Livros para conhecer e curtir a Proclamação da República

“Proclamação da República” (1893), obra de Benedito Calixto pertencente ao acervo da Pinacoteca do Estado de São Paulo.

Na sexta-feira, 15 de novembro, o Brasil comemora os 135 anos de Proclamação da República. Uma data fundamental para todos os brasileiros, que marca o terceiro grande momento de nossa jornada histórica (os demais são o Brasil Colônia, de 1500 a 1822, e o Brasil Império, de 1822 a 1889). O fato é que grande parte do que somos hoje – das instituições às fronteiras geográficas, das leis à própria democracia – está diretamente conectado à instituição, naquele 15 de novembro de 1889, da República Federativa do Brasil.

LIVROS, LIVROS!

Uma notícia fantástica é a de que, nos últimos anos, o mercado editorial brasileiro redescobriu os temas históricos do nosso próprio país. Além das obras acadêmicas – que são muitas e de excelente qualidade, nascidas nas universidades –, há vários livros que abordam os grandes temas da nossa história – dentre eles, a Proclamação e os primeiros dias da República.

Normalmente escritos em estilo jornalístico, fluido e instigante, esses trabalhos aproximam o público e geram interesse. E, no caso da educação, podem funcionar como um apoio importante na construção do conhecimento e na preparação para avaliações como o Enem e os vestibulares. Como mínimo, são leitura boa, informativa e agradável – e que nos conecta com nossa própria História!

E VAMOS LER

Relacionamos cinco obras que fazem muita gente “se amarrar” na história da Proclamação da República. Vamos lá – e boa leitura!

“1889: Como um imperador cansado, um marechal vaidoso e um professor injustiçado contribuíram para o fim da Monarquia e a Proclamação da República no Brasil”, de Laurentino Gomes – Começamos por uma obra escrita por um dos responsáveis pela renovação do interesse popular na História do Brasil, o jornalista e escritor Laurentino Gomes. “1889” encerra a trilogia que teve como outros títulos “1808” e “1822” – abrangendo o período da chegada da família imperial portuguesa ao Brasil ao fim da monarquia. Nesse trabalho, Laurentino traz os momentos finais do Império brasileiro, descrevendo acontecimentos e personagens com muita cor e riqueza de detalhes. O ritmo é jornalístico, e prende a atenção! Globo Livros, 416 p.

“Essa tal Proclamação da República”, de Edison Veiga –  Nesta obra, do jornalista e escritor Edison Veiga (com trabalhos realizados para veículos como Deutsche Welle, BBC e “O Estado de S. Paulo”), os fatos que desembocaram na Proclamação da República são tratados com uma linguagem irreverente, mas com grande precisão. Ela aborda uma série de fatos e configurações do período pré-republicano, da Guerra do Paraguai (que deu início a um forte movimento militar republicano e abolicionista) à briga entre maçonaria e igreja católica. Uma obra interessante, de leitura rápida!  Panda Books, 84 p.

“A construção das Almas – O imaginário da República no Brasil”, de José Murilo de Carvalho – Aqui, a pegada é um pouco diferente: o livro é mais denso, mas, mesmo assim, não menos interessante. Na verdade, é interessantíssimo! Em “A Construção das Almas”, o mineiro José Murilo de Carvalho (1939-2023) – historiador e membro da Academia Brasileira de Letras (ABL) – aborda os símbolos e imagens que fizeram com que a sociedade “virasse a chave” da monarquia para a República. Os hinos, as bandeiras, as charges, as estátuas e outros elementos que, em relativamente pouco tempo, consolidaram o novo regime no imaginário da sociedade. Instigante! Companhia das Letras, 174 p.

“Os Militares e a República”, de Celso Castro – A presença militar na política é um dado absolutamente relevante da História Brasileira. Uma relação que se estabeleceu ainda no Brasil Império, ganhou força na Guerra do Paraguai e chegou a um ponto fundamental na Proclamação da República – golpe contra a monarquia aplicado por oficiais. Em “Os Militares e a República”, o professor e pesquisador Celso Castro (professor da FGV e um dos maiores especialistas brasileiros em História Militar) vai além dos personagens mais conhecidos, como Deodoro da Fonseca, examinando a vida e as ideias de jovens oficiais que foram essenciais para a mudança de regime político. Um trabalho precioso! Zahar, 208 p.

“Triste República: a Primeira República comentada por Lima Barreto”, de Lília Schwarcz e Spacca – Hora dos quadrinhos! Reúna uma historiadora e antropóloga renomada, autora de best-sellers de História (como “As Barbas do Imperador” e “A Longa Viagem da Biblioteca dos Reis”), e um dos mais reconhecidos cartunistas brasileiros. Faça com que a inspiração dessa parceria seja o carioca Lima Barreto (1881-1922), um dos principais escritores brasileiros da passagem dos séculos XIX para XX. Pronto! Você tem “Triste República”, HQ cujo foco reside no nascimento e nas contradições da República – e como elas se projetam até os dias de hoje. Fantástico! Companhia das Letras, 196 p.  

PARA GOSTAR DE LER

A Proclamação da República é muito mais do que uma data comemorativa. Conhecê-la a partir dos livros é uma boa forma de compreender criticamente as raízes do Brasil moderno e as questões que moldam nossa identidade nacional. Conhecer a nossa história, como você sabe, nos aproxima de quem realmente somos – passado, presente e perspectivas de futuro em um país repleto de desafios e de possibilidades!

Então, aproveite a leitura e descubra o que esses autores têm a dizer sobre nossa República!

De Ruy a Rui… a dinâmica e a força do português brasileiro!

Nesta terça-feira, dia 05 de novembro, o Brasil comemora em alto e bom som o Dia Nacional da Língua Portuguesa. A data, instituída pela Lei Nº 11.310/2006, faz referência ao nascimento de Rui Barbosa (1849-1923), intelectual, político, jurista e escritor baiano que se tornou conhecido por seus amplos conhecimentos do nosso idioma.

Rui, aliás, foi fundador, junto com Machado de Assis, Lúcio de Mendonça, Inglês de Sousa, Olavo Bilac, Afonso Celso, Graça Aranha, Medeiros e Albuquerque, Joaquim Nabuco, Teixeira de Melo e Visconde de Taunay, da Academia Brasileira de Letras (ABL), em 1897. Um verdadeiro mestre do idioma, que o conhecia profundamente e manifestava este conhecimento – e também um profundo amor à língua portuguesa – em discursos, documentos oficiais, obras literárias e traduções (você pode conhecer alguns de seus principais textos no site da Casa de Rui Barbosa). 

Uma língua dinâmica

A língua portuguesa falada e escrita por Rui Barbosa (foto) há mais de cem anos não é exatamente a mesma que falamos e escrevemos hoje em dia. Quer um exemplo? O próprio nome de Rui, que, de batismo, era Ruy e teve a grafia alterada por mudanças legais associadas à regulação do idioma. O resultado é que, hoje, o nome aparece nas duas formas: Ruy e Rui!

Ou seja: a língua se transforma, ganha e perde elementos, é influenciada por milhões de falantes, pela mídia e até por outros idiomas e culturas. E também é percebida de formas diferentes: o que, antes, era desprezado, hoje é devidamente estudado e reconhecido em seu valor.

E tudo isso só acontece porque a língua portuguesa é dinâmica – é língua viva!

🇧🇷 A força do português brasileiro

Nossa língua é o português (a quinta língua mais falada no mundo), e o português que falamos e em que escrevemos é tecnicamente reconhecido como “Português Brasileiro”. Ou seja, ele tem características próprias, que o diferenciam das variedades faladas em Portugal, Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné-Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe, Timor Leste e também em comunidades menores de outros países.

Mapa-mundi com os países pertencentes à Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP). Os países membros estão marcados em azul e os associados – que possuem grandes comunidades de falantes do português – em verde. Fonte: Wikipedia.

Em cada país, na verdade, a língua assume características próprias, que se conectam a fatores históricos e socioculturais. Tecnicamente, essas outras variedades do português, como explica o professor e linguista Ataliba de Castilho, são classificadas como “Português Europeu” e “Português Brasileiro”.

O português brasileiro, porém, é majoritário em termos numéricos. Somos 210 milhões de falantes, o que equivale a 80,7% do total de falantes de português; o segundo maior país, nesta contagem, é Angola 🇦🇴, com 29,3 milhões de falantes (cerca de 85% da população do país).

Por sua ampla base de falantes e pelo peso geopolítico e cultural do Brasil no contexto internacional, a variante brasileira do português é muito influente dentro do mundo lusofalante. E ela chega aos demais países lusófonos graças à televisão, ao cinema, aos livros (apenas em 2023, foram 45 mil títulos e 320 milhões de exemplares, segundo a Câmara Brasileira do Livro – CBL) e, muito fortemente, ao universo digital e às redes sociais.

Mas, é claro, também o nosso português foi e é influenciado pelos idiomas e culturas de outros países.

Juntos, Brasil e Angola agregam mais de 90% dos falantes de português do mundo.

Um português de muitas origens

Agora, imagine uma língua portuguesa chegando assim, “de supetão” (estamos em 1500) em um território onde havia cerca de 300 línguas (organizadas em dois grandes grupos, Jê e Tupi-Guarani) que davam nomes a tudo o que existia naquela terra imensa. Um idioma que, pelos séculos seguintes, recebeu influências poderosas de muitas línguas dos povos e culturas da África (em especial, dos sudaneses, originários da Nigéria, Daomé e Costa do Marfim, e dos bantos do Congo, Angola e Moçambique) e, também, das línguas de imigrantes vindos da Itália, Alemanha, Espanha, Japão, Síria-Líbano, Polônia, Ucrânia, França e mais. E que, nos últimos cem anos, foi permeada por influências da língua inglesa na música, no cinema e nas tecnologias digitais.

Esse é o português brasileiro, que soma todas essas influências e, no dia-a-dia, se transforma ainda mais, dando origem a novas palavras, expressões e formas de falar. Palavras nascem, palavras caem no esquecimento, palavras voltam, palavras se rearranjam… é assim!

Um idioma rico e compreensível

O Brasil é um dos maiores países do mundo. Maior, em extensão, do que a Europa Ocidental, que é berço de muitos idiomas e dialetos. Um país gigantesco, com uma história multissecular e uma presença humana absolutamente diversa, inclusive em termos sociais. E que também mantém um patrimônio linguístico invejável, de mais de 250 línguas (entre indígenas, de imigração, de sinais, crioulas e afro-brasileiras) além do português!

De acordo com o IBGE, cerca de 2,5% das pessoas com algum grau de surdez no Brasil utilizam a Língua Brasileira de Sinais (Libras) como principal meio de comunicação.

Diante disso, não poderíamos esperar que o nosso português brasileiro fosse, assim, “homogêneo”. Não é!

Ataliba de Castilho propõe alguns parâmetros (que, vale observar, não são absolutos): em termos geográficos, seria possível dividi-lo nas variedades do Norte, do Nordeste, do Sudeste e do Sul; em termos socioculturais, em português popular e português culto; variedades sexuais: português de homens e português de mulheres; variedades etárias: português das crianças, dos jovens e dos idosos; e variedades de registro (a forma de falar): português informal/coloquial, português formal/tenso.

Temos, evidentemente, um sem número de dialetos – que são as variantes de uma língua caracterizadas por peculiaridades de pronúncia, vocabulário e gramática –, com a fantástica vantagem de que eles se deixam compreender por “falantes de fora”. Salvo por termos e expressões muito específicas, é possível afirmar que um paulistano de Heliópolis entenderia o que um marajoara fala, se ele está falando português, e vice-versa. Em países como a Itália, que também possui muitos dialetos, essa compreensão, em muitos casos, é simplesmente impossível.

Para conhecer e festejar

Sala do Real Gabinete Português de Leitura (RGPL), fundado em 1837 no Rio de Janeiro por imigrantes portugueses.

Como vimos, o português brasileiro fornece motivos de sobra para o conhecimento e para a comemoração deste 05 de novembro. Em todos os seus falares e em suas expressões e, é claro, na literatura, que oferece ao mundo lusófono – e a todo o mundo, na verdade – autores do calibre de Machado de Assis, Euclides da Cunha, Clarisse Lispector, Guimarães Rosa, Rachel de Queiroz, Carolina Maria de Jesus e Paulo Leminski, entre outros.

Conhecer mais sobre esse idioma equivale, enfim, a uma viagem e a uma oportunidade de crescimento. O português brasileiro é um tesouro que oferece muitas riquezas… e que está sempre aberto a contribuições!

Milton, Enedina, Carolina, Abdias… inspirações negras para os jovens brasileiros

No próximo dia 20 de novembro, o Brasil comemora o Dia da Consciência Negra e o Dia Nacional de Zumbi dos Palmares. Em 2024, aliás, a data está sendo vivenciada pela primeira vez como feriado nacional (em muitos lugares, já era feriado municipal), estabelecido pela Lei Nº 14.759/2023.

O momento é de olhar para dentro e examinar como, em 330 anos da morte de Zumbi, a sociedade brasileira trabalhou e trabalha com as questões associadas à escravidão e ao período pós-escravidão, ao preconceito racial e religioso, à violência e à desigualdade de condições historicamente impostos às pessoas negras e pardas na sociedade brasileira. Claramente ainda há muito por fazer, e o Dia da Consciência Negra/Dia Nacional de Zumbi dos Palmares é um marcador importante de todas essas demandas.

👉🏾 MUITAS CONTRIBUIÇÕES

É momento, também, de refletir sobre os valores, conhecimentos e contribuições trazidos e construídos pelos negros em nosso país – e reconhecê-los devidamente. No protagonismo, no idioma, na ciência, na participação histórica, nas religiões e na religiosidade, na alimentação, nas técnicas agrícolas, na arte, na educação. Isso tem nome: Consciência Negra. Consciência de um Brasil mais justo e mais decente!

👨🏿‍👩🏿‍👦🏿‍👦🏿 PESSOAS INSPIRADORAS

A seguir, trazemos quatro referências de homens e mulheres negros brasileiros transformadores e inspiradores, que merecem ser mais conhecidos a partir do contexto escolar:

Milton Santos (1926-2001)

Geógrafo, jornalista e escritor, é considerado um dos maiores pensadores globais da Geografia no século XX. Destacou a importância de se trabalhar com a disciplina para além de seu caráter descritivo, incorporando aspectos sociais e políticos; em seus trabalhos, também focou o tema da globalização. Foi professor convidado nas universidades de Caracas (Venezuela), Dar-es-Salam (Tanzânia), Toulouse, Bordeaux e Paris-Sorbonne (França), MIT e Columbia (EUA), e Toronto (Canadá). Foi, também, professor concursado e emérito da Universidade de São Paulo (USP). Em 1994, recebeu o Prêmio Internacional de Geografia Vautrin Lud, o mais importante desta ciência. Algumas obras: “Por uma Geografia Nova, da crítica da geografia a uma geografia crítica” (1978), “Técnica, espaço, tempo: globalização e meio técnico-científico informacional” (1994), “Da totalidade ao lugar” (1996), “Metamorfose do espaço habitado” (1997), “A Natureza do Espaço” (1996) e “Por uma outra globalização, do pensamento único à consciência universal” (2000).

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Enedina Alves Marques (1913-1981)

Engenheira civil formada pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) em 1945. Foi a primeira mulher a se formar em Engenharia no Estado do Paraná e a primeira engenheira negra do Brasil. Lutou duplamente, contra o machismo e contra o racismo, e foi reconhecida por seu talento profissional e capacidade de liderança.

Trabalhou no Plano Hidrelétrico do Paraná – em um momento em que o Estado se industrializava – e nos projetos de aproveitamento das águas dos rios Capivari, Cachoeira e Iguaçu. Atuou no projeto da Usina Capivari-Cachoeira. Também participou, chefiando equipes de técnicos e operários, nas obras do Colégio Estadual do Paraná (CEP) e da Casa do Estudante Universitário de Curitiba (CEU).

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Carolina Maria de Jesus (1914-1977)

Mulher, negra, nascida na pobreza, Carolina Maria de Jesus brilhou em um meio – a literatura – historicamente dominado por homens brancos. E fez isso com obras como “Quarto de Despejo: Diário de uma favelada” (de 1960), em que se apresenta e apresenta um Brasil até então oprimido e silenciado. O livro, um grande sucesso de vendas (e que foi traduzido para 13 idiomas), traz um olhar sensível e crítico de sua autora a respeito de sua própria vida e da vida de milhões de brasileiros. As frases são curtas, telegráficas e repletas de significado, como neste excerto de “Quarto de Despejo”:

“Antigamente era a macarronada o prato mais caro. Agora é o arroz e feijão que suplanta a macarronada. São os novos ricos. Passou para o lado dos fidalgos. Até vocês, feijão e arroz, nos abandona! Vocês que eram os amigos dos marginais, dos favelados, dos indigentes. Vejam só. Até o feijão nos esqueceu. Não está ao alcance dos infelizes que estão no quarto de despejo. Quem não nos despresou [sic] foi o fubá. Mas as crianças não gostam de fubá”.

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Abdias do Nascimento (1914-2011)

Poeta, escritor, dramaturgo, artista visual, político, ativista da causa negra e africanista, Abdias do Nascimento foi um dos mais completos intelectuais brasileiros – e globais – de seu tempo. Em 1944, fundou o Teatro Experimental do Negro e o projeto Museu de Arte Negra no Rio de Janeiro. Expôs suas obras em museus de várias partes do mundo, destacando a luta dos negros brasileiros por seus direitos e contra o racismo. Foi professor Emérito da Universidade do Estado de Nova Iorque – onde fundou a cátedra de Culturas Africanas no Novo Mundo do Centro de Estudos Portorriquenhos, do Departamento de Estudos Americanos – e professor visitante na Escola de Artes Dramáticas da Universidade Yale (1969-70). Também levou a luta antirracista à política, como deputado federal, senador e secretário do governo do Estado do Rio de Janeiro.

SAIBA MAIS

✌🏿 CONTRIBUIÇÕES DE MILHÕES

Milton, Enedina, Carolina e Abdias são representantes importantes da população negra brasileira, personagens verdadeiramente inspiradores. Mas, não são os únicos! Neste exato momento, milhões de brasileiras e brasileiros, negras e negros, estão ajudando a construir o nosso país – e lutando para que nossa sociedade evolua para o devido reconhecimento de sua contribuição, para a eliminação do racismo e de todas as formas de preconceito. Essa luta é de toda a sociedade!

👍🏿 PARA IR ALÉM

Fontes de Referência

Instituto de Pesquisa e Estudos Afro-Brasileiros (IPEAFRO), fundado por Abdias do Nascimento em 1981.

O que é educação antirracista, publicação do Projeto Criança Livre de Trabalho Infantil, do Ministério Público do Trabalho (MPT-SP)

PIA – Primeira Infância Antirracista, estratégia da Unesco para a educação antirracista desde os primeiros anos de vida da criança.

Literafro – Portal de literatura afro-brasileira da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

Plataforma Ancestralidades Plataforma com conteúdos derivados de processos investigativos para evidenciar as criações dos diversos Brasis baseados em saberes, histórias e culturas da população negra. Itaú Cultural/Fundação Tide Setúbal

Preta Cientista – Biografias de cientistas negras brasileiras. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação de Pernambuco.

Biografias:

André Rebouças, Arquivo Nacional do Brasil

José do Patrocínio, Academia Brasileira de Letras (ABL)

Luiz Gama, BBC Brasil

Lima Barreto, El País Brasil

Luiza Mahin, DW Brasil

Maria Firmina dos Reis, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

Zumbi dos Palmares, Brasiliana Fotográfica (Biblioteca Nacional)

Halloween: uma oportunidade intercultural!

A cada ano, as celebrações de Halloween são mais comuns no Brasil. Com fantasias, histórias, brincadeiras, doces, travessuras… e possibilidades de conhecimento!

O Halloween é uma festa intercultural – ou seja, ela nasce da articulação de conhecimentos de diferentes culturas. No passado e nos dias de hoje!

Com o passar do tempo, especialmente nas últimas décadas, muitos países passaram a celebrá-la, o que faz com que, em cada lugar, o Halloween seja um pouco diferente. Do México ao Japão, da China ao Brasil, com muitas coisas em comum – e com coisas muito diferentes, próprias, também! Essa, aliás, é a grande “sacada” da festa, que pode ser trabalhada no contexto educacional.

🎃 Os componentes do Halloween

No Brasil, como aconteceu com outros países, nós conhecemos o Halloween a partir da cultura dos Estados Unidos. Pelo cinema, séries, quadrinhos, animações e redes sociais.

Os principais componentes da festa, porém, são bem mais antigos. Eles chegaram à América do Norte com os imigrantes irlandeses, que no século 19 trouxeram elementos da tradição celta (o Samhain, festival que marcava o fim do verão) e do cristianismo medieval (a vigília que antecedia o Dia de Todos os Santos).

A eles foram se somando outros conhecimentos, como a das lanternas de abóbora e as piñatas (indígenas), e, também, as histórias de fantasmas da tradição alemã.

👻 Possibilidades em Educação

O Halloween é aberto a muitas possibilidades na educação, em temas que vão da Arte à Língua Inglesa, da História ao Folclore. É possível trabalhar, por exemplo, com investigações, rodas de leitura, contação de histórias, debates, desfiles, peças, construção de fantasias, podcasts, etc.

A intenção é conhecer as origens de uma rica tradição, analisando seus componentes e verificando o caráter intercultural da festa. Vale observar que o Halloween permite a incorporação de elementos do nosso próprio folclore, que tornam a festa ainda mais colorida e cheia de significado. Por falar nisso, no Brasil, o 31 de outubro também marca o Dia do Saci, que pode ser comemorado junto (com direito a Cuca, Curupira, Iara e muito mais!).

O Halloween também permite exercitar a sociabilidade dos estudantes, assim como sua capacidade de planejamento e organização para a realização de um evento.

🪅 No mais, é festejar! E que o seu Halloween seja muito animado!

Programa inDICA: avaliação e avanços na Educação!

O Programa inDICA de Gestão da Educação, da Editora Opet, oferece aos municípios e às redes privadas de ensino um dos mais completos sistemas de avaliação diagnóstica da aprendizagem do Brasil, com metodologia, recursos e profissionais de alta qualidade. O programa permite construir uma parceria de avaliação que produz informações precisas e detalhadas sobre a aprendizagem. São dados estratégicos que, por sua vez, vão alimentar os planejamentos e os planos de intervenção – e transformar a educação!

✔️ CONSOLIDAR E AVANÇAR NA EDUCAÇÃO

O inDICA nasceu da experiência de mais de 30 anos da Editora Opet nas áreas pública e privada. Nasceu, também, do desejo de oferecer às escolas e redes de ensino ferramentas e metodologias capazes de fortalecer, consolidar e de impulsionar a aprendizagem. O diagnóstico, com metodologias e ferramentas avançadas (em provas escritas e digitais), é feito nos componentes curriculares de Língua Portuguesa e Matemática, e tem como foco os estudantes do 1º ao 9º ano do Ensino Fundamental. O programa oferece avaliação diagnóstica, formação pedagógica para professores e gestores, e também apoio à recomposição da aprendizagem.

CONHEÇA EM DETALHES OS DIFERENCIAIS DO PROGRAMA INDICA

✔️ O EXEMPLO DE CURITIBANOS (SC)

Curitibanos, município situado na região central de Santa Catarina, é um bom exemplo do trabalho do inDICA na área pública. Parceira desde 2023, nos dias 08 e 09 de outubro a rede municipal de ensino realizou a quarta etapa avaliativa com 4 mil estudantes do 1º ao 9º ano Ensino Fundamental (Anos Iniciais e Finais). A avaliação envolveu a realização de provas em formatos impresso e digital, e, também, a leitura dos cartões-resposta com o aplicativo do programa.

“Curitibanos é um excelente exemplo do trabalho do inDICA”, avalia Silneia Chiquetto, coordenadora do programa na Editora Opet, que esteve em Curitibanos acompanhando a avaliação. “No município, nos últimos dois anos, estamos desenvolvendo um trabalho que mostra, ponto a ponto, a importância da avaliação diagnóstica para o fortalecimento e para a recomposição da aprendizagem.

RECUPERAR, REFORÇAR OU RECOMPOR A APRENDIZAGEM: DIFERENÇAS E CAMINHOS

✔️ EVOLUÇÃO DA APRENDIZAGEM

Para Andressa Boscari de Farias (foto), secretária municipal de Educação de Curitibanos, a chegada do inDICA transformou a educação. “Podemos afirmar que, nos últimos anos, nossa rede municipal vem numa crescente em relação aos índices de aprendizagem.”

Ela conta que a questão da aprendizagem ganhou ainda mais importância no pós-pandemia, quando ficaram evidentes os efeitos negativos do período de distanciamento e aulas remotas. “Nós pensamos em várias estratégias e possibilidades. E foi então que, a partir de um estudo técnico, o inDICA tornou-se parceiro da rede municipal de ensino.”

Segundo a secretária, o programa trouxe um diferencial para as escolas. “O inDICA trouxe essa mudança na qualidade do ensino de todos os nossos estudantes. As avaliações nos permitem pensar e traçar estratégias para recuperar a aprendizagem, o que é fundamental em termos de uma evolução sustentada da educação.”

✔️ UMA PERCEPÇÃO AMPLA E DETALHADA

A professora Larissa Mantovani é gestora do Núcleo Municipal Getúlio Vargas, de Curitibanos, que oferece Educação Infantil e Ensino Fundamental. “Com as avaliações, os materiais e as devolutivas do Programa inDICA, conseguimos perceber o nível de desenvolvimento dos nossos estudantes e, também, o que é preciso retomar nas habilidades e competências. O que deve ser aprofundado e, também, o nível de aprendizado de cada estudante”, observa.

✔️ SUCESSO NA EDUCAÇÃO

Na avaliação do prefeito de Curitibanos, Kleberson Luciano Lima (na foto, com a diretora de Ensino de Curitibanos, Patrícia Maciel Bastos, a coordenadora do inDICA, Silneia Chiquetto, e a secretária Andressa Boscari de Farias) , o inDICA trouxe elementos para a construção do sucesso da educação municipal. “Além de prefeito, também sou professor da rede municipal de ensino e conheço de perto as questões da educação. Sobre o Programa inDICA, posso afirmar que ele vem dando muito certo. Por meio dos indicadores, por meio das informações colhidas nas avaliações, nós podemos nos planejar para o futuro”, observa. E complementa: “com os dados do inDICA, temos todas as condições de fazer esse planejamento e melhorar naquelas situações específicas que são detectadas pela avaliação.”

Outubro Rosa: Autocuidado e Inteligência

Nesta terça-feira, 1º de outubro, inicia-se mais uma edição do Outubro Rosa, campanha de conscientização sobre a prevenção e o tratamento do câncer de mama. Um período repleto de ações (de palestras a corridas e à iluminação especial de monumentos públicos) e de muitas informações sobre essa doença e sobre a saúde geral das mulheres.

📍 Por que o Outubro Rosa é tão importante?

O principal impacto do Outubro Rosa está na disseminação do conhecimento, que tem o poder de salvar vidas. A informação afasta o medo e o preconceito, promovendo o autocuidado e incentivando a prevenção e o tratamento. Esse movimento vai além de um único mês, inspirando hábitos saudáveis e engajamento na luta contra o câncer durante todo o ano.

📍 O que é o câncer?

O termo “câncer” abrange mais de 100 tipos de doenças causadas pelo crescimento desordenado de células. Esse processo pode gerar tumores, que são massas celulares anormais. Esses tumores podem invadir tecidos vizinhos e até mesmo se espalhar para outras partes do corpo, um fenômeno chamado metástase.

📍 Neoplasias: Qual a diferença entre benignas e malignas?

As neoplasias podem ser benignas ou malignas. Neoplasias benignas crescem lentamente e não invadem outros tecidos. As malignas, por outro lado, são agressivas, invadindo tecidos e se espalhando pelo corpo através dos vasos sanguíneos ou linfáticos.

📍 Quais são as causas do câncer?

A reprodução desordenada de células pode ser desencadeada por fatores genéticos, ambientais ou hábitos de vida. Estima-se que entre 80% e 90% dos casos de câncer estejam relacionados a causas externas, como poluição e comportamento, que alteram o DNA das células.

📍 O câncer de mama

O câncer de mama é o mais frequente entre as mulheres no mundo, com cerca de 2,3 milhões de novos casos anuais. No Brasil, são aproximadamente 70 mil diagnósticos por ano, representando quase um quarto de todos os cânceres femininos. Além disso, é o tipo de câncer que mais causa mortes entre mulheres no país, com uma taxa de mortalidade de 17,5 por cem mil pessoas, segundo o Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM/SUS) de 2022.

📍 Fatores de risco e prevenção

Os fatores de risco para o câncer de mama incluem questões genéticas, ambientais e hábitos de vida. Algumas medidas preventivas incluem:

  • Alimentação saudável: Aumentar o consumo de vegetais, frutas e alimentos orgânicos, e reduzir a ingestão de alimentos ultraprocessados, carne vermelha e álcool.
  • Evitar o cigarro: O tabagismo é um fator de risco significativo para vários tipos de câncer.
  • Prática de exercícios físicos: A atividade física regular é essencial para a saúde geral e pode ajudar na prevenção do câncer.
  • Gerenciamento do estresse: Práticas como meditação, caminhadas e hobbies ajudam a reduzir o estresse.
  • Autoexame das mamas: O INCA recomenda que as mulheres observem suas mamas regularmente, valorizando a descoberta casual de alterações suspeitas.

📍 A origem do Outubro Rosa

O Outubro Rosa surgiu nos Estados Unidos na década de 1990, através da Fundação Susan G. Komen for the Cure. A primeira “Corrida pela Cura”, realizada em Nova Iorque, distribuiu laços rosa para os participantes, como símbolo da conscientização sobre o câncer de mama. Em 1997, o movimento ganhou força com ações nas cidades de Yuba e Lodi, na Califórnia, e se espalhou pelo mundo.

📍 O Outubro Rosa no Brasil

No Brasil, o movimento chegou em 2002, quando o Obelisco do Ibirapuera, em São Paulo, foi iluminado em rosa. Desde então, outros monumentos pelo país também se tornaram parte da campanha, que conta com o apoio de entidades públicas e privadas.

📍 Informação de qualidade

Indicamos algumas fontes confiáveis de informação sobre o câncer de mama, sua prevenção e tratamento. Confira!

Emergência Climática na escola: sugestões de abordagem

Professores podem aproveitar o Dia da Árvore e o início da Primavera para debater a emergência climática com seus estudantes.

Neste final de semana, no dia 21, o Brasil comemora o Dia da Árvore. E, na segunda-feira, 22, o Hemisfério Sul ingressa oficialmente na Primavera, período ligado ao florescimento e à reprodução de muitas espécies. Que tal aproveitar esses dois momentos para trabalhar em sala de aula com um dos temas mais importantes da nossa época?

Estamos falando da emergência climática, que chegou com tudo aos meios de comunicação e, principalmente, à vida das pessoas. O mundo está vivendo uma grande transformação – e a resposta a este desafio pode começar na Educação Básica.

🍃 O que é a Emergência Climática?

O termo “Emergência Climática” é adotado por instituições como a ONU em seu Programa de Meio Ambiente para descrever as mudanças climáticas recentes ou o “novo regime climático”, termo proposto pelo filósofo Bruno Latour

Essas mudanças, que se processam desde o início da Era Industrial, vêm causando transformações graduais e impactantes das condições climáticas de longa duração, cujos impactos têm se intensificado nas últimas décadas. 

São mudanças que vêm acompanhadas por um aumento significativo da temperatura média global e de ocorrências climáticas extremas – e mais frequentes – como secas, enchentes, incêndios e furacões (como o que vemos na na imagem abaixo, feita pela NASA).

🍂 O que está acontecendo?

Estudos realizados por centros de pesquisa de todo o mundo e avalizadas por instituições como a ONU mostram que a emergência climática está conectada à queima de combustíveis fósseis (carvão mineral, petróleo e gás natural) e à liberação de dióxido de Carbono (CO2) na atmosfera – um processo que se acelerou muito em nossa época. Apenas para se ter uma ideia, em 2023 a média global de consumo de petróleo chegou a 36 bilhões de barris por ano, com a liberação de toneladas de CO2 na atmosfera. 

Outros gases decorrentes das atividades econômicas humanas (como o Metano – CH4, Óxido nitroso – N2O, Ozônio – O3) e os Clorofluorcarbonos CFCs), emitidos em grandes quantidades, também contribuem seriamente para o efeito estufa. 

A mudança que estamos vivendo está conectada, ainda, à devastação dos biomas. Isso porque, por meio da fotossíntese, as florestas “sequestram” o Carbono da atmosfera incorporando-o às próprias estruturas orgânicas (troncos, folhas, raízes e frutos) e às de muitos seres vivos que delas se alimentam. O desmatamento desses biomas dificulta esse processo de sequestro de carbono, e causa o efeito reverso contribuindo para o aumento das emissões de CO2 na atmosfera. A presença massiva do dióxido de Carbono na atmosfera intensifica o “efeito estufa”, que retém o calor na atmosfera e, consequentemente, vem impondo um aumento da temperatura ao planeta e efeitos climáticos extremos (chuvas, secas, frio e calor intensos). E é, claro, aumentando a poluição atmosférica das cidades – como vemos na foto.

🌊 As respostas à emergência climática

A emergência climática, porém, não é apenas o fenômeno em si, mas as respostas das sociedades a ele. Já não se trata, inclusive, de como agir para evitar que ela apareça, mas de trabalhar para que seus efeitos não sejam ainda mais severos.

A ONU, por exemplo, trabalha com a meta de aumento máximo da temperatura global em 1,5 grau Celsius até 2030. Segundo os cientistas, essa temperatura marca um ponto de inflexão para a sobrevivência de muitas formas de vida, dos corais (como os da imagem abaixo) aos insetos polinizadores de plantas. Ou seja, aumenta o número de eventos climáticos extremos, provoca mudanças irreversíveis na dinâmica dos ecossistemas e, consequentemente, na sobrevivências das espécies.

🍎 Na sala de aula

Uma reflexão sobre as mudanças ambientais em sala de aula pode abordar diferentes temas, conectando-se, sempre, aos currículos e às habilidades e competências previstas na Base Nacional Comum Curricular, a BNCC, para segmento, ano ou série. Ela pode e deve colocar em diálogo diferentes componentes curriculares, da Química à História, da Biologia à Sociologia.

O tema pode ser trabalhado em toda a Educação Básica – e possui um peso relevante para os estudantes do Ensino Médio, que podem encontrá-lo em avaliações como o Enem. Não basta, porém, apenas conhecer. É preciso criar condições, a partir da reflexão, para que os estudantes construam consciência e ajam para reduzir os impactos da emergência climática.

É possível, por exemplo, envolvê-los em uma discussão sobre o ciclo do Carbono a partir do petróleo; sobre a importância das florestas no sequestro do Carbono; sobre a importância dos corais para a vida marinha e dos oceanos para o sequestro do Carbono; sobre as alternativas que surgem, a partir da ciência e das empresas, para a chamada “transição energética” (que é um tema fantástico, que também pode ser desdobrado); e quais os obstáculos para que o mundo deixe de ser “viciado em petróleo”.

Uma abordagem especialmente interessante – endossada pela própria ONU – é a de se perguntar às pessoas, no caso, aos estudantes, o que eles estão fazendo (e o que podem fazer) para ajudar a reduzir os impactos da emergência climática. As respostas podem ser apresentadas de diferentes maneiras, em seminários, discussões, palestras, redações, podcasts, vídeos, apresentações artísticas e até em visitas.

🧠 Algumas perguntas para o debate

1. A comunicação sobre as mudanças climáticas é suficiente para transformar as sociedades? O que eu sei a respeito e como comunico isto?

2. As pessoas estão se mobilizando e questionando suficientemente seus governos – da prefeitura à presidência da República, passando pelos legisladores – por medidas de redução do impacto climático?

3. Como os meios de transporte impactam o aumento das emissões? Eu posso modificar meus próprios deslocamentos pensando em reduzir esse impacto?

4. Minha escola, minha casa, usa fontes de energia renováveis? Como posso trabalhar para aumentar a eficiência energética?

5. Qual o impacto dos alimentos sobre a emergência climática? Como reduzir esse impacto trabalhando com os hábitos de consumo?

6. Comprar localmente reduz o impacto ambiental das próprias compras e da logística de transporte?

7. Como a minha comunidade gerencia a economia e o desperdício de alimentos?

8. Como funciona a minha relação com produtos recicláveis e descartáveis?

9. Como eu e minha comunidade trabalhamos com o plantio de árvores? Qual a importância dele?

10. O que é OSG – sigla para Environmental, Social, and corporate Governance? Qual seu papel diante da emergência climática?

💡 Algumas fontes de consulta:

Nesses links, você encontra referências de alta qualidade para ampliar as discussões sobre a emergência climática com seus estudantes:

“Emergência Climática”, publicação do Instituto Alana.

Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente.

Fundação Oswaldo Cruz, entrevista com o sanitarista Eduardo Hage.

Jornal da USP, “Estratégias para enfrentar os riscos decorrentes da emergência climática no Brasil”

. Mudanças Climáticas, série de matérias especiais produzida pela agência de notícias oficial da República Federal da Alemanha.

Mudanças Climáticas, série de matérias especiais produzida pela BBC, agência de notícias oficial do Reino Unido.

“Guia sobre Educação em Situação de Emergências Climáticas”, da Campanha Nacional pelo Direito à Educação.

Mais de 80% de evolução: números do Ideb confirmam o compromisso dos parceiros da Editora Opet com a qualidade na Educação

Municípios tiveram crescimento na principal avaliação da Educação Básica

A divulgação dos dados do Ideb 2023, no início desta semana, confirmou a qualidade do trabalho das redes municipais parceiras da Editora Opet: em mais de 80% das redes de ensino atendidas houve aumento do Ideb. E não apenas aumento, mas um crescimento que fez com que essas redes municipais atingissem e até ultrapassassem a meta nacional de 6,0 para os Anos Iniciais do Ensino Fundamental e de 5,5 para os Anos Finais do Ensino Fundamental.

“Esses resultados espelham a qualidade do trabalho da Editora Opet, que envolve as coleções e os recursos educacionais digitais, as formações pedagógicas, as visitas técnicas, as avaliações diagnósticas e as ações de aproximação família-escola”, observa a presidente do Grupo Educacional Opet, Adriana Karam.

“Mas, principalmente, eles traduzem algo que é muito importante para nós: uma parceria verdadeira, pela aprendizagem, pela educação. E isso também é uma forma de afirmar e fortalecer a cidadania.”

Foco na aprendizagem

“Nosso foco está em fortalecer a aprendizagem sempre”, explica o diretor da Editora Opet, Adriano de Souza. “E fazemos isso de diferentes maneiras. A começar pela formação continuada dos professores. E também nos materiais didáticos atualizados e no trabalho de aproximação entre as famílias e a escola – que, aliás, dá nome ao nosso selo para a educação pública.”

Adriano destaca o papel da avaliação diagnóstica da aprendizagem nos bons resultados dos municípios parceiros. O Programa inDICA de Gestão da Educação, sistema avaliativo da Editora Opet, é adotado por boa parte das redes municipais, e vem sendo decisivo para a construção de planos de intervenção e de recomposição da aprendizagem.

“Estamos sempre atentos aos resultados aluno a aluno, turma a turma. E, com a avaliação diagnóstica do inDICA, podemos ajudar os gestores a traçar estratégias de ação que produzam uma evolução consistente da aprendizagem – de todos os alunos”, observa. 

A qualidade do Ideb

A gerente pedagógica da Editora Opet, Cliciane Élen Augusto, destaca a importância do Ideb como balizador da evolução da aprendizagem. “Quinze anos após sua primeira edição, a relevância do Ideb permanece inquestionável. Principalmente porque ele oferece uma métrica padronizada que permite acompanhar o desempenho educacional ao longo do tempo.”

Ainda assim, Cliciane observa a necessidade de evoluir no cenário da avaliação. “Desafios como a implementação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e as mudanças nas políticas educacionais exigem que o Ideb também evolua. Há uma crescente necessidade de complementá-lo com outras formas de avaliação que considerem aspectos qualitativos da educação e fatores socioemocionais, oferecendo uma visão mais holística do processo educativo.”

Sobre os bons resultados dos parceiros no Ideb, Cliciane avalia que eles podem ser atribuídos a um conjunto de fatores que se inter-relacionam. “Um sistema de ensino bem estruturado proporciona um currículo coerente e alinhado às diretrizes nacionais, enquanto os materiais didáticos de qualidade oferecem os recursos necessários para que os professores possam aplicar esse currículo de maneira eficaz”, observa.

“As formações, por sua vez, garantem que os educadores estejam constantemente atualizados e preparados para enfrentar os desafios do dia a dia escolar, utilizando metodologias ativas e práticas pedagógicas inovadoras. Esse conjunto de ações contribui significativamente para os resultados positivos observados.”

A gerente comercial da Editora Opet para a área pública, Elen Goulart, destaca a qualidade dos investimentos em educação pelos municípios. “Queremos parabenizar os gestores, os secretários de Educação e os prefeitos pelo olhar cuidadoso para a escola. Que adota critérios técnicos e fiscaliza de perto os resultados. Isso faz toda a diferença, como mostra o Ideb.”

PROGRAMA INDICA DE GESTÃO DA EDUCAÇÃO: CONHECIMENTO QUE GERA CONHECIMENTO

Formações pedagógicas de início de semestre: ensino intencionado, aprendizagem forte

Participantes do VI Seminário de Alfabetização e Letramento, Santana de Parnaíba (SP).

Segunda quinzena de julho: em todo o país, escolas e redes municipais fazem os preparativos finais para a retomada das atividades no 2º semestre. Um momento essencial de reflexão, diálogo e conhecimento. Um momento especial para as formações pedagógicas realizadas em parceria com a Editora Opet!

Apenas na semana passada, os formadores da Editora estiveram em nada menos do que 14 municípios, em Mato Grosso, São Paulo, Santa Catarina e Paraná. Entre eles, Chapecó (SC), Arapongas (PR), Cotia (SP) e Santana de Parnaíba (SP), cujas redes municipais reúnem milhares de educadores.

O trabalho envolveu toda a equipe da gerência pedagógica da Editora Opet, que se preparou para oferecer reflexões e conhecimentos sobre os melhores usos – intencionados e inteligentes – das coleções os recursos educacionais digitais Sefe.

Prontos para a ação: o time da Editora em Chapecó.

Professores inovadores e criativos

Em Chapecó (SC), a formação – com a supervisão regional, pela Editora, de Fernanda Gonçalves – aconteceu nos dias 18 e 19 de julho e reuniu cerca de 1.400 professores da Educação Infantil 4 e 5, dos Anos Iniciais e Finais do Ensino Fundamental (1º ao 9º ano), do Ensino Religioso e da Educação Especial.

O tema norteador foi “Formando professores inovadores e criativos: dos contextos investigativos e inclusivos ao ato de avaliar”. Além disso, 800 professores da Educação Infantil participaram da palestra “A criatividade na infância e a potência do brincar”, ministrada pela mestre em Educação Alua Wojciechowski.

Um momento essencial

“A formação pedagógica é essencial para qualificar o trabalho dos docentes e gestores, ampliando e atualizando seus conhecimentos. Isso é crucial para garantir a aprendizagem e proporcionar uma educação de excelência”, avalia a professora Marcia Wurzius, diretora de Educação do município.

“Neste momento de retomada das aulas, as formações permitem reflexões sobre práticas pedagógicas e ajudam a repensar estratégias para o segundo semestre, aplicando o que foi aprendido durante os encontros formativos.”

Marcia destaca o valor da formação na percepção dos gestores e vice-gestores a respeito de seu próprio papel. “Eles reconheceram seu papel de facilitadores na criação de um ambiente propício para a construção de saberes e experiências”. Ela destaca, também, o engajamento dos professores, com interação em dinâmicas e diálogos que fortaleceram questões socioemocionais e a importância da gestão escolar. “A parceria com a Opet trouxe formações de qualidade e resultados positivos, motivando a aplicação prática dos conteúdos abordados tanto de forma individual quanto coletiva nas salas de aula.”

Formação das professoras do 4º ano do Ensino Fundamental (Anos Iniciais).
Professores do Ensino Especial reunidos na formação com a Editora Opet.

Formação exclusiva para professores

Em Arapongas (PR), a formação, também supervisionada por Fernanda Gonçalves, aconteceu nos dias 22 e 23 e também teve como tema norteador “Formando professores inovadores e criativos: dos contextos investigativos e inclusivos ao ato de avaliar”. Foi um momento exclusivo para professores, com a participação de 980 docentes da Educação Infantil e do Ensino Fundamental – Anos Iniciais (1º ao 5º ano).

Professoras de Arapongas: formação é momento especial para a construção do segundo semestre.

A secretária municipal de Educação de Arapongas, Elisângela Gonçalves Bobato Cortez, destaca a importância das formações pedagógicas realizadas em parceria com a Editora Opet no início de cada semestre desde 2021. Segundo ela, esses momentos fortalecem o trabalho educacional e valorizam os profissionais.

“As formações contribuem de forma significativa no conhecimento, troca de saberes e crescimento profissional dos professores, com reflexos positivos em suas práticas pedagógicas”, observa. Segundo Elisângela, momentos como esse possibilitam aprimorar e diversificar as metodologias de ensino, o que, por sua vez, permite alcançar os educandos em um tempo de profundas transformações.

“É de extrema importância a participação de todos os profissionais da área educacional, que, além da atualização do conhecimento técnico, tecnológico e pedagógico, vivenciam a oportunidade de desenvolver suas habilidades e potencialidades, por meio de reflexões e trocas de experiências.”

A secretária observa o cuidado e o carinho de sua equipe na preparação da formação e na recepção dos formadores da Editora e dos professores. Uma dedicação que teve como resultado a participação massiva dos docentes, o engajamento e a obtenção de bons resultados, com vistas ao sucesso da educação no segundo semestre. “Nossa parceria vem colhendo frutos de sucesso pois estamos unidos no mesmo objetivo: a qualidade na educação!”.

Cotia e Santana de Parnaíba

No Estado de São Paulo, muitas vezes os números são grandiosos. Muitas pessoas, muita ação! E foi justamente isso que se viu nas formações pedagógicas de início de semestre em Cotia e Santana de Parnaíba. Parceiros históricos da Editora, eles reuniram – números somados – cerca de 6.400 profissionais de educação. Ambas as formações envolveram um time de formadores pedagógicos e tiveram a supervisão regional, pela Editora, de Fernando Corrêa.

Cotia

Cotia: As formações também são um momento de interação, de troca de conhecimentos, entre os educadores.

Em Cotia, a formação aconteceu no período de 23 a 26 e envolveu 4.400 educadores, entre professores, gestores e auxiliares. Cada grupo de profissionais participou de momentos distintos, com temáticas específicas de sua área de atuação.

Os professores dos Anos Iniciais – 1º, 3º, 4º e 5º ano, por exemplo, trabalharam com “Sequências didáticas como possibilidade de ampliação do trabalho com o Material Didático”. E os do 2º Ano com o tema “Educação que aproxima com contextos, conexões e interações para superar desafios”.

Os gestores de Cotia participaram de discussões sobre o tema “Processos de aprendizagem: entre saberes, intencionalidades e experiências”. A rede municipal também vivenciou um momento formativo online: nos dias 23 e 24, no canal da Editora no Youtube, a formadora Gabriela Menezes falou sobre as temáticas “Educação Respeitosa” (dia 01) e “Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva” (dia 02).

“A Semana Pedagógica é muito significativa, pois esse momento formativo no início e retomada do semestre traz novas ideias, sendo motivador para os educadores, além de proporcionar integração de todos”, observa Leandro Marques Yoshizumi, assessor técnico educacional da Secretaria Municipal de Educação de Cotia. “Os formadores da Opet sempre atendem nossas expectativas, e recebemos muitos elogios. A possibilidade de articulação com o supervisor Fernando favorece muito o resultado positivo do evento.”

Santana de Parnaíba

Em Santana de Parnaíba, a formação aconteceu nos dias 22 e 23, e teve a participação de 2 mil professores. O trabalho foi realizado de forma dirigida, com temáticas distintas para grupos distintos de educadores. Os profissionais da Educação Infantil, por exemplo, trabalharam com o tema “Experiências de aprendizagens – planejando com intencionalidade”, e os professores dos Anos Finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio (nível de ensino que também é oferecido pela rede municipal) examinaram temas de seus respectivos componentes curriculares (Língua Portuguesa, Matemática, História, Geografia, Filosofia, Sociologia, Geografia, Ciências, Química, Física e Biologia).

“Prezamos muito por esses momentos de estudo na retomada do semestre”, conta o diretor de Ensino de Santana de Parnaíba, Cleber Aparecido Martinelli Hernandes. “Eles permitem que nossos educadores compartilhem e aprimorem ideias. E isso faz com que tenhamos um semestre mais engajado por parte de todos, e que isto possa se refletir positivamente em sala de aula, com os nossos estudantes.”

Ensino intencionado, aprendizagem forte

“A retomada das aulas no 2º semestre é sempre um momento de expectativa. É uma oportunidade para olhar para a frente e fazer ajustes que fortaleçam a aprendizagem até o final do ano”, avalia a gerente pedagógica da Editora Opet, Cliciane Élen Augusto. “Nós, da Editora, desempenhamos um papel importante nesse processo, dialogando e construindo juntos um ensino intencionado e uma aprendizagem significativa. Fazemos isso por meio das formações, ampliação do uso dos recursos oferecidos pelo Sefe e estímulo à criatividade.”

A formação continuada, reforça Cliciane, é essencial para manter os educadores atualizados com as melhores práticas pedagógicas e inovações. Esse aprimoramento profissional constante é fundamental para proporcionar um ambiente de aprendizado dinâmico e adaptado às necessidades individuais dos estudantes. “Além disso, a colaboração entre educadores e a Editora Opet possibilita a troca de experiências e a construção conjunta de um ensino que visa o desenvolvimento integral dos alunos. Ao oferecer recursos e estimular a criatividade, a Editora contribui para a construção de uma educação de qualidade.”

As Olimpíadas… de antes das Olimpíadas!

Ruínas do Philippeion, no santuário de Olímpia. Os antigos jogos olímpicos aconteciam aqui.

“Citius, Altius, Fortius”: você conhece estas três palavras? Elas vêm do latim e significam, literalmente, “mais rápido, mais alto, mais forte” – e são o lema das olimpíadas da era moderna!

Mas, por que “olimpíadas”? E por que “da era moderna”? Nesse artigo, vamos descobrir as “olimpíadas por trás das olimpíadas”, isto é, os jogos que inspiraram as modernas olimpíadas.

Antes de começar, é importante observar que jogos, brincadeiras e disputas que envolvem corpo e mente estão presentes em todas as civilizações, e não apenas na grega. Eles são parte do que nós, humanos, somos! Das Américas à África, da Ásia à Oceania, as pessoas jogam e competem seguindo regras há muito tempo – e isto tem muita relação com a aprendizagem.

🤼 Jogos de hoje, jogos de ontem

Pierre de Frédy, barão de Coubertin.

A ideia de jogos esportivos modernos nasceu com o francês Pierre de Frédy (1863-1937), barão de Coubertin, e se inspirou nos antigos jogos olímpicos gregos, disputados no santuário de Olímpia em honra a Zeus. Além dos jogos de Olímpia, havia outros santuários que também promoviam jogos associados à devoção, como os de Delfos e Corinto.

Os primeiros jogos olímpicos antigos teriam sido disputados no ano de 776 a.C. e envolviam representantes – homens jovens e homens mais velhos – de cidades-Estado gregas. No início, eles se resumiam a uma corrida, mas, com o tempo, passaram a envolver cinco grupos de modalidades: corridas, lutas, pentatlo (corrida, disco, salto em distância, dardo e luta), provas atléticas e provas hípicas. Muitas das provas, aliás, inspiraram os esportes olímpicos modernos – a começar pelos de arremesso.

Discóbolo, lançador de disco. Roma, séc. II.

Como se pode perceber, os antigos esportes olímpicos estavam diretamente relacionados às habilidades marciais. E, também à conduta esperada dos guerreiros, começando pela deferência às divindades.

⚔️ E é verdade que, durante os jogos, as guerras paravam?

Sim. Pelo menos, entre as cidades-Estado gregas, cujas populações veneravam o mesmo panteão de deuses. E os jogos seguiam um cronograma – eram disputados de tempos em tempos, com programações que se estendiam por dias e incluíam sacrifícios e rituais religiosos.

Kotiros, a coroa de ramos de oliveira dada aos campeões dos jogos olímpicos.

🏆 We are the champions, my friends…”

Ao contrário do que acontece nas olimpíadas modernas, nos jogos gregos não havia uma relação entre o evento, os atletas e a publicidade (até porque não existia publicidade!) com essa associação massiva entre nomes, marcas e dinheiro que conhecemos. Mesmo assim, há muitas semelhanças!

Em um primeiro momento, os atletas vencedores recebiam uma fita, que era amarrada à sua cabeça; depois, eram coroados com o kotiros – uma coroa de ramos de oliveira (que representava a imortalidade alcançada pela vitória) colhidos da árvore plantada no templo de Olímpia. Em outros jogos gregos, como os de Delfos e Corinto, as coroas eram de louro e (veja só) de aipo!

Ao regressar a suas cidades, esses campeões – como acontece hoje em dia – tornavam-se celebridades. Havia leis que permitiam que eles construíssem estátuas como reconhecimento pela vitória em Olímpia. E os políticos – coisa que também conhecemos – aprovavam leis concedendo prêmios em dinheiro, isenções fiscais e até cargos públicos honorários. Tinha até “musiquinha” para homenageá-los! Na verdade, eram poemas – chamados epinícios -, muitas vezes encomendados a autores famosos como Píndaro (522–443 a.C.). Enfim: todo mundo queria estar perto dos campeões!

Teodósio I, o “matador” dos jogos olímpicos clássicos.

🕯️ Por que pararam?

Como os antigos jogos gregos – olímpicos, ístmicos (Corinto) ou píticos (Delfos) – estavam ligados à religião, eles entraram em declínio quando o Cristianismo ganhou força nos territórios da Grécia, que, então, eram parte do Império Romano. Em 393 d.C., o imperador Teodósio I – que, treze anos antes, havia declarado o Cristianismo a religião oficial de Roma, proibindo as antigas religiões – extinguiu os jogos.

💡 Eles voltaram!

Com o surgimento dos Estados Modernos na Europa, no século XV, muitos governantes – e também artistas e pensadores (estamos falando do Renascimento) – voltaram seus olhos ao passado em busca de origens, modelos e identidade. E encontraram Roma, Grécia e suas concepções de mundo.

Esse bem pode ter sido o “regresso” dos jogos olímpicos, que acabou determinado de fato pelo barão de Coubertain, que em 1896 promoveu a primeira olimpíada (de verão) da Era Moderna. E ela foi realizada onde? Em Atenas, na Grécia!

🏊 Para saber mais

Destacamos alguns endereços interessantes para quem quer saber mais sobre as olimpíadas e sua História:

Portal oficial da Olimpíadas de Paris 2024

Areté – Centro de Estudos Helênicos

Deutsche Welle (DW) – 1896: Primeiros Jogos Olímpicos da Era Moderna

BBC – The history of the Olympic Games (em inglês)

As modernas olimpíadas começam na Grécia!