A pandemia da Covid-19 provocou grandes transformações na educação. A principal foi a aceleração e a implantação do ensino remoto digital, que acompanhou professores e estudantes de todo o mundo – como modelo principal – por dois anos.
Foi um período de dúvidas e desafios que teve, entre tantos aprendizados, a conquista da aquisição de um novo e precioso campo de conhecimentos, circulação e troca de informações.
É possível afirmar que hoje, no pós-pandemia, a comunidade escolar está muito mais conectada e preparada para transitar entre os universos analógico e virtual, integrando-os e colhendo bons resultados em relação ao processo de ensino-aprendizagem.
A Editora Opet viveu cada um desses momentos com seus parceiros e também precisou aprender. Trabalhou intensamente com sua própria equipe pedagógica, editorial e de tecnologia educacional.
Logo no início da pandemia, fechou uma parceria histórica com o Google para o fornecimento das ferramentas digitais para a realização de aulas e lançou a plataforma educacional Opet INspira, uma das mais avançadas do mercado brasileiro, com milhares de objetos educacionais e recursos. E integrou os dois recursos.
E, assim, conseguiu manter e ampliar o trabalho com milhares de professores, estudantes, gestores e familiares em todo o país. Um trabalho que abrangeu as aulas e, também, os momentos de implantação, formação pedagógica e acompanhamento do trabalho.
Agora, a Editora está colhendo um fruto fantástico com os professores e gestores parceiros: a oportunidade de oferecer formações pedagógicas presenciais e virtuais, síncronas e assíncronas (ou seja, em tempo real ou não) de acordo com os interesses e as possibilidades de cada parceiro.
“Como educadora e gestora pedagógica da Editora Opet, eu vejo que esse foi o grande aprendizado: a partir do trabalho digital, ampliamos a utilização de recursos pedagógicos digitais que complementam, facilitam e potencializam nossas mediações como educadores”, observa a gerente pedagógica da Editora Opet, Cliciane Élen Augusto (foto).
Mas, existem diferenças de qualidade entre as formações presenciais e remotas? “Eu diria que não existe um modelo de formação ‘pior’ ou ‘melhor’. Elas, na verdade, se complementam, muito mais quando o foco é um só: o da formação continuada dos professores”, avalia Cliciane.
O modelo certo para cada parceiro
Pensando, por exemplo, nas dez competências estabelecidas na Base Nacional Comum Curricular (BNCC) – que, envolvem por exemplo, a Cultura Digital –, a gerente pedagógica da Editora Opet observa que, antes de serem trabalhadas com os alunos, elas devem fazer parte do olhar dos docentes, e isto é algo muito trabalhado nas formações pedagógicas, independentemente do formato.
“Em relação ao formato digital, a diferença está na forma de oferecer e de receber os recursos tecnológicos, digitais e midiáticos – neste caso, acontece uma apropriação diferente dos recursos”.
Na verdade, reflete, o ponto principal não reside no formato, mas nas demandas de cada parceiro público ou privado. “Nós temos municípios, por exemplo, que ainda estão em processo de digitalização, e precisamos respeitar isso”, observa.
“Temos parceiros que, por critérios de planejamento, preferiram retomar as formações presenciais. Para outros, as formações digitais, síncronas e assíncronas, são a melhor opção para a formação continuada. Nós respeitamos isso e oferecemos planejamentos adaptáveis a cada caso.”
E há, é claro, soluções híbridas, em que momentos presenciais e digitais são estabelecidos a partir de um planejamento prévio – esta, aliás, é uma das tendências para a educação a partir de agora.
Mobilidade
Cliciane lembra que, em seu funcionamento e dinâmica, as escolas seguem as demais instituições da sociedade. Assim, seus protagonistas estão sujeitos às mesmas situações, muito mais na relação com as tecnologias recentes.
“Vivemos um momento de multitarefas, multialfabetizações e do desenvolvimento de múltiplas competências. E trazemos isso para as nossas formações, sejam elas digitais ou presenciais. Adotamos metodologias ativas e recursos de aprendizagem criativa para que os professores parceiros possam ter a formação mais significativa e mais prazerosa. Caminhamos juntos e aprendemos juntos. São muitas as possibilidades!”, finaliza.