A Editora Opet retomou nesta semana a programação de formações pedagógicas presenciais em várias regiões do país, nas redes pública e privada. Os assessores já estão em trânsito para os primeiros encontros formativos do ano com professores e gestores com aqueles parceiros que optaram pelo modelo presencial.
Como reforça a gerente pedagógica da Editora Opet, Cliciane Élen Augusto, a empresa e equipe estão totalmente atentas à pandemia e os possíveis cenários futuros. “Nossos assessores estão imunizados com as duas doses de vacina e, em alguns casos, com a dose de reforço”, explica. A equipe também está recebendo os cuidados preventivos necessários nos deslocamentos para as cidades ondem acontecem as formações.
“Além disso, os encontros presenciais nas escolas estão seguindo rigorosamente as regras sanitárias, com distanciamento físico, máscaras, face-shields e álcool em gel. E nem poderia ser diferente: como educadores, temos uma responsabilidade muito grande em relação às pessoas e ao coletivo.”
Cliciane observa que, para além de todos os cuidados relativos às formações presenciais, a Editora também está 100% preparada para o atendimento digital.“Neste ano – e esta é uma realidade que veio para ficar –, vamos pensar e trabalhar em termos de ensino híbrido nas formações pedagógicas, com possibilidade de uso exclusivo dos meios digitais. Isso, é claro, depende do diálogo com cada escola privada ou rede de ensino. E, também, do próprio perfil da pandemia com a variante Ômicron”, avalia.
Ao longo dos anos de 2020 e 2021, a Editora investiu em meios digitais (como a plataforma educacional Opet INspira e a parceria com o Google Workspace for Education) e desenvolveu uma expertise profunda em relação à sua utilização. E compartilhou isso com os parceiros públicos e privados, com excelentes resultados em termos de aprendizagem e de construção de uma cultura digital. “Neste ano, vamos reunir todos esses recursos, todo esse arsenal de conhecimentos, para oferecer aos nossos parceiros uma educação humana, protagonista e com todas as habilidades para lidar com os recursos presenciais e digitais”, garante Cliciane.
Amor, empatia, aprendizado, respeito, conhecimento, interação, compreensão, participação, atenção: estas foram as palavras mais citadas pelas famílias dos estudantes das escolas parceiras públicas e privadas da Editora Opet nas avaliações dos Encontros com Familiares (EFAM) realizados ao longo de 2021. Elas aparecem na “nuvem de palavras” gerada digitalmente a partir das avaliações, que você confere em primeira mão na imagem acima. Para a Editora Opet, essas palavras mostram o quanto vale a pena investir na aproximação entre família e escola. O quanto vale a pena, enfim, estar ao lado de pessoas que pensam dessa forma. Saiba por que nesta reportagem especial:
Um dos maiores “segredos” do sucesso do trabalho educacional da Editora Opet reside na aproximação em relação às famílias dos estudantes. Essa busca pelo contato, esse acolhimento, fazem parte da nossa filosofia de trabalho, dos nossos princípios como educadores. E fazem parte porque acreditamos que a educação mais completa, a educação plena, é possível quando escola e família trabalham juntas. E não é só uma crença: estudos internacionais mostram que essa parceria é fundamental para o sucesso da educação. Nossa experiência de muitos anos também confirma isso.
Essa aproximação passa por todo um trabalho que envolve a formação de professores e gestores para o trabalho com as famílias, por Coleções Paradidáticas e, especialmente, pelos Encontros com Familiares, os chamados “EFAM”, que a Editora Opet promove nas redes municipais e nas escolas privadas parceiras. Esses encontros, que ao longo do ano passado foram realizados virtualmente com participação massiva das famílias – alguns deles reuniram 8 mil pessoas! –, conectam mães, pais, avós, tias, tios e outras pessoas responsáveis pelos estudantes para debater temas de interesse. São momentos de troca, diálogo e reflexão acerca do papel na família em relação à educação, valores, deveres e direitos nas relações familiares.
Após cada encontro, os participantes são convidados a avaliar o momento, indicando, em um formulário digital, uma palavra-chave que sintetize o sentimento gerado ou, então, o tema ou aspecto do EFAM que consideram o mais importante. “A participação nessa avaliação não é obrigatória, mas, ainda assim, foi muito grande em 2021. E nos trouxe uma devolutiva que é essencial para o nosso trabalho”, observa Cliciane Élen Augusto (foto), gerente pedagógica da Editora.
As palavras que aparecem com maior destaque na “nuvem” são as mais citadas nas avaliações. Em 2021, o termo mais citado foi “Amor”, seguido de perto por “Empatia”, “Aprendizado”, “Respeito”, “Interação” e “Responsabilidade”. Ao todo, mais de quarenta termos foram assinalados pelos familiares.
Palavras-força – “As palavras que mais apareceram são muito fortes e significativas, tanto nas relações humanas quanto na educação”, observa Cliciane. “E elas estão no centro do nosso trabalho, das nossas coleções. Ou seja, vêm confirmar o direcionamento que é dado pela Editora para a relação família-escola”, avalia Cliciane. “A nuvem de palavras, enfim, diz muito sobre o momento das famílias e das escolas, e nos auxilia no planejamento das nossas ações.”
Calendário – A Editora retomará os EFAM em fevereiro, após o início do semestre e a acolhida dos estudantes e das famílias pelas escolas. “Temos certeza de que as famílias vão se engajar. Elas sabem que, quando estão presentes, quando participam da parceria, a educação se fortalece”, diz Cliciane. “Assim, desde já, sejam bem-vindas!”.
Admirável mundo novo: recursos e práticas que instigam e geram protagonismo
“Eureka!”: essa palavra, que significa “Descobri!”, foi exclamada há 23 séculos pelo matemático grego Arquimedes de Siracusa. Desde então, ela simboliza a alegria da descoberta e, principalmente, o protagonismo de quem quer aprender. E é justamente sobre esse protagonismo, esse envolvimento verdadeiro do estudante no processo de ensino-aprendizagem, que vamos tratar. Como, afinal, antigos e novos recursos, especialmente os digitais, podem tornar os estudantes os protagonistas do conhecimento? Qual o papel do professor nesse processo? Vamos saber mais focando algumas possibilidades.
Sala de aula invertida
A sala de aula invertida não é, exatamente, um recurso educacional recente. Ele, porém, ganhou força e muitas possibilidades com a chegada da internet. A ideia é interessante: a partir de premissas e instruções transmitidas pelo professor, levar o estudante a desvendar e a se aprofundar na pesquisa de temas em casa, e a mostrar na escola suas descobertas, dúvidas e caminhos de pesquisa. Temos, aqui, um investimento direto no protagonismo do estudante. Ele, é claro, não irá a campo, para a pesquisa, sem orientações prévias dadas pelo professor (O que se deseja? Como fazer?). No entanto, terá a oportunidade de desenvolver os próprios caminhos de pesquisa; aprenderá a perguntar e a se perguntar sobre os assuntos; ganhará conhecimentos ampliados sobre um determinado tema. E poderá até expô-los digitalmente, em um blog ou uma página de rede social. Exemplos? Investigar e explicar o ciclo da água, o surgimento das cidades modernas, a escravidão no Brasil etc. Em síntese – quando o estudante se depara com a necessidade de aprender algo novo, nos moldes da sala de aula invertida ele trabalha com os seguintes elementos: ● Habilidades de pesquisa. ● Capacidade de fazer boas perguntas. ● Raciocínio lógico. ● Discernimento (em relação à qualidade e à veracidade do material encontrado). ● Gestão de tempo e da atenção.
Nesse processo, cabe ao professor orientar, receber e auxiliar o estudante na “entrega” de suas descobertas e conclusões. Nas orientações, por exemplo, ele pode e deve trabalhar com temas da educação midiática, como a checagem de informações e a escolha de fontes confiáveis. E também pode estimulá-lo a apresentar esses conhecimentos a partir de suas próprias habilidades digitais, em recursos que vão do TikTok aos podcasts. Vamos ampliar essa discussão a seguir.
Novas práticas e a ampliação das possibilidades de ensino-aprendizagem
Como vimos, a sala de aula invertida é interessante, especialmente, por seu “chamado ao protagonismo”. Ao colocar o estudante no papel de investigador, o professor estimula o desenvolvimento de habilidades de grande importância para a própria humanidade. Além da sala de aula invertida, porém, há outros recursos – digitais ou não – que podem fazer com que as aulas brilhem e o aprendizado seja prazeroso e significativo! Vamos conhecê-los de forma sintética: ● Aprendizagem baseada em problemas: ao utilizar a estratégia do ensino por meio de problemas, o educador propõe um problema do mundo real, considerando o nível de conhecimento da turma e o conteúdo estudando, para que os discentes possam analisar e encontrar uma solução. Por exemplo: a partir de informações prévias, os estudantes podem propor soluções para a conservação dos recursos hídricos de uma cidade ou região. ● Aprendizagem baseada em projetos: o projeto pode ou não ser uma continuação do ensino por problemas. Nele, o docente propõe também um problema desafiador, que estimule a imaginação e, a partir disso, os estudantes desenvolvem um projeto que solucione tal questão. Em ambos os casos, é possível trazer outras táticas instigantes de envolvimento e participação dos estudantes. Entre elas, estão: ● Robótica. ● Gamificação (uso dos conceitos dos jogos em atividades no ambiente físico, como etapas, pontuações, prêmios, avatares e desafios). ● STEM (projetos que unam conceitos de Ciências, Tecnologia, Engenharia e Matemática para solucionar problemas). ● Representações tridimensionais. ● Fotografia. ● Atividades audiovisuais como podcasts; vídeos ou publicações em sites e blogs. Um modelo híbrido de ensino, a distância ou de sala de aula invertida aplicado em conjunto com metodologias como problemas e projetos, conduz o estudante para o desenvolvimento de habilidades como: ● Debater ideias. ● Fazer previsões. ● Planejar. ● Experimentar. ● Coletar e analisar dados. ● Tirar conclusões. ● Comunicar ideias e descobertas. ● Desenvolver projetos.
Protagonismo e as novas tecnologias
Nas últimas décadas, as tecnologias digitais entraram na vida das pessoas. Se, antes, elas estavam restritas aos laboratórios e às instalações militares, hoje estão nas nossas mãos. E são extremamente poderosas: um único smartphone de 2022, por exemplo, possui mais tecnologia que os computadores usados pela NASA para colocar os primeiros seres humanos na Lua, há pouco mais de cinquenta anos! A aceleração tecnológica, é claro, também chegou à educação. Algo que, no caso da Educação Básica, ganhou tração e visibilidade nos últimos dois anos e meio, com a pandemia da Covid-19. Boa parte dos professores, que utilizava as tecnologias digitais de forma comum – para trocar mensagens, acessar redes sociais e se informar –, mergulhou em usos até então inéditos, no planejamento e desenvolvimento de aulas. Foi um avanço civilizatório, que acabou incorporado ao dia-a-dia da educação. A Editora Opet viveu ativamente esse processo, aprendendo e se antecipando em muitas situações: desenvolveu a plataforma educacional Opet INspira, um recurso poderoso, amigável e integrado às coleções e às suas propostas didático-pedagógicas, e firmou uma parceria estratégica com a Google Workspace for Education para o pleno desenvolvimento das aulas online. Esse sistema de aulas remotas – que inclui, também, as formações pedagógicas feitas com professores das redes pública e privada de todo o país, assim como os encontros com familiares (os chamados EFAM’s) e gestores – contempla milhares de pessoas. Além disso, investiga permanentemente novas formas de educar, buscando somar estas inovações a um olhar humano, protagonista e inclusivo. Na plataforma, há opções de materiais para atividades online, a distância e híbridas. Entre os recursos estão materiais didáticos digitalizados e objetos educacionais como vídeos, áudios, apresentações, quizzes, banco de imagens, jogos, simuladores e histórias infantis. Essas ferramentas também permitem a elaboração de aulas inclusivas – afinal, as tecnologias digitais ampliam as possibilidades nesse sentido também.
A Editora Opet está iniciando as formações pedagógicas do ano letivo de 2022! Os primeiros encontros acontecem nos próximos dias em escolas privadas e redes de ensino públicas parcerias no Ceará, Rio Grande do Norte, São Paulo e Paraná. A partir daí, seguem por todo o ano.
As formações pedagógicas são uma etapa fundamental da parceria entre a Editora Opet e as escolas. Elas envolvem toda a equipe pedagógica da Editora – formadores, supervisores e gerência – e fornecem uma “bússola” para o trabalho dos professores e gestores com os materiais didáticos e ferramentas digitais ao longo de todo o ano.
“As formações pedagógicas têm uma importância extraordinária”, resume a gerente pedagógica da Editora, Cliciane Élen Augusto. Além de seu caráter instrumental, para o trabalho com os recursos educacionais, elas aproximam as equipes, fortalecem o diálogo e abrem espaço para esclarecer dúvidas e trocar experiências. São momentos perfeitos, enfim, para o desenvolvimento conjunto do ano letivo. Eles também fazem com que o serviço prestado pela Editora seja sempre original, exclusivo e adequado à realidade de cada parceiro.
Cliciane observa que o planejamento e a preparação desses momentos, que foram realizados nos últimos meses do ano passado, envolveram muito estudo, dos temas do momento da educação às demandas específicas de cada parceiro.
Modelos e possibilidades – A coordenadora pedagógica da Editora, Silneia Chiquetto, explica que, em 2022, as formações serão realizadas nos modelos presencial, online e híbrido. O modelo a ser utilizado é planejado com cada cliente de acordo com suas demandas.
“Temos parceiros, por exemplo, que já optaram pelas formações online, que mostraram excelentes resultados nos últimos dois anos. Elas, aliás, se mostram mais sustentáveis e geram um engajamento expressivo dos participantes – cada um no seu ambiente, mas todos juntos.” A tendência, porém, é de construção de um modelo híbrido, que alterne momentos presenciais e online, síncronos e assíncronos, observa Silneia.
O impacto dos meios e da cultura digital nas formações, lembra ela, foi tão grande que mesmo as formações presenciais passarão incorporar seus elementos. “E vamos fazer isso de forma amigável, adotando meios de que os parceiros e de que professores dispõem, como smartphones e desktops.”
De volta aos encontros – Cliciane Élen destaca a animação da equipe com o início das formações. “Evoluímos e aprendemos muito durante os últimos dois anos, o que nos prepara para os desafios de tempo e espaço que podemos encontrar.
A gerente pedagógica reforça as aprendizagens da equipe, que hoje é híbrida: ou seja, os profissionais da Editora têm a possibilidade de atuar e atender de maneira síncrona, assíncrona e presencial.
Todas as ações presenciais, reforça Cliciane, serão acompanhadas das medidas de segurança sanitária e respeito aos protocolos estabelecidos pelas autoridades de Saúde.
Acesso à informação e transparência são fundamentais para o planejamento e a prestação de contas na educação. Pensando nisso, a Editora Opet inovou – e já está entregando os Portfólios digitais de Atendimento 2021 aos seus parceiros das áreas pública e privada.Um documento essencial para os gestores e que ficou mais dinâmico, amigável e compartilhável!
O que é o portfólio – O Portfólio de Atendimento é um documento estratégico enviado anualmente aos parceiros da Editora. Ele traz todas as informações sobre as ações pedagógicas desenvolvidas dentro da parceria ao longo do ano que passou.
Historicamente, o documento era produzido em forma de livro impresso, mas, por uma questão de praticidade e inovação para os parceiros, em 2021-2022 ele passou a ser oferecido em formato digital. Agora, é apresentado como um site que pode acessado por meio de login e senha enviados pela Editora aos secretários municipais de Educação, mantenedores e outros gestores.
“Nos últimos dois anos, junto com nossos parceiros, avançamos muito em relação à implantação da cultura digital. Assim, era até natural que o portfólio também se beneficiasse desse avanço”, explica Silneia Chiquetto, coordenadora pedagógica da Editora Opet.
A principal vantagem do formato, observa, é a possibilidade de compartilhamento das informações pelos gestores – basta enviar o link e os dados de acesso à pessoa. “Na medida em que o portfólio é um documento oficial da Editora, ele pode ser utilizado, por exemplo, em prestações de contas, na comunicação e no próprio planejamento do ano letivo que está chegando”, observa Silneia. O documento também colabora para o fortalecimento da cultura do compliance nas relações da Editora com seus clientes e com a própria sociedade.
Está tudo lá – De forma amigável, o portfólio digital traz informações em texto, imagens e vídeos. Esses elementos estão distribuídos em links relativos ao primeiro e ao segundo semestres de 2021. É possível acompanhar tudo o que foi realizado em relação às formações pedagógicas, encontros de familiares (EFAM), atendimentos e palestras.
Vale observar que, para além dos registros das ações, o portfólio digital foi desenvolvido para dar detalhes dos temas trabalhados durante as formações, dos momentos significativos com os familiares e de um atendimento pedagógico que se aproximou dos conveniados mesmo em tempo de pandemia.
Em detalhes – O site traz ainda informações sobre o Seminário Internacional de Gestores e o 11º Prêmio Ação Destaque, e também as mensagens da presidente do Grupo Educacional Opet, Adriana Karam Koleski, da superintendente da Editora, Cristina Swiatovski, e da gerente pedagógica Cliciane Élen Augusto.
“Com o envio dos portfólios, fechamos 2021 com transparência e iniciamos 2022 com o pé direito”, conclui Silneia.
Crianças são, por natureza, curiosas. Cada uma do seu jeito: algumas mais ousadas, outras mais observadoras… todas, porém, com muitas interrogações e com muitas exclamações a cada descoberta, em um processo natural de desenvolvimento cognitivo. A escola, é claro, tem um papel fundamental nesse diálogo com o mundo, muito mais em um tempo em que, muitas vezes, as crianças estão expostas a tantas informações e a tantas distrações.
Diante desse desafio, a professora Roseli Maria Machado (foto), professora do Centro de Educação Infantil (CEI) Estrelinha, em Fraiburgo, município do Meio Oeste catarinense, desenvolveu uma prática pedagógica para incentivar a curiosidade, a exploração, o encantamento, o questionamento e o conhecimento das crianças em relação ao mundo físico e social, ao tempo e a natureza. “Este trabalho teve início na metade do mês de abril e se prolongou para incluir, também, as famílias, e por despertar ainda outros interesses, agregando novas possibilidades”, conta Roseli.
O trabalho foi feito com crianças do Pré I, com idades de 4 e 5 anos e perfil eclético: uma realidade plural, com muitas possibilidades de trabalho e descobertas.
“As formações pedagógicas do Sefe sempre focam no protagonismo da criança, em seu encantamento e nas muitas infâncias”, explica Roseli. “Como as crianças são curiosas por natureza, busquei alcançar esses focos. Fazendo com que elas desvendassem seu entorno por meio dos sentidos: tocando, observando, explorando…”, continua. Foi quando ela lembrou de uma antiga ferramenta de exploração muita desejada por crianças em todo o mundo: a lupa. “Percebi que a lupa seria um instrumento ideal, que poderia proporcionar esse aprender sobre o mundo de modo prazeroso”, explica.
E assim, munidos de uma lupa, os pequenos puderam explorar elementos da natureza como plantas, sementes, insetos, frutas, também objetos e tudo o que mais lhes chamasse a atenção. Em um primeiro momento, com sugestões oferecidas pela professora e por algumas crianças e, em seguida, movidas pela própria curiosidade, nos espaços de sua preferência dentro do ambiente escolar. Num segundo momento, junto com as famílias, elas partiram para a exploração do ambiente de suas casas e arredores.
Todo esse processo foi documentado em fotos, vídeos e depoimentos, registros que, para além do momento presente, também se constituem em algo importante para o futuro.
E os resultados? “Percebi um enriquecimento da percepção. As crianças desenvolveram um olhar mais atento e investigativo. Além disso, descobriram muitas coisas em relação à natureza, o que acabou gerando curiosidade e motivação nas famílias. O mais importante, porém, foi o encantamento pelas descobertas e pelos elementos da natureza – em especial, os insetos!”, conta Roseli. No decorrer da prática, aliás, até um microscópio entrou em ação: ele foi usado para explorar em detalhes coisas como a casca de uma cebola e um cabelo. As crianças, é claro, se encantaram!
Para a supervisora pedagógica Marina Cabral Rhinow, responsável pelo atendimento da Educação Infantil na Editora Opet, um ponto alto da prática pedagógica da professora Roseli é a união entre protagonismo e curiosidade. “É possível perceber, nas crianças, esse despertar do processo investigativo. Elas usaram lupas e foram explorar o mundo. E a professora atuou como mediadora, fazendo com que as próprias crianças assumissem o protagonismo das experiências de aprendizagens possibilitadas. Isso tem muito valor e pode inspirar outros professores”, avalia.
A criatividade e a inovação movem o mundo… e, é claro, devem fazer parte do dia-a-dia das crianças e dos estudantes! Pensando nisso, a Editora Opet desenvolveu os novos materiais da “dobradinha” Almanaque do Mestre-Calendário Interativo, com o tema “Criatividade e Inovação”. Eles chegam às escolas em 2022.
Os novos materiais, de autoria de Vitória Rodrigues e Silva – doutora em História e uma profissional reconhecida no mercado editorial – foram concebidos para professores da Educação Infantil e dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental. Eles trazem propostas de reflexões e dicas de atividades que podem ser desenvolvidas em sala de aula pelos professores dos referidos segmentos da Educação. A edição é de Jardiel Loretto Filho, gerente editorial da Editora Opet.
Além do tema Criatividade e inovação, a Editora já lançou uma série de outros materiais com temas de interesse para a educação e para a vida em sociedade, como Artes Plásticas, Educação Física, Sustentabilidade, Vejo Matemática em Tudo, Brincadeiras e Tradições e, mais recentemente, Cultura Digital.
Lançamento aguardado – “A cada ano, a Editora Opet lança um Almanaque do Mestre e um Calendário Interativo”, explica Eloiza Jaguelte Silva, assessora pedagógica responsável pela coordenação das obras. “E os temas são, sempre, atuais e instigantes. E bem fundamentados, permitindo ao professor realizar um trabalho diferenciado. É um material provocativo. Um convite para uma viagem imaginativa e criativa!”
Eloiza explica que ambos os materiais se referem a uma proposta única – a “dobradinha” a que nos referimos acima –, apresentada em suportes distintos. “Esse novo material apresenta uma grande variedade de textos. Eles são atuais e lúdicos, e trazem a temática Criatividade e Inovação sob diversas óticas”, conta Eloiza. Os textos oferecem informações, imagens, ilustrações, sugestões de atividades, indicações de leituras, reflexões e dicas criativas a cada mês.
As ilustrações, por exemplo, contam uma história a cada mês, e possibilitam inúmeras formas de exploração: ambientes, personagens, cores, cenários, acolhimento e respeito ao próximo, fatos históricos, imaginação, atualidades, ficção e muito mais!
Na prática – A proposta inicial do Almanaque do Mestre é possibilitar ao professor organizar todo o ano letivo com ações que estimulam e desenvolvem a criatividade e a imaginação da criança e do estudante para a vida toda. “A escola é o lugar ideal para essa expansão, para a oferta de experiências enriquecedoras que estimulam a criatividade”, observa Eloiza.
Já o Calendário Interativo apresenta, mensalmente, uma reflexão sobre a temática, acompanhada de um questionamento que pode funcionar como ponto de partida para o trabalho com a turma. Ele foi planejado para ficar exposto em sala de aula, para que todos possam visualizar os registros de cada dia e de cada mês, fazer anotações e lembrar os fatos e acontecimentos que fazem parte da nossa história.
No universo digital – Criatividade e inovação combinam com o mundo digital. Combinam, também, com a plataforma educacional Opet INspira, que oferece uma quantidade enorme de opções que fortalecem o ensino-aprendizagem e potencializam o trabalho com o Almanaque do Mestre e com o Calendário Interativo. “As interações entre as pessoas são a base da criatividade, que é um fenômeno cultural e social. A plataforma Opet INspira oferece muitas possibilidades de interação e muitos elementos para o trabalho, com ambientes criativos fundamentais para a educação”, avalia Eloiza.
As parcerias da Editora Opet são feitas de encontros. Da nossa equipe com os gestores e professores, das escolas com as famílias dos estudantes, dos estudantes com uma educação humana e cidadã. Dentre esses encontros, um é ainda mais especial: estamos falando das visitas técnicas de acompanhamento pedagógico, realizadas ao longo de todo o ano pelos supervisores regionais, pedagógicos e assessores para estar ainda mais perto, dialogar, propor ajustes e correções. Essas visitas, que são feitas online e em formato presencial nas secretarias e escolas, envolvem gestores, diretores e professores parceiros nas áreas pública e privada.
“A aproximação que promovemos com as visitas técnicas é essencial”, resume a supervisora regional Daiane Veiga. Recentemente, ela esteve em Cotia, município parceiro Sefe na região metropolitana de São Paulo, para se encontrar com os gestores municipais e visitar escolas. Além disso, ela tratou dos resultados do ano letivo. Em Cotia, a Editora Opet fornece os materiais didáticos, ferramentas digitais e formações Sefe para a Educação Infantil 4 e 5 anos e para todo o Ensino Fundamental.
Abner Mendes de Queiroz Junior é coordenador pedagógico de área da secretaria municipal de Educação e acompanhou Daiane. “Foi uma ótima visita! Ela possibilitou trocas, compartilhamentos e o acompanhamento dos trabalhos que estão sendo desenvolvidos pelas escolas”, avalia. Abner acredita que a parceria com a Editora tem um impacto muito positivo no trabalho pedagógico desenvolvido na rede municipal de ensino. “Em especial nos momentos do ensino remoto, o material estruturado da Editora ofereceu um importante subsídio ao trabalho dos docentes e alunos.”
O secretário municipal de Educação de Cotia, Luciano Corrêa, destaca a importância das visitas técnicas para o fortalecimento da parceria. “Elas fortalecem os vínculos e facilitam o aprimoramento do trabalho. Na ocasião da última visita, tivemos a oportunidade de visitar as escolas juntos, ver de perto o trabalho em sala de aula e ouvir diretamente das equipes gestoras das escolas suas experiências, dúvidas e aplicações em relação ao material.”
Luciano destacou a qualidade do atendimento prestado pela Editora ao município de Cotia, mesmo com os desafios que a pandemia impôs à educação no ano de 2021. “A Editora atendeu prontamente todas as nossas demandas educacionais. As formações online mantiveram a ótima qualidade e foram muito bem recebidas pelos professores.”
Santa Catarina – Xaxim, município parceiro da Editora na região Oeste de Santa Catarina, é um dos mais novos parceiros da Editora. Há poucos dias, ele foi visitado pelo supervisor regional Nelson Bittencourt, que é responsável pelo trabalho em vários municípios catarinenses.
Sonia Maria Priori é coordenadora pedagógica da secretária municipal de Educação de Xaxim. Para ela, a aproximação proporcionada pelo encontro foi muito importante. “Essa visita em novembro foi de avaliação, planejamento e alinhamento das atividades para o próximo ano. Foi importante para a Opet conhecer a realidade da nossa educação, nossas escolas e o trabalho que realizamos. Agora, é possível planejar as capacitações e os atendimentos baseados nos nossos anseios e expectativas”, observa.
A coordenadora destaca a importância do trabalho online realizado ao longo dos últimos meses. “Os encontros virtuais foram essenciais para dar continuidade ao processo de formação continuada de professores, especialmente neste momento, quando estamos conhecendo o material. Para nós, da coordenação pedagógica e para os professores, tudo é novo. Ao adquirir o material, o objetivo é melhorar a qualidade do ensino no município. Não estamos comprando um simples livro, que será preenchido página a página. Precisamos entender a metodologia de trabalho do material para obter os resultados esperados.”
Quanto ao encontro presencial com os gestores e coordenadores, ela o classificou como “espetacular”. “Tivemos a oportunidade de dialogar, tirar dúvidas, expor nossas angústias e ampliar nossa capacidade na gestão dos desafios enfrentados nas escolas. A professora Rúbia Cristina da Costa mediou o diálogo da formação de maneira brilhante! Saímos energizados e com novas ideias para fazer a gestão de questões pedagógicas no espaço escolar”, conta.
O secretário municipal de Educação de Xaxim, Jose Mauro de Oliveira, destaca a importância da parceria com a Editora. “Ela foi fundamental. A proposta pedagógica do sistema garantiu o alinhamento do trabalho pedagógico das nossas unidades de Ensino. O que é importante, porque temos rotatividade de alunos nas escolas municipais. A proposta garante a continuidade da aprendizagem sem prejuízo”, explica. Para 2022, observa, a meta do município é garantir a oferta de uma educação de qualidade, melhorar os indicadores da educação e identificar as fragilidades.
PLANEJAMENTO
Silneia Chiquetto: “visitas técnicas são momento de escuta ativa”
Para a coordenadora pedagógica da Editora Opet, Silneia Chiquetto, as visitas técnicas que estão sendo realizadas neste momento têm uma característica especial. “Estamos levando uma escuta ativa para os parceiros, em relação a tudo o que aconteceu nos anos de 2020 e 2021. Afinal, estamos fechando o ciclo da pandemia – com todos os cuidados e no tempo certo –, e precisamos avaliar melhor o que aprendemos e como incorporar estes aprendizados aos próximos anos. É, enfim, algo muito especial.”
Entre os ganhos, a coordenadora destaca a aceleração e a consolidação do uso das ferramentas digitais, que passaram a fazer parte, de modo definitivo, do trabalho formativo e das próprias visitas técnicas. “Esse aprendizado foi muito importante, inclusive, para que possamos assumir um modelo híbrido, que configure momentos presenciais e híbridos com os municípios e redes privadas.”
O modelo híbrido, observa Silneia, traz uma série de vantagens, a começar pela da sustentabilidade. “Além disso, podemos fazer muitas das avaliações associadas às formações pedagógicas por meio digital, o que produz resultados instantaneamente. Isso agiliza os nossos processos e as nossas respostas.” Ela cita como exemplo de parceiro que aderiu ao modelo o município de Xaxim (SC). “Tudo foi planejado e conversado para atender os gestores e os professores de Xaxim da melhor forma. E está sendo assim com todos os parceiros. Um pensamento e um planejamento coletivos.”
A plataforma educacional Opet INspira acaba de superar mais uma marca importante: nesta semana, segundo avaliação pelo padrão mundial WCAG 2.0, ela alcançou 95% de acessibilidade, um crescimento de 4% em relação à avaliação anterior, feita em abril deste ano. Isso a mantém entre as plataformas educacionais mais acessíveis do mercado educacional brasileiro, reforçando o compromisso da Editora Opet com a educação cidadã. Esse padrão de acessibilidade, vale observar, é considerado muito alto mesmo em termos internacionais.
“Desde o início da construção da plataforma, há pouco mais de dois anos, incorporamos ao projeto a meta de acessibilidade”, explica Luciano Rocha, coordenador de Tecnologia Educacional da Editora Opet. “Para isso, nos cercamos de recursos e conhecimentos.”
Entre os recursos incorporados à plataforma, Luciano destaca o Hugo, intérprete em Libras da empresa HandTalk – que permite acesso à tradução português-Libras em tempo real em todas as seções –, e as ferramentas de acessibilidade do plugin UserWay, para deficiências motoras, baixa visão, daltonismo, dislexia e cegueira.
“A UserWay é, sem dúvida, a ferramenta de acessibilidade mais completa do mundo”, conta Luciano. Ela permite que os usuários digitais utilizem recursos que auxiliam a navegação, como voz eletrônica para leitura de textos, aumento do tamanho das fontes, melhoria do contraste, uso de fonte legível para pessoas com dislexia, mapa de navegação por teclado e gestos, entre outras possibilidades.
Google – A plataforma educacional Opet INspira foi integrada às ferramentas Google Workspace for Education, para a educação digital dos nossos mais de 140 mil usuários. Atualmente, 80% dos recursos Google são acessíveis para pessoas com deficiência, e este percentual segue crescendo.
Futuro – “Nós estamos trabalhando para oferecer uma Opet INspira cada vez mais acessível. A ideia de uma plataforma 100% acessível nos inspira e instiga. Já chegamos a 95% e podemos ir mais longe”, conclui Luciano.
Acessibilidade e educação – A oferta de recursos de acessibilidade é um direito da sociedade e um dever das empresas fornecedoras de serviços digitais. Desde 2015, com a promulgação do Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei N° 13.146/2015), a legislação brasileira obriga os sites a garantirem acesso às informações para pessoas com deficiência.
No caso da educação, essa demanda é especialmente importante porque está associada ao desenvolvimento integral de crianças, jovens e adultos. Estimativas oficiais indicam que o Brasil possui 9,7 milhões de pessoas com deficiência auditiva, 13,2 milhões de pessoas com deficiências motoras, 6,5 milhões de pessoas com alguma deficiência visual (entre cegos, portadores de baixa visão e de visão subnormal) e 8 milhões de daltônicos. Muitas dessas pessoas são estudantes.
Nos últimos três meses, o número de horas de utilização da plataforma educacional Opet INspira por estudantes, professores, familiares e gestores cresceu 32% – quase um terço a mais em relação ao número do final do primeiro semestre!
“Em média, tivemos cerca de 57 mil acessos por mês nesse período”, explica Luciano Rocha, coordenador de Tecnologias Educacionais da Editora Opet. Entre os recursos mais utilizados por professores, estudantes, familiares e gestores estão os livros digitalizados das coleções da Editora, as aulas em vídeo para o Ensino Médio e os jogos educacionais, especialmente para os segmentos da Educação Infantil e do Ensino Fundamental – Anos Iniciais.
Na avaliação de Luciano, esse crescimento significativo pode ser relacionado a fatores como o amadurecimento do uso dos recursos digitais na educação e a evolução da plataforma, que é atualizada constantemente em relação aos conteúdos e à estrutura. “A plataforma Opet INspira está cada vez mais completa e robusta. E isso estimula seu uso, o que gera um ciclo virtuoso”, explica.
Um exemplo desse fortalecimento da plataforma é a migração, feita recentemente, de toda a sua infraestrutura para uma arquitetura de servidores em nuvem, que oferece muito mais agilidade e capacidade de uso dos recursos. “Com essa nova configuração, nossa plataforma se tornou altamente escalável. Em termos técnicos, isso significa que a capacidade de processamento dos servidores aumenta de acordo com a demanda. Quanto mais gente usa, mais gente é atendida, sem falhas ou oscilações”, conta Luciano.
Outra medida decisiva foi a integração da plataforma com as ferramentas Google Workspace for Education, que alavancou o uso dos recursos durante o período de ensino remoto. “Eu diria que esse é, sem dúvida, um dos pontos mais fortes da plataforma educacional Opet INspira. A integração reuniu em um único ambiente a riqueza e a qualidade dos conteúdos educacionais da Editora Opet com o poder, facilidade e versatilidade das ferramentas e recursos de organização e compartilhamento Google.” O que, aliás, garante o bom uso da plataforma em qualquer contexto de aprendizagem – presencial, remoto ou híbrido.
Sob medida – A migração para a nuvem trouxe outra vantagem estratégica: a possibilidade de desenvolvimento de ferramentas analíticas mais poderosas, que vão detalhar o uso das ferramentas e o consumo dos conteúdos. “Essas ferramentas vão oferecer parâmetros mais precisos para a nossa equipe de produção editorial. Como, por exemplo, os recursos mais demandados, as eventuais carências e as preferências dos usuários – isso nos permitirá ajustar a plataforma para um uso cada vez mais orgânico, amigável e integrado ao trabalho de cada escola ou rede parceira.”
O sucesso da plataforma não se deve apenas, porém, aos avanços tecnológicos. Ela se deve, especialmente, às pessoas que humanizam o processo da educação digital. “Nesse trabalho, temos o envolvimento de toda a equipe técnica e editorial. E, também, o apoio da nossa equipe pedagógica, dos assessores e supervisores regionais que, diariamente, estão em contato com nossos parceiros. E da equipe comercial, que percebe e repassa as demandas do mercado educacional.”
O que vem por aí – Nos próximos meses, os usuários da plataforma terão acesso a novos conteúdos, ferramentas e recursos que prometem acelerar ainda mais o número de acessos. Essas novidades, que serão detalhadas em futuras reportagens, incluem, por exemplo, uma tabela periódica e um sistema solar interativos, a Agenda INspira – um aplicativo que facilitará a comunicação entre a escola e familiares, principalmente das crianças da Educação Infantil – e um sistema de avaliação integrado a um amplo banco de questões. “Além disso, estamos trabalhando no desenvolvimento dos livros digitais interativos, que serão um recurso extraordinário em relação à aprendizagem”, garante Luciano.