos pelos estudantes), elas são indicadas como parte da organização da educação pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação – LDB (em seu artigo 24, V, a).

Mais recentemente, em seu formato diagnóstico (para detectar o nível e a qualidade da aprendizagem), elas voltaram a ser colocadas em evidência por conta dos efeitos da pandemia de Covid-19 sobre a educação: em agosto do ano passado, o Conselho Nacional de Educação publicou uma Resolução (Nº 02/2021) instituindo as Diretrizes Nacionais Orientadoras para a Implementação de Medidas no Retorno à Presencialidade das Atividades de Ensino e Aprendizagem e para a Regularização do Calendário Escolar.

Assinada pela presidente do CNE, Maria Helena Guimarães de Castro, nas Disposições Gerais, Capítulo I, Artigo 1º, IV, a Resolução recomenda “A realização de procedimento avaliativo diagnóstico sobre o padrão de aprendizagem abrangendo estudantes por ano/série, de modo a organizar programas de recuperação, na forma remota e/ou presencial, com base nos resultados de avaliação diagnóstica”.

Mas, como fazer?

Com que recursos contar, com que ferramentas mensurar o atual estado da educação? Como analisar os resultados de uma avaliação? E como desenhar e colocar em prática um plano de recuperação da aprendizagem? Os sistemas de ensino podem desempenhar um papel central em relação a essas preocupações dos gestores.

A Editora Opet desenvolveu e oferece às escolas um dos melhores programas de avaliação diagnóstica do Brasil.

Criado com a expertise dos especialistas em educação da Editora, que há anos trabalham com gestores e professores de todo o Brasil, o Programa inDICA de Gestão da Educação vem sendo aplicado com sucesso por escolas e redes de ensino em Estados como Ceará, Mato Grosso, Santa Catarina, São Paulo e Minas Gerais.

A coordenadora do inDICA, Silneia Chiquetto, explica que o programa vem registrando um aumento importante de procura. “Triplicamos os nossos atendimentos. E isso porque as redes de ensino estão verdadeiramente preocupadas em perceber o estado atual da educação e colocar em prática os planos de intervenção para a melhoria da aprendizagem dos estudantes”, pondera.

Silneia explica que as avaliações diagnósticas, que são feitas sazonalmente, funcionam como um “retrato” do aprendizado. “Elas permitem aos professores ‘ajustar as velas’ e, no que for necessário, corrigir os rumos do processo de ensino-aprendizagem, o que é muito importante. Com as ferramentas certas, inclusive, é possível fazer isso em termos individuais, com cada turma e cada estudante. A meta é alcançar o nível de aprendizagem que tenha a qualidade desejável”, pondera.

E é justamente aí que entra a proposta do inDICA. Por meio do programa, a Editora oferece aos gestores e aos professores um sistema completo de gestão da aprendizagem. “O inDica traz recursos e instrumentos para que as escolas e as redes de ensino levantem seus próprios indicadores de qualidade na aprendizagem. Por meio de provas que podem ser aplicadas aos estudantes de todo o Ensino Fundamental, do primeiro ao nono ano, vamos buscar as informações e avaliar o nível de aprendizagem em que eles se encontram”, explica Silneia.

Escala da Aprendizagem

O próprio instrumento de avaliação do inDica possui uma escala de nível de aprendizagem, que é construída a partir dos indicadores do Sistema de Avaliação da Educação Básica (SAEB) e dos apontamentos teóricos do professor José Francisco Soares, ex-presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais, Anísio Teixeira (Inep), e um dos grandes especialistas do mundo no tema.

Em outras palavras: não se está apenas avaliando os conhecimentos diretamente relacionados aos conteúdos ministrados em aula, a partir dos planejamentos e dos livros; busca-se observar, também, como os estudantes estão solucionando as questões, os caminhos e os raciocínios seguidos, assim como seu grau de proficiência. Isso é algo possível porque, nas provas do inDica, utiliza-se os princípios da Teoria da Resposta ao Ítem, que aprofunda a percepção do avaliador sobre o desempenho do avaliado.

O programa e as equipes da educação

Ao aderir ao programa, as escolas e redes de ensino parceiras do inDica recebem as ferramentas, informações completas e formação para a sua utilização em todas as etapas. Além, é claro, do apoio permanente da equipe da Editora. “Os professores e gestores envolvidos no processo de avaliação recebem uma formação de dezesseis horas para a utilização dos recursos, para a interpretação dos dados e para a construção do plano de intervenção que vai permitir o ajuste da aprendizagem”, conta Silneia.

“O foco é trabalhar, em etapas que se conectam, com o levantamento dos dados, a leitura técnica e crítica destas informações, o planejamento e a intervenção a partir dos resultados”.

A abrangência do inDICA

O Programa inDica de Gestão da Educação oferece:

. Instrumentos avaliativos (provas escritas) nos componentes curriculares de Língua Portuguesa e Matemática do 1º ao 9º ano do Ensino Fundamental (Anos Iniciais e Finais).

. Formação com duração de 16 horas para os professores que irão trabalhar com as turmas avaliadas.

. Um material de atividades avaliativas, com questões de vários exames nacionais e questões inéditas baseadas nas habilidades preceituadas pela Base Nacional Comum Curricular, a BNCC.

. A plataforma digital inDica, que oferece os resultados da avaliação diagnóstica para os gestores e os professores cadastrados.

No pós-pandemia

O retorno à presencialidade no pós-pandemia colocou as avaliações diagnósticas em evidência. “Mesmo com o trabalho realizado com a educação remota, em muitos casos houve um impacto na aprendizagem, algo que era esperado, inclusive, por conta da mudança que todos viveram”, analisa Silneia. “Agora, é preciso observar como esses estudantes estão retornando, e o inDica oferece esta ferramenta de observação.” Segundo a coordenadora do inDica, os indicadores gerados permitem às escolas reposicionar seus planejamentos e colocar em ação os planos de intervenção para recuperar a qualidade da aprendizagem.

Acesso digital

Uma das facilidades do inDICA reside no acesso às informações. Elas estão disponíveis para os profissionais de educação previamente cadastrados pela secretaria ou rede de ensino, por meio de login e senha. “A equipe envolvida na avaliação tem acesso hierárquico a todos resultados da rede”, explica Silneia.

A partir da tabulação dos dados, são oferecidos relatórios que abrangem desde os resultados macro, de todo o universo avaliado, até as informações em nível individual, de cada estudante participante. “Isso é estratégico e atende ao princípio da equidade na educação”, observa Silneia. “O objetivo é possibilitar um trabalho individual, com cada estudante, e ter em mãos, também, os resultados mais amplos das turmas, escolas e da própria rede de ensino.”

A própria plataforma traz, ainda, cada item da avaliação com seu descritivo, com o comentário pedagógico. “É uma explanação com os descritores e os distratores, para que o professor entenda o trajeto que o estudante percorreu em sua resposta, esteja ela certa ou errada. Até mesmo porque, no erro, é possível identificar elementos que vão ajudar na correção de rumos para o acerto futuro”.

Quer transformar a educação? Então, entre em contato conosco!

Presencial, virtual, plural: as formações pedagógicas da Editora Opet no pós-pandemia

A pandemia da Covid-19 provocou grandes transformações na educação. A principal foi a aceleração e a implantação do ensino remoto digital, que acompanhou professores e estudantes de todo o mundo – como modelo principal – por dois anos.

Foi um período de dúvidas e desafios que teve, entre tantos aprendizados, a conquista da aquisição de um novo e precioso campo de conhecimentos, circulação e troca de informações. 

É possível afirmar que hoje, no pós-pandemia, a comunidade escolar está muito mais conectada e preparada para transitar entre os universos analógico e virtual, integrando-os e colhendo bons resultados em relação ao processo de ensino-aprendizagem.

A Editora Opet viveu cada um desses momentos com seus parceiros e também precisou aprender. Trabalhou intensamente com sua própria equipe pedagógica, editorial e de tecnologia educacional. 

Logo no início da pandemia, fechou uma parceria histórica com o Google para o fornecimento das ferramentas digitais para a realização de aulas e lançou a plataforma educacional Opet INspira, uma das mais avançadas do mercado brasileiro, com milhares de objetos educacionais e recursos. E integrou os dois recursos.

E, assim, conseguiu manter e ampliar o trabalho com milhares de professores, estudantes, gestores e familiares em todo o país. Um trabalho que abrangeu as aulas e, também, os momentos de implantação, formação pedagógica e acompanhamento do trabalho.

Agora, a Editora está colhendo um fruto fantástico com os professores e gestores parceiros: a oportunidade de oferecer formações pedagógicas presenciais e virtuais, síncronas e assíncronas (ou seja, em tempo real ou não) de acordo com os interesses e as possibilidades de cada parceiro. 

“Como educadora e gestora pedagógica da Editora Opet, eu vejo que esse foi o grande aprendizado: a partir do trabalho digital, ampliamos a utilização de recursos pedagógicos digitais que complementam, facilitam e potencializam nossas mediações como educadores”, observa a gerente pedagógica da Editora Opet, Cliciane Élen Augusto (foto).

Mas, existem diferenças de qualidade entre as formações presenciais e remotas? “Eu diria que não existe um modelo de formação ‘pior’ ou ‘melhor’. Elas, na verdade, se complementam, muito mais quando o foco é um só: o da formação continuada dos professores”, avalia Cliciane.

O modelo certo para cada parceiro

Pensando, por exemplo, nas dez competências estabelecidas na Base Nacional Comum Curricular (BNCC) – que, envolvem por exemplo, a Cultura Digital –, a gerente pedagógica da Editora Opet observa que, antes de serem trabalhadas com os alunos, elas devem fazer parte do olhar dos docentes, e isto é algo muito trabalhado nas formações pedagógicas, independentemente do formato.

“Em relação ao formato digital, a diferença está na forma de oferecer e de receber os recursos tecnológicos, digitais e midiáticos – neste caso, acontece uma apropriação diferente dos recursos”.

Na verdade, reflete, o ponto principal não reside no formato, mas nas demandas de cada parceiro público ou privado. “Nós temos municípios, por exemplo, que ainda estão em processo de digitalização, e precisamos respeitar isso”, observa.

“Temos parceiros que, por critérios de planejamento, preferiram retomar as formações presenciais. Para outros, as formações digitais, síncronas e assíncronas, são a melhor opção para a formação continuada. Nós respeitamos isso e oferecemos planejamentos adaptáveis a cada caso.” 

E há, é claro, soluções híbridas, em que momentos presenciais e digitais são estabelecidos a partir de um planejamento prévio – esta, aliás, é uma das tendências para a educação a partir de agora.

Mobilidade

Cliciane lembra que, em seu funcionamento e dinâmica, as escolas seguem as demais instituições da sociedade. Assim, seus protagonistas estão sujeitos às mesmas situações, muito mais na relação com as tecnologias recentes.

“Vivemos um momento de multitarefas, multialfabetizações e do desenvolvimento de múltiplas competências. E trazemos isso para as nossas formações, sejam elas digitais ou presenciais. Adotamos metodologias ativas e recursos de aprendizagem criativa para que os professores parceiros possam ter a formação mais significativa e mais prazerosa. Caminhamos juntos e aprendemos juntos. São muitas as possibilidades!”, finaliza.

Rede municipal de ensino de Arapongas (PR) passa a utilizar o sistema de ensino da Editora Opet

Formação em Arapongas envolveu 850 professores. Imagem: Prefeitura de Arapongas.

O município paranaense de Arapongas é o mais novo parceiro da Editora Opet. Nesta semana, mais exatamente na segunda e terça-feira (23 e 24), a equipe da Editora esteve no município para a implantação dos materiais didáticos e ferramentas educacionais Sefe. Ao todo, cerca de 850 professores participaram do momento formativo, além de 22 formadores da Editora Opet.

O trabalho da equipe da Editora teve a coordenação das professoras Fabíola Schibelbein (coordenadora pedagógica) e Kelly Lotz (supervisora regional), sob a organização da gerente pedagógica Cliciane Elen Augusto.

A partir de agora, professores, alunos e familiares da Educação Infantil (Berçário a Infantil 5) e do Ensino Fundamental Anos Iniciais (1º ao 5º ano) passam a contar com as coleções “Entrelinhas para Você” e Caminhos e Vivências”, além dos recursos da plataforma educacional digital Opet INspira.

Para a diretora de Educação e secretária interina de Educação de Arapongas, professora Vandréa Vital Cestari, a implantação do sistema de ensino da Editora Opet é de grande importância para o município. “É a primeira vez que o município está adquirindo um sistema de ensino para o Ensino Fundamental”, observa.

Segundo ela, os professores que participaram da implantação estão empolgados e ansiosos para dar continuidade ao trabalho com os novos materiais didáticos e ferramentas.

“Os formadores da Editora que estiveram conosco motivaram ainda mais a equipe. Nossos professores se empolgaram com a formação e estão empenhados em colocar em prática os aprendizados e novos conhecimentos”, garante.

“A ideia de implantar o sistema de ensino é, com certeza, a de fortalecer o aprendizado e a educação de Arapongas, principalmente neste tempo de pós-pandemia em que nossos alunos necessitam de suporte pedagógico.”

Implantações e formações pedagógicas são momentos de diálogo, conhecimento e construção conjunta do conhecimento. Imagem: Prefeitura de Arapongas.

A professora Leandra Birce é diretora geral da Educação Infantil em Arapongas e acompanhou de perto a implantação dos materiais didáticos da Editora. Segundo ela, os professores ficaram entusiasmados com os novos recursos.

“Eles ficaram empolgados, principalmente com a possibilidade de usar a plataforma Opet INspira. Além disso, no mês de abril iniciamos as atividades com a coleção ‘Entrelinhas’. Assim, esse momento de implantação foi importante para que nossos professores tirassem dúvidas para uso do material”, conta.

Leandra acredita que a chegada do sistema de ensino via impulsionar a educação em Arapongas. “Com certeza, essa implantação trará avanços significativos para o desenvolvimento do aprendizado, em especial com os recursos ofertados a serem explorados pelas crianças, familiares e professores”.

Parceria de valor – Para o gerente comercial da Editora Opet para a área pública, Roberto Costacurta, a chegada do sistema de ensino a Arapongas também possui um valor simbólico muito significativo.

“Quando falamos em Arapongas, falamos em um município importante e influente no norte do Paraná. Assim, chegar lá e adquirir o respeito dos professores e dos gestores – e oferecer uma educação de alta qualidade, humana e cidadã – são coisas que fortalecem a nossa presença e o nosso trabalho. Só temos a agradecer”, afirma.

Professores de Arapongas com a coordenadora pedagógica Fabíola Schibelbein e com a supervisora regional Kelly Lotz. Imagem: Prefeitura de Arapongas.

Encontro com familiares reúne 400 pessoas em Vargeão (SC)

A parceria família-escola é um diferencial Opet. A partir dela, construímos uma educação humana, cidadã e transformadora em escolas de todo o país. E, nessa parceria, um momento é muito especial: o dos Encontros com Familiares (EFAM), que reúnem familiares, professores, gestores e a equipe pedagógica da Editora. Seu objetivo é dialogar aproximar ainda mais as pessoas da educação.

Esses encontros são, sempre, um grande sucesso! Como o que realizamos recentemente (16) em Vargeão, município do oeste catarinense que é parceiro de longa data da Editora Opet.

Lá, nada menos do que 400 pessoas participaram do EFAM, que teve como tema “Comunicação afetiva – regatando o diálogo em família”. O encontro aconteceu na sede da Sociedade Cultural e Recreativa Palmeiras, um dos principais pontos de encontro do município.

A apresentação foi conduzida com maestria pela professora Rubia Cristina da Costa, supervisora pedagógica da Editora, e teve a participação do prefeito Volmir Felipe, da secretária municipal de Educação, Carmen Raymundi, dos profissionais da educação municipal e de outras autoridades. 

“A participação das famílias foi incrível!”, sintetiza Rubia, que agradece o empenho de todos os envolvidos para acolher as famílias. “O local foi preparado com muito carinho com memórias da infância das famílias e com trabalhos realizados pelas crianças e adolescentes da creche, da pré-escola e das escolas municipais.”

Apoio à parceria família-escola: o prefeito Volmir Felipe, a secretária Carmem Raymundi e a supervisora Rubia Cristina.

Carinho e acolhida

A secretária municipal de Educação de Vargeão, professora Carmem Raymundi (foto), conta que o último EFAM presencial havia acontecido em 2019, antes, portanto, da pandemia e de seus efeitos sobre a comunidade escolar.

“Assim, pensamos neste encontro com muito cuidado. E foi emocionante acolher com carinho as famílias, com um chá quentinho, um lanche delicioso e com a apresentação cultural de pais que cantaram na abertura do encontro”, conta.

“A partir de uma pesquisa com as famílias, montamos um cenário representando as memórias de brincadeiras e brinquedos da infância dos pais. Além disso, trouxemos atividades desenvolvidas nas escolas por cada criança, que os pais puderam levar para casa no final do encontro.”

A secretária Carmem considera a aproximação família-escola essencial para a educação. “Ela demonstra que, juntos, devemos cuidar das crianças e adolescentes, educar e proteger com afetividade, dando prioridade ao desenvolvimento e à aprendizagem de todos.” E foi justamente esse o tema abordado pela professora Rubia Cristina da Costa em sua fala às famílias.  

“Essa reflexão contribui para as ações educativas do cotidiano familiar. A família e a escola têm especificidades em relação à educação, mas ambas precisam atuar em parceria. Os pais participaram expressivamente, demonstrando responsabilidade em nos ajudar no processo educativo”, avalia a secretária.

Fazendo um retrospecto dos últimos dois anos da educação, a secretária afirma que o desenvolvimento e a aprendizagem não foram afetados. “Nossos professores têm superado com maestria este pós-pandemia, com uma intensa atuação da equipe técnica – formada por psicóloga, assistente social, coordenadora pedagógica e gestores –, que dá suporte em todas as atividades. O que percebemos no geral, é que muitas habilidades de vida foram desenvolvidas – cuidar de si, do outro e do mundo”.

Segundo a secretária, a parceria com a Editora Opet dá segurança para um trabalho educacional diferenciado. “São anos de trabalho conjunto. E, cada vez, nos sentimos mais seguros diante das ações com as famílias.”

Olho no olho! A primeira formação presencial em Cotia (SP)

Formação presencial em Cotia (SP) reuniu 1.800 professores.

A quinta e sexta-feira (5 e 6) foram muito especiais para a parceria entre a Editora Opet e o município paulista de Cotia. Foi quando aconteceu o Encontro de Educadores, evento da secretaria municipal de Educação especialmente programado para o trabalho dos professores com os formadores pedagógicos da Editora. O foco: os materiais do selo Sefe, utilizados por toda a rede municipal. Em 2022, a parceria entrou em seu terceiro ano.

Ao todo, participam nada menos do que 1.800 professores, além de uma equipe de trinta assessores pedagógicos Opet e duzentos profissionais de apoio. A parceria com Cotia contempla a Educação Infantil, os Anos Iniciais e Finais do Ensino Fundamental.

Equipe da da Editora com o secretário municipal de Educação de Cotia, Luciano Corrêa.

“Somos parceiros desde 2020 e esta é a primeira vez que nossos formadores se encontram presencialmente com os professores. Olho no olho, sem a mediação das telas e dos recursos digitais que foi tão necessária durante a pandemia”, conta Cliciane Éllen Augusto, gerente pedagógica da Editora. Ela esteve em Cotia para acompanhar as formações e conversar com os gestores.

Cliciane explica que o Encontro de Educadores foi especialmente concebido para o trabalho com os materiais da Editora. “A primeira edição foi realizada no ano passado, em modo remoto, e teve uma grande participação dos professores. Eles se engajaram muito! Agora, na segunda edição, demos continuidade ao trabalho, com o mesmo espírito de aproximação. E é uma aproximação de possibilidades, de saberes e dessas trocas tão ricas que nascem do discutir e do refletir com os professores.”

O secretário municipal de Educação de Cotia, Luciano Corrêa, exalta a qualidade do trabalho realizado pelos formadores da Editora Opet.

“Só tenho a agradecer a todos os colaboradores da Editora Opet. O encontro foi um sucesso!”, avalia. “Estou realmente muito feliz pelos resultados. Vários participantes comentaram comigo sobre a importância desse encontro, que foi um marco. E isso é fruto de parceria, de compromisso. Muito obrigado!”

Equipe da Editora com participantes do 2º Encontro de Educadores de Cotia. Evento foi um grande sucesso.

Formação pedagógica e interculturalidade no trabalho com os Háliti-Paresi

Os professores indígenas das aldeias Háliti-Paresi, de Campo Novo do Parecis (MT) com a formadora Daniele Pires Dias.

Imagine só os desafios educacionais de um país de dimensões continentais, com características físicas únicas, pessoas e saberes riquíssimos. Um caldeirão cultural cheio de vida, fantástico e desafiador. Como oferecer educação de qualidade, respeitando, valorizando e, especialmente, aprendendo com essas características?

Ao longo dos anos, esse tem sido um dos grandes desafios – e uma das grandes alegrias – da equipe pedagógica da Editora Opet. Que, recentemente, teve uma oportunidade fantástica de avançar ainda mais nesse aprofundamento intercultural.

Foi a partir de um trabalho proveitoso com os docentes de Campo Novo do Parecis, município parceiro da Editora Opet no oeste do Estado de Mato Grosso. Um trabalho que envolveu, também, professores indígenas da etnia Háliti-Paresi, donos de uma cultura poderosa!

Os Háliti-Paresi estabeleceram contato com os colonizadores portugueses há, pelo menos, trezentos anos e, desde então, trabalham incansavelmente para preservar e transmitir seus valores culturais, visão de mundo e idioma – que pertence à família Aruak – em uma região que é, hoje, uma das principais fronteiras agrícolas do país. E têm tido sucesso nisso!

A formação – Em Campo Novo do Parecis, nos dias 07 e 08 de abril, aconteceu a formação de implantação da Coleção Entrelinhas para Você, que passou a ser utilizada pelos professores e pelas crianças da Educação Infantil 4 e 5 (quatro e cinco anos).

Participaram da formação todos os professores desse nível de ensino, entre eles os 11 docentes de três escolas indígenas: da Escola Indígena Sacoré Kase Weteko – das aldeias Morrinho, Otyhaliti, Bacaiuval e Sace II –, da Escola Municipal de Educação Indígena Seringal – aldeias Chapada Azul, Seringal e Quatro Cachoeiras – e da Escola Municipal Indígena Bacaval – aldeias Bacaval e Wazare.

“São professores de uma comunidade extremamente importante na região”, conta a professora Daniele Pires Dias, responsável pela formação em Campo Novo do Parecis. “Ao todo, são 79 aldeias Háliti-Paresi, das quais nove são atendidas dentro da parceria com a Editora”, explica.

Em Campo Novo do Parecis, o trabalho tem a supervisão regional da professora Danuza Peracetta. “Como formadores, aprendemos sempre com os docentes”, observa Danuza. 

No caso de Campo Novo do Parecis, esse aprendizado é ainda mais especial, uma vez que nos conectamos a uma cultura ao tão rica, tão original e tão brasileira. Só temos a agradecer! Nos colocamos à disposição do município para que, juntos, possamos avançar ainda mais na educação de toda a comunidade.”

Valdirene Avelino Zakenaezokero (foto) é professora na Escola Municipal Indígena Wazare, na aldeia Wazare, e líder em sua comunidade. Ela ficou satisfeita com a implantação dos materiais e com a troca cultural durante a formação.

“Eu vejo como um trabalho muito proveitoso para ambos os lados. Nós ficamos felizes em fazer parte desse processo de implantação dos materiais didáticos da Educação Infantil. E ficamos muito satisfeitos com a atenção dada pela professora Daniele. Foi uma verdadeira troca de conhecimentos”, avalia.

Valdirene considera importante a chegada da Coleção Entrelinhas para Você às escolas das aldeias. “Vamos ter um conteúdo adequado, de qualidade, para a nossa Educação Infantil, e também poderemos acrescentar elementos da nossa própria cultura ao trabalho”, explica.

Ela destaca a presença do ensino bilíngue em todas as escolas indígenas, que cumpre um papel importante no processo intercultural. As aldeias, aliás, dispõem de materiais didáticos próprios, escrito em Aruak, de alta qualidade.

Interculturalidade: livro didático produzido pelos indígenas Háliti-Paresi com conteúdos bilingues.

“Nós trabalhamos com nosso próprio livro, em nosso idioma, e também com materiais em português, para que os jovens tenham pleno domínio da língua quando forem estudar na cidade. Nesse contexto, a integração com os materiais da Editora Opet é muito tranquila.”

Os materiais da Coleção Entrelinhas para Você contemplam brincadeiras indígenas, de etnias como a dos Xavantes e de outros grupos. “Fico feliz em ver essas brincadeiras nos livros. Meu desejo é que, cada vez mais, conteúdos ligados à interculturalidade e às culturas indígenas estejam nos livros. São muitas as possibilidades de trabalho com todas as crianças”, avalia Valdirene.

Crianças com a professora Valdirene. Valorização e afirmação da cultura são uma parte fundamental da educação nas comunidades Háliti-Paresi.

Intercultural – Daniele explica que essa não foi a primeira vez que a Editora trabalhou com a formação de professores indígenas. “A presença indígena é muito importante em todas as regiões do país. Assim, já trabalhamos com professores indígenas anteriormente. Contudo, foi o primeiro trabalho específico com os Háliti-Paresi, que têm uma presença cultural e demográfica poderosa nessa região do Mato Grosso.”

O trabalho formativo, como observado anteriormente, envolveu os professores das escolas indígenas, urbanas e rurais do município, com foco nos elementos e nas possibilidades de trabalho da Coleção Entrelinhas para Você. “Como as escolas indígenas também começaram a utilizar os materiais didáticos, foi importante ter os professores conosco, inclusive para o diálogo e para a construção conjunta do uso dos recursos e do conhecimento”, observa Daniele.

Crianças na escola: a formação escolar bilíngue fortalece e promove os valores culturais indígenas, com foco na interculturalidade.

Vale salientar que, no caso dos povos Háliti-Paresi, a identidade cultural é um elemento poderoso. No contexto escolar, que é bilíngue (paresi-português), ela é trabalhada em todo o processo de alfabetização, o que ajuda a fortalecer e a expandir a cultura para as próximas gerações.

Assim, como foi trabalhar com a Coleção Entrelinhas para Você? “Trabalhamos, evidentemente, com todo o respeito, pedindo licença para entrar em seu contexto e dialogar, mas dentro de um universo mais amplo. Estávamos, enfim, entre professores”, conta Daniele.

“No caso das escolas indígenas, os materiais poderão ajudar os docentes a organizar o cotidiano das crianças, como acontece em todas as escolas onde a coleção é utilizada. Sendo oferecida em português e em contato com materiais próprios desenvolvidos pelos próprios Háliti-Paresi, a coleção, com certeza, também vai colaborar para um processo de interculturalidade”, avalia.

Ampliar o olhar – Maria Edilene Mateus do Nascimento (foto) é diretora pedagógica da Educação Infantil Secretaria Municipal de Educação de Campo Novo do Parecis.

Ela acompanhou o trabalho de implantação dos materiais com os professores e se disse satisfeita com a parceria.

“A formação foi muito enriquecedora e atendeu as expectativas dos nossos professores e gestores”, avalia. “Pudemos ampliar o olhar em relação às possibilidades de inovação e à apropriação dos materiais pelos professores”.

Ela destaca a importância dos materiais Sefe no processo de interculturalidade na educação indígena na rede municipal. “A utilização dos livros vai permitir um universo de conhecimento, integração e vivências de diferentes culturas. Estamos felizes com a possibilidade de realizar um trabalho integrador e norteador para a educação infantil indígena, e garantir que lhes sejam assegurados os direitos de aprendizagens com devido respeito e valor à cultura dos povos indígenas.”

Segundo Edilene, a integração dos materiais e ferramentas é possível e necessária. “Desde a pré-escola, os indígenas devem estar integrados e convivendo com a língua portuguesa, relacionando esses conhecimentos com a língua materna, buscando as habilidades necessárias para consolidar o processo de alfabetização e letramento. Primamos pela identidade, os saberes, o respeito e os direitos dos povos indígenas, reconhecendo e assegurando sua diversidade.”

Avaliações do InDica chegam a Varginha (MG)!

Nesta semana, a Editora Opet retomou as ações presenciais do Programa InDica – Gestão da Educação em Varginha, um dos maiores municípios do sul de Minas Gerais. Lá, na quarta e quinta-feira (30 e 31), foram realizadas as avaliações de Língua Portuguesa e Matemática para todos os alunos do 1º ao 9º ano do Ensino Fundamental (Anos Iniciais e Anos Finais) da rede municipal de ensino.

Uma etapa essencial, que vai gerar os dados necessários às próximas etapas do programa. Elas incluem a tabulação dos dados, a análise dos resultados, a construção de um diagnóstico e de um plano de ação para fortalecer a educação. Com o INdica, o município terá acesso a diagnósticos que abrangem o nível de proficiência dos estudantes, das turmas, das escolas e da rede municipal de ensino como um todo. A partir daí, será construído um plano para fortalecer a educação municipal.

“Nos últimos meses, conversamos muito com os gestores de Varginha para chegar a uma avaliação que abrangesse o horizonte de informações que eles desejam obter. Nesta semana, com a aplicação das avaliações em todas as escolas do município, estamos dando um passo muito importante”, explica Silneia Chiquetto, coordenadora do InDica na Editora Opet. “Fomos muito bem acolhidos e percebemos a seriedade com que a aplicação das provas foi realizada pela equipe da secretaria municipal de Educação.”

Gestoras de Varginha com a coordenadora do InDica, Silneia Chiquetto, e o supervisor Claudio Takayasu.

A professora Gisele Maria Martins (foto) é coordenadora pedagógica do Ensino Fundamental I na secretaria municipal de Educação de Varginha. Nos dias de aplicação das provas, ela esteve com a equipe da Editora e acompanhou todo o processo. Para ela, a avaliação é de suma importância para o futuro da educação pública municipal. “Ela vai possibilitar avanços na gestão pedagógica e propor estratégias de intervenção, capacitar e apoiar os professores e, assim, garantir a aprendizagem dos estudantes”, avalia.

Em relação à aplicação das provas – que envolveu milhares estudantes e a mobilização de muitos aplicadores em todas as escolas da rede –, Gisele diz que tudo transcorreu de maneira tranquila. “A presença dos técnicos do Programa nos trouxe segurança e serenidade. Todas as pequenas intervenções que se fizeram necessárias foram pontuais e eficazes. A entrega do material ocorreu dentro do prazo previsto, o que proporcionou as escolas condições de se preparem para aplicação”, observa.

“Estamos satisfeitos e esperançosos quanto aos resultados que nos serão apresentados. Cremos que com eles poderemos atender nossos estudantes de maneira personalizada, contribuindo assim para o avanço do processo ensino-aprendizagem em nosso município”, conclui.

Programa de avaliação entra em uma nova etapa

O trabalho em Varginha marca, também, o início de uma nova fase do Programa InDica, que está sendo ampliado e fortalecido. “Essa é a primeira aplicação e a primeira ação do InDica em seu novo formato”, explica Silneia. Ela explica que, do ano passado para cá, houve um aumento exponencial da procura por parte das redes municipais de ensino.

“De 2021 para cá, a procura pelo InDica triplicou. Um interesse que vem de todo o país e que é muito bom, uma vez que a avaliação tem um papel essencial para o desenvolvimento da educação no Brasil”, conta. “Para atender a essa demanda, observar o cenário educacional e oferecer novos serviços, neste ano o Programa INdica passou a ter uma coordenação específica dentro da Editora, com uma equipe de especialistas especialmente designada, que permite atender os parceiros com mais agilidade e qualidade”, explica Silneia.

A ideia, observa, é aproveitar e ampliar os recursos existentes, que se mostraram adequados nas avaliações realizadas até agora, e ir em busca das demandas das escolas públicas e privadas. “Temos um caminho interessante pela frente e já estamos trabalhando para identificar os que as escolas desejam, do que elas necessitam.”

Estratégico – A gerente pedagógica da Editora Opet, Cliciane Élen Augusto, destaca o momento da educação brasileira em relação às avaliações. “Com o retorno à presencialidade, as redes municipais e as escolas passaram a buscar mais os instrumentos de avaliação para mensurar o impacto do período de aulas remotas sobre a aprendizagem”, observa.

“Esse movimento, porém, é ainda mais importante porque marca o fortalecimento de uma cultura de avaliação significativa em nosso país.” Nesse contexto, o fortalecimento do InDica reforça o compromisso da Editora Opet compromisso da Editora Opet com as escolas.

“Megaformação” reúne 1.500 professores em Chapecó (SC)

Formação incluiu o uso de ferramentas digitais para a educação.

Chapecó, um dos principais municípios do Sul do Brasil, é, também, um parceiro estratégico da Editora Opet no Oeste Catarinense. Lá, nesta semana – mais exatamente, ontem e hoje (10 e 11) –, a rede municipal de ensino e a Editora Opet promoveram uma “megaformação” pedagógica que envolveu nada menos do que 1.500 professores dos Anos Iniciais e Finais do Ensino Fundamental.

Equipe pedagógica da Editora em Curitiba, pronta para a viagem a Chapecó. Formação mobilizou 26 assessores, gestores e colaboradores de apoio.

A formação, que aconteceu no campus municipal da Universidade do Oeste de Santa Catarina (UNOESC), levou para Chapecó uma equipe de 26 assessores pedagógicos da Editora, além de colaboradores de apoio para auxiliar no encaminhamento dos trabalhos.

O trabalho – a primeira formação pedagógica presencial “massiva” do ano de 2022 – teve como foco os materiais didáticos e as ferramentas e conteúdos digitais associados. Entre os componentes curriculares trabalhados estiveram História, Ciências, Língua Portuguesa, Matemática, Geografia, Educação Física, Arte e Língua Inglesa.

As formações pedagógicas são um momento de troca e de construção conjunta do conhecimento.

“A formação pedagógica é um momento primordial com nossos docentes, pois oferece subsídio instrumental metodológico para a exploração, de forma significativa, do material didático, com vistas a um percurso formativo de êxito”, avalia a secretária municipal de Educação de Chapecó, Astrit Maria Savaris Tozzo.

“Estar presencialmente com nossos professores depois de um grande período de distanciamento com certeza reforça o aproveitamento, a troca de experiências e a interação, que são essenciais para qualificar o processo ensino aprendizagem”, observa.

A secretária Astrid explica que o município adquiriu os materiais didáticos e ferramentas educacionais digitais Sefe, da Editora Opet, buscando melhores resultados no processo de ensino-aprendizagem dos estudantes. E a formação pedagógica é estratégica.

“São momentos fundamentais para que os profissionais recebam orientações sobe como utilizar os materiais como suporte em suas aulas, fazendo dele uma ferramenta eficaz, além de aprimorar o conhecimento sobre novos temas”.

E ela se diz satisfeita com os resultados. “A Editora Opet tem feito um excelente trabalho, alcançando nossas expectativas e sempre buscando inovação e qualidade. Essa parceria duradoura, mesmo em tempo de pandemia, tem nos aproximado cada vez mais, oportunizando troca de experiências, vínculo e conhecimento da nossa proposta, o que permite a Editora pensar uma formação mais adequada para nossa realidade.”

Inspiração – “Todas as formações pedagógicas são inspiradoras, a começar pela aproximação que acontece entre a nossa equipe pedagógica e os professores. Elas são planejadas com objetivos e intencionalidades para a reflexão e ação dos professores conveniados”, explica Cliciane Élen Augusto, gerente pedagógica da Editora Opet.

“No caso desse momento em Chapecó, é ainda mais inspirador e desafiador pelo tamanho do grupo. São muitas reflexões, diálogo e proposições. São momentos de troca de conhecimentos e habilidades e parceria para o uso das soluções pedagógicas da Editora Opet”, observa.

Cliciane destaca o engajamento dos professores nesse momento de retorno à presencialidade. “Eles são comprometidos e entusiasmados por uma educação de qualidade. Na pandemia, a despeito de todas as dificuldades e desafios, as professoras e professores se superaram. E estão vivenciando agora uma forma de educar que soma aspectos presenciais e digitais. Isso é um avanço importante”, avalia.