Os cartões de visita ou apresentação cumprem um importante papel nas relações profissionais. Esses pequenos retângulos de papelão com dados profissionais essenciais – empresa, nome, cargo, telefone e e-mail – ajudam a estabelecer a primeira comunicação e facilitam contatos futuros.
Em tempo de pandemia e de avanços digitais, porém, os cartões estão mudando para oferecer ainda mais aproximação, mesmo que à distância. A começar pela eliminação do elemento físico, o papelão. Os supervisores regionais da Editora Opet, por exemplo, já estão usando “cartões digitais”, com foco em smartphones e e-mails – esta, aliás, é uma tendência global.
As peças foram especialmente criadas pelo Pedagógico da Editora em parceria com o Marketing. Em formato 100% digital, trazem uma breve apresentação do supervisor em vídeo, assim como seus contatos.
Amigáveis, digitais – “Os supervisores regionais são responsáveis pela primeira instância do atendimento, que precisa ser assertiva e amigável”, explica a coordenadora pedagógica Silneia Chiquetto, que coordenou a produção pelo Pedagógico.
Silneia destaca a excelente receptividade dos cartões digitais. “Nossos parceiros das escolas privadas e das redes municipais estão dando excelentes devolutivas. Eles gostaram do modelo pelo tipo de apresentação – que é ágil e pessoal – e também pela facilidade em termos de compartilhamento, como no Whatsapp, por exemplo”. Essa, aliás, é outra vantagem dos cartões digitais: eles podem ser rapidamente compartilhados com toda a equipe de uma escola ou secretaria municipal de Educação, sem custos e com impacto ambiental zero.
Silneia também destaca a facilidade de edição dos cartões. “A produção envolveu muito trabalho, em especial porque era a primeira vez que estávamos criando algo assim. Mas, com os cartões digitais formatados, fica mais fácil aprimorá-los sempre que for necessário.”
Praticidade digital – A professora Francieli Axman Tavares Duarte é secretária municipal de Educação de Cambará, município situado no chamado “Norte Pioneiro” do Paraná. Segundo ela, o cartão digital trouxe mais dinâmica e mais segurança para o relacionamento. “O cartão digital atende as necessidades do momento. Neste ano, não podemos ter contato presencial com os supervisores da Opet, e a apresentação digital facilitou muito a comunicação com os supervisores”, observa. “É algo que já fica salvo no celular, proporcionando praticidade aos usuários. Outro fator interessante é a possibilidade de reenvio do cartão para equipe pedagógica – muito mais fácil e rápido.”
Confira um dos cartões, da supervisora regional Daiane Veiga:
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BOX
Para ir mais longe: Cartões de vista: próprios para a vida na metrópole
Quando surgiu a ideia de se usar cartões de visita ou apresentação? Eles surgiram em meados do século XIX na França, em um momento em que as cidades começavam a se tornar metrópoles, com muitos negócios e, principalmente, um aumento da velocidade nas relações pessoais. Os primeiros cartões – as chamadas “cartes-de-visite”, em francês (foto) – foram inventados por André Adolphe-Eugène Disdéri. Eram, na verdade, cartões fotográficos, pequenas fotografias (10 cm x 6,5 cm) que as pessoas distribuíam aos seus amigos. Desde o início, esses cartões foram um sucesso retumbante!
Com o passar do tempo, porém, as fotografias conquistaram seu espaço próprio e os cartões também ganharam outras características. Mudaram, aliás, de finalidade: já não eram “presentes”, mas canais de comunicação. Neles, as fotos deram lugar a informações mais específicas, como nome, endereço e contatos. E assim eles ficaram por muitas décadas até que, recentemente, começaram a ser substituídos por peças digitais, que podem ser distribuídas e consumidas pelo smartphone – caso dos cartões dos supervisores da Editora Opet.
(Para saber mais, acesse: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2021. Disponível em: http://enciclopedia.itaucultural.org.br/termo84/cartao-de-visita)