Educação Pública: desafios e estratégias no novo ciclo de gestão

Para todos os 5.570 municípios brasileiros, 2025 marca o início de um novo ciclo de governança. Um tempo marcado pela renovação ou, então, pela continuidade administrativa, com reflexos sobre todas as áreas, especialmente a da Educação. Neste momento de arrancada, porém, o caso das escolas é especial: como o calendário letivo começa em menos de um mês – de modo geral, nas primeiras semanas de fevereiro – prefeitos, secretários e equipes de gestão devem estar prontos para garantir uma transição segura, de olho na evolução dos estudantes pelos próximos quatro anos e além.

Planejamento, formações pedagógicas, recursos didático-pedagógicos, mobilização da comunidade escolar e conexão com os grandes temas da atualidade são alguns dos componentes dessa missão.

Os sistemas de ensino são grandes aliados das escolas públicas

Neste momento, aliás, ter um sistema de ensino como apoiador do trabalho pode representar um diferencial estratégico. Saiba por quê!

Quem responde é a gerente pedagógica da Editora Opet, Cliciane Augusto, que acompanha o trabalho pedagógico desenvolvido pelo selo educacional Sefe em parcerias com redes municipais de todas as regiões país.

“Neste momento, os gestores municipais – prefeitos e seus secretários de Educação – têm um enorme desafio, de transformar a educação em prioridade real. E isso é algo que concretiza e vai além das propostas apresentadas em campanha. É ação prática, que precisa de organização, apoio e parcerias”, observa.

A principal preocupação dos gestores deve ser a garantia de uma transição segura, acompanhada de uma série de ações: o planejamento do ano letivo, a organização de metas e o domínio das estratégias para garantir educação de fato, que garanta o acesso e a aprendizagem dos estudantes.

“Isso tudo começa com um diagnóstico inicial da rede, que permite aos prefeitos – em especial, aos que assumiram agora – entender a infraestrutura, identificar os resultados da aprendizagem e os desafios mais críticos”, avalia Cliciane. Um conjunto de ações que está diretamente conectado à formação continuada dos professores – “lembrando que são eles que fazem com que as propostas e os projetos pedagógicos aconteçam, na formação dos estudantes”.

O apoio dos sistemas de ensino

Diante dessa soma entre demandas fundamentais e urgência para atendê-las, os sistemas de ensino cumprem um papel estratégico. “Sistemas de ensino bem estruturados, como é o caso do oferecido pela Editora Opet, representam um diferencial prático e podem ser colocados em prática imediatamente.” Mas, com quê?

  • Com um planejamento pedagógico estruturado padrão, alinhado à Base Nacional Comum Curricular, a BNCC, e à legislação educacional para organizar o ano letivo dos municípios.
  • Com materiais didáticos – coleções estruturadas para todas as etapas da Educação Básica – e recursos educacionais digitais (REDs) associados.
  • Com formações pedagógicas continuadas que oferecem soluções práticas aos professores: contato, conhecimento e ampliação do uso dos recursos didático-pedagógicos, orientações, discussões sobre os grandes temas da atualidade, práticas efetivas de alfabetização, letramento e avaliação formativa.
  • Com avaliações diagnósticas da aprendizagem, que permitem o desenvolvimento de planos de intervenção e a recomposição da aprendizagem. No caso da Editora Opet, elas são oferecidas por meio do Programa inDICA de Gestão da Educação.

A grande missão dos gestores

Para Cliciane, neste início de mandato, os gestores municipais que assumem a sua carga em 2025 enfrentam desafios estratégicos e inadiáveis ​​para garantir uma educação pública de qualidade e equitativa. Entre as prioridades, é preciso garantir o acesso e a permanência de todas as crianças e jovens na escola, especialmente na Educação Infantil e no Ensino Fundamental, etapas cruciais para o desenvolvimento das futuras gerações.

Também é essencial promover a alfabetização na idade certa e desenvolver as competências da BNCC, reforçando o aprendizado como foco central das políticas educacionais. Trata-se de uma alfabetização que potencializa o verdadeiro letramento para a vida, possibilitando o desenvolvimento de cidadãos críticos, participativos e capazes de tomar decisões conscientes.

Nós, da Editora Opet, estamos prontos para participar dessa grande missão! Conheça nosso trabalho e conte conosco!

O Programa inDICA e a evolução da aprendizagem na educação pública

Avaliações em formato digital, do Programa inDICA, realizadas pelos estudantes de Curitibanos (SC).

A avaliação diagnóstica da aprendizagem ganhou força na educação pública. Com recursos avançados, as avaliações oferecem aos gestores e aos professores uma imagem detalhada da aprendizagem de cada estudante. O que permite o desenvolvimento de planos de ação específicos, direcionados, com foco na recomposição e na evolução sustentada de todas as turmas.

Desde seu lançamento, há 5 anos, o Programa inDICA, da Editora Opet, é adotado por municípios de todas as regiões do país, para a avaliação de milhares de estudantes. Ao mesmo tempo em que soma a experiência desse trabalho, o inDICA é constantemente aprimorado pelo aporte de recursos digitais que aceleram o processamento dos dados, facilitam a realização das provas pelos estudantes, fortalecem a segurança da informação e promovem a sustentabilidade. E tudo isso por um valor compatível e adequado para municípios de todos os portes – um investimento técnico e criterioso feito pelos gestores municipais.

COMPROMISSO COM A EDUCAÇÃO

“A Editora Opet possui mais de 30 anos de experiência em parcerias com a área pública e faz parte do Grupo Educacional Opet, que atua há mais de meio século com educação. Isso produziu um olhar diferenciado para o trabalho das redes municipais”, avalia a coordenadora do Programa inDICA, Silneia Chiquetto.

“No caso do inDICA, a essa experiência se soma outra, a do trabalho com avaliação diagnóstica. Nós já avaliamos milhares de estudantes em todo o país e adquirimos um olhar especial para as demandas trazidas pelos gestores. Com isso, oferecemos um serviço exclusivo para cada município, com tudo o que ele necessita.”

➡️ INDICA: O EXEMPLO DE CURITIBANOS (SC)

CAPACIDADE DE ESCUTA E RESPOSTA

O primeiro diferencial do trabalho do inDICA é justamente a capacidade de escuta e resposta às demandas específicas de cada município. “Cada parceiro tem sua forma de ver e de trabalhar com a educação, e nós respeitamos isto. Ao fazer essa escuta, chegamos à melhor solução de avaliação para aquela rede em concreto. A partir daí é que entram em cena as formações pedagógicas e os recursos do Programa”, explica Silneia.

UM SISTEMA COMPLETO DE GESTÃO DA APRENDIZAGEM

O inDICA oferece recursos e instrumentos para que as escolas e as redes públicas de ensino levantem seus indicadores de qualidade na aprendizagem. Com as provas aplicadas aos estudantes do 1º ao 9º ano do Ensino Fundamental, é possível levantar um conjunto de informações e avaliar o nível de aprendizagem em que eles se encontram.

➡️ INDICA: AVALIAÇÕES EM VARGINHA (MG)

ESCALA DA APRENDIZAGEM

O instrumento de avaliação do inDica possui uma escala de nível de aprendizagem construída a partir dos indicadores do Sistema de Avaliação da Educação Básica (SAEB) e dos fundamentos teóricos do professor José Francisco Soares, ex-presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e um dos maiores especialistas do mundo em avaliação.

Além de registrar os conhecimentos relacionados às habilidades e também aos conteúdos essenciais esperados para o ano escolar– o grau de proficiência –, as avaliações do inDICA também captam como os estudantes solucionam as questões, os caminhos e os raciocínios que eles seguem. Isso é possível graças ao uso da Teoria da Resposta ao Ítem (TRI) na construção das questões, que oferece um quadro mais amplo e preciso da aprendizagem. A TRI é utilizada, por exemplo, na construção das questões do Enem e do Saeb.

Exemplo de tela da avaliação digital do Programa inDICA do sétimo ano do Ensino Fundamental.

A FORMAÇÃO DAS EQUIPES DE APLICAÇÃO

Ao aderir ao inDICA, as equipes aplicadoras da avaliação nos municípios recebem todo o suporte na forma de orientações detalhadas para os dias da aplicação por meio de reunião, documento escrito e vídeo. E total apoio para as ações – da chegada das provas ao município à entrega dos resultados na plataforma inDICA. “Os professores e gestores recebem uma formação específica para a utilização dos recursos, a interpretação dos dados e a construção do plano de intervenção que vai permitir o ajuste da aprendizagem”, conta Silneia.

“O foco é trabalhar com o levantamento dos dados, a leitura técnica e crítica destas informações, o planejamento e a intervenção a partir dos resultados”.

TUDO O QUE O INDICA OFERECE

O Programa inDICA de Gestão da Educação oferece:

. A plataforma digital inDICA, que disponibiliza os resultados da avaliação diagnóstica para os gestores e os professores cadastrados.

. Formação pedagógica para os professores que irão trabalhar com as turmas avaliadas.

. Provas escritas nos componentes curriculares de Língua Portuguesa e Matemática do 1º ao 9º ano do Ensino Fundamental (Anos Iniciais e Finais).

. Provas digitais – por opção do município – para estudantes do 4º ao 9º ano do Ensino Fundamental.

. Um aplicativo exclusivo para a leitura dos cartões-resposta utilizados nas avaliações escritas.

. Um material de atividades avaliativas, com questões de vários exames nacionais e questões inéditas baseadas nas habilidades preceituadas pela Base Nacional Comum Curricular, a BNCC.

Na avaliação em formato digital do inDICA, os professores podem acompanhar o desenvolvimento das provas pelos estudantes em tempo real.

ACESSO DIGITAL

Uma das facilidades do inDICA reside no acesso às informações. Elas estão disponíveis para os profissionais de educação previamente cadastrados pela secretaria por meio de login e senha. “A equipe envolvida na avaliação tem acesso hierárquico a todos resultados da rede”, explica Silneia. A partir da tabulação dos dados, são oferecidos relatórios que abrangem desde os resultados macro, de todo o universo avaliado, até as informações em nível individual, de cada estudante participante.

A própria plataforma traz, ainda, cada item da avaliação com seu descritivo, com o comentário pedagógico. “É uma explanação com os descritores e os distratores, para que o professor entenda o trajeto que o estudante percorreu em sua resposta, esteja ela certa ou errada. Até mesmo porque, no erro, é possível identificar elementos que vão ajudar na correção de rumos para o acerto futuro”.

Fácil e rápido: escaneamento dos cartões-resposta das avaliações físicas do inDICA com uso do aplicativo do Programa.

ENGAJAMENTO E RETORNO

As avaliações do Programa inDICA possuem, ainda, um efeito social importante, de engajamento da comunidade escolar – e de aumento da percepção positiva das pessoas sobre o trabalho educacional desenvolvido pelos municípios. “Em todas as ações do inDICA, graças à mobilização realizada pelas equipes municipais, as famílias estão sempre muito presentes. Elas entendem claramente a importância da avaliação, engajam-se e ficam atentas aos resultados. O que é muito bom, porque mostra o cuidado dos gestores com a educação e eleva o nível de expectativa das pessoas em relação a ela”, avalia Silneia.

Programa inDICA: avaliação e avanços na Educação!

O Programa inDICA de Gestão da Educação, da Editora Opet, oferece aos municípios e às redes privadas de ensino um dos mais completos sistemas de avaliação diagnóstica da aprendizagem do Brasil, com metodologia, recursos e profissionais de alta qualidade. O programa permite construir uma parceria de avaliação que produz informações precisas e detalhadas sobre a aprendizagem. São dados estratégicos que, por sua vez, vão alimentar os planejamentos e os planos de intervenção – e transformar a educação!

✔️ CONSOLIDAR E AVANÇAR NA EDUCAÇÃO

O inDICA nasceu da experiência de mais de 30 anos da Editora Opet nas áreas pública e privada. Nasceu, também, do desejo de oferecer às escolas e redes de ensino ferramentas e metodologias capazes de fortalecer, consolidar e de impulsionar a aprendizagem. O diagnóstico, com metodologias e ferramentas avançadas (em provas escritas e digitais), é feito nos componentes curriculares de Língua Portuguesa e Matemática, e tem como foco os estudantes do 1º ao 9º ano do Ensino Fundamental. O programa oferece avaliação diagnóstica, formação pedagógica para professores e gestores, e também apoio à recomposição da aprendizagem.

CONHEÇA EM DETALHES OS DIFERENCIAIS DO PROGRAMA INDICA

✔️ O EXEMPLO DE CURITIBANOS (SC)

Curitibanos, município situado na região central de Santa Catarina, é um bom exemplo do trabalho do inDICA na área pública. Parceira desde 2023, nos dias 08 e 09 de outubro a rede municipal de ensino realizou a quarta etapa avaliativa com 4 mil estudantes do 1º ao 9º ano Ensino Fundamental (Anos Iniciais e Finais). A avaliação envolveu a realização de provas em formatos impresso e digital, e, também, a leitura dos cartões-resposta com o aplicativo do programa.

“Curitibanos é um excelente exemplo do trabalho do inDICA”, avalia Silneia Chiquetto, coordenadora do programa na Editora Opet, que esteve em Curitibanos acompanhando a avaliação. “No município, nos últimos dois anos, estamos desenvolvendo um trabalho que mostra, ponto a ponto, a importância da avaliação diagnóstica para o fortalecimento e para a recomposição da aprendizagem.

RECUPERAR, REFORÇAR OU RECOMPOR A APRENDIZAGEM: DIFERENÇAS E CAMINHOS

✔️ EVOLUÇÃO DA APRENDIZAGEM

Para Andressa Boscari de Farias (foto), secretária municipal de Educação de Curitibanos, a chegada do inDICA transformou a educação. “Podemos afirmar que, nos últimos anos, nossa rede municipal vem numa crescente em relação aos índices de aprendizagem.”

Ela conta que a questão da aprendizagem ganhou ainda mais importância no pós-pandemia, quando ficaram evidentes os efeitos negativos do período de distanciamento e aulas remotas. “Nós pensamos em várias estratégias e possibilidades. E foi então que, a partir de um estudo técnico, o inDICA tornou-se parceiro da rede municipal de ensino.”

Segundo a secretária, o programa trouxe um diferencial para as escolas. “O inDICA trouxe essa mudança na qualidade do ensino de todos os nossos estudantes. As avaliações nos permitem pensar e traçar estratégias para recuperar a aprendizagem, o que é fundamental em termos de uma evolução sustentada da educação.”

✔️ UMA PERCEPÇÃO AMPLA E DETALHADA

A professora Larissa Mantovani é gestora do Núcleo Municipal Getúlio Vargas, de Curitibanos, que oferece Educação Infantil e Ensino Fundamental. “Com as avaliações, os materiais e as devolutivas do Programa inDICA, conseguimos perceber o nível de desenvolvimento dos nossos estudantes e, também, o que é preciso retomar nas habilidades e competências. O que deve ser aprofundado e, também, o nível de aprendizado de cada estudante”, observa.

✔️ SUCESSO NA EDUCAÇÃO

Na avaliação do prefeito de Curitibanos, Kleberson Luciano Lima (na foto, com a diretora de Ensino de Curitibanos, Patrícia Maciel Bastos, a coordenadora do inDICA, Silneia Chiquetto, e a secretária Andressa Boscari de Farias) , o inDICA trouxe elementos para a construção do sucesso da educação municipal. “Além de prefeito, também sou professor da rede municipal de ensino e conheço de perto as questões da educação. Sobre o Programa inDICA, posso afirmar que ele vem dando muito certo. Por meio dos indicadores, por meio das informações colhidas nas avaliações, nós podemos nos planejar para o futuro”, observa. E complementa: “com os dados do inDICA, temos todas as condições de fazer esse planejamento e melhorar naquelas situações específicas que são detectadas pela avaliação.”

Mais de 80% de evolução: números do Ideb confirmam o compromisso dos parceiros da Editora Opet com a qualidade na Educação

Municípios tiveram crescimento na principal avaliação da Educação Básica

A divulgação dos dados do Ideb 2023, no início desta semana, confirmou a qualidade do trabalho das redes municipais parceiras da Editora Opet: em mais de 80% das redes de ensino atendidas houve aumento do Ideb. E não apenas aumento, mas um crescimento que fez com que essas redes municipais atingissem e até ultrapassassem a meta nacional de 6,0 para os Anos Iniciais do Ensino Fundamental e de 5,5 para os Anos Finais do Ensino Fundamental.

“Esses resultados espelham a qualidade do trabalho da Editora Opet, que envolve as coleções e os recursos educacionais digitais, as formações pedagógicas, as visitas técnicas, as avaliações diagnósticas e as ações de aproximação família-escola”, observa a presidente do Grupo Educacional Opet, Adriana Karam.

“Mas, principalmente, eles traduzem algo que é muito importante para nós: uma parceria verdadeira, pela aprendizagem, pela educação. E isso também é uma forma de afirmar e fortalecer a cidadania.”

Foco na aprendizagem

“Nosso foco está em fortalecer a aprendizagem sempre”, explica o diretor da Editora Opet, Adriano de Souza. “E fazemos isso de diferentes maneiras. A começar pela formação continuada dos professores. E também nos materiais didáticos atualizados e no trabalho de aproximação entre as famílias e a escola – que, aliás, dá nome ao nosso selo para a educação pública.”

Adriano destaca o papel da avaliação diagnóstica da aprendizagem nos bons resultados dos municípios parceiros. O Programa inDICA de Gestão da Educação, sistema avaliativo da Editora Opet, é adotado por boa parte das redes municipais, e vem sendo decisivo para a construção de planos de intervenção e de recomposição da aprendizagem.

“Estamos sempre atentos aos resultados aluno a aluno, turma a turma. E, com a avaliação diagnóstica do inDICA, podemos ajudar os gestores a traçar estratégias de ação que produzam uma evolução consistente da aprendizagem – de todos os alunos”, observa. 

A qualidade do Ideb

A gerente pedagógica da Editora Opet, Cliciane Élen Augusto, destaca a importância do Ideb como balizador da evolução da aprendizagem. “Quinze anos após sua primeira edição, a relevância do Ideb permanece inquestionável. Principalmente porque ele oferece uma métrica padronizada que permite acompanhar o desempenho educacional ao longo do tempo.”

Ainda assim, Cliciane observa a necessidade de evoluir no cenário da avaliação. “Desafios como a implementação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e as mudanças nas políticas educacionais exigem que o Ideb também evolua. Há uma crescente necessidade de complementá-lo com outras formas de avaliação que considerem aspectos qualitativos da educação e fatores socioemocionais, oferecendo uma visão mais holística do processo educativo.”

Sobre os bons resultados dos parceiros no Ideb, Cliciane avalia que eles podem ser atribuídos a um conjunto de fatores que se inter-relacionam. “Um sistema de ensino bem estruturado proporciona um currículo coerente e alinhado às diretrizes nacionais, enquanto os materiais didáticos de qualidade oferecem os recursos necessários para que os professores possam aplicar esse currículo de maneira eficaz”, observa.

“As formações, por sua vez, garantem que os educadores estejam constantemente atualizados e preparados para enfrentar os desafios do dia a dia escolar, utilizando metodologias ativas e práticas pedagógicas inovadoras. Esse conjunto de ações contribui significativamente para os resultados positivos observados.”

A gerente comercial da Editora Opet para a área pública, Elen Goulart, destaca a qualidade dos investimentos em educação pelos municípios. “Queremos parabenizar os gestores, os secretários de Educação e os prefeitos pelo olhar cuidadoso para a escola. Que adota critérios técnicos e fiscaliza de perto os resultados. Isso faz toda a diferença, como mostra o Ideb.”

PROGRAMA INDICA DE GESTÃO DA EDUCAÇÃO: CONHECIMENTO QUE GERA CONHECIMENTO

Recuperar, reforçar ou recompor a aprendizagem: diferenças e caminhos

Você já ouviu as palavras “recuperação” e “reforço”. E, como educador, mais recentemente vem ouvindo a palavra “recomposição” para a aprendizagem. As palavras são parecidas, a começar pelo prefixo “re”, que significa “fazer de novo”

Re-cuperar, re-forçar e re-compor trazem a ideia de trilhar o mesmo caminho de novo para atingir um objetivo não alcançado. As semelhanças, porém, param por aí. 

Recuperação 

Quando falamos recuperação – do latim “recuperare”, “agarrar de novo” –, estamos nos referindo à retomada, pelo estudante, de uma habilidade ou conteúdo no qual ele não alcançou o resultado desejável no processo de ensino-aprendizagem. Seu caráter é mais pontual, ou seja, não pede um olhar sistêmico para a aprendizagem.

Reforço

Reforço traz a ideia de “colocar força novamente” em alguma coisa. O objetivo do reforço, na educação, é aprofundar um conteúdo ou habilidade em que o estudante está tendo dificuldades de compreensão. Também é uma ação mais pontual.

Recomposição

A palavra recomposição traz seu significado em sua própria etimologia. Compor (do latim “componere”) significa “formar”, “constituir” ou “moldar”. Assim, a ideia de recomposição não se liga a um elemento ou a um instante, mas ao todo e à estrutura da aprendizagem. A recomposição pode abranger os esforços de recuperação e de reforço, que também são relevantes, mas vai além. 

Seu objetivo é retomar o processo de ensino-aprendizagem partindo de sua base. Um processo que foi duramente afetado pela pandemia da Covid-19 – cujas consequências são sentidas ainda hoje no contexto educacional -, mas que, no caso brasileiro, também está ligado a outras deficiências, crônicas, históricas e estruturais.

Assim, ao pensar em “recompor a aprendizagem”, o gestor ou professor não estará focado em apenas um conteúdo ou em uma série de conteúdos, mas no todo e nas relações entre os temas e conteúdos que conformam a aprendizagem. 

E mais: no processo de aprendizagem visto a partir de um espectro mais amplo. Que envolve [e, aqui, nos apoiamos no material desenvolvido pela Fundação Leman e pelo Instituto Natura para gestores escolares] a busca ativa pelos estudantes, o acolhimento e o ambiente escolar, a flexibilização curricular (que permita selecionar objetivos ou marcos de aprendizagem essenciais previstos no calendário – como as habilidades prioritárias da BNCC), a reorganização das atividades pedagógicas, o acompanhamento das aprendizagens e a avaliação diagnóstica.  

O papel da avaliação diagnóstica

Com o Programa inDICA de Gestão do Conhecimento, a Editora Opet oferece um sistema completo de avaliação diagnóstica da aprendizagem. Avaliação que é essencial para a mensuração precisa do estado da aprendizagem – escola a escola, turma a turma, estudante a estudante. Avaliação que, é claro, foca diretamente os estudantes, mas que também envolve os professores, os gestores e as famílias.

Uma boa avaliação diagnóstica é essencial para a construção do plano de intervenção pedagógica, que, por sua vez, é o caminho para a recomposição da aprendizagem. O Plano de Intervenção Pedagógica é uma proposta de ensino para intervir no ensino e aprendizagem dos alunos com dificuldades – eventualmente, todos eles, em maior ou menor grau –, desenvolvendo uma maior aprendizagem na alfabetização e no letramento de maneira significativa.

Em síntese

Para a educação, recuperação, reforço e recomposição são elementos distintos. Enquanto os dois primeiros são mais pontuais, o terceiro é sistêmico, referindo-se à estrutura e ao processo de aprendizagem. 

A recomposição da aprendizagem envolve um olhar mais focado e um espectro mais amplo de ação, e tem na avaliação diagnóstica – a coleta de informações mais precisas sobre o estado da aprendizagem – um componente essencial, que se conecta ao plano de intervenção que possibilitará recompor a aprendizagem.

PROGRAMA INDICA DE GESTÃO DA EDUCAÇÃO: CONHECIMENTO QUE GERA CONHECIMENTO

Prêmio Ação Destaque: a etapa dos pareceristas

Recentemente, a Editora Opet divulgou a lista dos 279 trabalhos aprovados para leitura pelos pareceristas do 14º Prêmio Ação Destaque. Esses profissionais são os responsáveis pela atribuição das pontuações a cada um dos projetos. As pontuações definem os finalistas que virão a Curitiba para a etapa final do prêmio.

Mas, quem são os pareceristas e como eles julgam os trabalhos? E, não menos importante: quando a lista dos finalistas será divulgada?

🕵️‍♀️ Uma etapa envolvente

A gerente pedagógica da Editora, Cliciane Élen Augusto, é organizadora do Ação Destaque há vários anos. Ela conta que a leitura avaliativa dos trabalhos é uma das etapas mais envolventes do prêmio.

“É uma fase que começa assim que a lista dos trabalhos aprovados para leitura é divulgada. Nós chamamos especialistas em educação parceiros da Editora e que tenham conhecimentos específicos da categoria que vão avaliar. São profissionais que conseguem fazer uma análise consistente da relação entre teoria e prática pedagógica”, observa.

📝 Leitores e pontuações

Cada trabalho é lido por nada menos do que três pareceristas – o que, para um universo de 279 trabalhos, significa um total de 837 leituras. Nelas, os pareceristas atribuem uma pontuação ao projeto.

Essa pontuação é construída a partir de referenciais rigorosos. “Os critérios de avaliação são bem claros. Na verdade, estão descritos no regulamento do Ação Destaque”, explica Cliciane. “Ou seja, o participante que leu o regulamento e construiu seu projeto observando esses critérios alcançará, com certeza, uma pontuação mais próxima da pontuação máxima”.

A construção da nota também se apoia em rubricas, que são detalhamentos dos critérios. Essas rubricas permitem aos pareceristas refinarem as notas. E é justamente por isso que as pontuações dos projetos não são notas cheias.

“A nota de cada projeto é construída a partir das respostas a estas três perguntas: ele conversa com o critério? Ele é significativo? Ele, enfim, se destaca dentro da educação?”, sintetiza Cliciane.

E quando sai a lista dos finalistas?

Chegamos, então, à pergunta crítica: quando o resultado final, com a divulgação dos trabalhos finalistas, será publicado? “Os pareceristas têm até o final deste mês para fazer as leituras. Eles, aliás, estão trabalhando a todo vapor nisso neste exato momento”, informa Cliciane. 

Essa etapa inclui, além da leitura e da construção da pontuação, um momento de comparação de todas as notas dos projetos. Ele permite identificar trabalhos que somaram a mesma pontuação em uma mesma categoria e, a partir de critérios técnicos ainda mais refinados, definir um desempate.

🤴 A “cara” dos projetos deste ano

Ao examinar os projetos de 2024 em uma primeira leitura, Cliciane identificou um perfil ao mesmo tempo consciente e propositivo. Ou seja: os professores e gestores aprovados na etapa de ingresso souberam indicar exatamente o que pretendiam com seus projetos.

“Isso é muito bom porque denota a intencionalidade que norteia esses trabalhos. Porém, ainda identificamos algumas fragilidades em relação aos critérios e à percepção do papel da relação família-escola, que é um dos fundamentos do Prêmio Ação Destaque e do trabalho da Editora. Alguns projetos não trazem ou trazem esse elemento de forma insuficiente, enquanto outros trabalham bem com a questão”, pondera.

Cliciane ainda observa que, em razão das regras do Prêmio que passaram a vale neste ano – e que incluem a impossibilidade de participação de finalistas da edição de 2023 –, observou-se um processo de renovação. “Está nascendo uma nova geração de participantes do Ação Destaque, que traz uma perspectiva de construção e de reconstrução. E a gente cresce junto, nas dúvidas e nos acertos. A todos os participantes aprovados para leitura, só posso desejar boa sorte – seus trabalhos estão sendo avaliados com todo cuidado por um time de primeira qualidade. Assim, boa sorte!”.

Fique ligado! Em breve, traremos mais novidades sobre o 14º Prêmio Ação Destaque!

Avaliação estratégica, ação docente: mobilizados pela recomposição da aprendizagem

O grande objetivo da recomposição da aprendizagem é garantir a aprendizagem plena, com a aquisição das habilidades previstas para cada etapa da educação.

Recomposição da aprendizagem. Essa expressão ganhou força após a pandemia de Covid-19, período em que a educação enfrentou um momento de grandes dificuldades, com resultados percebidos até hoje em sala de aula.

Como o próprio nome indica, o objetivo da recomposição é reparar, recuperar, reconstruir e acelerar a aprendizagem. O foco é o desenvolvimento das habilidades previstas e não totalmente alcançadas durante o período de pandemia, fazendo com que a aprendizagem:

1.  Corresponda ao período letivo dos estudantes.

2. Tenha qualidade.

3. Seja resiliente e sustentável.

A recomposição de aprendizagem visa diminuir o déficit educacional do estudante, não apenas o relacionado a conteúdos, mas, principalmente, em relação ao desenvolvimento de habilidades. Ela vem com uma proposta da melhoria, inclusive, da distorção ano/série, fenômeno que foi um dos destaques negativos do último Censo Escolar.

Uma equação de sucesso

A Recomposição se conecta diretamente ao Plano de Intervenção. Ele dá materialidade à recomposição por meio de ações e práticas estabelecidas em um Planejamento. E esse Planejamento é construído a partir de indicadores de qualidade da educação obtidos a partir da Avaliação Diagnóstica.

A recomposição da aprendizagem é resultado de um processo que envolve o plano de intervenção, o planejamento e a avaliação diagnóstica.

Mobilizados pela recomposição da aprendizagem

A coordenadora Silneia Chiquetto com professores e gestores de Pinhalzinho (SC) no processo formativo do Programa inDICA.

Por seu caráter estratégico, o tema está mobilizando professores e gestores em várias partes do país. Como, por exemplo, na rede municipal de ensino de Pinhalzinho – município parceiro da Editora Opet no Oeste de Santa Catarina, com os recursos Sefe -, que destacou professores especificamente para a recomposição da aprendizagem.

Desde março, quatro docentes atuam em escolas municipais com os estudantes do Ensino Fundamental Anos Iniciais e Finais. A recomposição acontece duas vezes por semana no horário do contraturno com os estudantes que não alcançaram as habilidades necessárias ao ano em que se encontram ou, mesmo, a habilidades de anos anteriores. E ela se articula com os planejamentos dos professores das aulas regulares, que também estão direcionados à recomposição e ao fortalecimento da aprendizagem.

“Com essa mobilização, queremos que todos os alunos alcancem a suficiência para que possamos ter equidade, superando disparidades de aprendizagem em uma mesma turma”, explica o professor Ederson Lauschner, diretor de Ensino Fundamental da Secretaria Municipal de Educação de Pinhalzinho.

Nesse processo, observa, o que se pretende é reduzir as disparidades entre os estudantes de melhor rendimento e os que apresentam as maiores dificuldades, fortalecendo todo o grupo.

Recomposição e Avaliação Diagnóstica

O trabalho de recomposição da aprendizagem em Pinhalzinho tem uma das suas bases na avaliação diagnóstica. Mais exatamente, o trabalho levado a cabo pelo município em parceria com o Programa inDICA de Gestão da Educação, da Editora Opet.

“Adotamos as avaliações do inDICA com os estudantes do 3º e 5º ano, dos Anos Iniciais, e com os estudantes do 7º e 9º ano, dos Anos Finais do Ensino Fundamental”, explica Ederson.

O Programa inDICA oferece instrumentos avaliativos – provas escritas – nos componentes curriculares de Língua Portuguesa e Matemática do 1º ao 9º ano do Ensino Fundamental.

“A avaliação diagnóstica colabora produzindo informações precisas sobre o nível de aprendizagem que vão auxiliar os professores em métodos de recomposição mais assertivos, em planejamentos mais efetivos e na construção de um plano de intervenção para cada nível de aprendizagem”, observa Ederson.

Os conteúdos em que há defasagem são trabalhados de forma articulada nas aulas regulares e nos períodos de recomposição. “Os professores podem focar e trabalhar. E é isso o mais interessante do inDICA: ele mostra onde devemos atuar para sanar a dificuldade do estudante.”

Intencionalidade

A secretária municipal de Educação de Pinhalzinho, Karen Cristina Bittarello Ecco, destaca a importância da recomposição da aprendizagem, do plano de intervenção e das avaliações diagnósticas a partir de uma palavra: intencionalidade.

“O maior objetivo é, de fato, buscar uma intencionalidade pedagógica para que o professor consiga enxergar as maiores carências e recompor a aprendizagem. Não se trata apenas de recuperar, mas de recompor, dando a todos os estudantes a oportunidade de desenvolver as habilidades prevista para o ano escolar”, observa.

Ela ressalta, nesse processo, a importância do Programa inDICA. “É uma solução incrível. Depois que adotamos as avaliações, tivemos um salto qualitativo, com resultados positivos na proficiência quando comparados os anos de 2023 e 2024”, avalia. “Com a formação pedagógica, a aplicação das provas e a devolutiva do Programa, conseguimos evoluir em todos os anos avaliados. O que mostra que o programa é efetivo. E os professores, com certeza, estão dando o seu melhor.”

Avaliação como balizador da recomposição

A transformação dos resultados da avaliação diagnóstica em balizadores das ações de recomposição está prevista nas ações do Programa inDICA.

“É isso que torna o inDICA relevante. Os dados alimentam planos de intervenção – e de recomposição da aprendizagem – que geram boas práticas pedagógicas, pautadas nas habilidades que ainda precisam ser desenvolvidas com os estudantes”, reforça Silneia Chiquetto, coordenadora do inDICA.

Pinhalzinho aplica as avaliações aos estudantes do 3º, 5º, 7º e 9º ano – momentos cruciais do Ensino Fundamental em relação à aprendizagem. “As avaliações fornecem informações para um leque de reflexões e ações em termos de recomposição. Além das informações de cada item, de cada habilidade estruturante avaliada, os professores e gestores recebem dados sobre as habilidades prévias e as relacionadas. Ou seja, subsídios para uma ação mais ampla e efetiva”, observa Silneia.