Arraiá na tela! Escolas comemoram as festas juninas com ferramentas digitais

Você pode até nem ser devoto de Santo Antônio, São Pedro ou São João. Mas, mesmo assim, é bem provável que se divirta com as festas juninas, que estão entre as comemorações mais queridas dos brasileiros. Pudera: ao somar elementos das culturas indígena, africana e europeia, elas fazem uma síntese do que é a própria cultura brasileira – na decoração, nas músicas e danças, na alimentação e nas brincadeiras.

Uma festa como essa, é claro, tem um enorme valor para a educação, e faz parte do calendário da maioria das escolas do país. Ela serve, inclusive, para aproximar as famílias da instituição de ensino e fortalecer a ideia de comunidade escolar. Desde o ano passado, porém, toda essa programação foi seriamente afetada pela pandemia da Covid-19, que impediu a realização de eventos presenciais que possam causar aglomeração.

As escolas, porém, não desistiram da comemoração. Com criatividade, segurança, planejamento e apoio das famílias e das ferramentas digitais – no caso das escolas parceiras da Editora Opet, o Google Workspace for Education e a plataforma educacional Opet INspira –, elas reinventaram a festa no universo virtual.

Valorização da cultura regional – Danielle Nazareno Santos Bastos Meireles é coordenadora pedagógica (Educação Infantil ao 3º ano do Ensino Fundamental I) do Centro Educacional Gabriela, parceiro Opet Soluções Educacionais em Salvador (BA). Para ela, as festas juninas, para além do aspecto lúdico, têm o papel de valorizar a cultura regional. “As crianças passam a conhecer ou a compreender melhor o contexto em que estão inseridas. A valorização do Nordeste existe e pode ser evidenciada com os eventos juninos atrelados a Educação”, observa.

Imagens da festa junina de 2021 do Centro Educacional Gabriela. Valorização da cultura regional e participação massiva dos estudantes e suas famílias. Crédito: Centro Educacional Gabriela.

Em sua instituição de ensino, a festa aconteceu na última sexta-feira, dia 18, e foi feita remotamente, com apoio das ferramentas digitais – mais exatamente do Google Meet, oferecido dentro da parceria com a Editora Opet. “O Meet tem grande importância! Com ele e com outras ferramentas, podemos aproximar as famílias da escola, mesmo que virtualmente. Isso nos permitiu vê-las, ouvi-las e nos divertirmos juntos, ainda que distantes fisicamente”, avalia Danielle.

Imagens da festa junina de 2021 do Centro Educacional Gabriela. Famílias desempenharam um papel importante para o sucesso da festa. Crédito: Centro Educacional Gabriela.

“Nosso planejamento teve como foco principal promover um momento de partilha trazendo alegria – num tempo tão difícil – por meio da música, das brincadeiras e da culinária nordestina, resgatando a cultura compartilhada entre educadores e alunos”, conta ela. E as famílias tiveram um papel-chave na comemoração. “Elas foram convidadas e participaram dançando com seus filhos, degustando alimentos típicos juninos que sugerimos que preparassem juntos e brincando na gincana junina que promovemos.”

Plenitude – As festas juninas estão entre as comemorações mais importantes do Rio Grande do Norte, onde, tradicionalmente, elas duram os trinta dias do mês! E as escolas não abrem mão de celebrar. Parceiro Opet, o Plenitude Complexo Educacional é uma das escolas privadas mais tradicionais de Angicos, na região central do Estado. Lá, o “Arraiá Virtual” aconteceu no último sábado, dia 19.

A diretora do colégio, Rosicleide Melo, conta que, neste momento, todo o Estado sofre com um elevado índice de contaminação pela Covid-19, o que levou as escolas do município de Angicos a suspenderem as atividades presenciais há mais de um mês. Diante disso, a festa junina de 2021 foi inteiramente planejada para o cenário virtual.

A diretora Rosicleide Melo e os quitutes da festa. “A cultura junina é brilhante”, diz ela. Crédito: Plenitude Complexo Educacional.

“Quisemos levar alegria às famílias que curtem essa cultura brilhante que é a cultura junina”, explica Rosicleide. “Promovemos uma manhã com muitas comidas típicas, enfeites juninos, brincadeiras como pescaria, adivinhações, uma gincana junina… e não faltaram os trajes matutos para a tradicional quadrilha. Mas, cada um na sua casa!”.

Imagens da festa virtual do Plenitude em Angicos. Todo mundo se divertiu muito! Crédito: Plenitude Complexo Educacional.

Nesse processo, destaca, as ferramentas digitais são aliadas importantes. Não só da festa, mas dos planejamentos, eventos e reuniões com familiares – em 2021, todos os eventos foram realizados digitalmente.

Rosicleide defende o valor das festas juninas para a integração escolar e para a geração de competências entre as crianças e os estudantes. “Os festejos juninos mantêm essa chama acesa do povo nordestino. Além disso, é uma alegria imensa para a comunidade escolar vivenciar esse período.”

As famílias, é claro, participam com muita animação. “Chega o mês de junho e logo querem saber como vai ser a festa, para festejar com capricho”, conta a diretora.  “Elas se empolgam e, junto aos filhos, participam das atividades e brincadeiras propostas pelos professores. Não tem como ficar parado ao som da sanfona do triângulo e da zabumba!”, ri.

Conectados na festa – No Colégio Dom Hélder Câmara, parceiro Opet em Afogados da Ingazeira, no sertão de Pernambuco, a festa remota acontece na sexta-feira, dia 25, e vai envolver os estudantes dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental. “Havíamos planejado um arraial diferenciado, uma vez que estávamos com atendimento presencial”, conta Dilma da Silva Queirós, da equipe de coordenação pedagógica.

“Seria um ‘Abraço às Férias’ junino, com brincadeiras, comidas típicas e apresentações. Mas, os números da Covid-19 aumentaram e, mais uma vez, fomos obrigados a ir para o atendimento remoto. Uma das medidas, inclusive, foi antecipar as férias da Educação Infantil.”

Diante disso, a solução foi transferir a festa para o ambiente virtual e para as casas dos estudantes, tudo conectado pelo Google Meet. “Nossos professores farão um ambiente diferenciado, com gamificação das brincadeiras juninas, como pescaria, barraca do beijo, etc.”, explica Dilma. A ideia é que todos os estudantes se caracterizem e levem o cenário da celebração junina para suas casas, compartilhando virtualmente os cenários em uma grande festa. “As ferramentas digitais são de extrema importância para o fazer pedagógico. E Google Workspace for Education tem feito acontecer!”, sintetiza.

ATUALIZAÇÃO: Na sexta-feira, a festa acabou acontecendo em formato híbrido, uma vez que o governo liberou o retorno seguro e condicionado das atividades presenciais. Confira algumas fotos da festa do Dom Hélder – foi muito divertido!

Avanços – A supervisora regional Adriana Fialho é responsável pelo acompanhamento de várias escolas parceiras da Editora Opet no Nordeste e em outras regiões do Brasil. Ela observa que, em 2021, as escolas aproveitaram a experiência de 2020, primeiro ano em que as festas juninas foram virtuais, e avançaram para celebrar de uma forma ainda melhor.

“Eu nunca imaginei esse formato até março de 2020. E, neste ano, as escolas nos surpreenderam com muita criatividade! Os festejos juninos ganham mais força quando interagem com temas como o meio ambiente e também quando têm a participação das famílias na organização do cenário, no vivenciar o que está sendo construído em sala de aula em casa, com a articulação com determinadas áreas do conhecimento”, avalia. “Mais do que a festa, do que a aproximação, é fundamental o acolhimento neste momento de pandemia.”

Adriana também destaca o valor dessa festa para o país, especialmente para o Nordeste. “As festas juninas na Região Nordeste movimentam não só a economia, mas a alma de um povo que tem o brilho nos olhos ao vivenciar cada festividade junina. Faz parte do nosso ser nordestino”, pondera.

O bom uso das ferramentas digitais nas festas juninas reflete um domínio das tecnologias que também vem num processo de crescimento. “As escolas que desde o início da pandemia utilizaram os nossos diferenciais em tecnologias apresentam relatos de crescimento não só em competências e habilidades para todos, mas, principalmente, o reconhecimento de uma escola que não parou, que fez a sua tarefa e personalizou o seu atendimento de acordo com as possibilidades”, avalia Adriana.

A Plataforma Educacional Opet INSpira vai ganhar novos jogos! (e você vai saber como eles são criados)

Um diferencial da espécie humana é o seu gosto pelos jogos: as pessoas adoram jogar, brincar, enfrentar desafios e solucionar enigmas. E, ao fazer isso, elas se relacionam com outras pessoas, testam e aprimoram o raciocínio, descobrem coisas e aprendem. O tamanho do mercado dos jogos digitais é a melhor prova disso: no ano de 2020, segundo a consultoria internacional Superdata/Nilsen, a receita global do setor chegou a US$ 126,6 bilhões, com um aumento de 12% em relação ao ano anterior. Muito dinheiro e, é claro, muita gente jogando!

A educação participa desse mercado. O segmento dos jogos educacionais digitais vem crescendo muito, e bons produtos são desenvolvidos a partir de um trabalho cuidadoso em relação a conteúdos, fundamentos pedagógicos e objetivos. A ideia é unir aprendizagem significativa e diversão.

Desde o ano passado, quando lançou a plataforma educacional Opet INspira, a Editora Opet trabalha com a criação e a publicação de jogos educacionais digitais para seus estudantes e professores parceiros. Esses jogos são desenvolvidos pelos especialistas da Editora, dentro de um projeto que prevê a criação de mais de 200 jogos em português e inglês para a Educação Infantil o Ensino Fundamental e o Ensino Médio.

Já foram publicados 35 jogos, produzidos na primeira etapa do projeto – eles são voltados à Educação Infantil, Alfabetização e Matemática. Na segunda etapa, já iniciada e prevista para ser concluída até agosto, serão outros 30, dirigidos ao Ensino Fundamental (Anos Iniciais, 6º e 7º anos), em componentes curriculares como História e Geografia, e à Educação Infantil. “Ao produzir os jogos, assumimos um nível de qualidade compatível com o da plataforma Opet INspira e alinhamos a proposta aos fundamentos pedagógicos das coleções da Editora Opet”, explica Luciano Rocha, coordenador de Projetos em Tecnologias Educacionais da Editora.

Luciano Rocha com um dos novos jogos em fase de finalização.

O desenvolvimento de cada jogo passa por várias etapas: briefing, iconografia, design, análise linguística e revisão ortográfica, programação, análise e validação e, por fim, publicação na plataforma educacional Opet INspira. Os jogos são desenvolvidos em linguagem HTML5. Eles são visualmente atraentes, funcionam bem e podem ser jogados em desktops e smartphones.

E como são os jogos? “Eles são desenvolvidos com base em ‘mecânicas’ apropriadas para o contexto educacional, ou seja, formas e caminhos de jogar. E, aí, trabalhamos com movimento, memória, associações, estratégia, texto… são muitas as possibilidades, sempre com a ideia de engajamento do estudante”, explica Luciano.

Jogos também trabalham com temas socialmente relevantes, como a reciclagem de materiais.

Questão de validação – É importante que os jogos educacionais sejam testados e validados, inclusive em relação ao potencial de engajamento dos estudantes. Perguntado sobre essa validação, Luciano conta, sorrindo, que um importante testador é seu filho, de 12 anos. “Ele testa todos os jogos que desenvolvemos e é muito crítico!”, comenta.

Além dessa validação empírica, existe, é claro, uma validação técnica cuidadosa. Ela é feita por Cristina Pereira Chagas, colaboradora da equipe de Tecnologias Educacionais da Editora Opet e mestre em Educação e Novas Tecnologias. Ela é autora do “Almanaque do Mestre – Cultura Digital”, material complementar da própria Editora, e do livro “Tecnologias e Cognição: aprimorando habilidades e saberes docentes com jogos digitais”.

“A etapa de análise e validação possui dois objetivos principais: um tecnológico e outro educacional”, explica Cristina. A análise tecnológica possui duas fases, chamadas “alfa e beta”, em que o analista testa o jogo em diferentes navegadores de internet e em computadores e dispositivos móveis. “Isso garante a eficiência e a portabilidade pelos usuários da Opet INspira na maioria absoluta dos dispositivos digitais disponíveis.”

A segunda etapa, educacional, avalia se o jogo atende os requisitos de jogabilidade, usabilidade, feedback e objetivos pedagógicos. “Ela garante que as crianças e os estudantes terão autonomia e os professores poderão utilizar o jogo em uma proposta pedagógica integrada ao trabalho com os materiais didáticos e as metodologias ativas”.

Cristina Chagas: a especialista que analisa e valida os jogos produzidos pela Editora Opet.

Vai ser sucesso? – Jogo validado e publicado, chega-se a um outro momento crítico: o da recepção. Alguns jogos educacionais fazem mais sucesso do que outros. Mas, o que define se um jogo será, ou não, um “best seller”?

São vários os fatores envolvidos. “Se eu pudesse resumir, diria que são três: a motivação, a experiência do usuário e a aprendizagem”, avalia Cristina. A motivação diz respeito às habilidades envolvidas, à relevância dos conteúdos aprendidos no jogo e a satisfação de estar ali, jogando. A experiência do usuário contempla a imersão, o engajamento e a diversão. E a aprendizagem vai além dos conteúdos curriculares, pois contempla, também, o desenvolvimento de habilidades cognitivas e socioemocionais.

O melhor resultado? A educação! “Aliados aos materiais didáticos e aos objetos educacionais da plataforma Opet INspira, os jogos compõem uma estratégia completa junto ao plano de ação pedagógico”, garante Cristina. Ela destaca o papel dessas ferramentas na aquisição, pelos estudantes, da quinta competência da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), a da Cultura Digital. “Adquirir essa competência ludicamente é sempre algo muito interessante!”, conclui.

ENTREVISTA: A concepção pedagógica dos jogos educacionais da Editora Opet

Ross Mary Strano Vieira (foto) é editora na Editora Opet. Ela também é responsável pela concepção educacional dos jogos desenvolvidos pela equipe para a plataforma educacional Opet INspira. Nesta entrevista, ela explica como funciona a concepção dos jogos.

Editora Opet – Produzir um jogo educacional é diferente de produzir um jogo digital comum. Como editora e como especialista em educação, a que elementos você fica atenta no processo de concepção e construção dos jogos?

Ross Mary – Os jogos educacionais digitais e os jogos casuais têm elementos comuns em sua estrutura que sustentam a ideia de jogo, como por exemplo o desafio, as regras e a interatividade. Porém, o objetivo é o elemento que diferencia esses dois tipos de jogos. Nos jogos casuais, o objetivo é apenas o entretenimento, a diversão, enquanto que nos jogos educacionais a criança está envolvida, de modo divertido, num processo de aprendizagem. Portanto, a concepção do jogo educacional digital deve estar atrelada ao objetivo pedagógico que se quer alcançar.

EO – Você é a especialista responsável pela parte educacional dos jogos, por aproximá-los dos objetivos pedagógicos. Como funciona, exatamente o seu trabalho? Você trabalha, por exemplo, com a proposição dos jogos?

RM – A produção de um jogo educacional digital é um processo longo e minucioso, que envolve diversos profissionais e suas expertises. Até que um jogo seja disponibilizado na Plataforma Opet INspira, ele passa por ao menos dez fases. Meu trabalho começa logo após a aquisição do motor do jogo, quando faço uma análise para definir uma concepção de jogo que potencialize as aprendizagens das crianças, elencando as adequações necessárias para tornar o jogo interativo, dinâmico, envolvente e adequado à faixa etária a qual será destinado. Nessa fase, a determinação do objetivo pedagógico é que direciona todas as escolhas e decisões. Após essa fase inicial de determinação de objetivos e da mecânica de jogo, o trabalho segue um fluxo que passa por outros profissionais para complementar com iconografia, design de telas, programação e customização, até retornar para que eu faça a validação e o produto siga para revisão, análise, testes e cadastro e indexação na Plataforma Opet INspira.

EO – A que elementos uma especialista como você deve estar atenta ao “conversar” com os diferentes públicos da educação?

RM – Para que os jogos atendam as diferentes faixas etárias e níveis de ensino é necessário conhecer e respeitar as características das crianças/estudantes e as relações que estabelecem com o conhecimento. É importante salientar que cada jogo educacional digital da Plataforma Opet INspira é pensado a partir das propostas presentes nas coleções da Editora Opet. Dessa forma, garante-se que o jogo contribua para o percurso educativo das crianças, pois está atrelado aos objetivos de aprendizagem e desenvolvimento propostos para cada faixa etária.

EO – Por fim: como educadora, como você avalia o papel dos jogos educacionais digitais para a educação?

RM – Os jogos são recursos amplamente utilizados nas Instituições de Educação Infantil e nas escolas porque são ferramentas eficientes e efetivas para potencializar a aprendizagem e o desenvolvimento da criança e do estudante. De forma lúdica e prazerosa a criança se defronta com desafios e problemas, tendo oportunidade de fazer reflexões e estabelecer relações para a busca de soluções. Paralelo ao uso de jogos físicos como tabuleiros com jogos de percurso e cartas, por exemplo, os jogos educacionais digitais constituem uma tecnologia que amplia a diversidade de estratégias que visam o aprendizado. Acrescente a isso o fator de inclusão digital que esse tipo de jogo proporciona, o que colabora para o desenvolvimento da competência relacionada à Cultura Digital – prevista na BNCC – que prevê que o estudante compreenda, utilize e crie tecnologias digitais de forma crítica, significativa, reflexiva e ética. Portanto, os jogos educacionais digitais são potentes recursos didáticos, em especial quando fazem parte de um bom planejamento pedagógico e são mediados pelo professor, no sentido de ajudar o estudante a desenvolver autonomia, aprendendo a aprender. Nosso objetivo é que os estudantes das instituições conveniadas, que utilizam os materiais didáticos da Editora Opet, vivenciem experiências de aprendizagem lúdicas, desafiadoras e comprometidas com seu desenvolvimento.

Educação ativa para um mundo em transformação!

A educação é um processo dinâmico. Ela acompanha o tempo e as mudanças sociais, culturais e tecnológicas. Muitas vezes, é capaz de se antecipar às mudanças; em outros casos, responde às transformações, aprende e se transforma. Um bom exemplo é o da aceleração tecnológica recente motivada pela pandemia, que modificou muito rápido a relação dos professores, estudantes e família com as aulas e com o processo de ensino-aprendizagem. As tecnologias, aliás, já estavam disponíveis, mais eram usadas de forma incipiente em praticamente todo o mundo. De repente, elas ganharam força e foram aprimoradas… justamente por esse uso!

Esse movimento nos ensina, também, que a escola tem um papel importante na preparação das crianças e dos adolescentes para a transformação. Elas, aliás, devem ser educadas para vivenciar as mudanças e para transformar o mundo – isto é protagonismo.

Novos cenários pedem novas práticas educacionais

Duas coisas precisam ser consideradas nesse cenário. Em primeiro lugar, a necessidade de uma educação cada vez mais integral – não, porém, no sentido clássico de tempo de permanência da criança na escola ou em atividades formativas. A educação integral deve focar as habilidades de forma transversal, integrada, e não como elementos isolados e fragmentados. Isso porque, cada vez mais, torna-se necessário associar conhecimentos, habilidades e competências.

Em segundo lugar, é preciso considerar a agilidade com que as coisas acontecem para as crianças e os adolescentes em nossa sociedade. Essa característica de agilidade da sociedade atual pode tornar os jovens mais propensos a ter dificuldades em se engajar em aulas apenas expositivas clássicas, “à moda antiga”. Logo, é preciso investir, também, em uma dinâmica de aulas mais práticas, em que os estudantes coloquem a mão na massa e aprendam fazendo.

Metodologias ativas e a aprendizagem

Quanto aos benefícios de se aplicar um ensino prático e ativo, é preciso ter em mente que sua contribuição para o processo de ensino-aprendizagem não se resume apenas ao engajamento das crianças, mas envolve também uma melhora em seu nível de aprendizado.

Pesquisas recentes demonstram que o processo de aprendizagem é potencializado quando o discente tem a oportunidade de experimentar as teorias que são ensinadas em cada disciplina. Isso traz materialidade e sentido para o que se está aprendendo. Para isso, várias práticas de ensino têm sido criadas e implementadas em sala de aula – de laboratórios a simuladores, passando por projetos realizados fora do ambiente da sala de aula e observações de campo. A proposta não é eliminar as metodologias já existentes, mas associá-las com métodos capazes de preparar as crianças para a realidade de hoje.

Educação STEM e as novas tecnologias

Um bom exemplo de prática educacional ativa que prepara o estudante para as demandas atuais é a educação STEM (do inglês “Science, Technology, Engineering, Mathematics”). Esse modo de ensinar se baseia nas necessidades do mercado e, por isso, propõe uma educação que une ciência, tecnologia, engenharia e matemática ao raciocínio. A ideia é aplicar atividades práticas para que o estudante possa utilizar todos esses conhecimentos em um único projeto. Por falar em projetos, esse é um outro tipo de prática que pode ser utilizada para aplicar uma educação ativa em sala de aula.

Aprender fazendo com projetos

A aprendizagem baseada em projetos propõe justamente que as crianças e os adolescentes apliquem a teoria das disciplinas em um projeto específico. Muitas vezes, esse projeto envolve, inclusive, o uso de tecnologias digitais.

Encontrar soluções para problemas aumenta o engajamento das crianças

Outra forma ativa de ensinar é a aprendizagem baseada em problemas. Nesse caso, a proposta é iniciar a atividade com um problema real e, a partir dele, os discentes desenvolvem hipóteses e buscam soluções.

A aprendizagem baseada em problemas tende a engajar os estudantes, pois, para chegar a um resultado, eles precisam se unir e discutir, analisar ideias e pesquisar ativamente. E propor caminhos para a solução, com estratégia e planejamento. Essa forma de aprendizagem também pode ser associada às outras duas formas de aprendizagem ativa que citamos anteriormente, a educação STEM e a baseada em projetos.

Ensino invertido para uma aula mais prática

A chamada “sala de aula invertida” também pode ser associada a essas metodologias ativas de ensino para deixá-las ainda mais eficazes. Normalmente, o professor ensina a teoria em sala de aula e passa atividades para a casa. Porém, a prática pedagógica da sala de aula invertida caracteriza-se por mudar o sentido desse processo: o professor solicita que as crianças estudem a etapa teórica em casa e cheguem na sala com o conhecimento prévio para realizar as atividades práticas.

A vantagem é que, além do ensino se tornar mais ativo, os estudantes já chegam com suas dúvidas prontas. Isso permite que, naturalmente, ocorra uma discussão sobre o tema e que o tempo de aula seja melhor aproveitado. Mais uma vez, esse método pode ser associado com as demais práticas ativas.

Como as crianças já chegam com um conhecimento prévio, o educador pode propor, no começo da aula, um problema inicial a ser debatido e solucionado. Em seguida, com as hipóteses já desenvolvidas, é hora de partir para os projetos, em que os estudantes podem aprender fazendo. E o projeto pode ou não ser baseado na educação STEM.

Ensino híbrido facilita o ensino teórico das disciplinas

Uma boa forma de aplicar a prática pedagógica invertida é a partir do ensino híbrido. A ideia é mesclar as tecnologias da educação a distância com o ensino presencial.

Portanto, o professor utiliza recursos como vídeos, áudios, jogos e quizzes para as atividades teóricas que serão desenvolvidas em casa e as práticas de projetos para as atividades de sala de aula.

Perceba que mesmo a etapa teórica se torna ativa quando o ensino híbrido é aplicado, uma vez que jogos e quizzes, por exemplo, permitem que a criança aprenda fazendo. Além disso, o ensino híbrido torna a aprendizagem da teoria mais interessante, o que engaja bastante o estudante.

Ferramentas  digitais facilitam a aplicação de metodologias ativas

Há uma série de ferramentas que facilitam a aplicação das metodologias ativas de ensino. Os jogos, áudios, quizzes e vídeos são algumas delas. As trilhas de aprendizagem também são excelentes recursos e servem para facilitar o ensino híbrido. Sem contar que ferramentas tecnológicas inclusivas contribuem ainda mais para que todos os estudantes consigam socializar e aprender na prática.

Onde encontrar recursos educacionais digitais para um ensino ativo

A Opet INspira é uma plataforma educacional de recursos digitais desenvolvida pela Editora Opet e possui diversos recursos como esses que citamos acima.

Na plataforma, o docente encontra um acervo de conteúdos, material didático, ferramentas de apoio, objetos educacionais digitais, além de recursos inclusivos, como teclas de navegação, leitor de página, tamanho do texto e do cursor, espaçamento de texto e contraste, entre outros.

Os conteúdos da Opet INspira auxiliam ainda no desenvolvimento de avaliações e sequências didáticas, além de permitir que o docente crie trilhas de aprendizagem e forneça roteiros de estudos aos estudantes.

Como acessar os recursos digitais para o ensino ativo

Para ter acesso a todas as ferramentas que ajudam no planejamento e aplicação das metodologias ativas de ensino, é preciso que a escola seja conveniada e tenha usuário (login) e senha individual. Dessa forma, além dos recursos, os educadores terão ainda tutoriais em formato de vídeo e PDF para facilitar o uso da plataforma e as ferramentas por ela disponibilizadas.

Opet INspira: o universo criativo por trás da plataforma educacional da Editora Opet

Uma plataforma educacional como a INspira, da Editora Opet, é resultado de muito conhecimento. Na verdade, é uma soma de saberes específicos, técnicos, teóricos e práticos, que permite a transformação do seu computador ou do seu smartphone em uma poderosa ferramenta de conhecimento.

Muitas vezes, ao acessar plataformas como a INspira, pensamos que os conteúdos “nascem ali”, ou seja, que são criados pelas mesmas pessoas que desenvolvem e programam os aplicativos, vídeos e áudios. Essa percepção é natural: afinal, está tudo à mão, tão perto e tão fácil de acessar, que a gente nem desconfia da quantidade de pessoas e das conexões que estão por trás de todo o processo.

Roger Wodzynski é o técnico audiovisual responsável pelo registro, tratamento e edição de todos os conteúdos multimídia disponíveis da plataforma educacional Opet INspira. Ele comanda o estúdio da Editora, um centro de produção com recursos de última geração. Em contato direto com Luciano Rocha e Cristina Chagas – o time de Tecnologias Educacionais da Editora –, ele desenvolve os projetos. “Toda a produção de conteúdo digital da plataforma Opet INspira parte de um mapeamento elaborado no planejamento estratégico que foi desenvolvido para a concepção e evolução da plataforma”, explica.

Roger Wodzynski: produção audiovisual da plataforma INspira é um processo cuidadoso.

“Os conteúdos são definidos pelos nossos editores, tomando por base os conteúdos dos materiais didáticos e o objetivo que se pretende com o objeto. Ele pode reforçar um determinado conceito ou expandir o conteúdo apresentado no livro impresso. A partir desse mapeamento, definimos qual o melhor formato para cada objeto”, conta Roger.

Integração – O que difere uma ferramenta digital de uma plataforma digital é a quantidade de recursos e, principalmente, a integração entre eles. Uma plataforma organiza e relaciona – “faz dialogar”, enfim – várias ferramentas que são desenvolvidas por muitas pessoas.

Os conteúdos da INspira, explica o coordenador de Tecnologias Educacionais da Editora, Luciano Rocha, também envolvem a participação de especialistas externos. Tudo, porém, começa “em casa”, a partir de demandas do próprio setor editorial (do qual as Tecnologias Educacionais são parte) e do setor pedagógico.

“Os conteúdos são elaborados pelos nossos editores a partir de reuniões e conversas entre a toda equipe editorial. Nelas, se define o melhor formato para cada objeto, que pode ser um vídeo, um áudio, uma imagem, uma apresentação em formato Power Point, um quiz, um simulador ou um game”, conta Luciano.

Cada tipo de objeto implica um fluxo de trabalho, um processo de produção e uma equipe próprios. “A produção de vídeos para a Educação Infantil, Ensino Fundamental – Anos Iniciais é feita internamente, em nosso estúdio. Os nossos editores criam baseando-se no mapeamento os roteiros para os vídeos, e o nosso estúdio cuida da parte técnica da produção”, explica.

Luciano Rocha: trabalho com a plataforma envolve várias etapas e um processo rigoroso de validação.

Um trabalho formidável, que envolve várias etapas – mapeamento, informações preliminares (briefing) ou roteiro, revisão e análise da linguagem, validação editorial do roteiro, produção, edição, revalidação do conteúdo, revisão do conteúdo, aprovação editorial e publicação na plataforma INspira – e toda a equipe editorial, dos coordenadores aos revisores, dos editores aos iconógrafos.

No caso do Ensino Médio, o trabalho é reforçado por um time de primeira: os professores do Colégio Opet, que participam, elaboram as aulas e atuam nas gravações das vídeo-aulas. “Os jogos digitais também são produzidos por nossa equipe interna, que conta com uma editora especialista da Educação Infantil, uma designer gráfica, a equipe da Tecnologia Educacional e os programadores”, conta Luciano.

Todo cuidado é pouco – Roger Wodzynski explica que a Editora Opet tem uma preocupação estratégica com a qualidade dos objetos educacionais colocados à disposição dos usuários. “As plataformas, redes sociais e canais como o Youtube estão abarrotados de conteúdos educacionais. Infelizmente, porém, a maior parte desses materiais não tem como referência fontes confiáveis, o que compromete totalmente a qualidade e até a segurança do ensino”, avalia.

“E é aí que reside o nosso diferencial: nossos conteúdos, aqueles que publicamos na plataforma INspira, têm qualidade didática e pedagógica. E, como estão alinhados aos materiais didáticos Opet Soluções Educacionais e Sefe, dialogam facilmente com as coleções e com a concepção pedagógica.”

Outra preocupação da equipe está em ajustar a linguagem aos objetos e, especialmente, à faixa etária dos usuários, que podem ser crianças ou adolescentes. “Nossa experiência na produção demonstra que alguns formatos de vídeos são mais aceitos do que outros. Uma vídeo-aula com o professor e lousa, por exemplo, é mais assertivo para estudantes do Ensino Médio. Já nos vídeos para os Anos Iniciais, o conteúdo deve ser apresentado de forma mais lúdica, o que torna a aula mais atraente aos estudantes”, explica Roger.

Em resumo: um trabalho incrível, resultado do esforço e da aproximação de pessoas que trabalham por uma educação digital da mais alta qualidade. E você, já conhece a plataforma educacional Opet INspira? Acesse agora!

Tecnologias digitais para uma nova escola

Você consulta o smartphone, acessa o desktop, envia uma mensagem via Whats e publica nas redes sociais. Todas essas ações são tão comuns em nosso cotidiano que a gente nem pensa a respeito. E, no entanto, há relativamente pouco tempo – alguns anos, na verdade – elas sequer existiam! Para uma trajetória de civilização de pelo menos sessenta séculos, pouco mais de uma década é quase nada. No entanto, as transformações são profundas!

As novas tecnologias, enfim, transformaram radicalmente as relações e a vida em sociedade. Uma mudança estrutural, que, é claro, também se reflete na educação.

Neste “novo mundo” digitalizado, é papel da escola ensinar aos estudantes sobre essas tecnologias e indicar a melhor forma de usá-las para diversos fins, como apresentação de trabalhos e desenvolvimento de projetos. É preciso, também, inverter o processo e aprender com os estudantes, que, muitas vezes, dominam as ferramentas digitais com muito mais facilidade. É, na verdade, um processo de troca que beneficia ambos os lados!

No caso específico das crianças, os professores devem trabalhar cuidadosamente para fazer com que as ferramentas sejam facilitadoras no processo de ensino-aprendizagem. Seja para deixar as aulas mais dinâmicas e interativas ou para melhorar a comunicação.

 

Principais tecnologias digitais educacionais

Trabalhar com tecnologias digitais na escola vai muito além de substituir o quadro negro por um painel multimídia, usar slides para explicar o conteúdo ou usar computadores nas aulas. Na verdade, a transformação digital não é apenas uma transformação de meios, mas de cultura – e esta percepção deve começar pelo professor e pelos gestores.

Existem diversas tecnologias digitais que servem para o desenvolvimento de métodos de ensino mais interativos e dinâmicos. Abaixo estão os principais:

  • Gadgets: são os aparelhos, o “hardware” – dispositivos eletrônicos portáteis, como smartphones, tablets, e-readers, lousa digital e mesas educacionais;
  • Softwares: são os programas, o “software” – eles permitem a criação e a leitura de aplicativos, jogos e livros digitais nos gadgets;
  • Ambientes virtuais de aprendizagem: são plataformas de ensino onde os professores disponibilizam atividades, vídeos, exercícios e demais conteúdos de aulas.

Essas tecnologias educacionais permitem o desenvolvimento de vários métodos e estratégias de ensino. Conheça os principais:

  • Gamificação: além do uso de jogos virtuais como ferramenta de ensino, a gamificação também propõe que o professor aplique os conceitos dos jogos, como etapas, pontuações, prêmios, avatares e desafios nas atividades realizadas no ambiente físico.
  • Stem: visando um melhor preparo da criança para o mercado de trabalho, a educação STEM (de Science, Technology, Engineering e Mathematics) propõe que a solução das atividades envolva sempre as disciplinas Ciências, Tecnologias, Engenharia e Matemática.
  • Sala de aula invertida: o aluno internaliza os conceitos essenciais da disciplina antes da aula, chega na escola preparado para discutir as informações adquiridas previamente e esclarece possíveis dúvidas com o professor.
  • Aprendizagem baseada em problemas: ao utilizar essa estratégia, o professor reúne as crianças para analisar e resolver um problema real ou elaborado especialmente para a aquisição de determinados objetivos de aprendizagem.
  • Aprendizagem baseada em projetos: neste método, que pode ser associado com a aprendizagem por problemas, o professor propõe um problema desafiador que estimule a imaginação e, a partir disto, os estudantes desenvolvem um projeto que solucione tal questão.

 

Durante os processos de qualquer um dos métodos citados acima, o professor pode potencializar os estímulos, propondo atividades com o uso de podcasts, jogos e quizzes.

Ensino híbrido: teoria em casa, prática na escola

As tecnologias educacionais não contribuem apenas para a criação de novos métodos de ensino, mas também com novos modos de promover a educação, entre eles o ensino remoto e o ensino híbrido.

No ensino híbrido, parte das aulas ocorre por meio dos ambientes virtuais de aprendizagem, plataformas em que o professor disponibiliza videoaulas, materiais didáticos e outros conteúdos. A outra parte é aplicada em sala de aula.

Esse modo de entregar conteúdo educacional é perfeitamente combinável com os novos métodos de ensino.

Se o professor opta por deixar apenas o conteúdo teórico para o ambiente virtual, as aulas presenciais podem ser totalmente utilizadas para colocar em prática, através dos projetos, problemas, debates e jogos, os conteúdos estudados previamente em casa.

Só é preciso tomar cuidado para não deixar o conteúdo on-line muito maçante. Justamente por ser algo que pode facilmente desinteressar o aluno, o professor deve abusar de ferramentas visuais, jogos e quizzes como meios de engajamento.

 

Entenda como o cérebro aprende para descobrir como usar as tecnologias digitais

Conhecer tecnologias não é o suficiente: o educador também deve compreender como ocorre o processo de retenção do conhecimento. Só assim as ferramentas digitais serão utilizadas, de fato, em prol do processo de ensino-aprendizagem.

Abaixo, estão listados alguns pontos sobre o processo de aprendizagem que devem ser considerados no momento de criar uma estratégia de ensino com as tecnologias digitais.

  • Associação de informações: o primeiro ponto a se considerar sobre o aprendizado é que a formação da memória é mais eficaz quando o indivíduo consegue associar a nova informação com conhecimentos já adquiridos.
  • Emoção: evidências neurocientíficas mostram que quanto maior a emoção envolvida em um evento, mais forte será a retenção desta memória.
  • Motivação: a motivação do aluno também é fator determinante para a aquisição do conhecimento. Por isso, é importante criar atividades que estimulem e desafiem as crianças.
  • Atenção: é claro que de nada adianta criar tarefas que estimulem as crianças apenas no início, mas que, por ser muito difíceis ou fáceis demais, as acabem desestimulando no final do processo. Nada de anticlímax! Ao perder o interesse pelo assunto, a criança deixa de prestar atenção ao tema, e sem concentração não há aprendizagem.
  • Praticar o conteúdo teórico: é sabido que ler, ouvir e assistir aulas é fundamental para aprender, mas a maior parte deste aprendizado ocorre quando esse conteúdo é debatido, praticado e repassado.

 

Como unir as evidências da neurociência com as tecnologias educacionais

Todos os métodos de ensino citados acima envolvem elementos importantes para o aprendizado. Em todos eles, a prática da teoria é muito valorizada. Sendo assim, trabalha-se também a interdisciplinaridade, algo fundamental para que as crianças consigam fazer a associação dos novos conhecimentos com aqueles já adquiridos.

Também estimula as emoções, uma vez que o aluno precisa lidar com as diversas etapas de um projeto, com os demais colegas e com novos desafios.

Mas, além das emoções, a necessidade de lidar com desafios garante ainda motivação, outro elemento essencial para o aprendizado. E, é claro que, ao estar motivado, a concentração ocorre naturalmente.

Por fim, a multidisciplinaridade promovida por esses métodos de ensino garante o desenvolvimento de habilidades cognitivas importantes e um aprendizado significativo. Ou seja: associando conhecimentos de várias disciplinas, o aluno descobre como aplicar os conceitos na vida prática.

Basicamente, as aulas deixam de ser abstratas e se aproximam da realidade do aluno, não apenas por utilizar ferramentas conhecidas por ele, mas por prepará-lo para a vida em uma sociedade cada vez mais tecnológica e digitalizada.

 

Tecnologias digitais aproximam a escola da realidade do aluno

Hoje, as notícias são acompanhadas em sites, boa parte das conversas ocorrem nas redes sociais e os documentos são salvos em nuvens.

No entanto, não foi apenas os meios que mudaram, mas a velocidade com que diversos aspectos se modificam e as informações chegam até todos. Tudo acontece em uma velocidade muito maior e, em um mundo globalizado, as informações chegam de todos os lugares.

Logo, não é de se espantar que várias ferramentas pedagógicas utilizadas no passado não funcionem mais na nossa sociedade. Por isso, a Opet INspira, plataforma educacional de recursos digitais desenvolvida pela Editora Opet, oferece diversas ferramentas pedagógicas digitais que funcionam muito bem para os dias atuais.

 

Recursos educacionais digitais para ensino híbrido e inclusivo

Na plataforma educacional Opet INspira, o docente encontra um acervo de conteúdos para desenvolver suas aulas, inclusive na modalidade híbrida de ensino. Entre os recursos disponibilizados estão materiais didáticos e objetos educacionais digitais, como vídeos, áudios, apresentações, quizzes, banco de imagens e histórias infantis.

São ferramentas que também permitem a elaboração de aulas inclusivas, afinal, com as tecnologias educacionais digitais, aumentaram as possibilidades de estratégias de ensino para crianças com deficiência ou transtornos de aprendizagem.

Na plataforma INspira, o professor encontra um Menu de Acessibilidade que dá acesso a funções personalizadas, como teclas de navegação, leitor de página, tamanho do texto e do cursor, espaçamento de texto, contraste, entre outros.

 

Recursos para crianças e professores

Além de todos os instrumentos disponíveis para o desenvolvimento de aulas para as crianças, na plataforma também há recursos para ajudar os professores.

Além dos conteúdos que auxiliam no desenvolvimento de avaliações, sequências didáticas, trilhas de aprendizagem e roteiros de estudos, há ainda tutoriais em formato de vídeo e PDF para orientá-los na utilização desses recursos disponíveis e da plataforma.

A Opet INspira é completa e está em constante atualização para garantir que professores e estudantes tenham sucesso no processo de ensino-aprendizado!

Ideb: homenagem aos municípios do Mato Grosso

Ao longo dos anos, os municípios parceiros da Editora Opet vêm se destacando em relação à qualidade da educação. Um avanço que é perceptível na evolução do trabalho pedagógico, na aproximação das famílias em relação à escola, na melhoria do aprendizado e mesmo na redução das desigualdades sociais e econômicas das comunidades. Esse avanço também se espelha nas ferramentas de avaliação da própria educação como o Ideb, o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica.

É o caso, por exemplo, de três municípios parceiros antigos da Editora Opet em Mato Grosso: Alto Taquari, Alto Araguaia e Campo Verde. Em todos eles, houve um aumento significativo do Ideb em 2019 em relação à avaliação anterior, de 2017.

Em Alto Taquari, o Ideb verificado para a 4ª série/5º ano saltou de 5.7 para 6.3, um aumento de 10,52% – bem acima da meta projetada pelo Inep para 2019, que era de 5.4. Desde 2007, quando começou a avaliação, o avanço do Ideb no município para esse segmento foi de 85,29% (de 3.4 para 6.3)!

Em Alto Araguaia, o avanço no período 2017-2019 foi de 4,76%, com o Ideb para a 4ª série/5º ano passando de 6.3 para 6.6 – significativamente acima da meta projetada para 2019, que era de 5.1. Desde 2007, o Ideb cresceu incríveis 112,90% (de 3.1 para 6.6).

E em Campo Verde, o crescimento no período também foi de 4,76%, com o Ideb chegando a 6.6 para a 4ª série/5º ano (a meta projetada para 2019 era de 6.2). Em 12 anos, entre 2007 e 2019, o avanço chegou a 53,48% (de 4.3 para 6.3).

Vale observar que os três municípios já superaram as metas projetada pelo Inep para este ano, quando ocorre uma nova avaliação.

Para celebrar os bons resultados, a Editora esteve nos três municípios para a entrega de placas comemorativas e de homenagem aos gestores municipais. Elas foram entregues pelo representante comercial da Editora para o segmento público na região, Gilberto Muniz Pereira.

Entrega da placa de homenagem em Alto Araguaia à secretária Abilene Queiroz.

“Essas placas são o reconhecimento de um trabalho muito importante dos nossos parceiros. E nós estamos juntos sempre, no fornecimento dos materiais didáticos e ferramentas tecnológicas, nas formações pedagógicas e no acompanhamento permanente do trabalho”, observa Gilberto. Ele destaca a importância das inovações apresentadas pela Editora ao longo do ano passado – em especial, na área de tecnologia educacional -, que garantiram tranquilidade para o trabalho durante as aulas remotas.

Em Alto Taquari, a placa foi recebida pela secrteária municipal de Educação, Fernanda Nogaroto Tonsis, e pela coordenadora do Ensino Fundamental, Rosangela Carvalho de Oliveira Santos.

Avançar mais – A secretária municipal de Educação de Campo Verde, professora e mestre em Ensino pelo Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT) Simoni Pereira Borges, avalia o crescimento do IDEB de seu município a partir de uma perspectiva ampla, buscando avançar mais e de forma mais intensa.

Secretária Municipal de Educação de Campo Verde, Simoni Pereira Borges.

“Precisamos continuar trabalhando arduamente para transformar esses dados de forma mais expressiva., observa. Ela destaca as dificuldades vividas nos últimos tempos pela educação. “Nosso desafio é compreender esse processo e traçar um planejamento de trabalho que possibilite os menores impactos possíveis para a aprendizagem e, consequentemente, para a avaliação.”

Simoni destaca o valor da parceria com a Editora Opet por meio do selo educacional Sefe. “É preciso agradecer e reconhecer os parceiros que se disponibilizaram a contribuir, como o Sefe, que esteve em Campo Verde nos últimos quatro anos traçando estratégias que visam contribuir com aprendizagens significativas e bons resultados avaliativos. ”

Educação Digital: colaboradores da Editora avançam nas certificações “Google for Education”

Desde antes da pandemia, a Editora Opet trabalha para oferecer ferramentas digitais que garantam apoio a uma educação da mais alta qualidade. Desenvolvemos a Plataforma INspira, que se conecta às nossas coleções e traz sequências didáticas, conteúdos complementares multimídia, jogos e avaliações. E, desde março, somos parceiros Google para a oferta, aos nossos clientes públicos e privados, dos recursos do Google for Education. Hoje, as ferramentas Google são utilizadas por 137 mil pessoas – entre professores, gestores, estudantes e famílias – parceiros da Editora Opet.

Como a experiência mostra, porém, não basta apenas adquirir ferramentas. É preciso saber utilizá-las e saber instruir as pessoas para que as utilizem e aproveitem ao máximo. E, é claro, manter nossa própria equipe atualizada – até mesmo porque, tanto no caso da Plataforma INspira quanto do Google for Education, as atualizações são permanentes.

Dentro dessa proposta, na última semana toda a equipe pedagógica da Editora Opet fez a prova para a certificação do nível 01 do Google – Certified Educator Level 01 –, com taxa de aprovação de 70%.

“Essa certificação oficial do Google é voltada a educadores que têm noções básicas do uso das ferramentas Google”, explica a gerente pedagógica da Editora Opet, Cliciane Élen Augusto. Fazem parte do conjunto de conhecimentos o Google Drive, Sala de Aula, Meet, Youtube, Documentos, Apresentações, Planilhas, Formulários, Sites, Grupos e Agenda.

“Como nossa equipe já utiliza as ferramentas Google no trabalho formativo que fazemos com os conveniados, essa certificação foi uma forma de chancelar todo esse trabalho.” Para se preparar para o exame, em novembro a equipe fez um treinamento oferecido pela Nuvem Mestra, parceira da Editora na implantação das ferramentas.

Cliciane: certificação do Google é uma chancela para o trabalho realizado pelos assessores pedagógicos e supervisores da Editora Opet.

Cliciane observa as características da prova, que não é técnica, mas envolve uma proposta de repensar propostas para a sala de aula a partir das ferramentas digitais. “Não é, apenas, uma prova e uma certificação. É um processo que mostra e chancela um trabalho que já vem sendo desenvolvido, em termos práticos, desde o início de março.”

A avaliação também tem um caráter de reciclagem, especialmente porque as ferramentas Google estão em constante renovação. “As certificações do Google são válidas por três anos. Esse fato nos estimula a seguir estudando, algo que é fundamental para todo educador.”

Segundo Cliciane, a formação preparatória continua, com vistas à obtenção do nível 02 (Certified Educator Level 02) e da aprovação, no nível 01, dos candidatos que não tiveram sucesso na primeira prova. “A meta da empresa é ter 100% da equipe pedagógica certificada Google e estamos trabalhando para isto de forma permanente.”

O maior ganho, lembra ela, é o da própria educação. “Nossa equipe é formada por mediadores que têm um papel muito importante na difusão e no melhor aproveitamento dessas ferramentas. Ao obter essa certificação, eles têm um reconhecimento importante de suas habilidades e, ao mesmo tempo, levam aos nossos parceiros informações e conhecimentos atualizados.”

A própria Cliciane tem as certificações dos níveis 01 e 02, e vai seguir estudando para obter as quatro certificações do Google – Trainee (03) e Innovator (04). E o que ela aprendeu nesse processo de aquisição de conhecimentos? “Adquiri um olhar mais significativo para as tecnologias, pensando sempre em como facilitar o processo de ensino e aprendizagem em formato remoto.”

Cliciane destaca a importância do estímulo à reciclagem, uma vez que as certificações do Google são válidas apenas por um período de tempo. “É uma provocação para que o educador não fique parado, para que estude sempre. Essa atualização constante é uma meta que buscamos no pedagógico da Editora.”

Integração – Outro colaborador que conquistou o nível 02 de educador certificado Google é Luciano Rocha, coordenador de Tecnologias Educacionais da Editora e responsável pela materialização da Plataforma INspira. Sua meta, em relação às certificações, está na aquisição da excelência, dentro da meta de integração das duas plataformas (INspira e Google for Education) programada para 2021.

Luciano Rocha: certificação e aproximação das plataformas INspira e Google.

“Esses exames serviram para que eu pudesse explorar todo o potencial desses aplicativos nos diferentes cenários de aprendizagem apresentados. E, a partir daí, usar esse conhecimento para ajudar a equipe a desenvolver os recursos de integração entre os conteúdos e objetos digitais da Plataforma Educacional Inspira e as ferramentas do Google. A ideia é oferecer uma experiência ainda mais rica e intuitiva ao nossos parceiros.”

Formações multirregionais: tecnologia, novidades e troca de experiências

Nesta semana, a Editora Opet promoveu mais duas formações pedagógicas multirregionais em ambiente digital. Elas fazem parte de uma programação iniciada no início do ano, mas que já é tradição na Editora: reunir professores de diferentes municípios, de diferentes escolas, para aprender e para trocar experiências e vivências sobre educação.

A primeira formação, em Arte, foi ministrada pelo professor e assessor pedagógico Daniel Masetto em dois momentos, para professores dos municípios de Arroio Trinta (SC), Entre Rios do Oeste (PR), Fênix (PR), Pitanga (PR), São João do Itaperiú (SC), e para os professores de Cambará (PR), Campo Grande (MS) e Alto Taquari (MT). E a segunda, em Educação Física, foi ministrada pela professora e assessora pedagógica Milena Nichel para os municípios de Arroio Trinta (SC), Entre Rios do Oeste (PR), Fênix (PR) e São João do Itaperiú (SC).

Telas da formação multirregional em Arte com o professor Daniel Masetto.

“As formações pedagógicas multirregionais são uma oportunidade para a troca de experiências e conhecimentos. Temos professores de diferentes realidades, com olhares, criatividade e contribuições para os demais participantes”, avalia a gerente pedagógica da Editora Opet, Cliciane Élen Augusto. “Um processo que já existia nas formações multirregionais presenciais, mas que se acelerou graças às ferramentas digitais.”

Confiança – Na avaliação de Daniel Masetto, que nesta semana trabalhou com ferramentas digitais para o ensino de Arte dentro da temática “A Arte Popular Brasileira e as ferramentas para o ensino híbrido/remoto”, os professores estão cada vez mais confiantes em relação aos meios digitais e telemáticos. Uma evolução que ele vem detectando desde o início do trabalho, há alguns meses.

“Em um primeiro momento, eles colocavam que seria difícil, que a ferramenta estava fora da sua realidade e que os alunos não iam acessar. Já no final do primeiro encontro, essa percepção mudou. E eles começaram a ver as possibilidades reais de uso das plataformas.”

E como se deu essa mudança? Segundo Daniel, a partir de exemplos metodológicos com as ferramentas digitais. “Colocando a mão na massa, acessando e interagindo com o grupo, os professores começam a dar retornos positivos. Pelo uso das plataformas, em respostas no chat ou na fala pelo microfone, no Meet.”

Em suas formações, Daniel utiliza e estimula o uso de ferramentas da plataforma Google for Education (parceira da Editora Opet), como o Jamboard, Apresentações Google, Formulários Google, Google Fotos, Autodraw e Classroom. O Autodraw, por exemplo, é uma ferramenta poderosa e muito amigável para a produção de desenhos.

A professora Solange dos Santos trabalha na rede municipal de ensino de Campo Verde (MT), na escola municipal Sabina Lazarim Prato e no Centro Educacional Paulo Freire, com turmas que abrangem do 1º ao 9º ano do Ensino Fundamental. Segundo ela, as formações oferecidas pela Editora Opet são importantes.

“O trabalho do professor Daniel é ótimo. Ele sempre nos surpreende com suas aulas! Acredito que a forma como ele nos transmite os conteúdos faz com que nós, professores, amemos ainda mais a nossa disciplina de Arte. Eu me sinto maravilhada a cada formação!”

O fato de as formações envolverem professores de outros municípios, segundo Solange, enriquece os conhecimentos. “Conhecer outras experiências também faz com que olhemos de forma diferente para as nossas próprias dificuldades”, pondera. Ela pretende utilizar as ferramentas trabalhadas na formação com seus estudantes. “Em um tempo digital, lidando com alunos digitais, temos que usar cada vez mais essas ferramentas. E o professor Daniel, que está à frente de seu tempo, nos trouxe uma pincelada de coisas que podemos aprofundar ainda mais.”

Formações multirregionais são uma tradição Opet. Na foto, formação para os professores de Língua Inglesa, realizada em agosto.

Trocas culturais – A professora Milena Nichel, assessora pedagógica responsável pelas formações mutirregionais em Educação Física, destaca a importância das trocas culturais e de experiências profissionais entre os participantes. “Esse compartilhamento é muito importante. Dos valores culturais locais, que são muito ricos, e das propostas adotadas pelos professores com seus estudantes”, observa.

“Tivemos trocas muito interessantes, por exemplo, entre professores de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, e de Cambará, no Paraná. E de professores de Ilha Solteira, em São Paulo, e São Miguel do Oeste, em Santa Catarina.”

Segundo Milena, os professores são altamente engajados e comprometidos com caminhos para o ensino da Educação Física. Nos encontros, sua temática é a da formação humana e das experiências de aprendizagens corporais, com ênfase para as possibilidades de trabalho no ensino remoto.

Segundo Milena, ferramentas digitais como o Google Meet, entre muitas outras, permitem um trabalho corporal de alta qualidade. Outro caminho é o da exploração de possibilidades para o trabalho físico em casa e com a família. “Uma característica bem importante do trabalho é o resgate de jogos e brincadeiras com os familiares. E nós trazemos esse resgate para os nossos encontros.”

Troféu na mão: ganhadoras do Ação Destaque recebem o prêmio em seus municípios

Na tarde de quarta-feira (04), a Editora Opet em Paranaguá, no litoral do Paraná, para fazer a entrega presencial (seguindo todos os protocolos de segurança) do troféu do 10º Prêmio Ação Destaque para a professora Débora Rederd França Vidal. Ela foi a terceira colocada na Categoria 02 (Ensino Fundamental – Anos Iniciais) do prêmio, realizado há duas semanas em formato online. Débora concorreu com o projeto “Minha família embarca comigo. Conhecendo e aprendendo a conservar”, que teve como foco a educação para o uso sustentável da água.

A professora Débora recebeu o troféu do Ação Destaque em mãos, na secretaria de Educação de Paranaguá.

A entrega do prêmio aconteceu na sede da secretaria municipal de Educação de Paranaguá e foi feita pela coordenadora pedagógica da Editora, Silnéia Chiquetto. A secretária municipal de Educação, professora Tenile Xavier, destacou a importância do prêmio. “É um prêmio significativo para a professora Débora, para a escola onde ela dá aulas, para a rede municipal de ensino e para a cidade de Paranaguá. Ele mostra que temos professores fantásticos! Muito obrigado a todos pela dedicação.”

Campeã – Em quatro participações no Ação Destaque, a professora Débora conquistou prêmios três vezes. “Esse prêmio traz um estímulo extra para a gente continuar”, conta. Ela destaca, em seu projeto, a participação dos estudantes e de suas famílias, em um trabalho que teve como foco o uso consciente da água. “Eles aprenderam a usar, de forma sustentável, esse bem precioso que é a água.”

Débora com sua “coleção” de troféus do Ação Destaque.

Cotia – Na semana passada (29), o gerente comercial da Editora Opet para a área pública, Roberto Costacurta, esteve em Cotia (SP) para entregar os prêmios às vencedoras do município no Ação Destaque de 2020.

Os troféus foram entregues às professoras Adriane Passos Almeida (vencedora com o projeto “Escola e Família juntos para Ensinar e Amar!”) e Ana Paula Borella (terceira colocada com o projeto “O Resgate da Cultura Popular em Tempos de Pandemia e Aulas Virtuais”). Ambos os projetos concorreram na Categoria 01 do Prêmio, voltada à Educação Infantil. A cerimônia teve a participação do secretário municipal de Educação de Cotia, Luciano Corrêa.

Professoras de Cotia, em São Paulo, também receberam o prêmio presencialmente.