Os recursos adicionais que “turbinam” a plataforma educacional Opet INspira

“Dize-me com quem andas e te direi quem és!”. Você provavelmente já ouviu esse ditado, um dos mais tradicionais e antigos da Língua Portuguesa. Pois, ele cabe perfeitamente à leitura das novas tecnologias educacionais. E isso porque, em um tempo convergência digital, plataformas de conteúdo buscam incorporar aplicativos e conteúdos produzidos externamente. E, ao fazer isso, agregam valor, competências e conteúdo ao seu próprio trabalho.

É exatamente o “com quem andas” do ditado: os conteúdos externos agregados devem ter qualidade e dialogar com os recursos, fundamentos e princípios didático-pedagógicos que norteiam a plataforma de recepção. “Esse processo de seleção e escolha dos recursos adicionais externos é chamado de curadoria”, explica Luciano Rocha, coordenador de Tecnologias Educacionais da Editora Opet e da plataforma educacional Opet INspira.

“Na Opet, nós damos preferência à produção própria de conteúdos, que permite um alinhamento metodológico e didático-pedagógico em relação à proposta de trabalho da Editora. Assim, a maioria dos conteúdos da nossa plataforma é própria. Esse, aliás, é um grande diferencial”, destaca Luciano. “Mesmo assim, não podemos e nem devemos fechar os olhos a recursos externos de qualidade. Se eles agregam valor, se dialogam com a nossa proposta de trabalho e colaboram para o ensino-aprendizado, podem, sim, ser incorporados.”

No caso da Opet, a curadoria envolve uma equipe de especialistas editoriais que verificam desde a acuidade das informações às possibilidades de agregação dos conteúdos. “Essa leitura é decisiva para que o aplicativo ou recurso seja agregado à plataforma. É um selo de qualidade.”

Uma integração poderosa – A agregação mais “famosa” da plataforma educacional Opet INspira é a dos recursos Google Workspace for Education. Na verdade, o que temos aqui não é exatamente uma “agregação”, mas uma poderosa integração de funcionalidades. “A plataforma educacional Opet INspira oferece os conteúdos educacionais e o Google Workspace fornece as ferramentas de comunicação, compartilhamento e desenvolvimento das aulas online, como as salas de aula virtuais, o Drive, o e-mail, o Meet e o calendário, por exemplo”, explica Luciano.

Interface da plataforma educacional Opet INspira com um dos menus do Google Workspace for Education.

Nos últimos meses, aliás, a integração das plataformas está caminhando a passos largos. No início do processo, no ano passado, houve a unificação dos e-mails de ingresso, que passaram a ser compartilhados pelas duas plataformas, facilitando a vida dos usuários. Na mais recente, concluída há cerca de duas semanas, a plataforma educacional Opet INspira recebeu menus específicos para o trabalho com as ferramentas Google Workspace for Education. Mais rápido, prático e amigável, como você pode conferir acessando a plataforma ou lendo a reportagem especial que produzimos a respeito.

Os recursos adicionais – Chegamos, então, aos recursos adicionais “por excelência” da plataforma educacional Opet INspira. Quais são eles? Para começar, a Britannica Escola, versão online da mais famosa de todas as enciclopédias estudantis – a Enciclopédia Britânica –, nascida na Grã-Bretanha há 253 anos. Na Britannica Escola, os usuários podem encontrar milhares de temas de pesquisa. Eles são organizados de diferentes maneiras, desde a busca dicionarizada até a temática, e incluem itens como busca biográfica, atlas, videoteca, jogos, conteúdos curiosos e links para notícias do jornal “Folha de S. Paulo” dirigidas a crianças e adolescentes.

Tela de abertura da Britannica Escola.

O segundo recurso é o dos simuladores desenvolvidos pelo PhET, laboratório da Universidade do Colorado (EUA) especializado em simulações interativas de Ciência (Física, Química, Ciências da Terra) e Matemática. “São simuladores de alta qualidade, que despertam o interesse e engajam os estudantes”, observa Luciano.

Atrito: exemplo de simulador de Física do PhET.

O terceiro recurso é o portal “IBGE Cidades”, desenvolvido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). “Esse é um portal gratuito e de domínio público, que incorporamos na forma de um link à plataforma porque havia uma demanda muito grande de parte dos professores de História e Geografia. Ele traz informações importantes, inclusive, sobre as próprias cidades dos estudantes, o que é interessante na construção de laços entre os conteúdos educacionais e o dia-a-dia”, observa Luciano.

“Descobrir o Brasil”: página do IBGE Cidades traz muitas informações locais e regionais.

No caso da Britannica Escola e dos simuladores Phet, explica o coordenador, eles foram incorporados por meio de uma “API de integração” – recurso de programação na própria plataforma Opet INspira – que permite o compartilhamento direto dos recursos via Google Classroom ou Drive, por exemplo.

Agregações futuras – No futuro, outros recursos adicionais devem chegar à plataforma da Editora Opet. “O processo de pesquisa é permanente. Neste momento, estamos fazendo estudos de viabilidade, parceria e curadoria de materiais”, conta Luciano. Ou seja: a plataforma educacional Opet INspira deve ficar ainda melhor!

Fortaleza: formações digitais coroam o sucesso da parceria com a Editora Opet

A Editora Opet e a rede municipal de ensino de Fortaleza são parceiras desde 2013. Naquela época, a capital do Ceará iniciava um movimento que a colocaria entre os ambientes de maior transformação da educação pública em todo o país. Apenas para se ter uma ideia, entre 2012 e 2018 o município saltou 81 posições no ranking cearense de alfabetização; e, entre 2011 e 2019, cresceu 48% no Ideb, que passou de 4,2 para 6,2 na 4ª série/5º ano e de 3,5 para 5,2 na 8ª série/9º ano.

Em relação à alfabetização na idade certa, o crescimento também foi exponencial: se, em 2012, pouco mais de 50% das crianças conseguiam ler e escrever até os sete anos, em 2019 esse percentual saltou para 94,4%, segundo dados do Sistema de Avaliação da Educação Básica, o Saeb. Um dos melhores índices do Brasil.

Qualidade online – Desde o início do ano passado, Fortaleza e a Editora Opet trabalham juntas para garantir, também, a qualidade das aulas e da educação online. A Editora oferece os materiais didáticos (a Coleção “Caminhos e Vivências”) e as ferramentas digitais (a plataforma educacional Opet INspira e o Google Workspace for Education) para os professores e os alunos do 2º ano do Ensino Fundamental – uma etapa crítica quando o assunto é alfabetização. Além disso, a Editora também fornece os materiais didáticos para a Educação Infantil 04 e 05.

Um trabalho que abrange, também, um elemento estratégico: as formações pedagógicas dentro dos novos ambientes da educação. No último dia 20 de maio, por exemplo, mais de 500 professores do 2º ano do Ensino Fundamental da rede municipal de ensino, divididos em 12 turmas nos períodos da manhã e da tarde, participaram de uma formação online (com uso da ferramenta Google Meet) com um time de oito assessores pedagógicos da Editora.

“Falamos com os professores sobre as habilidades prioritárias para a alfabetização dos estudantes do 2º ano, tendo como suporte teórico o Documento de Referência Curricular do Ceará (DRCC), a plataforma educacional Opet INspira e a Coleção Caminhos e Vivências”, explica o supervisor regional da Editora para o Ceará, Francisco Glaylson Rodrigues. Um trabalho cuidadoso e personalizado, voltado às demandas específicas do Estado do Ceará e da rede municipal de ensino de Fortaleza.

Entusiasmo – Os professores, familiarizados há muito tempo com os materiais e a proposta pedagógica da Editora Opet, participaram com entusiasmo do encontro em formato remoto. “Nós percebemos, em todas as turmas, um alto grau de engajamento e trocas durante a formação”, avalia Glaylson.

Ele observa que, desde o ano passado, já foram feitas várias formações online, sempre com um grande envolvimento das pessoas. “Além disso, ao longo de todo o ano nossos formadores realizam visitas técnicas online às escolas. Um trabalho que é personalizado e muito cuidadoso.” Nessas visitas, além do acompanhamento das atividades, são trabalhadas sequências didáticas e instruções para o uso das ferramentas digitais – e isto porque, tanto no caso da plataforma educacional Opet INspira quando do Google Workspace for Education, as novidades são permanentes.

A gerente pedagógica da Editora Opet, Cliciane Élen Augusto, destaca os esforços dos gestores e dos professores de Fortaleza em buscar uma educação de excelência – algo que vem destacando não só a capital, mas todo o Estado do Ceará em um contexto nacional. “Em Fortaleza, há vários anos nós vemos um compromisso real com as mudanças, com resultados concretos. Os ganhos na alfabetização, por exemplo, são notáveis. É muito bom participar desse esforço, que é transformador.”

Facilidades Opet INspira: agora, todas as ferramentas do Google Workspace for Education estão na tela!

A Plataforma Educacional Opet INspira acaba de dar mais um passo em seu processo de integração com as ferramentas Google Workspace for Education. Agora, os usuários Opet INspira podem acessar todas as ferramentas do Google diretamente por meio de menus na própria plataforma – fácil, rápido e descomplicado.

Os professores, por exemplo, têm acesso às ferramentas que mais utilizam no dia-a-dia (sala de aula, Drive, calendário, Gmail, apresentações e Meet) em um menu individual na tela principal da plataforma – é o chamado “Menu Geral”. “Nesse menu, que aparece na primeira linha da tela de opções, o docente vai encontrar todas as ferramentas de comunicação e compartilhamento do Google. Isso dinamiza o uso da tecnologia”, explica Luciano Rocha, coordenador de Tecnologias Educacionais da Editora Opet e do trabalho na plataforma. “Se ele quiser, pode, por exemplo, realizar a alteração da senha da sua conta Google sem sair da plataforma.”

Além desse menu, há outro, disponível a todos os perfis de usuário (professor, estudante, gestor) – é o “Menu de Etapas”. Ele fica localizado no alto, na barra de acesso aos conteúdos por nível de ensino. “Aqui, dispusemos as ferramentas do Google Workspace for Education de uma forma diferente, segundo a finalidade: colaboração, comunicação, organização e de gestão. Nele, os usuários vão encontrar vinte e uma ferramentas, do Classroom ao Youtube, passando pelo Gmail e por outros recursos. É clicar e acessar”, conta Luciano.

Amigável, útil, necessária – Upgrades como esse, planejados e programados cuidadosamente, são essenciais para que a plataforma Opet INspira se torne cada vez mais amigável, útil e necessária. Uma ação que, como explica Luciano, faz parte de um plano de convergência tecnológica. “Na verdade, nós não vemos a INspira e o Google como duas plataformas educacionais, mas como plataformas que oferecem serviços diferentes e complementares. A Inspira fornece conteúdos de alta qualidade, integrados aos nossos materiais didáticos, e a Google fornece ferramentas de colaboração e comunicação. Ao agregá-las, reunimos o melhor dos dois mundos em uma plataforma educacional muito poderosa.”

Sobre a posição da plataforma Opet INspira no cenário educacional brasileiro, Luciano – que acompanha de perto o que acontece no mundo em relação a tecnologias digitais – observa que ela já está entre as principais. “Temos cerca de um ano e meio de uso efetivo. Nesse período tão curto de tempo, conseguimos construir uma plataforma robusta. Temos muito a caminhar, até mesmo porque as atualizações e o acréscimo de conteúdos são permanentes”, avalia. “Mas, estamos caminhando para nos tornar a maior e a melhor plataforma educacional do mercado brasileiro. Com a parceria com o Google, o potencial de desenvolvimento é muito maior.”

E você, já experimentou os novos menus do Google Workspace for Education na plataforma educacional Opet INspira? Acesse agora e experimente ou entre em contato conosco para conhecer!

Live da Editora Opet reúne 12 mil professores em Maringá (PR)

Nesta semana, na segunda-feira (26), a Editora Opet promoveu uma live para os professores da rede municipal de ensino de Maringá, um dos principais municípios paranaenses. O encontro, que teve como tema “Por uma Educação Inovadora” – com foco nas metodologias ativas e nos modelos híbridos no processo de ensino-aprendizagem – envolveu nada menos do que 12 mil participantes, nas duas sessões realizadas ao longo do dia. O trabalho foi coordenado pela supervisora pedagógica da Editora, Rúbia Cristina.

“É uma grande responsabilidade falar para tantas pessoas. Mais do que isso, é uma responsabilidade porque o que trazemos fica gravado e vai influenciar o trabalho desses professores. É por isso que nos esforçamos para oferecer o nosso melhor, seja no cenário presencial, seja no remoto”, observa Rúbia. A live foi aberta aos professores, ou seja, a participação era voluntária – e, mesmo assim, foi muito expressiva, envolvendo outros docentes além dos abrangidos na parceria com a Editora, da Educação Infantil 02 a 05.

“Em nossas parcerias, nos preocupamos muito com a formação continuada, com o acolhimento, o diálogo e a conversa, e estamos conseguindo fazer isso a distância com muito sucesso.” Rúbia destaca o engajamento dos professores, que trouxeram relatos e expressaram dúvidas e opiniões por meio do chat. Eles falaram sobre suas experiências com as metodologias ativas, os modelos híbridos e as coleções e recursos utilizados nas aulas da Educação Infantil.

Ao longo da live, Rúbia abordou vários aspectos da temática, como por exemplo o significado de educação inovadora. “Educação inovadora não é ‘fazer tudo de novo’, reinventar a roda”, observa. “É ressignificar metodologias e recursos que já conhecemos, incorporando elementos novos, para garantir uma educação de qualidade.”

Professoras de Cotia premiadas no “Ação Destaque” vencem mais um prêmio nacional da área de Educação

As professoras Adriane (E) e Ana Paula (D) com o secretário municipal de Educação Luciano Corrêa.

Ao longo dos anos, os professores da rede municipal de Cotia, município que é um dos mais importantes parceiros da Editora Opet no Estado de São Paulo, vêm ganhando reconhecimento pelo desenvolvimento de projetos relacionados à educação. Eles têm excelente desempenho, por exemplo, em prêmios como o “Ação Destaque”, realizado anualmente pela Editora, e em outros concursos nacionais que valorizam e promovem boas ideias e práticas educacionais.

Recentemente, esse compromisso com uma educação cidadã pautada em projetos foi confirmado mais uma vez: as professoras Adriane Passos Almeida e Ana Paula Nogueira Moreira Borella, vencedoras da última edição do “Ação Destaque”, no final do ano passado, também foram agraciadas no “Prêmio Educação Infantil: Boas Práticas de Professores Durante a Pandemia”, promovido pela Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal em parceria com a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (UNDIME) e o Itaú Social.

O resultado foi divulgado no site dos organizadores no dia 31 de março. No total, mais de 700 práticas de todo Brasil foram inscritas e 100 iniciativas foram premiadas.

Projetos – O projeto da professora Adriane Passos foi “Escola e Família juntos para ensinar e amar”, e teve como foco o vínculo com as crianças e o acolhimento das famílias. “Tivemos o livro Entrelinhas como registro e complementamos com vídeos chamadas pelo Whatsapp, organizada em grupos, tendo a participação de toda a família”, conta ela. Com esse projeto, vale observar, Adriana também conquistou o primeiro lugar do prêmio Ação Destaque de 2020 na categoria “Educação Infantil”.

E a professora Ana Paula Borella desenvolveu o Projeto “Escola e Família: uma parceria de sucesso”, que busca ensinar de forma lúdica e com criatividade. “O desenvolvimento do projeto ocorreu na plataforma Google Sala de Aula e pelo WhatsApp, por onde eram enviados vídeos com brincadeiras, músicas, contação de histórias e explicações das atividades”, conta.

Segundo ela, foram diversas chamadas pelo Google Meet desde a suspensão das aulas presenciais. Em 2020, Ana Paula obteve o terceiro lugar do prêmio Ação Destaque na categoria “Educação Infantil” com o projeto “O Resgate da Cultura Popular em Tempos de Pandemia e Aulas Virtuais”.

Parceira premiada – Os dois projetos vencedores trazem uma forte relação com os materiais, ferramentas digitais e filosofia de trabalho pedagógico da Editora Opet. O que, na avaliação do gerente comercial da Editora Opet para a área pública, Roberto Costacurta, é uma demonstração cabal do sucesso da parceria com o município.

“Ficamos muito felizes com esses resultados e, em nome da Editora Opet, parabenizamos as professoras premiadas e os gestores de Cotia, que fazem um trabalho de alta qualidade na educação”, observa. “É muito bom ver nossos materiais e ferramentas sendo utilizados de uma forma tão assertiva em prol do conhecimento e da educação de crianças e jovens.”

O secretário municipal de Educação de Cotia, Luciano Corrêa, cumprimentou as professoras. “Parabéns à Adriane e à Ana Paula. Nos enchemos de orgulho de nossos professores. Quando vemos projetos que nasceram aqui premiados e com destaque nacional, ficamos ainda mais orgulhosos.”

(*) – Com informações da Assessoria de Imprensa de Cotia.

Os recursos que fazem da plataforma educacional Opet INspira uma das mais acessíveis do país!

Plataforma alcançou nível de acessibilidade de 91% segundo padrão internacional

Acessibilidade. Eis aí uma das palavras mais importantes da educação e da própria democracia. Afinal, é por meio dela, por meio de leis e de recursos cada vez mais avançados, que as pessoas com deficiência garantem o direito fundamental, constitucional, de aprender. Os números são impressionantes e mostram a urgência de se buscar soluções e caminhos para a inclusão: estimativas oficiais indicam que o país possui 9,7 milhões de pessoas com deficiência auditiva, 13,2 milhões de pessoas com deficiências motoras, 6,5 milhões de pessoas com alguma deficiência visual (entre cegos, portadores de baixa visão e de visão subnormal) e 8 milhões de daltônicos – e muitos deles são estudantes.

Há vários anos, a Editora Opet trabalha para garantir recursos de acessibilidade em todos os materiais e soluções que desenvolve. Em tempos mais recentes, levou esse conhecimento e esse compromisso às ferramentas educacionais digitais que desenvolve, como a plataforma educacional Opet INspira. E também conta com os recursos de acessibilidade Google Workspace for Education, parceira na educação digital dos nossos mais de 140 mil usuários. Atualmente, 80% dos recursos Google são acessíveis para pessoas com deficiência, e este percentual segue crescendo.

Sempre acessível – “A preocupação com a acessibilidade, no caso da Editora, nasceu muito antes do nosso projeto de uma plataforma digital. E foi integralmente absorvida por ele”, explica Luciano Rocha, coordenador de Tecnologias Educacionais da Editora Opet. Ele lembra que, desde 2015, com a promulgação do Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei N° 13.146/2015), a legislação brasileira obriga os sites a garantirem acesso às informações para pessoas com deficiência.

“A lei, por si, já seria suficiente para que pensássemos em termos de garantir acessibilidade sempre. Mas, no nosso caso, há também um compromisso com a educação, que deve chegar a todas as pessoas com a mesma qualidade. Assim, assumimos essa preocupação e estamos tornando o conteúdo da plataforma Opet INspira acessível a pessoas com diferentes tipos de deficiências, sejam elas motoras, auditivas ou visuais.”

A plataforma educacional Opet INspira integra duas das melhores ferramentas disponíveis no mercado brasileiro. “Todo o conteúdo textual da plataforma conta com o Hugo, intérprete em Libras da empresa HandTalk. Com ele, os deficientes auditivos podem ter acesso à tradução português-Libras em tempo real em todas as seções da plataforma”, explica Luciano.

No caso das demais deficiências – motora, baixa visão, daltonismo, dislexia e cegueira -, a plataforma oferece as ferramentas de acessibilidade do plugin UserWay. “A UserWay é, sem dúvida, a ferramenta de acessibilidade mais completa do mundo”, garante. Ela permite que os usuários digitais utilizem recursos que auxiliam a navegação, como voz eletrônica para leitura de textos, aumento do tamanho das fontes, melhoria do contraste, uso de fonte legível para pessoas com dislexia, mapa de navegação por teclado e gestos, entre outras possibilidades. “Esses recursos atendem a ampla maioria das dificuldades de acesso.”

E como funciona a validação de todo esse trabalho? Ela é feita por avaliadores de acessibilidade com base em um padrão internacional chamado WCAG 2.0, que oferece diretrizes extremamente detalhadas, voltadas a tornar conteúdos digitais plenamente acessíveis. “Essas diretrizes norteiam o trabalho de acessibilidade digital em todo o mundo”, explica Luciano.

A boa notícia é que, segundo avaliadores que utilizam o padrão WCAG 2.0, a plataforma educacional Opet INspira alcançou um nível de acessibilidade de 91%. “É um nível muito alto, que se destaca entre as ferramentas digitais disponíveis no mercado brasileiro e até internacional”, avalia. Os 9% faltantes para tornar a plataforma completamente acessível motivam a equipe de TE da Editora a trabalhar incansavelmente, até mesmo porque novos recursos educacionais são constantemente incorporados – inclusive na nova versão da plataforma que será lançada na próxima segunda-feira, dia 12.

Formação para a acessibilidade – Na semana passada, a equipe pedagógica da Editora participou de uma formação com Luciano Rocha para o trabalho com os recursos de acessibilidade da plataforma Opet INspira. Nesse trabalho, foi apresentado o menu de acessibilidade, com informações detalhadas sobre todas as ferramentas.

A gerente pedagógica da Editora, Cliciane Élen Augusto, destaca a importância dos assessores e supervisores na divulgação dos recursos de acessibilidade. “Essa ação com as pessoas também faz parte do processo de acessibilidade, na medida em que nossa equipe vai multiplicar os conhecimentos juntos aos professores parceiros. Eles, por sua vez, vão levá-los aos estudantes com toda a qualidade.”

Cliciane reforça o compromisso da Editora com a acessibilidade. “Nossa missão, como Editora, é trabalhar para oferecer educação para todos. E isso tem impacto não apenas na inclusão digital, mas na inclusão social.” Em outras palavras: na Editora Opet, acessibilidade e inclusão aproximam as pessoas… do conhecimento!

Quadrinhos Digitais: uma opção pedagógica para encantar e engajar!

Imagens, textos, roteiro, arte sequencial e histórias envolventes sobre os mais diferentes temas, de super-heróis a temas históricos e literários. Há mais de cem anos, desde que surgiram, as histórias em quadrinhos são um caminho certo para o entretenimento e para uma conexão muito especial com a cultura. Em tempos mais recentes, elas também passaram a fazer parte do arsenal de recursos pedagógicos utilizados por professores em todo o mundo. Em especial, como objeto de leitura e interpretação. Seus limites, porém, não param por aí. Que tal pensar na hipótese de fazer com que professores e alunos produzam suas próprias histórias em quadrinhos? E que tal fazer isso usando recursos digitais, que dinamizam o facilitam o processo?

Pois é exatamente esse o caminho que está sendo seguido pela equipe pedagógica da Editora Opet, que participou recentemente de um curso para a produção de HQs digitais com o professor Marciel Oliveira Rocha, da Nuvem Mestra. A Nuvem Mestra é parceira da Editora Opet na implementação das ferramentas Google Workspace for Education, utilizadas por cerca de 140 mil estudantes e professores que utilizam as coleções Sefe e Opet Soluções Educacionais.

Esse aprendizado, é claro, será replicado nas formações pedagógicas para que professores parceiros de todo o país também possam “mergulhar” no universo criativo e pedagógico das histórias em quadrinhos.

“Nossa equipe de assessores e supervisores está em constante aprendizado, justamente para oferecer esses recursos aos nossos professores parceiros”, explica a gerente pedagógica da Editora Opet, Cliciane Élen Augusto. “E fazemos isso com uma antecedência considerável em relação às formações pedagógicas, que é justamente para abranger todas as possibilidades de uso, os níveis mais adequados de aplicação, as dificuldades e as vantagens.” No caso das histórias em quadrinhos digitais, elas entrarão na programação das formações pedagógicas a partir do segundo semestre.

Gênero textual – Os quadrinhos são um gênero textual apontado pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC) dentro dos objetivos de aprendizagem, práticas de aprendizagem e habilidades nos três níveis de ensino – Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio. Cliciane acredita que as HQs são especialmente interessantes para os Anos Iniciais do Ensino Fundamental, etapa que abrange, entre outros conhecimentos, a alfabetização.

Nessa etapa, o diálogo texto-imagem proposto pelos quadrinhos, em especial no formato online, pode ser muito enriquecedor. “Tudo depende da abordagem e da ênfase que se dá aos elementos que envolvem essa forma de comunicação”, observa.

Outro aspecto destacado pela gerente pedagógica da Editora Opet é o fator afetivo que nos conecta aos quadrinhos. “Essas histórias permitem revisitar uma memória afetiva que é tanto dos estudantes quanto dos professores. Afinal, são poucas as pessoas que não tiveram contato – e não se divertiram – com os quadrinhos.”

Ferramentas – E a equipe pedagógica da Editora se divertiu – e aprendeu bastante – com a formação. “É diferente trabalhar com essas ferramentas. É sempre um formato muito lúdico, muito prazeroso”, observa Cliciane. Segundo ela, o trabalho pedagógico envolveu ferramentas e aplicativos gratuitos, que permitem trabalhar de forma descomplicada.

Uma dessas ferramentas é o Pixton, desenvolvido em parceria por instituições como o Departamento de Educação de Nova Iorque, as escolas públicas de Chicago e as universidades de Harvard, Michigan e Stanford. “O acesso é bem fácil e, apesar de o site estar em inglês, ele é muito amigável e pode ser aprendido e utilizado rapidamente”, explica Cliciane.

Exemplos de telas de trabalho do Pixton. Ferramenta foi desenvolvida por universidades e escolas dos Estados Unidos.

Com o Pixton, é possível criar histórias em quadrinhos do zero, selecionando todos os elementos – como personagens e cenários – com muitas possibilidades de edição. “O Pixton é apenas uma entre muitas opções com que vamos trabalhar em nossas formações”, antecipa. E os professores interessados em começar já podem encontrar tutoriais interessantes disponíveis na internet, como o desenvolvido pelo Espaço de Apoio ao Ensino Híbrido da Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR), em São Paulo – clique aqui e acesse!

Cliciane reforça a necessidade de, neste momento de ensino remoto, conhecer e acessar novas formas de engajamento e encantamento dos estudantes. “Proporcionar boas histórias, por exemplo, é algo importante. E os quadrinhos nos fornecem essa possibilidade de uma forma muito rica por meio das imagens, personagens e enredo. E também da memória afetiva que nos conecta aos quadrinhos.”

“Cartões digitais” aproximam supervisores dos parceiros públicos e privados

Os cartões de visita ou apresentação cumprem um importante papel nas relações profissionais. Esses pequenos retângulos de papelão com dados profissionais essenciais – empresa, nome, cargo, telefone e e-mail – ajudam a estabelecer a primeira comunicação e facilitam contatos futuros.

Em tempo de pandemia e de avanços digitais, porém, os cartões estão mudando para oferecer ainda mais aproximação, mesmo que à distância. A começar pela eliminação do elemento físico, o papelão. Os supervisores regionais da Editora Opet, por exemplo, já estão usando “cartões digitais”, com foco em smartphones e e-mails – esta, aliás, é uma tendência global.

As peças foram especialmente criadas pelo Pedagógico da Editora em parceria com o Marketing. Em formato 100% digital, trazem uma breve apresentação do supervisor em vídeo, assim como seus contatos.

Amigáveis, digitais – “Os supervisores regionais são responsáveis pela primeira instância do atendimento, que precisa ser assertiva e amigável”, explica a coordenadora pedagógica Silneia Chiquetto, que coordenou a produção pelo Pedagógico.

Silneia destaca a excelente receptividade dos cartões digitais. “Nossos parceiros das escolas privadas e das redes municipais estão dando excelentes devolutivas. Eles gostaram do modelo pelo tipo de apresentação – que é ágil e pessoal – e também pela facilidade em termos de compartilhamento, como no Whatsapp, por exemplo”. Essa, aliás, é outra vantagem dos cartões digitais: eles podem ser rapidamente compartilhados com toda a equipe de uma escola ou secretaria municipal de Educação, sem custos e com impacto ambiental zero.

Silneia também destaca a facilidade de edição dos cartões. “A produção envolveu muito trabalho, em especial porque era a primeira vez que estávamos criando algo assim. Mas, com os cartões digitais formatados, fica mais fácil aprimorá-los sempre que for necessário.”

Praticidade digital – A professora Francieli Axman Tavares Duarte é secretária municipal de Educação de Cambará, município situado no chamado “Norte Pioneiro” do Paraná. Segundo ela, o cartão digital trouxe mais dinâmica e mais segurança para o relacionamento. “O cartão digital atende as necessidades do momento. Neste ano, não podemos ter contato presencial com os supervisores da Opet, e a apresentação digital facilitou muito a comunicação com os supervisores”, observa. “É algo que já fica salvo no celular, proporcionando praticidade aos usuários. Outro fator interessante é a possibilidade de reenvio do cartão para equipe pedagógica – muito mais fácil e rápido.”

Confira um dos cartões, da supervisora regional Daiane Veiga:

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BOX

Para ir mais longe: Cartões de vista: próprios para a vida na metrópole

Quando surgiu a ideia de se usar cartões de visita ou apresentação? Eles surgiram em meados do século XIX na França, em um momento em que as cidades começavam a se tornar metrópoles, com muitos negócios e, principalmente, um aumento da velocidade nas relações pessoais. Os primeiros cartões – as chamadas “cartes-de-visite”, em francês (foto) – foram inventados por André Adolphe-Eugène Disdéri. Eram, na verdade, cartões fotográficos, pequenas fotografias (10 cm x 6,5 cm) que as pessoas distribuíam aos seus amigos. Desde o início, esses cartões foram um sucesso retumbante!

“Cartes-de-visite” emolduradas. Fonte: Wikipedia.

Com o passar do tempo, porém, as fotografias conquistaram seu espaço próprio e os cartões também ganharam outras características. Mudaram, aliás, de finalidade: já não eram “presentes”, mas canais de comunicação. Neles, as fotos deram lugar a informações mais específicas, como nome, endereço e contatos. E assim eles ficaram por muitas décadas até que, recentemente, começaram a ser substituídos por peças digitais, que podem ser distribuídas e consumidas pelo smartphone – caso dos cartões dos supervisores da Editora Opet.

(Para saber mais, acesse: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2021. Disponível em: http://enciclopedia.itaucultural.org.br/termo84/cartao-de-visita)

Google Workspace: as mudanças na plataforma educacional do Google

Há alguns dias, a Google fez alguns anúncios importantes sobre seu pacote de aplicativos voltados à educação. Um deles foi sobre a mudança do nome “Google G Suite for Education” para “Google Workspace for Education”. Portanto, a partir de agora, nossos usuários do Google – professores, estudantes, gestores e famílias que utilizam as ferramentas digitais nas aulas e atividades remotas – passarão a ver a logo e o novo nome (que você confere acima) em suas interações digitais. 

As transformações se devem, em primeiro lugar, ao sucesso da própria plataforma, que viu quadruplicar seu número de usuários em pouco mais de um ano – de cerca de 37,5 milhões para 150 milhões em todo o mundo. Tamanha demanda gerou a necessidade de aperfeiçoamento e oferta de recursos mais avançados.

A Editora Opet é parceira oficial Google desde março do ano passado, oferecendo os serviços da plataforma para todos os seus clientes públicos e privados com apoio da consultoria Nuvem Mestra. “Essa parceria foi muito importante para que pudéssemos assegurar a sequência das aulas em 2020”, explica a gerente pedagógica da Editora, Cliciane Élen Augusto.

“Aprendemos muito e, ao mesmo tempo, conseguimos oferecer os meios e o suporte necessário aos nossos conveniados”, observa. Um movimento que, dentro da Editora, implica a formação e atualização permanente de toda a equipe pedagógica para a maestria no uso das ferramentas.

Hoje, em todo o país, 140 mil pessoas, entre estudantes, professores, gestores e familiares utilizam as ferramentas Google Workspace for Education a partir da parceria com a Editora Opet. Esse número representa cerca de 0,1% do total de usuários em todo o mundo – é muita gente!

No caso da Editora, essas ferramentas estão integradas à plataforma educacional Opet INspira, que oferece milhares de conteúdos educacionais – como jogos, vídeos, simuladores, livros digitais, biblioteca de provas e quizzes – associados às nossas coleções e à proposta de trabalho. Juntas, as duas plataformas são uma poderosa solução educacional digital, perfeita para as aulas remotas e para o ensino híbrido.

Quais são as mudanças? – Além da mudança de nome, o Google Workspace for Education terá mais de 50 novos recursos, que serão lançados nos próximos meses. Segundo os representantes da Google, esses recursos prometem melhorar a dinâmica das aulas virtuais, algo que é interessante em um momento de revalorização das aulas remotas por conta da pandemia.

Eles incluem, por exemplo, a possibilidade de silenciar todos os participantes em uma chamada e encerrá-la para todos os presentes, além de interações com emojis e a transcrição das reuniões. No caso dos emojis, eles poderão ser criados pelos alunos com base em diferentes tons de pele, o que melhora a auto representação e reforça a inclusão digital.

Também estão previstos alguns ajustes, que serão lançados nos próximos meses, para as salas de aula – eles terão caráter de organização e permitirão, por exemplo, restringir as reuniões apenas a alunos e professores em uma turma, com base em uma lista do Google Classroom.

As mudanças também focam em um problema comum no Brasil: a instabilidade ou mesmo a ausência da internet em determinados momentos. Segundo os especialistas da Google, os estudantes poderão começar seus trabalhos off-line, revisar tarefas, abrir anexos do Drive e escrever no Google Docs sem uma conexão com a internet – todas essas ações são sincronizadas assim que a conexão com a internet é estabelecida.

“Esse aprimoramento das ferramentas Google Workspace for Education, somado aos novos recursos, vai contribuir para aprofundar a experiência do ensino por meio de recursos digitais, fortalecendo o trabalho dos professores, melhorando as interações e tornando a aprendizagem mais significativa”, avalia Cliciane. “E isso, com certeza, impacta o processo de ensino-aprendizagem favoravelmente. Nós já estamos nos preparando para dar todo o suporte aos nossos parceiros das escolas públicas e privadas.”

Preparando Professores 5.0: o caminho pedagógico da Editora Opet

Em menos de um ano, a pandemia da Covid-19 desencadeou uma verdadeira revolução na educação. Forçados a encontrar um modo de substituir as aulas presenciais, professores e gestores de escolas públicas e privadas descobriram um caminho nas ferramentas digitais, em novas formas de comunicação e, também, em plataformas de conteúdo – caso da plataforma educacional Opet INspira, da Editora Opet.

Em busca do Professor 5.0: momentos de uma das formações do Projeto de Transformação Digital.

Para ter sucesso, porém, eles precisaram aprender e, principalmente, mudar a própria cultura em relação ao aprendizado. E foi exatamente isso o que aconteceu com a equipe de assessores e supervisores pedagógicos da Editora Opet. Com a diferença de que, como eles são formadores – isto é, participam diretamente da formação pedagógica de milhares de professores em todo o país –, precisaram se antecipar às mudanças. “Foi necessário correr ainda mais rápido. E eles correram!”, brinca a gerente pedagógica da Editora Opet, Cliciane Élen Augusto.

Um processo que não foi fácil, mas gerou bons resultados. “Não apenas pudemos atender os nossos parceiros e aprender com eles, com suas dúvidas e conhecimentos, como também conseguimos transformar nossa própria cultura em relação ao aprendizado permanente”, observa. Uma dinâmica que caracteriza o que Cliciane chama de “Professor 5.0”: um profissional capaz de acompanhar os novos processos da educação e, ao mesmo tempo, cultivar valores socioemocionais. E, no caso dos formadores pedagógicos, auxiliar outros professores no mesmo caminho.

Para que essa transformação dentro da Editora fosse possível, porém, foi preciso planejar e agir rápido. “Logo no início da pandemia, em março, paramos, olhamos para o cenário e percebemos onde estávamos. E onde queríamos chegar. A partir daí, junto com os supervisores, lançamos o Projeto de Transformação Digital, que contempla uma série de formações e diálogos que são realizadas desde então”, explica Cliciane. O primeiro passo foi capacitar a equipe para que ela pudesse enxergar como todas as mudanças iriam transformar o futuro. “Não foi fácil, mas eles levantaram voo. E estão voando! Nossa dinâmica é de atualização constante.”

Entre os temas que serão trabalhados nos próximos meses estão “Produção Multimídia: HQs Digitais”, “Educação Midiática” e “Avaliação e aprendizagem significativa: propostas e estratégias”.

As formações acontecem e os conteúdos, devidamente trabalhados e refletidos, chegam aos professores das escolas públicas e privadas de todo o país.  “Temos conseguido trazer esses conteúdos e essa forma de olhar a educação de modo significativo.” Cliciane observa que é preciso ‘começar do começo’, ou seja, auxiliar os docentes no estabelecimento do vínculo digital e socioemocional com os estudantes. Em seguida, trabalhar com os conteúdos, os objetos de conhecimento, as habilidades e as competências, algo que vem acontecendo desde o ano passado.

O melhor dos dois mundos – “O ensino híbrido, que é o modelo que está se instalando e que vai ficar, oferece muitas possibilidades”, avalia. “Mas a mistura, a soma, deve ser do melhor dos dois mundos.”

Cliciane dá como exemplo uma aula que tenha como objeto o arquipélago de Galápagos, que no século 19 inspirou Charles Darwin a formular a Teoria da Evolução das Espécies. “É possível, nesse caso, substituir uma aula expositiva simples por uma imersão digital encantadora, que contemple a viagem até lá, os mapas, as espécies e, até, um tour virtual pelas ilhas. Mas, para isso, o professor deve estar preparado, conhecer as ferramentas e os meios de comunicar. E é isso que buscamos nas nossas formações.”

Formadoras – A professora Dani Pires é assessora pedagógica da Editora Opet e vem participando das formações da equipe.  Ao longo de 2020, ela também trabalhou muitas vezes com professores de escolas públicas e privadas parceiras em formações online.

Receptividade e diálogo online: Dani Pires em uma das formações com professores parceiros.

Dani observa que, no início do trabalho, no primeiro semestre do ano passado, não acreditava que as formações online pudessem aproximar o assessor pedagógico dos professores. “Fui surpreendida porque percebi que sim, que essa conexão acontece, mas de uma maneira diferente. E a receptividade deles é excelente. Os grupos sempre acolhem o assessor com muita alegria e vontade de aprender.” Ela vê uma grande troca de experiências em todo o processo.

“As palavras que eu mais ouvi dos professores foram as de que eles se reinventaram, que se viram como ‘aprendentes’, que precisaram se reinventar, exercer a empatia e sair da zona de conforto em que viviam”, observa. Todas essas reflexões influenciam o momento presente da educação. “Agora, em 2021, os professores conseguem fazer essa retrospectiva e extrair muitas aprendizagens significativas. E isso só acontece porque eles estavam dispostos, abertos ao novo. Apesar do medo do novo e de se sentirem inseguros, buscaram se qualificar.”

Na avaliação de Dani Pires, o maior desafio docente, em tempos de aulas remotas e híbridas, é trabalhar a parte socioemocional das crianças, uma vez que estes aspectos são mais percebidos no contexto presencial. “Mas, os professores estão encontrando recursos e ferramentas para facilitar essa aproximação, e nós como Editora estamos colaborando para isso.”

Transformação digital – Assessora pedagógica da Editora Opet com um trabalho de muitos anos em educação, Karen Dias participa com entusiasmo do Projeto de Transformação Digital. E leva as discussões, aprendizados e avanços para as formações pedagógicas que realiza.

Karen Dias: formações sensibilizam para o ensino digital.

Em relação à importância de transmitir e vivenciar esses conhecimentos ao docentes, ela cita o professor José Moran: “A integração cada vez maior entre sala de aula e ambientes virtuais é fundamental para abrir a escola para o mundo e trazer o mundo para dentro da escola”.

Segundo Karen, as formações são fundamentais na sensibilização dos professores para a necessidade de trazer essa contemporaneidade ao próprio pensar e fazer. “É importante rever conceitos e superar paradigmas que fazem parte de uma cultura escolar muito forte, que norteia o trabalho na escola até hoje.”

Ela observa que, nos encontros pedagógicos, a maioria dos professores concorda com a importância de trabalhar com as novas tecnologias e ferramentas digitais. “Eles sentem a necessidade de ampliar suas competências digitais para ter mais familiaridade e segurança, o que demanda um esforço pessoal e, também, a superação de desafios como o gerenciamento do tempo, a infraestrutura e o acesso à internet”, avalia.

“É importante pensar sobre como os recursos digitais podem contribuir para o ensino remoto ou para o ensino híbrido, em momentos síncronos e assíncronos, possibilitando maior diversificação, interação, engajamento e dinamicidade ao processo de aprendizagem”, analisa.

Karen também destaca que pensar em uma educação contemporânea também requer um pensar em metodologias ativas. “E não apenas em – para citar a pensadora da educação Ana Pennido – ‘digitalizar processos tradicionais de educação, simplesmente substituindo a lousa pela lousa digital, ou o livro pelo livro digital ou mesmo a aula convencional por uma vídeo-aula’”, finaliza.