CHA: Conhecimento, Habilidade e Atitude na gestão educacional

“Parabéns, você é muito competente!” – Quem não gostaria de ouvir um elogio como esse? E ele só é tão bom de ouvir porque a ideia de competência é central nas nossas vidas. Nós queremos ser competentes e, principalmente, nós precisamos ser competentes porque isso ajuda muito.

Mas, o que é competência? Fácil: uma competência é um conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes que alguém deve ter para atuar em alguma coisa. Para se comunicar, por exemplo, ou para desempenhar uma função profissional com sucesso. Competência é algo aprendido e, assim, faz parte da cultura.

Só que competência não vem sozinha! Para viver, é preciso adquirir uma série delas – e isso é assim porque, em nosso dia a dia, assumimos lugares diferentes em diferentes contextos. No trabalho, na faculdade, na cozinha e até nos momentos de lazer! E a necessidade de tê-las também é dinâmica: ao longo da vida, são muitas as situações que pedem novas competências, que vão sendo adquiridas e acumuladas. E isso é bom! Elas são essenciais para tomada de boas decisões e enfrentamentos dos diversos desafios encontrados ao longo da rotina de uma organização.

O famoso “CHA” – Esse conjunto de características, em especial no campo profissional, é chamado, no universo da Administração, de CHA – a soma de Conhecimentos, Habilidade e Atitudes. E ele é adaptável a qualquer tipo de negócio e área de atuação.

Segundo essa perspectiva, quem quer ter sucesso profissional precisa, necessariamente, “firmar-se bem” em cada um dos pontos do tripé.

Na Editora Opet, nós trabalhamos com educação. Assim, vamos transportar o conceito para dentro das escolas. Os gestores escolares podem se beneficiar bastante do CHA. Com base nas ideias de Conhecimentos, Habilidade e Atitudes, é possível estabelecer critérios para contratação, escolhas de treinamento interno e até formas de gerenciamento. O CHA é uma forma de potencializar as competências dos educadores e exercer uma liderança mais eficaz!

“receita” do CHA

Antes de entender como as competências podem guiar as decisões tomadas em uma escola e quais são essenciais para os profissionais que atuam nela, é preciso entender o que significa cada um dos elementos do CHA. Vamos conhecê-los:

Conhecimento (C)

Conhecimento tem a ver com o repertório pessoal de cada profissional. É aquela soma de conteúdos aprendida durante o processo de educação formal, em cursos, leituras, palestras e outros meios de aquisição de conteúdos. No caso dos educadores, o conhecimento específico para o desempenho profissional pode ser entendido como toda a teoria relacionada à didática, compreensão dos métodos de ensino e novas tecnologias, como os indivíduos aprendem e os benefícios da ludicidade na educação infantil.

Habilidades (H)

No contexto das competências, somar teoria e prática é algo essencial.

Uma competência só se desenvolve, afinal, se os conhecimentos correspondentes aprendidos forem colocados em prática. A essa capacidade de praticar damos o nome de habilidade.

Os conceitos vistos na faculdade e na educação continuada devem servir para que o professor, por meio de ferramentas educacionais, consiga levar o estudante ao desenvolvimento de suas próprias competências.

Aqui, por exemplo, o educador deve associar informações sobre como o cérebro aprende as metodologias de ensino e aplicar o conteúdo da aula através de ferramentas de que dispõe. Isso é a habilidade, a capacidade de usar o que foi internalizado durante anos de estudo em prol de algo, nesse caso o aprendizado das crianças.

Atitude (A)

Atitude é agir. Ela tem relação com a disposição, a intenção e a vontade que o professor tem de aprender, característica que influencia o indivíduo a adotar determinado comportamento frente às novidades e em relação aos demais profissionais e situações pertinentes à função.

Essa competência, apesar de ser comportamental e, portanto, depender quase que exclusivamente da própria pessoa, pode ser estimulada. Os meios certos, inclusive em relação ao apoio das pessoas, podem “desatar nós” e “libertar” as atitudes. Escolas que oferecem uma estrutura de qualidade, recursos tecnológicos, bons materiais didáticos e um bom nível de diálogo e sinergia têm mais facilidade em manter seus professores motivados e “cheios de atitude”.

Relação entre boa liderança e desempenho dos educadores

Tanto os conhecimentos quanto as habilidades podem ser desenvolvidos ao longo da carreira. Claro que o educador já tem um pouco de cada quando inicia sua vida profissional – afinal, as graduações, cursos e estágios servem para fornecer esta base.

No entanto, especialmente com o avanço tecnológico permanente, torna-se necessário adquirir novos conhecimentos e habilidades. Existem diversos fatores que contribuem para a formação contínua de um profissional da educação. Dentre eles, o comprometimento da liderança escolar em oferecer treinamento, formações e recursos pedagógicos eficientes para a realização das aulas. Algo que funciona bem se vier acompanhado, da parte do professor, de uma atitude de assumir esses novos conhecimentos.

Liderança, gestão por competências e os papéis dos gestores escolares

Uma excelente maneira de gerenciar uma escola, considerando as competências dos educadores, é usar o modelo “gestão por competências”. Nele, o gerenciamento de pessoas deve ser focado em entender os pontos fortes e pontos a serem desenvolvidos no profissional.

A liderança deve realizar um mapeamento das competências necessárias para atuar na escola, aplicar avaliações de desempenho e comparar o perfil da instituição com o perfil dos colaboradores.

A partir disso, os gestores elaboram relatórios e planos para o aprimoramento das competências de cada educador, a fim de melhorar a qualidade de ensino na instituição. Essa é uma das melhores formas de entender quais treinamentos e formações são os mais indicados e quais aprimoramentos tecnológicos devem ser feitos nos ambientes da escola.

Como mensurar as competências dos educadores

Ao optar pela gestão por competências, os gestores conseguem mensurar com mais clareza onde o profissional está e onde ele precisa chegar. Por exemplo: um educador pode ser avaliado com nota 10 no quesito conhecimento, mas obter 6 em habilidades devido à pouca experiência ou à falta de conhecimento dos métodos específicos da instituição. Diante disso, o líder terá um gap – do inglês, “lacuna” – e o educador precisará evoluir quatro “pontos” para oferecer a educação esperada na organização em que atua.

Sendo assim, com base nas dificuldades e necessidades reais do corpo docente, é preciso elaborar formas de desenvolver as competências profissionais.

Gestão pedagógica e gestão escolar: o papel de cada gestor no desenvolvimento dos educadores 

Antes de entender como cada gestor pode contribuir para diminuir o “gap” entre as necessidades e os valores da instituição e o que cada educador entregar, é preciso saber o papel de cada profissional. Somente com uma liderança escolar competente – organizada, adequada e ciente de suas funções – é possível obter os melhores dos colaboradores.

O gestor pedagógico e a parceria com os professores

As atividades do gestor pedagógico têm relação com as escolhas de ações, métodos e práticas de ensino e aprendizado, assim como dos recursos digitais e estilos de educação.

É esse profissional que pensa e estabelece formas e ferramentas para fomentar a educação da maneira mais adequada, atual, assertiva e atraente para os estudantes.

Esse gestor também lida com a equipe escolar, orientando e implementando melhorias ou alterações no currículo conforme a necessidade das turmas e dos professores.

Gestor escolar e a busca por melhores treinamentos e recursos pedagógicos

Já o gestor escolar lida com questões mais administrativas, como o suprimento de suprimentos básicos, softwares, materiais didáticos e demais ferramentas educacionais.

Ele deve estar sempre a par das atividades escolares para gerenciar com eficiência todos os setores da instituição e garantir a melhor experiência de ensino.

Também é de competência do gestor escolar o controle financeiro, a gestão de estoque, o monitoramento do desempenho dos estudantes, a gestão de contratos, o controle de matrículas. E ele ainda funciona como elo de comunicação entre equipe, discentes, pais e responsáveis.

Como gestores educacional e pedagógico atuam juntos

Como se pode perceber, o gestor escolar deve estar a par de tudo o que acontece no âmbito escolar. Mas ele deve ter em mente que, apesar de também precisar entender das questões pedagógicas, seu trabalho deve estar mais direcionado para o aspecto administrativo.

Sendo assim, o gestor escolar precisa saber delegar algumas funções gerenciais, porém com forte apelo pedagógico, para o gestor educacional, cujo trabalho consiste em manter maior contato com os professores.

Isso permite que o gestor pedagógico avalie e averigue se o educador está desempenhando suas funções adequadamente. Algo que deve ser repassado ao gestor escolar para que este execute as ações necessárias para suprir os déficits encontrados pelo gestor pedagógico.

Onde encontrar recursos e materiais para potencializar as competências dos professores

Uma das melhores formas de trabalhar as competências dos educadores é oferecendo possibilidades de capacitação e excelentes recursos para o trabalho em sala de aula. Na Opet INspira, plataforma educacional de recursos digitais desenvolvida pela Editora Opet, é possível encontrar todo o conteúdo necessário para esse processo.

Há, por exemplo, um acervo gigantesco de objetos de aprendizagem, materiais didáticos, ferramentas de apoio e objetos educacionais digitais – vídeos, imagens, áudios, apresentações e quizzes – que ajudam o educador a colocar todo o seu conhecimento em prática.

Sem contar que os conteúdos da Opet INspira auxiliam os professores na elaboração de avaliações, sequências didáticas e trilhas de aprendizagem, que são formas eficazes de transmitir o conhecimento aos estudantes.

Além das ferramentas para que o professor possa aplicar seus conhecimentos e, assim, demonstrar suas habilidades, a plataforma também dispõe de materiais de apoio para que ele aprenda a utilizar aqueles recursos que ainda não conhece.

Sem contar que há diversas opções de tecnologias assistivas para a promoção de uma educação inclusiva, como teclas de navegação, leitor de página, tamanho do texto e do cursor, espaçamento de texto, contraste, entre outros. Mais uma forma de otimizar o ensino em sala de aula.

Ao utilizar os instrumentos disponibilizados pela plataforma educacional Opet INspira, o professor terá seus resultados potencializados durante as aulas, uma vez que, não apenas ele, mas também os estudantes se sentirão mais motivados. Cenário que estimulará uma atitude mais positiva da parte de todos e, consequentemente, a aquisição de novos conhecimentos e habilidades.

Professores que possuem as características do CHA estão mais aptos a guiar os estudantes por um caminho em que eles também consigam desenvolver suas próprias competências! E nós podemos auxiliá-los neste processo

Plataforma Educacional Opet INspira fica mais inovadora, intuitiva e interativa

Mudanças melhoram o layout, a navegação e o sistema de busca

Há mais de um ano, a Plataforma Educacional Opet INspira passou a fazer parte da vida de milhares de estudantes, professores e famílias de todo o país. Ela é uma poderosa ferramenta educacional criada pela Editora Opet para seus parceiros nas áreas pública e privada, e traz recursos preciosos para o desenvolvimento das aulas remotas. São vídeos, áudios, simuladores, jogos educacionais, quizzes, trilhas de aprendizagem, coleções digitalizadas, provas, documentos oficiais da educação e muito mais!

O trabalho da equipe que desenvolve a Plataforma Educacional Opet INspira não para. E isso porque eles estão trabalhando sempre para torná-la cada vez mais amigável, mais próxima dos usuários.

“A ideia é fazer com que a plataforma seja a mais utilizável possível, direta, descomplicada e muito presente na vida dos estudantes e dos professores”, conta Luciano Rocha, coordenador de Tecnologias Educacionais da Editora e do trabalho com a ferramenta.

Novidades em um clique – E esse trabalho vem dando bons frutos! Hoje,  12 de abril, os usuários que acessam a plataforma estão encontrando algumas diferenças bem interessantes. A primeira delas é no layout da tela, que foi reorganizado. “A plataforma ficou mais bonita, mais harmoniosa. Nossa preocupação, porém, não foi apenas estética”, explica Luciano.

“Tivemos muito cuidado com a usabilidade da interface. Isso porque, com o reposicionamento e o  redimensionamento de alguns dos elementos e espaços, procuramos melhorar a experiência do usuário, tornando os recursos mais acessíveis e a navegação intuitiva.”

Agora, a página de abertura da plataforma conta com banners interativos que apresentam recursos importantes por perfil de usuário e oferecem links diretos. “Basta que o estudante ou docente clique no banner para que a plataforma o redirecione ao recurso apresentado”, explica Luciano.

Pesquisa facilitada – Já o menu de etapas facilita aos docentes e aos estudantes encontrar conteúdos específicos do nível de ensino. “Ao acessar esse menu, filtros são acionados automaticamente, apresentando ao usuário apenas os conteúdos criados para a etapa escolhida”.

Outra novidade é a “busca inteligente”, que mostra os conteúdos e assuntos pesquisados classificados por tipo de objeto. “Se o usuário digitar as palavras ‘futebol’ ou ‘hidrogênio’, por exemplo, terá como retorno de busca todos os elementos relacionados a elas”, explica Luciano.

Mais novidades – Em breve, outras novidades virão – e em escala macro. “Estamos trabalhando muito no desenvolvimento de um módulo de publicação de livros digitais interativos, que vão expandir enormemente a experiência dos nossos usuários com as coleções. Os livros vão dialogar muito mais com os usuários, oferecer conteúdos extras e conexões com outros conhecimentos, e isto com poucos cliques”, conta Luciano.

Além disso, serão lançados dois aplicativos para dispositivos móveis que, disponibilizarão os conteúdos de áudio, jogos, simuladores e ferramentas educacionais em 3D da plataforma Opet INspira para acesso e armazenamento, inclusive off-line, em celulares e tablets.

“A esteira de desenvolvimento desses recursos já está bem adiantada”, antecipa Luciano. “Pretendemos apresentar em breve essas novas ferramentas e proporcionar uma experiência ainda mais inspiradora aos nossos docentes e estudantes.”

Clique no vídeo abaixo e conheça todas as novidades deste novo momento da Plataforma Educacional Opet INspira!

Competências em sala de aula

Mais do que adquirir conhecimentos, o aprendizado envolve a capacidade de aplicá-los na vida prática e de assumir uma atitude positiva e curiosa diante das possibilidades que determinado conteúdo oferece.

Esse processo só é possível a partir de uma educação integradora, isto é, um ensino que contemple todas as dimensões do desenvolvimento humano – cognitivo, físico, emocional e cultural.

Em uma educação integradora, a aprendizagem é vista como o desenvolvimento de competências, não apenas como aquisição de conhecimentos.

Nela, aparecem outros dois elementos fundamentais para o processo de ensino-aprendizagem: as habilidades e a atitude.

Entenda como isso se dá na prática!

A tríade do conhecimento: o sentido de desenvolver competências

Competências, como já mencionamos, podem ser definidas como o conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes.

Aquisição de conhecimento: primeira etapa

O ensino dos conteúdos das disciplinas de português, matemática, ciências, história e geografia oferece ao estudante conhecimentos essenciais para a vida, aqueles conhecimentos clássicos, acumulados ao longo da história e que devem ser transmitidos para as próximas gerações – são conhecimentos civilizatórios.

Acontece que, se o ensino se detém em “repasse”, a criança simplesmente esquece o conteúdo. Afinal, ela não teve a oportunidade de praticar o que foi apresentado nos livros e aulas, então tudo ainda está muito abstrato para ela. As coisas só fazem sentido se associadas a outras, da própria vida de quem aprende.

Aquisição de habilidades: segunda etapa

A fim de consolidar o que foi aprendido na etapa anterior, é preciso que a criança aprenda a utilizar os conhecimentos de conteúdo escolar em diversos aspectos da vida para solucionar problemas e para entender aspectos do cotidiano.

É muito importante ter em mente que todo conteúdo deve ser útil – a teoria sempre deve andar com a prática. De pouco adianta passar dezenas de exercícios de gramática se o estudante não sabe se comunicar, debater e defender seus pontos de vista com base em argumentos válidos. Uma coisa, aqui, está integrada com a outra!

Da mesma forma, não adianta ensinar fórmulas de matemática se o estudante não compreender que os conceitos desta disciplina podem ser aplicados em várias áreas de sua vida, por exemplo, na vida financeira ou mesmo em projetos.

Atitude positiva

Tanto a aquisição de conhecimentos quanto a de habilidades podem ser repassadas para uma pessoa. O professor consegue formar o estudante por meio das aulas expositivas e indicações de leituras, bem como a partir da aplicação de atividades, situações-problema e projetos – as possibilidades são muitas!

Já a atitude é um aspecto comportamental, é algo que vem com o indivíduo. Isso não pode ser ensinado, mas pode ser percebido e trabalhado pelo professor. Tem a ver com aquela curiosidade, um brilho nos olhos, a vontade de aprender mais sobre algo.

O docente, então, pode trabalhar com abordagens que estimulem a criança a ter vontade de adquirir conhecimentos e habilidades. Só o fato de o estudante perceber que a teoria apresentada previamente pode ser aplicada em sua vida é um modo de incentivá-lo. É importante, no entanto, manter essa chama acessa. Isso pode ser feito a partir das escolhas do tipo de atividade, trabalho e ensino que se tem em sala de aula.

As crianças e jovens de hoje estão totalmente conectados às tecnologias digitais. Então, por que não utilizar essa realidade como ponto de partida para desenvolver trabalhos? Pode ser por meio de vídeos, podcasts ou na criação de uma animação.

Quais competências devem ser trabalhadas

Essa educação integradora pode partir das competências gerais que a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) – um documento basilar da nossa educação – propõe. Confira a seguir:

1. Conhecimento

2. Pensamento científico, crítico e criativo

3. Repertório cultural

4. Comunicação

5. Cultura digital

6. Trabalho e projeto de vida

7. Argumentação

8. Autoconhecimento e autocuidado

9. Empatia e cooperação

10. Responsabilidade e cidadania

Essas 10 competências devem acompanhar o desenvolvimento das crianças desde a Educação Infantil até o Ensino Médio.

Como desenvolver e ensinar por competências

O ensino por competências deve ser feito de forma transversal, pois todas elas podem ser trabalhadas em todas as disciplinas. A competência de comunicação, por exemplo, apesar de estar usualmente envolvida nas aulas de português, também pode ser trabalhada nas disciplinas de matemática ou geografia.

Nas aulas de português, é possível trabalhar aspectos relacionados à qualidade da fala, à capacidade de argumentação e ao uso correto da gramática. Só não podemos esquecer de que a comunicação não envolve somente a fala e a escrita. A interpretação de um gráfico, em problemas de matemática, também configura comunicação, assim como a leitura correta de um mapa na disciplina de geografia.

Outra forma de desenvolver as competências nos estudantes é por meio de projetos em grupos, debates ou aprendizagem baseada em problemas. Dessa forma, é possível trabalhar competências relacionadas à comunicação, socialização e pensamento científico.

Afinal, nesse contexto, a criança precisa utilizar o conhecimento prévio, aplicá-lo no projeto, descobrir como socializar de forma saudável com os demais colegas, comunicar-se adequadamente com eles e argumentar em favor de suas ideias, bem como exercitar o pensamento científico, uma vez que precisa observar, elaborar hipóteses e investigar.

Como deve ser feita uma avaliação por competências

Assim como o modo de ensinar, realizar atividades e desenvolver projetos muda diante de uma educação por competências, a maneira de avaliar também deve ser diferente. A ideia não é deixar de aplicar a avaliação tradicional, mas também partir de outros aspectos para avaliar o estudante.

Antes de escolher uma atividade para averiguar as competências dos estudantes, é importante ter em mente que, nesse caso, mais do que o resultado, deve se avaliar o processo de realização da avaliação. Se as aulas levam em conta a aquisição de competências, com uma educação integradora, então a avaliação também deve partir desse critério.

O professor precisa, por exemplo, compreender e registrar o desempenho de comunicação, pensamento científico, socialização, aplicação de conhecimentos e demais competências ao longo da execução da atividade avaliativa proposta.

Da mesma forma que, como citamos, existem formas de trabalhar intencionalmente para o desenvolvimento da tríade conhecimento, habilidades e atitude, também existem formas de avaliar.

Confira abaixo algumas opções!

●    Desafios de lógica;

●    Análise de casos e situações;

●    Rodas de conversa;

●    Encenação e dramatização;

●    Seminários;

●    Trabalhos em grupo;

●    Debates;

●    Exposições;

●    Saraus;

●    Publicações temáticas, como revistas e jornais.

Durante todo o período em que os estudantes estiverem desenvolvendo os trabalhos, o professor deve analisar se o objetivo final está sendo alcançado. Ele também deve registrar etapas e acontecimentos ao longo do projeto, para posteriormente avaliar se, de fato, as competências necessárias foram empregadas na execução dos trabalhos.

Competências necessárias para os docentes

Além das crianças, os docentes também precisam desenvolver uma série de competências, desde a formação até a atuação em sala de aula, para obter sucesso no ensino dos estudantes.

Tais competências envolvem o conhecimento específico de sua disciplina, assim como de didática, processos de aprendizagem, metodologias de ensino e tecnologias digitais. Tudo o que é fundamental para repassar o conteúdo de modo que o indivíduo realmente aprenda.

Claro que de nada adianta conhecer a teoria se o docente não consegue aplicar todo esse conteúdo em prol do ensino. O professor deve desenvolver um olhar analítico que mostre a ele quais os melhores métodos para determinada situação e indivíduo, a capacidade de liderança e de tomada de decisões, as habilidades necessárias para utilizar as ferramentas de ensino, sejam elas digitais ou não, e demais características que o ajudem a atuar como mediador entre o estudante e o objeto de aprendizagem.

Não se deve esquecer, no entanto, de que a atitude positiva deve vir do próprio professor, a vontade de ensinar, aquele brilho nos olhos que citamos acima. Por isso, é fundamental que esse profissional busque sempre novos caminhos, conhecimentos e habilidades, e esteja disposto a conhecer e considerar novas formas e ferramentas de ensino.

Essa vontade é essencial para que os demais elementos da tríade de competências sejam desenvolvidos.

Como adquirir competências discentes e docentes

Quando falamos em desenvolver competências em discentes, devemos voltar nossa atenção, principalmente, ao professor. É ele que, a partir das próprias competências, guia a criança e o estudante no processo de aquisição de conhecimentos e habilidades. Mas, assim como o docente deve trabalhar para formar os estudantes, o próprio docente (ou a escola) deve focar em sua própria formação.

Atualmente, os métodos de ensino têm se modificado bastante. Com o surgimento de novas tecnologias digitais, surgiram também novas maneiras de praticar a docência. Portanto, é fundamental treinar o professor constantemente para que ele esteja preparado para as novas demandas em sala de aula.

Também é importante que o docente tenha acesso às novas ferramentas advindas das tecnologias digitais. Isso ajudará na aplicação de seus conhecimentos em prol da aprendizagem dos discentes, tornará o ensino mais efetivo e ainda ajudará a estimular a atitude positiva das crianças e, consequentemente, do próprio professor.

Como preparar estudantes e professores

Na plataforma educacional Opet INspira há diversos materiais didáticos que auxiliam os educadores no desenvolvimento de atividades, avaliações e sequências didáticas.

Além disso, vários desses recursos são digitais, permitindo que o docente crie trilhas de aprendizagem e forneça roteiros de estudos aos discentes.

Sem contar as ferramentas de áudio, os bancos de imagens, os quizzes e os vídeos disponibilizados para professores e estudantes. Todos eles são recursos que ajudam na aplicação e desenvolvimento de atividades integradoras, capazes de trabalhar as competências gerais nas crianças.

Além das ferramentas digitais, diversas histórias infantis são disponibilizadas na plataforma. É um outro tipo de material essencial para estimular a atitude positiva dos discentes diante das atividades propostas, uma vez que trabalha a imaginação, a criatividade e a ludicidade, aspectos que geram muito interesse nos discentes.

Todos esses materiais e conteúdos servem como instrumento para o ensino, de modo que a criança adquira seus próprios conhecimentos e descubra como usá-los em diversas situações cotidianas.

Já para o professor, esses recursos digitais auxiliam na elaboração e aplicação de atividades e avaliações integradoras, permitindo que eles capacitem as crianças de forma mais eficaz e avaliem visando todo o processo e não apenas o resultado.

Todas as tecnologias para a educação brasileira

Os últimos meses nos ensinaram a conhecer e a valorizar ainda mais as ferramentas educacionais digitais. Com elas, vem sendo possível oferecer educação de qualidade a milhões de estudantes. Ainda há muitos desafios, como os representados pela falta de uma infraestrutura
adequada em várias regiões do país, algo que só pode ser resolvido com planejamento e ação do poder público. A chegada de tecnologias como a do chamado “5G”, por exemplo, promete revolucionar esse cenário e levar uma internet de melhor qualidade para mais lugares.

 

Como melhorar a qualidade da educação com o uso de tecnologias

Os professores, estudantes e famílias parceiros da Editora Opet nas áreas pública e privada têm acesso a um conjunto fantástico de soluções: a Plataforma Educacional Opet INspira, repleta de conteúdos organizados – jogos educacionais, simuladores, vídeos, áudios e muito mais – e integrada aos materiais didáticos, e as ferramentas Google Workspace for Education, que garantem a realização de aulas digitais de alta qualidade. E esses recursos não “chegam sozinhos”: nas nossas formações pedagógicas, os docentes parceiros aprendem a utilizá-los e, de quebra, descobrem muitos outros recursos em uso no universo da educação digital!

Mesmo os professores e os estudantes que não dispõem desses recursos, porém, podem fazer uso da internet para fortalecer o trabalho pedagógico. A rede oferece várias ferramentas, disponíveis em plataformas e sites de governo, como o do Ministério da Educação – MEC. Os chamados “repositórios” possuem diversos objetos digitais de aprendizagem como games, imagens e outros.

Também é possível encontrar bons conteúdos em sites e portais de universidades públicas, museus e centros de pesquisa. Vamos conhecer alguns deles?

  1. Currículo+: recursos digitais articulados com o Currículo do Estado de São Paulo. Oferece livros, áudios, jogos, infográficos, etc.
  2. Plataforma Anísio Teixiera. Desenvolvida pela Secretaria de Educação do Estado da Bahia. Traz rotinas de estudos para todas as fases da educação básica, notícias recentes da educação, vídeos, jogos, animações, imagens, planilhas, sites etc.
  3. PROEDU – Repositório de Recursos Educacionais Abertos para Educação Profissional e Tecnológica, desenvolvido pela Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (SETEC) do MEC. Focado no ensino tecnológico, traz manuais, guias e aulas para download.
  4. Mundo Senai – Também focado em ensino tecnológico, oferece um grande número de livros digitais sobre várias atividades da indústria.
  5. Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin – Uma das mais importantes bibliotecas digitais sobre temas brasileiros, desenvolvida pela Universidade de São Paulo a partir do acervo doado por Guita e José Mindlin.
  6. Labvirt – Também desenvolvida pela USP (pela Escola do Futuro), oferece objetos de aprendizagem ligados ao ensino de Física e Química.

Tecnologia e acessibilidade à educação 

Quando se fala em tecnologias pedagógicas, um dos benefícios mais citados é a acessibilidade à educação, uma vez que os custos do ensino remoto são menores e permitem que muitas pessoas residentes possam estudar conteúdos a que não teriam acesso presencialmente devido às
limitações geográficas.

Esse cenário é possível graças à criação de ambientes de aprendizagem on-line, plataformas de ensino que permitem o indivíduo acessar as aulas, os livros e demais materiais.

Ao se pensar nesse modelo educacional, muitos já lembram dos cursos de graduação, mas não podemos esquecer de que o ensino híbrido – associação entre aulas presenciais e remotas – é uma realidade cada vez mais presente no ensino básico. Principalmente depois no início da pandemia, quando a única maneira de continuar as aulas foi com a adoção das aulas remotas.

Áreas remotas e o acesso à internet: uma realidade em transformação

Mesmo com todos os benefícios que as aulas remotas proporcionam a estudantes de diversos níveis educacionais, é preciso ter em mente que nem todos conseguem ter acesso à internet. Isso é prejudicial não apenas por inviabilizar o ensino híbrido que escolas
públicas e privadas vêm adotando, mas também por dificultar o acesso às soluções proporcionadas pelas novas tecnologias de informação e comunicação.

Essa realidade, no entanto, vem mudando de algum tempo para cá, já que o governo tem criado diversos programas de distribuição via satélite para escolas presentes nesses locais. Dessa maneira, os estudantes podem driblar algumas dificuldades educacionais, como baixo investimento e falta de estrutura, e se beneficiar com as soluções de ferramentas educacionais digitais.

Tecnologias digitais são acessíveis e fazem parte do cotidiano das crianças

Com a questão do acesso à internet resolvida, crianças que estudam em escolas que recebem pouco investimento e estão localizadas em regiões remotas já conseguem um ganho significativo nos estudos. Isso porque elas passam a ter acesso aos recursos digitais disponíveis na web.

Além dos repositórios de objetos de aprendizagem já citados anteriormente, muitas empresas de tecnologia também oferecem treinamentos para professores e até softwares que garantem bons resultados.

Google, Microsoft e Samsung são exemplos de empresas que desenvolvem, na maioria das vezes em parceria com escolas públicas, programas interessantes para o corpo docente aplicar aos educandos.

Para além das ferramentas disponibilizadas em plataformas do governo ou de empresas de tecnologia, o educador pode ainda utilizar as mídias digitais presentes no dia a dia das crianças.

Muitas vezes, por já estarmos tão acostumados com elas, esquecemos destas opções, porém as redes sociais, os jogos on-line, os podcasts, os vlogs, os vídeos, os áudios, os blogs, os sites e os wikis, por exemplo, também são excelentes recursos para melhorar a qualidade das aulas. São muito populares e amigáveis, o que permite que os professores dominem seus princípios muito rápido. O melhor é que há pouco estranhamento quando o docente insere tais instrumentos em sala de aula, uma vez que boa parte dos estudantes já utiliza vários deles diariamente.

Todas essas ferramentas possuem um enorme potencial para desenvolvimento de aulas dinâmicas, em que as crianças podem colocar a mão na massa e aprender fazendo.

Possibilidades pedagógicas com as mídias digitais

Inserir as tecnologias digitais em sala de aula traz uma série de benefícios. Por isso, abaixo, mostraremos algumas possibilidades de atividades que elas proporcionam e as vantagens que as crianças obtêm com cada uma delas:

Ensino híbrido: anteriormente, mencionamos que o ensino híbrido permite às crianças acessar ao conteúdo escolar mesmo quando não podem estudar presencialmente. Porém, esse modelo garante ainda outro benefício: a possibilidade de o professor aplicar a
técnica sala de aula invertida”, prática em que a criança estuda a parte teórica em casa por meio dos livros e videoaulas.

 

Sala de aula invertida: aplicar essa estratégia de ensino garante que haja mais tempo para a parte prática, já que o estudante chega em sala de aula com o conteúdo parcialmente aprendido e com as dúvidas a ele associadas. Nesse caso, utilizar ferramentas como YouTube
e podcasts é uma excelente alternativa para que o professor consiga disponibilizar as aulas.

 

Learning By Doing ou Aprender Fazendo: método de ensino baseado no ensino através da prática. A ideia é que a criança aprenda através de simulações de situações reais do dia a dia. Esse método pode ser usado juntamente com a sala de aula invertida. Assim, o educando realiza aulas e
tarefas teóricas em casa e chega pronto para “aprender fazendo” na escola – com métodos como aprendizagem baseada em problemas, educação baseada em projetos, robótica e gamificação.

 

Aprendizagem baseada em problemas: uma metodologia focada na aquisição do conhecimento por meio da resolução de situações. O professor indica um problema
inicial e as crianças precisam encontrar soluções, desenvolver hipóteses, pesquisar teorias, debater entre outras atividades que as levem à conclusão da atividade. Além do objetivo em si, valoriza-se a estratégia de solução do problema.

 

Educação baseada em projetos: mais um método que foca na prática como premissa para a aquisição de conhecimento. Nele, com orientação do professor, estudante deve desenvolver um projeto específico, desde o planejamento, passando pela execução até chegar
na conclusão e apresentação. Ele pode utilizar diversas ferramentas como áudios, vídeos ou desenvolvimento de páginas em redes sociais para expor o trabalho.

O projeto pode ser justamente a criação de uma ferramenta digital, por exemplo, um jogo ou um blog.

 

 

Ensino de tecnologias sem recursos digitais no uso dos métodos robótica e gamificação

Apesar de a robótica educacional e da gamificação estarem muito associadas a protótipos, montagem e desmontagem de peças e placas-mãe, é possível ensinar a construção de tais tecnologias mesmo sem a presença dos elementos digitais.

A sucata, por exemplo, é um recurso que vem sendo bastante utilizado para o ensino de robótica. Esse material permite o ensino dos conceitos básicos da disciplina, programação desplugada, montagens de peças e outros aspectos relacionados ao tema.

O trabalho com gamificação também não precisa ser executado com games. O educador pode perfeitamente utilizar apenas conceitos dos jogos on-line nas atividades físicas. Afinal, conceitos como ranqueamento, bônus e vencer/perder também cabem em jogos off-line. O foco
é na cooperação e na superação de desafios.

 

“O quê? Quando? Onde? Como? Por quê?” – as perguntas como estratégia instigante para o aprendizado

Feche os olhos e imagine a figura de um filósofo grego. Provavelmente, ele estará lá, sentado em uma pedra e se perguntando alguma coisa: “Mas, como será que…?”. E, dali a pouco, já começa a construir pensamentos e a buscar respostas.

É isso: as perguntas são um importante ponto de partida para o conhecimento e para o aprendizado. Elas podem partir tanto do professor, quando quer instigar o aluno, quanto do próprio estudante. No caso do estudante, ora ele questiona a si mesmo, ora questiona o professor. Em outros momentos é o educador quem faz as perguntas, caminhando no sentido de um campo de conhecimento ou de outras perguntas importantes.

Podemos considerar, portanto, que há uma relação direta entre curiosidade, formulação de perguntas e processo de aprendizagem. Ou seja, o aprendizado ocorre quando há curiosidade suficiente para formulação de uma ou mais perguntas.

Para estimular o questionamento, questione o educando

Não apenas os aprendentes devem ser estimulados a fazer boas perguntas: o professor também deve buscar a excelência nesta arte. Uma boa pergunta é, acima de tudo, um convite, uma instigação. É papel do mestre formular questões que ajudem o estudante a pensar sobre um processo, desenvolver um pensamento divergente ou buscar mais pontos de investigação.

Do mesmo modo que o estudante chega ao conhecimento através dos questionamentos que faz, o educador consegue estimular reflexões importantes no educando quando pergunta com intencionalidade.

Ao fazer isso, o professor provoca desequilíbrios que favorecem um aprendizado mais reflexivo e crítico, ou seja, nascido com a participação direta do estudante. Nesse processo estão presentes dois aspectos importantes para a aprendizagem: a metacognição e a relação afetiva com o conhecimento.

A metacognição refere-se a como o sujeito utiliza suas funções cognitivas. Já a relação afetiva com o conhecimento tem a ver com a percepção do estudante quanto à sua vinculação com o objeto de conhecimento.

Imaginação, contação de histórias e a arte de fazer perguntas: como o texto jornalístico pode colaborar nesse processo

Por falar no vínculo entre aprendizagem e relação afetiva com o conhecimento, uma boa maneira de trabalhar esse conceito é inserir atividades lúdicas por meio dos jogos, brincadeiras e do estímulo à imaginação.

Com esses elementos é possível instigar boas emoções, algo que está fortemente ligado com a criação de memórias e que ainda garante uma aprendizagem investigativa. É comum que, ao ter a imaginação estimulada, as crianças passem a questionar: “Como o avião voa?”, “Por que o arco-íris só aparece quando chove?”, “Princesas e bruxas existem de verdade?”.

Esse universo de fantasia também é um excelente caminho para o estímulo de boas perguntas, além de trabalhar a imaginação das crianças. Para isso, o professor pode, por exemplo, contar histórias, sejam lendas, mitos ou tradições de uma sociedade, de maneira que o estudante tenha vontade de realizar mais perguntas a respeito do tema.

Existe um costume judaico que pode exemplificar melhor essa ideia, de relacionar transmissão de conhecimentos e, ao mesmo tempo, estimular a imaginação e a curiosidade. Esse costume, que ocorre na noite de Pessach, visa estimular as crianças a questionar os adultos sobre o porquê de aquela noite ser diferente das demais. Esse é o ponto de partida perfeito para que os adultos contem sobre o significado da tradição.

Porém, para garantir uma aprendizagem realmente eficaz, seja por meio das brincadeiras, perguntas ou contação de histórias, é preciso que o professor desenvolva um planejamento cuidadoso e saiba utilizar diferentes recursos e materiais, além de ensinar o aprendente a como fazer as melhores perguntas.

Desenvolvendo boas perguntas com base na técnica jornalístico

Para desenvolver boas perguntas, o educador pode se guiar pelos pilares que norteiam o texto jornalístico.

Quando um jornalista escreve uma matéria, ele utiliza os seguintes questionamentos: O quê? Quem? Quando? Onde? Como? Por quê? Essas seis perguntas “cercam o tema” e vão oferecer uma base para direcionar sua entrevista, reportagem ou texto. São questões-chave para oferecer ao leitor tudo o que ele precisa saber sobre determinado assunto.

Portanto, elas também se adaptam perfeitamente a um contexto no qual o professor se propõe a trabalhar com esse ensino mais investigativo por meio das perguntas.

Aprendizagem baseada em investigação

Ao aprender a questionar sobre os pontos importantes relacionados ao objeto de aprendizagem, o estudante passa a construir suas próprias hipóteses a respeito dos problemas que lhe são apresentados.

Porém, aqui o professor deve tomar o cuidado de guiar o estudante para a melhor solução. Isso porque, ao deixar a criança agir e brincar efetivamente, lançando seu olhar curioso sobre os fatos, cada uma terá sua própria resposta em um primeiro momento.

Cabe ao professor analisar se tal resposta é satisfatória e, caso não seja, deve continuar a estimular o educando a questionar ainda mais. Sempre guiando-o por um caminho lógico e baseado em evidências. Esse, aliás, é um método que tem raízes na filosofia – mais exatamente na maiêutica, desenvolvida por Sócrates.

As crianças não pensam como adultos. Elas possuem uma perspectiva única que é desenvolvida a partir de sua curiosidade perante o mundo. Portanto, quanto mais são estimuladas, mais se tornam investigativas, lúdicas e construtoras – isto ajuda a gerar protagonismo.

Materiais e recursos digitais como ferramentas auxiliares do ensino inquisitivo

Como citamos, para garantir uma aprendizagem realmente eficaz, o professor deve saber planejar, ensinar o educando a criar boas perguntas e utilizar diferentes recursos e materiais.

Para ensinar a criar boas perguntas, já vimos que os pilares do texto jornalístico podem ajudar. Já para propor bons jogos e brincadeiras, é preciso fazer boas escolhas de recursos educacionais.

Gamificação, robótica e exercícios feitos por meio de quizzes são ótimas soluções para estimular no estudante a vontade de questionar. Por se tratar de soluções educacionais ativas, ou seja, processos em que o estudante coloca a “mão na massa”, muitas dúvidas vão surgindo no meio do caminho.

O mais interessante é que essas práticas de ensino também ajudam o estudante a buscar as respostas de diversas maneiras. Pode ser por meio de perguntas ao professor ou para os colegas que sabem algo que ele ainda não descobriu; pode ser pos pesquisas em livros ou internet; pode ser até mesmo por meio da observação do mundo – placas, monumentos, casas, cenário, pessoas…

Onde encontrar ferramentas para uma aprendizagem inquisitiva

A Opet INspira é uma plataforma educacional de recursos digitais desenvolvida pela Editora Opet. Lá, educadores e estudantes encontram um acervo de recursos pedagógicos como material didático, ferramentas de apoio e objetos educacionais digitais – vídeos, áudios, apresentações e quizzes.

Os conteúdos da plataforma educacional Opet INspira auxiliam os educadores no desenvolvimento de avaliações e sequências didáticas. Também permitem que o docente crie trilhas de aprendizagem e forneça roteiros de estudos aos estudantes.

Além disso, há opções para que o professor consiga promover um ensino inclusivo, pois a plataforma conta com recursos de tecnologia assistiva. Basta acessar o Menu de Acessibilidade para visualizar funções de teclas de navegação, leitor de página, tamanho do texto e do cursor, espaçamento de texto e contraste totalmente adaptados a diferentes necessidades.

Google Workspace: as mudanças na plataforma educacional do Google

Há alguns dias, a Google fez alguns anúncios importantes sobre seu pacote de aplicativos voltados à educação. Um deles foi sobre a mudança do nome “Google G Suite for Education” para “Google Workspace for Education”. Portanto, a partir de agora, nossos usuários do Google – professores, estudantes, gestores e famílias que utilizam as ferramentas digitais nas aulas e atividades remotas – passarão a ver a logo e o novo nome (que você confere acima) em suas interações digitais. 

As transformações se devem, em primeiro lugar, ao sucesso da própria plataforma, que viu quadruplicar seu número de usuários em pouco mais de um ano – de cerca de 37,5 milhões para 150 milhões em todo o mundo. Tamanha demanda gerou a necessidade de aperfeiçoamento e oferta de recursos mais avançados.

A Editora Opet é parceira oficial Google desde março do ano passado, oferecendo os serviços da plataforma para todos os seus clientes públicos e privados com apoio da consultoria Nuvem Mestra. “Essa parceria foi muito importante para que pudéssemos assegurar a sequência das aulas em 2020”, explica a gerente pedagógica da Editora, Cliciane Élen Augusto.

“Aprendemos muito e, ao mesmo tempo, conseguimos oferecer os meios e o suporte necessário aos nossos conveniados”, observa. Um movimento que, dentro da Editora, implica a formação e atualização permanente de toda a equipe pedagógica para a maestria no uso das ferramentas.

Hoje, em todo o país, 140 mil pessoas, entre estudantes, professores, gestores e familiares utilizam as ferramentas Google Workspace for Education a partir da parceria com a Editora Opet. Esse número representa cerca de 0,1% do total de usuários em todo o mundo – é muita gente!

No caso da Editora, essas ferramentas estão integradas à plataforma educacional Opet INspira, que oferece milhares de conteúdos educacionais – como jogos, vídeos, simuladores, livros digitais, biblioteca de provas e quizzes – associados às nossas coleções e à proposta de trabalho. Juntas, as duas plataformas são uma poderosa solução educacional digital, perfeita para as aulas remotas e para o ensino híbrido.

Quais são as mudanças? – Além da mudança de nome, o Google Workspace for Education terá mais de 50 novos recursos, que serão lançados nos próximos meses. Segundo os representantes da Google, esses recursos prometem melhorar a dinâmica das aulas virtuais, algo que é interessante em um momento de revalorização das aulas remotas por conta da pandemia.

Eles incluem, por exemplo, a possibilidade de silenciar todos os participantes em uma chamada e encerrá-la para todos os presentes, além de interações com emojis e a transcrição das reuniões. No caso dos emojis, eles poderão ser criados pelos alunos com base em diferentes tons de pele, o que melhora a auto representação e reforça a inclusão digital.

Também estão previstos alguns ajustes, que serão lançados nos próximos meses, para as salas de aula – eles terão caráter de organização e permitirão, por exemplo, restringir as reuniões apenas a alunos e professores em uma turma, com base em uma lista do Google Classroom.

As mudanças também focam em um problema comum no Brasil: a instabilidade ou mesmo a ausência da internet em determinados momentos. Segundo os especialistas da Google, os estudantes poderão começar seus trabalhos off-line, revisar tarefas, abrir anexos do Drive e escrever no Google Docs sem uma conexão com a internet – todas essas ações são sincronizadas assim que a conexão com a internet é estabelecida.

“Esse aprimoramento das ferramentas Google Workspace for Education, somado aos novos recursos, vai contribuir para aprofundar a experiência do ensino por meio de recursos digitais, fortalecendo o trabalho dos professores, melhorando as interações e tornando a aprendizagem mais significativa”, avalia Cliciane. “E isso, com certeza, impacta o processo de ensino-aprendizagem favoravelmente. Nós já estamos nos preparando para dar todo o suporte aos nossos parceiros das escolas públicas e privadas.”

Digital, presencial, híbrida, inclusiva: a Educação Infantil e a “nova escola”

Com o início da pandemia do novo coronavírus, em março de 2020, as escolas precisaram migrar as aulas presenciais para o ambiente on-line. Uma situação que trouxe muitos desafios para professores, estudantes e familiares.

Na Educação Infantil, os desafios foram ainda maiores. Afinal, nessa etapa do ensino há a agravante de que os estudantes estão em uma fase delicada do desenvolvimento, adquirindo não apenas conhecimentos pedagógicos, mas também habilidades cognitivas, sociais e motoras.

Em 2021, com a chegada da vacina, o cenário da educação começa a mudar, mas alguns desses desafios continuam a fazer parte da realidade de professores e estudantes. Por isso, é necessário encontrar formas eficientes e duradouras de superá-los.

 

Desafios da Educação Infantil na retomada

Em muitas escolas, as aulas presenciais já voltaram, mas várias estão optando pelo ensino híbrido, adequado ao momento. Esse modelo de ensino propõe mesclar o ensino presencial com as aulas on-line de uma forma inteligente e dinâmica, aproveitando o melhor de cada ambiente de trabalho.

Por conta das características especiais da Educação Infantil, os professores devem encontrar maneiras de evitar ou reduzir os impactos negativos no desenvolvimento das crianças.

Como citamos, uma das peculiaridades da Educação Infantil é o foco na aquisição de habilidades cognitivas e motoras, como resolução de problemas, noção corporal e espacial, percepção sensorial e equilíbrio, entre outras.

Logo, o professor deve trabalhar não apenas os aspectos pedagógicos, mas também o desenvolvimento humano através do incentivo da interação entre os colegas e a aplicação de atividades lúdicas.

 

Parceria com a família

Os professores precisam trabalhar em parceria com a família. Então, um dos principais desafios é estimular sua participação nas atividades escolares da criança, bem como traçar um plano que facilite esta dinâmica, uma vez que os pais não têm as mesmas habilidades que os professores.

Outro desafio é pensar maneiras de trabalhar as habilidades através das atividades propostas. Sugerir experiências e interações a partir de brincadeiras é sempre uma excelente ideia. Afinal, as crianças tendem a se interessar muito mais por atividades nesse formato, além de ser algo que os pais conseguem aplicar facilmente.

Só é preciso que os professores tenham o cuidado de planejar e elaborar brincadeiras que trabalhem, de fato, todas as habilidades necessárias para cada fase do desenvolvimento.

Com atividades musicais e livros, por exemplo, é possível auxiliar na aprendizagem das múltiplas linguagens, estimulando a oralidade.

Jogos que exigem movimentos corporais permitem a exploração do meio ambiente. Isso contribui para ensinar as noções de grande e pequeno, alto e baixo, fino e grosso, por exemplo.

O melhor é que várias dessas atividades podem ser adaptadas ao ambiente virtual. Jogos educacionais digitais e atividades on-line podem suprir, em parte, a falta do contato presencial.

 

Desafios para os professores de Educação Infantil

O ensino híbrido tanto contribui com o aprendizado e desenvolvimento de habilidades relacionadas ao processo cognitivo quanto com o processo de recuperação da aprendizagem no momento em que as aulas já estiverem totalmente na modalidade presencial.

Isso, no entanto, exige que o professor planeje muito bem suas ações, uma vez que o ensino presencial, aliado às aulas on-line, não implica apenas uma fusão entre duas modalidades de ensino em que é possível manter as estratégias específicas de cada uma.

A fusão do presencial com o on-line exige novas formas de planejar as aulas. É preciso entender quais temas e atividades são melhores para o digital e quais devem ser aplicadas presencialmente. E, o mais importante: garantir que o estudante consiga associar as informações e aplicá-las nos trabalhos, avaliações e projetos.

Também é preciso pensar no formato de aula: diferente das aulas presenciais, as aulas on-line e gravadas tendem a ser maçantes para as crianças – seu potencial de retenção é menor. Por isso, essas aulas devem ter um tempo menor de duração, conter elementos visuais que captem a atenção e outros aspectos que mantenham o interesse até o final.

Isso exige não apenas capacidade de planejamento, mas utilizar as ferramentas digitais em prol do ensino.

Outro desafio para o professor é sanar as dúvidas das crianças nas aulas on-line. Isso pode ser feito rapidamente, mas as questões relacionadas aos exercícios precisam ser resolvidas por meio de troca de mensagens. Esse é outro momento em que o docente precisa ser criativo e conhecer técnicas e ferramentas que facilitem o entendimento pelas crianças.

 

Educação inclusiva e tecnologias educacionais: desafios e oportunidades

A Educação Infantil inclui o ensino inclusivo. Nesse caso, além de todas as questões já apresentadas, há ainda a necessidade de se pensar formas de adaptar o ensino.

Aqui, o professor pode encontrar vários caminhos para o ensino. A tecnologia tem sido uma grande aliada do ensino nos últimos anos e, na educação inclusiva, não é diferente. Muitas atividades em Libras, com recursos para estudantes cegos e outras deficiências, são desenvolvidas a partir de jogos educacionais e recursos on-line.

 

Educação pós-pandemia: o que esperar do retorno presencial

Ainda é cedo para se falar em educação pós-pandemia, uma vez que boa parte da realidade continua semelhante à do ano de 2020. Mas, já podemos vislumbrar algumas possibilidades.

Fato é que novamente os estudantes vão se deparar com a mudança brusca de suas rotinas. Isso pode ser bastante estressante, especialmente para estudantes com algum transtorno ou deficiência.

Para resolver essa questão, o corpo docente também pode utilizar os recursos on-line como forma de preparar o estudante para esse momento. As aulas em tempo real podem ajudar, assim como utilização de salas que permitam a interação entre os participantes, no caso, os estudantes.

Nos dias de aulas presenciais, é fundamental oferecer, também, apoio emocional, propor atividades de integração escolar e seguir os protocolos de segurança.

Por fim, é preciso ter um cuidado específico com estudantes que estão migrando da Educação Infantil para o Ensino Fundamental.

Nesse contexto, a parceria entre professores é essencial, além da aplicação das orientações da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) sobre como tratar da mudança das crianças para uma nova etapa de vida escolar.

Em relação ao conteúdo escolar, a preocupação dos professores deve estar direcionada para a observação de quais foram as conquistas de cada estudante durante a pandemia, usando isto como ponto de partida para as novas propostas.

 

Recursos educacionais para o ensino híbrido: como e onde encontrá-los

Existem diversas estratégias que os educadores podem utilizar para aplicar o ensino híbrido nas aulas da Educação Infantil. Animações, mapas mentais, banco de imagens, vídeos, áudios, apresentações e quizzes são ótimas soluções.

Na Opet INspira, plataforma educacional de recursos digitais desenvolvida pela Editora Opet, é possível encontrar um acervo desses conteúdos, materiais didáticos, ferramentas de apoio e objetos educacionais digitais. Todos podem ser utilizados nas aulas do ensino híbrido.

Os conteúdos da plataforma educacional Opet INspira são muito ricos. Nela, os educadores encontram materiais educativos e orientações para o desenvolvimento de avaliações e sequências didáticas. Além disso, há ferramentas para que gestores e professores criem não apenas as aulas, mas uma estratégia completa para determinadas etapas, como trilhas de aprendizagem e roteiros de estudos.

Além disso, há uma série de recursos que também são ofertados aos estudantes. Assim, eles podem usar a plataforma para realizar atividades e acessar o conteúdo criado pelo professor. Por falar em conteúdo, a plataforma conta ainda com diversas histórias para as crianças da Educação Infantil.

 

Educação inclusiva precisa de ferramentas educacionais digitais específicas

A educação inclusiva também é contemplada pela plataforma. Lá, o educador encontra, por exemplo, recursos de tecnologia assistiva. Basta clicar no Menu de Acessibilidade para ter acesso a instrumentos como teclas de navegação, leitor de página e contraste, entre outros.

 

Apoio ao docente com conhecimentos tecnológicos básicos

Como muitos docentes e gestores ainda estão iniciando o contato com a tecnologia digital educacional, a Opet INspira disponibiliza ainda tutoriais em formato de vídeo e PDF com diretrizes para o uso das ferramentas da plataforma.

 

Como utilizar os recursos Opet INspira

Para acessar a plataforma, os parceiros precisam usam seus dados de usuário (login) e a senha individual. Quanto à segurança, as escolas e os educadores podem ficar tranquilos: a Opet INspira possui Termos de Uso e as Políticas de Privacidade de acordo com a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais, a LGPD (Nº 13.709/2018). Em outras palavras: a plataforma educacional Opet INspira soma conteúdos de alta qualidade, navegabilidade amigável e segurança para o usuário!

Ensino digital, ensino híbrido: é tempo de engajar!

Participar com o estudante da jornada rumo ao aprendizado requer do professor a escolha adequada do método de ensino. Ela é o primeiro passo para se iniciar o planejamento pedagógico. O professor, porém, também pode e deve incluir nos seus preparativos um repertório de recursos como jogos, vídeos, imagens e áudios – algo que ficou mais fácil graças à popularização da educação digital.

Esses recursos trazem os conteúdos em formatos que despertam o interesse, estimulam o engajamento e aproximam os temas da realidade dos estudantes, facilitando a aprendizagem. Além disso, deixam as aulas mais dinâmicas e podem promover a interdisciplinaridade.

 

Tecnologia digital, aliada do ensino – Desde que, no ano passado, as aulas presenciais deram lugar às videoaulas – e agora, com o ensino híbrido –, vimos o tema tecnologia e educação ganhar força nos debates sobre ensino no Brasil. Já havia muitos estudos sérios sobre o tema, assim como pessoas e ferramentas capazes de fazer a educação “navegar” remotamente; por conta da própria cultura presencial, assim como de questões estruturais do país, porém, o modelo seguia a passos lentos. Em muito pouco tempo, contudo, ganhou uma força extraordinária nas redes pública e privada. Hoje, sabemos muito mais sobre – e aplicamos muito mais – suas ferramentas, meios e lições.

 

Tempo de ensino híbrido

Em termos gerais, o ensino híbrido é uma “fusão” entre a educação presencial e o ensino on-line. Sua aplicação prevê que o aluno estude parte do conteúdo, normalmente a teoria, em casa, fazendo uso de ferramentas digitais, com e sem a participação remota do professor. Já o tempo das aulas presenciais, com o docente junto, é utilizado para atividades práticas e solução de dúvidas.

Como grande diferencial do modelo de ensino híbrido, destaca-se o papel mais ativo que o educando exerce em seu próprio processo de aprendizagem. O afastamento do professor em certos momentos das aulas a distância leva o estudante a assumir o protagonismo no estudo, além de buscar fontes, informações e referências. Sem contar que, quando chega na escola, suas dúvidas já estão prontas para o professor, o que produz um contexto fértil para debates e atividades em grupo.

O ensino híbrido pode garantir ainda maior dedicação às aulas práticas. Afinal, com o conteúdo teórico estudado previamente e as dúvidas esclarecidas junto com o professor, os estudantes dispõem de mais tempo para desenvolver projetos baseados em seus novos saberes.

 

Recursos educacionais para o ensino híbrido

Existem muitas estratégias que os educadores podem utilizar para trabalhar com o ensino híbrido. Para as aulas on-line, por exemplo, as animações e os mapas mentais são ótimas soluções.

Já nas aulas presenciais, como o estudante já chega munido de informações, é interessante propor o desenvolvimento de projetos ou resolução de problemas inspirados na vida prática.

Outro recurso interessante é a gamificação, estratégia que pode ser usada em ambos os casos. A proposta, que vem sendo utilizada com bastante sucesso já há alguns anos, é incorporar os jogos ao ensino de determinados conteúdos.

 

Gamificação, uma estratégia que une presencial e on-line

Jogos educacionais são excelentes ferramentas para tornar as aulas mais atrativas e estimulantes, especialmente as desenvolvidas on-line. Contudo, a gamificação vai além do uso de jogos. O ponto chave da ferramenta está em aplicar o conceito dos games – com seus elementos lúdicos e desafiadores – em qualquer tipo de atividade, inclusive as não digitais.

Elementos como ranqueamento, vidas, etapas e trabalho cooperativo, por exemplo, podem compor atividades fora do universo digital.

Aqui, cabe ao educador usar a imaginação para criar a melhor estratégia possível. Ele pode até mesmo unir os mundos real e virtual! Um bom exemplo é o uso do QR code – com ele, é possível decifrar pistas e missões que devem ser realizadas em sala de aula.

 

Maneiras de gamificar as aulas

O primeiro passo para gamificar as aulas é ter clareza do objetivo de aprendizagem pretendido. Engajar os estudantes, estimular a competição saudável, o trabalho cooperativo e trabalhar o pensamento “fora da caixa” podem ser algumas opções.

Com o objetivo estabelecido, é hora de escolher as ferramentas para o processo. Elas podem ser avatares, roteiros, medalhas e adesivos de motivação, por exemplo. Lembrando que, mesmo que instrumentos digitais como jogos e aplicativos não sejam as únicas opções de trabalho gamificado, eles são os que mais oferecem recursos para as atividades – eles, afinal, foram desenvolvidos exclusivamente para isto!

Onde encontrar recursos educacionais para atualização do modelo de aulas?

A plataforma educacional Opet INspira foi desenvolvida pela Editora Opet. Nela, o docente encontra um acervo gigantesco de conteúdos, material didático, ferramentas de apoio e objetos educacionais digitais como vídeos, áudios, apresentações, jogos  e quizzes. Esses recursos estão relacionados aos materiais didáticos físicos e, principalmente, à proposta pedagógica que norteia o trabalho da Editora Opet. Ao mesmo tempo em que fazem essa conexão, eles favorecem a criatividade do professor.

Seja na modalidade presencial, a distância ou híbrida, o uso desses recursos contribui para as práticas educacionais e para o desenvolvimento da Cultura Digital – a competência 5 da Base Nacional Comum Curricular (BNCC).

 

Tipos de ferramentas educacionais digitais disponíveis na plataforma

Os conteúdos da Opet INspira auxiliam os educadores no desenvolvimento de avaliações e sequências didáticas. Também permitem que os docentes criem trilhas de aprendizagem e forneçam roteiros de estudos aos alunos.

Recursos como áudios, banco de imagens e vídeos são ofertados tanto para os professores quanto para os estudantes. Por falar em conteúdo para os estudantes, a plataforma traz, por exemplo, diversas histórias infantis, assim como vídeos e simuladores de experimentos científicos.

 

Recursos digitais e educação inclusiva

As escolas possuem papel fundamental na inclusão de crianças e adolescentes. Por isso, quando falamos em recursos educacionais, o tema educação inclusiva está sempre presente. Sendo assim, a plataforma educacional Opet INspira conta ainda com recursos de tecnologia assistiva que apoiam a educação inclusiva.

Na plataforma INspira, o educador encontra um Menu de Acessibilidade, recurso que permite a seleção de funções personalizadas aos usuários, como teclas de navegação, leitor de página, tamanho do texto e do cursor, espaçamento de texto e contraste, entre outros.

 

Opções para escolas nas etapas iniciante e avançada de implementação dos instrumentos tecnológicos

Como já observamos, apesar de o tema educação e tecnologia já ser debatido há algum tempo, muitos docentes e gestores ainda estão em processo de aproximação em relação à tecnologia digital educacional. Na medida, aliás, que as tecnologias evoluem rapidamente, esse é um processo permanente e que vale para todos os envolvidos, sejam eles iniciantes ou avançados. Pensando nisso, a plataforma educacional Opet INspira traz tutoriais em formato de vídeo e PDF que auxiliam e orientam na utilização dos recursos oferecidos.

Para acessar a plataforma, é preciso que a escola seja conveniada da Editora Opet, sendo necessário ao usuário ter login e senha individuais. Os Termos de Uso e as Políticas de Privacidade da Opet INspira estão de acordo com a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais, a LGPD n.º 13.709/2018, garantindo a segurança dos dados de estudantes, professores e gestores.

Parceiro da Editora Opet: a plataforma educacional Opet INspira é sua grande aliada! Acesse, utilize, explore e faça uso de todo o potencial dessa incrível ferramenta!

E, se você ainda não é parceiro da Editora Opet, entre em contato conosco para conhecer!

Editora inicia a entrega dos portfólios digitais das ações desenvolvidas ao longo de 2020 com os municípios

Todos os anos, a Editora Opet oferece aos municípios parceiros um portfólio com todas as ações desenvolvidas dentro da parceria, como implantações, formações, encontros com familiares e visitas técnicas. É uma forma de documentar e demonstrar o trabalho realizado, auxiliando os gestores municipais em suas prestações de contas. É uma forma, também, de mostrar respeito à educação pública, aos recursos públicos e às comunidades de cada município.

Nos últimos dias, começamos a entregar aos gestores os portfólios com as ações do ano de 2020. Neste ano, porém, os portfólios estão diferentes: ao invés de volumes impressos, eles passam a ser enviados em formato digital – um site da plataforma Google para cada município.

“Os portfólios foram desenvolvidos pelos supervisores regionais, sob o acompanhamento da nossa coordenadora pedagógica, a professora Silneia Chiquetto”, explica a gerente pedagógica da Editora, Cliciane Augusto. “Em cada portfólio, são mostradas todas as ações, em textos, fotos, gráficos e vídeos. É um trabalho cuidadoso, construído a partir da agenda estabelecida com cada município e das demandas extras que também podem surgir.”

O portfólio digital traz uma série de registros de todas as atividades realizadas dentro da parceria com a Editora Opet.

EntregaEntre os municípios que já receberam os portfólios – a entrega simbólica está acontecendo via encontros do Meet, na plataforma Google –, estão Cotia e Santana de Parnaíba, ambos no Estado de São Paulo.

O secretário municipal de Cotia, Luciano Corrêa, destaca o valor estratégico do portfólio digital. Receber um portfólio com um resumo das ações desenvolvidas ao longo de 2020 e com as avaliações dos participantes sobre essas ações é de fundamental importância. Trata-se de um documento que não só registra tudo aquilo que foi realizado, mas que também oferece um indispensável feedback, mensurando a qualidade do caminho percorrido.Segundo ele, o formato digital agiliza e facilita a troca e o compartilhamento das informações constantes no documento, inclusive com os órgãos de fiscalização.

Sobre os resultados apresentados no documento, Luciano Corrêa se disse satisfeito. No ano de 2020, a Opet foi nossa parceira ao longo de todas as ações realizadas. Foi um ano totalmente atípico, porém a empresa se mostrou disponível e atenta às necessidades que o período exigiu. Esperamos que essa parceria se fortaleça cada vez mais. Temos as melhores perspectivas!”.

Para o secretário municipal de Educação de Santana de Parnaíba, Clecius Romagnoli, a transformação do portfólio em uma publicação digital agiliza e facilita o acesso às informações. “A Editora Opet traz uma proposta moderna, de um arquivo íntegro para consulta rápida, e isso é muito bom.” Em 2021, segundo Clecius, a proposta da parceria é avançar ainda mais na tecnologia, na formação de professores para a educação socioemocional e no suporte para que os professores ajudem os estudantes a superar as defasagens de aprendizado decorrentes do período de ensino remoto.

Parceiro da Editora Opet: construa você mesmo seu site ou portfólio digital!

A mesma tecnologia que possibilitou a produção dos portfólios digitais para os municípios parceiros Opet – amigável e com excelentes resultados visuais e de informação – também pode ser usada por professores ou escolas parceiras da Editora Opet.

“Você que é professor e quer criar um site da sua turma, por exemplo, ou o gestor que quer apresentar um portfólio digital, pode fazer isso muito facilmente dentro do conjunto de ferramentas Google oferecidas aos nossos parceiros públicos e privados”, explica Cliciane Augusto. Para isso, basta acessar o site https://sites.google.com/new?tab=r3. O serviço, um dos mais consolidados do Google (ele existe desde 2008), permite aos usuários escolherem layouts e publicar conteúdos rapidamente.

Inteligência e marketing para a retomada das escolas privadas em 2021

Há alguns meses, as escolas privadas parceiras da Editora Opet estão desenvolvendo ações de marketing com foco no ano letivo de 2021. Diante das circunstâncias atípicas deste ano, essas ações, que por natureza já são estratégicas, ganharam ainda mais importância – é preciso pensar, por exemplo, em temas como a retomada das aulas presenciais, a manutenção das aulas remotas e, mesmo, a implantação do ensino híbrido. Outros aspectos, como os financeiros, também são importantes, e mostram a preocupação dos gestores com as famílias. O que a escola tem a oferecer? Como mostrar os diferenciais, fidelizando os alunos já inscritos e conquistando novas matrículas?

Os gestores do Colégio Evolução, parceiro da Editora em Porto Calvo, na região norte de Alagoas, apostam em várias ações, a começar pela renovação da fachada da instituição (foto). “A nova fachada ficou ótima”, comemora a diretora Maria Lucia Borba de Souza. “Deixamos a marca da Editora Opet, que fornece nossos materiais didáticos, bem visível. É a melhor escola, com materiais muito bons e alunos que são preparados para a vida.”

Fachada recém-renovada do Colégio Evolução. Investimentos em marketing para 2021 contemplam as mídias externas e as digitais.

Outra frente são campanhas temáticas nas redes sociais, com foco nas renovações e na atração de novas matrículas. “Focamos, primeiro, em uma campanha de renovação sem taxa de matrícula e mantendo o mesmo valor da mensalidade de 2020”, conta a diretora. “E tivemos muito sucesso, conseguindo atrair mais de cem alunos.”  Segundo Maria Lucia, também estão chegando interessados para conhecer a escola e fazer a primeira matrícula.

“Estamos preparados para oferecer um grande ano de 2021. Com ensino híbrido ou com ensino presencial, estamos prontos”, garante. Segundo ela, o ano de 2020 foi de experiência, conhecimento, adaptação e desenvolvimento. “Em nosso colégio, os professores, as famílias e os estudantes fizeram uma parceria e valeu muito a pena.”

O coordenador pedagógico do colégio, professor José Bento dos Santos Neto, lembra que o ano de 2020 tem sido importante em relação ao conhecimento e ao uso das ferramentas digitais por professores, estudantes, gestores e famílias. “Em nossas aulas, adotamos as ferramentas Google colocadas à disposição pela Editora Opet, como o Google Meet e o Google Forms. Com isso, praticamente não tivemos perdas em relação ao processo de ensino-aprendizagem. E também mantivemos uma excelente comunicação com as famílias. Foi, enfim, um ano bastante proveitoso.”

O Professor Bento e a equipe do Colégio Evolução. Escola se preparou para um ano letivo híbrido em 2021. Foto: Colégio Evolução.

Bento explica que o Colégio Evolução está investindo em computadores, câmeras e em ampliação da rede de internet nas salas e laboratórios para garantir a qualidade das aulas em formato híbrido. “Se esse for o modelo em 2021, estaremos prontos para atender nossos alunos e nossos professores.”

Sucesso – Em Macapá (AP), uma das principais escolas da rede privada – a Escola Sucesso, parceira da Editora Opet – já está trabalhando com força em sua campanha de matrículas. O foco, como explica Ameliany Azevedo, mantenedora e diretora pedagógica, é a qualidade da comunicação para atrair matrículas. “Contratamos uma empresa de marketing e publicidade que está cuidando de toda a comunicação, dos folders à parte digital. E também vamos investir em tevê, com a produção de um vídeo que será veiculado em breve.”

Ameliany conta que, em sua comunicação, adota os materiais da campanha de matrículas criada pela Editora Opet. “Todos os anos, nós utilizamos a campanha de marketing da Editora Opet, que é muito bonita. A partir dela, por exemplo, fizemos o banner frontal da escola, assim como os outdoors de divulgação da campanha de matrículas.”

Modelo de outdoor da Escola Sucesso, com comunicação construída a partir da campanha de matrículas de 2021 da Editora Opet. Fonte: Escola Sucesso.

Sobre o ano letivo de 2021, Ameliany explica que, em Macapá, já há um decreto estadual liberando as aulas presenciais a partir de janeiro, com protocolos sanitários rígidos. “Assim, vamos ofertar as aulas presenciais. Mas, aquelas famílias que quiserem manter seus filhos assistindo aulas em casa, poderão permanecer no ensino online. Elas apenas terão que protocolar isso na secretaria. Nós vamos oferecer as aulas presenciais e transmiti-las ao vivo para os estudantes que permanecerem no modo remoto.”

Campanha de Matrículas – O gerente comercial da Editora Opet para o segmento privado, Klinger Mota, explica que a Editora Opet dá apoio às ações de marketing das escolas parceiras. “Faz parte das nossas atribuições dar esse apoio, que é importante para os nossos parceiros. Anualmente, por exemplo, nosso setor de Marketing lança uma campanha de matrículas na internet de alta qualidade, que pode e deve ser usada pelas escolas”, observa.

“Todas as peças são pensadas para promover a filosofia, os valores e os diferenciais das nossas escolas parceiras”, explica a coordenadora de Marketing da Editora, Deisi Cabrini. Entre as peças – disponíveis para download pelos parceiros no site www.campanhaopet.com.br – estão mídias para redes sociais, mobiliário urbano, fachada, papelaria e sala de matrículas. Todas elas podem ser personalizadas com a logo e outras informações da escola.

Tela do site da campanha de matrículas de 2021 da Editora Opet, disponível para os parceiros da área privada.

Além disso, a Editora Opet também dispõe, em seu canal no Youtube, de vídeos com discussões e dicas práticas de marketing para as escolas privadas. E, em nossas redes sociais, compartilhamos informações que também podem ser usadas pelas escolas em sua comunicação.

Apoio às escolas – Klinger Mota observa que a Editora também recebe solicitações de ajuda de marketing das escolas parceiras. “A maioria pede algum patrocínio em dinheiro ou em desconto nos boletos, principalmente para reformar a fachada da escola”, conta. “Nós analisamos caso a caso e, para as escolas adimplentes que estão em processo de expansão, sempre conseguimos alguma verba. Isso é bom, pois fortalece a parceria e divulga as marcas. Se a escola cresce, a Editora Opet cresce junto. É um ganha-ganha.”