Produções originais: Editora alcança a marca de mil vídeos educacionais!

Mil vídeos. Produções originais, feitas com o planejamento, o cuidado e a atenção aos fundamentos teórico-metodológicos que norteiam a Editora Opet. Mil vídeos: milhares de minutos de audiovisuais de alta qualidade, especialmente pensados para auxiliar nossos parceiros na fantástica missão de educar. Resultado de muito trabalho e talento de uma equipe engajada. Como não comemorar uma marca tão importante?

Há alguns dias, a Editora Opet alcançou a marca de mil vídeos de produção própria, desenvolvidos ao longo do último ano – junto com muitos outros objetos, de quizzes a jogos educacionais – e publicados na plataforma educacional Opet INspira. Alguns dos vídeos, aliás, também são utilizados em nossas redes sociais, para mostrar o trabalho da Editora.

“Para nós, a marca de mil vídeos é simbólica. Eles foram produzidos em apenas um ano de muito planejamento e trabalho, e estão totalmente conectados aos materiais didáticos. Mas, mais importantes do que o número, em nossa avaliação, são a originalidade e a qualidade dos conteúdos, que garantem a entrega de um conteúdo educacional de valor”, avalia o diretor de produto da Editora Opet, Gilberto Soares dos Santos.

Gilberto Soares dos Santos: vídeos são conteúdos educacionais de valor.

Gilberto, que comanda a equipe do Editorial – de que o time de Tecnologia Educacional é parte – destaca a relação entre os vídeos, os materiais didáticos e a plataforma educacional Opet INspira, que também passou por um processo importante de evolução ao longo do último ano. Por exemplo, com a integração às ferramentas Google Workspace for Education, que garantem as comunicações e as aulas online de professores, estudantes, gestores e famílias parceiras dos selos Sefe e Opet Soluções Educacionais.

“A Plataforma Opet INspira foi pensada em termos de conexão com os materiais desenvolvidos pela Editora. Para facilitar o processo de ensino-aprendizagem estimulando os estudantes e auxiliando os professores”, observa Gilberto.

Direto do EstúdioRoger Wodzynski é artista visual e arte-educador formado pela UFPR e, ao longo do último ano, participou da produção de todos os vídeos realizados pela Editora. Ele é o responsável pelo estúdio de produção audiovisual da Editora Opet, em Curitiba.

Roger Wodzynski: trabalho segue uma série de etapas até a publicação do vídeo na plataforma.

“Nós temos um estúdio completo, com todos os equipamentos e recursos necessários – das câmeras à ilha de edição – para a produção de vídeos e de videoaulas”, conta. “De modo direto ou indireto, o trabalho do estúdio envolve toda a equipe do Editorial, inclusive com profissionais destacados exclusivamente, como é o meu caso e o do Giovane Sartori, que atua na captação e na edição de imagens.”

Um caminho cuidadoso – Você acessa a plataforma educacional Opet INspira, vai à seção de vídeos, seleciona e começa a assistir em um contexto de aula ou estudo. Fácil, rápido e muito útil, como devem ser as boas tecnologias educacionais digitais.

Até chegar até sua tela, porém, os vídeos passam por um cuidadoso processo de desenvolvimento. “Nós trabalhamos com três etapas: de pré-produção, produção e pós-produção”, explica Roger.

A história começa com a escolha certa do formato de vídeo para o nível de ensino contemplado – Educação Infantil, Ensino Fundamental (Anos Iniciais e Anos Finais) ou Ensino Médio. “Essa questão é muito importante. Um vídeo para a Educação Infantil, por exemplo, deve ser mais lúdico e ter uma narrativa mais lenta, que permita à criança acompanhar plenamente. Para o Ensino Médio, tem outro ritmo e uma outra demanda de engajamento – é mais direto”, observa. Cada vídeo diz respeito a um ano e a um componente curricular específico e se conecta diretamente ao material didático.

Os vídeos estão disponíveis na plataforma educacional Opet INspira.

A partir daí, também na pré-produção, é feito o “mapeamento”, que é a escolha, feita pelos editores, dos conteúdos que serão trabalhados no vídeo. “Quando o mapeamento é definido, o vídeo segue para a roteirização, que também é feita pelos editores de conteúdo. Em seguida, o roteiro pronto é mandado para o gerente editorial, que faz a validação ou propõe ajustes. A última fase da pré-produção é a análise linguística, feita pela nossa revisora, a Luciana Marandola”, descreve Roger.

Roteiro pronto, entra em cena o narrador ou professor contratado, que vai dar vida ao vídeo ou videoaula. Temos, então, a produção, que implica a gravação dos conteúdos. Na etapa de pós-produção, é realizada a edição e a montagem dos vídeos, que, depois de editados, seguem para a revisão e a validação editorial. A produção é vista, então, pelo gerente editorial, que faz a validação final ou propõe ajustes.

Validado o vídeo, ele é publicado e indexado na plataforma educacional Opet INspira. E está pronto para ser utilizado por milhares de estudantes e professores de todo o país!

Um futuro brilhante – O coordenador de Tecnologia Educacional da Editora, Luciano Rocha, explica que, até o final do ano, a expectativa é dobrar o número de vídeos produzidos pela Editora. “Nossa estimativa é chegar ao final de 2021 com dois mil vídeos na plataforma educacional Opet INspira. Estamos seguindo um ritmo intenso de trabalho – todos os dias, novos vídeos chegam à plataforma”, conta.

Ou seja: enquanto você lê esta matéria, novas produções estão em uma das três etapas de desenvolvimento. Vídeos que enriquecem a plataforma educacional Opet INspira e, principalmente, o trabalho dos professores e a educação dos estudantes parceiros da Editora Opet. Se você ainda não conhece o nosso trabalho, entre em contato!

Educação afetiva: encontro online reúne famílias, professores e gestores de todo o país

Imagine um encontro com mais de mil famílias, de 17 municípios das regiões Norte, Nordeste, Sudeste, Centro-Oeste e Sul. Pessoas engajadas online, animadas e atentas, conversando sobre um tema importante para a educação de crianças e jovens. Pois foi exatamente isso que aconteceu nesta semana, na quarta-feira (23), no Encontro de Familiares – o EFAM – multirregional promovido pela Editora Opet. Além da participação ao vivo dos familiares, aliás, o evento já teve mais de 3,6 mil visualizações após seu encerramento.

“Na Editora, historicamente, nós realizávamos os encontros com familiares de forma presencial. Com a pandemia, porém, foi preciso migrar para o ambiente online. E, nesse processo, acabamos alcançando resultados interessantes”, conta Cliciane Élen Augusto, gerente pedagógica da Editora. “A participação e engajamento dos familiares nesse formato é muito grande”, comemora.

O encontro desta semana foi conduzido pela supervisora pedagógica da Editora, Rúbia Cristina da Costa. Ela falou sobre a importância da Educação Afetiva, que tem na família – o primeiro grupo social na vida das crianças e adolescentes – um elemento central.

“Nós focamos a importância das atitudes, do diálogo, da escuta afetiva e da orientação dentro de cada lar para uma educação que seja um processo de humanização”, explica Rúbia. Ela reforçou (e este é um dos fundamentos do trabalho da Editora com seus parceiros públicos e privados) o valor da parceria família-escola: cada qual com seus saberes, com seus papéis, por uma educação capaz de formar pessoas melhores, mais críticas, protagonistas e felizes.

E os participantes responderam com entusiasmo, como foi possível observar nas muitas interações via chat do encontro. “Elas mostraram alegria em participar e trazer suas questões”, observa Rúbia. A supervisora pedagógica se diz feliz em conversar com famílias de tantos lugares do país, famílias de diferentes configurações, e testemunhar o interesse comum pelo desenvolvimento dos filhos.

Bem-estar – A supervisora regional Danuza Peraceta, que atende municípios parceiros em Mato Grosso, São Paulo, Rondônia e Paraná, destaca a comodidade dos encontros realizados online. “O encontro feito a partir do Youtube permite que as famílias – mães, pais, avós, responsáveis – participem de qualquer lugar, bastando para isto ter acesso à internet. Isso facilita a aproximação da comunidade escolar”, observa.

Danuza destaca, também, o alto grau de participação no EFAM. “Percebemos o engajamento das famílias e das redes municipais de ensino, dos professores e gestores, mostrando que todos se preocupam com o desenvolvimento das crianças e estudantes.” Para Danuza, a temática da Educação Afetiva veio ao encontro das expectativas dos participantes.

“Pudemos notar isso nas mensagens deixadas no chat. O trabalho com as famílias é um diferencial da Editora Opet. Reunir nossos parceiros em um momento único, somando tantas culturas diferentes, mostra que estamos seguindo o mesmo caminho – o do bem-estar das crianças e estudantes.”

Sociabilidade – O supervisor regional para municípios de Santa Catarina, São Paulo e Paraná, Nelson Bittencourt, destaca a importância da troca de experiências em um encontro que reúna famílias de regiões e realidades culturais tão distintas e ricas. “O intercâmbio é muito grande. Um EFAM assim encurta distâncias, permite trocar ideias com outras famílias e fazer amigos. E o modelo de encontro online é especialmente adequado para muita gente. As pessoas podem chegar do trabalho, descansar, preparar-se e participar de uma forma mais tranquila, em casa e em família.”

Para a supervisora regional Fabíola Schiebelbein, responsável pelo atendimento de municípios parceiros em Rondônia, Maranhão, Mato Grosso, Santa Catarina e Paraná, um dos destaques do EFAM desta semana foi, justamente, a aproximação entre famílias de diferentes contextos.  “O momento online aproxima as famílias de seus municípios e gestores. E também aproxima as comunidades de diferentes municípios. Vimos, por exemplo, famílias do Maranhão interagindo com famílias do Paraná, e a alegria de contar de onde são. Isso é muito rico!”, avalia.

“Além disso, o encontro online também amplia a base de familiares participantes. Tivemos muitos avós presentes, o que é menos comum nos encontros presenciais.” Fabíola também destaca a “vantagem assíncrona” do formato digital, que permite que aquelas pessoas que não puderam participar ao vivo assistam depois e tenham acesso às discussões.

Os EFAM são uma marca do trabalho da Editora Opet nos selos Sefe e Opet Soluções Educacionais. Eles aproximam, engajam e colaboram para a melhor educação. Quer saber mais a respeito? Então, entre em contato conosco!

Muito além das telas: “contar e mostrar” nas aulas remotas

Com o passar dos meses de ensino remoto, os professores estão cada vez mais preparados para utilizar os recursos digitais na educação com seus alunos. E fazem isso não apenas dominando as ferramentas, mas unindo as tecnologias das aulas remotas a outras práticas de criatividade e engajamento.

Práticas que envolvem, por exemplo, o uso de adereços nas aulas, o suporte em livros e objetos do cotidiano e até o antigo “mostrar e contar” das aulas de antigamente. Esse é um processo que vem sendo estimulado pela equipe pedagógica da Editora Opet nas formações com os parceiros públicos e privados.

Nesta semana, durante uma formação com os professores da Educação Infantil (1 a 3 anos) da rede municipal de ensino de Paranaguá (PR), o assessor pedagógico e formador Daniel Masetto trabalhou o tema “Os desafios da Educação Infantil no século XXI – sobre o que precisamos pensar?”.

Daniel Masetto: convite a “celebração junina” no contexto de  formação pedagógica teve alto engajamento dos professores.

No quinto encontro com os docentes, ele iniciou as atividades com um tema de forró interpretado por Elba Ramalho, e teve como resposta dos participantes várias manifestações de saudades das festas juninas, que neste ano, por conta da pandemia, não estão acontecendo presencialmente.

“Comentei que poderíamos fazer nossa própria ‘festa’ virtual, como parte da formação. E pedi que eles viessem caracterizados. No dia seguinte, decorei a minha sala, me caracterizei e eles também. O engajamento foi de mais de 85% dos participantes!”, conta. E a formação ficou mais descontraída e colorida.

“Fizemos algumas brincadeiras juninas – como trava-línguas, percussão corporal e brincadeiras cantadas – tomando como referências vídeos da plataforma educacional Opet INspira que têm relação com os temas trabalhados na formação. Foi muito bom”, observa.

Para Daniel, é fundamental ir além dos limites da tela, humanizando ainda mais a experiência do ensino digital e demonstrando suas possibilidades pedagógicas. Isso, observa o assessor pedagógico, tem reflexos importantes sobre o engajamento dos professores e de seus estudantes – eles abrem mais as câmeras, participam mais e se mostram mais.

A gerente pedagógica da Editora, Cliciane Élen Augusto, concorda. Segundo ela, o momento é de ampliação dos limites das ferramentas digitais com uso de outros elementos do dia-a-dia. “Esse é um processo que pode e deve ser estimulado na educação. Em suas casas, as pessoas têm muitos elementos e objetos a mostrar e a transformar com muita criatividade”, observa. “Que tal trazer essas possibilidades para as aulas, integrando-a com os conteúdos da plataforma Opet INspira, as coleções e as ferramentas Google Workspace for Education?”.

Segundo Cliciane, esse processo está sendo estimulado nas formações internas da equipe pedagógica, para que os assessores e os supervisores levem esses elementos para as suas formações. E para que eles sejam replicados nos milhares de aulas ministradas a cada semana pelos professores parceiros da Editora Opet nas redes pública e privada.

Confira imagens do mesmo trabalho feito pelos assessores pedagógicos Daniele Pires e Fernando Correa também em Paranaguá! É formação em clima de festa junina!

Educação Digital: parceiros Opet já acessaram o Google Meet mais de um milhão de vezes!

 

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Um milhão, quatrocentos e sessenta mil: este é o número de acessos no Google Meet realizados ao longo do último ano por professores, estudantes, gestores e familiares parceiros da Editora Opet! Enquanto você lê esta matéria, aliás, centenas de usuários parceiros estão usando a ferramenta de videochamadas do Google Workspace for Education para estudar, reunir-se e se comunicar. São muitas conexões!

Apenas para se ter uma ideia, se cada uma dessas conexões realizadas pelo Google Meet durasse apenas um minuto – e elas normalmente duram muito mais –, teríamos o equivalente a 1013 dias ou, então, a quase dois anos e dez meses de uso contínuo! É a melhor prova de seu sucesso como ferramenta educacional digital – e da qualidade da parceria entre a Editora Opet e o Google!

“Em média, temos quatro mil encontros do Google Meet abertos a cada dia”, conta Cliciane Élen Augusto, gerente pedagógica da Editora Opet e entusiasta da parceria com o Google. “É uma ferramenta incrível de comunicação oferecida pelo Google. Ela não apenas supre a demanda gerada pelas aulas online, como também permite outras comunicações, de reuniões das equipes pedagógicas aos encontros com familiares”, observa. “Dentre todas as ferramentas da plataforma Google Workspace for Education, é a mais utilizada.”

Uma das razões para o sucesso do Google Meet, observa Cliciane, é a sensibilidade da empresa para as demandas dos usuários, que implicam atualizações frequentes que enriquecem e melhoram o serviço. “O Meet acabou se tornando a ferramenta por excelência de sala de aula, e isto graças a essa interação, a esse feedback.” Entre as novidades recentes da ferramenta estão funções como a de “levantar a mão” (o que ajuda a organizar as interações e o andamento das aulas) e a do “quadro branco”, que permite expor ou trocar ideias por escrito em um quadro virtual compartilhado.

Cliciane destaca, também, a integração das ferramentas de comunicação do Google com a plataforma educacional Opet INspira, que fornece conteúdos educacionais digitais de alta qualidade, integrados ao sistema de ensino Opet.

Do plano à práticaSilneia Chiquetto é coordenadora pedagógica da Editora Opet. Ela observa que o sucesso dos números do Google Workspace for Education – e, dentro deles, a quantidade de conexões e encontros virtuais realizados pelos parceiros Opet no Meet – demonstram o salto tecnológico e cultural vivido pelos educadores.

“Nós já tínhamos um planejamento de trabalho com a educação digital antes da pandemia. Ele, porém, se realizou e ampliou rapidamente. Nossa equipe se preparou, os professores parceiros também, e o trabalho começou.” Esse trabalho envolveu a formação da equipe pedagógica para as ferramentas do Google Workspace e, também, a formação dos professores parceiros pelos assessores pedagógicos da Editora.

Silneia destaca que os professores mergulharam na Cultura Digital – uma das competências previstas na Base Nacional Comum Curricular (BNCC) – e estão se saindo muito bem. “O número de acessos do Google Meet, que está em crescimento constante, demonstra esse engajamento.”

Para a coordenadora pedagógica da Editora Opet, os conhecimentos e hábitos tecnológicos adquiridos ao longo do último ano vão permanecer. “Eles foram integrados à educação. São ferramentas maravilhosas para o ensino híbrido de verdade, com visão de tempo, espaço, recursos e ferramentas. Isso vai trazer possibilidades importantes para o professor.”

Tecnologias que conversam – Luciano Rocha é coordenador de Tecnologias Educacionais da Editora Opet, responsável, junto com sua equipe, pelo trabalho de criação, expansão e alimentação da plataforma educacional Opet INspira. Uma das etapas do desenvolvimento foi, justamente, a de integração das ferramentas Google Workspace for Education – um mesmo login, uma mesma porta de acesso para ambos os sistemas, e a facilidade de “transportar” conteúdos” Opet INspira por meio de recursos como o Google Meet.

“A integração entre a plataforma educacional Opet INspira e o Google WorkSpace for Education é, sem dúvida, um dos nossos grandes diferenciais. Ela contribui para uma experiência mais fluida e simplificada para nossos usuários”, avalia. E o processo de integração não para.

“Já finalizamos a segunda etapa da integração, que era a de trazer todas as ferramentas de armazenamento, organização e compartilhamento Google Workspace for Education para dentro da plataforma”, conta. “Assim, professores e estudantes podem lançar mão dos objetos de aprendizagem produzidos pela Editora e disponíveis na plataforma Opet INspira. E, se quiserem, podem utilizá-las diretamente nas ferramentas de armazenamento e compartilhamento do Google Workspace for Education.”

A parceria da Editora com o Google trouxe vantagens para o setor de Tecnologias Educacionais. As principais delas, a confiança em ferramentas de alta qualidade, com suporte e aprimoramento permanentes, e o tempo ganho pela equipe para o desenvolvimento dos conteúdos. “Pudemos nos dedicar ao que fazemos de melhor, que é produzir conteúdos educacionais relevantes, claros e de qualidade. E oferecer um ecossistema completo de soluções aos nossos parceiros, que coloca a Editora Opet numa posição de destaque no cenário educacional brasileiro”, finaliza Luciano.

Meu relato: “O Google Meet é um recurso primordial para a realização das aulas”

Fabiano Moura Silva é professor de Matemática da Escola Municipal José Cordeiro Vasco, em Campinápolis, município parceiro da Editora Opet na região leste de Mato Grosso. Ele é um entusiasta das tecnologias digitais voltadas à educação e possui um canal de Youtube em que divulga informações sobre o seu componente curricular e, também, sobre temas importantes de seu município.

Fabiano gosta muito das ferramentas digitais oferecidas pela Editora. “Eu faço o uso do Google Meet em minhas aulas e avalio esse recurso como primordial para a realização das aulas, gincanas e até mesmo reuniões pedagógicas”, conta. Segundo ele, não houve maiores dificuldades na apropriação das tecnologias. “Sempre gostei de usar as tecnologias no processo de ensino-aprendizagem e as vejo como aliadas do professor, com uma contribuição significativa para o ensino. Ressalto que a  Editora Opet aprimorou e ampliou  ainda mais esses recursos, contribuindo de forma eficiente e eficaz para o fazer pedagógico com os educandos.”

E os estudantes, como contribuem para a nova realidade da educação digital? “Eles não só gostam, como  também  interagem no processo. Com isso, contribuem de forma satisfatória tanto para o processo de ensino-aprendizagem quanto para o manuseio das tecnologias”, avalia Fabiano.

Novos parceiros Opet: é tempo de implantação!

A implantação dos materiais didáticos é um dos momentos fundamentais de uma parceria educacional. É quando, no contato com os professores e os gestores, acontece a primeira grande aproximação, o primeiro contato amplo com os livros, as ferramentas educacionais digitais e, principalmente, com as pessoas que constroem a educação. Momento de conhecer os livros e os demais recursos, compreender os princípios, os fundamentos filosóficos e pedagógicos, dialogar… e, é claro, colocar a mão na massa!

Exatamente como aconteceu, nos últimos dias, com os professores e os gestores de Ribeirão Cascalheira, município situado na região leste de Mato Grosso, e Carlópolis, no chamado “Norte Pioneiro” paranaense. Nos dois municípios, as implantações online envolveram a Educação Infantil e o Ensino Fundamental, com as coleções “Entrelinhas para Você” e “Caminhos e Vivências”.

A secretária municipal de Educação de Ribeirão Cascalheira, Osmarina Vieira dos Santos, destaca o engajamento dos professores na implantação digital. “Essas formações são de grande aprendizado para todos”, avalia. Ela faz uma boa avaliação dos materiais da Editora. “Eles são nota dez. Conhecemos o material da Educação Infantil e nos apaixonamos. E, diante deste cenário de pandemia, percebemos que ele nos daria suporte para atender os alunos e auxiliar as famílias no orientação de seus filhos. O trabalho digital é muito satisfatório.”

Secretária Osmarina: sistema de ensino dá suporte para o trabalho digital.

Um grande retorno – Carlópolis foi parceiro da Editora Opet até 2018 e retornou à parceria neste ano, com as coleções Entrelinhas para Você (3, 4 e 5) e Caminhos e Vivências (1º ao 5º ano), e também com o Programa Indica de Gestão da Educação, para os Anos Iniciais do Ensino Fundamental. Sua secretária municipal de Educação, Gláucia Cabral Santos, diz que sua equipe está entusiasmada para trabalhar com os materiais. “A maioria dos professores está receptiva, ansiosa, esperançosa. Há os que estão com medo do novo, ainda mais porque estamos aderindo quase no meio do ano. Mas, com as formações, já estão mais tranquilos.”

Segundo ela, trabalhar com um sistema de ensino da Educação Infantil (3 anos) ao 5º ano do Ensino Fundamental foi sempre um sonho, realizado a partir de critérios técnicos e muita análise. “Houve um estudo entre a equipe gestoras das escolas e assessores da Secretária da Educação. Foram examinadas três empresas, mas, na análise dos materiais, se encantaram com o Sefe. Em alguns anos, a Educação Infantil já havia trabalhado com os materiais e todos já conheciam o comprometimento da Editora Opet.

Secretária Gláucia: equipe apaixonada pelos materiais da Educação Infantil.

A secretária se diz satisfeita com o que está sendo oferecido ao município neste momento de pandemia. “Na verdade, estamos encantados com tudo o que está sendo disponibilizado. O Ensino digital, neste momento atípico que estamos vivendo, é um grande benefício, pois proporciona ao educadores vários métodos de ensino, possibilitando o engajamento dos estudantes e explorando o mundo  através da comunicação e informação.”

A gerente pedagógica da Editora Opet, Cliciane Élen Augusto, destaca a importância estratégica das implantações para o sucesso das parcerias. “Nós atribuímos a mesma importância a todos os momentos da parceria com os municípios e com as escolas privadas, sejam eles implantações, formações, assessoria ou visitas técnicas. O que ocorre é que as implantações trazem um elemento a mais, de aproximação, empatia, conhecimento e troca inicial de experiências. E, felizmente, nossa equipe trabalha esses conteúdos com muita tranquilidade, de forma clara e muito receptiva”, avalia. No caso das implantações em Ribeirão Cascalheira e Carlópolis, o trabalho esteve a cargo das assessoras pedagógicas Elis Vieira (Educação Infantil) e Karen Dias (Anos Iniciais), com supervisão pedagógica de Fabiola Schiebelbein.

Oficinas pedagógicas digitais movimentam a educação em Cabreúva (SP)

Professores de Cabreúva: alto grau de engajamento nas formações digitais.

A rede municipal de ensino de Cabreúva, em São Paulo, é uma das mais tradicionais parceiras da Editora Opet, com o selo educacional Sefe. Lá, professores, gestores, estudantes e suas famílias utilizam as coleções e as ferramentas educacionais digitais oferecidas pela Editora. Uma parceria que, ao longo dos anos, vem rendendo os bons frutos de uma educação cidadã, protagonista e significativa.

Um dos motivos do sucesso desse trabalho é o entrosamento entre as equipes da Editora – que é responsável pelas formações pedagógicas –, os professores e os gestores do município. Tudo sempre muito conversado e planejado cuidadosamente.

No mês de abril e ao longo de todo o mês de maio, por exemplo, as equipes se encontraram para uma série de encontros virtuais por meio das ferramentas Google Workspace for Education, como explica a supervisora pedagógica da Editora Opet, Rúbia Cristina. “A programação foi feita a pedido do município e envolveu uma série de oficinas com os professores da Educação Infantil e do Ensino Fundamental. E, também, com os gestores.”

A oficina de contação de histórias envolveu o uso de ferramentas digitais, como a de criação de histórias em quadrinhos.

O trabalho envolveu oficinas de musicalização e contação de histórias (com o professor Daniel Masetto), ensino híbrido no contexto da Educação Infantil e a importância da apresentação da Educação Infantil às famílias das crianças (com a professora Marina Cabral Rhinow), Educação Especial e inclusão (com Eliana Cunha Lima), atividades em Educação Física sem o uso de materiais e no contexto do ensino remoto (com a professora Milena Nichel), produção e escrita de textos (com a professora Karen Dias) e a importância do acolhimento dos professores, estudantes e famílias no processo de retorno às aulas presenciais/híbridas (com a própria Rúbia Cristina). Em média, cada oficina envolveu grupos de 50 a 70 professores.

“Percebemos, em todas as oficinas, um alto grau de engajamento dos professores e gestores, algo que é fundamental para o sucesso do trabalho”, avalia Rúbia. Ela dá como exemplo a oficina de musicalização e contação de histórias, que teve como foco o uso das tecnologias.

“A grande inovação, aqui, foi trabalhar o encantamento da musicalização e o encantamento das histórias a partir das ferramentas que a Editora oferece.” Rúbia lembra que, com a plataforma educacional Opet INspira, os professores têm acesso a recursos inovadores não apenas para o trabalho remoto, mas para aulas híbridas e presenciais também.

“Os participantes da oficina gostaram muito. Eles se engajaram, participaram e perceberam a possibilidade de uso das ferramentas e das estratégias de ensino nos três cenários.”

A supervisora pedagógica da Editora Opet lembra ainda que os materiais didáticos da Editora se conectam aos temas da musicalização e da contação de histórias. “Todos os nossos materiais motivam e estimulam a leitura, a roda de conversa, a troca. Além disso, oferecemos um acervo lúdico importante na plataforma Opet INspira e temos um livro, o ‘Caminhos para a Leitura’, que incentiva o ler e o amor aos livros.”

Infância, tecnologia, família – As novas tecnologias educacionais foram o foco de uma das oficinas ministradas pela professora e supervisora pedagógica Marina Cabral Rhinow. E ela tratou o tema a partir de uma perspectiva desafiadora: a do trabalho com os bebês e as crianças pequenas em contextos como o do ensino híbrido.

Em suas oficinas, Marina abordou temas importantes associados à Educação Infantil.

“Trabalhamos o uso desse modelo com os bebês e as crianças bem pequenas, fazendo uma relação da possibilidade da utilização do material didático com as ferramentas do Google e o link da plataforma”, explica. Os professores puderam conhecer, por exemplo, as possibilidades de uso do Jamboard do Google utilizando as imagens digitalizadas dos livros da Educação Infantil (que estão na plataforma Opet INspira) e o uso do Google Formulários para a realização de pesquisas com as famílias das crianças.

A segunda oficina teve como foco o trabalho dos professores com as famílias para que elas percebam a importância da Educação Infantil. “É papel da escola mostrar às famílias a importância dessa etapa e promover a aproximação. Na oficina, trabalhamos com as questões próprias dessa etapa e como elas devem ser apresentadas aos familiares, mas também com apoio das ferramentas digitais.

As duas oficinas envolveram cerca de cem participantes e, segundo Marina, superaram as expectativas. “Buscamos oferecer algo mais interativo e eles gostaram bastante. Esse tipo de interação é importante para o município e para a parceria com a Editora.”

Arte no pixel: a criação gráfica nos jogos educacionais digitais

Quando pensamos em jogos digitais, pensamos em cores, sons, movimentos, ambientes, contextos e transições de um cenário para outro. Pensamos, também, em personagens, objetos, poderes e objetivos. Tudo muito “vivo”… ou melhor, tudo muito ajustado ao que o jogo quer transmitir, seja ele passado em um ambiente de praia no Havaí ou em um castelo assombrado na Transilvânia.

Os jogos digitais educacionais não fogem dessa regra de encantamento sensorial. Um fator essencial são seus elementos gráficos – layouts, desenhos, cores e tipologias. Produções incríveis, que demandam talento e conhecimento dos profissionais responsáveis. Na Editora Opet, o trabalho de criação desses elementos passa por Eliana Quaresma, coordenadora de editoração e que também atua como artista dos jogos.

Eliana Quaresma, artista gráfica responsável pelas artes e elementos gráficos dos jogos da plataforma educacional Opet INspira.

Trabalhando integrada à equipe de Tecnologia Educacional (TE), ela acompanha todo o processo, passo a passo. Mas, na hora de criar, se baseia muito, também, em suas próprias referências – nas experiências visuais anteriores e nas emoções que elas despertaram.

“Quando vou criar uma arte ou o próprio layout das telas dos jogos, busco, em primeiro lugar, memórias gráficas. Identifico quais se adequam ao projeto e à faixa etária e inicio um processo de pesquisa a fim de abrir o leque de inspirações”, explica. E quais seriam as fontes dessas memórias? No caso dela, capas de livros, jogos infantis, caixas de brinquedos, brinquedos e padrões de estampa de tecidos, ente outras. “São muitas as possibilidades de inspiração!”, sorri.

Inspiração em processo – O primeiro passo para a criação dos elementos gráficos e artísticos de um jogo educativo é a leitura do roteiro. Daí, no caso de Eliana, existe um “acionamento” de memórias. “Primeiramente, eu leio o roteiro e de forma quase intuitiva me vem a inspiração visual que mais se adequa a determinado game”, conta ela.

Exemplo do processo de construção das artes de um jogo. As várias artes devem “conversar” entre si de forma harmônica.

Então, ela cria uma tela em branco do software gráfico InDesign e começa as combinar as primeiras ideias. “Defino o plano de fundo de todas as telas que o jogo terá, ou seja, a parte estática do game. Isso me possibilita determinar qual impressão geral pretendo dar ao jogo: se as cores serão mais suaves, transmitindo mais ternura, docilidade e calma, ou mais vivas, inspirando mais alegria, agitação e movimento.”

Após esse procedimento, ela começa a criar tela a tela, posicionando os elementos de forma harmônica, lembrando sempre que a criança precisa identificar rapidamente como executar a atividade. “Esse processo é o mais demorado, pois é necessário ter sempre em mente quais recursos gráficos – linhas, formas e personagens – estão mais de acordo com o tema do jogo e a faixa etária.”

Exemplos de telas de fundo dos jogos: trabalho abrange pesquisa e harmonização de cores e padrões gráficos.

Finalizado o layout das telas, assim com os botões e os elementos que o compõem, Eliana gera um arquivo PDF dessas telas, salva todos os elementos e os encaminha para a TE, para que se inicie a programação – “é quando as artes são integradas e começam a se transformar em um game propriamente dito”, explica.

E o que dá mais trabalho? Segundo Eliana, alcançar a harmonia dos elementos tela a tela. E isso porque, quando a arte é transportada para o mundo dos pixels, nem sempre as coisas combinam como imaginado. Nesses casos, ela volta ao computador e trabalha até encontrar o “ponto gráfico” correto.

Encontrar a harmonia dos elementos gráficos é fundamental para o sucesso do trabalho do artista gráfico.

E o que é o mais prazeroso em todo esse processo? “É muito gratificante ver todos esse processo imaginativo ‘brotando’ materialmente das suas mãos”, reflete. “Ainda mais, quando se tem em mente que aquele trabalho envolveu outras pessoas nas etapas anteriores e vai envolver outras nas etapas seguintes.”

Para cada idade, um jogo diferente – O desenvolvimento cognitivo e até as referências distintas de cada faixa etária pedem jogos diferentes para públicos diferentes. Essas diferenças também demandam um olhar cuidadoso de Eliana. “Ao desenvolver qualquer arte gráfica para a Educação Infantil e para os Anos Iniciais do Ensino Fundamental busco, por meio de cores, elementos, formas e personagens despertar a inocência da criança, sua pureza”, explica. “Prezo para que o layout seja, de fato, infantil. Quando se trata de personagens que irão compor determinada tela, por exemplo, opto por aqueles com olhar e expressão que representam ingenuidade.”

No caso de jovens e adolescentes, os elementos gráficos são mais soltos, mais descontraídos – acompanhando o próprio fazer artístico deste público.  “Utilizo e gosto muito de formas irregulares, linhas que representam um rabisco que o aluno fez de forma descompromissada no caderno, por exemplo. Mantenho a harmonia do layout tendo como base a ideia do movimento, em que a composição não seja necessariamente linear e as cores sejam mais vivas, despertando, assim, o interesse desse jovem.” Entre as suas inspirações para o trabalho com essa faixa etária estão quadrinhos, capas de livros, planners (agendas de mesa) e páginas voltadas para jovens e adolescentes na internet.

Se você ainda não conhece os jogos educacionais digitais da plataforma educacional Opet INspira, conheça agora! Ou, então, entre em contato conosco para saber mais!

A Plataforma Educacional Opet INSpira vai ganhar novos jogos! (e você vai saber como eles são criados)

Um diferencial da espécie humana é o seu gosto pelos jogos: as pessoas adoram jogar, brincar, enfrentar desafios e solucionar enigmas. E, ao fazer isso, elas se relacionam com outras pessoas, testam e aprimoram o raciocínio, descobrem coisas e aprendem. O tamanho do mercado dos jogos digitais é a melhor prova disso: no ano de 2020, segundo a consultoria internacional Superdata/Nilsen, a receita global do setor chegou a US$ 126,6 bilhões, com um aumento de 12% em relação ao ano anterior. Muito dinheiro e, é claro, muita gente jogando!

A educação participa desse mercado. O segmento dos jogos educacionais digitais vem crescendo muito, e bons produtos são desenvolvidos a partir de um trabalho cuidadoso em relação a conteúdos, fundamentos pedagógicos e objetivos. A ideia é unir aprendizagem significativa e diversão.

Desde o ano passado, quando lançou a plataforma educacional Opet INspira, a Editora Opet trabalha com a criação e a publicação de jogos educacionais digitais para seus estudantes e professores parceiros. Esses jogos são desenvolvidos pelos especialistas da Editora, dentro de um projeto que prevê a criação de mais de 200 jogos em português e inglês para a Educação Infantil o Ensino Fundamental e o Ensino Médio.

Já foram publicados 35 jogos, produzidos na primeira etapa do projeto – eles são voltados à Educação Infantil, Alfabetização e Matemática. Na segunda etapa, já iniciada e prevista para ser concluída até agosto, serão outros 30, dirigidos ao Ensino Fundamental (Anos Iniciais, 6º e 7º anos), em componentes curriculares como História e Geografia, e à Educação Infantil. “Ao produzir os jogos, assumimos um nível de qualidade compatível com o da plataforma Opet INspira e alinhamos a proposta aos fundamentos pedagógicos das coleções da Editora Opet”, explica Luciano Rocha, coordenador de Projetos em Tecnologias Educacionais da Editora.

Luciano Rocha com um dos novos jogos em fase de finalização.

O desenvolvimento de cada jogo passa por várias etapas: briefing, iconografia, design, análise linguística e revisão ortográfica, programação, análise e validação e, por fim, publicação na plataforma educacional Opet INspira. Os jogos são desenvolvidos em linguagem HTML5. Eles são visualmente atraentes, funcionam bem e podem ser jogados em desktops e smartphones.

E como são os jogos? “Eles são desenvolvidos com base em ‘mecânicas’ apropriadas para o contexto educacional, ou seja, formas e caminhos de jogar. E, aí, trabalhamos com movimento, memória, associações, estratégia, texto… são muitas as possibilidades, sempre com a ideia de engajamento do estudante”, explica Luciano.

Jogos também trabalham com temas socialmente relevantes, como a reciclagem de materiais.

Questão de validação – É importante que os jogos educacionais sejam testados e validados, inclusive em relação ao potencial de engajamento dos estudantes. Perguntado sobre essa validação, Luciano conta, sorrindo, que um importante testador é seu filho, de 12 anos. “Ele testa todos os jogos que desenvolvemos e é muito crítico!”, comenta.

Além dessa validação empírica, existe, é claro, uma validação técnica cuidadosa. Ela é feita por Cristina Pereira Chagas, colaboradora da equipe de Tecnologias Educacionais da Editora Opet e mestre em Educação e Novas Tecnologias. Ela é autora do “Almanaque do Mestre – Cultura Digital”, material complementar da própria Editora, e do livro “Tecnologias e Cognição: aprimorando habilidades e saberes docentes com jogos digitais”.

“A etapa de análise e validação possui dois objetivos principais: um tecnológico e outro educacional”, explica Cristina. A análise tecnológica possui duas fases, chamadas “alfa e beta”, em que o analista testa o jogo em diferentes navegadores de internet e em computadores e dispositivos móveis. “Isso garante a eficiência e a portabilidade pelos usuários da Opet INspira na maioria absoluta dos dispositivos digitais disponíveis.”

A segunda etapa, educacional, avalia se o jogo atende os requisitos de jogabilidade, usabilidade, feedback e objetivos pedagógicos. “Ela garante que as crianças e os estudantes terão autonomia e os professores poderão utilizar o jogo em uma proposta pedagógica integrada ao trabalho com os materiais didáticos e as metodologias ativas”.

Cristina Chagas: a especialista que analisa e valida os jogos produzidos pela Editora Opet.

Vai ser sucesso? – Jogo validado e publicado, chega-se a um outro momento crítico: o da recepção. Alguns jogos educacionais fazem mais sucesso do que outros. Mas, o que define se um jogo será, ou não, um “best seller”?

São vários os fatores envolvidos. “Se eu pudesse resumir, diria que são três: a motivação, a experiência do usuário e a aprendizagem”, avalia Cristina. A motivação diz respeito às habilidades envolvidas, à relevância dos conteúdos aprendidos no jogo e a satisfação de estar ali, jogando. A experiência do usuário contempla a imersão, o engajamento e a diversão. E a aprendizagem vai além dos conteúdos curriculares, pois contempla, também, o desenvolvimento de habilidades cognitivas e socioemocionais.

O melhor resultado? A educação! “Aliados aos materiais didáticos e aos objetos educacionais da plataforma Opet INspira, os jogos compõem uma estratégia completa junto ao plano de ação pedagógico”, garante Cristina. Ela destaca o papel dessas ferramentas na aquisição, pelos estudantes, da quinta competência da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), a da Cultura Digital. “Adquirir essa competência ludicamente é sempre algo muito interessante!”, conclui.

ENTREVISTA: A concepção pedagógica dos jogos educacionais da Editora Opet

Ross Mary Strano Vieira (foto) é editora na Editora Opet. Ela também é responsável pela concepção educacional dos jogos desenvolvidos pela equipe para a plataforma educacional Opet INspira. Nesta entrevista, ela explica como funciona a concepção dos jogos.

Editora Opet – Produzir um jogo educacional é diferente de produzir um jogo digital comum. Como editora e como especialista em educação, a que elementos você fica atenta no processo de concepção e construção dos jogos?

Ross Mary – Os jogos educacionais digitais e os jogos casuais têm elementos comuns em sua estrutura que sustentam a ideia de jogo, como por exemplo o desafio, as regras e a interatividade. Porém, o objetivo é o elemento que diferencia esses dois tipos de jogos. Nos jogos casuais, o objetivo é apenas o entretenimento, a diversão, enquanto que nos jogos educacionais a criança está envolvida, de modo divertido, num processo de aprendizagem. Portanto, a concepção do jogo educacional digital deve estar atrelada ao objetivo pedagógico que se quer alcançar.

EO – Você é a especialista responsável pela parte educacional dos jogos, por aproximá-los dos objetivos pedagógicos. Como funciona, exatamente o seu trabalho? Você trabalha, por exemplo, com a proposição dos jogos?

RM – A produção de um jogo educacional digital é um processo longo e minucioso, que envolve diversos profissionais e suas expertises. Até que um jogo seja disponibilizado na Plataforma Opet INspira, ele passa por ao menos dez fases. Meu trabalho começa logo após a aquisição do motor do jogo, quando faço uma análise para definir uma concepção de jogo que potencialize as aprendizagens das crianças, elencando as adequações necessárias para tornar o jogo interativo, dinâmico, envolvente e adequado à faixa etária a qual será destinado. Nessa fase, a determinação do objetivo pedagógico é que direciona todas as escolhas e decisões. Após essa fase inicial de determinação de objetivos e da mecânica de jogo, o trabalho segue um fluxo que passa por outros profissionais para complementar com iconografia, design de telas, programação e customização, até retornar para que eu faça a validação e o produto siga para revisão, análise, testes e cadastro e indexação na Plataforma Opet INspira.

EO – A que elementos uma especialista como você deve estar atenta ao “conversar” com os diferentes públicos da educação?

RM – Para que os jogos atendam as diferentes faixas etárias e níveis de ensino é necessário conhecer e respeitar as características das crianças/estudantes e as relações que estabelecem com o conhecimento. É importante salientar que cada jogo educacional digital da Plataforma Opet INspira é pensado a partir das propostas presentes nas coleções da Editora Opet. Dessa forma, garante-se que o jogo contribua para o percurso educativo das crianças, pois está atrelado aos objetivos de aprendizagem e desenvolvimento propostos para cada faixa etária.

EO – Por fim: como educadora, como você avalia o papel dos jogos educacionais digitais para a educação?

RM – Os jogos são recursos amplamente utilizados nas Instituições de Educação Infantil e nas escolas porque são ferramentas eficientes e efetivas para potencializar a aprendizagem e o desenvolvimento da criança e do estudante. De forma lúdica e prazerosa a criança se defronta com desafios e problemas, tendo oportunidade de fazer reflexões e estabelecer relações para a busca de soluções. Paralelo ao uso de jogos físicos como tabuleiros com jogos de percurso e cartas, por exemplo, os jogos educacionais digitais constituem uma tecnologia que amplia a diversidade de estratégias que visam o aprendizado. Acrescente a isso o fator de inclusão digital que esse tipo de jogo proporciona, o que colabora para o desenvolvimento da competência relacionada à Cultura Digital – prevista na BNCC – que prevê que o estudante compreenda, utilize e crie tecnologias digitais de forma crítica, significativa, reflexiva e ética. Portanto, os jogos educacionais digitais são potentes recursos didáticos, em especial quando fazem parte de um bom planejamento pedagógico e são mediados pelo professor, no sentido de ajudar o estudante a desenvolver autonomia, aprendendo a aprender. Nosso objetivo é que os estudantes das instituições conveniadas, que utilizam os materiais didáticos da Editora Opet, vivenciem experiências de aprendizagem lúdicas, desafiadoras e comprometidas com seu desenvolvimento.

Maio, tempo de Inglês! Formações chegam a municípios do PR, SC e MT

A Editora Opet desenvolve um dos melhores trabalhos do país com o ensino da Língua Inglesa para estudantes dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental. Esse trabalho tem como carro-chefe a Coleção Joy!, de autoria da professora Vera Rauta. Ao longo deste mês (dos dias 03 a 20), a Editora Opet está realizando implantações e formações pedagógicas para o trabalho do primeiro semestre em várias cidades do país.

Professora Vera Rauta durante uma das formações online.

Neste momento, estão sendo atendidos os professores de Língua Inglesa das redes públicas de municípios do Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso. Em alguns casos, são implantações, ou seja, o trabalho está começando agora. Todas as ações estão sendo feitas de forma remota, seguindo os protocolos de sanidade do período da pandemia.

Aproximação – Vera Rauta vê com alegria a participação dos professores nas formações online. “Esse engajamento é um ponto alto de toda formação pedagógica. Todos comparecem ansiosos pelas novidades, discussões e reflexões”, conta.

Segundo ela, o formato das formações favorece não apenas a transmissão dos conteúdos da Língua Inglesa que serão trabalhados com os estudantes, mas também o domínio das ferramentas digitais colocadas à disposição dos professores pela Editora Opet – no caso, a plataforma educacional Opet INspira e o Google Workspace for Education. “O professor percebe a possibilidade de uso desses recursos e os leva para as suas aulas, sejam elas remotas, híbridas ou presenciais. Quem ganha é o estudante”, observa.

Integração – Vera explica que as ferramentas digitais “conversam” de diferentes formas com a coleção. “Os livros digitais da coleção – livro do aluno e manual do professor – ganham espaço nas salas de aula em formato presencial ou remoto. É um recurso que encanta as crianças e os familiares, que podem participar da formação de seus filhos.”

Os áudios dos livros, que são utilizados na prática da oralidade – ou seja, para familiarizar os alunos com o falar, o ouvir e a pronúncia –, também foram disponibilizados na plataforma Opet INspira para uso pelo professor e pelos estudantes. O que impacta positivamente na relação de ensino-aprendizagem da Língua Inglesa.

Além disso, a plataforma permite a criação de quizzes – jogos formados por listas de perguntas – pelo professor para seus estudantes. Com o Google Workspace for Education, os professores têm acesso às ferramentas que utilizam no seu dia-a-dia, como a sala de aula (Classroom), Google Docs, Jamboard, Drive e Agenda, além do Meet, espaço onde acontecem as formações pedagógicas. “Os objetos de conhecimento da coleção são ampliados nesses espaços virtuais e nos propiciam novas formas de ver, desfrutar e compartilhar os conhecimentos do mundo”, avalia Vera.

Avanços digitais – A autora da coleção Joy! vê o momento atual, de consolidação do ensino remoto, como sendo de desafios e oportunidades. Segundo Vera, a necessidade de adaptação quase que instantânea ao ensino remoto, no início da pandemia, gerou algumas dificuldades.

“O trabalho com a oralidade, eixo linguístico que envolve as práticas de linguagem em situações de uso, foi, a princípio, prejudicado, dando espaço para atividades de leitura e escrita produzidas pelos professores e enviadas aos estudantes que estavam com aulas remotas”, conta.

Já a formação continuada, a implementação da plataforma Opet INspira e das ferramentas Google trouxeram novas possibilidades de trabalho com a integração dos eixos linguísticos mediados pela tecnologia. “Assim, a Língua Inglesa foi para dentro da casa das crianças. Vimos filhos ensinando Inglês aos pais, irmãos menores e avós. Houve conectividade. Creio que, mesmo que as aulas retornem ao formato presencial em breve, o aprendizado construído neste momento vai permanecer.” E os professores, segundo Vera, demonstram o desejo por continuar utilizando as ferramentas em suas aulas e fazendo essa mediação pedagógica.

Primeiros passos – Ouro Verde é um município situado na região oeste de Santa Catarina. Parceira recente da Editora Opet, sua rede municipal de ensino está implantando neste momento a Coleção “Joy!”, dentro da formação multirregional de maio. Sua secretária de Educação, a professora Elaine Scheis, destaca a importância do momento.

“A implantação do estudo da coleção Joy! é de suma importância para nossa educação, pois ofertamos essa disciplina aos alunos e não temos nenhum professor formado na área até o momento”, conta. “Vejo que é um ensino eficaz e necessário. O professor precisa conhecer teorias de aquisição de língua estrangeira e adicionar a teoria, a prática, a criatividade e o conhecimento – assim, atingirá seu objetivo.

Ela destaca a importância da aquisição da Língua Inglesa na infância. “A aprendizagem acontece de maneira mais fácil e rápida porque se dá de forma descontraída. E, isso, a coleção Joy! oferece. Assim, considero uma conquista de nossa gestão e, com certeza, nossos alunos irão colher os frutos logo.”

A secretária também elogia o trabalho formativo desenvolvido pela Editora Opet. “Tenho relatos dos professores de que está sendo ótimo participar da formação exclusiva para a Língua Inglesa. Com isso, o trabalho em sala de aula, ficará bem mais tranquilo e menos complicado.”

Para o secretário municipal de Educação de Salto Veloso (também em Santa Catarina), Josias Pasin, o investimento do município em Inglês atende não somente uma exigência legal, mas uma demanda da nossa época, que pede intercâmbio, conhecimentos em tecnologia e a interação com outras culturas e formas de ver o mundo – para além do contexto escolar.

E ele está satisfeito com o trabalho oferecido pela parceria com a Editora Opet. “O material é maravilhoso, de excelente qualidade, e ajuda o trabalho remoto. Quanto ao engajamento dos professores na formação online, eles se envolveram bastante – e o fato de a formação ser ministrada pela autora dos materiais, a professora Vera, também é algo importante”, avalia.

Todos juntos! A acessibilidade e as formações pedagógicas dos professores parceiros Opet

A acessibilidade é um grande tema da educação. Que tem a ver, em primeiro lugar, com cidadania: garantir a todas as pessoas o direito de acessar o conhecimento, aprender e crescer. Para isso, gestores e educadores vêm desenvolvendo formas de garantir equidade no processo de ensino-aprendizagem e, assim, superar ou minorar os efeitos das deficiências que afetam os estudantes.

A Editora Opet está atenta a essa questão. Há muitos anos, desenvolve um trabalho cuidadoso de acessibilidade em seus materiais impressos. E, mais recentemente, com a plataforma educacional Opet INspira, passou a oferecer um dos conjuntos de ferramentas educacionais digitais mais acessíveis do país – com um índice de acessibilidade de 91%, segundo o padrão internacional WCAG 2.0.

Menu de acessibilidade da plataforma educacional Opet INspira. A plataforma é uma das mais acessíveis do mercado, segundo critérios internacionais.

Professores perto – Isso garante aos estudantes com deficiência acesso ao ensino digital. Mas, e quando a questão envolve os professores? Na medida em que eles também participam de implantações, formações pedagógicas e acompanhamento online com a equipe da Editora – e, é claro, do trabalho com suas próprias turmas –, é necessário garantir o mesmo acesso aos recursos e ao conhecimento. E é exatamente isso que a Editora Opet faz.

“Estamos trabalhando para garantir a equidade no atendimento a todos os professores parceiros”, explica Cliciane Élen Augusto, gerente pedagógica da Editora. “É um processo que envolve o aprendizado em relação às deficiências e às ferramentas que permitem superá-las, o diálogo com os professores e com seus gestores. É desafiador e enriquecedor”, observa.

Um dos desafios foi colocado pelo próprio ensino remoto, que modificou a forma de ministrar aulas e colocou interfaces – as telas de computadores de smartphones – entre as pessoas. No caso das pessoas portadoras de deficiência, essas interfaces podem representar um problema. “Felizmente, as ferramentas do Google Workspace for Education estão se adaptando rapidamente às demandas surgidas a partir dos usuários portadores de deficiência. Já temos vários recursos e eles vão avançar mais”, conta Cliciane. Entre esses recursos estão ferramentas de ampliação e a digitação por voz. Além disso, em breve, o Meet receberá uma atualização importante que já existe em inglês, a da legenda automática, que será oferecida em português e espanhol. No caso dos recursos da plataforma educacional Opet INspira, como já observamos, eles estão entre os mais acessíveis do Brasil.

Aproximação – A oferta de recursos digitais acessíveis, porém, é apenas uma parte da questão. Como aproximar-se mais dos professores que têm deficiências? Como acolhê-los de forma mais efetiva, garantindo a mesma vivência pedagógica nos encontros formativos? Para responder essas e outras questões, na última semana a gerência pedagógica da Editora iniciou um processo formativo de sua própria equipe. A pessoa chamada a falar foi Eliana Cunha Lima, professora da Educação Especial e parceira Opet há muitos anos. No primeiro encontro, ela abordou as deficiências associadas à visão (cegueira e baixa visão) e à audição (surdez e baixa audição).

Formação online da equipe pedagógica para o trabalho com acessibilidade. Objetivo é aproximar e integrar.

“Esse encontro foi muito importe porque já nos trouxe perspectivas e caminhos. Nós, como professores, precisamos criar estratégias pedagógicas de aproximação desses professores, para que eles tenham exatamente o mesmo atendimento, o mesmo acesso ao conhecimento, de seus colegas”, observa Cliciane.

Segundo ela, a primeira grande lição é a da empatia com o público-alvo. “O professor e o formador devem se colocar no lugar do outro o tempo todo. Esse é um exercício contínuo que nos ajuda a encontrar estratégias, agir e superar as dificuldades a partir de uma construção coletiva, conjunta.

Cliciane observa que sua equipe faz uma busca ativa dos professores com deficiência, para que, durante as formações, eles possam receber o mesmo tratamento dos demais docentes. Para isso, os gestores são contatados. “Essa aproximação é extremamente importante. As pessoas não devem se constranger. Nós estamos aqui para trabalhar juntos”, finaliza.