Atualmente, o nome Opet Soluções Educacionais – do selo Opet para o segmento privado – é conhecido em todas as regiões do país, do Rio Grande do Sul ao Amapá. E é adotado por muitas escolas, inclusive por aquelas que são referência em suas comunidades. Como, porém, chegamos até os parceiros? O fechamento de uma parceria, no caso do setor privado, começa com os consultores e representantes comerciais, que “abrem terreno” em seu trabalho de prospecção. Apenas para se ter uma ideia, por ano cada consultor privado Opet visita cerca de 300 escolas! Nesta entrevista, o gerente comercial da Editora para o segmento privado, Klinger Mota, detalha todo esse trabalho e traz as nossas perspectivas de futuro. Confira!
Entrevista a Rodrigo Wolff Apolloni
Quais são as nossas perspectivas para o ano de 2019?
Klinger: Neste primeiro semestre, fizemos 70% do trabalho anual de visitas a novas escolas. Como mantivemos o mesmo número de consultores do ano passado, a ideia é ter o mesmo resultado do ano passado, que foi expressivo. E manter as escolas que já temos como parceiras. No ano passado foram poucas as escolas que deixaram a parceria e, em 2019, queremos que este número seja ainda menor. Em média, cada consultor visita trezentas escolas por ano, e até o momento eles já visitaram mais de duzentas cada um. Isso, em termos numéricos gerais, representa algo como três mil escolas visitadas ao longo do ano pelos consultores Opet Soluções Educacionais. Em três anos, foi algo como nove mil escolas visitadas. E isso, sem dúvida, incomoda a concorrência. Nós, evidentemente, não fechamos contratos em todas as visitas, mas as visitas têm um papel importante. As escolas passam a conhecer a nossa marca, os nossos materiais, atendimento e proposta comercial. Um trabalho que é levado a todas as regiões do Brasil.
Como você percebe a recepção e o conhecimento da marca Opet no segmento privado? Você percebe um reconhecimento de valor, mesmo naquelas regiões em que estamos ingressando agora?
Klinger – Hoje, está mais fácil fazer um trabalho de novos fechamentos de contratos de parceria por conta do trabalho de visitas e apresentação dos anos anteriores. Isso, sem contar o fato de que fechamos parcerias com escolas que são referência em suas regiões. São escolas grandes em termos numéricos ou, então, que têm um trabalho educacional de destaque em suas comunidades. Essas parcerias ajudam muito no fechamento de contratos com novas escolas. É evidente que nós não vendemos para nenhuma escola que possa concorrer diretamente com as escolas que já são parceiras – isto é uma questão ética de que não abrimos mão. Assim, nossa equipe sempre toma o cuidado de prospectar respeitando limites geográficos e de perfil de cada escola.
Para que regiões os materiais do selo Opet Soluções Educacionais, da área privada, estão se expandido?
Klinger – Nós estamos atuando, principalmente, nos Estados em que já atuávamos nos anos passado e retrasado. São áreas em que, por conta da prospecção, criamos condições favoráveis para a expansão. Em termos geográficos, eu diria que nossa maior força está no Nordeste e no Sudeste. No Sul, no momento, estamos atuando com apenas um consultor. No caso do Nordeste, o que verificamos é que, lá, os mantenedores se mostram mais abertos às novidades. Nas regiões Sul e Sudeste, o conservadorismo em relação a novos materiais e ferramentas é um pouco maior – é preciso respeitar as características de cada público. No caso da região Norte, estamos iniciando um trabalho no Estado do Pará, com foco no ano de 2020. E no Centro-Oeste, por enquanto, estamos focando Goiás e Distrito Federal. Onde, aliás, temos uma referência importantíssima, que é o Grupo Colinho de Mãe.
O que as escolas querem?
Klinger – Em uma frase: qualidade e preço baixo. Hoje, já não tem mais material ruim no mercado. Todas as editoras que sobrevivem em meio à concorrência pesada têm materiais de qualidade. A questão, então, é vencer no serviço associado ao produto e não só no produto. Até porque os produtos são muito parecidos, uma vez que são regidos por normas e recomendações oficiais da educação, como a Base Nacional Comum Curricular (BNCC). E é preciso vencer, também, no preço, oferecendo uma parceria vantajosa para ambas as partes. No caso da Editora Opet, nosso preço é bastante competitivo – não estamos nem entre os mais caros, nem entre os mais baratos -, mas oferecemos um atendimento diferenciado. E, muitas vezes, conseguimos reduzir o preço pela extensão dos contratos.
E em relação aos serviços, no que nos diferenciamos?
Klinger – É interessante reforçar que, quando falamos em serviços, não estamos falando apenas em serviços pedagógicos, que, no caso da Editora Opet, são um diferencial muito relevante. Além dele, porém, oferecemos serviços de Marketing e Faturamento que dão um suporte importante para as escolas. E também olhamos com muita atenção para eventuais demandas das escolas em relação à renegociação de dívidas. Estamos sempre à disposição, somos sensíveis às questões e flexíveis. E, em termos de ferramentas, de novidades editoriais, a Editora trabalha incessantemente. Um exemplo é a nova plataforma da Editora Opet, que será entregue aos parceiros em 2020. Ela contempla muitas novidades, conteúdos diferenciados, minicursos e microlearning. Em síntese: nós devemos oferecer mais e valorizar os nossos parceiros. E estamos fazendo isso.