Cultura Digital

Redes sociais, reuniões virtuais, chamadas em vídeo, aulas remotas, podcasts. Com o crescimento dos meios de comunicação digitais, cresceu, também, a necessidade de conhecê-los para usá-los de forma eficiente, prazerosa e ética. Esses conhecimentos fazem parte da “Cultura Digital”, que é o tema do OpetCast desta semana. Para falar a respeito, convidamos Cristina Pereira Chagas, professora, escritora, mestra em Educação e Novas Tecnologias e colaboradora da coordenação de Tecnologias Educacionais da Editora Opet. Uma conversa esclarecedora! OpetCast: a Editora Opet de ouvir.

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A importância de meditar

Sintonizar corpo e mente, manter o foco e caminhar em direção ao autoconhecimento. Essas são algumas das vantagens da prática meditativa. Quer saber mais? Confira o bate papo com a professora Milena Nichel sobre a importância da meditação, no OpetCast desta semana!

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Cuidados e Atenção à Educação Infantil no Ensino Remoto

No ensino remoto, um segmento se destaca pelos desafios e pela necessidade de cuidados e atenção especial: à Educação Infantil. As crianças pequenas, afinal, têm seu próprio tempo e estão vivendo um momento extraordinário de desenvolvimento cognitivo e de construção de sociabilidades. No OpetCast desta semana, conversamos com duas especialistas no assunto, as professoras Marina Cabral Rhinow, supervisora pedagógica, e Jocelyne Godoy, assessora pedagógica. Elas fazem parte da equipe pedagógica da Editora e trouxeram informações incríveis! Confira!

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Desafios da educação digital em momento de pandemia

A pandemia da COVID-19 acelerou a relação entre as pessoas e as tecnologias digitais. Essa transformação impactou fortemente a educação, que precisou se adaptar rapidamente. Não apenas as aulas migraram do presencial para o remoto, como também foi necessário modificar planejamentos, produzir sequências didáticas, conectar conteúdos digitais e conteúdos físicos e engajar os estudante e suas famílias. No #OpetCast desta semana, conversamos com Luciano Rocha, coordenador de Tecnologias Educacionais da Editora Opet. Ele, que coordena o trabalho da Plataforma Inspira, falou sobre esses desafios e sobre o que oferecemos aos nossos parceiros. Confira, curta e compartilhe! #OpetCast: a Editora Opet de ouvir.

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As boas lições da educação remota em Santana de Parnaíba

Desde o início da pandemia de COVID-19 e da implantação de aulas remotas, o município paulista de Santana de Parnaíba, parceiro da Editora Opet há cinco anos, se comprometeu fortemente com a continuidade e a qualidade da educação de seus cerca de 31 mil estudantes. Com o apoio dos materiais didáticos, das ferramentas digitais e das sequências pedagógicas colocadas à disposição pela Editora Opet, os 1,7 mil professores municipais estão dando um show de competência e empatia em relação aos estudantes e suas famílias, garantindo o ensino.

São aulas significativas e animadas, experiências científicas para fazer em casa, aulas que somam as ferramentas digitais aos livros, histórias e muito mais. Resultado? Educação de alta qualidade.

“Eu diria que os bons resultados da nossa educação nascem do envolvimento de todas as pessoas: a equipe da secretaria, os gestores escolares, os professores e a comunidade”, avalia Cleber Aparecido Martinelli Hernandes, diretor de Ensino de Santana de Parnaíba. Segundo ele, os professores estão se dedicando muito e oferecendo aulas online atrativas. “Acompanhamos esse trabalho de perto, dando sempre apoio, sugestões e orientações.” Isso, somado ao apoio dos familiares, faz com que o ensino funcione, mesmo em um período tão complexo como o que estamos vivendo.

O diretor de ensino também destaca o papel da Editora Opet em todo esse processo. Segundo ele, a proposta de trabalho digital oferecida pela Editora funcionou. “A plataforma Opet Inspira nos traz videoaulas, jogos e uma enciclopédia. Além disso, os materiais físicos foram digitalizados, e o apoio pedagógico que recebemos é excepcional.” Em breve, observa Cleber, a rede municipal de ensino vai passar a usar o Google Classroom, também dentro da parceria com a Editora Opet.

O papel do professor – A gerente pedagógica da Editora Opet, Cliciane Élen Augusto, afirma a importância dos professores no sucesso da educação. “A Editora disponibiliza inúmeros recursos, como materiais físicos, videoaulas, enciclopédia e o Google Classroom. Os docentes encontram um rol de ferramentas e estratégias pedagógicas para ensinar. Só que esses recursos, por si, não garantem a aprendizagem. Sem um papel ativo do professor, o ensino não acontece.”

E é aí que entram em cena o olhar e a mobilização dos docentes de Santana. “Essas estratégias só estão acontecendo, só estão funcionando, porque os professores estão aprendendo formas diferentes de ensinar. Eles estão aprendendo que a tecnologia é mais um recurso para que ele possa trabalhar com o estudante. Não é um concorrente, mas um aliado. Quem transforma os recursos em conhecimento social, para a vida, são o professor e o estudante.”

Empenho e criatividade – O secretário municipal de Educação de Santana de Parnaíba, Clecius Romagnoli, destaca o empenho dos professores em aprender e oferecer conteúdos aos seus estudantes. “Nossos docentes têm se dedicado muito a conhecer as novas tecnologias. É uma situação nova em termos globais, um tempo de aprendizagem, e eles estão aprendendo e utilizando as ferramentas. E estão oferecendo tanto as atividades online quanto as físicas, de forma remota, para aqueles estudantes que não têm acesso à internet.”

Segundo Clecius, a Plataforma Inspira, da Editora Opet, tem sido de grande valia para a educação parnaibana. “Eu diria que é um recurso ‘agradavelmente inesperado’, uma vez que ele integra os meios digitais com os materiais físicos de uma forma muito atraente. Com vídeos, jogos, imagens, simuladores e aulas gravadas que ajudam bastante. Os professores, porém, não ficam ‘amarrados’ apenas a esses recursos. Eles os utilizam para enriquecer o próprio trabalho.”

Clecius classifica a parceria com a Editora Opet como construtiva. “A Editora Opet é uma grande parceira, que nos ouve e busca sempre atender as nossas necessidades. Espero que sigamos por muito tempo, evoluindo e aprendendo juntos.”

O gerente comercial da Editora Opet para a área pública, Roberto Costacurta, destaca o aprendizado vivido com os municípios parceiros desde o início da pandemia. “O processo de instalação da educação digital foi extremamente desafiador. A migração para as aulas remotas foi muito rápida e nós, no início, chegamos a ter dúvidas sobre o grau de sucesso, em especial em relação à integração das ferramentas com os materiais físicos. Quando, porém, recebemos vídeos, fotos e relatos com as respostas dos estudantes, temos certeza de que está funcionando. E esse é um sucesso coletivo, que envolve as secretarias, os professores, os gestores, as famílias e os estudantes. E, é claro, os colaboradores da Editora Opet, que se empenham muito.”

 

Dia Nacional do Cinema Brasileiro – levando os filmes para a escola!

No dia 19 de junho é comemorado o Dia Nacional do Cinema Brasileiro. A data marca o primeiro registro de imagens em movimento do país, feitas pelo cinegrafista e diretor Afonso Segreto em 1898. A obra foi um documentário sobre a Baia de Guanabara, exibido na inauguração do Salão Novidades de Paris, no Rio de Janeiro. Desde então, o cinema brasileiro construiu um conjunto de obras rico e original, reconhecido e prestigiado mundialmente.

Fases e interfaces do cinema brasileiro – Os documentários foram as primeiras produções brasileiras. Compostos por imagens fotográficas em movimento e seguindo boa parte do que vinha sendo feito em outros países, eles registravam acontecimentos históricos, atos oficiais e cerimônias. Eram apresentados em sessões “mudas” – o cinema, então, não tinha som – ou, então, com o acompanhamento de músicos.

A partir da década de 1920, as obras de ficção “Na primavera da Vida” e “Os Três Irmãos”, de Humberto Mauro, inauguraram uma leva de produções nacionais pautadas em histórias. Em 1929, “Limite”, filmado por Mário Peixoto, foi o primeiro filme brasileiro totalmente sonorizado.

Em 1930 é instalado o primeiro estúdio de cinema do Brasil, o Cinédia. Criado por Adhemar Gonzaga, produzia comédias musicais e dramas populares. Em 1941, a produtora Atlântida, fundada por Moacir Fenelon e José Carlos Burle, fez sucesso com o gênero chanchada – histórias engraçadas, com tipos bem brasileiros. Em 1949, nascia a Companhia Cinematográfica Vera Cruz, fundada pelos amigos Franco Zampari e Francisco Matarazzo para trazer ao cinema brasileiro um padrão de produção hollywoodiano, de grandes estúdios e uma cenografia mais elaborada e grandiosa.

Por volta de 1960, inspirado no Neorrealismo italiano e na Nouvelle Vague (Nova Onda) francesa, surgiu o Cinema Novo. Os “veteranos” Nelson Pereira dos Santos e Roberto dos Santos e os iniciantes Glauber Rocha, Arnaldo Jabor e Joaquim Pedro de Andrade, entre outros, foram os principais nomes desse movi-mento. Com histórias intensas e uma estética ao mesmo tempo crua e requintada, o Cinema Novo tinha como temas preferido o Nordeste e as favelas do Rio de Janeiro, o que chocava (e atraía) a classe média brasileira e o público estrangeiro. Em 1964, ano do golpe militar, o Cinema Novo muda seu foco mas continua falando sobre o Brasil.

Em setembro de 1969 era criada a Empresa Brasileira de Filmes – Embrafilme, que teve extrema importância para o cinema nacional. Durante toda a década de 1970, a Embrafilme realizou produções que fizeram a história da cinematografia brasileira. Mas, na década de 1980, a empresa começa a declinar até sua total queda e fechamento, em 1990. Com isso, a produção cinematográfica se estagnou até 1995, ano que marca uma retomada do cinema brasileiro.

Carlota Joaquina: Princesa do Brasil”, dirigido por Carla Camurati, é o ponto inicial desse período. O filme abriu caminho para uma série de produções que conquistaram não só o público, mas também reconhecimento e prêmios internacionais.

Desde então, o cinema brasileiro seguiu produzindo bastante e bem. Comédias leves ambientadas no meio urbano, por exemplo, são um grande sucesso de público, assim como produções intimistas, animações e, mais recentemente, filmes policiais e de ficção científica financiados e difundidos por plataformas de streaming como a Netflix.

A sétima arte na sala de aula – A produção artística de um país é a expressão das angústias, alegrias e histórias de seu povo. Muito mais do que imagens em movimento, o cinema pode representar a reconstrução subjetiva de uma realidade, a exaltação de elementos e significados culturais ou a verbalização artística de discursos e debates sociais.

Com tantos elementos e tanta riqueza, o cinema pode ser utilizado como uma poderosa ferramenta didática. Os filmes atraem a atenção e, ao mesmo tempo, podem fomentar reflexões essenciais para o desenvolvimento cidadão dos estudantes, além de explorar conteúdos contemplados pelo currículo de forma mais dinâmica e interativa.

A arte reúne expressão criativa, política, social e emocional. O cinema traz todos esses aspectos em narrativas audiovisuais que são recebidas com simpatia e identificação pelas pessoas. Por isso, ao lado da música, é uma expressão artística popular capaz de comunicar-se amplamente com diversos públicos.

Levar o cinema para a sala de aula – seja ela presencial ou digital – pode engajar os estudantes em relação aos conteúdos e às discussões, estimulando seu desenvolvimento intelectual, aguçando sua criatividade e aumentando sua consciência em relação aos temas de estudo.

Listamos 5 produções brasileiras que trazem debates relevantes em relação à conteúdos curriculares. As sugestões de abordagens são mais genéricas, para que o professor se sinta livre para desenvolver as atividades de acordo com as especificidades de sua turma.

1 – “Olga” (Drama, 2004) – Baseado na obra de Fernando Morais, dirigido por Jayme Monjardim.

Conteúdos: Brasil do século XX, Alemanha nazista, governo Vargas, Coluna Prestes.

2 – “Saneamento Básico” (Comédia, 2007) – De Jorge Furtado.

Conteúdos: Brasil contemporâneo, organização do Estado Brasileiro, relações Estado-sociedade.

3 – “Auto da Compadecida” (Aventura, 2000) – Baseado na obra de Ariano Suassuna, dirigido por Guel Arraes

Conteúdos: tradições brasileiras, religiosidade popular, organização da sociedade brasileira, Brasil rural.

4 – “O Cangaceiro” (Aventura, 1953) – De Lima Barreto, com diálogos criados por Rachel de Queiroz.

Conteúdos: Cangaço, cultura nordestina, relações de poder.

5 – “Edifício Master” (Documentário, 2002) – De Eduardo Coutinho.

Conteúdos: Brasil urbano, sociabilidades, conflitos sociais, moradia.

Sugestões de leitura:

Cinema como proposta educativa – Lúcia Fernanda da Silva Prado.

https://www.sociologialemos.pro.br/wp-content/uploads/2019/03/CINEMA-COMO-PROPOSTA-EDUCATIVA.pdf

Utilização do cinema em sala de aula – Fernando de Moraes Toller e Vânia de Fátima Martino.

https://www.franca.unesp.br/Home/Pos-graduacao/-planejamentoeanalisedepoliticaspublicas/iisippedes2016/a-utilizacao-do-cinema-em-sala-de-aula-_1_.pdf

O sucesso do e-commerce na pandemia

Antes da pandemia, o e-commerce já era responsável pela movimentação de bilhões de reais ao ano no Brasil. Com o distanciamento social, os negócios eletrônicos cresceram incrivelmente, garantindo renda, receita e bens para muitas empresas e pessoas. Na educação, não é diferente. A Editora Opet possui um sofisticado sistema de e-commerce que garante vantagens às escolas privadas parceiras e para as famílias dos estudantes. Na edição desta semana do OpetCast, o gerente comercial privado da Editora Opet, Klinger Motta, explicou como o sistema funciona, suas vantagens e como participar. OpetCast: para garantir educação de alta qualidade e aumentar as receitas da escola!

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Os horizontes jurídicos da educação na pandemia. Parte 2

No segundo e último episódio da série especial do OpetCast sobre a educação e os horizontes jurídicos da pandemia, o advogado Endrigo Leite Gomes fala sobre a situação das escolas privadas, as possibilidades de renegociação das mensalidades, as obrigações das instituições e das famílias. Esclarecimentos importantes, que podem ajudar os gestores e as famílias. Um documento para ouvir e compartilhar!

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Os horizontes jurídicos da educação na pandemia. Parte 1

O OpetCast desta semana começa a tratar de um tema muito importante para as escolas públicas e privadas brasileiras: as questões jurídicas nascidas da pandemia. Quais os deveres e obrigações das escolas e das famílias? O ano letivo acaba quando? É possível negociar mensalidades?
Para falar sobre o tema, chamamos o advogado Endrigo Leite Gomes, do departamento jurídico da Editora Opet. Na primeira parte da conversa, ele fala sobre as questões gerais da educação e as escolas públicas. Um documento para ouvir, guardar e compartilhar.

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Tecnologia, criatividade, conhecimento: o que as escolas estão aprendendo na quarentena?

Nesta edição do Opetcast, o podcast da Editora Opet, conversamos com a nossa gerente pedagógica, Cliciane Élen Augusto, sobre o que as escolas estão aprendendo com o período de distanciamento social.

Ferramentas digitais, novas formas de ensinar e aprender e novas perspectivas para a educação são apenas alguns dos temas do nosso bate-papo.
Escute agora e compartilhe!

[soundcloud]https://soundcloud.com/editoraopet/podcast-cliciane[/soundcloud]