PRÊMIO AÇÃO DESTAQUE: confira a lista dos trabalhos aprovados para a etapa de leitura e avaliação

Categoria 01Educação Infantil – Coleção Primeira Infância +0, Coleção Entrelinhas para você! (Infantil 1, 2, 3) ou Coleção Feito Criança (Infantil 1, 2, 3):

1. Amanda Batista de Moura, Santana de Parnaíba (SP), “Pelos caminhos da África”

2. Bianca Huczaczuk Villalva Torres, Roncador (PR), “Alimente-se bem”

3. Cristiane Santos Conceição, Santana de Parnaíba (SP), “Na ciranda que brinco canto, aprendo e encanto”

4. Edna Pereira da Graças Spier, Nova Santa Rosa (PR), “A música utilizada como recurso pedagógico e amabilidade na Educação Infantil”

5. Eliane Sockoloski Schon, Pitanga (PR), “A Gotinha Viajante”

6. Gilvani Follmann Rockenbach, Nova Santa Rosa (PR), “O que tem dentro do OVO?”

7. Janete Machado Vieira, Pitanga (PR), “Eu canto e você conta”

8. Josefa Pereira dos Santos Campanha, Santa Cruz do Rio Pardo (SP, “Livro: Nossas vivências”

9. Josieli Ferreira da Luz, Pitanga (PR), “Que bicho botou o ovo”

10. Kellen de Almeida Araújo, Paranaguá (PR), “Mãos que falam: Diversão com a LIBRAS”

11. Liziane dos Santos, Pitanga (PR), “A Natureza e o Processo de Ensino e Aprendizagem”

12. Maria Elisiania Avelino Barros Silva, Redenção (CE), “Trabalhando diversidades e diferenças a partir de experiências com o jardim”

13. Marlene Stipp, Pitanga (PR), “Aventuras na Natureza”

14. Maysa Aimê Grams Bach, Nova Santa Rosa (PR), “Contextos investigativos e o brincar heurístico na exploração dos 5 sentidos”

15. Michele Gogola, Arapongas (PR), “Desenvolvendo-se através dos sentidos”.

16. Nicole Malaquias Stolarczki, Ivaiporã (PR), “Exploradores do saber: uma viagem encantada pela Aprendizagem Ativa”

17. Rosane Marcia Richter Michaelsen, Nova Santa Rosa (PR), “O Espaço De Brincar de Ser Criança”

18. Sebastiana Gomes Ferreira, Campinápolis (MT), “A Música Bilíngue: Português/Xavante na Educação Infantil”

19. Sidineia Aparecida Braz da Costa, Pitanga (PR), “Conhecendo os povos indígenas”

20. Simone da Cruz Botolo, Ivaiporã (PR), “Contexto investigativo: a arte do café”

21. Tayla Jamaira de Aguiar Siqueira, Arapongas (PR), “Vivenciando as quatro estações do ano”

22. Vera Lucia do Bonfim, Roncador (PR), “A Importância das Brincadeiras no Desenvolvimento Infantil”

23. Vera Lucia Ramalho Medeiros, São Sebastião da Amoreira (PR), “Identidade (Minhas Características e Preferências)”

Categoria 02Educação Infantil – Coleção Entrelinhas para você! (4 e 5) ou Coleção Feito Criança (4 e 5):

1. Aline Maria do Nascimento Brito da Silva, Redenção (CE), “Identidades, Contos e Encantos: Diversidades e Heranças da Cultura Afro na Educação Infantil”

2. Aline Rocha de Oliveira Dias, Cotia (SP), “Projeto Identidade”

3. Ana Maria Roque TIzot, Pitanga (PR), “Raízes dos Sabores”

4. Andreia Silva Santos, Campo Novo do Parecis (MT), “Um Som, Um Canto e Eu Aprendo Tanto!”

5. Andressa Cristina Pereira Damasco, Campo Novo do Parecis (MT), “Resgatando brincadeiras de antigamente”

6. Anneliese Maria Ira De Araújo, Fortaleza (CE), “Contar Para Encantar”

7. Anny Kariny Moreno de Lima, Fortaleza (CE), “Jogos e brincadeiras na Educação Infantil”

8. Antonia Nayane Queiroz Domingos, Redenção (CE), “Reconhecendo nossas diferenças”

9. Carmi da Silva Meirelles, Chapecó (SC), “Entre penas e afetos”

10. Carolina Gabriela Reis Barbosa, São Lourenço (MG), “Alimentos para brincar e se movimentar”

11. Caroline da Silva Furini, Chapecó (SC), “Pequenos animais e nossas descobertas!”

12. Catarina Francisca Marques Fonseca, Pimenteiras do Oeste (RO), “Cuidado e respeito ao meio ambiente planejar e cuidar”

13. Claudete Trento, Salto Veloso (SC), “Cápsulas da Leitura: Nas Entrelinhas Conexões e Aprendizagem”

14. Cleize Marcia Sanzovo, Chapecó (SC), “O mundo é um só – compartilhando e integrando culturas na pré-escola”

15. Cristiana Gomes de Oliveira dos Santos, Jundiaí do Sul (PR), “Mãos que cuidam: crianças contra a dengue”

16. Cristiane Vieira da Costa Benicio, Campo Novo do Parecis (MT), “Maleta Viajante”

17. Daiely Moura Oliveira, Campo Novo do Parecis (MT), “Brincando e Aprendendo Através da Musicalização”

18. Daniela Aparecida Vieira Viel Greinert, Ivaiporã (PR), “Resgatando brincadeiras antigas: construindo brinquedos e revivendo brincadeiras”

19. Dara Manoelli Cecon, Chapecó (SC), “Alimentação Saudável e Sustentabilidade”

20. Diana Abreu Silva, Passa Quatro (MG), “Cuidados com o corpo: Alimentação e a Regra de Ouro”

21. Elaine Pereira da Silva Freitas, Fortaleza (CE), “Comer, comer é o melhor para poder crescer!”

22. Elen Carla Almeida Sousa, Campo Novo do Parecis (MT), “Cores da Terra Experimentando e Brincando Com um Mundo de Texturas, Formas e Cores”

23. Eliane De Campos Machado, Santa Terezinha do Itaipu (PR), “Horta na escola: Estimulando a sustentabilidade na Educação Infantil”

24. Erica Kaylline dos Santos Veras, Fortaleza (CE), “Leitura e culinária: alimentando a imaginação!”

25. Francielle Giron Alves de Almeida, Carlópolis (PR), “Escola a fora, mata a dentro: curiosos por natureza!”

26. Francisca Claudiana Ferreira da Silva, Redenção (CE), “O protagonismo juvenil na contação de histórias na Educação Infantil”

27. Gerciana Leite Brandenburg, Campo Novo do Parecis (MT), “As plantas medicinais ensinam”

28. Gezieli Gomes de Oliveira, Astorga (PR), “Família: árvore de raízes profundas”

29. Gilmara Gonçalves Ferreira, Chapecó (SC), “Viajando pelo mundo… O Voo das descobertas!”

30. Gilssara Ribeiro de Almeida, São Lourenço (MG), “Brincar é urgente: a minha escola Ismael não tem quatro paredes”

31. Giovana Carolina Patrocínio dos Santos Monteiro, Ivaiporã (PR), “Cultivando memórias e experimentando novos saberes”

32. Helena Maria Nogueira Da Silva, São Lourenço (MG), “Crescer com saúde: projeto de alimentação saudável desde a infância”

33. Hilda Maria Oliveira da Silva, Campo Novo do Parecis (MT), “Família: amor presente”

34. Izabel Cristina da Silva, Campo Novo do Parecis (MT), “DivertidaMENTE: aprendendo a lidar com minhas primeiras EMOÇÕES”

35. Jaqueline Aparecida Muniz, Campo Novo do Parecis (MT), “Território da Ecodiversão”

36. João Felipe Lopes Cirino, Arapongas (PR), Alimentação saudável:  aprendizado, afetividade, diversão e experimentação com a mão na massa”

37. Jordânia Marins Ribeiro Antunes, Passa Quatro (MG), “Faz de conta que era uma vez…”,

38. Josimara da Silva, São Lourenço (MG), “Sou arteiro, sou artista”

39. Juliana dos Santos Cruz, São Lourenço (MG), “Corpo Saudável e em Movimento”

40. Jumara Do Nascimento Ingracio Machry, Campo Novo do Parecis (MT), “Diversidade cultural dos povos indígenas”

41. Jusiane May, Chapecó (SC), “Cores e Sabores”

42. Karina de Rossi Leocadio Pereira, Santa Cruz do Rio Pardo (SP), “Aventuras literárias para pequenos exploradores”

43. Katia da Silva Oliveira dos Santos, Arapongas (PR), “Sorriso limpo, sorriso feliz: Aprendendo a cuidar da saúde bucal”

44. Laís Camila Domingues, Inácio Martins (PR), “Brincando com brincadeiras e brinquedos de todos os tempos”

45. Lais Guimarães Dias Vilani, Ivaiporã (PR), “Nosso Lar, Nosso Mundo”

46. Lídia Mara da Silva Nascimento, Redenção (CE), “Construindo a identidade através do nome”

47. Lidiane De Oliveira Silva, Fortaleza (CE), “Restaurante da Leitura”

48. Lidimara Silva de Jesus, São Lourenço (MG), “Refletindo sobre o cotidiano alimentar”

49. Lucilene Martins Crisóstomo Caneia, Campo Novo do Parecis (MT), “Vem Brincar na rua”

50. Marcela Figueira Ferreira, Fortaleza (CE), “’Hoje é dia de festa!’: o trabalho com gêneros textuais na educação infantil de uma escola municipal de Fortaleza”

51. Marcelo Rodrigues de Moraes, Arapongas (PR), “Pequenos Leitores com Grandes Imaginações”

52. Marcia Leão Navarro, Santana de Parnaíba (SP), “Pequenos Autores: da Escuta aos Processos Investigativos”

53. Maria Boenno da Silva Abreu, São Lourenço (MG), “Exploradores de Histórias: Despertando a Imaginação e o Amor pela Leitura”

54. Maria das Graças Costa e Silva Silveira, Redenção (CE), “Meio Ambiente”

55. Maria Vilma Almeida Oliveira da Silva, Redenção (CE), “A cultura do brincar: conhecendo brinquedos e brincadeiras tradicionais”

56. Millena de Camargo Costacurta, Colombo (PR), “Plantinhas e seus temperos”

57. Monique Rodrigues da Silva, São Lourenço (MG), “Lanchinho saudável”

58. Paula Machado Rodrigues, Santa Cruz do Rio Pardo (SP), “Festa dos 100 livros”

59. Rafaela Mota, Passa Quatro (MG), “Família é o nosso lugar!”

60. Rafaeli Cristina Coutinho de Carvalho, Colombo (PR), “Ah! A Natureza!”

61. Rebeka Rodrigues Alves da Costa, Fortaleza (CE), “A caixa dos mistérios: possibilidades investigativas com crianças da pré-escola”

62. Rogério da Costa Ribeiro, Cotia (SP), “Revitalização da Nascente”

63. Rosalina Luzia Silva Martins, Passa Quatro (MG), “Brincando com a natureza”

64. Silvana Bolzon, Arroio Trinta (SC), “Desemparedar a infância para acalmar a alma e reconectar-se à vida”

65. Simone Aparecida Daniel, Vargeão (SC), “Quanta diversidade! cultura viva: celebrando nossas diferenças!”

66. Sirley Pongeluppi, Guapiaçu (SP), “Valorização da Bandeira Município de Guapiaçu”

67. Susyanne Ribeiro Da Silva Santos, Redenção (CE), “Escola e família: compartilhando laços”

68. Tatiana Holanda Magalhães, Fortaleza (CE), “Borboletas”

69. Thaís Cristina Schwaab, Chapecó (SC), “Mulheres que inspiram: marcas que vão além da História”

70. Thais Fernanda de Paula Antunes, São Sebastião da Amoreira (PR), “Provando Sabores”

71. Valdirene Avelino Zakenaezokerô, Campo Novo do Parecis (MT), “Intercambio Cultural ‘Conexão com a natureza ensino e aprendizagem na Cultura Háliti Paresi’”

72. Vanessa Ferreira dos Santos, Campo Novo do Parecis (MT), “Meu primeiro cofrinho: unidos por um futuro maior”

73. Viviane Maria Vieira Rodrigues Almeida, Fortaleza (CE), “Minha rua, resgatando histórias”

Categoria 03 – Ensino Fundamental Anos Iniciais 1º ao 3º ano – Coleção Caminhos e Vivências, Coleção Meu Ambiente ou Programa Indica:

1. Adriana de Oliveira Castro, Passa Quatro (MG), “Cultura indígena; Conhecer, compreender, respeitar!”

2. Ana Flávia Luz de Paula, Lavras (MG), “Matemática criativa: Uma jornada lúdica pelo mundo dos números”

3. Anderson Forcato, Arapongas (PR), “Nossos vizinhos: os pássaros – uma extrapolação de atividade proposta”.

4. Angela Maria de Souza Barbosa, Guapiaçu (SP), “Aprendendo e resgatando memórias através de receitas”

5. Bárbara Tressoldi Lidani, Arroio Trinta (SC), “Parei, observei, fotografei e um cartão-postal criei!”

6. Beivetti Brasilio Branco, Santana de Parnaíba (SP), “Quando você me olha, eu te cativo”

7. Carolina Rochelli Policarpo Ventura, Paranaguá (PR), “Mar, Câmera e Ação. Proteger a Baía de Paranaguá está em nossas mãos”

8. Claudineia de Souza Oliveira, Santana de Parnaíba (SP), “Se essa rua fosse minha”

9. Cristiane Dias dos Santos da Cruz, Ivaiporã (PR), “Sólidos Geométricos Espaciais”

10. Cristine Ferreira da Silva, Chapecó (SC), “Os brinquedos e brincadeiras e sua importância na alfabetização e letramento”

11. Elen de Paula Lopes da Silva Thomaz, Passa Quatro (MG), “Pé do morro, ‘pé de’ árvore”

12. Flávia Corrêa da Silva Batista, Passa Quatro (MG), “Além do Silêncio: Despertar das mãos e a Inclusão através da LIBRAS”

13. Flávio Oséias Borba dos Santos, Chapecó (SC), “Os Guardados da Vovó do 3º ano”

14. Genismeire Rocha da Conceição, Vilhena (RO), “Metodologias ativas com a utilização de recursos Plataforma Opet INspira”

15. Grazielle Almeida Batista Silva, Varginha (MG), “Educação Humanista: Alteridade Fundamentada e Contextualizada na prática educacional”

16. Jacqueline Rodrigues Mota, Passa Quatro (MG), “Acolher para Incluir”

17. Jaqueline Rodrigues Sampaio, Fortaleza (CE), “O Uso das Histórias em Quadrinhos para despertar o gosto pela a Leitura e a Escrita nos alunos 2º ano da Escola Municipal João Frederico Ferreira Gomes”

18. Jefferson Melo da Silva, Fortaleza (CE), “Jardins: Sarau literário com poemas de Roseana Murray”

19. Karoline Bonardo Farias, Paranaguá (PR), “Conhecimento atitudinal a partir da aplicação da sequência didática por investigação (SEI), de Ciência Cidadã: Do desperdício à sustentabilidade: educação alimentar sustentável”

20. Katia Cilene Gonçalves, Arapongas (PR), “Vivendo e escrevendo”

21. Katia Rodrigues de Moura, Santana de Parnaíba (SP), “Projeto Curta em cena”

22. Leonardo Alves Ferreira, Fortaleza (CE), “Aprendendo Matemática com brincadeiras sustentáveis”

23. Luciene Aparecida Leite, Passa Quatro (MG), “Resgatando Brinquedos e Brincadeiras Antigos: Arte em Sucata e Reciclagem”

24. Lucimária Alves Bitencourt, Santana de Parnaíba (SP), “Formação em HTPC – Alfabetização uma janela para o mundo”

25. Luzia Margarete Grossi Guedes, Ivaiporã (PR), “A colcha de retalhos em família”

26. Maria de Lourdes da Rosa, Pitanga (PR), “Brincar e aprender é Divertido”

27. Maria Diana Bruno dos Santos, Fortaleza (CE), “Poetizando saberes: o cordel na jornada da alfabetização infantil”

28. Marilene Izidoro Honorato do Nascimento, Orleans (SC), “Soletrando: de letra em letra desenvolvendo as habilidades”

29. Marinês de Souza Silva, Vilhena (RO), “Tabela: Produção, leitura e interpretação”

30. Michelle Maria de Carvalho, Lavras (MG), “Matemática na horta”

31. Midian de Fátima Silva, Carlópolis (PR), “Calçadas Livres: Pedestres Seguros”

32. Milena Silva Sinhorete, Ivaiporã (PR), “De sementinha em sementinha!”

33. Monalisa Pereira Lira, Fortaleza (CE), “Explorando a regulação de emoções: desvendando as habilidades socioemocionais”

34. Monique Dominguito de Souza, Varginha (MG), “Pequenos escritores”

35. Natali Batista Rodrigues Egidio, Guapiaçu (SP), “Veja, já sei ler!”

36. Natália Cristina Braga, Passa Quatro (MG), “Minha terra é patrimônio: Passa Quatro tem história!”

37. Patrícia Costa da Silva, Cotia (SP), “Meu Amigo Mascote”

38. Rayanne Martins Farias, Fortaleza (CE), “Trava-línguas, piadas e adivinhas: você sabia que a leitura pode ser divertida?”

39. Regina Canassa da Silva, Santa Cruz do Rio Pardo (SP), “Exploradores da Leitura: Navegando pelos Mares da Imaginação”

40. Rejane Inês Kunrath, Pinhalzinho (SC), “Conhecendo o corpo através dos sentidos”

41. Renata D. Rodrigues Bastos, Varginha (MG), “O que ouço e vejo, saúde e vida”

42. Rosana Zomer Rossi Anacleto, Orleans (SC), “Ajudar o próximo coletando tampinhas e lacres: Uma visão de futuro!”

43. Salette Stocco, Chapecó (SC), “Leitura por estações- espaços que incentivam a leitura”

44. Sandra Lívia da Silva, Varginha (MG), “Desvendando os mistérios da álgebra”

45. Sara Francisca Albares Moura, Santana de Parnaíba (SP), “Construindo memórias e fazendo histórias”

46. Silvani Kátia Nascimento Santos, Varginha (MG), “Escritas do cotidiano: aprendizagens por toda parte!”

47. Silvânia Belo Renz, Pinhalzinho (SC), “Pessoas, lugares e memórias”

48. Sinara Silva Ferreira, Aquiraz (CE), “Super autor”

49. Tacila Rodrigues Gois, Fortaleza (CE), “Protagonistas da prática da linguagem em produção escrita: nos Caminhos e Vivências no 2º ano do Ensino Fundamental”

50. Teresa Monalisa de Souza Gomes, Fortaleza (CE), “Brinquedos e brincadeiras: o encontro do ontem e do hoje para o amanhã”

51. Thuanny Aparecida Nogueira, Lavras (MG), “Conectando culturas: descobrindo brincadeiras indígenas”

52. Vanderléia de Fatima Olszeski Simon, Pinhalzinho (SC), , “Bichonário: entre fábulas e ciências”

53. Viviane Justino de Figueiredo Cantarino, Varginha (MG), “Alimentação saudável: uma história a ser contada”

Categoria 04Ensino Fundamental Anos Iniciais 4º e 5º ano – Coleção Caminhos e Vivências, Coleção Meu Ambiente ou Programa Indica:

1. Ana Cristina Batista da Silva, Cotia (SP), “Reencantando com o universo literário através da literatura afro-brasileira: entre o ato de ler e o produzir há o repertoriar”

2. Andrea Bento Nieto, Astorga (PR), “Jornal na escola”

3. Angela da Silva Celestino, Vilhena (RO), “Água, preservar para ter: meio ambiente!”

4. Angela Maria Pontin Isidoro, Arapongas (PR), “Água, não é só beber. Precisa aprender”

5. Beatriz Molina Pizapio Rizzo, Cerejeiras (RO), “Crise hídrica em Cerejeiras: estudantes em ação!”

6. Bruno César Peixoto da Silva, Arapongas (PR), “A rua da minha escola faz parte da minha vida”

7. Débora Rederd França Vidal, Paranaguá (PR), “Eu amo Alexandra: 1ª colônia italiana do Paraná”

8. Denise Zimmermann Schuller, Arroio Trinta (SC), “Memórias afetivas: a história está em nós!”

9. Diana Andrade dos Santos, Arapongas (PR), “Medindo o tempo”

10. Diogo Dias de Oliveira, Cotia (SP), “Jogos de tabuleiro do mundo – conhecendo o xadrez”

11. Elizabete Gonçalves Roth, Chapecó (SC), “‘Cartinhas do bem’: em meio ao caos, palavras de esperança!”

12. Elizabeth Dias da Costa Dumer Kipert, Vilhena (RO), “Programa PIDEA/SEMED/NAM 2024, projeto de intervenção em dificuldades específicas de aprendizagem – reforço escolar nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental I e II”

13. Fabíola de Fátima Vicentim, Pitanga (PR), “Reciclando com autonomia e construindo um planeta com menos rastros e mais pegadas”

14. Giovany Heitor Moreira, Lavras (MG), “Meus contos”

15. Jéssica Luana da Costa, Pinhalzinho (SC), “Água: fonte de vida- conservação e gestão de recursos hídricos”

16. Joelma Martins Rodrigues, Arapongas (PR), “Esperança: minha engrenagem”

17. Jorgeana Cristina da Silva Basseti, Guapiaçu (SP), “Recicla óleo”

18. Josilene Alves, Arapongas (PR), “Educação Financeira lúdica – desenvolvendo comportamentos responsáveis em estudantes”

19. Juliana Cristina Soares Santos, Visconde do Rio Branco (MG), “vida saudável”

20. Juliana Diniz Fernandes Pereira, Passa Quatro (MG), “Saúde é o foco!”

21. Luana Lima Guimarães, Cotia (SP), “Sistema solar para crianças com baixa visão – adaptação e flexibilização do conteúdo da apostila Opet (Ciências e Geografia, 4°ano, 2° bimestre)”

22. Luciana Aparecida Skibinski, Matos Costa (SC), “O uso das tecnologias e das metodologias ativas no processo de recomposição de aprendizagens”

23. Maila Priscila Ferro Solera, Guapiaçu (SP), “Da sucata à arte”

24. Margarete Aparecida Gonçalves, Paranaguá (PR), “Acorda, seu gigante!”

25. Maria do Carmo Ribeiro Passos, Passa Quatro (MG), “O meu, o seu, o nosso lixo – atitudes que podem salvar o planeta!”

26. Patrícia Aparecida da Silva, Figueirópolis D´Oeste (MT), “Afrocenticidade e educação”

27. Patrícia Novaes de Aguiar Rocha, Cotia (SP), “Um cidadão em construção”

28. Rodrigo Pereira da Silva, Santana de Parnaíba (SP), “Viagem ao sistema solar – galáxia, aí vou eu!”

29. Rogeria Santos Fraga Rosa, Jundiaí do Sul (PR), “Preservar para fluir”

30. Rondinele de Boni, São Miguel do Guaporé (RO), “Valorização da cultura indígena”

31. Rosangela Regiane Resende Quilezi, Arapongas (PR), “Amor de lacre!”

32. Roseli Frasson Dorigon, Orleans (SC), “Cuidando do nosso planeta: lixo ou reciclagem”

33. Sandra Cristina de Oliveira, Arapongas (PR), “Zero dengue! Conscientização e prevenção é a solução”

34. Schirlei Lucemare da Silva, Orleans (SC), “Cuidado com o que você joga fora”

35. Suelen César Ribeiro Tesliuk, Passa Quatro (MG), “Feira de troca”

36. Suelen Marques de Oliveira Marrafon, Ivaiporã (PR), “Educação Financeira”

37. Suzamara Medeiros Auler, Chapecó (SC), “Amigos da biodiversidade e a inserção das tecnologias”

38. Valmir de Jesus Pinto, Flor do Sertão (SC), “Uma jornada pelo Brasil”

39. Vanessa Artmann, Bom Jesus (SC), “Todos contra a dengue”

40. Vanessa Caetano de Oliveira da Silva, Pitanga (PR), “Reciclagem”

41. Vânia Pereira da Silva, Wenceslau Bráz (PR), “Gotas de sabedoria: preservando hoje a fonte do amanhã”

42. Vera Angela de Sousa Roque, Varginha (MG), “Da lição à ação”

43. Victor Hugo Duarte de Assis, Guapiaçu (SP), “Cidadania se aprende na escola”

44. Viviane Cristina Pereira de Camargo, Cotia (SP), “Piadas que alegram, tapinhas que curam”

45. Viviane Cristina Pereira de Camargo, Cotia (SP), “piadas que alegram e salvam vidas”

46. Wagner de Oliveira, Vilhena (RO), “Aprender divertido”

47. Wagner Murilo Maia Schuchardt, Ivaiporã (PR), “Trabalhando a inteligência emocional e socioemocional no 5º ano: uma jornada de autoconhecimento e empatia”

Categoria 05 – Ensino Fundamental Anos Finais e Ensino Médio – Coleção Ser e Viver Cidadania, Coleção Cidadania, Coleção Meu Ambiente ou Programa Indica:

1. Adriane Ranieri Valente, Santana de Parnaíba (SP), “A aplicação da Matemática no Exercício da Cidadania”

2. Ana Cristina Amparo dos Santos, Santana de Parnaíba (SP), “Imersão no mundo do Pequeno Príncipe – Por que devemos cativar?”

3. Ana Lúcia Pinto, Cocal do Sul (SC), “Abrindo as janelas do Geogebra com a Arte de Antonio Peticov: Transformações geométricas”

4. Daiane Priscila Polizello Genari, Ibirá (SP), “Reduzir para Ganhar: matemática, tecnologias e sustentabilidade”

5. Diego da Costa Curti, Ibirá (SP), “Histórias vivas: A Jornada Esportiva de Ibirá”

6. Dulcilene de Cássia Souza, Varginha (MG), “Leitura que transforma”

7. Edina da Silva Feil, Pinhalzinho (SC), “Construindo Histórias: Explorando Fontes Históricas na Educação”

8. José Luiz da Costa, Ibirá (SP), “Tratar para viver: Saneamento é vida”

9. Jovanca Mesquita Oliveira Reis, Varginha (MG), “Bridging Cultures – 9th Grade Exchange”

10. Kátia Cilene Berti, Ibirá (SP), “Jovens Empreendedores”

11. Katia Regina de Morais, Vargeão (SC), “Descobrindo nossa identidade cultural”

12. Lucas Oliveira Araújo, Chapecó (SC), “Projeto: Tecendo Solidariedade, fios que envolvem e aquecem”

13. Lucivone Alves de Souza, Chapecó (SC), “Projeto Vídeo-Minuto ‘Personagens em Foco: Protagonistas em Um Minuto’”

14. Maria Aparecida Farias, Santana de Parnaíba (SP), “Projeto Florescer: Carlos Alberto Frutificou!!!”

15. Mariza Fioroto Orgler, Ibirá (SP), “Entre os versos do passado e as cores do presente: Quem sou eu?”

16. Maycon Douglas Vitor Machado, Varginha (MG), “Explorando gráficos através da conscientização e prevenção da Dengue”

17. Silvia de Cássia Silva, Varginha (MG), “Geografando – protagonismo juvenil”

18. Taynara Evelyn Rossi Previato, Ibirá (SP), “Educar no trânsito, ensinar para a vida”

19. Wanderson Ferreira de Oliveira, Campinápolis (MT), “TecnoMitos: Mitos ancestrais Xavante, desenvolvidos com a Inteligência Artificial”

Categoria 06 – Ações com Familiares – Coleção Família Presente e/ou Coleção Família e Escola e/ou Encontro com Familiares:

1. Camilla Gonzaga de Sena de Paula, Campo Novo do Parecis (MT), “(RE)Construindo Laços de Afeto: um espaço para famílias”

2. Claudiane Giacon Alves Mira, Santa Cruz do Rio Pardo (SP), “Aproximando Famílias Através da Leitura: Reuniões de Pais na Escola Sebastião Jacyntho da Silva”

3. Cledson da Silva, Pitanga (PR), “Transformando experiências em afetividade e conhecimento”

4. Francielle Farinhuk dos Santos, Inácio Martins (PR), “Admirável mundo Família/ Opet”

5. Gisele de Paula Ribeiro, Passa Quatro (MG), “Laços que transformam: a conexão entre famíla, escola e a educação socioemocional”

6. Karine Alessandra dos Santos Simba, Campina Grande do Sul (PR), “Eu sinto: Importância da educação socioemocional da Primeira Infância”

7. Lucimar de Souza Rodrigues Theodoro, Arapongas (PR), “Tempo em família”

8. Maria de Fátima Evanete de Lima, Campo Novo do Parecis (MT), “Família e escola: onde nossa história começa”

9. Martha Lucia Cabrera Ortiz Ramos, Cotia (SP), “Laços de Aprendizagem Inclusiva: Rodas de Conversa com Psicólogas e Familiares do Atendimento Educacional Especializado – AEE”

10. Marygidiane Cavalcante Pinheiro Farias, Redenção (CE), “Projeto: família e escola na construção de um novo aprender”

11. Michelli Casagrande, Bom Jesus (SC), “Projeto Girassol – Escola e parentalidade com foco na inclusão”

12. Rosana Kerkhoff Goulart, Pinhalzinho (SC), “Família & Escola uma Agenda Positiva”

13. Rosana Maria Pereira Pelegati, Santa Cruz do Rio Pardo (SP), “Venha para escola, Família!”

14. Rubiamara Mayumi Policarpo Nishida Bueno, Paranaguá (PR), “As Artérias do Sentimento”

Categoria 07 – Especialistas: Arte, Educação Física e Língua Inglesa – Coleções Joy, Caminhos e Vivências, Ser e Viver Cidadania ou English Party:

1. Ana Paula Corrêa, Varginha (MG), Olimpíadas do Corpo Humano: Integrando Educação Física e Tecnologia

2. Cristiane Hermann, Pinhalzinho (SC), O Encontro da Arte, Moda e Cultura

3. Douglas Lopes dos Santos, Cotia (SP), “Paralimpíadas na Escola: Inclusão e Superação através do Esporte”

4. Érica Renata da Silva Alencar, Fortaleza (CE), “Cuidar do corpo é cuidar de mim”

5. Evilyn Karine Conte, Ouro Verde (SC), Explorando Culturas Anglófonas: Monumentos Emblemáticos e Culinária Tradicional em Países de Língua Inglesa.

6. Giovana Colere da Cruz, Colombo (PR), “Let’s help to bring smiles back”

7. Katia Leticia Quaresma Neves, Chapecó (SC), The feelings

8. Kleys Jesuvina dos Santos, Colombo (PR), “Little lion’s birthday”

9. Ligia Caldonazo Cardoso, Varginha (MG), “Projeto imersão – Brasil, consciência negra. Para ter consciência, a cada dia, da importância do negro no Brasil”

10. Luciano Pereira da Silva, Santana de Parnaíba (SP), “Tem uma banda na minha ecola – qualquer chão é palco, o povo tem vez e voz”

11. Maitê Santos da Silva, Colombo (PR), Tramas de afeto: Educando para a paz

12. Marina da Costa Azevedo, Campinápolis (MT), “I Mostra cultura da Emafa”

13. Ricardo Manoel da Silva, Santana de Parnaíba (SP), Os múltiplos da arte: Histórias, nossas histórias…

14. Sheila Regina Batista Ferreira Pereira, Paranaguá (PR), “Luz, câmera, ação e Pintura. Paranaguá em cores”

15. Shirley Aparecida Nunes Rasteli, Guapiaçu (SP), Meus olhos falam: a arte como ferramenta no desenvolvimento socioemocional.

16. Simone Antunes Bom Jesus (SC), “Toys – brinquedos, cantigas e brincadeiras”

17. Stella Vieira Raduy Colombo (PR), “Rockin’ the Runway”

18. Vinícius Bonamigo Capeletti, Chapecó (SC), “No ritmo da respiração”

Categoria 08 – Gestores – Diretores escolares, Coordenadores Pedagógicos ou Supervisores Pedagógicos:

1. Aline Fabiana dos Reis Gomes, Guaraciama (MG), “Descobrindo Novos Mundos com a Editora OPET”

2. Angélica Freitas de Carvalho, Cotia (SP), “Uma escola feliz e inspiradora: da transformação dos espaços ao protagonismo das crianças em uma cultura de liderança e paz”

3. Célia Gomes Vicentine Martins, Santana de Parnaíba (SP), “Brincadeque? ‘a importancia do brincar no desenvolvimento infantil’”

4. Daiane Klafke, Pinhalzinho (SC), “Transformando a educação: Coordenação pedagógica e professores comprometidos com a alfabetização científica”

5. Daniela Patrícia Weiss Veronezi, Rancho Queimado (SC), “Participar da minha escola, será que devo?”

6. Elaine Cristina Silva Gonçalves, Santana de Parnaíba (SP), “Coordenação Humanizadora, a arte de encantar!!!”

7. Elessandra Marisa Ferrari Gazola, Santa Cruz do Rio Pardo (SP), “Formação continuada e material Opet: o sucesso de uma parceria”

8. Emila Lemos Póvoa, São Lourenço (MG), “Quintal Brincante: Transformando Espaços, Criando Memórias e Plantando Sementes”

9. Fabíola Lourenço Doerner dos Reis, Ivaiporã (PR), “Horta e Pomar- Cultivando Conhecimento”

10. Fabrícia Veiga Barbosa, Santa Cruz do Rio Pardo (SP), “Mural: uma possibilidade de documentação pedagógica”

11. Fernanda Maria Rodrigues Pimenta, Guapiaçu (SP), “Viagem ao Mundo Encantado da Leitura”

12. Francinne Nogueira Montibeller da Silva, Ivaiporã (PR), “Metodologias Ativas aqui e acolá!”

13. Gláucia Burioli dos Santos, Santana de Parnaíba (SP), “Jornada literária – construindo memórias através da leitura”

14. Isis do Carmo de Oliveira Galdino, Cotia (SP), “Elementos da Natureza – Conhecendo a Natureza Através do Brincar”

15. Ivany Araújo dos Santos Blau, Santana de Parnaíba (SP), “COMUNICAÇÃO: uma questão de conhecimento, hamonia e o desafio de tecer em parceria”

16. Josemeire Nascimento de Oliveira, Santana de Parnaíba (SP), “ESCOLA DE PAZ – ‘Desenvolvendo a comunicação não violenta e Valorizando as emoções’”

17. Luzinete Alves Rodrigues Duarte, Campo Novo do Parecis (MT), “Espaços de (con)vivências”

18. Michele Silva Freitas, Santana de Parnaíba (SP), “O ambiente precisa abraçar e acolher as infâncias: Pelos olhos das crianças e os olhares dos adultos.”

19. Rosangela Silva de Paula, Paranaguá (PR), “Dia da Família e de Quem Cuida de Mim”

20. Vera Lucia Pereira, Arapongas (PR), “Família presente: amor envolvente, valores condizentes, indisciplina ausente!”

Categoria 09 – Secretaria Municipal de Educação – Diretores de Ensino, Coordenadores de Ensino, Gerentes de ensino, Supervisores, Coordenadores de formação, Articuladores, Assessores Pedagógicos ou Secretários Municipais de Educação.

1. Adriano Marcos Díglio, Ivaiporã (PR), “AMPARE: Apoio a Mães e Pais de Autistas Reunidos”

2. Daniela Regina Moratelli Cunha, Chapecó (SC), “Família presente: Escola Forte”

3. Edicleia Kulkamp, Ivaiporã (PR), “Estudo e Planejamento da Teoria à Prática: A Arte de Aprender e Ensinar”

4. Elisângela Gonçalves Bobato Cortez, Arapongas (PR), “Projeto Desafio: Escola & Família”

5. Luciana Saccon, Chapecó (SC), “Mentoria de gestores(as)”

6. Marcia Eluisa Contente Estevam, Colombo (PR), “1º Circuito de Lazer da Educação de Colombo”

7. Maria Angélica Rego, Santa Cruz do Rio Pardo (SP), “Ensino Colaborativo: Educação Inclusiva na prática”

8. Mariane dos Santos Mendes, Ivaiporã (PR), “Plantão Pedagógico da Rede Municipal de Ensino de Ivaiporã: Alimentando Mentes Brilhantes e Criativas”

9. Nelci Vinciguerra Schmidt, Nova Santa Rosa (PR), “Formação Profissionalização em Serviço”

10. Regina Fátima Lunelli, Chapecó (SC), “Grupo de Estudos Territoriar: os espaços que a Educação Infantil habita”

11. Solange Inácio Ribeiro Conde, Varginha (MG), “IA para personalizar: o uso do Google Gemini na promoção da diferenciação pedagógica”

12. Vívian de Miranda Gonçalves Pontes, Varjota (CE), “Dia ‘D’ Família na Escola”

Evolução

“Nesta edição do Ação Destaque, tivemos um total 279 projetos inscritos e aceitos para leitura, de 41 municípios parceiros”, explica Cliciane Élen Augusto, gerente pedagógica da Editora e organizadora do prêmio. De acordo com o regulamento, cada rede pública parceira pôde inscrever até 20 projetos.

Essa primeira seleção, reforça Cliciane, se baseou nos critérios técnicos definidos pelo regulamento; os trabalhos inscritos que atenderam a todos os requisitos foram aceitos para leitura e apreciação pela comissão de pareceristas de cada categoria. Essa etapa, que se inicia agora, é que vai definir os trabalhos finalistas, cujos autores virão a Curitiba para a fase de apresentações.

“Ficamos muito satisfeitos com a participação dos professores e gestores na edição deste ano do Prêmio”, diz Cliciane. “A partir dos temas dos projetos inscritos, percebemos o cuidado e comprometimento dos educadores em participar do prêmio Ação Destaque. Os temas são atuais e relevantes, demonstrando o compromisso com a busca de uma educação pública de qualidade. Nossos avaliadores terão o desafio de ler, avaliar e atribuir notas a projetos tão bem realizados”, sublinha.

A etapa de leitura e atribuição de notas pelos pareceristas já começou e vai durar algumas semanas. Assim, fique atento para a próxima divulgação, da lista dos trabalhos finalistas!

Avaliação estratégica, ação docente: mobilizados pela recomposição da aprendizagem

O grande objetivo da recomposição da aprendizagem é garantir a aprendizagem plena, com a aquisição das habilidades previstas para cada etapa da educação.

Recomposição da aprendizagem. Essa expressão ganhou força após a pandemia de Covid-19, período em que a educação enfrentou um momento de grandes dificuldades, com resultados percebidos até hoje em sala de aula.

Como o próprio nome indica, o objetivo da recomposição é reparar, recuperar, reconstruir e acelerar a aprendizagem. O foco é o desenvolvimento das habilidades previstas e não totalmente alcançadas durante o período de pandemia, fazendo com que a aprendizagem:

1.  Corresponda ao período letivo dos estudantes.

2. Tenha qualidade.

3. Seja resiliente e sustentável.

A recomposição de aprendizagem visa diminuir o déficit educacional do estudante, não apenas o relacionado a conteúdos, mas, principalmente, em relação ao desenvolvimento de habilidades. Ela vem com uma proposta da melhoria, inclusive, da distorção ano/série, fenômeno que foi um dos destaques negativos do último Censo Escolar.

Uma equação de sucesso

A Recomposição se conecta diretamente ao Plano de Intervenção. Ele dá materialidade à recomposição por meio de ações e práticas estabelecidas em um Planejamento. E esse Planejamento é construído a partir de indicadores de qualidade da educação obtidos a partir da Avaliação Diagnóstica.

A recomposição da aprendizagem é resultado de um processo que envolve o plano de intervenção, o planejamento e a avaliação diagnóstica.

Mobilizados pela recomposição da aprendizagem

A coordenadora Silneia Chiquetto com professores e gestores de Pinhalzinho (SC) no processo formativo do Programa inDICA.

Por seu caráter estratégico, o tema está mobilizando professores e gestores em várias partes do país. Como, por exemplo, na rede municipal de ensino de Pinhalzinho – município parceiro da Editora Opet no Oeste de Santa Catarina, com os recursos Sefe -, que destacou professores especificamente para a recomposição da aprendizagem.

Desde março, quatro docentes atuam em escolas municipais com os estudantes do Ensino Fundamental Anos Iniciais e Finais. A recomposição acontece duas vezes por semana no horário do contraturno com os estudantes que não alcançaram as habilidades necessárias ao ano em que se encontram ou, mesmo, a habilidades de anos anteriores. E ela se articula com os planejamentos dos professores das aulas regulares, que também estão direcionados à recomposição e ao fortalecimento da aprendizagem.

“Com essa mobilização, queremos que todos os alunos alcancem a suficiência para que possamos ter equidade, superando disparidades de aprendizagem em uma mesma turma”, explica o professor Ederson Lauschner, diretor de Ensino Fundamental da Secretaria Municipal de Educação de Pinhalzinho.

Nesse processo, observa, o que se pretende é reduzir as disparidades entre os estudantes de melhor rendimento e os que apresentam as maiores dificuldades, fortalecendo todo o grupo.

Recomposição e Avaliação Diagnóstica

O trabalho de recomposição da aprendizagem em Pinhalzinho tem uma das suas bases na avaliação diagnóstica. Mais exatamente, o trabalho levado a cabo pelo município em parceria com o Programa inDICA de Gestão da Educação, da Editora Opet.

“Adotamos as avaliações do inDICA com os estudantes do 3º e 5º ano, dos Anos Iniciais, e com os estudantes do 7º e 9º ano, dos Anos Finais do Ensino Fundamental”, explica Ederson.

O Programa inDICA oferece instrumentos avaliativos – provas escritas – nos componentes curriculares de Língua Portuguesa e Matemática do 1º ao 9º ano do Ensino Fundamental.

“A avaliação diagnóstica colabora produzindo informações precisas sobre o nível de aprendizagem que vão auxiliar os professores em métodos de recomposição mais assertivos, em planejamentos mais efetivos e na construção de um plano de intervenção para cada nível de aprendizagem”, observa Ederson.

Os conteúdos em que há defasagem são trabalhados de forma articulada nas aulas regulares e nos períodos de recomposição. “Os professores podem focar e trabalhar. E é isso o mais interessante do inDICA: ele mostra onde devemos atuar para sanar a dificuldade do estudante.”

Intencionalidade

A secretária municipal de Educação de Pinhalzinho, Karen Cristina Bittarello Ecco, destaca a importância da recomposição da aprendizagem, do plano de intervenção e das avaliações diagnósticas a partir de uma palavra: intencionalidade.

“O maior objetivo é, de fato, buscar uma intencionalidade pedagógica para que o professor consiga enxergar as maiores carências e recompor a aprendizagem. Não se trata apenas de recuperar, mas de recompor, dando a todos os estudantes a oportunidade de desenvolver as habilidades prevista para o ano escolar”, observa.

Ela ressalta, nesse processo, a importância do Programa inDICA. “É uma solução incrível. Depois que adotamos as avaliações, tivemos um salto qualitativo, com resultados positivos na proficiência quando comparados os anos de 2023 e 2024”, avalia. “Com a formação pedagógica, a aplicação das provas e a devolutiva do Programa, conseguimos evoluir em todos os anos avaliados. O que mostra que o programa é efetivo. E os professores, com certeza, estão dando o seu melhor.”

Avaliação como balizador da recomposição

A transformação dos resultados da avaliação diagnóstica em balizadores das ações de recomposição está prevista nas ações do Programa inDICA.

“É isso que torna o inDICA relevante. Os dados alimentam planos de intervenção – e de recomposição da aprendizagem – que geram boas práticas pedagógicas, pautadas nas habilidades que ainda precisam ser desenvolvidas com os estudantes”, reforça Silneia Chiquetto, coordenadora do inDICA.

Pinhalzinho aplica as avaliações aos estudantes do 3º, 5º, 7º e 9º ano – momentos cruciais do Ensino Fundamental em relação à aprendizagem. “As avaliações fornecem informações para um leque de reflexões e ações em termos de recomposição. Além das informações de cada item, de cada habilidade estruturante avaliada, os professores e gestores recebem dados sobre as habilidades prévias e as relacionadas. Ou seja, subsídios para uma ação mais ampla e efetiva”, observa Silneia.

Segundo semestre à vista! Planejamento, alinhamento e propostas inovadoras

Pensar, construir, inovar, compartilhar, motivar somar, alinhar, oferecer… quando o tema é planejamento pedagógico, esses verbos estão muito presentes. Afinal, educar envolve tudo isso e mais! E eles assumem outra dimensão quando o planejamento diz respeito à formação de professores, mais exatamente dos professores parceiros Sefe e Ígnea.

Nesta semana, na terça-feira (28), o time do Pedagógico da Editora Opet – assessores, supervisão, coordenação e gerência pedagógica – esteve reunido para a primeira apresentação dos esboços dos planejamentos das formações pedagógicas do segundo semestre. É o primeiro resultado material de um trabalho iniciado há mais de um mês, e que envolve muito estudo. Foi um momento de exposição breve e objetiva das ideias de cada assessor pedagógico – responsável pela construção de um planejamento –, recepção crítica e construtiva destas ideias, alinhamento e troca de experiências.

Estratégico

“Essa apresentação é muito importante para que possamos chegar nas formações docentes do segundo semestre com um plano de trabalho alinhado e consistente. Um plano que atenda às demandas das escolas e enriqueça as possibilidades de trabalho com as coleções e ferramentas educacionais digitais”, observa Cliciane Élen Augusto, gerente pedagógica da Editora. Nas apresentações, os assessores pedagógicos mostram os temas dos planejamentos, suas ideias, os objetivos principais e os caminhos para alcançá-los.

O sucesso de um planejamento está na resposta do professor que participa da formação. Seja ela uma reflexão significativa, uma contribuição para a sua prática docente ou um questionamento no sentido de avançar no processo de ensino e aprendizagem, por exemplo. É isso que buscamos – e que começa em encontros como esse, na formação dos assessores pedagógicos”, destaca Cliciane.

Temas na vanguarda

Para Marina Cabral Rhinow, supervisora pedagógica da Educação Infantil e das Especialidades (Arte, Educação Física e Gestores), os temas trazidos pelos assessores pedagógicos nas apresentações – como o dos usos da Inteligência Artificial na educação, o reconhecimento da importância das interações, do brincar e da ludicidade e a utilização de diferentes metodologias ativas no cotidiano da escola, – mostram o compromisso da equipe em desenvolver uma educação que respeite os olhares dos estudantes de hoje.

“Nossas crianças, nossos estudantes, são personagens do século XXI, e nós devemos levar esses temas, essas questões e essas possibilidades para os professores. A ideia é motivá-los e inspirá-los”, observa.

Marina explica que, a partir das apresentações e do alinhamento, a equipe passará a produzir os recursos que serão utilizados nas formações pedagógicas.

A melhor preparação

Christiane Ribeiro Tavares (foto) é assessora pedagógica para o 2º ano do Ensino Fundamental. No planejamento que apresentou, ela trabalha com quatro momentos, começando pelos documentos oficiais da Educação para essa etapa de ensino – o Compromisso Nacional com a Criança Alfabetizada, a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável Nº 4, Educação de Qualidade – e sua relação com os materiais. No segundo, foca a importância das brincadeiras, do cuidado, do uso de materiais diversos e de olhares diferenciados para as crianças. No terceiro, a alfabetização matemática. E, no quarto, o brincar e sua proximidade em relação ao ensino-aprendizagem.

“Esse momento de apresentação faz toda a diferença para o nosso trabalho. As pessoas da equipe nos recebem com um olhar cuidadoso e com afetividade. E elas ajudam indicando os pontos em que podemos melhorar. Conhecer os demais planejamentos também ajuda – eu diria que é a melhor preparação para as formações do segundo semestre”, finaliza.

O time do Pedagógico da Editora Opet. Finalizando os detalhes dos planejamentos para as formações do segundo semestre.

Extra, Extra! Abertas as inscrições para o 14º Prêmio Ação Destaque!

A Editora Opet abriu o período de inscrições para o 14º Prêmio Ação Destaque, um dos mais importantes do país no segmento de sistemas de ensino. O  Ação Destaque é realizado dentro do Seminário de Gestores Municipais, que em 2024 está chegando à sua décima segunda edição. Neste ano, com explica a gerente pedagógica e organizadora do prêmio, Cliciane Élen Augusto, o tema articulador do Seminário é “Transformar, inovar e inspirar: o desafio de educar na rede pública” – e ele se conecta diretamente ao Prêmio Ação Destaque.

“A cada edição do Seminário e do Ação Destaque, dialogamos e estabelecemos um tema articulador que se conecta às questões, demandas e vivências dos nossos professores e gestores conveniados na educação pública. Neste ano, o foco é o desafio de cada profissional, de cada rede, e os caminhos encontrados para oferecer uma educação de qualidade”, observa. Os projetos inspiradores que participam do Ação Destaque são desenvolvidos a partir dos materiais didáticos Sefe, da Editora Opet.

Novidades

Neste ano, o prêmio traz algumas novidades que foram anunciadas no ano passado. A primeira delas é a criação de uma nona categoria – além das já existentes e consagradas – que tem como objeto os projetos desenvolvidos no âmbito das secretarias municipais de Educação.

Outra mudança, feita a partir da escuta dos educadores e dos gestores, é o desenvolvimento de uma trilha pedagógica – um passo a passo – para o desenvolvimento dos projetos. “Com essa trilha, que abrange desde a concepção até a percepção dos resultados finais do projeto, colaboramos para reforçar a qualidade desses trabalhos. Ela foca aspectos como a intencionalidade, o nascimento do projeto, seus desenvolvimento e impactos educacional e social”, observa Cliciane. A respeito dessa trilha pedagógica, nesta semana a Editora promoveu uma live, que pode ser conferida aqui.

Uma terceira mudança diz respeito ao número de projetos por município: neste ano, cada rede municipal parceira poderá inscrever até 20 projetos de seus professores e gestores. Outra regra, divulgada já no ano passado durante o Seminário de 2023, diz respeito à participação: finalistas de uma edição do Ação Destaque não podem participar a edição seguinte; eles podem, porém, participar normalmente da edição subsequente a esse ano (por exemplo: um finalista de 2023 poderá participar em 2025, um finalista de 2024 poderá participar em 2026).

“Com essas mudanças, estamos estimulando o desenvolvimento de projetos por outros profissionais das redes de ensino, que também merecem ser conhecidos. Nossos parceiros nas redes municipais têm muito a mostrar, muito com que inspirar outros educadores. Essa é a proposta do Prêmio Ação Destaque”, finaliza Cliciane.

Acesse o site, conheça o regulamento e faça a sua inscrição!

CLIQUE NA TELA:

Encantar para a História: 21 de abril, Dia de Tiradentes

“Tiradentes ante o Carrasco”, de Rafael Falco (1951). Centro Cultural da Câmara dos Deputados.

“Brasil, final do século XVIII. A maior colônia portuguesa era, também, uma das grandes produtoras mundiais de ouro, extraído principalmente nas terras da capitania de Minas Gerais. Um ambiente de imensa riqueza e de enormes tensões sociais, que ganharam força com as revoluções nos Estados Unidos e na França. O cenário perfeito para uma rebelião de consequências imprevisíveis…”.

Essa bem que poderia ser a narrativa de abertura de daqueles seriados históricos do streaming repletos de aventuras, heróis, vilões, tesouros, romances, traições e muitas reviravoltas. Poderia ser, mas é mais, muito mais: é História! A nossa história, que celebramos hoje, no Dia de Tiradentes – o “Mártir da Inconfidência”.

O primeiro Dia de Tiradentes

Tiradentes Alferes”, de
José Wasth Rodrigues (1940)
.

A data foi instituída como feriado no início da República, ainda no governo Deodoro da Fonseca (no Decreto 151-B), para marcar aquele que seria o primeiro movimento de independência da colônia em relação a Portugal – a Inconfidência ou Conjura Mineira. Um movimento que não tinha a pretensão de tornar independente todo o território nacional, mas que, isto sim, apontava para o futuro país e da própria América Latina.

E o 21 de abril passou a fazer parte do calendário cívico nacional – com paradas, fanfarras e estátuas. E Tiradentes, o único inconfidente executado pela Coroa Portuguesa, enforcado e esquartejado, entrou para o imaginário nacional – em filmes, pinturas, músicas e até em moedas e cédulas – como um personagem cabeludo e barbudo, semelhante às representações de Jesus Cristo.

Tiradentes… muito além de Tiradentes

Ouro Preto: monumento erigido na praça central da cidade, onde a cabeça de Tiradentes foi exposta como alerta à sociedade mineira.

A figura de Joaquim José da Silva Xavier – militar, tropeiro, mineiro e um cirurgião dentista competente para os padrões da época – pode ir muito além das representações que dele são feitas há mais de um século no Brasil. Na verdade, sua trágica história – ele foi o único a ser executado de um grupo de várias pessoas, muitas das quais acabaram condenadas ao desterro – evoca uma série de perguntas:

Como era o Brasil Colônia no final do século XVIII e qual o papel econômico das Minas Gerais neste período?

  • O que queriam, de fato, os inconfidentes?
  • Quem era, afinal, Tiradentes?
  • Por que ele foi o único a ser executado?
  • Quem foram os outros participantes da conjura e o que aconteceu com eles?
  • Qual o verdadeiro alcance territorial e social da Inconfidência Mineira?
  • E a sociedade colonial, como reagiu ao movimento?
  • Como os inconfidentes viam a escravidão?
  • Qual o papel das mulheres na Inconfidência?
  • Para Portugal – que havia sofrido com o catastrófico terremoto de Lisboa em 1755 -, qual a importância do Brasil em 1792?

Essas são algumas das perguntas que nascem de Tiradentes e de seu dia. E que podem ser o ponto de partida para uma aproximação de alto nível – em estudo e encantamento pelo tema –  da Inconfidência Mineira, da História brasileira do período colonial e da chamada “Era das Revoluções”, que começa no final do século XVIII e se estende até a primeira metade do século XIX (abrangidos pela habilidade EF08HI05 da Base Nacional Comum Curricular, a BNCC).

Para isso, é importante estabelecer um bom planejamento e, principalmente, fazer uma curadoria educacional de qualidade, integrada aos materiais didáticos e recursos digitais. E que dê ao tema – e ao processo de ensino-aprendizagem – toda a cor que ele merece. Um tema fantástico, que merece ser conhecido e vivenciado pelos estudantes.

Deixamos aqui algumas sugestões para incrementar o trabalho docente – são recursos que podem inspirar ainda mais as aulas de História:

Multimídia:

Museu da Inconfidência Mineira – O portal oficial do Museu da Inconfidência, instalado na antiga Casa de Câmara e Cadeia de Ouro Preto (MG), traz vídeos, fotos, notícias e um campo virtual de pesquisa do acervo da instituição.

“Impressões Rebeldes – Inconfidência Mineira” Plataforma colaborativa coordenada por Luciano Figueiredo, professor do Instituto de História da Universidade Federal Fluminense (UFF), apresenta a Inconfidência Mineira (e outras rebeliões brasileiras entre 1500 e 1825) a partir de seu enredo e de seus personagens.

“Série Inconfidência Mineira – Rádio UFOP Série de cinco podcasts sobre a Inconfidência Mineira, com duração de seis minutos cada, desenvolvida pela Fundação Educativa de Rádio e TV Ouro Preto e Universidade Federal de Ouro Preto. Aborda temas importantes e interessantes como a participação das mulheres na Inconfidência, o envolvimento da maçonaria e as lendas que surgiram a partir do movimento e das condenações.

Conjuração Mineira: a conspiração – Conteúdo especial sobre a Inconfidência Mineira produzido pela Empresa Municipal de Multimeios da Prefeitura do Rio de Janeiro – MultiRio.

“De lá para cá – Tiradentes – Programa desenvolvido pela Tevê Brasil em 2012, vai entender como Tiradentes se tornou o maior herói brasileiro e como a história dele ajudou a moldar o ideal brasileiro de República. Com os historiadores José Murilo de Carvalho e Mary Del Priore, o advogado Paulo Guilherme Mendonça, autor do livro “O Processo de Tiradentes”, e o poeta Domingos Guimaraens.

Livros:

“A devassa da devassa – A Inconfidência Mineira: Brasil e Portugal 1750-1808”, de Kenneth Maxwell. Publicado em 1977, tornou-se um clássico dos estudos da Inconfidência. Focaliza o episódio a partir do ponto de vista dos movimentos sociais e econômicos do século XVIII.

“O Tiradentes: uma biografia de Joaquim José da Silva Xavier”, de Lucas Figueiredo. Escrito por um jornalista consagrado pelos prêmios Esso e Jabuti, traz a vida do “mártir da Inconfidência” a partir de um olhar contemporâneo, mais próximo do cotidiano e afastado das representações de Tiradentes como herói.

“Tiradentes e a Inconfidência Mineira”, de Carlos Guilherme Mota. Escrito por um dos principais historiadores brasileiros, traz uma visão ampla da Inconfidência e de seu personagem-símbolo, com foco em leitores mais jovens.

#especial – Interculturalidade: desafios e descobertas do trabalho com a Educação Indígena

Menina do povo Tupi-Guarani.

Aikanã, Akuntsu, Araweté, Guajajara, Guarani, Pano, Xetá, Xokleng, Tucano, Yanomami… o Brasil possui 266 etnias indígenas (dados do Instituto Socioambiental, 2024), cujos ancestrais habitavam o atual território nacional há, pelo menos, 12 mil anos. Uma comunidade de 1,7 milhão de pessoas (Censo, 2022) distribuídas por todo o país, que compartilham nada menos do que 160 línguas.

Povos que desenvolveram cosmovisões, crenças, relações com o meio ambiente e soluções sofisticados e valiosos. E que, nos últimos 524 anos – desde o primeiro contato oficial dos portugueses com os tupiniquins no sul da Bahia –, contribuem para a construção da sociedade brasileira. Em muitos aspectos: das técnicas agrícolas aos hábitos alimentares, do vocabulário ao imaginário nacional, as culturas indígenas estão lá!

Estudantes indígenas da Amazônia brasileira.

Parceria

Com o Sistema Educacional Família e Escola – Sefe, a Editora Opet atua em parceria com redes municipais públicas de ensino de todo o país, construindo uma educação cidadã e de alta qualidade na Educação Básica. Nesse processo, tem o privilégio de atuar com professores e estudantes indígenas.

É o caso de Campo Novo do Parecis, município do leste de Mato Grosso situado a 385 quilômetros de Cuiabá e território dos Háliti-Paresi, etnia que estabeleceu contato com os colonizadores portugueses há pelo menos 300 anos. Desde então, esse povo trabalha para preservar e transmitir seus valores culturais, visão de mundo e idioma em uma região que é uma das principais fronteiras agrícolas do país. Nesse processo, a educação tem cumprido um papel central, inclusive e especialmente na construção de pontes interculturais.

Professora Valdirene Avelino Zakenaezokero com alunos da etnia Háliti-Paresi em Campo Novo dos Parecis, Mato Grosso.

Na rede municipal

Ao todo, os Háliti-Paresi estão distribuídos em 79 aldeias, das quais nove são atendidas pela Editora Opet em Campo Novo do Parecis. Na rede municipal de ensino são 97 os estudantes indígenas, entre crianças da Educação Infantil e estudantes dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, e 11 professores Háliti-Paresi – entre eles, um agente educacional para a Educação Especial. O trabalho é desenvolvido em três escolas – a Escola Indígena Sacoré Kase Weteko (aldeias Morrinho, Otyhaliti, Bacaiuval e Sace II), a Escola Municipal de Educação Indígena Seringal (aldeias Chapada Azul, Seringal e Quatro Cachoeiras) e a Escola Municipal Indígena Bacaval (aldeias Bacaval e Wazare). 

“A educação é importante para todos, indígenas ou não”, sintetiza Valdirene Avelino Zakenaezokero, professora na Escola Municipal Indígena Bacaval, na aldeia Wazare, e líder em sua comunidade. 

Ela destaca a ancestralidade de seu povo, sua presença na região há séculos, e a importância que a educação assumiu para a manutenção e o crescimento do grupo. “Por meio da educação, oferecemos mais qualidade de vida para os nossos pais e para os nossos filhos. Podemos lutar por uma vida melhor e por melhores empregos”, observa. Hoje, explica, os Háliti-Paresi contam com agrônomos, veterinários, farmacêuticos, engenheiros e com uma médica da etnia – profissionais cuja educação formal começou nas escolas das aldeias.

A vivência da cultura na educação é um dos elementos fundamentais entre os Háliti-Paresi.

Valdirene explica que, nessas escolas, as aulas são ministradas nos dois idiomas, o aruak-háliti e o português, e que o processo de ensino-aprendizagem tem o apoio de materiais didáticos na língua materna e em português – os mesmos utilizados por todos os alunos da rede municipal.

“É essencial trabalhar o nosso idioma dentro da educação, assim como é essencial que os estudantes aprendam e dominem o português para evitar dificuldades mais à frente. E, inclusive, para combater o preconceito que existe contra os indígenas que se comunicam apenas na língua materna”, observa. Ainda sobre a aprendizagem do português, Valdirene observa que a língua é estratégica para a sobrevivência do grupo. “Nossa língua materna nós falamos aqui, usamos nas aldeias. Já o português você aprende e utiliza para falar fora, na cidade, e lutar pelos seus direitos. É um conhecimento que melhora o diálogo e aumenta o respeito”, explica.

A professora também destaca o papel da educação no conhecimento, celebração e afirmação da identidade de seu grupo. “No contexto da educação, nós trabalhamos registrando tudo. Nossos mitos, nossos cantos… não só por escrito, mas com as tecnologias digitais também”.

Os Háliti-Paresi desenvolveram seu próprio material didático, usado em articulação com os materiais didáticos em língua portuguesa.

Nas formações

Valdirene conta que os professores da Educação Indígena participam regularmente das formações pedagógicas oferecidas pelo município – um pleito que eles levaram à administração municipal e foi atendido. E eles fazem questão de estar lá sempre. “Participamos de todos os momentos, ainda mais quando têm a participação dos formadores da Editora Opet”, conta. 

“Eu fico até emocionada porque os formadores trabalham muito bem. E porque os livros trazem elementos da nossa realidade. Nas aldeias, temos muitos materiais com que trabalhar, e os livros complementam as nossas abordagens.”  Ela destaca a consistência dos conteúdos. “Eles trazem questões da nossa realidade, a realidade dos povos indígenas brasileiros, e vão além dos conteúdos associados às grandes etnias, como os Guarani. Nós nos sentimos representados e ficamos felizes com isso.” 

O processo educacional, analisa, é parte de algo maior: o futuro de seu povo. “Nossa realidade mudou muito nas últimas décadas. Lutamos por direitos e estamos avançando, inclusive com parlamentares indígenas que trabalham pela demarcação de terras. Mas, ainda há muito a fazer. Reduzir a burocracia e melhorar a possibilidades econômicas de trabalho dentro dos territórios, por exemplo.”

Um trabalho com a Educação Indígena

Daniele Pires Dias é a assessora pedagógica na Editora Opet e realizou a mais recente formação em Campo Novo do Parecis. Além dos Háliti-Paresi, porém, ela também já trabalhou com professores de outras etnias indígenas, como os Kuikuro em Água Boa (MT), os Xavante em Campinápolis (MT) e os Kaingang em Chapecó (SC). Segundo ela, a ação com os professores da Educação Indígena é uma oportunidade de compartilhar conhecimentos e, especialmente, de aprender conteúdos muito ricos, que abrangem dos mitos à arquitetura, da religiosidade aos hábitos alimentares.

Professores Háliti-Paresi em formação pedagógica com a professora Daniele Pires Dias.

Focando especificamente os Háliti-Paresi, ela destaca o compromisso do grupo com a própria cultura. “É um compromisso de cultivá-la e inseri-la dentro da cultura mais ampla do nosso país, para que os estudantes consigam dominar os conteúdos dos dois mundos, o indígena e o não indígena. E isso é feito com inteligência e sensibilidade”, observa.

Daniele sinaliza o fato de os indígenas de Campo Novo do Parecis terem desenvolvido um material didático próprio, escrito em aruak-háliti, e integrá-lo aos conteúdos educacionais comuns a toda a rede. “Eu percebo que, nesse contexto de interculturalidade, tudo é feito de uma maneira leve, com muita investigação e usando os recursos locais, que eles conhecem e dominam como ninguém, como sementes, frutas, plantas e penas, por exemplo. Isso enriquece enormemente o trabalho educacional.”

O mesmo caminho de interculturalidade é percebido nas formações pedagógicas, que envolvem todos os professores da rede municipal de ensino, indígenas e não indígenas. “São momentos de troca e escuta. Temos muitas contribuições dos professores das aldeias e um interesse muito grande da parte deles – e de todos os docentes, na verdade – por temas como o das tecnologias educacionais digitais”, observa. Ela lembra, por exemplo, o trabalho com a tecnologia Google 3D (realidade aumentada), que foi desenvolvido com os professores e levado às aldeias, onde foi incorporado ao processo de ensino-aprendizagem.

Valorizar e promover a identidade cultural

A professora Marilei Aparecida Bahnert é coordenadora de Educação da rede municipal de Campo Novo do Parecis, e trabalha junto com os professores da Educação Indígena. “Certamente, nosso maior desafio é proporcionar educação formal sem comprometer a identidade cultural e, principalmente, sem gerar conflito cultural ou crises de identidade no momento de transição da escola indígena para a escola regular”, observa. 

As escolas de Educação Indígena de Campo Novo do Parecis oferecem a Educação Infantil e o Ensino Fundamental – Anos Iniciais. Nesses dois segmentos, há a inserção da Língua Portuguesa até o quinto ano. O objetivo é minimizar as dificuldades de comunicação e aprendizagem dos estudantes quando de seu ingresso nos Anos Finais, em escolas de ensino regular do município.

Em um cenário ao mesmo tempo generoso e desafiador, Campo Novo do Parecis trabalha pela construção conjunta de um ambiente educacional intercultural. “A aprendizagem é bilateral. Assim, sempre que possível, promovemos momentos em que os alunos visitam as aldeias e, também, momentos em que os alunos da aldeia vêm fazer apresentações culturais nas escolas da cidade”, conta. 

“Na visita à aldeia, os alunos aprendem muito sobre liberdade e conexão com a natureza. Na cidade, os alunos da aldeia têm mais contato com espaços mais emparedados e tecnológicos.” Esse intercâmbio cultural, explica Marilei, promove ampliação de visão de mundo e também o desenvolvimento de habilidades socioemocionais, além de desenvolver a consciência acerca das diferenças.

“Nosso foco reside, sempre, em valorizar e promover a identidade cultural dos Háliti-Paresi, que é um componente importante da nossa própria cultura, da região e do país”, conclui.

Crianças da etnia Xavante.

Atendimento Educacional Especializado (AEE): diversidade e conhecimento em Lavras (MG)

Professor Maikon Richardson Ferreira Leite com a professora formadora Janice Mendes da Silva.

Um dos maiores ganhos do trabalho com educação reside na capacidade de ensinar e aprender ao mesmo tempo. Ou, melhor, de construir a educação – e a cidadania – de forma conjunta, no diálogo e na aprendizagem com outras pessoas. Como aconteceu em Lavras, município do sul de Minas Gerais onde há alguns dias a equipe da Editora Opet esteve para uma formação pedagógica com os professores dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental.

Lá, no contexto da formação para o uso da coleção “Caminhos e Vivências”, a assessora pedagógica Janice Mendes da Silva teve a oportunidade de trabalhar com os professores cegos Enio Naves Silveira e Maikon Richardson Ferreira Leite, docentes da rede municipal de ensino que atuam no Atendimento Educacional Especializado (AEE).

Enio, engenheiro agrônomo, perdeu a visão em um acidente automobilístico há 34 anos. Desde sua recuperação, dedica-se à educação especial de cegos, estando especialmente focado nas tecnologias computacionais voltadas à educação deste público. Maycon, há um ano no quadro docente da rede municipal de ensino de Lavras, perdeu a visão por conta de uma retinose pigmentar. Ele é professor pós-graduado em Educação Física Adaptada e atleta de elite de corrida.

Professor Enio Naves Silveira durante a formação.

Participação

Janice, que é pós-graduada em Educação Especial, explica que os dois professores fizeram questão de participar da formação pedagógica do 2º ano para o uso da coleção “Caminhos e Vivências”, ainda que não utilizem esse material em sua prática pedagógica.

“Eles trabalham com materiais didáticos específicos para o AEE, mas, como haviam participado das atividades formativas da manhã, pediram à sua coordenadora para seguir participando. Eles queriam conhecer a coleção Caminhos e Vivências e as abordagens possíveis”, explica Janice.

Janice, então, fez uma abordagem detalhada das páginas trabalhadas (no caso, uma história em quadrinhos), transcrevendo verbalmente os conteúdos e abordando outros elementos, como a textura do papel. “Nessa formação, propusemos uma reflexão sobre a alfabetização, colocando-a no contexto de cada criança, em seu cotidiano, o repertório que ela traz e que pode ser aproveitado na aprendizagem”, explica.

Ela também perguntou aos professores se a abordagem que estava fazendo, a forma de trabalho com eles, estava atendendo às expectativas. “Fiquei feliz de saber que sim, que estava de acordo, e que eles estavam satisfeitos”, conclui Janice.

“Mesmo sem ser um trabalho formativo específico, voltado diretamente ao meu trabalho docente, foi muito válido. Sinto que posso utilizar nas minhas aulas as estratégias pedagógicas inovadoras trazidas pela professora Janice”, observa o professor Enio Silveira, que ministra aulas no Centro de Educação e Apoio às Necessidades Auditivas e Visuais – CENAV em Lavras para estudantes cegos. Ele considerou a formação dinâmica e envolvente.

Para o professor Maikon Leite, um destaque da formação foi a capacidade de engajamento da formadora, que fez com que os professores participantes interagissem. “A professora Janice foi muito bem na audiodescrição. Ela esteve o tempo todo focada e promoveu o contato entre os professores.”

Ele reforça que essa interação, essa aproximação entre professores e estudantes com e sem deficiências é essencial para o sucesso da educação. “O principal é promover a interação social. Além disso, é fundamental ter foco e adaptar-se sempre. Fácil, não é. Mas, com força e coragem, é possível vencer os obstáculos”, analisa.

Diversidade

Para a coordenadora pedagógica da Editora Opet, Rúbia Cristina da Costa, formações como a desenvolvida pela professora Janice com os professores Enio e Maikon são uma oportunidade de trabalhar com a diversidade.

“Levamos para as formações estratégias e recursos para que os professores possam pensar em adaptações e personalizar o ensino de forma a atender todas as crianças, todos os estudantes”, observa. “Quando encontramos essa diversidade na formação, isso nos dá a possibilidade de não apenas falar sobre, mas de vivenciar estratégias que incluam toda e todos nas propostas e reflexões. Essa aprendizagem é riquíssima!”, destaca.

Formação permanente

Rúbia destaca o aperfeiçoamento constante dos formadores da equipe pedagógica da Editora Opet. Isso porque, para além da diversidade de pessoas e contextos da educação – o Brasil, afinal, é imenso -, a educação exige inquietação e novos conhecimentos.

“Atuar como formador exige pesquisa e leitura, além de conhecimentos sobre a legislação educacional. Temos momentos específicos para as nossas formações internas e reuniões de alinhamento, e momentos em que pensamos sobre todas as necessidades. Juntos, construímos as melhores estratégias para atender todos os nossos parceiros com qualidade.”

Segundo Rúbia, momentos como os vivenciados com os professores de Lavras mostram que não há limites para as aprendizagens. “Como educadores, nós aprendemos que todos podemos ensinar e aprender. Isso nos realiza e nos faz felizes!”. E conclui: “como dizia Cora Coralina: ‘feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina’”.

Varginha (MG): a maturidade da avaliação diagnóstica em educação

Nos últimos anos, as redes pública e privada de ensino brasileiras vêm investindo em mecanismos de avaliação diagnóstica da aprendizagem. Esse recurso, previsto na legislação educacional – no Artigo 24, V, a, da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei Nº 9394/96) – é estratégico, uma vez que permite avaliar o desenvolvimento da aprendizagem ao longo de toda a Educação Básica.

Mais do que isso: a avaliação diagnóstica fornece subsídios para eventuais correções de rumo e para o direcionamento preciso de recursos para a aprendizagem. E também tem sido um subsídio precioso no processo de recomposição da aprendizagem no período pós-pandemia.

Varginha, parceiro da Editora Opet no sul de Minas Gerais, é um exemplo de município que utiliza os recursos de avaliação diagnóstica para a construção de uma educação municipal e pública de alta qualidade. Em 2024, a rede municipal de ensino está entrando no terceiro ano de utilização do Programa inDICA de Gestão do Conhecimento. As avaliações abrangem 15 mil estudantes do 1º ao 9º ano do Ensino Fundamental, e as avaliações envolvem cerca de 900 professores aplicadores, que passaram por um processo formativo.

“Neste início de terceiro ano, os professores e gestores municipais de Varginha terão à sua disposição um histórico de três avaliações contemplando a matriz com as habilidades estruturantes de cada ano escolar. Esse histórico permite acompanhar a evolução da aprendizagem ao longo desse período”, explica Silneia Chiquetto, coordenadora do inDICA. “Além disso, os dados que o alimentam também são estratégicos dentro do plano de intervenção que o município desenvolveu para fortalecer a aprendizagem.”

Silneia destaca o amadurecimento da rede municipal em relação ao processo de avaliação diagnóstica. “Esse é um indicador importante de evolução da educação. Ele mostra que a instituição da avaliação, que é estratégica, foi internalizada pelos gestores, professores e estudantes de Varginha.”

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Uma cultura de avaliação

Solange Inácio Ribeiro Conde é coordenadora pedagógica dos Anos Finais do Ensino Fundamental (6º ao 9º ano) da rede municipal de ensino de Varginha, e participa diretamente do processo de avaliação. Para ela, a internalização desse processo pelos professores e gestores da rede municipal é crucial para o aprimoramento do processo de avaliação em toda a rede.

“Eu percebo que essa internalização se refere à análise, compreensão e apropriação da avaliação e seus resultados pelos profissionais da educação. Eles a veem como uma ferramenta valiosa para o seu próprio desenvolvimento profissional e para a melhoria da qualidade da educação oferecida aos nossos estudantes”, observa.

A coordenadora destaca a importância do trabalho desenvolvido a partir das avaliações que foram realizadas ao longo dos anos de 2022 e 2023, cujos resultados forneceram informações valiosas sobre o desempenho dos alunos e as áreas que precisam de maior atenção.

“As equipes docentes utilizaram esses dados para elaborar seus planos de intervenção de acordo com a especificidade de suas turmas, identificando as principais dificuldades e áreas que demandavam maior atenção”, explica. “Nossa expectativa é que, com a cultura da verificação e apropriação desses resultados, nossos alunos apresentem uma melhora significativa no desempenho escolar nos próximos anos”.

A meta principal de toda avaliação é colaborar, a partir dos dados obtidos, sua interpretação e utilização, para o fortalecimento da aprendizagem. E é isso o que vem acontecendo em Varginha, segundo Solange Ribeiro Conde. “Isso é possível porque a avaliação viabiliza o monitoramento do progresso dos alunos ao longo do tempo. Com isso, temos a possibilidade de verificar se as ações implementadas estão tendo o efeito desejado”, explica.

Diante disso, pondera, os gestores municipais podem tomar decisões mais assertivas sobre a alocação e uso dos recursos, o que pode contribuir para a promoção de ações mais eficazes, com base em dados e resultados constantemente acompanhados e avaliados.

Aceitação e apoio da comunidade escolar

Uma pesquisa realizada pela Secretaria Municipal de Educação de Varginha em 2023 mostrou que os professores da rede municipal acreditam que a avaliação contribui efetivamente para a melhoria do processo de aprendizagem dos alunos. A mesma pesquisa também verificou  que as famílias e estudantes têm uma percepção favorável sobre a avaliação, vista como um processo positivo e construtivo para melhorar a qualidade da educação.

Para a coordenadora do Programa inDICA, Silneia Chiquetto, essa aceitação do processo pela comunidade escolar – gestores, professores, estudantes e famílias – mostra um alto grau de internalização da cultura da avaliação diagnóstica, o que é extremamente benéfico para o fortalecimento da educação. “Ficamos muito honrados em participar desse processo e em ter a confiança das pessoas. A avaliação é uma construção conjunta, com resultados para os estudantes de hoje e das próximas gerações.”

O professor curador e o sucesso na escolha de recursos educacionais digitais

Você sabia que, na origem, a palavra “curadoria” significava “olhar com cuidado” ou “zelar”? Pois é: em Roma, o curator – curador – era o responsável por cuidar de um patrimônio ou de alguém. Em tempos recentes, ela passou a indicar a seleção dos trabalhos de um artista, feita por um especialista, para oferecer uma experiência impactante e interessante ao público.

Na medida em que o professor é responsável pela mediação entre o estudante e o mundo, ele também é um curador. Uma missão que, a cada dia, se torna mais complexa. Isso porque, com a revolução digital, a quantidade de informações e recursos disponíveis para a educação se tornou praticamente infinita. Uma fonte extraordinária, mas que só se converte em ganho para a educação quando acessada a partir de critérios – isto mesmo, de curadoria!

🙌 Quem é o curador?

Matheus Alves de Paula é licenciado em Ciências Biológicas e doutorando em Educação pela PUCPR. Na Editora Opet, atua como assessor pedagógico e desenvolve um trabalho consistente em relação à curadoria de conteúdos impressos e digitais em educação, com foco nos planejamentos e na utilização efetiva destes recursos pelos professores parceiros.

Ele observa que, antes de olhar para o “oceano de informações” da internet e para a curadoria, é interessante perceber os professores a partir de certos recortes, sem generalizações.

“Nas nossas formações pedagógicas, percebemos que há interesse e esforço de integrar os recursos digitais às aulas. Os professores querem acessar esses recursos e percebem que isto é o esperado pelos estudantes, que são nativos digitais. Mas, que professores são esses?”.

Em termos sistemáticos, as perguntas são:

  • Com que nível de ensino eles trabalham?
  • Com que infraestrutura contam?
  • Qual seu grau de formação e sua familiaridade com os meios digitais? 

Cada professor busca recursos de acordo com a idade e interesses do seu público. Os do Ensino Médio, por exemplo, geralmente acham mais fácil incorporar tecnologia, já que os estudantes dessa faixa etária costumam estar mais ligados no digital”, observa Matheus.

“Mas, quando você olha para a Educação Infantil, a história muda porque há a questão da idade das crianças. Elas estão cada vez mais em contato com as telas e com o digital, e precisamos pensar, primeiro, em desenvolver suas habilidades analógicas. Já os professores do Ensino Fundamental têm um leque mais amplo de tecnologias que podem usar, levando em conta tanto a facilidade de uso quanto os objetivos educacionais por trás da escolha de cada ferramenta.”

👩🏻‍💻 Desafios e como enfrentá-los

Em relação às limitações – e aqui, a observação vale para professores e gestores responsáveis pelas formações –, é preciso observar a realidade desses docentes. “Em minha jornada como assessor pedagógico, percebo que o desafio está nas formações inicial e continuada desses professores. A formação continuada, aliás, é algo com que trabalhamos diretamente em nosso trabalho na Editora Opet”, explica Matheus.

No caso da formação inicial, analisa, de modo geral as graduações precisam ampliar suas práticas para o uso das tecnologias digitais em sala de aula. Uma situação que, em termos estruturais, poderia ser reduzido pelo fortalecimento dos currículos.

E que, em temos individuais, pode ser minorada a partir de especializações ou cursos de curta duração. E, também, nas formações pedagógicas realizadas na parceria com o sistema de ensino – algo que a Editora Opet oferece.

👩🏻‍🏫 O professor curador

Na medida em que, na educação, a curadoria antecede o universo digital – “o professor sempre foi um curador”, reforça Matheus –, é importante que os docentes a encarem como um processo associado ao planejamento e à intencionalidade, que são componentes centrais da docência.

Todo professor precisa planejar sua prática, além de observar as habilidades e competências a serem desenvolvidas pelos estudantes, e pensar nos objetivos da aula. E, como estratégia, começar pelo material didático, expandindo para os recursos analógicos e digitais. A escolha criteriosa das ferramentas para ajudar os estudantes a crescerem, dentro e fora da sala de aula é, efetivamente, a curadoria.”

📏 O que vem primeiro, planejamento ou curadoria?

Tecnicamente, o planejamento viria primeiro. Mas, não é o que muitas vezes acontece na prática – quando, por exemplo, o professor se depara com um recurso fantástico que “sabe” que vai utilizar na próxima aula. “O importante é observar se o recurso é acessível para o estudante, e se o professor possui habilidade para utilizá-lo e as condições necessárias para aplicá-lo em sala.”

Além disso, o essencial é a intencionalidade, a clareza de objetivos em relação às ferramentas ou recursos digitais. “Usar um monte de ferramentas legais em situações que não se conectam estraga o planejamento e, pior, pode matar o interesse dos estudantes naquilo que se quer destacar. Sem planejamento e intencionalidade pedagógica, ou o recurso será mal explorado, ou não fará sentido para o estudante.” 

🚀 Por onde começar a curadoria?

Pelo planejamento, sempre. Matheus dá duas dicas preciosas para uma boa curadoria:

  • O recurso, digital ou não, deve substituir uma atividade tradicional. E o estudante precisa ser protagonista na utilização desse recurso. Ao planejar, é preciso ter em mente que é o aluno que vai usar aquilo para construir seu conhecimento, e não ficar só assistindo passivamente. 
  • O uso do recurso deve ser planejado. Pode ser no começo, no meio ou no fim da aula, ou até misturando esses momentos. Cada recurso precisar de um tempo específico durante a aula – e planejar isto é essencial.

🧑🏽‍💻 E a curadoria dos estudantes?

Esta é uma grande “sacada”: o professor curador trocar informações com os estudantes, que possuem conhecimentos importantes sobre as tecnologias e recursos digitais. “Eles estão sempre explorando e consumindo informações. Então, quando um estudante consegue relacionar a minha fala com alguma situação cotidiana, trazendo isso para sala de aula, seja na forma de exemplo, como sugestão, é preciso escutar e valorizar essa contribuição.”

Nesses momentos, o estudante vira um co-curador do aprendizado, junto com o professor – uma parceria preciosa, que também tem a ver com protagonismo.

📲 A curadoria e a plataforma Educacional Opet INspira

Na plataforma educacional digital Opet INspira, os professores encontram milhares de objetos, de arquivos em áudio a simuladores, que podem ser objeto de curadoria. Eles estão integrados aos materiais didáticos impressos, o que facilita muito processo, e são abordados nas formações pedagógicas.

“Uma das nossas intenções, nas formações, é mostrar que a plataforma é como uma grande biblioteca, pensada para enriquecer a prática pedagógica”, reforça Matheus. “Professores de Inglês, por exemplo, adoram a plataforma por conta dos áudios e vídeos que podem utilizar com os estudantes. E as professoras da Educação Infantil ficam encantadas com as narrações de histórias disponíveis.”

🧩 Para ir além

Matheus sugere alguns objetos e recursos que podem ser objeto da curadoria pelos professores:

  • Spotify – aplicativo para podcasts e músicas
  • Flippity.net – para criação de scape room (site);
  • Netflix – documentários e filmes (plataforma);
  • Pinterest – para modelos de atividades (pesquisar em inglês e traduzir é uma excelente opção – site);
  • Autodesk instructables – para atividades práticas, invenções, experimentos (site);
  • Sketchfab – para objetos 3D (site);
  • Youtube – para vídeos de curta duração (site);
  • Teachers pay teachers – para atividades lúdicas, com bastante mão na massa, com recursos gratuitos e pagos (site);
  • Wikimedia Commons – para imagens livres de direitos autorais, com creative commons (site);
  • Youtube Audio Library – para áudios (site)
  • Mentimeter – permite a criação de slides interativos com perguntas de variados tipos (nuvem de palavras, questões abertas, pesquisas, enquetes);
  • World Wall – para criação de jogos (site)
  • ChatGPT – mecanismo de inteligência artificial que permite ao professor realizar a curadoria e adaptação de práticas para suas aulas.

Redes sociais também são uma boa opção para o professor realizar curadoria de conteúdos e outros perfis de professores para compartilharem práticas e materiais que poderão ser adaptados às suas salas de aula.

  • Instagram – diversos professores compartilham práticas e relatos de experiências (app);
  • Tiktok – para vídeos curtos e divulgação científica (não só ciências – app)
  • Twitter (X) – para informações e resumos de conteúdos, quando consultados os profissionais das áreas (app)

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Redes sociais e educação: uma parceria possível?

Facebook, Tik-Tok, Instagram, Whatsapp, Youtube… até recentemente, estes nomes não significavam nada. Hoje, estão na boca de 5 bilhões de pessoas – 62,3% da população mundial (We Are Social, 2023). No ano em que o Facebook completa 20 anos, as redes sociais digitais afetam e fascinam porque somos seres sociais: amamos nos comunicar, ver, curtir, compartilhar, conhecer coisas e nos distrair.

As décadas do Facebook também apontam para gerações que frequentaram e frequentam a escola com os smartphones e as redes sociais ali, pertinho. O que gera questões:

👉 Afinal, as redes sociais ajudam ou atrapalham a educação?

👉 Seu potencial de construção do conhecimento é maior ou menor que sua capacidade de distrair e dispersar os estudantes?

Para redes de ensino do Brasil e de países como França, Itália, Finlândia, Países Baixos e Estados Unidos, o uso dos celulares e de redes sociais é prejudicial nos contextos escolares e, portanto, está proibido ou limitado. Outras redes e outros países, porém, não colocam restrições ou não definiram uma regra.

Afinal, que orientação seguir?

“A resposta pede cautela dos educadores e da sociedade. Ela passa por assumir critérios e pela intencionalidade pedagógica”, observa Cliciane Élen Augusto, gerente pedagógica da Editora Opet e educadora Google Nível 2.

Os critérios são os preceituados por leis como o Estatuto da Criança e do Adolescente. “O ECA oferece um arcabouço fundamental de proteção que também vale para o contexto digital. Afinal, acessar uma rede é acessar um mundo de possibilidades – imagens, áudios, textos e, inclusive, coisas perigosas”, observa Cliciane.

É importante que familiares e professores tenham em mente que o acesso deve estar disponível a partir de uma certa idade, e que esta disponibilidade não gera autonomia total. “O uso deve ser autorizado com critérios, normas e restrições. Com a supervisão de um adulto responsável e o consentimento da família”, destaca Cliciane. Em relação às redes sociais, Cliciane observa que elas não são indicadas para crianças, que não têm noção do impacto deste recurso em suas vidas.

Mas, e os usos puramente educacionais?

As redes sociais podem ser um recurso educacional valioso. Para isso, pedem do professor o respeito aos critérios já referidos e a intencionalidade pedagógica. O que ele quer construir e como vai engajar seus estudantes a partir do meio digital? Nada impede, por exemplo, que os temas tratados envolvam, também, conteúdos de educação midiática, que auxiliem o estudante a transitar pelas redes sociais com ética e segurança.

“No entanto, é interessante observar que há uma evolução muito grande das ferramentas tecnológicas para a educação. Que, por sua qualidade, desviam o foco de interesse das redes sociais no contexto da sala de aula. Enfim, há recursos educacionais digitais muito bons, que podem engajar e encantar tanto quanto as redes sociais, sem os problemas e os riscos associados às próprias redes”, conclui Cliciane.