Você já ouviu falar em “Aprendizagem Phygital”? É um nome um tanto “diferente” para uma ideia inteligente nascida com os avanços tecnológicos das últimas décadas. O termo “Phygital”, do inglês, surge da junção entre “physical” (“físico”, “material”) e “digital”. Sua proposta é somar recursos físicos e digitais de forma inteligente para que a aprendizagem seja a mais rica possível.
Um exemplo: quando você aciona um aplicativo de GPS para encontrar um endereço e, ao fim do trajeto, contribui enviando a programa uma foto do local de chegada – um museu ou loja, por exemplo –, isto já seria uma experiência phygital! Você, afinal, fez uso de um recurso digital para se guiar no mundo físico e, no fim, colaborou para aprimorar a experiência digital.
Ou seja: essas experiências estão muito mais perto do que imaginamos! E o mesmo vale para outras vivências possíveis graças à internet e aos smartphones, como imersões a partir da “fotografia” de QR Codes, reconhecimento digital de imagens e músicas e muito mais!
Um fenômeno da nossa época
O termo “phygital”, aliás, não aparece apenas na educação – ele é um fenômeno integral da nossa época e está cada vez mais presente em todas as áreas da vida, do marketing à saúde, do entretenimento ao meio ambiente.
Áreas como a da publicidade, por exemplo, vêm investindo muito em campanhas do tipo phygital, que envolvem experiências imersivas. A ideia, ao fim e ao cabo, é oferecer uma experiência ampla e envolvente pautada na hiperconectividade.
Muitos pontos de contato
E é exatamente esse o significado de hiperconectividade: muitas conexões entre os universos físico e digital! As experiências de hiperconexão do mundo phygital são construídas por meio de tecnologias como QR Codes, Internet das Coisas e Realidade Aumentada (RA), entre outras.
Na educação, é claro, a convergência entre esses espaços produz um novo campo de ação repleto de possibilidades.
Criando um ambiente phygital em Educação
Para o ensino phygital tenha sucesso, é importante que os educadores pensem nas aulas em termos de convergência e diálogo. Em como aproximar os recursos tecnológicos das aulas físicas, presenciais, valorizando cada momento no que ele tem de melhor.
Ao utilizar um aplicativo de reconhecimento de plantas em uma aula no jardim da escola, por exemplo, o professor pode começar apresentando o espaço com uma experiência sensorial que envolva o ver, o cheirar, o ouvir e o tocar, para, então, acionar digitalmente as informações sobre as espécies ali presentes. E, depois, voltar ao presencial para destacar a importância daquelas árvores ou plantas.
Benefícios do Phygital para a Educação
A tecnologia digital também pode desempenhar um papel importante na criação de atividades para estudantes com problemas de aprendizagem. Isso porque ela amplia as possibilidades de personalização do ensino, tornando o processo de aprendizagem mais acessível. A aprendizagem individualizada, vale observar, também potencializa habilidades e competências, contribuindo para o desenvolvimento integral do estudante.
Recursos imersivos e realidade aumentada
Quando falamos em “recursos imersivos”, estamos nos referindo a tecnologias que “mergulham” os sentidos e a atenção do usuário em um universo ou em elementos digitalmente construídos. Esse universo ou esses recursos podem ampliar ou simular uma realidade, sendo “lidos” pelo cérebro como se fossem reais.
E isso acontece pelo uso de sensores e câmeras – instalados em capacetes ou luvas, por exemplo – que funcionam como interfaces para os sentidos. Esses gadgets, por sua vez, conectam os sentidos e o cérebro a ambientes digitais ultrarrealistas fornecidos por aplicativos, jogos, sites ou plataformas.
E é nesse campo que entra a Realidade Aumentada (RA), recurso tecnológico que promove a integração de elementos ou informações virtuais, digitais, no mundo físico a partir de câmeras e sensores de movimento.
Com ela, o professor consegue demonstrar cenários e representações digitais no espaço físico e objetos 3D. Pode, ainda, “levar” os estudantes para conhecer um ponto turístico, reviver um momento histórico ou visitar um museu. Ou, então, propor simulações incríveis. Cria-se, então, um espaço de aprendizagem significativo, já que a tecnologia melhora as experiências visuais e as deixam mais contextualizadas.
Transformação Digital e Educação 4.0
O advento da Transformação Digital trouxe muitas mudanças para o setor de educação. Hoje em dia, cada vez mais as aulas precisam ser modificadas e equipadas com materiais didáticos e recursos digitais. Dentre eles estão plataformas escolares com atividades integradas, mídias de streaming, softwares em nuvem, quadros interativos e projetores.
Foi pensando nesse tipo de contexto de educação, nesse tipo de ambiente que privilegia uma educação tecnologicamente convergente, que a Editora Opet desenvolveu a plataforma educacional Opet INspira. Ela oferece uma série de recursos, de objetos de aprendizagem a elementos de conexão para as aulas e a comunicação, de simuladores a acervos de áudio e vídeo.
São ferramentas que também permitem a elaboração de aulas inclusivas, uma vez que permitem ao professor trabalhar com diferentes estratégias de ensino para crianças e adolescentes com deficiência ou transtornos de aprendizagem.
Editora Opet e o Educador 4.0
Além de todos os instrumentos disponíveis para o desenvolvimento de aulas na plataforma, há também recursos para ajudar os professores no uso desses materiais. São diversos tutoriais em formato de vídeo e PDF para orientá-los na utilização desses recursos disponíveis e da plataforma.
A Opet INspira é completa e está em constante atualização para garantir todas as condições para uma educação humana, cidadã, transformadora, inovadora e protagonista. Uma educação que aproxima a partir de uma tecnologia que humaniza!