A importância da Educação Financeira

Educação Financeira nas escolas 

Você já parou para pensar que, entre Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio são mais de 10 anos de Educação Básica, mas que, nesse período, a Educação Financeira praticamente não aparece entre os conteúdos ensinados e aprendidos?

É um cenário preocupante, que, com certeza, compromete a relação da sociedade com as próprias finanças e prejudica o desenvolvimento do país.

Finanças: mais do que números, comportamento

A preocupação diante da falta de uma Educação Financeira é ainda maior quando paramos para pensar que uma vida financeira saudável vai muito além de aprender sobre juros, prazos, tipos de investimentos e sistema monetário. Envolve também habilidades comportamentais, como tomada de decisão, capacidade de planejamento e controle de impulsos. Por isso, é fundamental trabalhar esse tema durante os anos escolares, abordando, a partir dos recursos, ideias para cada fase do desenvolvimento.

Educação Financeira, interdisciplinaridade e BNCC

A Educação Financeira deve ser abordada de forma interdisciplinar, como preconizado pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC), documento que descreve aos educadores quais as aprendizagens necessárias a serem desenvolvidas por todos os estudantes durante a Educação Básica. Na Base, o assunto é tratado como tema transversal, ou seja, ele “atravessa” todos os componentes curriculares. Faz sentido: afinal, as finanças estão em muitos aspectos da vida, da matemática à sustentabilidade.

A Educação Financeira foi inserida na BNCC não como componente curricular, mas como tema contemporâneo transversal, compondo o currículo de Matemática.

O que é um tema transversal?

Muitas vezes, um único componente não possui os elementos necessários para abranger determinado assunto. Os temas transversais são assuntos que, para ser compreendidos em sua totalidade, devem ser estudados em diversas disciplinas. A Educação Financeira é um deles.

Como trabalhar a Educação Financeira no espaço escolar

A Educação Financeira está incluída no tema transversal Economia e, além da Matemática, ela pode ser aplicada também em disciplinas como História e Sociologia.  Além disso, existem diversos recursos pedagógicos e tecnológicos, bem como métodos de ensino que podem facilitar esse trabalho escolar focado nas finanças.

Educação Financeira na Educação Infantil e a ludicidade

Para ensinar sobre finanças na Educação Infantil, é preciso considerar que a linguagem abordada deve ser lúdica. Trabalhar por meio de jogos, músicas e brincadeiras é a melhor forma de manter a atenção das crianças. Livros infantis que abordem o tema, por exemplo, são excelentes ferramentas. Sendo assim, o professor pode inserir o assunto por meio da contação de histórias. Os jogos on-line também ajudam muito. Neles, além de trabalhar aspectos numéricos, a criança precisará aprender a tomar decisões, algo fundamental para uma futura vida financeira saudável.

Além disso, existem habilidades que, a princípio, podem parecer não ter relação com o tema, mas que são fundamentais para o futuro. Elas ajudarão na capacidade de relacionar, comparar, analisar e planejar. São elas:

● Identificar, descrever, comparar e relacionar elementos de determinados objetos.

● Conhecer noções de grandeza, espaço e medidas.

● Aprender os termos e conceitos relacionados às unidades de medida e noções de tempo, de modo que a criança consiga utilizá-los para as suas necessidades e questões do cotidiano.

● Identificar e descrever quantidades, utilizando as diferentes formas de representação existentes.

● Perceber o que é e a importância de economizar.

Educação Financeira no Ensino Fundamental: a importância da interdisciplinaridade

Para o Ensino Fundamental, a BNCC propõe que o professor aborde os conceitos básicos de economia e finanças. Por exemplo:

● Taxa de juros.

● Inflação.

● Aplicações financeiras.

● Impostos.

Para que essa abordagem interdisciplinar seja bem-sucedida, a BNCC destaca que o tema deve ser associado a outros temas, como dimensões socioculturais, políticas e psicológicas que envolvem as finanças, além de mencionar também aspectos de consumo, trabalho e dinheiro. Essas abordagens podem ser trabalhadas, por exemplo, em História. Sobre isso, a BNCC preceitua o seguinte:

“É possível, por exemplo, desenvolver um projeto com a História, visando ao estudo do dinheiro e sua função na sociedade, da relação entre dinheiro e tempo, dos impostos em sociedades diversas, do consumo em diferentes momentos históricos, incluindo estratégias atuais de marketing” (MEC: BNCC, 2018).

Educação Financeira no Ensino Médio: preparar o estudante para uma vida financeira adulta e consciente

No Ensino Médio, segundo a BNCC, a Educação Financeira deve ser capaz de desenvolver as seguintes competências e habilidades:

Competência específica 3: “Utilizar estratégias, conceitos, definições e procedimentos matemáticos para interpretar, construir modelos e resolver problemas em diversos contextos, analisando a plausibilidade dos resultados e a adequação das soluções propostas, de modo a construir argumentação consistente” (MEC: BNCC, 2018).

Habilidades, segundo a BNCC:

1. (EM13MAT304) – Resolver e elaborar problemas com funções exponenciais nos quais seja necessário compreender e interpretar a variação das grandezas envolvidas, em contextos como o da matemática financeira, entre outros.

2. (EM13MAT305) – Resolver e elaborar problemas com funções logarítmicas nos quais seja necessário compreender e interpretar a variação das grandezas envolvidas, em contextos como os de abalos sísmicos, pH, radioatividade, matemática financeira, entre outros.

3. (EM13MAT503) – Investigar pontos de máximo ou de mínimo de funções quadráticas em contextos envolvendo superfícies, matemática financeira ou cinemática, entre outros, com apoio de tecnologias digitais (MEC: BNCC, 2018).

Para os estudantes do Ensino Médio, as atividades de Educação Financeira podem envolver os seguintes conhecimentos:

● Simular situações cotidianas.

● Elaborar planejamentos financeiro e pensar sobre as melhores decisões a partir deles.

● Ler e debater textos e situações associados à Educação Financeira.

● Entender as principais causas de endividamento.

● Aprender sobre o uso dos cartões de crédito.

● Aprender sobre Previdência.

● Conhecer os principais investimentos e saber escolher os melhores para cada objetivo.

● Conhecer os perfis de investidores.

● Conhecer o caminho para o primeiro emprego.

● Entender conceitos como renda, remuneração, dividendos, lucros.

● Conhecer as armadilhas ligadas ao consumo.

● Décimo terceiro salário.

● Empreendedorismo.

Tudo isso pode ser feito a partir de pesquisas e estratégias de ensino como aprendizagem baseada em problemas, projetos, metodologia STEM e outros.

A Educação Financeira e a Editora Opet

A Editora Opet oferece materiais de alta qualidade sobre Educação Financeira. Eles compõem os livros “O Mundo da Educação Financeira”, livro anual (aluno e professor) dirigido aos estudantes do 5º ano do Ensino Fundamental. A obra oferece propostas preciosas sobre finanças pessoais, familiares, consumo consciente e sustentabilidade. Saiba mais!

Além disso, na plataforma educacional Opet INspira é possível encontrar vários conteúdos – de vídeos a podcasts, de jogos educacionais a quizzes – que podem ser utilizados em abordagens transversais da Educação Financeira. Conheça!

A importância da contação de histórias e da leitura na educação

Ah, histórias… como são legais! Com elas, somos levados a diferentes mundos, vivenciamos outras vidas e experimentamos todo tipo de emoção. Uma narrativa envolvente prende a atenção, ainda mais das crianças, que possuem criatividade e capacidade de imaginação aguçadas.

A linguagem oral é a forma de comunicação mais antiga, muito anterior à escrita. Ela tem um papel importante no desenvolvimento cultural e cognitivo, contribuindo também para a construção do pensamento crítico.

Histórias e ensino

O ensino a partir da contação de história e seus benefícios não é novidade na neuroeducação. Esse recurso sempre foi utilizado como ferramenta de ensino, mesmo que no passado isso acontecesse de forma intuitiva.

Uma das principais aplicações das histórias está relacionada ao ensino de virtudes e a construção de caráter, vide as fábulas e contos de fadas, em que o bem sempre vence o mal.

Quando não são usadas com tais objetivos, o foco está no uso adequado da língua e do vocabulário, coerência nos textos, capacidade de síntese e clareza, bem como criatividade, curiosidade, imaginação e comunicação.

Ainda sobre os benefícios da contação de histórias na educação, não podemos deixar de mencionar a inteligência emocional e social. Poucos recursos são tão eficazes na transmissão de ensinos sobre empatia e compreensão aos estudantes quanto as histórias.

Histórias na sala de aula: o poder da empatia gerada pela narrativa

Contar histórias na sala de aula oferece uma série de benefícios para o processo de ensino-aprendizagem. Além de torná-lo mais eficaz, justamente por prender a atenção dos estudantes, as histórias são excelentes recursos para ensinar sobre diferentes realidades, culturas e religiões.

Como elas têm o poder de simular emoções e sentimentos, facilita a compreensão desses assuntos mais delicados e subjetivos, muitas vezes até muito distante da realidade de algumas crianças.

Sendo assim, é possível trabalhar elementos como respeito e apreciação por outras culturas, bem como promover uma atitude positiva para com pessoas de diferentes regiões, etnias, gêneros e religiões.

Benefícios das histórias para as crianças

Conforme citamos acima, há diversos benefícios em contar histórias para as crianças nas aulas. Confira alguns exemplos a seguir!

Compreensão cultural

Quando o professor conta uma história, as crianças vivenciam novas realidades. Por isso o educador pode usar esse recurso quando quiser falar sobre diferenças, culturas e tradições.

Ao ler um livro em que a história se passa em um lugar, o estudante, por meio da imaginação, será transportado para outros países e regiões, conhecerá outras tradições e se colocará no lugar dos personagens da narrativa, experimentando suas emoções e sentimentos.

Ou seja, esse tipo de história ajuda a desenvolver uma apreciação do resto do mundo e de diferentes culturas.

Além disso, as histórias revelam verdades universais sobre o mundo. A leitura delas mostrará a criança como mesmo pessoas muito diferentes dela compartilham as mesmas experiências de vida e como a natureza humana transcende a cultura.

Curiosidade, imaginação e comunicação

A contação de histórias aumenta a vontade da criança de expressar e comunicar seus pensamentos e sentimentos. Para estimular isso, o professor deve encorajá-la a fazer perguntas e falar sobre como se sentem em relação às decisões dos personagens ou ao final da história.

A curiosidade quanto ao vocabulário também deve ser incentivada, afinal, em cada narrativa, há novas palavras e expressões que o estudante ainda não conhece.

O texto lido incentiva ainda as crianças a usarem a imaginação e a criatividade para visualizar os cenários, os personagens e os fatos conforme eles se desenrolam.

Foco e habilidades sociais

A contação de histórias coloca a criança em uma posição de ouvir o outro, justamente, por isso, um outro benefício dessa prática é trabalhar a paciência e a deixar os outros falarem.

Também são desenvolvidos foco e habilidades de escuta, pois uma pequena distração fará o estudante perder parte do enredo, o que prejudicará a compreensão da narrativa como um todo.

Estímulo da leitura e contação de histórias

O hábito de ler é fundamental para o desenvolvimento cognitivo das crianças e deve ser estimulado desde tenra idade. E esse é outro benefício que a contação de histórias promove, o de despertar a paixão dos estudantes pela leitura.

Assim como a contação de histórias, a leitura também permite que as crianças viagem por muitos lugares, aprendam mais sobre o mundo e sobre elas mesmas, além de poder experienciar histórias de fantasia e magia, impossíveis no mundo real. Mas, com os livros, isso ocorre por conta própria das crianças.

Outro benefício dos livros é que o estudante leitor terá uma melhora significativa na sua habilidade de escrita. Sem contar que conhecerá diversos clássicos da literatura infantil e infantojuvenil.

Como contar histórias da maneira adequada

Para que a história fique ainda mais empolgante para as crianças, o professor pode utilizar alguns elementos e técnicas durante a contação.

Para começar, a história deve ser lida várias vezes, para não ser esquecida durante a aula. Só tome cuidado para não ficar muito engessado, não há problemas em criar a própria versão da história, adaptá-la ou improvisar.

Também é importante manter contato visual com o estudante, isso fará com que ele se sinta mais próximo do contador e da história.

Confira abaixo mais algumas dicas!

● Crie vozes distintas e exageradas para as personagens;

● Varie o volume, tom e ritmo da voz;

● Use expressões faciais, gestos e movimentos corporais;

● Use seu espaço para caminhar enquanto conta a história, seja dinâmico;

● Silêncio e pausas são excelentes ferramentas para criar um efeito mais dramático.

Onde encontrar histórias: a importância de uma boa curadoria

Para escolher a história ideal, é importante fazer uma boa curadoria de livros, áudios ou vídeos. No processo, é preciso considerar o tipo de história, objetivo pretendido, faixa etária da criança, dentre outros.

Graças à internet esse processo se torna mais prático para o educador, os clássicos contos de fadas, por exemplo, podem ser encontrados em domínio público.

Porém, quando o professor deseja trabalhar de forma mais específica por meio das histórias, seja um tipo de conhecimento ou habilidade ou apresentar um tipo de história diferente, o processo se torna um pouco mais complicado.

Por isso, a Opet INspira, plataforma educacional da Editora Opet, disponibiliza diversos recursos educacionais as escolas e docentes conveniados.

Opet INspira: Histórias infantis para diversas faixas etárias e objetivos pedagógicos

No caso da contação de histórias, há diversas narrativas infantis para o professor escolher a mais adequada a sua aula. Na plataforma tem ainda um vasto repertório de histórias e poesias em forma de vídeo e áudio já narrados por contadores de histórias que encantam crianças de todas as idades.

Além disso, a Opet INspira conta com diversos outros recursos, como materiais didáticos, jogos educativos, quizzes e recursos como trilhas de aprendizagem e roteiros de estudo para que o educador consiga disponibilizar diversos materiais para os estudantes.

Trata-se de uma plataforma educacional muito completa e em constante atualização, cujo objetivo é ajudar o docente a cumprir seu compromisso com o ensino de qualidade.

Dicas fantásticas no OpetCast

Recentemente, o OpetCast – o podcasts de educação da Editora Opet – publicou uma edição especial com a escritora e contadora de histórias Célia Cris Silva. Célia, que também é professora, deu dicas fantásticas sobre como contar boas histórias no contexto da educação. Confira agora! https://soundcloud.com/editoraopet/contacao-de-historias-e-educacao

 

Autoestima no espaço escolar

A autoestima é um elemento muito importante para o desenvolvimento e para a qualidade de vida de todas as pessoas. E ela é construída a partir da vivência, na família e no convívio – e, é claro, deve ser levada muito a sério pela educação. O grau de autoestima das crianças impacta significativamente todos os aspectos de sua vida escolar, desde o desempenho nas avaliações até a maneira como elas se envolvem nas atividades, socializam com os colegas e lidam com desafios.

O impacto da baixa autoestima também é profundo. Ela diminui a vontade do estudante de aprender, prejudica sua relação com os colegas e a disposição para participar de atividades. E, por certo, tem efeitos sobre sua saúde mental e sobre a forma como ele vê e se vê no mundo.

Autoestima x baixa autoestima

A boa autoestima é um nível saudável de autoconfiança; a baixa autoestima é a atribuição constante de um “desvalor” – uma avaliação negativa – a si mesmo. Basicamente, a pessoa com baixa autoestima possui uma percepção distorcida sobre si mesma, do que é capaz de fazer e de seu papel no mundo.

Como a baixa autoestima se desenvolve e quais seus prejuízos

As experiências que a criança vive ao longo da infância resultam em crenças centrais que influenciarão o resto de sua vida. Quando a criança é exposta a experiências negativas durante esse período, as crenças geradas são disfuncionais e alteram de forma negativa a percepção que ela terá de si mesma. Dentre as experiências negativas, destacam-se crescer em uma família que possui um padrão de exigência muito alto, estar perto de pessoas que desvalorizam outras pessoas, sofrer bullying etc. O resultado das ações citadas são sentimento de insuficiência, sensação de não pertencimento a determinado ambiente, timidez, passividade, tendência de agradar os outros, relacionamentos disfuncionais e até transtornos mentais como ansiedade e depressão.

Comportamentos que estudantes com baixa autoestima podem apresentar na escola

O trabalho com crianças que possuem a autoestima baixa é especialmente desafiador. Muitas delas já passaram por experiências negativas em casa e precisam de atenção redobrada para que perseverem diante dos desafios envolvidos no processo de aprendizagem.

Esses estudantes possuem pouca crença em si mesmos e esboçam alguns comportamentos que podem ser facilmente identificados por um olhar mais atento:

1. Em razão da timidez, da passividade e da tendência de querer agradar aos outros, é comum que as crianças com baixa autoestima acabem levando a culpa por atos que não cometeram.

2. É comum também que, por se sentir incapazes, esses estudantes desistam das atividades na metade ou evitem assumir desafios, como apresentações escolares e projetos semestrais.

3. Geralmente, muitos acabam fazendo comentários autodepreciativos, como: “sou burro”, “não consigo fazer isso” ou “sempre faço tudo errado, mesmo”.

Como a escola pode contribuir com o desenvolvimento de uma boa autoestima nas crianças?

Os professores e demais profissionais da instituição de ensino são responsáveis por planejar, criar e manter um ambiente escolar no qual a criança se sinta segura para aprender e se desenvolver.

Existem diversas ações que podem ser feitas em sala de aula para manter a autoestima daqueles estudantes que já são confiantes e ajudar os que são mais inseguros.

Algumas atitudes podem ajudar nesse processo:

1. Feedbacks assertivos 

Quando a criança obtém êxito em alguma tarefa, é importante elogiá-la. Mas, lembre-se de que isso deve ser feito corretamente. Não basta elogiar de forma vaga ou falar frases como “nossa, você é muito inteligente” ou “você é muito esperta”.

O elogio deve ser focado no esforço que a criança realizou para chegar ao resultado. Por exemplo, “você produziu muito em apenas uma hora” ou “essa frase do seu texto é muito legal”. Para ser significativo, o comentário deve mostrar que o professor avaliou o trabalho de forma cuidadosa. Por isso, precisa ser específico. Além disso, se o professor perceber que a criança fica desconfortável em ser elogiada na frente da turma, ele deve conversar com ela em particular ou deixar um bilhete no caderno.

2. Mostre evidências concretas da evolução da criança

Em alguns casos, quando a criança possui uma autoestima mais baixa, o professor perceberá que só os elogios sinceros não são suficientes. Nesse caso, deve mostrar a ela evidências tangíveis do seu progresso. Uma boa tática é gravar a leitura oral no início do processo e alguns meses depois ou relembrar problemas de matemática que foram grandes desafios num bimestre anterior, mas agora são facilmente resolvidos.

Além disso, é importante ter em mente que o elogio deve considerar mesmo os “pequenos progressos”, especialmente daqueles que possuem mais dificuldades em acompanhar a turma. Não se trata de uma comparação com o desempenho dos demais colegas, mas uma análise da evolução que a criança teve entre a semana passada e a atual, por exemplo.

3. Torne públicas as realizações das crianças 

Expor trabalhos artísticos em um mural, ler as redações ou pedir que o estudante explique como conseguiu chegar ao resultado correto de um problema matemático são formas de contribuir com a autoestima das crianças. Elas se sentirão capazes e realizadas. Também é importante incluir a participação dos pais e mães no sucesso de seus filhos. Considere escrever um bilhete para informar quando a criança realizar algo notável.

4. Ajude a criança a se sentir importante na aula

Pedir que a criança faça uma anotação na lousa, leia um enunciado ou o trecho de um texto, distribua atividades ou incentivá-la a ensinar algo que ela domina a outro colega a ajuda a se sentir útil e ainda contribui com seu senso de responsabilidade. E lembre-se: se sentir útil é fundamental para a autoestima.

Outra prática interessante é propor um dia para elas apresentarem aos colegas seus hobbies ou interesses específicos. Envolver-se em atividades e socializar ajudam o estudante a obter senso de pertencimento, outra ação que é fundamental para a autoestima.

5. Combata o bullying

Bullying é um ato de violência intencional e repetido que pode ser físico ou psicológico, praticado por um indivíduo com o objetivo de intimidar ou agredir outra pessoa que é, ou se sente, incapaz de se defender.

É fundamental que o corpo escolar atente para esse tipo de situação, pois trata-se de uma experiência que destrói a autoestima da vítima. Além disso, a criança que pratica o bullying, na maioria das vezes, também precisa de ajuda, uma vez que tal comportamento é fruto de experiências negativas em casa, por exemplo.

O bullying escolar é um tema tão preocupante que originou o Programa de Combate à Intimidação Sistemática (Lei 13185/15), que visa transformar um ambiente hostil em um ambiente mais leve e promover uma cultura de paz e educação mais empática.

Opet INspira: ferramentas digitais e inclusivas

A Opet INspira é uma plataforma educacional de recursos digitais desenvolvida pela Editora Opet. Nela o docente encontrará diversas ferramentas para promover um ensino que trabalhe a autoestima das crianças.

É possível, por exemplo, utilizar ferramentas de gamificação para estimular a socialização ou os quizzes para demonstrar às crianças como elas evoluíram de um bimestre para o outro. Mas, se a ideia é pedir que cada um leia sua história favorita para a turma, a Opet INspira possui diversas histórias infantis.

Sem contar que há também os recursos de tecnologia assistiva que permitem a elaboração de aulas inclusivas. Já os objetos educacionais como banco de imagem, vídeos e áudios são excelentes maneiras de propor projetos desafiadores em grupos, além de trabalhar a socialização, ajudará cada criança a se superar diante dos desafios do trabalho.

Tudo isso para garantir um ensino que contribua para a construção de uma boa autoestima nas crianças!

Festa junina: cultura e aprendizado

Comemoradas neste mês, as populares e tradicionais festas juninas – associadas, inicialmente, à tradição católica dos santos Antônio, João e Pedro – carregam significados históricos e culturais importantes, que mesclam elementos de várias tradições da Europa, Ásia, África e América. Esses significados são manifestados a partir de danças, músicas, comidas típicas, trajes, fogueiras e brincadeiras, elementos-chave dessa celebração.

Esses elementos são excelentes pontos de partida para levar aos estudantes uma série fantástica de temas, da história à astronomia, das habilidades corporais à moda!

Em tempo de pandemia, como já aconteceu no ano passado, as festas devem ser adaptadas para garantir a saúde de estudantes, professores e famílias. A ideia é transportar o “arraiá” para o mundo virtual e abusar das lives, encontros a distância, projetos educacionais e comemorações em casa, sem aglomeração. Com os recursos oferecidos pela Editora Opet – na plataforma educacional Opet INspira e no Google Workspace for Education –, as festas não perdem o brilho!

Origem e evolução da festa junina

As celebrações juninas de hoje não se parecem em nada com as festas que lhes deram origem. Antes de se tornar um evento religioso cristão, as festas realizadas no mês de junho em todo o território europeu e em parte da Ásia eram pagãs, ou seja, anteriores ao cristianismo. Na época, os povos do Hemisfério Norte organizavam essas celebrações para comemorar a chegada do verão – quando os dias se tornam mais longos e o tempo esquenta – e homenagear os deuses da natureza e da fertilidade a fim de obter boas colheitas.

As comemorações eram muito antigas. Com a expansão do cristianismo pela Europa, África e parte da Ásia, essas festas acabaram sendo incorporadas e ressignificadas pela Igreja. Saíram os velhos deuses, entraram os santos apóstolos, que passaram a ser homenageados.

Portugal e Brasil: o início das comemorações em nosso país

No Brasil, as festas juninas foram trazidas pelos portugueses durante a colonização. Entre nós, elas ganharam elementos das culturas africanas e indígenas – nas danças, cores, comidas –, o que produziu festas riquíssimas e com características diferentes nas diferentes regiões do país.

Sobre os santos 

O início da festa junina é dia 12 de junho, véspera da comemoração de Santo Antônio, o chamado “santo casamenteiro”. São João, o “santo festeiro”, é comemorado nos dias 23 e 24. Já São Pedro, apóstolo considerado o primeiro papa da Igreja Católica, é comemorado dia 29, último dia de festa.

Características das festas juninas em cada região do país 

Confira as diferenças e semelhanças entre as festas juninas do Brasil!

Sul

No Sul, a região mais fria do país, a fogueira de grimpa – os ramos secos da araucária, que caem no outono – não pode faltar! Nem as delícias típicas da região, como o pinhão, o arroz de carreteiro e o quentão. Tem também os doces de amendoim, a cocada, a pipoca, a canjica e o arroz doce. Tudo isso com todos sentados à mesa durante toda a noite, como manda a tradição gaúcha.

Sudeste

No Sudeste, a pamonha e o milho verde são “figurinhas carimbadas”. O quentão e o vinho quente ajudam a aquecer, e a música sertaneja agita a festa. Tem ainda a quadrilha e o casamento caipira; as encenações engraçadas; os trajes em chita e xadrez e os rostos com bigode ou sardas desenhados.

Centro-Oeste 

Como o Centro-Oeste faz divisa com outros países, o arraial da região sofre influências de outros lugares, especialmente do Paraguai. Nas comidas típicas, por exemplo, não pode faltar a sopa paraguaia, um tipo de bolo de queijo. Tem também farofa de banana; revirado cuiabano; Maria Izabel; caldo de feijão; paçoca de pilão; pixé (paçoca de amendoim com açúcar) e escaldado. Na música, além do sertanejo, do forró e dos desafios de rimas de violeiros, escuta-se a polca paraguaia.

Norte

A festa junina na região Norte é um pouco ofuscada pelo Festival Folclórico de Parintins, que gira em torno de uma lenda sobre a morte e ressurreição de um boi. Mesmo assim, ocorre a festa junina. As comidas servidas nas barracas dos arraiais são: cuscuz; tapioca; vatapá; pudim; mungunzá; tacacá e doces feitos com frutas da região amazônica. Sobre as danças, além da quadrilha, tem ainda o carimbó, dança típica da região.

Nordeste

É no Nordeste que acontecem as festas juninas mais populares do Brasil. Em alguns lugares, as celebrações chegam a durar incríveis 30 dias! Nos arraiais das cidades não faltam quadrilhas, zabumba e forró pé de serra. Além disso, os moradores de várias cidades enfeitam suas casas com bandeirinhas e acendem fogueiras na praça.

Como promover aprendizados a partir da história, símbolos e tradições juninas

Os temas relacionados às festas juninas podem ser trabalhados em diferentes componentes curriculares. Confira como!

A ensino de História e a origem das festas juninas 

Uma boa alternativa para explicar sobre a origem das festas – paganismo, colheita, deuses, aspectos religiosos – são as gincanas. Elas podem ser feitas a partir de quizzes. Rodas de conversa também funcionam. Nesse caso, experimente utilizar a sala de aula invertida.  Cada criança deve pesquisar, em casa, sobre um tema relacionado às origens da festa junina.

No lugar de uma aula expositiva, faça uma roda de conversa para que os estudantes expliquem e debatam sobre os assuntos que cada um pesquisou. Assim, a aula fica mais dinâmica e todos participam.

Outra prática que estimula a imaginação dos estudantes e prende a atenção deles é a contação de histórias. Utilize livros que falem sobre paganismo, Idade Média, lendas, mitos, etc.

Cantigas, músicas e histórias nas aulas de Português 

Para as aulas de Português, o professor pode utilizar elementos como:

● Músicas típicas;

● Cantigas (cai, cai, balão; pula fogueira, capelinha de melão);

● “Causos” caipiras;

● Contação de histórias que explicam as origens das festas juninas e as tradições de cada lugar.

Essas atividades estimulam habilidades de escrita, oralidade, interpretação e imaginação.

Especificidades das regiões brasileiras nas aulas de Geografia 

Nas aulas de Geografia, os mapas podem ser excelentes para contextualizar as crianças. É interessante falar um pouco sobre as peculiaridades de cada região do Brasil e mostrar vídeos das festas juninas em cada uma delas. Também é importante chamar a atenção dos estudantes para as diferenças entre o rural e o urbano.

Aqui, a roda de conversa e a sala de aula invertida também são ferramentas que funcionam. Peça que, em casa, as crianças perguntem aos pais, avós, tios e demais familiares como eram as festas juninas nas cidades em que eles nasceram e contem em uma roda de conversa.

Danças e brincadeiras típicas em Educação Física 

Além das danças, há também muitas brincadeiras presentes nas comemorações, por exemplo:

● Cadeia;

● Corrida de saco;

● Pau de sebo,

● Pescaria;

● Correio elegante;

● Saltar a fogueira;

● Argola;

● Boca do palhaço;

● Cabo de guerra;

● Rabo do burro;

● Bingo.

Tanto as danças quanto as brincadeiras podem ser trabalhadas nas aulas de Educação Física. Os benefícios incluem psicomotricidade, equilíbrio, coordenação motora, cooperação entre as crianças.

Artes 

No ensino de Artes, os discentes podem trabalhar ainda mais aspectos como coordenação motora fina, socialização e concentração, bem como criatividade, imaginação e aspectos sensoriais. As possibilidades são inúmeras! Dentre elas, destacam-se as seguintes:

● Teatro caipira;

● Desfiles de trajes típicos;

● Painéis;

● Recorte e colagem;

● Decoração da sala ou festa utilizando diversos materiais;

● Cartões do correio elegante;

● Peixes para a brincadeira de Pescaria.

Matemática divertida na festa junina 

Nas aulas de Matemática, as crianças também podem aprender fazendo. Uma atividade que elas tendem a gostar bastante é a de medir a distância entre as barracas na hora da montagem e distribuí-las da melhor maneira. Essa tarefa estimula o pensamento matemático espacial e geométrico.  Outra atividade interessante para os estudantes é a de planejar o que será feito com dinheiro arrecadado na festa. Assim, aprenderão sobre lucros, faturamento, custos e descontos.

Já por meio de brincadeiras como o bingo, as crianças aprenderão operações matemáticas, raciocínio lógico matemático e agilidade.

Ferramentas para desenvolver atividades relacionadas aos festejos juninos 

A Opet INspira é uma plataforma educacional de recursos digitais desenvolvida pela Editora Opet que disponibiliza ao docente um grande acervo de conteúdos.

Há materiais didáticos, ferramentas de apoio e objetos educacionais digitais como vídeos, áudios, quizzes, banco de imagens e diversas histórias infantis.

São ferramentas, com recursos de tecnologia assistiva ou não, que auxiliam o educador no desenvolvimento de atividades, avaliações, sequências didáticas, trilhas de aprendizagem e roteiros de estudos para seus estudantes.

Um combo perfeito para elaborar aulas de qualquer disciplina e com os mais variados objetivos pedagógicos. Aproveite!

A importância estratégica da alfabetização ecológica

O verbo “alfabetizar” nasce da soma entre as letras gregas “alfa” (α) e “beta” (β), e significa, literalmente, ensinar uma pessoa a dominar estas e outras letras – na leitura e na escrita. A palavra “alfabetização”, porém, não se aplica apenas à escrita, mas também ao aprendizado de outras linguagens e de outros códigos. Podemos falar, por exemplo, em alfabetização ecológica, digital ou matemática.

Neste artigo, vamos tratar da alfabetização ecológica, que é extremamente importante para o futuro do nosso planeta. Com o Dia do Meio Ambiente chegando, somos convidados a refletir sobre o quanto a ecologia e o meio ambiente são, de fato, trabalhados nas escolas.

O Dia Mundial do Meio Ambiente

Instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU), o Dia Mundial do Meio Ambiente é comemorado em 5 de junho. O principal objetivo dessa data é o de conscientização das pessoas e dos governos para as questões ambientais. Conscientização tem a ver com conhecimento e com mudança civilizatória, isto é, com mudar a forma de pensar e agir a respeito do meio ambiente. E é aí que entra a alfabetização ecológica.

 

O conceito de alfabetização ecológica

A abordagem do tema Ecologia na escola deve partir do entendimento de que a rede da vida – toda ela, inclusive a nossa, humana – é sustentada pelos ecossistemas. Sua destruição, portanto, implica a destruição da vida; no longo prazo, de toda ela!

O tema é tão urgente que deve ser levado para a escola já a partir da Educação Infantil. Seu ensino envolve assuntos como coleta seletiva e reciclagem, educação financeira, conscientização ambiental, sustentabilidade, jardinagem, agroecologia e outros. E é importante, nesse processo, que a criança ou adolescente se perceba como protagonista, como agente de uma grande transformação.

 

Relação entre a criança e a natureza para o ensino da Ecologia 

Um ponto importante para a aplicação da Ecologia no ambiente escolar é a relação entre a criança/jovem e a natureza. É certo que uma parte do ensino ocorre dentro da sala de aula (presencial ou virtual), mas a outra parte vem do contato que o estudante tem com o mundo que o rodeia. Essa vivência é importante para construir uma relação de pertencimento, e faz com que ele perceba como está inserido no meio ambiente – o que é fundamental para a sua compreensão dos princípios básicos da Ecologia.

 

Benefícios de promover o contato da criança com o mundo natural

O senso de pertencimento ajuda não apenas nessa compreensão, mas também na aquisição do sentimento de responsabilidade. Ao se sentir responsável pelo mundo em que vive, o estudante aprende a valorizar a flora e a fauna, a água e o ar, passa a entender problemas ecológicos como a poluição, o desmatamento e o descarte errado de resíduos, e a buscar soluções para eles.

Sem contar que, ao chamar a responsabilidade para si, cada criança ou jovem passa a atuar como protagonista de transformação na comunidade em que vive, levando para ela seus aprendizados da escola. É quando, inclusive, as novas gerações se posicionam e passam a propagar ideias.

 

Considerar a realidade do estudante o torna mais engajado 

Para promover uma educação capaz de transformar a criança em agente transformador, é preciso ensiná-la de modo que ela associe o conteúdo com sua própria realidade.

Após tratar das questões ambientais mais amplas e de extrema importância, como a do desmatamento e do aquecimento global, o professor pode dar um enfoque maior às questões como escassez da água ou o uso de agrotóxicos, por exemplo. Os dois são temas muito comuns no nosso país, o que ajudará o estudante a conectar o conteúdo com algo já conhecido por ele.

 

Como ensinar sobre temas ecológicos 

Quando se trata de ensinar, é importante entender que as boas emoções contribuem para um melhor aprendizado, uma vez que as memórias destes momentos ficam mais vívidas em nossas mentes. Além disso, sabe-se que as crianças compreendem melhor os conceitos a partir de atividades lúdicas.

Sendo assim, além de trabalhar com assuntos já conhecidos pelas crianças, o professor deve acrescentar elementos que promovam uma aprendizagem lúdica e com boas emoções.

 

Ecologia, ludicidade e emoções

Para trazer ludicidade às aulas realizadas no ambiente natural, é possível incluir leitura de histórias, poemas, músicas, filmes ou documentários.

Os contos de fada, por exemplo, sempre envolvem bosques ou jardins. Então, se a escola dispõe desse ambiente, é legal levar as crianças até lá para a leitura. Se possível, propor que elas encontrem, no bosque, elementos que são mencionados na história.

Outra proposta para um ensino mais lúdico é trabalhar com filmes ou músicas e associá-los a sons e imagens encontradas na natureza.

Quanto ao problema dos agrotóxicos, mencionado acima, também há maneiras de abordá-lo ludicamente. O professor pode fazer isso ao elaborar e manter uma horta na escola.

A alfabetização ecológica feita por meio desse recurso proporciona tanto a possibilidade de produzir alimentos sem agrotóxicos quanto de observar os ciclos e fluxos dos ecossistemas.

Assim, ao longo das aulas, o professor consegue mostrar como ocorrem os ciclos alimentares e a melhor maneira de integrar os ciclos alimentares naturais aos ciclos de plantio, cultivo, colheita, compostagem e reciclagem.

 

Outros benefícios da horta

A horta também pode ser utilizada para trabalhar a ludicidade e as emoções das crianças. No livro “Alfabetização Ecológica” (escrito por Fritjof Capra em parceria com outros pesquisadores e pensadores), os autores observam o valor “mágico” da horta para o engajamento, encantamento e compreensão de mundo pelas crianças. Eles destacam a fala de um professor do Center for Ecoliteracy (CEL), na Califórnia: “Você pode ensinar tudo o que quiser, mas estar lá fora, plantando, cozinhando e comendo – esta é a ecologia que chega ao coração das crianças e essa experiência vai continuar com elas pelo resto da vida”.

 

Atividades na sala de aula também são importantes 

Até agora, destacamos os benefícios de “desemparedar” o ensino de temas ligados ao meio ambiente, levando o estudante para o mundo. Apesar da importância dessa ação, a sala de aula, é claro, também pode ser um lugar de muitas experiências.

Além da teoria, o professor pode propor atividades em que a criança coloque a mão na massa e aprenda fazendo. Isso pode ser realizado a partir de práticas pedagógicas como as da aprendizagem baseada em problemas, aprendizagem baseada em projetos ou até na união de ambas as propostas.

As ferramentas digitais, é claro, podem participar desse processo, como em simuladores que repliquem e acelerem fenômenos naturais, assim como em jogos, vídeos e arquivos sonoros que aumentem o conhecimento a empatia dos estudantes. Ao mostrar as belezas, riqueza e valor dos seis biomas brasileiros (Mata Atlântica, Cerrado, Pantanal, Pampa, Amazônia e Caatinga), por exemplo, o professor pode conquistar as crianças e os adolescentes para que se posicionem e trabalhem pela conservação, recuperação e manejo sustentável e racional dos recursos.

 

A Coleção Meu Ambiente

No contexto da Editora Opet, aliás, recursos é que não faltam: há alguns anos, por meio do selo Sefe, nós firmamos uma parceria com a Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza para a produção da Coleção Meu Ambiente, a mais avançada do país em Educação Ambiental. Ela contempla os nove anos do Ensino Fundamental – com livros do estudante e do professor – e está disponível para download gratuito – clique aqui e acesse agora!

 

Interdisciplinaridade e práticas pedagógicas

Como o próprio nome já diz, a aprendizagem baseada em problemas envolve atividades em que o professor determina um problema inicial, de preferência real, e as crianças se reúnem para debater, criar hipóteses, testar ideias e, enfim, encontrar uma maneira de resolver o impasse inicial.

Já a aprendizagem baseada em projetos tem por base o desenvolvimento de vídeos, maquetes, protótipos, exposições ou qualquer outra prática que vise apresentar uma ideia. O mais legal é que esse projeto pode partir da solução encontrada para o problema estipulado pelo professor na aprendizagem baseada em problemas.

Sem contar que o projeto permite a associação de diversos conhecimentos obtidos pelas crianças. Afinal, há vários componentes curriculares que envolvem o tema Ecologia, como a Biologia, a Química, a Geografia, a História e a Literatura. Ou seja: para uma alfabetização ecológica integral, é fundamental aplicar a interdisciplinaridade.

 

Experiências fora da escola

Caso a instituição permita e as famílias estejam de acordo, é possível ir além da horta ou bosque da escola. Existem diversos parques, oficinas e exposições nas quais os estudantes podem obter ainda mais contato com o meio ambiente. Toda essa experiência enriquecerá ainda mais a criação de projetos e demais atividades que serão desenvolvidas na escola.

 

Recursos para aplicar a alfabetização ecológica e as práticas pedagógicas adequadas

Uma parte essencial para a aplicação da educação ecológica na escola é a escolha de materiais adequados.

Na Opet INspira, a plataforma educacional de recursos digitais desenvolvida pela Editora Opet, o docente encontrará uma série de ferramentas, objetos educacionais e materiais didáticos que o auxiliarão na aplicação de um ensino mais prático.

Com os vídeos, áudios e histórias infantis disponíveis na plataforma, por exemplo, é possível unir a alfabetização ecológica à ludicidade. Já os jogos on-line, além da ludicidade, trarão boas emoções para as crianças, uma vez que, trabalhando em equipe, elas se divertem ao mesmo tempo em que aprendem.

Também há vários recursos educacionais inclusivos e ferramentas para que o professor crie trilhas de aprendizagem e forneça roteiros de estudos às crianças.

O papel do professor em um universo de conhecimentos

Geografia, história, atualidades, notícias, análises… acessar conteúdos relacionados a muitos temas não é uma tarefa tão difícil atualmente. Basta um smartphone, tablet ou notebook com acesso à internet para descobrirmos informações sobre literalmente qualquer assunto, da nossa própria saúde às distâncias estelares.

Essa realidade, no entanto, é relativamente nova. Antes do advento da Internet, o conhecimento só estava disponível em livros, que, por serem caros, nem sempre podiam ser adquiridos por todos.

Sendo assim, apenas alguns grupos tinham acesso a conhecimentos diversos. Dentre eles, os professores.

 

O papel do professor ontem e hoje

Por meio de professores – fossem eles indicados pelo Estado ou, então, pela própria comunidade, em tempos mais recuados –, o conhecimento era disseminado e chegava até as pessoas que não tinham condições de adquirir livros, viajar ou acessar qualquer outra forma de aprender.

Como o papel do professor era o de repassar aos estudantes os conhecimentos acumulados ao longo da história, ele era visto como detentor de todo o conhecimento. Já os estudantes estavam na escola ou nos grupos de transmissão e aprendizagem apenas para receber o que era transmitido.

Acontece que os tempos mudaram, e muito! Novas tecnologias foram desenvolvidas e, em tempos mais recentes, os computadores pessoais e a internet passaram a fazer parte da rotina da maioria das pessoas. As informações ficaram muito disponíveis, transmitidas por muitas pessoas. Nessa verdadeira revolução, a forma de aprender também se transformou.

 

Internet e novas funções do educador

Agora, por princípio, os estudantes têm acesso aos mesmos conteúdos que o professor. Tudo o que as crianças buscam na rede, seja assuntos relacionados às disciplinas escolares, informações sobre acontecimentos políticos ao redor do mundo ou notícias da música, elas acessam em questão de segundos.

Diante desse cenário, fica uma dúvida: afinal, se os estudantes possuem as mesmas informações que os professores, qual a função desse profissional atualmente?

A resposta é simples. O professor é, acima de tudo, um gestor do conhecimento, um facilitador. Alguém que, além de conhecer, sabe modular e transmitir, trazendo seus estudantes para um processo que envolve diálogo, empatia e protagonismo.

 

Professor como facilitador do conhecimento

Para que um conteúdo se torne conhecimento, é preciso uma boa didática, algo que apenas o educador pode oferecer. Algumas crianças aprendem melhor com prática lúdica, outras preferem aprender fazendo e há, ainda, aquelas que gostam de ouvir explicações.

Cada indivíduo possui uma maneira única de absorver conteúdos. Logo, o professor é extremamente importante para perceber a estratégia correta e aplicar a metodologia adequada.

Um bom exemplo disso são as aulas a distância. Nesse modelo de ensino, o conteúdo é postado em forma de vídeos e e-books (entre outras possibilidades síncronas e assíncronas). Mas, se o professor não utilizar ferramentas visuais, sonoras e trilhas de aprendizagem adequadas, o estudante encontrará bastante dificuldade para reter e produzir sentido ao conteúdo.

 

Professor como mediador do conhecimento

Além de mediar o conhecimento, o professor deve ainda trabalhar de modo que o conteúdo não fique apenas no âmbito teórico, mas seja também praticado pelas crianças.

A discussão sobre a importância da experiência no processo de aprendizagem não é nova. Já há alguns anos, diferentes teóricos educacionais têm sinalizado os benefícios de um ensino mais prático.

Em meio a tais discussões, um termo tem se destacado justamente por trazer essa possibilidade de aprender fazendo. Estamos falando da aprendizagem por competências.

 

Ensino de competências é fundamental atualmente

A aprendizagem por competências nasce da necessidade de unir experiência e conhecimento.

A ideia, aqui, é que o estudante seja capaz de aplicar seu conhecimento teórico para resolver problemas na prática. A partir disso, o ensino deixa de ser baseado apenas em conteúdos, como ocorre no modelo de ensino mais tradicional.

Esse novo olhar para a educação permite que a criança seja mais ativa nas aulas e deixe de ser apenas ouvinte para se tornar o centro de seu processo de aprendizagem.

 

Competências que devem ser trabalhadas na educação

Conforme observado anteriormente, as competências estão relacionadas à capacidade de realização que cada indivíduo possui. De nada adianta a criança saber algo, mas não aplicar.

De acordo com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), documento que guia a prática pedagógica nas escolas, competência é definida como a união de conhecimentos, habilidades (práticas, cognitivas e socioemocionais), atitudes e valores que devem ser usados para resolver demandas complexas da vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo do trabalho.

Para ajudar os professores no desenvolvimento de aulas que estimulem as competências, foram estipuladas 10 competências gerais.

 

Competências da BNCC

–  Conhecimento

– Pensamento científico, crítico e criativo

– Repertório Cultural

– Cultura Digital

– Comunicação

– Trabalho e projeto de vida

– Argumentação

– Autoconhecimento e autocuidado

– Empatia e cooperação

– Responsabilidade e cidadania

Além dessas competências, podemos acrescentar ainda trabalho em equipe, liderança, inteligência emocional e capacidade de aprender. Todos esses elementos são fundamentais para a resolução de problemas em qualquer aspecto da vida.

 

Estrutura escolar deve acompanhar mudanças pedagógicas

Ao optar por ensinar a partir de competências, é preciso repensar toda a estrutura escolar. Afinal, no ensino por competências o conteúdo não é fragmentado, sendo fundamental associar diferentes saberes para solucionar problemas.

Para aplicar o ensino por competências, é necessário ter em mente que os métodos de ensinar também devem ser modificados.

Em vez de manter a sala de aula com as carteiras enfileiradas e o professor na frente explicando a matéria, uma boa ideia é trabalhar com projetos. Dessa forma, o estudante consegue de fato colocar a “mão na massa” e aprender a trabalhar em equipe, melhorar sua comunicação e, ainda, exercitar sua visão analítica.

É possível também aplicar atividades baseadas em problemas, modelo de ensino em que as crianças devem solucionar algo a partir de um problema estipulado pelo professor. Sendo assim, as crianças conseguem trabalhar a competência da argumentação e do pensamento científico.

 

Como aplicar a educação por competências

Existem diversos materiais que contribuem para a aplicação de um ensino mais ativo, centrado no estudante.

Os conteúdos da Opet INspira, plataforma educacional da Editora Opet, auxiliam bastante os educadores nesse processo.

Com os recursos nela disponibilizados, os professores conseguem desenvolver avaliações, sequências didáticas, trilhas de aprendizagem e roteiros de estudos.

Para as atividades em que o educador precise trabalhar as competências citadas anteriormente, há também materiais como áudios, banco de imagens, vídeos, histórias infantis, recursos digitais, quizzes e ferramentas inclusivas.

Para acessar a plataforma, é preciso que a escola seja conveniada, sendo necessário ter usuário (login) e senha individual. Se você ainda não conhecer e quer saber mais, entre em contato conosco!

Educação ativa para um mundo em transformação!

A educação é um processo dinâmico. Ela acompanha o tempo e as mudanças sociais, culturais e tecnológicas. Muitas vezes, é capaz de se antecipar às mudanças; em outros casos, responde às transformações, aprende e se transforma. Um bom exemplo é o da aceleração tecnológica recente motivada pela pandemia, que modificou muito rápido a relação dos professores, estudantes e família com as aulas e com o processo de ensino-aprendizagem. As tecnologias, aliás, já estavam disponíveis, mais eram usadas de forma incipiente em praticamente todo o mundo. De repente, elas ganharam força e foram aprimoradas… justamente por esse uso!

Esse movimento nos ensina, também, que a escola tem um papel importante na preparação das crianças e dos adolescentes para a transformação. Elas, aliás, devem ser educadas para vivenciar as mudanças e para transformar o mundo – isto é protagonismo.

Novos cenários pedem novas práticas educacionais

Duas coisas precisam ser consideradas nesse cenário. Em primeiro lugar, a necessidade de uma educação cada vez mais integral – não, porém, no sentido clássico de tempo de permanência da criança na escola ou em atividades formativas. A educação integral deve focar as habilidades de forma transversal, integrada, e não como elementos isolados e fragmentados. Isso porque, cada vez mais, torna-se necessário associar conhecimentos, habilidades e competências.

Em segundo lugar, é preciso considerar a agilidade com que as coisas acontecem para as crianças e os adolescentes em nossa sociedade. Essa característica de agilidade da sociedade atual pode tornar os jovens mais propensos a ter dificuldades em se engajar em aulas apenas expositivas clássicas, “à moda antiga”. Logo, é preciso investir, também, em uma dinâmica de aulas mais práticas, em que os estudantes coloquem a mão na massa e aprendam fazendo.

Metodologias ativas e a aprendizagem

Quanto aos benefícios de se aplicar um ensino prático e ativo, é preciso ter em mente que sua contribuição para o processo de ensino-aprendizagem não se resume apenas ao engajamento das crianças, mas envolve também uma melhora em seu nível de aprendizado.

Pesquisas recentes demonstram que o processo de aprendizagem é potencializado quando o discente tem a oportunidade de experimentar as teorias que são ensinadas em cada disciplina. Isso traz materialidade e sentido para o que se está aprendendo. Para isso, várias práticas de ensino têm sido criadas e implementadas em sala de aula – de laboratórios a simuladores, passando por projetos realizados fora do ambiente da sala de aula e observações de campo. A proposta não é eliminar as metodologias já existentes, mas associá-las com métodos capazes de preparar as crianças para a realidade de hoje.

Educação STEM e as novas tecnologias

Um bom exemplo de prática educacional ativa que prepara o estudante para as demandas atuais é a educação STEM (do inglês “Science, Technology, Engineering, Mathematics”). Esse modo de ensinar se baseia nas necessidades do mercado e, por isso, propõe uma educação que une ciência, tecnologia, engenharia e matemática ao raciocínio. A ideia é aplicar atividades práticas para que o estudante possa utilizar todos esses conhecimentos em um único projeto. Por falar em projetos, esse é um outro tipo de prática que pode ser utilizada para aplicar uma educação ativa em sala de aula.

Aprender fazendo com projetos

A aprendizagem baseada em projetos propõe justamente que as crianças e os adolescentes apliquem a teoria das disciplinas em um projeto específico. Muitas vezes, esse projeto envolve, inclusive, o uso de tecnologias digitais.

Encontrar soluções para problemas aumenta o engajamento das crianças

Outra forma ativa de ensinar é a aprendizagem baseada em problemas. Nesse caso, a proposta é iniciar a atividade com um problema real e, a partir dele, os discentes desenvolvem hipóteses e buscam soluções.

A aprendizagem baseada em problemas tende a engajar os estudantes, pois, para chegar a um resultado, eles precisam se unir e discutir, analisar ideias e pesquisar ativamente. E propor caminhos para a solução, com estratégia e planejamento. Essa forma de aprendizagem também pode ser associada às outras duas formas de aprendizagem ativa que citamos anteriormente, a educação STEM e a baseada em projetos.

Ensino invertido para uma aula mais prática

A chamada “sala de aula invertida” também pode ser associada a essas metodologias ativas de ensino para deixá-las ainda mais eficazes. Normalmente, o professor ensina a teoria em sala de aula e passa atividades para a casa. Porém, a prática pedagógica da sala de aula invertida caracteriza-se por mudar o sentido desse processo: o professor solicita que as crianças estudem a etapa teórica em casa e cheguem na sala com o conhecimento prévio para realizar as atividades práticas.

A vantagem é que, além do ensino se tornar mais ativo, os estudantes já chegam com suas dúvidas prontas. Isso permite que, naturalmente, ocorra uma discussão sobre o tema e que o tempo de aula seja melhor aproveitado. Mais uma vez, esse método pode ser associado com as demais práticas ativas.

Como as crianças já chegam com um conhecimento prévio, o educador pode propor, no começo da aula, um problema inicial a ser debatido e solucionado. Em seguida, com as hipóteses já desenvolvidas, é hora de partir para os projetos, em que os estudantes podem aprender fazendo. E o projeto pode ou não ser baseado na educação STEM.

Ensino híbrido facilita o ensino teórico das disciplinas

Uma boa forma de aplicar a prática pedagógica invertida é a partir do ensino híbrido. A ideia é mesclar as tecnologias da educação a distância com o ensino presencial.

Portanto, o professor utiliza recursos como vídeos, áudios, jogos e quizzes para as atividades teóricas que serão desenvolvidas em casa e as práticas de projetos para as atividades de sala de aula.

Perceba que mesmo a etapa teórica se torna ativa quando o ensino híbrido é aplicado, uma vez que jogos e quizzes, por exemplo, permitem que a criança aprenda fazendo. Além disso, o ensino híbrido torna a aprendizagem da teoria mais interessante, o que engaja bastante o estudante.

Ferramentas  digitais facilitam a aplicação de metodologias ativas

Há uma série de ferramentas que facilitam a aplicação das metodologias ativas de ensino. Os jogos, áudios, quizzes e vídeos são algumas delas. As trilhas de aprendizagem também são excelentes recursos e servem para facilitar o ensino híbrido. Sem contar que ferramentas tecnológicas inclusivas contribuem ainda mais para que todos os estudantes consigam socializar e aprender na prática.

Onde encontrar recursos educacionais digitais para um ensino ativo

A Opet INspira é uma plataforma educacional de recursos digitais desenvolvida pela Editora Opet e possui diversos recursos como esses que citamos acima.

Na plataforma, o docente encontra um acervo de conteúdos, material didático, ferramentas de apoio, objetos educacionais digitais, além de recursos inclusivos, como teclas de navegação, leitor de página, tamanho do texto e do cursor, espaçamento de texto e contraste, entre outros.

Os conteúdos da Opet INspira auxiliam ainda no desenvolvimento de avaliações e sequências didáticas, além de permitir que o docente crie trilhas de aprendizagem e forneça roteiros de estudos aos estudantes.

Como acessar os recursos digitais para o ensino ativo

Para ter acesso a todas as ferramentas que ajudam no planejamento e aplicação das metodologias ativas de ensino, é preciso que a escola seja conveniada e tenha usuário (login) e senha individual. Dessa forma, além dos recursos, os educadores terão ainda tutoriais em formato de vídeo e PDF para facilitar o uso da plataforma e as ferramentas por ela disponibilizadas.

A importância da formação continuada

Educar é preparar as pessoas para a vida em sociedade. Para a convivência, a colaboração, os desafios, a sustentabilidade e, é claro, as transformações que acontecem sem parar. Se quem está em sociedade precisa “correr” o tempo todo, quem ensina precisa correr mais ainda! E isso porque os professores têm uma grande responsabilidade. Mas, como preparar quem prepara outras pessoas? Apoiando suas iniciativas e, é claro, investindo em formação continuada.

Um bom exemplo de como as transformações sociais impactam a educação e exigem atualização constante do professor é o cenário atual. Desde o início da pandemia, toda a estrutura de aulas precisou ser modificada. Rapidamente, o ensino passou a ser aplicado no modelo on-line ou híbrido. Isso exigiu novos conhecimentos, metodologias e ferramentas.

 

Evolução tecnológica e neurociências mudam os rumos da educação 

Outro exemplo de transformação social que altera a forma de ensinar é a evolução tecnológica, que se acelerou nas últimas décadas, em especial com a popularização dos computadores e da internet. Ela é responsável por levar para a escola recursos digitais que modificam a estrutura das aulas e possibilitam maior inclusão e um aprofundamento dos conteúdos e possibilidades didático-pedagógicas.

Além disso, os avanços das neurociências também contribuem para modificar a forma de ensinar. Esse é um campo de estudo que visa compreender o modo como o cérebro aprende: a cada descoberta, novas práticas de ensino são incorporadas na educação a fim de garantir uma aprendizagem mais significativa aos educandos.

 

Como as tecnologias e as neurociências se relacionam e impactam a educação

Para deixar mais claro como todos esses elementos – tecnológicos e neurocientíficos – influenciam a educação e exigem do professor um aprimoramento constante, podemos citar alguns novos estilos de ensino baseados em tais descobertas. Os principais modos de ensino recentes são a chamada “cultura maker”, a “educação STEM” e a educação baseada em projetos ou em problemas. Mas existem vários outros que se encaixam nesse cenário de novidades educacionais.

Todos eles têm como ponto de partida o conceito de aprender fazendo. Isso porque, cada vez mais, os estudos neurocientíficos têm demonstrado que praticar algo é uma das formas mais poderosas de aprender um conteúdo novo. Outro ponto que os novos modelos de ensino possuem em comum é o uso de tecnologias no processo de desenvolvimento das atividades.

A aprendizagem STEM, por exemplo, propõe um ensino baseado nas áreas de Ciências, Tecnologias, Engenharia e Matemática (STEM é a sigla formada pelos nomes destas disciplinas em inglês). E isso não só porque essas áreas são mais exigidas no mercado de trabalho atual, mas porque elas se relacionam ao desenvolvimento da cognição – uma verdadeira “musculação cerebral”!

Esse método pode ser aplicado sozinho, mas também pode ser associado aos demais citados anteriormente. Uma das formas de fazer isso é associá-lo à educação baseada em problemas, em que todo o desenvolvimento do trabalho escolar parte de um problema específico que deve ser analisado por meio de hipóteses e observações e resolvido a partir de ferramentas educacionais tecnológicas.

Tantas novidades, é claro, pedem uma escola preparada. E, quando falamos em escola, estamos falando de infraestrutura, gestores e PROFESSORES.

 

O conteúdo da formação continuada deve ser associado a conhecimentos clássicos da educação 

Todos esses novos métodos dialogam e podem ser adaptados ao que o professor foi aprendeu na graduação, como os métodos dos principais teóricos educacionais e os aspectos da psicologia e sociologia do ensino. O fato é: o que se aprende na faculdade é fundamental, mas deve ser conectado e fortalecido por outros conhecimentos, saberes e fazeres, especialmente os relacionados às mudanças tecnológicas mais recentes. Isso atualiza e mantém os conhecimentos. A formação continuada garante ao professor maior conhecimento sobre recursos personalizados e inclusivos.

Além dos métodos e práticas de ensino, a tecnologia também possibilita o uso e até a criação de instrumentos de ensino, como trilhas de aprendizagem e sequências didáticas que facilitam o acesso dos estudantes aos conteúdos e avaliações.

Também contribuem para a elaboração de recursos de tecnologias assistivas, instrumentos que permitem a inclusão de crianças com deficiências ou transtornos de aprendizagem. Esses recursos garantem, por exemplo, a criação de funções personalizadas aos estudantes que utilizam a língua de sinais ou precisam de softwares de voz.

 

As tecnologias digitais facilitam a formação continuada dos educadores 

Os profissionais da educação devem estar atentos às possibilidades que os recursos digitais podem oferecer. Mas, com o dia a dia corrido, cheio de obrigações e responsabilidades, fica complicado encontrar um tempo para manter a rotina contínua de estudos. Um dos pontos positivos das novas tecnologias digitais é que elas facilitam não apenas a educação dos estudantes, mas também a formação continuada dos educadores.

Além disso, sistemas de ensino bem-estruturados e participativos, como é o caso dos oferecidos pela Editora Opet, também oferecem possibilidades para a formação continuada dos docentes. Esse, aliás, é um diferencial Opet: a excelência no trabalho pedagógico.

 

Professores podem se capacitar mesmo a distância 

Afinal, além das capacitações presenciais, existe a possibilidade de os educadores continuarem seus estudos na educação a distância (EAD) – outra facilidade disponibilizada pela Editora Opet aos seus parceiros.  Além disso, os gestores escolares podem implementar, nas escolas, diversas ferramentas e técnicas que aumentam as possibilidades de capacitação dos profissionais da educação.

 

Onde encontrar formas de manter os conhecimentos pedagógicos atualizados? 

Na Opet INspira, uma plataforma educacional da Editora Opet, há diversos recursos, materiais didáticos e objetos de aprendizagem que podem ser incorporados ao dia a dia da escola. Todos eles estão alinhados com as necessidades educacionais da atualidade. Para utilizá-los, basta acessar os documentos e tutoriais disponíveis na plataforma – eles são amigáveis e garantem um acesso rápido e seguro aos recursos. Para quem já é conveniado, basta acessar usando seu login e senha – os mesmos usados para acessar os recursos Google Workspace for Education. Se você não é conveniado, entre em contato conosco e peça para conhecer!

A construção de vínculos na educação

Afeto, amor e a construção de vínculos em sala de aula

O processo de ensino-aprendizagem se assemelha a uma estrada que estudantes e professor devem percorrer juntos, rumo a um objetivo comum. Durante essa jornada, o professor assume o papel do guia, uma vez que ele já esteve nesse local e conduziu pessoas por ali. O bom guia, porém, abre espaço para o protagonismo de seus acompanhantes, para a curiosidade e para o interesse pelo caminho. É uma verdadeira viagem, uma jornada repleta de coisas a ver, experimentar e aprender!

Seu sucesso, porém, depende, em primeiro lugar, da confiança. Esse vínculo é essencial para o desenvolvimento pedagógico, sendo considerado um elemento-chave para o processo de ensino- aprendizagem.

Formação de vínculos e aprendizagem

O ser humano é social, ou seja, precisa criar relações para viver bem e feliz. Porém, mais do que se relacionar, ele necessita de bons vínculos e isto se estende ao contexto educacional, uma vez que, para que o aprendizado seja significativo, não basta que professor e aprendiz convivam. Eles devem ter um relacionamento baseado na confiança e no afeto.

Educação e afetividade

A afetividade é um tema clássico da educação. Desde o século 20, teóricos como Pestalozzi se dedicaram a entender a importância de trabalhar o que chamamos de “amor pedagógico” no processo de ensino. Tais elementos vão desde respeitar os estágios do desenvolvimento infantil até a aplicação de uma educação integral que visa não apenas o desenvolvimento do intelecto, mas também a regulação das emoções e a formação da moral.

Fato é que as relações afetivas são essenciais para o desenvolvimento humano e fortalecem sua autonomia. Portanto, elas também devem ser cultivadas nas instituições educacionais.

Para autores como Pestalozzi, uma forma de fazer isso é entendendo que a educação é mais do que transmissão de conhecimentos. Ela é, também, garantir um ambiente seguro e acolhedor. Essa seria, segundo o próprio autor, uma forma de o ensino levar as crianças a desenvolverem suas habilidades naturais e inatas. O amor, por sua vez, estimula a autoeducação.

Construção de vínculos para uma educação integral

Algo a se considerar, quando falamos em educação baseada no amor, é a necessidade de uma educação integral. Não no sentido de educação em período integral, mas, sim, no de considerar a integralidade do humano.

Como já observamos, a relação entre estudante e professor é fundamental para o processo de ensino e aprendizagem. E o fator afetividade colabora para que o aprendiz confie em seu mestre como guia.

O processo educativo integral deve englobar os aspectos físico, psicológico, intelectual e social. Mas, para chegar a ele, é necessária uma relação de amor. Por isso, é importante que o professor tenha em mente algumas atitudes que podem contribuir para a criação e a consolidação desse vínculo de confiança e afeto.

Como construir bons vínculos com os estudantes

Estimular uma educação integral tem a ver, principalmente, com considerar não apenas o externo no processo de aprendizado, mas também a trajetória interna. Por isso, castigos, provas e qualquer tipo de hostilidade em prol da disciplina não devem ser considerados. Para Pestalozzi, por exemplo, tudo isso precisa ser substituído pelo cultivo da disciplina interior.

Desse modo, o aprendizado deixa de ser apenas o que é dito pelo professor e se torna, também, experimentação prática, considerando elementos sensoriais e emocionais na construção do conhecimento. Ou seja, “aprender fazendo”.

Elogiar o estudante também é um aspecto importante na educação que considera o amor em seu processo. Desde que feitos no momento certo, elogios são pequenos gestos que quebram barreiras entre docente e discente e preparam o ambiente para a estruturação de um vínculo mais forte entre eles. Sem contar que melhoram a autoestima do indivíduo, o que também é essencial para o aprendizado.

Outro ponto importante: apesar de ainda existir uma ideia de que para “disciplinar” uma criança ou ensinar-lhe regras sociais e de convivência é preciso ser duro, ríspido e até castigá-la, não há nada mais equivocado. Muitos pensadores da educação têm comprovado que, quanto mais um estudante se sente amado, mais receptivo estará para receber o conteúdo do professor.

Por fim, quando se fala em vínculos saudáveis entre estudante e professor, é fundamental que, além de considerar aspectos emocionais na educação, considere-se o estágio de desenvolvimento em que a criança se encontra. É preciso estar atento às necessidades de cada momento, bem como às aptidões que o indivíduo vem desenvolvendo.

Pedagogia do amor: uma ferramenta de inclusão

A afetividade na educação também é determinante para o sucesso da educação inclusiva. Aqui, mais do que nunca, é crucial estabelecer uma relação sólida e de confiança entre discente e docente, uma vez que este aprendiz se depara com ainda mais desafios em sua jornada. Portanto, além de entender o estágio do desenvolvimento em que a criança está, o docente deve se ater às particularidades de alguma deficiência, transtorno ou síndrome que porventura o estudante tenha.

Quando falamos de inclusão, é preciso ampliar o olhar e pensar além. Afinal, a inclusão tem também um aspecto social, geográfico e regional muito importante. Entender que cada criança vem de um lugar, de uma realidade, e que possui uma história de vida única ajuda o professor, no processo de ensino, a ter um ponto de partida para a aplicação de conteúdos e a entender as potencialidades e dificuldades de cada um.

Novas tecnologias: educação atual e pedagogia do amor

As novas tecnologias são grandes auxiliares na promoção de uma educação baseada no amor, pois as ferramentas digitais favorecem a elaboração de um ensino mais exclusivo, considerando não apenas cada etapa do desenvolvimento do estudante, mas, também, as peculiaridades de cada um.

Sem contar que as novas tecnologias educacionais possuem recursos que facilitam a educação inclusiva, permitindo que as crianças tenham melhor aproveitamento do conteúdo e interajam mais com os colegas, melhorando questões relacionadas à autonomia e sociabilidade.

Na Opet INspira, a plataforma educacional de recursos digitais desenvolvida pela Editora Opet, o educador encontra uma série de ferramentas que contribuem para a aplicação de um ensino integral. Os livros de histórias infantis, por exemplo, são boas opções para ajudar as crianças a entender suas emoções. Já os vídeos e os áudios disponibilizados na plataforma ajudam o professor na elaboração de aulas mais interativas, assim como as ferramentas de sequência didática, trilhas de aprendizagem, roteiros de estudos e avaliações. O recurso de quizz, por sua vez, contribui para as atividades em grupos, permitindo que os estudantes também criem laços entre si.

E, para promover a educação inclusiva como ela deve ser, a plataforma disponibiliza recursos como teclas de navegação, leitor de página, tamanho do texto e do cursor, espaçamento de texto, contraste, entre outros. Clique aqui e saiba mais!

O papel do professor

Com as ferramentas da Opet INspira, o educador consegue utilizar os recursos digitais educacionais para mediar e incentivar o aprendizado, bem como garantir uma melhor receptividade da parte das crianças frente a um novo conteúdo.

Além dos recursos já citados, há uma série de outros materiais didáticos, ferramentas de apoio e objetos educacionais digitais.

E lembre-se: mesmo com tantas opções tecnológicas, o professor não deve se esquecer de que o fator humano é o mais importante para o processo de ensino e aprendizagem. As tecnologias dão apenas instrumentos para ajudá-lo a conviver melhor com os estudantes. Para um ensino de sucesso, é preciso observar, conversar, perguntar, abrir espaço ao protagonismo, deixar-se questionar e participar das experiências. Elementos que, há décadas, fazem parte do fazer pedagógico e do trabalho da Editora Opet!

Educação para todos no DIA DA EDUCAÇÃO

Educar é, por princípio, transmitir os conhecimentos acumulados pela humanidade ao longo da história. Esse “transmitir”, porém, vai muito além de uma simples entrega. A verdadeira educação abrange vários elementos, como o cultivo da empatia, do espírito crítico, do olhar complexo para o mundo e da capacidade de se surpreender. Educar é ensinar protagonismo e valores. É estimular a curiosidade, a descoberta e a ação.

A educação, enfim, é a base da sociedade. A partir dela é que se forma cidadãos socialmente ativos, capazes de analisar, compreender e intervir no meio em que vivem.

Educação dentro e fora da escola

O termo educação é constantemente associado ao espaço escolar. De fato, educar passa pelos limites físicos da instituição. Porém, também se estende para além deles. A família, por exemplo, possui um papel crucial na educação das crianças e dos adolescentes. Junto com a escola, ela contribui diretamente para o desenvolvimento adequado dos estudantes. Essa é uma parceria incrivelmente importante, que a Editora Opet faz questão de estimular em seu trabalho com municípios e escolas.

Todos devem compreender o papel da educação na sociedade

A importância do papel da educação deve ser clara para toda a sociedade e não apenas para quem trabalha diretamente com ela. Ao perceber e valorizar a educação, as pessoas aprendem a lutar por ela, a promovê-la, a cobrar qualidade e investimentos públicos.

A partir da educação, a ciência evolui, mas evoluem também os valores de cada pessoa. É possível, a partir do ensino, promover liberdade, autonomia e inclusão.

A educação também é um caminho para o desenvolvimento econômico e social, na medida em que agrega valor ao trabalho e ao que é produzido.

Porém, para que a sociedade olhe para a educação e entenda sua importância – e para que atue de modo a garantir educação de qualidade para todos –, é importante conscientizá-la. Por isso foi criado o Dia da Educação.

Dia da Educação

O Dia da Educação foi criado no ano 2000, após o Fórum Mundial de Educação realizado em Dakar, Senegal. Na ocasião, 164 países – entre eles, o Brasil – se comprometeram em levar a educação básica e secundária a todas as crianças e jovens do mundo. A data é comemorada no dia 28 de abril e tem como objetivo mostrar às pessoas a importância de se valorizar a educação como caminho para um mundo melhor.

Como conscientizar a sociedade sobre o ato de educar

Para promover essa reflexão, as instituições de ensino podem organizar atividades e ações que mostrem à comunidade como os valores educacionais colaboram para a formação da criança e do adolescente e, consequentemente, de um país melhor. O Dia da Educação também busca mostrar que as ações educativas não devem estar restritas ao ensino formal, podendo – e devendo – ser praticadas nos espaços familiares e sociais. A educação é formada por muitos saberes!

Educação e transformações sociais

Nessa data podemos refletir, ainda, sobre as mudanças educacionais dos últimos anos. Desde os anos 2000, quando ela foi estabelecida, houve uma grande transformação na educação escolar, baseada sobretudo nas novas mídias e na difusão cada vez maior da internet e de seus recursos.

Benefícios da tecnologia para a educação

Os meios digitais trouxeram inúmeras possibilidades para o trabalho dos professores. Apenas em relação aos conteúdos, por exemplo, houve um avanço extraordinário, com a chegada de livros digitais, animações, trilhas de aprendizagem, arquivos sonoros, podcasts, jogos e simuladores. Eles fortalecem o engajamento e o protagonismo do estudante.

Esses recursos estimulam a criatividade, a imaginação e a vontade de aprender. Esse cenário contribui ainda mais para o ato de educar, uma vez que trabalhar boas emoções no processo de aprendizagem garante maior retenção do conteúdo.

Educar é encontrar formas de incluir e respeitar a individualidade

Sendo a educação um instrumento para formação do indivíduo, ela deve estar diretamente ligada à inclusão. É preciso incluir de modo que, independentemente de qualquer transtorno ou deficiência, a criança encontre um jeito próprio de superar seus obstáculos e participar ativamente da vida em sociedade. Isso traduz perfeitamente o significado de educar.

Nesse contexto, os recursos digitais educacionais também colaboram de forma significativa, pois permitem a elaboração de conteúdos totalmente adaptados às necessidades específicas de cada educando.

A Editora Opet e o momento da educação

Há décadas, a Editora Opet trabalha para oferecer materiais didáticos, formações pedagógicas, acompanhamento técnico e avaliações da mais alta qualidade. No campo das tecnologias educacionais, vem avançando muito rápido para oferecer os melhores recursos. Sua plataforma educacional, a Opet INspira, já é uma das melhores do Brasil. Ela se conecta aos nossos materiais didáticos e à nossa proposta de trabalho, oferecendo conteúdos educacionais exclusivos e ferramentas que potencializam a educação remota, híbrida e presencial.

Além disso, está conectada aos recursos Google Workspace for Education. A Editora Opet é, hoje, uma das principais parceiras do Google no Brasil no segmento educacional! Seus recursos abrangem desde as coleções didáticas até simuladores e jogos educativos, passando por trilhas educativas, quizzes e mecanismos de busca inteligente. Você precisa conhecer!

Educação para todos no dia 28 de abril

Os recursos Opet INspira também permitem um alto grau de inclusão. Há, por exemplo, funções personalizadas para estudantes que utilizam a língua de sinais ou precisam de áudio. Dentre os recursos, podemos citar ainda teclas de navegação, leitor de página, tamanho de texto e do cursor, espaçamento de texto e contraste.

A plataforma educacional Opet INspira foi pensada para uma educação atual, significativa e que respeita a individualidade, reforçando assim, nosso compromisso com os princípios de educar. Nós somos a Editora Opet!