O folclore, este universo de saberes, crenças, conhecimentos e artes populares, é um dos grandes patrimônios da humanidade. No caso do Brasil, ele é especialmente rico, já que nasce das contribuições das culturas indígenas, africanas e europeias que formaram a nossa sociedade.
O folclore brasileiro deve ser mais conhecido e vivido, em especial pelas novas gerações. Foi pensando nisso e tendo como motivo o Dia do Folclore (comemorado no dia 22 de agosto) que o Instituto da Criança, parceiro da Editora Opet em São Gonçalo do Amarante (RN), promoveu um festival de folclore online que mobilizou gestores, professores, estudantes e famílias.
A coordenadora do Ensino Fundamental II (Anos Finais) do Instituto, professora Ranilza Silva, conta que o “Festival Folclórico Online IC” teve como tema o folclore, com foco nos aspectos culturais locais. “Quisemos resgatar nossa cultura e valores. Além de retratar o folclore brasileiro, foi um momento para falar das nossas histórias e raízes. Buscamos mostrar que, assim como em outras cidades, São Gonçalo do Amarante também é rica em cultura.”
A professora Luara Carvalho, de Língua Portuguesa, coordenou o projeto junto com Ranilza. Ela explica que uma das finalidades do festival foi trazer mais conhecimento e leveza à vida das pessoas. “Pensamos em algo que pudesse estimular nossos alunos e professores e avivar as memórias do que é nosso, da nossa cultura. Então, passamos a pensar quais aspectos do folclore gostaríamos de vivenciar com os nossos alunos. Selecionamos trava-línguas, brincadeiras, lendas e crendices.” Nesse processo, a escola contou com a participação de um artista local, Victor Melo, que enriqueceu festival.
Para festejar o folclore, a escola usou todas as ferramentas digitais disponíveis: WhatsApp, Instagram, Google Meet (oferecido pela Editora Opet) e Youtube. E deu muito certo. “Foi uma semana repleta de ‘folguedos’”, ri Luara.
“Começamos com um bate-papo descontraído com o Victor Melo, que interpreta vários papéis e que compareceu à live caracterizado de Birico, um personagem do Boi de Reis, Bumba Meu Boi ou Boi Calemba, como é mais conhecido em nossa região”, conta.
Cada dupla ou grupo de professores ficou responsável por uma atividade. A escola preparou “desafios folclóricos”, que eram prontamente respondidos pelos estudantes. O grau de engajamento deles e das famílias foi altíssimo.
O primeiro desafio, explica Luara, foi gravar um vídeo com um desafio trava-língua, o segundo foi outra gravação para explicar sobre uma brincadeira e o terceiro foi postar uma foto caracterizada de um mito do folclore brasileiro. “As criações ficaram incríveis!”, comemora.
Finalizando o projeto, os professores fizeram um bate-papo online via Google Meet e transmitido pelo YouTube no canal da escola. “Falamos sobre as crendices que crescemos ouvindo, fazendo e/ou vivendo de alguma forma”, explica Luara. A temática foi “Eu cresci acreditando em…” e gerou várias histórias, memórias e explicações. Com apoio do professor de História, foi possível ir mais longe na compreensão das crendices e dos mitos.
Colaboração Opet – A Editora Opet, que é parceira do Instituto da Criança, ajudou a viabilizar o processo. E isso se deu por meio tanto da tecnologia quanto dos materiais didáticos. “As ferramentas digitais foram de grande importância”, conta Ranilza. “A Plataforma Inspira foi um apoio durante as aulas dos professores ao longo da semana, assim como o Meet do Google for Education, que possibilitou reunir os professores em um só lugar virtual para levarmos o conhecimento aos nossos estudantes no último dia do projeto.”
A coordenadora destaca a importância da parceria com a Editora para o sucesso digital da escola. “A Opet vem contribuindo de forma significativa com as ferramentas digitais, e os nossos professores-aprendizes desse novo formato estão ressignificando as aulas. Os projetos vão além dos conteúdos, pois buscamos resgatar valores históricos e vivências que internalizam a vida pessoal e social dos nossos estudantes.”
Sobre a integração entre a proposta do festival e as coleções Opet, quem fala é a professora Luara. “Houve uma integração perfeita! Em especial, com o material de Língua Portuguesa, que, através do gênero textual lenda e da prática da oralidade, conseguiu ampliar e enriquecer o trabalho.”
Escola antenada – A professora Janaína Bezerra é a assessora pedagógica da Editora Opet responsável pelo atendimento do Instituto da Criança. Para ela, o Festival de Folclore é um exemplo de valorização do material Opet dentro do contexto atual. “Além das ferramentas tecnológicas, a escola integrou o uso do material físico e da nossa proposta de educação, o que vai totalmente ao encontro da finalidade da parceria.”
Segundo Janaína, a parceria com o Instituto da Criança é muito sólida e veio para ficar. “A escola tem um projeto educativo alinhado com o material didático e a filosofia Opet de uma educação humana, cidadã, transformadora e inovadora. A equipe acata nossas sugestões e está antenada com nossas orientações através das formações pedagógicas.”