Aprendizagem Phygital: o melhor de dois mundos

Você já ouviu falar em “Aprendizagem Phygital”? É um nome um tanto “diferente” para uma ideia inteligente nascida com os avanços tecnológicos das últimas décadas. O termo “Phygital”, do inglês, surge da junção entre “physical” (“físico”, “material”) e “digital”. Sua proposta é somar recursos físicos e digitais de forma inteligente para que a aprendizagem seja a mais rica possível.
Um exemplo: quando você aciona um aplicativo de GPS para encontrar um endereço e, ao fim do trajeto, contribui enviando a programa uma foto do local de chegada – um museu ou loja, por exemplo –, isto já seria uma experiência phygital! Você, afinal, fez uso de um recurso digital para se guiar no mundo físico e, no fim, colaborou para aprimorar a experiência digital.
Ou seja: essas experiências estão muito mais perto do que imaginamos! E o mesmo vale para outras vivências possíveis graças à internet e aos smartphones, como imersões a partir da “fotografia” de QR Codes, reconhecimento digital de imagens e músicas e muito mais!

Um fenômeno da nossa época
O termo “phygital”, aliás, não aparece apenas na educação – ele é um fenômeno integral da nossa época e está cada vez mais presente em todas as áreas da vida, do marketing à saúde, do entretenimento ao meio ambiente.
Áreas como a da publicidade, por exemplo, vêm investindo muito em campanhas do tipo phygital, que envolvem experiências imersivas. A ideia, ao fim e ao cabo, é oferecer uma experiência ampla e envolvente pautada na hiperconectividade.

Muitos pontos de contato
E é exatamente esse o significado de hiperconectividade: muitas conexões entre os universos físico e digital! As experiências de hiperconexão do mundo phygital são construídas por meio de tecnologias como QR Codes, Internet das Coisas e Realidade Aumentada (RA), entre outras.
Na educação, é claro, a convergência entre esses espaços produz um novo campo de ação repleto de possibilidades.

Criando um ambiente phygital em Educação
Para o ensino phygital tenha sucesso, é importante que os educadores pensem nas aulas em termos de convergência e diálogo. Em como aproximar os recursos tecnológicos das aulas físicas, presenciais, valorizando cada momento no que ele tem de melhor.
Ao utilizar um aplicativo de reconhecimento de plantas em uma aula no jardim da escola, por exemplo, o professor pode começar apresentando o espaço com uma experiência sensorial que envolva o ver, o cheirar, o ouvir e o tocar, para, então, acionar digitalmente as informações sobre as espécies ali presentes. E, depois, voltar ao presencial para destacar a importância daquelas árvores ou plantas.

Benefícios do Phygital para a Educação
A tecnologia digital também pode desempenhar um papel importante na criação de atividades para estudantes com problemas de aprendizagem. Isso porque ela amplia as possibilidades de personalização do ensino, tornando o processo de aprendizagem mais acessível. A aprendizagem individualizada, vale observar, também potencializa habilidades e competências, contribuindo para o desenvolvimento integral do estudante.

Recursos imersivos e realidade aumentada
Quando falamos em “recursos imersivos”, estamos nos referindo a tecnologias que “mergulham” os sentidos e a atenção do usuário em um universo ou em elementos digitalmente construídos. Esse universo ou esses recursos podem ampliar ou simular uma realidade, sendo “lidos” pelo cérebro como se fossem reais.
E isso acontece pelo uso de sensores e câmeras – instalados em capacetes ou luvas, por exemplo – que funcionam como interfaces para os sentidos. Esses gadgets, por sua vez, conectam os sentidos e o cérebro a ambientes digitais ultrarrealistas fornecidos por aplicativos, jogos, sites ou plataformas.
E é nesse campo que entra a Realidade Aumentada (RA), recurso tecnológico que promove a integração de elementos ou informações virtuais, digitais, no mundo físico a partir de câmeras e sensores de movimento.
Com ela, o professor consegue demonstrar cenários e representações digitais no espaço físico e objetos 3D. Pode, ainda, “levar” os estudantes para conhecer um ponto turístico, reviver um momento histórico ou visitar um museu. Ou, então, propor simulações incríveis. Cria-se, então, um espaço de aprendizagem significativo, já que a tecnologia melhora as experiências visuais e as deixam mais contextualizadas.

Transformação Digital e Educação 4.0
O advento da Transformação Digital trouxe muitas mudanças para o setor de educação. Hoje em dia, cada vez mais as aulas precisam ser modificadas e equipadas com materiais didáticos e recursos digitais. Dentre eles estão plataformas escolares com atividades integradas, mídias de streaming, softwares em nuvem, quadros interativos e projetores.
Foi pensando nesse tipo de contexto de educação, nesse tipo de ambiente que privilegia uma educação tecnologicamente convergente, que a Editora Opet desenvolveu a plataforma educacional Opet INspira. Ela oferece uma série de recursos, de objetos de aprendizagem a elementos de conexão para as aulas e a comunicação, de simuladores a acervos de áudio e vídeo.
São ferramentas que também permitem a elaboração de aulas inclusivas, uma vez que permitem ao professor trabalhar com diferentes estratégias de ensino para crianças e adolescentes com deficiência ou transtornos de aprendizagem.

Editora Opet e o Educador 4.0
Além de todos os instrumentos disponíveis para o desenvolvimento de aulas na plataforma, há também recursos para ajudar os professores no uso desses materiais. São diversos tutoriais em formato de vídeo e PDF para orientá-los na utilização desses recursos disponíveis e da plataforma.
A Opet INspira é completa e está em constante atualização para garantir todas as condições para uma educação humana, cidadã, transformadora, inovadora e protagonista. Uma educação que aproxima a partir de uma tecnologia que humaniza!

Em busca de um ensino personalizado: recursos e formas de ensinar e aprender

Ensino personalizado… em sala de aula? Quando falamos em ensino personalizado, é comum que ele seja visto como algo inviável para a sala de aula. Faz sentido: afinal, como personalizar o ensino em um contexto em que várias pessoas estão aprendendo e interagindo juntas?
É importante ter em mente que, para que essa personalização aconteça – e ela é interessante, uma vez que se aproxima ainda mais do estudante –, é preciso adotar um mix de técnicas, métodos, práticas e ferramentas para transmitir o conhecimento.

Muitas pessoas, muitos aprendizados
Sabemos que cada estudante aprende de uma forma. Alguns possuem um estilo de aprendizagem mais visual, por exemplo. São pessoas que aprendem com maior facilidade quando usam mapas mentais e esquemas gráficos.


Por outro lado, há quem sintetize o conteúdo com maior facilidade quando ele é transmitido oralmente – são estudantes que usam mais a audição no processo. Aulas ao vivo ou por meio de vídeos e podcasts são excelentes para esse perfil.


Em ambos os casos, “colocar a mão na massa” é uma das formas mais efetivas de consolidar o conhecimento. Independentemente de o indivíduo aprender por meio de elementos visuais, da leitura ou da audição, estudos mostram que praticar e mesmo ensinar o que se acabou de aprender são bons métodos para aprender melhor qualquer coisa.
Praticar o que foi ensinado na teoria é tão importante que, nos últimos anos, temos visto as metodologias ativas cada vez mais presentes no ambiente escolar.


Estamos falando de métodos de ensino como o da sala de aula invertida, do STEAM e da aprendizagem baseada em projetos ou problemas, entre outros.
Mas, por mais que a eficácia da aprendizagem ativa seja unanimidade quando o assunto é retenção do conteúdo, ainda assim é necessário algum nível de personalização do ensino na hora de adotar e aplicar tais métodos.

Metodologias ativas e ensino personalizado
A sala de aula invertida, por exemplo, é uma prática que inverte a ordem pedagógica mais tradicional, em que o professor usa a sala de aula para a parte teórica e a etapa prática é desenvolvida pelo aluno em casa. Essa é uma excelente metodologia tanto para aqueles que aprendem melhor lendo e pesquisando quanto para aqueles que aprendem por meio de projetos.
Ao inverter a ordem da sala de aula, o professor propõe que a parte teórica seja aprendida em casa, para que, ao chegar na escola, o tempo das aulas seja utilizados para praticar e para a percepção dos trajetos de cada um para a resolução dos problemas.

A teoria também pode ser ativa: use isso a favor dos estudantes que aprendem melhor lendo e escrevendo
Nesse contexto, a própria teoria pode se tornar um processo ativo, se devidamente orientado pelo educador. Para aprender os conceitos fundamentais de um dado componente, o discente pode ser estimulado a pesquisá-los ativamente, em vez de receber o material pronto.


Imagine, por exemplo, pedir aos estudantes que pesquisem e produzam uma reportagem sobre os povos indígenas do Brasil na atualidade, por exemplo. Essas produções – em forma de texto, podcast ou videocast – serão compartilhadas e debatidas pelo grupo. Quais foram as fontes utilizadas?

Que perguntas foram feitas? Que pontos ficaram menos esclarecidos e por quê?
Para além das clássicas listas de exercícios utilizadas como parte da fixação do tema, o uso de perguntas também é a base de outras práticas. Uma técnica muito interessante nasce no próprio jornalismo: é a chamada “técnica das cinco perguntas”: “O quê? Quando? Onde? Como? Por quê? Quem?”.


Ao responder essas perguntas, os estudantes conseguem estabelecer rapidamente um recorte temático que facilita muito o aprendizado e que, com certeza, será importante em relação a aprendizados futuros.

Na etapa de “mão na massa”, não faltam práticas para personalizar as aulas
Veja as possibilidades para personalização do ensino por meio de metodologias ativas!


Debates: uma forma de aprender e adquirir habilidades
Na etapa de colocar a mão na massa, além dos projetos, o professor pode propor debates de ideias. Essa é uma excelente ideia para estimular o aprendizado ativo e trabalhar habilidades como raciocínio lógico, capacidade de improvisar, argumentar e ouvir, além da comunicação não violenta.


Ensino por competências: aprendizagem a partir dos pontos fortes do estudante
Por falar em habilidades, temos ainda o ensino por competências, uma metodologia de desenvolvimento e gestão vinda do ambiente corporativo que visa aprimorar as melhores habilidades de cada indivíduo.
Trata-se de um método muito ligado ao desenvolvimento do estudante para além da sala de aula. Afinal, a escola também prepara para a vida após a educação básica.


STEM: projetos, tecnologias e exatas a favor da personalização
Outro método de ensino que pode ajudar os jovens a aprender melhor, especialmente aqueles que possuem maior afinidade com as áreas de Tecnologias e Exatas, é o método STEM. A prática une os conhecimentos relacionados a Ciências, Tecnologia, Engenharia e Matemática (que formam a sigla STEM em inglês) como base para o desenvolvimento de projetos.
É importante ressaltar, no entanto, que a aprendizagem baseada em projetos não precisa estar sempre ligada ao STEM. Aqui entra, mais uma vez, a importância da personalização no ensino.


Se os estudantes possuem mais afinidade com outros elementos tecnológicos, como o audiovisual, é uma boa ideia acrescentar o uso dessas ferramentas ao desenvolvimento desses trabalhos.

Interdisciplinaridade e integração de metodologias: o ponto-chave da personalização das aulas
Outra forma de personalizar as aulas tem a ver com a maneira de apresentar os temas das disciplinas. Como podemos ver, é natural que cada estudante tenha mais afinidade com determinado assunto.
No entanto, sabemos que, no mundo real, os saberes não são aplicados de forma separada. Um conjunto de conhecimentos se integra a outros e a outros conjuntos. Logo, os projetos e atividades estruturadas a partir de um conceito de interdisciplinaridade são algo fundamental.


E é justamente na interdisciplinaridade de saberes e na integração de todos esses métodos de ensino – e de vários outros que não mencionamos aqui – que reside a base da entrega de um conteúdo personalizado.

A diversidade de métodos e temas torna a personalização do ensino algo inerente ao dia a dia na escola
Perceba que é o intercâmbio entre os vários métodos que garante essa personalização de que estamos falando.


É comum pensarmos que, para fazer isso, é necessário criar um plano de ensino para cada estudante da sala – e sabemos que isso é inviável.
Porém, ao adotar diversas práticas para transmitir um mesmo assunto, automaticamente cada estudante vai aproveitar melhor uma dessas etapas, de acordo com o seu modo de aprender.


Pense que, no exemplo da sala de aula invertida citado acima, os discentes que aprendem melhor lendo, escrevendo e fazendo exercícios vão se beneficiar da etapa feita em casa. Ao chegar na escola, já estarão, portanto, mais preparados para colocar a mão na massa.


Por outro lado, aqueles que não têm um bom desempenho de aprendizagem quando o conteúdo é transmitido por meio da leitura ou mesmo elementos visuais podem ter uma clareza maior do que foi estudado quando o professor inicia um debate sobre o assunto.


Nesse caso, a troca de ideias entre os colegas pode ser o que faltava para o conhecimento se consolidar para esse indivíduo.


Personalizar o ensino, então, mais do que criar um plano individual, é o ato de criar um único plano que contemple diversos métodos e práticas em diferentes momentos para que todos da turma possam ter etapas da jornada de aprendizado que vão ao encontro de sua própria maneira de absorver o conhecimento.

Descubra as soluções da Opet INspira para a personalização do ensino
A plataforma educacional digital Opet INspira, da Editora Opet, oferece um arsenal de ferramentas para que os educadores desenvolvam um plano de ensino rico e personalizado. A seguir, estão alguns dos recursos para os educadores usarem nesse sentido.

• Acervo de conteúdos para aulas presenciais, remotas e híbridas.
• Objetos educacionais digitais que possibilitam a apresentação do conteúdo em diversos formatos, como vídeos, áudios, apresentações, quizzes, banco de imagens e histórias infantis.
• Ferramentas de acessibilidade para garantir um ensino ainda mais personalizado, dentre elas teclas de navegação, leitor de página, tamanho do texto e do cursor, espaçamento de texto e contraste.

Para que o professor consiga disponibilizar as aulas em diferentes formatos, a plataforma oferece ferramentas como:
• sequências didáticas;
• trilhas de aprendizagem;
• roteiros de estudos.

A Opet INspira é uma plataforma completa em recursos e tecnologias educacionais que está em constante atualização para garantir ao docente tudo o que ele precisa para a aplicação de um ensino personalizado e inclusivo em todas as etapas da educação básica.


Na plataforma, você encontra essas e várias outras ferramentas que serão suas grandes aliadas nesse processo. Então, que tal começar a usá-la no dia a dia escolar?

Avaliação diagnóstica: os diferenciais do programa inDICA

Neste artigo especial, trazemos um “raio-x” do Programa inDICA de Gestão da Educação, proposta da Editora Opet focada na avaliação diagnóstica dos estudantes. Em um momento crítico da educação, o inDICA é um aliado importante das escolas e das redes de ensino. Conheça e saiba porque o programa está fazendo tanto sucesso!

Avaliações diagnósticas são estratégicas

As avaliações diagnósticas são um componente estratégico da educação. Elas permitem aos professores e aos gestores avaliarem o grau de desenvolvimento da aprendizagem dos estudantes ao longo de toda a Educação Básica. Além disso, produzem informações preciosas para eventuais correções de rumo, ajustes e otimização dos resultados educacionais.

A importância das avaliações é tão grande que elas ocupam um lugar especial na legislação educacional brasileira. Em seu formato somativo (ou seja, para a demonstração dos conhecimentos adquiridos pelos estudantes), elas são indicadas como parte da organização da educação pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação – LDB (em seu artigo 24, V, a).

Mais recentemente, em seu formato diagnóstico (para detectar o nível e a qualidade da aprendizagem), elas voltaram a ser colocadas em evidência por conta dos efeitos da pandemia de Covid-19 sobre a educação: em agosto do ano passado, o Conselho Nacional de Educação publicou uma Resolução (Nº 02/2021) instituindo as Diretrizes Nacionais Orientadoras para a Implementação de Medidas no Retorno à Presencialidade das Atividades de Ensino e Aprendizagem e para a Regularização do Calendário Escolar.

Assinada pela presidente do CNE, Maria Helena Guimarães de Castro, nas Disposições Gerais, Capítulo I, Artigo 1º, IV, a Resolução recomenda “A realização de procedimento avaliativo diagnóstico sobre o padrão de aprendizagem abrangendo estudantes por ano/série, de modo a organizar programas de recuperação, na forma remota e/ou presencial, com base nos resultados de avaliação diagnóstica”.

Mas, como fazer?

Com que recursos contar, com que ferramentas mensurar o atual estado da educação? Como analisar os resultados de uma avaliação? E como desenhar e colocar em prática um plano de recuperação da aprendizagem? Os sistemas de ensino podem desempenhar um papel central em relação a essas preocupações dos gestores.

A Editora Opet desenvolveu e oferece às escolas um dos melhores programas de avaliação diagnóstica do Brasil.

Criado com a expertise dos especialistas em educação da Editora, que há anos trabalham com gestores e professores de todo o Brasil, o Programa inDICA de Gestão da Educação vem sendo aplicado com sucesso por escolas e redes de ensino em Estados como Ceará, Mato Grosso, Santa Catarina, São Paulo e Minas Gerais.

A coordenadora do inDICA, Silneia Chiquetto, explica que o programa vem registrando um aumento importante de procura. “Triplicamos os nossos atendimentos. E isso porque as redes de ensino estão verdadeiramente preocupadas em perceber o estado atual da educação e colocar em prática os planos de intervenção para a melhoria da aprendizagem dos estudantes”, pondera.

Silneia explica que as avaliações diagnósticas, que são feitas sazonalmente, funcionam como um “retrato” do aprendizado. “Elas permitem aos professores ‘ajustar as velas’ e, no que for necessário, corrigir os rumos do processo de ensino-aprendizagem, o que é muito importante. Com as ferramentas certas, inclusive, é possível fazer isso em termos individuais, com cada turma e cada estudante. A meta é alcançar o nível de aprendizagem que tenha a qualidade desejável”, pondera.

E é justamente aí que entra a proposta do inDICA. Por meio do programa, a Editora oferece aos gestores e aos professores um sistema completo de gestão da aprendizagem. “O inDica traz recursos e instrumentos para que as escolas e as redes de ensino levantem seus próprios indicadores de qualidade na aprendizagem. Por meio de provas que podem ser aplicadas aos estudantes de todo o Ensino Fundamental, do primeiro ao nono ano, vamos buscar as informações e avaliar o nível de aprendizagem em que eles se encontram”, explica Silneia.

Escala da Aprendizagem

O próprio instrumento de avaliação do inDica possui uma escala de nível de aprendizagem, que é construída a partir dos indicadores do Sistema de Avaliação da Educação Básica (SAEB) e dos apontamentos teóricos do professor José Francisco Soares, ex-presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais, Anísio Teixeira (Inep), e um dos grandes especialistas do mundo no tema.

Em outras palavras: não se está apenas avaliando os conhecimentos diretamente relacionados aos conteúdos ministrados em aula, a partir dos planejamentos e dos livros; busca-se observar, também, como os estudantes estão solucionando as questões, os caminhos e os raciocínios seguidos, assim como seu grau de proficiência. Isso é algo possível porque, nas provas do inDica, utiliza-se os princípios da Teoria da Resposta ao Ítem, que aprofunda a percepção do avaliador sobre o desempenho do avaliado.

O programa e as equipes da educação

Ao aderir ao programa, as escolas e redes de ensino parceiras do inDica recebem as ferramentas, informações completas e formação para a sua utilização em todas as etapas. Além, é claro, do apoio permanente da equipe da Editora. “Os professores e gestores envolvidos no processo de avaliação recebem uma formação de dezesseis horas para a utilização dos recursos, para a interpretação dos dados e para a construção do plano de intervenção que vai permitir o ajuste da aprendizagem”, conta Silneia.

“O foco é trabalhar, em etapas que se conectam, com o levantamento dos dados, a leitura técnica e crítica destas informações, o planejamento e a intervenção a partir dos resultados”.

A abrangência do inDICA

O Programa inDica de Gestão da Educação oferece:

. Instrumentos avaliativos (provas escritas) nos componentes curriculares de Língua Portuguesa e Matemática do 1º ao 9º ano do Ensino Fundamental (Anos Iniciais e Finais).

. Formação com duração de 16 horas para os professores que irão trabalhar com as turmas avaliadas.

. Um material de atividades avaliativas, com questões de vários exames nacionais e questões inéditas baseadas nas habilidades preceituadas pela Base Nacional Comum Curricular, a BNCC.

. A plataforma digital inDica, que oferece os resultados da avaliação diagnóstica para os gestores e os professores cadastrados.

No pós-pandemia

O retorno à presencialidade no pós-pandemia colocou as avaliações diagnósticas em evidência. “Mesmo com o trabalho realizado com a educação remota, em muitos casos houve um impacto na aprendizagem, algo que era esperado, inclusive, por conta da mudança que todos viveram”, analisa Silneia. “Agora, é preciso observar como esses estudantes estão retornando, e o inDica oferece esta ferramenta de observação.” Segundo a coordenadora do inDica, os indicadores gerados permitem às escolas reposicionar seus planejamentos e colocar em ação os planos de intervenção para recuperar a qualidade da aprendizagem.

Acesso digital

Uma das facilidades do inDICA reside no acesso às informações. Elas estão disponíveis para os profissionais de educação previamente cadastrados pela secretaria ou rede de ensino, por meio de login e senha. “A equipe envolvida na avaliação tem acesso hierárquico a todos resultados da rede”, explica Silneia.

A partir da tabulação dos dados, são oferecidos relatórios que abrangem desde os resultados macro, de todo o universo avaliado, até as informações em nível individual, de cada estudante participante. “Isso é estratégico e atende ao princípio da equidade na educação”, observa Silneia. “O objetivo é possibilitar um trabalho individual, com cada estudante, e ter em mãos, também, os resultados mais amplos das turmas, escolas e da própria rede de ensino.”

A própria plataforma traz, ainda, cada item da avaliação com seu descritivo, com o comentário pedagógico. “É uma explanação com os descritores e os distratores, para que o professor entenda o trajeto que o estudante percorreu em sua resposta, esteja ela certa ou errada. Até mesmo porque, no erro, é possível identificar elementos que vão ajudar na correção de rumos para o acerto futuro”.

Quer transformar a educação? Então, entre em contato conosco!

As múltiplas inteligências e a educação

A mente humana é extraordinária! Essa condição pode ser percebida em um simples fato: pessoas diferentes possuem capacidades diferentes, talentos e habilidades “natas”. Há, por exemplo, quem seja um “talento natural” para a música, para o desenho, para a escrita ou para inventar coisas; há quem se saia fantasticamente bem contando histórias, interpretando, praticando esportes, dançando, planejando, vendendo…


Há muito tempo, essas diferenças chamam a atenção dos cientistas – psicólogos, pedagogos e neurocientistas –, que buscam desvendar os mecanismos e construções que fazem com que surjam essas habilidades. Um desses cientistas é Howard Gardner, psicólogo que formulou a teoria das Múltiplas Inteligências.


Gardner observou que a inteligência humana, em sua complexidade, não pode ser mensurada segundo um único critério ou medida, como acontece em um teste de QI ou outras aplicações que dão atenção apenas à inteligência linguística e lógico-matemática.


Isso porque existem, segundo ele, múltiplas inteligências. As pessoas podem, naturalmente, ter uma estrutura neural desenvolvida para uma dessas inteligências – como Mozart, que compôs sua primeira peça ainda criança -, mas também podem ser estimuladas a desenvolver outras inteligências.


E quais são elas? São oito: linguística, lógico-matemática, espacial, corporal-cinestésica, musical, interpessoal, intrapessoal e naturalista.
Outro fato interessante e importante é: apesar de existirem inteligências “naturais” – ou seja, aquelas em que as pessoas manifestam uma facilidade que se destaca –, também existe a possibilidade de se desenvolver as outras inteligências, o que contribui para a integralidade do ser. Valorizar e fortalecer o que já se tem e, ao mesmo tempo, desenvolver outros potenciais! E o que a escola tem a ver com esse desenvolvimento? Tudo! Entenda como cada inteligência se manifesta e afeta a vida dos estudantes!

 

Inteligência linguístico-verbal
Pessoas com inteligência linguístico-verbal são muito articuladas com palavras, tanto na escrita quanto na fala. Normalmente, são estudantes que escrevem boas histórias, possuem o hábito da leitura e memorizam informações com facilidade.


É importante frisar que, além da linguagem escrita e oral, esse tipo de inteligência também está relacionado à escrita gestual e corporal, entre outras.


Dentre as principais características dos indivíduos com a inteligência linguístico-verbal estão a capacidade de transmitir ideias, fazer discursos persuasivos, ensinar, convencer, negociar e motivar.
Possíveis escolhas de carreira
● Escritor/jornalista
● Advogado
● Professor
● Cineasta
● Vendedor
● Líder

 

Inteligência lógico-matemática
A inteligência lógico-matemática tem a ver com a capacidade de raciocinar, reconhecer padrões e analisar problemas logicamente. Como dominam números e atividades lógicas com facilidades, os estudantes com essa inteligência naturalmente desenvolvida conseguem realizar tarefas complexas como solucionar problemas matemáticos das áreas de informática, química ou física. Eles possuem facilidade para identificar projeções geométricas, conduzir experimentos científicos e resolver cálculos complexos.
Possíveis escolhas de carreira
● Cientista
● Matemático
● Programador de computadores
● Engenheiro
● Contador
● Economista
● Estatístico
● Analista

 

Inteligência visual-espacial
A inteligência visual-espacial tem a ver com uma percepção visual e espacial acima da média. Quando o estudante manifesta inteligência visual-espacial, seu senso de localização é apurado. Outra característica de pessoas com inteligência visual-espacial é a sua capacidade de interpretar e criar imagens visuais, bem como sua imaginação pictórica (facilidade para se expressar usando desenhos, pinturas e esculturas).
Algumas das habilidades desses indivíduos estão relacionadas a mapas, tabelas, gráficos, vídeos e fotos. Também são bons em montar quebra-cabeças e reconhecem padrões facilmente.
Possíveis escolhas de carreira
● Arquiteto
● Artista
● Engenheiro
● Estrategista

 

Inteligência corporal-cinestésica
A inteligência corporal-cinestésica é a capacidade de o indivíduo usar o próprio corpo para resolver problemas.
Quem possui esse tipo de inteligência se destaca quando o assunto é movimento corporal, equilíbrio, coordenação, controle físico e desenvolvimento de produtos manuais.
As principais características de uma pessoa com inteligência corporal-cinestésica é seu gosto e sua facilidade com dança, esportes, tarefas manuais e a preferência por aprender fazendo, em vez de vendo ou ouvindo.
Possíveis escolhas de carreira
● Dançarino
● Construtor
● Escultor
● Ator
● Artista circense
● Atleta
● Cirurgião
● Mecânico
● Mergulhador
● Bombeiro
● Motorista

 

Inteligência musical
Já as pessoas com a inteligência musical conseguem pensar em padrões, ritmos e sons. É um tipo de inteligência totalmente voltada para a capacidade de reconhecer notas musicais vindas de qualquer instrumento.
Dentre suas características, como já era de se esperar, está uma forte apreciação pela música. Além disso, tendem a ser bons compositores.
Por fim, quase sempre desenvolvem desde cedo o hábito de cantar e tocar instrumentos musicais.
Possíveis escolhas de carreira
● Músico
● Compositor
● Cantor
● Professor de música

 

Inteligência interpessoal
Aqueles que têm uma forte inteligência interpessoal são bons em entender e interagir com outras pessoas. Esses indivíduos são hábeis em avaliar as emoções, motivações, desejos e intenções daqueles ao seu redor.
A inteligência interpessoal é o desenvolvimento de empatia, ou seja, reconhecer e entender os sentimentos, desejos, as motivações e intenções de outras pessoas.


Percebemos essa inteligência em pessoas com sociabilidade, cooperação, capacidade de fazer amigos e comunicabilidade.
Pessoas assim tendem a trabalhar como terapeutas, professores, psicólogos, médicos, profissionais de RH, políticos, líderes religiosos, conselheiros, vendedores, gerentes, advogados, pedagogos e líderes, pois sabem ler nas entrelinhas o que os outros pensam e como se sentem no dia a dia.
Possíveis escolhas de carreira
● Psicólogo
● Filósofo
● Conselheiro
● Vendedor
● Político

 

Inteligência intrapessoal
A inteligência intrapessoal está relacionada com a compreensão do indivíduo a respeito dos seus próprios estados emocionais, sentimentos e motivações. Com forte tendência à autorreflexão e à análise, eles conseguem avaliar seus pontos fortes e fracos. Dificilmente têm problemas com autoestima e praticam a autoaceitação. Em resumo, são pessoas voltadas ao autoconhecimento.


Essas características as ajudam a entender suas limitações e focar em potencialidades. Por isso, além de ter bons relacionamentos, elas costumam lidar bem com quase todos os tipos de trabalho.
Possíveis escolhas de carreira
● Filósofo
● Escritor
● Teórico
● Cientista
● Psicólogo

Inteligência naturalista
Pessoas com inteligência naturalista possuem grande sintonia com a natureza.


Na escola, esses estudantes estão mais interessados em explorar o ambiente e aprender sobre outras espécies, por exemplo.
Dentre as principais características está o interesse em assuntos como botânica, biologia e zoologia. Além disso, categorizam e catalogam informações facilmente.


Por fim, o indivíduo com inteligência naturalista é, normalmente, aquele que gosta de camping, jardinagem, caminhadas ao ar livre e afins.Possíveis escolhas de carreira
● Biólogo
● Jardineiro/Paisagista
● Agricultor
● Veterinário
● Geólogo
● Engenheiro climático
● Meteorologista

 

Muitas habilidades
É importante lembrar que uma pessoa com grande tendência para uma área específica, como a inteligência musical, pode ainda desenvolver uma série de habilidades além dessa.


Por exemplo, um indivíduo pode ser forte em inteligência verbal, musical e naturalista. Porém, ele provavelmente vai se destacar um pouco mais na parte verbal.

 

E como a escola pode fortalecer essas inteligências?
Atividades para estimular a inteligência linguístico-verbal:
● contação de histórias;
● produção de textos;
● transformação de um gênero textual para outro, como adaptação de um conto de fadas para um roteiro de teatro.
Atividades para estimular a inteligência lógico-matemática:
● jogos de raciocínio e estratégia envolvendo enigmas;
● dama ou xadrez;
● dominó;
● sudoku;
● trabalhos com gráficos.

Atividades para estimular a inteligência espacial:
● brinquedos de desmontar e montar ou encaixar peças, como lego, origami e tétris;
● atividades relacionadas a desenho, como cópia a olho nu;
● uso de massinhas ou argila para esculpir e criar esculturas;
● trabalhos com mapas.

 

Atividades para estimular a inteligência musical:
● construção de brinquedos musicais usando madeira, panelas, copos, lápis e demais objetos que produzam ritmos e melodias;
● imitação de sons, como dos bichos.

 

Atividades para estimular a inteligência corporal-cinestésica:
● mímicas;
● esportes em geral;
● trabalho manual com cerâmica;
● grupo de dança;
● teatro.

 

Atividades para estimular a inteligência interpessoal:
● atividades em grupo;
● jogos como futebol.

 

Atividades para estimular a inteligência intrapessoal:
● explicar sobre as emoções;
● ajudar o estudante a entender os próprios sentimentos e a perceber suas reações;
● usar livros com personagens que possuem realidades semelhantes às da criança;
● desenhar expressões;
● criar um diário para escrever os próprios sentimentos.

 

Atividades para estimular a inteligência naturalista:
• caminhadas por florestas ou montanhas;
• realização de acampamentos;
• visitas a zoológicos, aquários, parques etc.

 

A Editora Opet e as múltiplas inteligências
Em seus objetos de aprendizado, os materiais didáticos e ferramentas educacionais, a Editora Opet auxilia os professores a desenvolver as múltiplas inteligências de seus alunos. A começar pelos materiais didáticos de apoio aos docentes, que os auxiliam no planejamento e desenvolvimento de aulas dinâmicas, com recursos para criar trilhas de aprendizagem, roteiros de estudos e sequências didáticas.
E a plataforma educacional Opet INspira disponibiliza milhares de objetos – de vídeos a histórias infantis, de simuladores a jogos educacionais, entre outros recursos – que estimulam e instigam todas as inteligências. Conheça!

Rede municipal de ensino de Arapongas (PR) passa a utilizar o sistema de ensino da Editora Opet

Formação em Arapongas envolveu 850 professores. Imagem: Prefeitura de Arapongas.

O município paranaense de Arapongas é o mais novo parceiro da Editora Opet. Nesta semana, mais exatamente na segunda e terça-feira (23 e 24), a equipe da Editora esteve no município para a implantação dos materiais didáticos e ferramentas educacionais Sefe. Ao todo, cerca de 850 professores participaram do momento formativo, além de 22 formadores da Editora Opet.

O trabalho da equipe da Editora teve a coordenação das professoras Fabíola Schibelbein (coordenadora pedagógica) e Kelly Lotz (supervisora regional), sob a organização da gerente pedagógica Cliciane Elen Augusto.

A partir de agora, professores, alunos e familiares da Educação Infantil (Berçário a Infantil 5) e do Ensino Fundamental Anos Iniciais (1º ao 5º ano) passam a contar com as coleções “Entrelinhas para Você” e Caminhos e Vivências”, além dos recursos da plataforma educacional digital Opet INspira.

Para a diretora de Educação e secretária interina de Educação de Arapongas, professora Vandréa Vital Cestari, a implantação do sistema de ensino da Editora Opet é de grande importância para o município. “É a primeira vez que o município está adquirindo um sistema de ensino para o Ensino Fundamental”, observa.

Segundo ela, os professores que participaram da implantação estão empolgados e ansiosos para dar continuidade ao trabalho com os novos materiais didáticos e ferramentas.

“Os formadores da Editora que estiveram conosco motivaram ainda mais a equipe. Nossos professores se empolgaram com a formação e estão empenhados em colocar em prática os aprendizados e novos conhecimentos”, garante.

“A ideia de implantar o sistema de ensino é, com certeza, a de fortalecer o aprendizado e a educação de Arapongas, principalmente neste tempo de pós-pandemia em que nossos alunos necessitam de suporte pedagógico.”

Implantações e formações pedagógicas são momentos de diálogo, conhecimento e construção conjunta do conhecimento. Imagem: Prefeitura de Arapongas.

A professora Leandra Birce é diretora geral da Educação Infantil em Arapongas e acompanhou de perto a implantação dos materiais didáticos da Editora. Segundo ela, os professores ficaram entusiasmados com os novos recursos.

“Eles ficaram empolgados, principalmente com a possibilidade de usar a plataforma Opet INspira. Além disso, no mês de abril iniciamos as atividades com a coleção ‘Entrelinhas’. Assim, esse momento de implantação foi importante para que nossos professores tirassem dúvidas para uso do material”, conta.

Leandra acredita que a chegada do sistema de ensino via impulsionar a educação em Arapongas. “Com certeza, essa implantação trará avanços significativos para o desenvolvimento do aprendizado, em especial com os recursos ofertados a serem explorados pelas crianças, familiares e professores”.

Parceria de valor – Para o gerente comercial da Editora Opet para a área pública, Roberto Costacurta, a chegada do sistema de ensino a Arapongas também possui um valor simbólico muito significativo.

“Quando falamos em Arapongas, falamos em um município importante e influente no norte do Paraná. Assim, chegar lá e adquirir o respeito dos professores e dos gestores – e oferecer uma educação de alta qualidade, humana e cidadã – são coisas que fortalecem a nossa presença e o nosso trabalho. Só temos a agradecer”, afirma.

Professores de Arapongas com a coordenadora pedagógica Fabíola Schibelbein e com a supervisora regional Kelly Lotz. Imagem: Prefeitura de Arapongas.

Educação: a importância da acessibilidade digital

Acessar a internet, clicar em aplicativos, ler e-books, assistir a vídeos e ouvir podcasts são ações corriqueiras em nossa época. A oferta de produtos é imensa, para todos os gostos. Em meio a esse “oceano digital”, porém, uma questão muitas vezes passa despercebida – uma questão, aliás, das mais importantes: e a acessibilidade desses produtos?

Segundo dados divulgados pelo IBGE em 2021, o Brasil possui algo como 8,4% de sua população com algum tipo de deficiência – são cerca de 17 milhões de pessoas, um número maior que o de habitantes da cidade de São Paulo, a mais populosa do país. São cidadãos que, é claro, têm o direito de acessar os bens do universo digital. Surge, então, uma outra questão: como fica a acessibilidade desses bens? E, no caso da escola, como proceder para oferecer ferramentas e objetos de aprendizagem digitais a alunos com deficiência?

O primeiro passo, por certo, é tomar consciência da questão. O segundo é encontrar caminhos para oferecer acessibilidade e cidadania plena aos estudantes deficientes.

A Editora Opet, como veremos à frente, possui uma das plataformas educacionais digitais mais acessíveis do país, a Opet INspira. Ela oferece recursos importantes que espelham, inclusive, a proposta Opet de educação humana e cidadã. É possível, contudo, ir além, tanto para aproveitar os recursos de acessibilidade da plataforma da melhor maneira quanto para avançar em termos de conhecimento e de cidadania. Vamos falar mais a respeito?

Acessibilidade digital
Antes de abordar o tema dos materiais acessíveis, é preciso entender do que trata a acessibilidade digital. Em termos diretos, acessibilidade digital é garantir acesso aos meios, produtos e serviços digitais disponíveis para as pessoas que não têm deficiência. Um acesso que abrange a internet, os elementos de hardware, os aplicativos e outras ferramentas digitais.
Estamos falando de obstáculos que podem ir de uma dificuldade mais simples – mas, ainda assim, uma dificuldade – até a total impossibilidade de acessar sites, conteúdos e aplicativos.
Para que isso não ocorra, é necessário aplicar um conjunto de recursos digitais capazes de tornar produtos digitais acessíveis, independentemente das deficiências ou limitações que o indivíduo possua.
Para que esse acesso seja garantido, faz-se necessário algum nível de adaptação desse local ou o uso de recursos, por parte do indivíduo com deficiência, que acessibilizem o acesso.

Nos ambientes físicos, a acessibilidade ocorre por meio de rampas, elevadores, banheiros adaptados e portas mais largas, cujas medidas são estabelecidas por normas da ABNT. Tudo isso é inserido nos espaços a fim de facilitar o acesso de pessoas com diferentes deficiências.
Da mesma forma que o espaço físico, o ambiente digital também precisa de recursos que viabilizem o acesso de pessoas com deficiência ou transtornos nos espaços online.
É aqui que entram os recursos de tecnologia assistiva.

Tecnologia assistiva: o que é
“Tecnologia Assistiva é uma área do conhecimento, de característica interdisciplinar, que engloba produtos, recursos, metodologias, estratégias, práticas e serviços que objetivam promover a funcionalidade, relacionada à atividade e participação de pessoas com deficiência, incapacidades ou mobilidade reduzida, visando sua autonomia, independência, qualidade de vida e inclusão social” (ATA VII – Comitê de Ajudas Técnicas – CAT, que reúne representantes do governo e da sociedade civil em prol da inclusão).


Tipos de recursos de tecnologia assistiva
As tecnologias assistivas podem ser usadas em diversos casos para ajudar na execução de vários tipos de tarefas. Em se tratando de materiais digitalmente acessíveis, elas servem para garantir o acesso em diversos formatos de mídias em um mesmo material.
Perceba que falamos “acessar o conteúdo”. Acessar o conteúdo do texto é diferente de lê-lo; acessar o conteúdo de um vídeo não é a mesma coisa que assisti-lo.
Isso porque, ao estruturar os materiais digitais de forma acessível, o consumo deles pode acontecer de diversas maneiras.
Graças a recursos de tecnologia assistiva, um único material, desde que desenvolvido a partir das diretrizes adequadas, é adaptável a qualquer pessoa.
Basta a pessoa escolher o recurso digital de acessibilidade indicado para a sua limitação que ela consegue consumir o material.
Veja alguns dos principais tipos de tecnologias assistivas e suas funções.
Alto contraste entre tela e texto
Facilita a navegação de pessoas com baixa visão.

Softwares de diminuição de contraste
Já crianças e adolescentes com autismo costumam apresentar muita sensibilidade a estímulos visuais e auditivos. É preciso reduzir o ruído e a claridade do ambiente e dos computadores. Trocar a cor do plano de fundo do computador para tons pastéis também ajuda na diminuição dos estímulos.

Textos ampliados
Softwares conhecidos como ampliadores de imagens ou lupas eletrônicas que ampliam textos e imagens para pessoas com baixa visão.

Softwares de tradução
Transformam conteúdo falado ou digitado em língua de sinais em tempo real.

Leitores de tela
Softwares que transformam textos escritos na tela em fala. Por meio deles, a pessoa cega consegue digitar textos, ouvir livros, navegar na Internet e afins.
Pessoas com limitações motoras também se beneficiam dessa ferramenta, já que navegam na web a partir do movimento da boca, dos olhos ou por meio de comandos de voz.

Comunicação alternativa
Ocorre por meio de vocalizadores, pranchas e cartões de comunicação. É utilizada por pessoas sem fala/escrita funcionais e com defasagem entre a necessidade comunicativa e fala/escrita. Para garantir a acessibilidade digital, é preciso estruturar os materiais de modo que essas ferramentas funcionem neles adequadamente.

Audiobooks, fontes não serifadas e elementos visuais
Fontes não serifadas facilitam a decodificação, e elementos visuais nos textos são recursos indicados para estudantes com dislexia.
Esse transtorno prejudica as habilidades de leitura e escrita, por exemplo, a capacidade de sequenciar as letras na hora de formar as palavras e de associar palavras e sons.
Mas elas possuem boas habilidades orais, dentre outras. Então, esses recursos facilitam o ensino.


Como aplicar as tecnologias assistivas no ensino e desenvolver materiais acessíveis
A necessidade de desenvolver materiais digitais acessíveis é importante em todas as esferas do digital, mas é ainda mais crítica no contexto educacional.
Afinal, é papel dos educadores garantir que todas as crianças possam aprender e tenham a oportunidade de atingir seu pleno potencial acadêmico.
Para isso, as instituições de ensino devem entregar aos estudantes um grau de inclusão digital que vá ao encontro de suas necessidades.
Uma das formas de garantir que crianças e adolescentes com deficiências tenham de fato oportunidades de desenvolvimento é justamente o desenvolvimento desses materiais digitalmente acessíveis.
Veja como!


Planejamento de documentos acessíveis
Um documento é considerado acessível quando os recursos de tecnologia assistiva citados acima conseguem “ler” suas informações e transformá-las em áudios, imagens ou legendas.
Como estruturar materiais digitalmente acessíveis:
Vídeos acessíveis precisam ter recursos para pessoas com deficiência auditiva e visual
Isso porque crianças e adolescentes com deficiência auditiva não entenderão – em parte ou totalmente – o áudio de vídeos sem legendas. As transcrições também ajudam os jovens com dificuldades visuais a reter melhor o conteúdo.


Veja as ferramentas de tecnologia assistiva que podem ser usadas.
● Legendas: transcrevem (ou traduzem) a caixa de diálogo.
● Legendas ocultas: descrevem indicações de áudio – música ou efeitos sonoros – que ocorrem fora da tela.
● Descrição do vídeo: narra os principais elementos visuais do vídeo.

Inclua descrições das imagens
Ao fazer isso, estudantes com limitações visuais podem usar programas de leitura de tela para ler o material digital.
Trata-se de uma tecnologia capaz de converter texto em discurso sintetizado. Dessa forma, o usuário escuta em vez de visualizar.
Mas isso só funciona se o educador adicionar texto alternativo descrevendo-as.
Basta inserir uma descrição sucinta, clara e imparcial das imagens, fotos, gráficos, organogramas, ilustrações por meio da ferramenta ALT.


Estruture o texto em ordem lógica
Para facilitar a leitura de documentos pelos leitores de tela, ferramentas utilizadas por pessoas que não visualizam a tela, faça o seguinte:
● coloque os títulos em uma ordem lógica, utilizando as ferramentas de formação;
● insira poucos parágrafos – pequenos – a cada título;
● utilize listas ordenadas;
● use marcadores;
● insira cabeçalhos, pois os leitores de tela usam as informações deles para identificar linhas e colunas.

Estruture os textos de maneira lógica e acessível visualmente
A estrutura e a disposição das informações do texto impactam a compreensão de pessoas com deficiência visual, que dependem de leitores de tela, ou com deficiência intelectual.
Por isso, existem algumas práticas de formatação que podem facilitar esse processo. Além disso, a estrutura adequada também garante que os leitores de telas informem o conteúdo das tabelas corretamente.
Então, é importante evitar os seguintes formatos:
● linhas e colunas em branco;
● tabelas aninhadas;
● células mescladas e divididas.

Tamanho e estilo da fonte
Fontes serifadas dificultam a leitura de pessoas com diferentes tipos de comprometimento visual e dislexia.
Em programas como o Word existe, inclusive, a possibilidade de se baixar uma fonte criada exclusivamente para estudantes com dislexia, a Open-Dyslexic. A fonte é aberta, e o download é gratuito.
Então, lembre-se: é melhor optar por fontes maiores, não serifadas e, se possível, manter um espaço maior entre frases e parágrafos.

Use contrastes para melhorar a visibilidade
Escolher as cores mais contrastantes nas páginas de textos, imagens, ícones e fundos é essencial para garantir que todos com algum nível de comprometimento da visão, como pessoas com daltonismo, consigam perceber todo o material.
Crianças com TDAH também são beneficiadas com uma estrutura dessa forma.

Use as ferramentas certas
Há uma série de ferramentas digitais para criar conteúdo acessível, desde ferramentas online gratuitas, como Skype e Google Classroom, até plataformas de objetos educacionais, como a Opet INspira da Editora Opet.
A solução educacional da Editora conta com recursos de tecnologia assistiva que ajudam no desenvolvimento de materiais digitais acessíveis.
Na plataforma educacional Opet INspira, o educador encontra, por exemplo, um Menu de Acessibilidade que permite a seleção de várias funções personalizadas, como:
● teclas de navegação;
● leitor de página;
● tamanho do texto e do cursor;
● espaçamento de texto;
● controle de contraste;
● etc.
Com os recursos da plataforma, o professor cria trilhas de aprendizagem e roteiros de estudos totalmente adaptados às necessidades de estudantes com deficiências ou transtornos diversos.
Para acessar a plataforma, é preciso que a escola seja conveniada, sendo necessário ter usuário (login) e senha individual. Ou seja, se você ainda não é parceiro e quer conhecer, entre em contato conosco!

Podcasts na educação: por que são tão interessantes?

Você já parou para pensar por que os podcasts são tão interessantes? Podemos arriscar algumas possibilidades de resposta. Para começar, eles somam o passado e o presente de uma forma bem atraente.

Como assim? Explicamos:

1) Os áudios, que são a base dos podcasts, têm sua origem no rádio, uma tecnologia avançada, mas relativamente antiga (as primeiras rádios surgiram há cerca de cem anos) e que é muito querida pelas pessoas. É difícil encontrar, enfim, quem não goste de ouvir um bom programa de rádio!

2) Soma-se a isso a popularização das tecnologias digitais, que tornaram o consumo dos áudios muito mais fácil! Agora, imagine poder escutar seu programa favorito de rádio em qualquer lugar, no momento que desejar, acessando a partir de seu smartphone. Pensou? Pois bem: essa é a lógica dos podcasts!

3) Os podcasts, porém, têm algo diferente: muitas vezes, eles são produzidos com foco em determinados temas ou assuntos de interesse, como História, novelas, Física, cinema, mistérios ou livros. Isso torna a escuta ainda mais interessante, até mesmo porque os produtores destes conteúdos são especialistas nos assuntos.

(*) – Ah, vale observar que muitos podcasts nascem das chamadas “mídias tradicionais”, como as próprias rádios, tevês ou portais de notícias; um número ainda maior, porém, é produzido por pessoas sem vínculo com o jornalismo, mas que conhecem os assuntos e querem se comunicar.

Pois bem: essa soma de fatores tornou os podcasts populares, especialmente nos últimos dez anos, quando eles “passaram a frequentar” diferentes plataformas digitais e, assim, ampliaram as possibilidades de acesso pelo público.

Aliás, pesquisas (como a realizada pela Associação Brasileira de Podcasters – ABPod) apontam o Brasil como um dos grandes mercados globais de podcasts. Produzimos e ouvimos muito! Há, evidentemente, podcasts de baixa qualidade, mas há muitos que são fantásticos e merecem ser ouvidos.

Uma boa seleção e curadoria de podcasts é um bom caminho, por exemplo, para que os professores ampliem seu rol de possibilidades de trabalho e engajamento dos estudantes. Eles trazem informação e podem ser analisados e debatidos em sala de aula ou, então, em estratégias pedagógicas como a de sala de aula invertida.

 

Criando e usando podcasts na educação!

As tecnologias digitais recentes facilitaram muito a produção audiovisual pelas pessoas. Hoje em dia, não é preciso ter uma emissora de rádio ou um estúdio de tevê para criar e lançar conteúdos. Isso, é claro, significa liberdade – mas implica grande responsabilidade também.

A ideia de produzir podcasts e videocasts pode e deve ser levada para o contexto da educação. Há, nela, diferentes possibilidades: de aprender, debater e construir junto aos estudantes. Muitas vezes, eles dominam as novas tecnologias com muito mais agilidade e estão “por dentro” das últimas novidades tecnológicas – e isso ajuda muito em um contexto de construção coletiva do conhecimento! O próprio processo de produção de um objeto de mídia como esse, que pede organização, planejamento, fontes, divisão de tarefas e prazo, é um ganho em termos educacionais.

As vantagens, enfim, são para quem produz e para quem ouve ou assiste. Então, que tal levar os podcasts para a sala de aula?

 

Podcasts como recurso de ensino

Apesar de os podcasts serem quase sempre associados à mídia de áudio, podemos classificá-los em três formatos:

Primeiro, temos o formato tradicional, o modelo que foi o primeiro a popularizar essa mídia. É o podcast de áudio.

Em seguida, temos o podcast de vídeo, que se refere aos formatos gravados a partir da combinação de ferramentas digitais de áudio e vídeo, podendo ser disponibilizados nos dois formatos de plataformas.

Por fim, temos os podcasts mistos, que articulam arquivos de áudio e vídeo para oferecer mais conteúdos. Normalmente, nesses casos, ocorre uma combinação de mídias, como fonte de áudio, arquivos de imagem, animações e sequências de vídeo.

 

Variedade de recursos resulta em diversidade de conteúdo e objetivos

Considerando a amplitude de recursos digitais envolvidos nos podcasts, esse formato de mídia oferece um “mundo de oportunidades” para o trabalho em sala de aula.

Isso é ainda mais evidente quando pensamos no contexto atual: de uma sociedade em movimento, que passa por constantes transformações, em função, principalmente, das tecnologias digitais, que estão em constante atualização.

 

Demandas que podem ser supridas a partir dos podcasts

Dentre as soluções oferecidas pelos podcasts, estão:

  • A necessidade de aplicar aulas com conteúdos que ajudem os estudantes a desenvolverem e a ampliar o uso de habilidades tecnológicas;
  • A importância de ensinar habilidades socioemocionais e a capacidade de aprender a aprender. Isso porque lidar com tantas transformações, mesmo tendo nascido em um cenário tão dinâmico, gera pressões e a necessidade de aprender a lidar com elas de forma saudável;
  • O foco em habilidades de socialização, empatia e autoconhecimento. É preciso saber se relacionar, já que os ambientes estão cada vez mais diversos. É preciso, também, saber diferenciar fato de opinião, verdade de Fake News, e caminhar com ética pelo universo digital;
  • A valorização do conceito de inteligências múltiplas devido ao surgimento de um cenário em que a resolução de problemas exige soluções cada vez mais complexas.

 

Cultivando habilidades

A criação de podcasts permite desenvolver habilidades como:

  • Competências escritas, já que é preciso elaborar o roteiro do programa, desenvolver habilidades de argumentação, capacidade de defender as próprias ideias;
  • Habilidades orais como entonação da voz, dicção e desenvoltura nas conversas e debates;
  • Competências digitais: aprendem a usar softwares de edição de vídeo, de áudio e de design, entre outros.

 

O valor do conteúdo

Até agora, falamos essencialmente sobre os conhecimentos e as demandas gerados pelas interações com as novas tecnologias digitais. Para além deles, porém, há um outro elemento central quando o assunto é educação: estamos falando dos temas que serão trabalhados. Os temas educacionais e culturais podem ser produzidos e disponibilizados em diferentes formatos de mídias.

Os caminhos, evidentemente, são muitos, e se relacionam com o nível de ensino contemplado, com o planejamento de cada professor e com os materiais didáticos utilizados. No caso dos parceiros da Editora Opet, os docentes encontram, no sistema de ensino, os recursos necessários ao trabalho. A partir dos livros, dos objetos de estudo e das ferramentas digitais, é possível ir mais longe no planejamento dos podcasts!

 

Podcasts e inclusão

Usando recursos como podcasts e videocasts, os professores também podem fortalecer a inclusão. Isso porque esses recursos podem ser modulados para atender estudantes com diferentes deficiências. Pensando no alcance da Internet, o primeiro elemento de inclusão que surge é a possibilidade de o educador criar e disponibilizar uma variedade de conhecimentos para os estudantes.

 

Personalização do conteúdo

Como a variedade de recursos digitais utilizados na execução do material é gigantesca, o professor consegue aplicar recursos visuais ou de áudio para diversos fins. Eles podem ser utilizados, por exemplo, para:

  • Tornar a apresentação mais cativante;
  • Criar estruturas visuais que facilitem o entendimento do tema;
  • Com o uso de estratégias de cores, formas e legendas, ampliar o acesso por estudantes com diferentes tipos de deficiências.

Lembrando que, do ponto de vista técnico, a execução e a distribuição dos podcasts nas plataformas, sejam públicas ou da própria instituição educacional, são relativamente simples. Uma delas, por exemplo, é a plataforma Anchor, associada ao Spotyfy e que permite a publicação gratuita de conteúdos. Outra, é claro, é o Youtube.

 

Atividades envolvidas na execução dos programas atendem a BNCC

Tanto as diretrizes da competência 4 quanto da competência 5 da BNCC são contempladas nesse ecossistema formado em torno do uso dos podcasts como recurso educacional.  Veja o que cada uma indica!

Competência 4:

Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem como conhecimentos das linguagens artística, matemática e científica, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo“.

Competência 5:

Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva“.

Descubra as soluções da Opet INspira

A plataforma educacional Opet INspira da Editora Opet oferece um arsenal de ferramentas para estudantes e professores. São recursos que podem colaborar com a estruturação de podcasts e videocasts. Vamos conhecer alguns deles?

  • Acervo de conteúdos para desenvolver aulas, inclusive na modalidade híbrida;
  • Objetos educacionais digitais como: vídeos, áudios, apresentações, quizzes, banco de imagens e histórias infantis;
  • Ferramentas de acessibilidade como: teclas de navegação, leitor de página, tamanho do texto e do cursor, espaçamento de texto e contraste.

 

Para que o professor consiga disponibilizar seus conteúdos em diferentes formatos de mídias aos estudantes, a plataforma oferece ferramentas como:

  • Sequências didáticas;
  • Trilhas de aprendizagem;
  • Roteiros de estudos.

 

OpetCast: o canal de podcasts da Editora Opet!

A Editora Opet possui um canal de podcasts na plataforma Soundcloud. Lá, você vai encontrar dezenas de episódios com foco em educação, realizados por especialistas no assunto. Os temas abrangem vários aspectos desse universo, do trabalho editorial ao marketing escolar, da cultura digital às novas formas de educar. Confira agora CLICANDO AQUI!

 

Redes municipais de SC, PR e SP realizam etapa de provas do Programa InDica

Tempo de avaliar: InDica oferece um serviço estratégico para as redes pública e privada de ensino.

Estudantes em sala de aula, formulários de avaliação, canetas a postos e mentes prontas para responder as questões… podem começar!

Nos últimos dias, mais três redes municipais de ensino participaram da etapa de avaliação dos estudantes do Programa InDica. As ações mobilizaram alunos, professores, gestores e escolas de Chapecó (SC), Santa Mariana (PR) e Santa Cruz do Rio Pardo (SP).

Em Santa Mariana, a avaliação aconteceu com os estudantes do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental (Anos Iniciais). Em Santa Cruz do Rio Pardo, com os alunos de todo o Ensino Fundamental. E, em Chapecó, com a participação de todos os estudantes do Ensino Fundamental (1º ao 9º ano).

Caderno da avaliação do InDica: materiais são elaborados com cuidado para gerar dados precisos sobre a aprendizagem.

Nessas avaliações, como explica a coordenadora do Programa InDica na Editora Opet, Silneia Chiquetto, foram avaliados os conhecimentos relacionados aos componentes curriculares de Matemática e Língua Portuguesa.

O momento avaliativo é tão marcante que, muitas vezes, os participantes não imaginam todo o planejamento envolvido no processo. Para que todo o processo aconteça, há muito diálogo entre a equipe da Editora Opet e os gestores da Rede Municipal de Educação. Cada estratégia e ação é planejada para que os dados geradores do diagnóstico seja o mais fidedigno possível.

 “É um trabalho prévio que envolve datas, organização, preparação das provas, verificação do cadastro de cada estudante, impressão e envio dos formulários. E tudo devidamente organizado com os gestores, para que o processo seja transparente e funcione perfeitamente”, conta Silneia.

As ações também envolvem os professores aplicadores, que têm todas as instruções sobre os documentos que estão recebendo e sobre aqueles que devem devolver à Editora (gabaritos, atas e listas de presença) para a próxima etapa do programa.

Claudio Takayasu é supervisor regional do InDica e acompanha o passo-a-passo das avaliações. “É importante salientar que o Programa InDica tem como objetivo avaliar diagnosticamente a aprendizagem dos estudantes, o que permite que os professores readéquem seus planejamentos a partir das devolutivas construídas a partir da leitura dos dados”, explica.

“E eles vão fazer isso a partir das informações geradas e do plano de intervenção disponíveis dentro da plataforma digital do Programa.”

Claudio enumera as etapas da transformação dos dados da avaliação em um plano de avanço da educação. “Assim que recebermos os cartões-resposta, as atas de aplicação e as listas de presença, começa a análise dos dados. Ela envolve a conferência manual e a leitura dos cartões por meio de scanner, a conferência das possíveis inconsistências, a análise dos dados, a geração dos relatórios e gráficos, a análise pedagógica das informações e a validação do processo”, conta.

“São muitas etapas para um só resultado: gerar um diagnóstico das redes municipais e as escolas privadas avancem em relação aos resultados de aprendizagem.”

O supervisor destaca, no caso dos três municípios que participaram da etapa avaliativa, o engajamento da comunidade escolar. Estudantes, professores, gestores e famílias perceberam a importância da avaliação.

“As pessoas estavam ali, de fato, trabalhando pela melhoria da educação. E, com todos os cuidados, conseguiram criar a atmosfera especial que é necessária a um processo tão importante.”

Marcelo Frank dal Piva é gerente do Ensino Fundamental da rede municipal de ensino de Chapecó. Junto com a diretora pedagógica e de gestão educacional, professora Marcia Wurzius, ele vem participando ativamente de todo o processo avaliativo desenvolvido junto com a Editora. Para ele, a aplicação das avaliações do InDica foi oportuna e necessária para o futuro da educação. “Foi um momento de identificar questões e, sendo necessário, reencaminhar os processos de ensino-aprendizagem em nossas escolas.”

O gerente também destacou o engajamento e a união das equipes do município e da Editora Opet. “Mesmo os pequenos imprevistos, que sempre ocorrem em avaliações dessa envergadura – no nosso caso, um universo de treze mil estudantes –, foram sanados de imediato, sem qualquer impacto sobre o processo. A comunidade escolar percebeu claramente o compromisso com a educação”, finaliza.

Estudantes da rede municipal de ensino de Santa Cruz do Rio Pardo (SP), durante a etapa avaliativa.

Priscila Vandrea Camargo Duarte é supervisora de Ensino da secretaria municipal de Educação de Santa Cruz do Rio Pardo e acompanha de perto o trabalho do InDica. Ela destaca o valor da avaliação como instrumento para aprimorar a educação pública e fortalecer a aprendizagem nas escolas da rede municipal.

Priscila observa o valor desse processo em um momento como o que estamos vivendo. “É importante ressaltar que, após a retomada do ensino presencial, a avaliação escrita realizada pelo InDica traz indicativos sobre o nível de aprendizagem dos estudantes. O que é essencial para posteriores intervenções, formações pedagógicas para gestores e professores.”

A gestora se disse satisfeita com o andamento do momento avaliativo e já olha para as próximas etapas. “Após a coleta de dados, nosso objetivo é receber informações para posteriores intervenções, bem como para o fortalecimento na aprendizagem dos estudantes. Essas informações também nos auxiliarão em relação às mudanças de paradigma necessárias ao desenvolvimento dos estudantes e à estruturação de um plano de ação relativo às habilidades não atingidas, bem como aos ajustes e correções de rumo.”

“O mundo pós-escola”: como preparar os estudantes para os desafios que chegam após o Ensino médio?

Ensino Médio chegando ao fim e muitas portas se abrindo… são muitas as possibilidades, os desejos pessoais e as condições colocadas pelo mercado de trabalho. Para onde seguir? Continuar estudando, trabalhar, trabalhar e estudar? Seguir para que área?

Essas, evidentemente, são dúvidas muito comum entre os jovens. A escolha da carreira nunca foi uma decisão simples, muito mais agora, em tempos tão fluidos, de tantas oportunidades e necessidades de conhecimento.

A escola, é claro, desempenha um papel importante em todo esse processo: ela deve dialogar, perceber habilidades e inclinações, abrir horizontes e, principalmente, apoiar os jovens em suas escolhas. Um processo que não começa na etapa final do ensino, mas que deve acompanhar o estudante ao longo de todo o Ensino Fundamental.

Transformação Digital e o futuro do trabalho dos estudantes atuais

A chamada “Transformação Digital”, acelerada em função da pandemia, modificou completamente o mundo e, especialmente, o mercado de trabalho. Nesse cenário, surgem novas funções, cargos antigos são repaginados e outros acabam desaparecendo. Por isso, é importante trabalhar o assunto em sala de aula e mostrar aos estudantes que, além dos conhecimentos técnicos, eles precisam desenvolver habilidades socioemocionais.

Também é necessário mostrar a eles as mudanças do mercado de trabalho frente à transformação digital que vivemos, assim como a importância de se manter atualizado em um mundo que muda o tempo todo.

O futuro do trabalho: pesquisas e tendências que precisam ser consideradas

Para se ter uma ideia, estudos mostram que até 2030 diversas profissões vão deixar de existir, enquanto muitas outras vão surgir. Basicamente, os estudantes de hoje terão cargos e funções que ainda nem existem… já pensou?

Outra mudança, que percebemos especialmente com a chamada geração dos “millennials”, é a do exercício de várias profissões ao longo da vida. Um quadro que é ainda mais forte em um país como o Brasil, em que as pessoas, muitas vezes, são levadas a empreender por conta de fatores econômicos.

A chegada dos estudantes atuais ao mercado de trabalho

Independentemente do cargo que venham a ocupar, quando os estudantes chegam ao mercado de trabalho, precisam lidar não apenas com funções surgindo e desaparecendo. Eles precisam lidar, ainda, com as consequências desse mundo em constante mudança.

Tais consequências manifestam-se em alterações contínuas no ciclo de vida de processos, na necessidade de aprender a utilizar novas ferramentas rapidamente, na agilidade para se adaptar a novas tecnologias, bem como na implantação de automações.

A capacidade de “aprender a aprender”, assim como as habilidades socioemocionais, constroem o profissional do futuro. Então, independentemente da função que venham a desempenhar, os profissionais devem estar sempre prontos a adquirir novos conhecimentos.

Também é fundamental adquirir habilidades socioemocionais, tanto para lidar com um mundo ágil quanto para executar suas funções, já que os trabalhos repetitivos e burocráticos tendem a ser automatizados.

Habilidades e conhecimentos técnicos: na medida certa

O futuro do trabalho é muito mais sobre a capacidade de resolver problemas, tomar decisões, relacionar-se e ter capacidade de foco, planejamento e execução, do que dominar habilidades técnicas.

Afinal, quando o assunto é habilidade técnica e uso de ferramentas, sempre haverá novidades. Então, aqui, a ideia é ter capacidade de aprender rápido e acompanhar as mudanças. No entanto, não estamos falando que as habilidades técnicas também não serão fundamentais.

Novas metodologias de ensino a favor das novas dinâmicas de trabalho

Apesar de as ferramentas digitais mudarem com frequência, existem bases para o funcionamento dessas tecnologias que precisam ser aprendidas. Tanto que algumas das novas metodologias de ensino, como STEM, propõem justamente trazer elementos de Engenharia, Matemática e afins para as aulas.

Linguagem de programação, disciplinas de TI e uso de plataformas, recursos e ferramentas digitais, são fundamentais para preparar os estudantes ao mercado de trabalho.

Ainda mais quando falamos do Ensino Médio, momento que eles já estão com um pezinho nesse mundo de carreiras e profissões. Então, o sistema educacional precisará se adaptar para preparar os indivíduos ao mercado de trabalho em constante mudança.

E isso envolve não focar apenas em tecnologias, já que elas passam por mudanças e melhorias continuamente.

Mesmo assim, é importante busca adotar, na escola, um ambiente tecnológico e de inovação. Sem deixar de lado o ensino de conhecimentos mais tangíveis, ou seja, aqueles que não mudam, já que estão relacionados à natureza humana e, portanto, ao nosso comportamento.

 A importância de trabalhar habilidades socioemocionais com os estudantes do Ensino Médio

Isso ajudará a lidar com as mudanças, já que os estudantes, a partir de habilidades socioemocionais, estarão mais preparados para esse cenário.

E claro, estarão mais preparados para lidar com as pessoas. Afinal, quem sabe lidar com suas próprias questões, sabe lidar muito melhor com o próximo.

Isso é muito bom para todos os envolvidos, ainda mais considerando que os locais de trabalho possuem uma dinâmica cada vez mais diversa, composta por pessoas com culturas, ideias, opiniões e visões de mundo distintas.

Podemos dizer, assim, que para lidar com as pessoas no ambiente de trabalho, com as mudanças constantes no mundo e todas as demais estruturas de mercado, são necessárias muitas habilidades socioemocionais e competências diversas.

E, claro, é preciso mostrar aos estudantes a importância de, diante de tantas mudanças, obter treinamento e desenvolver novas habilidades ao longo de suas vidas profissionais.

Por isso, é fundamental que os educadores abordem esse tema em sala de aula. Seja por meio de conversas, preparação para os vestibulares ou de aplicações de atividades que trabalhem as habilidades socioemocionais mencionadas na BNCC.

Inteligência emocional e BNCC

E por falar em inteligência emocional, não é à toa que a BNCC traz uma série de práticas para a Educação Básica que ajudem os estudantes a desenvolver cinco habilidades socioemocionais. Sendo elas:

  • autoconsciência;
  • autogerenciamento;
  • tomada de decisão responsável;
  • consciência social;
  • habilidades de relacionamento.

Além disso, também é importante adotar um plano de carreira para que eles entendam aonde querem chegar e o que fazem para isso.

 O futuro do trabalho e a Editora Opet

A Opet INspira, plataforma educacional de recursos digitais desenvolvida pela Editora Opet, disponibiliza uma variedade de ferramentas e recursos para preparar os estudantes para o mundo atual.

Além das aulas das disciplinas tradicionais, que podem ser ensinadas a partir de diversas metodologias, como STEM, Sala de aula invertida ou Projetos, há vários recursos para ajudar a inserir os discentes nas tecnologias digitais usadas no mercado de trabalho.

Recursos audiovisuais, possibilitando a criação de vídeos, blogs, apresentações em diversos formatos, uso de áudios entre outros, podem ser usados para aplicar a parte teórica das disciplinas.

Tudo isso pode ser elaborado na plataforma por meio de sequências didáticas, trilhas de aprendizagem e roteiros de estudos. E, conforme informado acima, o mercado de trabalho está cada vez mais inclusivo e, na plataforma Opet INspira, não é diferente.

Nossas ferramentas também permitem a elaboração de aulas acessíveis utilizando o Menu de Acessibilidade que dá acesso a funções personalizadas, como teclas de navegação, leitor de página, tamanho do texto e do cursor, espaçamento de texto, contraste, entre outros.

Então, com a plataforma, os educadores conseguem planejar e aplicar aulas que vão ao encontro de tudo o que é necessário para preparar os estudantes do Ensino Médio para o que vem depois da Educação Básica.