Mais de 80% de evolução: números do Ideb confirmam o compromisso dos parceiros da Editora Opet com a qualidade na Educação

Municípios tiveram crescimento na principal avaliação da Educação Básica

A divulgação dos dados do Ideb 2023, no início desta semana, confirmou a qualidade do trabalho das redes municipais parceiras da Editora Opet: em mais de 80% das redes de ensino atendidas houve aumento do Ideb. E não apenas aumento, mas um crescimento que fez com que essas redes municipais atingissem e até ultrapassassem a meta nacional de 6,0 para os Anos Iniciais do Ensino Fundamental e de 5,5 para os Anos Finais do Ensino Fundamental.

“Esses resultados espelham a qualidade do trabalho da Editora Opet, que envolve as coleções e os recursos educacionais digitais, as formações pedagógicas, as visitas técnicas, as avaliações diagnósticas e as ações de aproximação família-escola”, observa a presidente do Grupo Educacional Opet, Adriana Karam.

“Mas, principalmente, eles traduzem algo que é muito importante para nós: uma parceria verdadeira, pela aprendizagem, pela educação. E isso também é uma forma de afirmar e fortalecer a cidadania.”

Foco na aprendizagem

“Nosso foco está em fortalecer a aprendizagem sempre”, explica o diretor da Editora Opet, Adriano de Souza. “E fazemos isso de diferentes maneiras. A começar pela formação continuada dos professores. E também nos materiais didáticos atualizados e no trabalho de aproximação entre as famílias e a escola – que, aliás, dá nome ao nosso selo para a educação pública.”

Adriano destaca o papel da avaliação diagnóstica da aprendizagem nos bons resultados dos municípios parceiros. O Programa inDICA de Gestão da Educação, sistema avaliativo da Editora Opet, é adotado por boa parte das redes municipais, e vem sendo decisivo para a construção de planos de intervenção e de recomposição da aprendizagem.

“Estamos sempre atentos aos resultados aluno a aluno, turma a turma. E, com a avaliação diagnóstica do inDICA, podemos ajudar os gestores a traçar estratégias de ação que produzam uma evolução consistente da aprendizagem – de todos os alunos”, observa. 

A qualidade do Ideb

A gerente pedagógica da Editora Opet, Cliciane Élen Augusto, destaca a importância do Ideb como balizador da evolução da aprendizagem. “Quinze anos após sua primeira edição, a relevância do Ideb permanece inquestionável. Principalmente porque ele oferece uma métrica padronizada que permite acompanhar o desempenho educacional ao longo do tempo.”

Ainda assim, Cliciane observa a necessidade de evoluir no cenário da avaliação. “Desafios como a implementação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e as mudanças nas políticas educacionais exigem que o Ideb também evolua. Há uma crescente necessidade de complementá-lo com outras formas de avaliação que considerem aspectos qualitativos da educação e fatores socioemocionais, oferecendo uma visão mais holística do processo educativo.”

Sobre os bons resultados dos parceiros no Ideb, Cliciane avalia que eles podem ser atribuídos a um conjunto de fatores que se inter-relacionam. “Um sistema de ensino bem estruturado proporciona um currículo coerente e alinhado às diretrizes nacionais, enquanto os materiais didáticos de qualidade oferecem os recursos necessários para que os professores possam aplicar esse currículo de maneira eficaz”, observa.

“As formações, por sua vez, garantem que os educadores estejam constantemente atualizados e preparados para enfrentar os desafios do dia a dia escolar, utilizando metodologias ativas e práticas pedagógicas inovadoras. Esse conjunto de ações contribui significativamente para os resultados positivos observados.”

A gerente comercial da Editora Opet para a área pública, Elen Goulart, destaca a qualidade dos investimentos em educação pelos municípios. “Queremos parabenizar os gestores, os secretários de Educação e os prefeitos pelo olhar cuidadoso para a escola. Que adota critérios técnicos e fiscaliza de perto os resultados. Isso faz toda a diferença, como mostra o Ideb.”

PROGRAMA INDICA DE GESTÃO DA EDUCAÇÃO: CONHECIMENTO QUE GERA CONHECIMENTO

Recuperar, reforçar ou recompor a aprendizagem: diferenças e caminhos

Você já ouviu as palavras “recuperação” e “reforço”. E, como educador, mais recentemente vem ouvindo a palavra “recomposição” para a aprendizagem. As palavras são parecidas, a começar pelo prefixo “re”, que significa “fazer de novo”

Re-cuperar, re-forçar e re-compor trazem a ideia de trilhar o mesmo caminho de novo para atingir um objetivo não alcançado. As semelhanças, porém, param por aí. 

Recuperação 

Quando falamos recuperação – do latim “recuperare”, “agarrar de novo” –, estamos nos referindo à retomada, pelo estudante, de uma habilidade ou conteúdo no qual ele não alcançou o resultado desejável no processo de ensino-aprendizagem. Seu caráter é mais pontual, ou seja, não pede um olhar sistêmico para a aprendizagem.

Reforço

Reforço traz a ideia de “colocar força novamente” em alguma coisa. O objetivo do reforço, na educação, é aprofundar um conteúdo ou habilidade em que o estudante está tendo dificuldades de compreensão. Também é uma ação mais pontual.

Recomposição

A palavra recomposição traz seu significado em sua própria etimologia. Compor (do latim “componere”) significa “formar”, “constituir” ou “moldar”. Assim, a ideia de recomposição não se liga a um elemento ou a um instante, mas ao todo e à estrutura da aprendizagem. A recomposição pode abranger os esforços de recuperação e de reforço, que também são relevantes, mas vai além. 

Seu objetivo é retomar o processo de ensino-aprendizagem partindo de sua base. Um processo que foi duramente afetado pela pandemia da Covid-19 – cujas consequências são sentidas ainda hoje no contexto educacional -, mas que, no caso brasileiro, também está ligado a outras deficiências, crônicas, históricas e estruturais.

Assim, ao pensar em “recompor a aprendizagem”, o gestor ou professor não estará focado em apenas um conteúdo ou em uma série de conteúdos, mas no todo e nas relações entre os temas e conteúdos que conformam a aprendizagem. 

E mais: no processo de aprendizagem visto a partir de um espectro mais amplo. Que envolve [e, aqui, nos apoiamos no material desenvolvido pela Fundação Leman e pelo Instituto Natura para gestores escolares] a busca ativa pelos estudantes, o acolhimento e o ambiente escolar, a flexibilização curricular (que permita selecionar objetivos ou marcos de aprendizagem essenciais previstos no calendário – como as habilidades prioritárias da BNCC), a reorganização das atividades pedagógicas, o acompanhamento das aprendizagens e a avaliação diagnóstica.  

O papel da avaliação diagnóstica

Com o Programa inDICA de Gestão do Conhecimento, a Editora Opet oferece um sistema completo de avaliação diagnóstica da aprendizagem. Avaliação que é essencial para a mensuração precisa do estado da aprendizagem – escola a escola, turma a turma, estudante a estudante. Avaliação que, é claro, foca diretamente os estudantes, mas que também envolve os professores, os gestores e as famílias.

Uma boa avaliação diagnóstica é essencial para a construção do plano de intervenção pedagógica, que, por sua vez, é o caminho para a recomposição da aprendizagem. O Plano de Intervenção Pedagógica é uma proposta de ensino para intervir no ensino e aprendizagem dos alunos com dificuldades – eventualmente, todos eles, em maior ou menor grau –, desenvolvendo uma maior aprendizagem na alfabetização e no letramento de maneira significativa.

Em síntese

Para a educação, recuperação, reforço e recomposição são elementos distintos. Enquanto os dois primeiros são mais pontuais, o terceiro é sistêmico, referindo-se à estrutura e ao processo de aprendizagem. 

A recomposição da aprendizagem envolve um olhar mais focado e um espectro mais amplo de ação, e tem na avaliação diagnóstica – a coleta de informações mais precisas sobre o estado da aprendizagem – um componente essencial, que se conecta ao plano de intervenção que possibilitará recompor a aprendizagem.

PROGRAMA INDICA DE GESTÃO DA EDUCAÇÃO: CONHECIMENTO QUE GERA CONHECIMENTO

Formações pedagógicas de início de semestre: ensino intencionado, aprendizagem forte

Participantes do VI Seminário de Alfabetização e Letramento, Santana de Parnaíba (SP).

Segunda quinzena de julho: em todo o país, escolas e redes municipais fazem os preparativos finais para a retomada das atividades no 2º semestre. Um momento essencial de reflexão, diálogo e conhecimento. Um momento especial para as formações pedagógicas realizadas em parceria com a Editora Opet!

Apenas na semana passada, os formadores da Editora estiveram em nada menos do que 14 municípios, em Mato Grosso, São Paulo, Santa Catarina e Paraná. Entre eles, Chapecó (SC), Arapongas (PR), Cotia (SP) e Santana de Parnaíba (SP), cujas redes municipais reúnem milhares de educadores.

O trabalho envolveu toda a equipe da gerência pedagógica da Editora Opet, que se preparou para oferecer reflexões e conhecimentos sobre os melhores usos – intencionados e inteligentes – das coleções os recursos educacionais digitais Sefe.

Prontos para a ação: o time da Editora em Chapecó.

Professores inovadores e criativos

Em Chapecó (SC), a formação – com a supervisão regional, pela Editora, de Fernanda Gonçalves – aconteceu nos dias 18 e 19 de julho e reuniu cerca de 1.400 professores da Educação Infantil 4 e 5, dos Anos Iniciais e Finais do Ensino Fundamental (1º ao 9º ano), do Ensino Religioso e da Educação Especial.

O tema norteador foi “Formando professores inovadores e criativos: dos contextos investigativos e inclusivos ao ato de avaliar”. Além disso, 800 professores da Educação Infantil participaram da palestra “A criatividade na infância e a potência do brincar”, ministrada pela mestre em Educação Alua Wojciechowski.

Um momento essencial

“A formação pedagógica é essencial para qualificar o trabalho dos docentes e gestores, ampliando e atualizando seus conhecimentos. Isso é crucial para garantir a aprendizagem e proporcionar uma educação de excelência”, avalia a professora Marcia Wurzius, diretora de Educação do município.

“Neste momento de retomada das aulas, as formações permitem reflexões sobre práticas pedagógicas e ajudam a repensar estratégias para o segundo semestre, aplicando o que foi aprendido durante os encontros formativos.”

Marcia destaca o valor da formação na percepção dos gestores e vice-gestores a respeito de seu próprio papel. “Eles reconheceram seu papel de facilitadores na criação de um ambiente propício para a construção de saberes e experiências”. Ela destaca, também, o engajamento dos professores, com interação em dinâmicas e diálogos que fortaleceram questões socioemocionais e a importância da gestão escolar. “A parceria com a Opet trouxe formações de qualidade e resultados positivos, motivando a aplicação prática dos conteúdos abordados tanto de forma individual quanto coletiva nas salas de aula.”

Formação das professoras do 4º ano do Ensino Fundamental (Anos Iniciais).
Professores do Ensino Especial reunidos na formação com a Editora Opet.

Formação exclusiva para professores

Em Arapongas (PR), a formação, também supervisionada por Fernanda Gonçalves, aconteceu nos dias 22 e 23 e também teve como tema norteador “Formando professores inovadores e criativos: dos contextos investigativos e inclusivos ao ato de avaliar”. Foi um momento exclusivo para professores, com a participação de 980 docentes da Educação Infantil e do Ensino Fundamental – Anos Iniciais (1º ao 5º ano).

Professoras de Arapongas: formação é momento especial para a construção do segundo semestre.

A secretária municipal de Educação de Arapongas, Elisângela Gonçalves Bobato Cortez, destaca a importância das formações pedagógicas realizadas em parceria com a Editora Opet no início de cada semestre desde 2021. Segundo ela, esses momentos fortalecem o trabalho educacional e valorizam os profissionais.

“As formações contribuem de forma significativa no conhecimento, troca de saberes e crescimento profissional dos professores, com reflexos positivos em suas práticas pedagógicas”, observa. Segundo Elisângela, momentos como esse possibilitam aprimorar e diversificar as metodologias de ensino, o que, por sua vez, permite alcançar os educandos em um tempo de profundas transformações.

“É de extrema importância a participação de todos os profissionais da área educacional, que, além da atualização do conhecimento técnico, tecnológico e pedagógico, vivenciam a oportunidade de desenvolver suas habilidades e potencialidades, por meio de reflexões e trocas de experiências.”

A secretária observa o cuidado e o carinho de sua equipe na preparação da formação e na recepção dos formadores da Editora e dos professores. Uma dedicação que teve como resultado a participação massiva dos docentes, o engajamento e a obtenção de bons resultados, com vistas ao sucesso da educação no segundo semestre. “Nossa parceria vem colhendo frutos de sucesso pois estamos unidos no mesmo objetivo: a qualidade na educação!”.

Cotia e Santana de Parnaíba

No Estado de São Paulo, muitas vezes os números são grandiosos. Muitas pessoas, muita ação! E foi justamente isso que se viu nas formações pedagógicas de início de semestre em Cotia e Santana de Parnaíba. Parceiros históricos da Editora, eles reuniram – números somados – cerca de 6.400 profissionais de educação. Ambas as formações envolveram um time de formadores pedagógicos e tiveram a supervisão regional, pela Editora, de Fernando Corrêa.

Cotia

Cotia: As formações também são um momento de interação, de troca de conhecimentos, entre os educadores.

Em Cotia, a formação aconteceu no período de 23 a 26 e envolveu 4.400 educadores, entre professores, gestores e auxiliares. Cada grupo de profissionais participou de momentos distintos, com temáticas específicas de sua área de atuação.

Os professores dos Anos Iniciais – 1º, 3º, 4º e 5º ano, por exemplo, trabalharam com “Sequências didáticas como possibilidade de ampliação do trabalho com o Material Didático”. E os do 2º Ano com o tema “Educação que aproxima com contextos, conexões e interações para superar desafios”.

Os gestores de Cotia participaram de discussões sobre o tema “Processos de aprendizagem: entre saberes, intencionalidades e experiências”. A rede municipal também vivenciou um momento formativo online: nos dias 23 e 24, no canal da Editora no Youtube, a formadora Gabriela Menezes falou sobre as temáticas “Educação Respeitosa” (dia 01) e “Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva” (dia 02).

“A Semana Pedagógica é muito significativa, pois esse momento formativo no início e retomada do semestre traz novas ideias, sendo motivador para os educadores, além de proporcionar integração de todos”, observa Leandro Marques Yoshizumi, assessor técnico educacional da Secretaria Municipal de Educação de Cotia. “Os formadores da Opet sempre atendem nossas expectativas, e recebemos muitos elogios. A possibilidade de articulação com o supervisor Fernando favorece muito o resultado positivo do evento.”

Santana de Parnaíba

Em Santana de Parnaíba, a formação aconteceu nos dias 22 e 23, e teve a participação de 2 mil professores. O trabalho foi realizado de forma dirigida, com temáticas distintas para grupos distintos de educadores. Os profissionais da Educação Infantil, por exemplo, trabalharam com o tema “Experiências de aprendizagens – planejando com intencionalidade”, e os professores dos Anos Finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio (nível de ensino que também é oferecido pela rede municipal) examinaram temas de seus respectivos componentes curriculares (Língua Portuguesa, Matemática, História, Geografia, Filosofia, Sociologia, Geografia, Ciências, Química, Física e Biologia).

“Prezamos muito por esses momentos de estudo na retomada do semestre”, conta o diretor de Ensino de Santana de Parnaíba, Cleber Aparecido Martinelli Hernandes. “Eles permitem que nossos educadores compartilhem e aprimorem ideias. E isso faz com que tenhamos um semestre mais engajado por parte de todos, e que isto possa se refletir positivamente em sala de aula, com os nossos estudantes.”

Ensino intencionado, aprendizagem forte

“A retomada das aulas no 2º semestre é sempre um momento de expectativa. É uma oportunidade para olhar para a frente e fazer ajustes que fortaleçam a aprendizagem até o final do ano”, avalia a gerente pedagógica da Editora Opet, Cliciane Élen Augusto. “Nós, da Editora, desempenhamos um papel importante nesse processo, dialogando e construindo juntos um ensino intencionado e uma aprendizagem significativa. Fazemos isso por meio das formações, ampliação do uso dos recursos oferecidos pelo Sefe e estímulo à criatividade.”

A formação continuada, reforça Cliciane, é essencial para manter os educadores atualizados com as melhores práticas pedagógicas e inovações. Esse aprimoramento profissional constante é fundamental para proporcionar um ambiente de aprendizado dinâmico e adaptado às necessidades individuais dos estudantes. “Além disso, a colaboração entre educadores e a Editora Opet possibilita a troca de experiências e a construção conjunta de um ensino que visa o desenvolvimento integral dos alunos. Ao oferecer recursos e estimular a criatividade, a Editora contribui para a construção de uma educação de qualidade.”

As Olimpíadas… de antes das Olimpíadas!

Ruínas do Philippeion, no santuário de Olímpia. Os antigos jogos olímpicos aconteciam aqui.

“Citius, Altius, Fortius”: você conhece estas três palavras? Elas vêm do latim e significam, literalmente, “mais rápido, mais alto, mais forte” – e são o lema das olimpíadas da era moderna!

Mas, por que “olimpíadas”? E por que “da era moderna”? Nesse artigo, vamos descobrir as “olimpíadas por trás das olimpíadas”, isto é, os jogos que inspiraram as modernas olimpíadas.

Antes de começar, é importante observar que jogos, brincadeiras e disputas que envolvem corpo e mente estão presentes em todas as civilizações, e não apenas na grega. Eles são parte do que nós, humanos, somos! Das Américas à África, da Ásia à Oceania, as pessoas jogam e competem seguindo regras há muito tempo – e isto tem muita relação com a aprendizagem.

🤼 Jogos de hoje, jogos de ontem

Pierre de Frédy, barão de Coubertin.

A ideia de jogos esportivos modernos nasceu com o francês Pierre de Frédy (1863-1937), barão de Coubertin, e se inspirou nos antigos jogos olímpicos gregos, disputados no santuário de Olímpia em honra a Zeus. Além dos jogos de Olímpia, havia outros santuários que também promoviam jogos associados à devoção, como os de Delfos e Corinto.

Os primeiros jogos olímpicos antigos teriam sido disputados no ano de 776 a.C. e envolviam representantes – homens jovens e homens mais velhos – de cidades-Estado gregas. No início, eles se resumiam a uma corrida, mas, com o tempo, passaram a envolver cinco grupos de modalidades: corridas, lutas, pentatlo (corrida, disco, salto em distância, dardo e luta), provas atléticas e provas hípicas. Muitas das provas, aliás, inspiraram os esportes olímpicos modernos – a começar pelos de arremesso.

Discóbolo, lançador de disco. Roma, séc. II.

Como se pode perceber, os antigos esportes olímpicos estavam diretamente relacionados às habilidades marciais. E, também à conduta esperada dos guerreiros, começando pela deferência às divindades.

⚔️ E é verdade que, durante os jogos, as guerras paravam?

Sim. Pelo menos, entre as cidades-Estado gregas, cujas populações veneravam o mesmo panteão de deuses. E os jogos seguiam um cronograma – eram disputados de tempos em tempos, com programações que se estendiam por dias e incluíam sacrifícios e rituais religiosos.

Kotiros, a coroa de ramos de oliveira dada aos campeões dos jogos olímpicos.

🏆 We are the champions, my friends…”

Ao contrário do que acontece nas olimpíadas modernas, nos jogos gregos não havia uma relação entre o evento, os atletas e a publicidade (até porque não existia publicidade!) com essa associação massiva entre nomes, marcas e dinheiro que conhecemos. Mesmo assim, há muitas semelhanças!

Em um primeiro momento, os atletas vencedores recebiam uma fita, que era amarrada à sua cabeça; depois, eram coroados com o kotiros – uma coroa de ramos de oliveira (que representava a imortalidade alcançada pela vitória) colhidos da árvore plantada no templo de Olímpia. Em outros jogos gregos, como os de Delfos e Corinto, as coroas eram de louro e (veja só) de aipo!

Ao regressar a suas cidades, esses campeões – como acontece hoje em dia – tornavam-se celebridades. Havia leis que permitiam que eles construíssem estátuas como reconhecimento pela vitória em Olímpia. E os políticos – coisa que também conhecemos – aprovavam leis concedendo prêmios em dinheiro, isenções fiscais e até cargos públicos honorários. Tinha até “musiquinha” para homenageá-los! Na verdade, eram poemas – chamados epinícios -, muitas vezes encomendados a autores famosos como Píndaro (522–443 a.C.). Enfim: todo mundo queria estar perto dos campeões!

Teodósio I, o “matador” dos jogos olímpicos clássicos.

🕯️ Por que pararam?

Como os antigos jogos gregos – olímpicos, ístmicos (Corinto) ou píticos (Delfos) – estavam ligados à religião, eles entraram em declínio quando o Cristianismo ganhou força nos territórios da Grécia, que, então, eram parte do Império Romano. Em 393 d.C., o imperador Teodósio I – que, treze anos antes, havia declarado o Cristianismo a religião oficial de Roma, proibindo as antigas religiões – extinguiu os jogos.

💡 Eles voltaram!

Com o surgimento dos Estados Modernos na Europa, no século XV, muitos governantes – e também artistas e pensadores (estamos falando do Renascimento) – voltaram seus olhos ao passado em busca de origens, modelos e identidade. E encontraram Roma, Grécia e suas concepções de mundo.

Esse bem pode ter sido o “regresso” dos jogos olímpicos, que acabou determinado de fato pelo barão de Coubertain, que em 1896 promoveu a primeira olimpíada (de verão) da Era Moderna. E ela foi realizada onde? Em Atenas, na Grécia!

🏊 Para saber mais

Destacamos alguns endereços interessantes para quem quer saber mais sobre as olimpíadas e sua História:

Portal oficial da Olimpíadas de Paris 2024

Areté – Centro de Estudos Helênicos

Deutsche Welle (DW) – 1896: Primeiros Jogos Olímpicos da Era Moderna

BBC – The history of the Olympic Games (em inglês)

As modernas olimpíadas começam na Grécia!

Do espaço sideral ao quarto de dormir: como a Corrida Espacial transformou nossas vidas!

“Um pequeno passo para o homem, mas um gigantesco salto para a humanidade…” – neste dia, há exatos 56 anos (em 20 de julho de 1968), os seres humanos pisavam pela primeira vez em um outro corpo celeste. Foi quando a nave Apollo 11 chegou à Lua e encantou boa parte da humanidade. O contexto era o da Guerra Fria, em que estadunidenses e russos disputavam a hegemonia dos corações e das mentes. E, na corrida ao satélite, os americanos chegaram na frente.

Quase seis décadas depois – depois de um bom tempo de “desinteresse” por colocar gente lá -, países e até empresas voltam a olhar para o nosso satélite natural. Para tanto, estão desenvolvendo novas tecnologias – e, é claro, estão utilizando várias das tecnologias que nasceram justamente graças à Corrida Espacial.

Nesta pequena reportagem, vamos listar cinco dessas tecnologias transformadoras. Do espaço para a sua casa, para o seu trabalho, para a sua escola! Sem esquecer de que, na raiz de cada uma dessas soluções, está o conhecimento – ele pode até nascer da inspiração e da genialidade, mas depende necessariamente da EDUCAÇÃO.

🚀 As “Tecnologias do Espaço”… que estão aí com você!

🛰️ Sistema de navegação por satélite – Aplicativos de localização como o Waze e o Google Maps, que você utiliza para encontrar lugares ou os melhores caminhos de um ponto a outro, estão diretamente relacionados à tecnologia de satélites surgida durante a Corrida Espacial. Eles só são possíveis graças à existência de redes de satélites que “triangulam” dados referenciais em relação a uma fonte receptora (que usa tecnologia de rádio) e, assim, podem determinar sua localização. Atualmente, existem dois sistemas de navegação por satélite disponíveis, o GPS (dos Estados Unidos) e o GLONASS (da Rússia); além deles, outros dois estão sendo implementados: o Galileo (da União Europeia) e o Compass/BeiDou (da China). Saiba mais no site da NASA (em inglês).

💤 Espuma viscoelástica – Saca o famoso “Travesseiro da NASA”, aquele que é vendido em portais e programas de tevê? Pois saiba que, com a devida licença poética, ele “é da NASA” mesmo! Explicando: na verdade, o material de que são feitos esses travesseiros – e também colchões, assentos de motos, cadeiras de escritório, estofados – foi, realmente, desenvolvido por cientistas ligados à NASA nos anos de 1960. Buscava-se, então, um material capaz de dissipar energia. Ele seria utilizado nos assentos das espaçonaves para suportar grandes cargas (como o empuxo e os trancos do lançamento de um foguete, por exemplo) e proteger os corpos dos astronautas. Esse material tinha como base o poliuretano e, além de absorver quantidades fenomenais de energia, ainda se moldava ao corpo dos astronautas, ajudando a dissipar a carga toda. Hoje, o dito cujo está bem perto da cabeça de muita gente, nos “travesseiros da NASA”!

👶 Comida enriquecida para bebês – Não, os astronautas não comiam “papinha para bebês”, daquelas de vidrinho que encontramos nos supermercados. Mas, comiam algo parecido! Explicamos: na verdade, boa parte dos alimentos enriquecidos para bebês possui incorporação de ácidos graxos (macromoléculas lipídicas encontradas em alimentos de origem animal e vegetal), substâncias extremamente importantes à vida por seu papel energético e de suporte orgânico. Esses ácidos foram adicionados por cientistas nos alimentos levados às missões espaciais. Na medida em que os astronautas não podiam cultivar, caçar ou cozinhar no espaço – no futuro, quem sabe, isto será possível –, eles deveriam ter acesso a alimentos altamente nutritivos em dimensões reduzidas (por conta do espaço limitadíssimo das naves e estações espaciais). Das naves, esses alimentos enriquecidos chegaram às gôndolas dos supermercados!

🥦 Hidroponia avançada – Hidroponia, você sabe, é o cultivo de espécies vegetais exclusivamente em água. Para que esse cultivo funcione, a água deve possuir todos os nutrientes para o desenvolvimento da planta. Um método que, como podemos comprovar nos supermercados, dá muito certo!  E que também tem a mão dos cientistas espaciais, que se encarregaram de levá-lo a um novo patamar. Por quê? Pensando, é claro, na possibilidade de cultivo em ambientes reduzidos (como estações espaciais ou bases em outros corpos celestes) ou em solos incapazes de dar suporte às plantas. Hoje, a hidroponia não é mais apenas uma opção alimentar “bacana”; além de suas possibilidades espaciais, ela também se mostra interessante para a alimentação humana na própria Terra e em projetos de recuperação ambiental.

🕹️ Joystick – Aí, sim! Quem se amarra em jogos eletrônicos sabe a importância do joystick, ferramenta de comando e direcionamento que se baseia na composição dos eixos x e y para a movimentação de objetos e elementos digitais. A invenção do joystick é anterior à corrida espacial – ele foi criado na década de 1920, no contexto da aviação –, mas acabou sendo aprimorado por conta da necessidade de condução de artefatos espaciais. Nesse processo, teve uma “mãozinha” dos cientistas da eletrônica e da informática, e é um elemento central nas missões espaciais. E, certamente, nas mãos de milhões de jogadores em todo o mundo. Em tempo: em 2020, o joystick da missão Apollo 12 foi vendido por US$ 36 mil em um leilão.

Neste artigo, vimos uma pequena amostra da contribuição dos avanços em tecnologia espacial para o nosso cotidiano. Uma contribuição gigantesca, que vai da engenharia de materiais aos métodos de gestão de grandes projetos, dos avanços em biomedicina às pesquisas em combustíveis. Sensacional!

🚀✐ Do espaço sideral à sala de aula

Na Educação Básica, a Corrida Espacial – e tudo o que vem com ela, de seu contexto histórico à Física associada à trajetória dos foguetes – é tema de diferentes unidades de conhecimento e objetivos de aprendizagem enunciados pela Base Nacional Comum Curricular. É um tema presente – a analisado em profundidade nos nossos materiais didáticos e recursos educacionais digitais!

A Corrida Espacial – e suas relações como a Geopolítica, a História do século XX e os avanços tecnológicos – é um tema relevante do Ensino Médio. Ele é discutido em detalhes na Coleção Diálogos e Interações, do Novo Ensino Médio Ígnea.

14º Prêmio Ação Destaque: saiu a lista dos trabalhos finalistas!

Em primeira mão: a Editora Opet acaba de divulgar os 28 trabalhos finalistas nas nove categorias que compõem o 14º Prêmio Ação Destaque. Os autores dos projetos, de 19 municípios parceiros Sefe, virão a Curitiba nos dias 11 e 12 de setembro para a etapa final, de apresentação, avaliação e premiação. “Estamos muito felizes com a relação de finalistas deste ano”, diz a gerente pedagógica da Editora Opet, Cliciane Élen Augusto.

“Os projetos selecionados para a etapa final do Ação Destaque atenderam a todos os requisitos estabelecidos no regulamento, como a relação com os materiais didáticos e ferramentas educacionais Sefe, a aproximação e o envolvimento das famílias, a relevância pedagógica e o impacto social. São trabalhos que fazem a diferença na educação e que, agora, serão compartilhados com educadores de todo o Brasil”, celebra.

CONFIRA A LISTA DOS TRABALHOS FINALISTAS POR CATEGORIA

(APRESENTAÇÃO EM ORDEM ALFABÉTICA):

Categoria 01 – Educação Infantil – Coleção Primeira Infância +0, Coleção Entrelinhas para você! (Infantil 1, 2, 3) ou Coleção Feito Criança (Infantil 1, 2, 3):

Amanda Batista de Moura, Santana de Parnaíba (SP), “Pelos Caminhos da África”.

Maysa Aimê Grams Bach, Nova Santa Rosa (PR), “Contextos Investigativos e o Brincar Heurístico na Exploração dos 5 Sentidos”.

Nicole Malaquias Stolarczki, Ivaiporã (PR), “Exploradores do saber: uma viagem encantada pela Aprendizagem”.

Categoria 02 – Educação Infantil Coleção Entrelinhas para você! (4 e 5) ou Coleção Feito Criança (4 e 5):

Marcia Leão Navarro, Santana de Parnaíba (SP), “Pequenos Autores: da Escuta aos Processos Investigativos”.

Paula Machado Rodrigues, Santa Cruz do Rio Pardo (SP), “Festa dos 100 livros”.

Thaís Cristina Schwaab, Chapecó (SC), “Mulheres que inspiram: marcas que vão além da história”.

Categoria 03 – Ensino Fundamental Anos Iniciais 1º ao 3º ano Coleção Caminhos e Vivências, Coleção Meu Ambiente ou Programa Indica:

Carolina Rochelli Policarpo Ventura, Paranaguá (PR), “Mar, Câmera e Ação. Proteger a baía de Paranaguá está em nossas mãos”.

Renata D. Rodrigues Bastos, Varginha (MG), “O que ouço e vejo, saúde e vida”.

Salette Stocco, Chapecó (SC), “Leitura por estações – espaços que incentivam a leitura”.

Teresa Monalisa de Souza Gomes, Fortaleza (CE), “Brinquedos e brincadeiras: o encontro do ontem e do hoje para o amanhã”.

Categoria 04 – Ensino Fundamental Anos Iniciais 4º e 5º ano Coleção Caminhos e Vivências, Coleção Meu Ambiente ou Programa Indica:

Beatriz Molina Pizapio Rizzo, Cerejeiras (RO), “Crise hídrica em Cerejeiras: estudantes em ação!”.

Rogéria Santos Fraga Rosa, Jundiaí do Sul (PR), “Preservar para Fluir”.

Sandra Cristina de Oliveira, Arapongas (PR), “Zero Dengue! Conscientização e prevenção é a solução”.

Categoria 05 – Ensino Fundamental Anos Finais e Ensino Médio Coleção Ser e Viver Cidadania, Coleção Cidadania, Coleção Meu Ambiente ou Programa Indica:

Adriane Ranieri Valente, Santana de Parnaíba (SP), “A aplicação da Matemática no Exercício da Cidadania”.

Daiane Priscila Polizello Genari, Ibirá (SP), “Reduzir para Ganhar: matemática, tecnologias e sustentabilidade”.

Wanderson Ferreira de Oliveira, Campinápolis (MT), “TecnoMitos: mitos ancestrais Xavante, desenvolvidos com a Inteligência Artificial”.

Categoria 06 – Ações com Familiares Coleção Família Presente e/ou Coleção Família e Escola e/ou Encontro com Familiares:

Camilla Gonzaga de Sena de Paula, Campo Novo do Parecis (MT), “(RE)Construindo Laços de Afeto: um espaço para famílias”.  

Francielle Farinhuk dos Santos, Inácio Martins (PR), “Admirável mundo Família/Opet”.

Gisele de Paula Ribeiro, Passa Quatro (MG), “Laços que transformam: a conexão entre famíla, escola e a educação socioemocional”.

Categoria 07 – Especialistas: Arte, Educação Física e Língua Inglesa – Coleções Joy, Caminhos e Vivências, Ser e Viver Cidadania ou English Party:

Maitê Santos da Silva, Colombo (PR), “Tramas de afeto: Educando para a paz”.

Marina da Costa Azevedo, Campinápolis (MT), “I Mostra Cultura da Emafa”.

Vinícius Bonamigo Capeletti, Chapecó (SC), “No ritmo da respiração”.

Categoria 08 – GestoresDiretores escolares, Coordenadores Pedagógicos ou Supervisores Pedagógicos:                                                                                 

Angélica Freitas de Carvalho, Cotia (SP), “Uma escola feliz e inspiradora: da transformação dos espaços ao protagonismo das crianças em uma cultura de liderança e paz”.

Emila Lemos Póvoa, São Lourenço (MG), “Quintal Brincante: Transformando Espaços, Criando Memórias e Plantando Sementes”

Josemeire Nascimento de Oliveira, Santana de Parnaíba (SP), “ESCOLA DE PAZ – Desenvolvendo a comunicação não violenta e Valorizando as emoções’”

Categoria 09 – Secretaria Municipal de Educação Diretores de Ensino, Coordenadores de Ensino, Gerentes de ensino, Supervisores, Coordenadores de formação, Articuladores, Assessores Pedagógicos ou Secretários Municipais de Educação.

Edicleia Kulkamp, Ivaiporã (PR), “Estudo e Planejamento da Teoria à Prática: A Arte de Aprender e Ensinar”.

Regina Fátima Lunelli, Chapecó (SC), “Grupo de Estudos Territoriar: os espaços que a Educação Infantil habita”.

Solange Inácio Ribeiro Conde, Varginha (MG), “IA para personalizar: o uso do Google Gemini na promoção da diferenciação pedagógica”.

Educadoras vencedoras no Prêmio Ação Destaque são homenageadas em Minas Gerais

Professoras Mislaine, Vânia e Janayna com a Comenda do Mérito Educacional Irmã Maria Noemi. Crédito/fotos: Vânia de Fátima Flores Paiva (Instagram)

Professoras da rede municipal de ensino de Varginha (MG) que em 2023 venceram o Prêmio Ação Destaque foram homenageadas pela Câmara Municipal daquela cidade. As professoras Mislaine do Carmo Cardoso, Vânia de Fátima Flores Paiva e Janayna Silva Santos Lopes Reis receberam a “Comenda do Mérito Educacional Irmã Maria Noemi”, instituída pelo Legislativo Municipal em 2019 para homenagear pessoas ou instituições que se destacaram por sua atuação na área educacional.

No ano de 2023, no 13º Prêmio Ação Destaque, Vânia conquistou o 1º lugar na Categoria 08 – Gestores, Janayna chegou ao 3º lugar na mesma Categoria e Mislaine alcançou o 3º lugar na Categoria 05 – Ensino Fundamental Anos Finais e Médio. Em seus discursos na sessão solene da premiação, as homenageadas destacaram o valor da premiação em Curitiba em sua jornada profissional.

Reconhecimento do valor

“Para a Editora Opet, é uma alegria fazer parte dessas trajetórias tão vitoriosas, de professoras que fortalecem a educação e a aprendizagem. E esse é um dos objetivos do Prêmio Ação Destaque: oferecer espaço para que o talento e o brilho desses profissionais sejam ainda mais conhecidos. Em nome da Editora, parabenizo as professoras Mislaine, Vânia e Janayna pela comenda. Você são uma inspiração para outros educadores!”, diz a gerente pedagógica da Editora Opet, Cliciane Élen Augusto.

Na avaliação de Cliciane, homenagens como a recebida pelas professoras em Varginha reforçam a importância de prêmios como o Ação Destaque. “Ao valorizar os educadores, valorizamos também as gestões, os secretários de Educação e os prefeitos. E, especialmente, a educação, que é percebida pela comunidade como algo de que se orgulhar. E isso, é claro, fortalece ainda mais seu desenvolvimento.” Ela conclui: “temos certeza de que a edição deste ano do Ação Destaque fará brilhar a educação de vários municípios”.

Prêmio Ação Destaque: a etapa dos pareceristas

Recentemente, a Editora Opet divulgou a lista dos 279 trabalhos aprovados para leitura pelos pareceristas do 14º Prêmio Ação Destaque. Esses profissionais são os responsáveis pela atribuição das pontuações a cada um dos projetos. As pontuações definem os finalistas que virão a Curitiba para a etapa final do prêmio.

Mas, quem são os pareceristas e como eles julgam os trabalhos? E, não menos importante: quando a lista dos finalistas será divulgada?

🕵️‍♀️ Uma etapa envolvente

A gerente pedagógica da Editora, Cliciane Élen Augusto, é organizadora do Ação Destaque há vários anos. Ela conta que a leitura avaliativa dos trabalhos é uma das etapas mais envolventes do prêmio.

“É uma fase que começa assim que a lista dos trabalhos aprovados para leitura é divulgada. Nós chamamos especialistas em educação parceiros da Editora e que tenham conhecimentos específicos da categoria que vão avaliar. São profissionais que conseguem fazer uma análise consistente da relação entre teoria e prática pedagógica”, observa.

📝 Leitores e pontuações

Cada trabalho é lido por nada menos do que três pareceristas – o que, para um universo de 279 trabalhos, significa um total de 837 leituras. Nelas, os pareceristas atribuem uma pontuação ao projeto.

Essa pontuação é construída a partir de referenciais rigorosos. “Os critérios de avaliação são bem claros. Na verdade, estão descritos no regulamento do Ação Destaque”, explica Cliciane. “Ou seja, o participante que leu o regulamento e construiu seu projeto observando esses critérios alcançará, com certeza, uma pontuação mais próxima da pontuação máxima”.

A construção da nota também se apoia em rubricas, que são detalhamentos dos critérios. Essas rubricas permitem aos pareceristas refinarem as notas. E é justamente por isso que as pontuações dos projetos não são notas cheias.

“A nota de cada projeto é construída a partir das respostas a estas três perguntas: ele conversa com o critério? Ele é significativo? Ele, enfim, se destaca dentro da educação?”, sintetiza Cliciane.

E quando sai a lista dos finalistas?

Chegamos, então, à pergunta crítica: quando o resultado final, com a divulgação dos trabalhos finalistas, será publicado? “Os pareceristas têm até o final deste mês para fazer as leituras. Eles, aliás, estão trabalhando a todo vapor nisso neste exato momento”, informa Cliciane. 

Essa etapa inclui, além da leitura e da construção da pontuação, um momento de comparação de todas as notas dos projetos. Ele permite identificar trabalhos que somaram a mesma pontuação em uma mesma categoria e, a partir de critérios técnicos ainda mais refinados, definir um desempate.

🤴 A “cara” dos projetos deste ano

Ao examinar os projetos de 2024 em uma primeira leitura, Cliciane identificou um perfil ao mesmo tempo consciente e propositivo. Ou seja: os professores e gestores aprovados na etapa de ingresso souberam indicar exatamente o que pretendiam com seus projetos.

“Isso é muito bom porque denota a intencionalidade que norteia esses trabalhos. Porém, ainda identificamos algumas fragilidades em relação aos critérios e à percepção do papel da relação família-escola, que é um dos fundamentos do Prêmio Ação Destaque e do trabalho da Editora. Alguns projetos não trazem ou trazem esse elemento de forma insuficiente, enquanto outros trabalham bem com a questão”, pondera.

Cliciane ainda observa que, em razão das regras do Prêmio que passaram a vale neste ano – e que incluem a impossibilidade de participação de finalistas da edição de 2023 –, observou-se um processo de renovação. “Está nascendo uma nova geração de participantes do Ação Destaque, que traz uma perspectiva de construção e de reconstrução. E a gente cresce junto, nas dúvidas e nos acertos. A todos os participantes aprovados para leitura, só posso desejar boa sorte – seus trabalhos estão sendo avaliados com todo cuidado por um time de primeira qualidade. Assim, boa sorte!”.

Fique ligado! Em breve, traremos mais novidades sobre o 14º Prêmio Ação Destaque!

08 de julho: Dia Nacional da Ciência: vivendo a ciência na escola

O Brasil celebra hoje, 08 de julho, o Dia Nacional da Ciência. O dia marca a criação, em 1948, da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). Uma data que poderia e deveria ser mais lembrada: afinal, o Brasil foi e é berço de cientistas importantes, como Bartolomeu Gusmão (1685-1724), Oswaldo Cruz (1872-1917), Alberto Santos Dumont (1873-1932), Bertha Lutz (1894-1976), César Lattes (1924-2005), Nise da Silveira (1905-1999) e Miguel Nicolelis (1961) – para ficar em alguns.

Segundo os dados mais recentes, o Brasil ocupa a 13ª posição no ranking de produção científica, que é contabilizada pela publicação de artigos. Uma posição importante, mas que poderia ser muito melhor tomando-se em conta o tamanho do país, a relevância internacional do Brasil e o tamanho de sua comunidade acadêmica.

Em outras palavras: é preciso estimular e investir ainda mais em ciência. Um esforço que deve partir, por um lado, do governo – em programas de fomento à pesquisa, à inovação e à fixação e atração de cientistas – e também da própria sociedade.

E, é claro, da escola, que também deve perceber, nas pessoas de seus gestores e em seus docentes, as possibilidades e as oportunidades de instigar, estimular e envolver os estudantes a partir da Educação Infantil. Isso, certo, se estende aos materiais didáticos e recursos educacionais digitais, que devem instigar os estudantes e estimular o protagonismo e a aprendizagem.

🔬 Possibilidades de avanço

São muitas as possibilidades de avanço e de protagonismo, a começar pelas ciências conectadas à emergência climática e à transição energética, nas quais o Brasil pode ocupar um lugar de grande destaque. A biodiversidade presente nos cinco biomas brasileiros é outro elemento de grande interesse científico, assim como a agropecuária, que exige uma produção cada vez mais sustentável. O setor industrial pede, ainda, desenvolvimento científico em áreas como as da Química, da Matemática, dos Materiais e da Inteligência Artificial (IA), para ficar em alguns setores que se destacam no cenário atual.

⚗️ Como as escolas podem estimular a formação de cientistas

Existem vários caminhos que as escolas podem utilizar para estimular o interesse pela ciência e a formação de futuros cientistas:

🧠 08 de julho: Dia Nacional da Ciência – para que a ciência esteja na ordem do dia… todos os dias!