O ensino das Ciências é um dos grandes desafios da educação. Como encantar crianças e adolescentes e tornar a aprendizagem significativa? Com o uso de tecnologias digitais! Elas não apenas fornecem um suporte fantástico para o trabalho dos professores, como também se aproximam de um universo que os jovens dominam como ninguém: o da cultura digital!
O RED Sistema Solar
A plataforma educacional Opet Inspira oferece milhares de possibilidades, entre ferramentas e recursos educacionais digitais (os chamados RED), para encantar os estudantes. E acaba de lançar uma ferramenta fantástica: um Sistema Solar, que pode ser acessado por todos os usuários da plataforma em tablets, smartphones ou desktops.
“O RED Sistema Solar foi planejado e desenvolvido sob medida para atender a um pedido de professores de escolas conveniadas. E nós trabalhamos com muitas pessoas para oferecer um produto original e, principalmente, recursos de aprendizagem de alta qualidade”, conta Cristina Pereira Chagas, coordenadora de projetos em Tecnologias Educacionais da Editora Opet.
Para trazer o sistema solar mais perto, a Editora se preocupou com a qualidade dos conhecimentos e com a forma como eles seriam acessados via recurso digital. Assim, foram reunidos especialistas internos e externos da área do conhecimento, projetos, revisão, iconografia, audiovisual, desenvolvimento de jogos e para ambientes web. Trabalhando juntos, criando, testando e revisando, eles conseguiram desenvolver um recurso de qualidade internacional. A linguagem escolhida foi a Node JS (Javascript), que oferece uma série de possibilidade para dinamizar os conteúdos.
E como funciona?
Para acessar, basta ir ao menu principal da plataforma Opet Inspira e encontrar o ícone “Sistema Solar”. Clicou, está dentro!
A ferramenta é 100% intuitiva, ou seja, é muito fácil de usar (*) – e ainda conta com recursos de acessibilidade (Menu Acessibilidade e o Hand Talk).
Ela traz dois níveis de informações que se complementam:
. A primeira tem a ver com a visualização do sistema solar a partir de diferentes pontos do espaço. Imagine-se dentro de uma nave espacial situada em uma distância capaz de abarcar o sol e os oito planetas, de Mercúrio a Netuno (lembrando que, desde 2006, Plutão deixou de ser considerado um planeta e passou à condição de “planeta anão”, segundo a União Astronômica Internacional – UAI).
Usando o sistema de navegação, você poderá observar o sistema de diferentes ângulos, no chamado “modo livre”, e perceber as órbitas, as velocidades e os tamanhos; se preferir, pode optar pelo “modo fila”, que coloca os astros alinhados, o que também permite comparações.
. O segundo nível de informação pode ser acessado com um clique nos ícones dos astros situados na parte de cima da tela. Ao clicar, o usuário recebe informações básicas e, com mais um clique, entra em uma tela com informações completas, galeria de imagens e os dados mais recentes de pesquisa sobre o astro. Fantástico!
Segundo Cristina Chagas, a ferramenta possui, ainda, um “Easter Egg” – um “ovo da Páscoa, ou na linguagem da Tecnologia, uma surpresa bem legal – que pode ser descoberta e curtida durante a navegação.
(*) – Para que o aproveitamento seja o mais completo, a Editora produziu dois tutoriais (Docente e Estudante) que podem ser acessados com um clique no ícone do robô situado embaixo e à direita da tela.
Combinando recursos
Um único planeta, já diziam os astrônomos, não forma um sistema solar, certo? Assim, é interessante perceber, na plataforma, as possibilidades de arranjo de recursos associados à temática de Astronomia. Apenas sobre o Sistema Solar, a plataforma oferece vídeos, imagens e quizzes que podem ser trabalhados de forma integrada e interdisciplinar por professores e estudantes dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental ao Ensino Médio. Nada impede, porém, de se utilizar esses recursos com crianças, em um processo de primeira aproximação em relação ao tema. Então, vai lá!
Se você já é parceiro da Editora Opet, acesse agora!
O Brasil celebra hoje o Dia Nacional da Consciência Negra. A data se conecta à morte de Zumbi, líder negro do Quilombo de Palmares (no atual Estado do Alagoas), no ano de 1695.
Mas, por que ela foi escolhida? O Brasil, afinal, já não comemorava o 13 de Maio, dia da abolição da escravatura (1888)?
A origem do Dia Nacional da Consciência Negra está relacionada com uma tomada de posição de uma geração de brasileiros. Isso aconteceu no ano de 1971, durante o regime militar.
Foi na cidade de Porto Alegre, quando um grupo de jovens negros – que formavam o Grupo Palmares – se reuniu para pesquisar a luta de seus antepassados e questionar a legitimidade do 13 de Maio. A data, até então promovida pelas autoridades como sendo a da libertação de todo um povo escravizado pela benevolência de uma princesa não negra, foi, então, colocada em questão.
No dia 20 de novembro daquele ano, no Clube Social Negro Marcílio Dias, eles realizaram um ato para destacar a luta contra o preconceito racial, colocando a figura de Zumbi como modelo de resistência do povo negro. E propuseram a data da morte do líder dos Palmares como sendo a legítima para destacar as lutas dos próprios escravizados e de seus descendentes por liberdade, justiça e reconhecimento. E, é claro, gerar reflexões sobre o papel de todo esse povo para a identidade e a cultura do Brasil antigo e atual.
Sete anos mais tarde, em 1978, na cidade de São Paulo, partindo da iniciativa dos jovens de Porto Alegre, o Movimento Negro Unificado contra a Discriminação Racial (MNUCRD) realizou várias manifestações pelos direitos dos negros e dos afrodescendentes, nomeando o dia 20 de novembro como o Dia Nacional da Consciência Negra.
Nos anos seguintes, graças aos esforços do movimento negro, a sociedade brasileira celebrou várias conquistas legais importantes, como a institucionalização da Lei de Preconceito de Raça ou Cor (Lei Nº 7.716, de 5 de janeiro de 1989). Nesse momento, o Dia Nacional da Consciência Negra entrou para o calendário nacional como data comemorativa.
Além disso, a partir de 2003, com a Lei nº 10.639, de 09 de janeiro, o estudo da história e da cultura negra passou a ser obrigatório nos currículos e nas escolas. Um passo fundamental para a mudança civilizatória em relação ao tema em nosso país.
Por fim, mas não menos importante, o Dia Nacional da Consciência Negra ou o Dia de Zumbi foi institucionalizado em 10 de novembro de 2011, por meio da Lei nº 12.519.
Hoje, os negros – grupo de pessoas que soma pretos e pardos, segundo os critérios de classificação do IBGE – representam 56% da população brasileira. São extremamente importantes para o desenvolvimento do país, mas, ainda assim, seguem sub-representados entre os grupos de poder, sofrem mais com a pobreza, a violência e a falta de acesso à educação, à saúde e ao mercado de trabalho na comparação com os não negros.
Ou seja: a luta continua, pleiteando tanto os direitos mais imediatos, do agora, quanto a transformação civilizacional tão necessária ao futuro do nosso país. Nós, da Editora Opet, apoiamos essa luta – e fazemos isso a partir da escola. Venha conosco!
Neste domingo, 3,4 milhões de brasileiros participam do segundo dia de provas do Enem, com foco nas avaliações dos temas de Matemática e suas Tecnologias e Ciências da Natureza e suas Tecnologias (Biologia, Física e Química). Serão 90 questões, divididas em dois cadernos com 45 questões cada. O que esperar desse segundo dia de provas?
Olho no básico
Além de seguir atentamente as recomendações gerais para a prova, os candidatos devem atentar para o fato de que, neste domingo, eles terão 30 minutos a menos para desenvolver a avaliação – os portões abrem às 12h, são fechados (rigorosamente) às 13h e a prova começa às 13h30, com encerramento às 18h30. Por quê? Na verdade, eles não contarão com o “tempo extra” disponibilizado para a redação, que fez parte da primeira etapa da prova.
A “cara” da avaliação
E qual deve ser a “cara” do segundo dia da avaliação? O que esperar das questões de Matemática e Ciências da Natureza?
Tomando por base o primeiro dia da avaliação, o que se pôde ver foi um Enem “clássico”, isto é, uma prova tecnicamente bem construída, pautada em conteúdos sociais e conectada a temas atuais do Brasil e do mundo.
Neste segundo dia, apesar de os temas serem mais “frios” – estamos falando de ciências exatas -, eles devem manter a pegada crítica, colocada especialmente de forma transversal nas perguntas. Assim, podemos esperar, por exemplo, boas questões associadas à ecologia e ao meio ambiente, temas que, de resto, estão no centro das discussões por conta da COP 27, conferência do clima realizada nesta semana no Egito.
Estratégias de resposta
Em termos estratégicos, a grande dica é examinar a prova em termos globais – isto é, lê-la do começo ao fim – e perceber as questões mais fáceis, aquelas cuja resolução está mais “à mão”; e, daí, respondê-las.
Essa dica, aliás, é preciosa quando levamos em conta que o Enem é corrigido com base na Teoria da Resposta ao Item, que valoriza os acertos “verdadeiros” e despreza os acertos derivados de chutes.
Muita atenção, também, ao enunciado das perguntas. Na medida em que as alternativas podem oferecer mais de uma resposta conceitualmente correta, a grande “sacada” é fazer um recorte com base no que está sendo pedido e, assim, chegar à única alternativa que vai garantir a pontuação máxima.
É preciso observar, ainda, a composição da prova de Matemática. Segundo especialistas no componente curricular, dois terços das 45 questões do caderno (ou seja, 30) têm como foco a Matemática básica e comercial, a Estatística e as funções – essas questões se colocam no rol das fáceis. As perguntas restantes são mais avançadas.
Ah, foco, também, nas unidades de medida, que sempre caem no Enem – se você tiver dúvidas, volte às tabelas e busque criar mnemônicas!
De resto, você ainda pode usar as últimas horas antes da prova para refazer as questões de edições anteriores do Enem. Para isso, vá à página oficial do concurso e acesse as provas e os gabaritos. Só não vale a pena exagerar na “dose final” de estudos. Descanse, respire, relaxe… e arrase!
Em primeira mão: a Editora Opet acaba de divulgar a lista dos trabalhos finalistas do 12º Prêmio Ação Destaque, que acontece em Curitiba nos dias 23, 24 e 25 de novembro dentro do X Seminário Internacional de Gestores Municipais.
Os projetos selecionados para a etapa final do prêmio foram os que obtiveram as maiores pontuações por categoria dentre os 297 trabalhos aceitos para avaliação. Todos os trabalhos foram lidos e avaliados por pareceristas. Das oito categorias, sete tiveram três finalistas cada e uma, a Categoria 3 – Ensino Fundamental Anos Iniciais – 1º ao 3º ano, teve quatro trabalhos classificados.
Foram selecionados projetos de professores e gestores do Paraná, Santa Catarina, Ceará, São Paulo e Minas Gerais. Esses professores e gestores virão a Curitiba, onde farão uma apresentação presencial de seus projetos na etapa final. A classificação final do Prêmio, com as premiações, será estabelecida com base na soma entre a pontuação do projeto e da apresentação.
Para saber mais sobre o Prêmio Ação Destaque, CLIQUE AQUI
CONFIRA A LISTA DOS TRABALHOS FINALISTAS:
CATEGORIA 01 – EDUCAÇÃO INFANTIL (*)
(*) – Coleção Primeira Infância +0, Coleção Entrelinhas para você! (Infantil 1, 2, 3) e Coleção Feito Criança (Infantil 1, 2, 3)
. MICHELE MARIA DA SILVA SANTOS, “Um mundo de possibilidades”, Ubajara (CE)
. TIELY LETICIA DA SILVA SALES ARAÚJO, “O nostálgico universo das brincadeiras populares”, Cambará (PR)
CATEGORIA 2 – EDUCAÇÃO INFANTIL (*)
(*) – Coleção Entrelinhas para você! (4 e 5) e Coleção Feito Criança (4 e 5).
. FRANCIELE ALVES DE GOIS, “Arte e cultura popular, na minha cidade onde elas estão?”, Salto Veloso (SC)
. FRANCINNE NOGUEIRA MONTIBELLER DA SILVA, “Somos natureza!”, Ivaiporã (PR)
. PAULO JORGE DIAS FILHO,“Tecnologias Educacionais Digitais na Educação Infantil: Observando a Natureza através da Realidade Aumentada”, Arapongas (PR)
CATEGORIA 3 – ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS – 1º AO 3º ANO (*)
(*) – Coleção Caminhos e Vivências e Coleção Meu Ambiente.
. ELAINE VIEIRA DE ALMEIDA, “‘PodLer’: a história do encontro entre crianças, a fluência leitora e um podcast sobre brincar”, Fortaleza (CE)
. ANA CRISTINA BATISTA DA SILVA, “Empoderamento Mirim”, Cotia (SP)
. TIMOTEO DE FREITAS MACIEL, “Os pássaros das ruas de Arapongas”, Arapongas (PR)
. PRISCILA HEINZ SCHÜTZ, “Projeto Protetores do Meio Ambiente: Plantando um Futuro melhor”, Rancho Queimado (SC)
CATEGORIA 4 – ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS – 4º E 5º ANO (*)
(*) – Coleção Caminhos e Vivências e Coleção Meu Ambiente.
. MIRA CAROLINA DOS SANTOS ZELA, “Receita para mudar o mundo”, Paranaguá (PR)
. MISLAINE DO CARMO CARDOSO, “Educação Financeira e Sustentabilidade: formando cidadãos responsáveis e conscientes”, Varginha (MG)
. REGIANE MARIA SENES FRANZ, “Quebrando paradigmas”, Trombudo Central (SC)
CATEGORIA 5 – ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS E MÉDIO (*)
(*) – Coleções Ser e Viver Cidadania, Cidadania e Meu Ambiente.
. GEOVANA MULINARI STUANI, “Cheiros, Memórias e Histórias”, Chapecó (SC)
. KARINA PERPÉTUA MENEGHETTI DA SILVA, “Pão e Poesia”, Ibirá (SP)
. SINARA FELISBINO DE SOUZA, “Geometria e Diversão”, Cocal do Sul (SC)
CATEGORIA 6 – AÇÕES COM OS FAMILIARES (*)
(*) – Coleções Entrelinhas para Familiares e/ou Família e Escola e/ou Encontro com Familiares e/ou Família Presente.
. CARMEN RAYMUNDI, “Famílias que Cuidam”, Vargeão (SC)
. DAIANE PEREIRA SOARES, “Saiba Mais: Escola e Família Construindo Novos Caminhos”, Ivaiporã (PR)
Foram muitos meses de estudo e espera para o grande momento: neste domingo, 13 de novembro, 3,4 milhões de pessoas participam do primeiro dia de provas do Enem 2022. Nele, acontecem a Redação e as avaliações de “Linguagens e suas Tecnologias” e “Ciências Humanas e suas Tecnologias”. No segundo dia de prova, no próximo domingo (20.11), acontecem as avaliações de “Ciências da Natureza e suas Tecnologias” e de “Matemática e suas Tecnologias”.
A bola, enfim, está na marca do pênalti… e você vai correr para marcar o gol!
Para ir bem na avaliação, é preciso estar bem física e mentalmente. E é justamente disso que vamos tratar: os últimos preparativos para o Enem.
🧠 Preparação mental
Você pode aproveitar as horas que antecedem o início da prova para repassar alguns conteúdos. Porém, planeje bem: foque em assuntos estratégicos – como, por exemplo, os possíveis temas da redação – e, principalmente, não exagere na preparação final.
Nessa hora, o mais importante é manter-se tranquilo, respirar e, principalmente, descansar. Preserve sua energia para a avaliação!
🥗 Preparação física
O mesmo, evidentemente, vale para o corpo. Na reta final, alimente-se bem, evitando comidas “arriscadas” (gordurosas, ultraprocessadas ou diferentes daquilo com que você está acostumado) e dando preferência a refeições mais saudáveis. O prato típico de todos os brasileiros – arroz, feijão, salada, bife e ovo – é uma excelente pedida.
Pense, também, em termos de quantidade: coma bem para garantir a energia de que seu corpo e a sua mente precisam, mas não exagere: indigestão, nem pensar!
Mantenha-se hidratado com sucos naturais, refrescos, chás e água. Evite refrigerantes e, é claro, nem pense em consumir bebidas alcoólicas. Elas, aliás, são proibidas por lei para menores de 18 anos.
🕛 Local e horário
Há uma antiga lei de estratégia que afirma que aquele que conhece o terreno e chega antes ao campo de batalha assume uma posição vantajosa. Para o Enem, essa regra é totalmente válida! Aproveite a sexta-feira e o sábado que antecedem a avaliação para conhecer o seu lugar de prova. Pesquise os horários do transporte coletivo e, mesmo se for de carro ou bicicleta, programe-se para chegar cedo.
E, no domingo, chegue com ao menos uma hora de antecedência ao seu local de prova. Lembre-se: nos dias da avaliação, o trânsito sempre fica mais complicado!
Fique atento: os portões dos locais de prova serão abertos às 12h – pelo horário de Brasília – e fechados rigorosamente às 13h, e as provas começam às 13h30.
No primeiro dia do exame, o período para a realização da prova acaba às 19h. No segundo dia, um pouco mais cedo, às 18h30.
👍 O que levar para a prova
Documento: leve um documento oficial de identificação com foto, como a carteira de identidade, motorista, de trabalho, o certificado de reservista ou o passaporte – e que esteja dentro do período de validade. Mas, fique atento: a organização do Enem só aceita o documento original. Assim, nada de levar fotocópia, mesmo que seja autenticada!
Cartão de confirmação: esta é uma dica. Leve o seu cartão de confirmação impresso para consulta. O Inep não cobra, mas, como ele contém dados sobre o seu local de prova (endereço e sala), é uma boa ideia.
Canetas: para transcrever as respostas das provas objetivas e para o texto da redação do Enem, os candidatos devem usar caneta esferográfica de cor preta, fabricada em material transparente. Teste-a antes da prova para ver se está funcionando e leve duas peças iguais de reserva, para o caso de necessidade.
👎 O que não levar para a prova
Lápis, lapiseiras, estojos, borrachas, livros, cadernos, corretivos, “colinhas” e outros objetos são proibidos.
Pode levar bolsa, mas os fiscais vão pedir que você a deixe em um lugar à parte, na própria sala de prova. Ou seja, você não poderá acessá-la durante a realização da avaliação.
Como medida de segurança contra fraudes, celulares e outros dispositivos mecânicos e eletrônicos (inclusive, relógios de pulso) são expressamente proibidos durante a realização das provas.
Celulares: os aparelhos celulares devem ser desligados e colocados em envelopes (porta-objetos) que são entregues aos candidatos pelos fiscais de prova antes do início da avaliação.
Adereços: a mesma proibição de uso vale para outros adereços que, em tese, podem esconder “colas” ou pontos eletrônicos, como bonés, lenços de cabeça e óculos escuros. Sugestão básica: não leve!
Questão religiosa: candidatos que, por orientação religiosa, usam adereços como lenços/véus, solidéu ou turbante, estão liberados. Nesse caso, as peças serão examinadas pelo coordenador antes do início da prova.
🍎 Pode levar água e comida?
Pode e deve! Manter-se bem nutrido e bem hidratado garante a energia necessária às muitas horas de prova! Água, suco, barra de cereal e sanduíche natural são boas opções. Evite alimentos “complicados”, melados, gordurosos e farelentos.
💡 Site de referência
Não deixe de visitar o site oficial do participante do Enem, publicado pelo Inep, instituição do governo que realiza a avaliação. Lá, você vai encontrar informações e esclarecimentos importantes! Acesse: https://enem.inep.gov.br/participante/#!/
👉 E aqui, no blog da Editora Opet, você vai encontrar muitas informações nos artigos da série Opet Enem 2022. Confira!
Para muitos candidatos, essa é a pergunta “de ouro” neste momento da preparação. E ela vem acompanhada por algumas outras: será que estou estudando da forma certa? Será que vai dar tempo para estudar tudo o que falta? Existe algum método de estudo que fixe os conteúdos de forma mais intensa?
Questão de foco
A primeira resposta para todas essas perguntas é uma só: mantenha o foco, buscando examinar os pontos mais fortes e mais fracos de sua preparação. Além disso, reforce seu esquema de estudos, com atenção redobrada aos hábitos e horários. Se sentir que é necessário, estabeleça horários de reforço, mas não exagere – estudar “loucamente” a poucas semanas da prova apenas vai fazer com que você se canse e se estresse de forma desnecessária.
Volte aos temas mais importantes
Nos últimos meses, nesta série especial “Opet Enem 2022”, publicamos os principais temas do Enem: o que estudar, onde estudar e, inclusive, como encontrar os temas referenciais de estudo. Além disso, na internet há muitos conteúdos de qualidade dedicados às provas. Nossa sugestão é: revisite esses conteúdos, destacando aqueles que tratam dos principais temas – como o que publicamos sobre a Matriz de Referência do Enem. E verifique como está a sua preparação. Percebeu pontos fracos? Então, dê atenção a eles!
Use recursos digitais
Também da internet vêm alguns dos principais recursos para o estudo nesta reta final de preparação para o Enem: aulas em vídeo, podcasts, quizzes e simuladores. As aulas em vídeo e os podcasts, por exemplo, são interessantes para a revisão de temas associados a componentes como os de História, Literatura, Geografia/Geopolítica e Meio Ambiente. Os quizzes valem para todos os componentes, e os simuladores são sensacionais para os estudos de Química, Física, Biologia e Matemática.
Estudantes parceiros Opet encontram muitos desses recursos na plataforma educacional Opet INspira. Assim, ao trabalho!
Refaça antigas provas
No site do Inep, você encontra um espaço dedicado ao Enem – CLIQUE AQUI. Nele, você vai encontrar todos os cadernos de prova da avaliação, de todos os anos, com os respectivos gabaritos. Assim, você pode abrir cada prova – foque as áreas do conhecimento ou os temas que você considera os mais importantes –, responder às questões e verificar seu próprio desempenho.
Vale estudar em grupo?
Estudar em grupo, junto com outros candidatos ao Enem, pode ser bem interessante. Esses momentos compartilhados fortalecem os conhecimentos, inclusive na hora de verbalizar o que você saber para outras pessoas. Para estudar em grupo, porém, é preciso ter disciplina. Estabelecer horários, seguir um plano de estudos e, principalmente, evitar distrações. Sem bagunça nessa hora!
Pratique a redação!
Para muitos candidatos, a redação é o “bicho-papão” do Enem. Para outros, é a chance de brilhar, aumentando a pontuação geral da prova. Nossa sugestão é: pratique, pratique, pratique! E siga as dicas especiais que publicamos nesta série, no artigo “Para fazer uma redação fabulosa: em busca dos temas!”.
Por fim, mas não menos importante: informe-se!
O Enem não é uma prova estática, ou seja, sua preparação acompanha os temas que afetam o nosso país e o mundo atualmente, dentro de uma perspectiva interdisciplinar e transversal. Assim, para saber o que vai “cair na prova”, mantenha-se informado acessando os principais portais de notícias do país. Reserve um momento para essas leituras, leia as principais notícias e, também, artigos de análise e opinião. Hoje, muitos desses canais também reproduzem seus conteúdos em formato de podcast ou videocast, o que facilita ainda mais o processo. Mantenha-se informado!
Estudantes e professores dos Anos Finais do Ensino Fundamental (6º ao 9º ano) parceiros Opet acabam de receber um apoio digital fantástico para os seus estudos: nada menos do que 150 vídeos educacionais que chegaram à plataforma educacional Opet INspira! Eles abrangem todos os anos e todos os componentes curriculares dessa etapa de ensino – dos Números Racionais à Geografia da China, da Arte Egípcia às Dízimas Periódicas, está tudo lá!
Os vídeos, conta o analista de objetos educacionais digitais da Editora, Roger Wodzynski, foram produzidos em formato “Whiteboard” (“Quadro Branco”), uma das linguagens educacionais de maior sucesso por sua dinâmica, simplicidade e capacidade de transmissão de conteúdos.
“No formato Whiteboard, as animações e ilustrações são mostradas sobre um fundo branco, como um quadro de sala de aula. A linguagem é mais direta, descontraída e próxima do dia a dia do estudante. Os vídeos são mais informais e ‘descolados’, o que aumenta o envolvimento dos estudantes”, analisa Roger. Em média, cada produção tem duração de cinco minutos.
Além do formato “Whiteboard”, a plataforma Opet INspira também oferece vídeos em outros formatos ou linguagens, focando sempre o nível de ensino a que eles se destinam – CONFIRA NA REPORTAGEM ESPECIAL!
“Os novos vídeos são o resultado de um trabalho cuidadoso, feito em parceria com a produtora Desenrolado, uma das mais importantes do país na área de mídias educacionais”, explica. Os vídeos foram produzidos ao longo dos últimos dez meses, em um processo que envolveu os editores de conteúdo da Editora e a equipe de produção da Desenrolado.
“Nossa equipe editorial tem um papel essencial na produção desses objetos digitais”, explica Cristina Pereira Chagas, coordenadora de Projetos em Tecnologia Educacional da Editora Opet. “Os editores montam o briefing – a orientação do vídeo –, validam o roteiro e, após o processo de edição, fazem a validação final. Isso garante que todos os vídeos estejam alinhados tanto com as coleções quanto com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC).”
É tempo de perguntas e respostas! Saiba mais sobre os quizzes da plataforma educacional Opet INspira: CONFIRA AQUI
Melhoria permanente
A chegada dos 150 vídeos faz parte de um movimento contínuo de atualização e melhoria da plataforma Opet INspira, que já conta com nada menos do que 2.400 vídeos educacionais para todas as etapas, anos e conteúdos curriculares. “Investimos nos vídeos porque são uma mídia educacional de muito sucesso. Eles prendem a atenção dos estudantes, têm um alto poder comunicacional, cabem perfeitamente no planejamento dos professores e podem ser acessados facilmente de desktops, laptops e smartphones”, avalia Cristina.
E o que vem por aí? “Nossos parceiros podem esperar por novas produções, que já estão em desenvolvimento”, antecipa Cristina. A meta é fortalecer a plataforma Opet INspira e a oferta de recursos digitais para uma educação de alta qualidade!
Quer saber mais sobre os jogos educacionais para a Educação Infantil da plataforma Opet INspira? Então, acesse agora a reportagem especial! CLIQUE AQUI!
Há poucos dias, países de todo o mundo encerraram as ações do Outubro Rosa, uma iniciativa fantástica voltada à informação, prevenção e cura do câncer de mama. Monumentos e prédios públicos, que haviam sido iluminados em rosa como parte das ações de conscientização, agora estão… iluminados em azul!
E isso porque já está em curso outra grande iniciativa global pela saúde: o Novembro Azul, voltado à conscientização da sociedade sobre os riscos e a prevenção do câncer de próstata e de outras doenças que afetam os homens. Eles, é claro, merecem essa atenção. Neste material especial, vamos falar mais sobre a prevenção do câncer de próstata e, também, sobre a importância do Novembro Azul.
Para ler, esclarecer e compartilhar!
Uma questão cultural
Em todo o mundo, ao longo da história, muitas civilizações construíram a imagem do “homem à prova de tudo”: de dores, do cansaço e de doenças. “Ser homem”, então, significava resistir aos problemas em silêncio, “com coragem”, e não se importar muito com a própria saúde. Isso, evidentemente, causou muito sofrimento, doenças e mortes que já não cabem em nossa época, quando há tanto conhecimento.
Foi dessa percepção que nasceu o movimento do Novembro Azul. Ele surgiu em Melbourne, na Austrália, no dia 17 de novembro de 2003, quando se comemora o Dia Mundial da Prevenção ao Câncer de Próstata. Começou pela ação de dois amigos, Travis Garone e Luke Slattery, que, inspirados no Outubro Rosa, decidiram agir para a conscientização das pessoas.
Nessa época, a campanha ganhou seu primeiro símbolo, o bigode, e um nome: “Movember” (de “moustache” [bigode em inglês] + “november”), que dá nome a uma fundação internacional que coordena ações de prevenção. Em pouco tempo, a ideia ganhou o restante do país e, depois, o mundo!
Os homens morrem mais do que as mulheres?
Ao observar os números nacionais e internacionais relacionados ao envelhecimento, percebemos que as mulheres vivem por mais tempo que os homens. No mundo, cerca de sete anos a mais e, no Brasil, cerca de cinco anos. Você já se perguntou sobre o porquê disso?
A ciência também fez essa pergunta e encontrou algumas hipóteses. Segundo os cientistas, há razões biológicas, cerebrais e culturais para isso. Em tese, os homens tenderiam a se arriscar mais e a ingressar em profissões de maior risco; por questões hormonais, tenderiam a morrer mais por doenças cardiovasculares; sofreriam mais com dificuldades de inserção social; seriam mais afetados pelo suicídio; e, por fim, mas não menos importante, seriam menos propensos a fazer exames médicos regularmente e buscar auxílio em caso de problemas – a famosa “teimosia” masculina!
Em tempos tão complexos e agitados como o que estamos vivendo, essas desvantagens também começam a afetar as mulheres, ou seja, já não há tantas diferenças entre os gêneros. Mesmo assim, as estatísticas mostram que os homens se cuidam menos e vivem menos – e isto é um dado importante.
Que doença é essa?
Imagine uma doença que mata 44 homens por dia no Brasil. Silenciosa, cercada de receios e de questões culturais, mas potencialmente muito letal. E que pode ser prevenida e tratada com sucesso. Essa doença é o câncer de próstata, que, segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), deve registrar cerca de 66 mil novos casos neste ano.
É uma doença “complicada” – especialmente em termos culturais – por conta de alguns fatores. Em primeiro lugar, por ser um “câncer”, nome que apavora muitas pessoas. Em segundo lugar, por afetar uma região do corpo masculino – a próstata – que se conecta ao sistema reprodutor, o que tem um peso simbólico e psicológico importante para muitos homens. E, em terceiro lugar, porque um dos principais meios de detecção de anomalias na próstata é o chamado “exame de toque”, visto com restrições por muitos homens. Todos esses fatores, é claro, devem ser vistos com respeito – até para que se possa desconstruir os preconceitos um a um.
A próstata
A próstata é uma glândula do sistema genital masculino, localizada na frente do reto e embaixo da bexiga urinária. Ela envolve a uretra, canal que liga a bexiga ao orifício externo do pênis. A próstata tem como função produzir o fluído que protege e nutre os espermatozoides no sêmen, tornando-o mais líquido.
O tamanho da próstata varia com a idade. Em homens mais jovens, tem aproximadamente o tamanho de uma noz, mas pode ser muito maior em homens mais velhos.
O câncer de próstata
O câncer de próstata, que é detectado a partir de exames médicos, se caracteriza pelo surgimento de um tumor na própria glândula. Ele é o segundo mais frequente entre os homens, ficando atrás, apenas, do câncer de pele.
Esse tipo de câncer, na maioria dos casos, cresce de forma lenta e não chega a dar sinais durante a vida e nem a ameaçar a saúde do homem. Em outros casos, porém, pode crescer rapidamente, espalhar-se para outros órgãos e causar a morte – e é justamente por isso que ele merece atenção!
Quando falamos em câncer…
…estamos falando de um termo genérico que engloba mais de cem tipos de doenças associadas ao crescimento desordenado – e, muitas vezes, acelerado – de células. Nesse processo reprodutivo, essas células podem formar tumores (massas celulares anômalas, ou seja, que não seguem as regras normais) que, por sua vez, podem invadir tecidos adjacentes ou mesmo outros órgãos do corpo.
Quando os tumores têm uma taxa de crescimento persistente e que ultrapassa a taxa de crescimento dos tecidos normais, eles são chamados de “neoplasias”.
Neoplasias: benignas e malignas
As neoplasias benignas tendem a se desenvolver como massas teciduais de crescimento lento e expansivo; elas normalmente comprimem os tecidos adjacentes, sem infiltrá-los. São “fechadas”, isto é, circunscritas e com limites bem definidos.
Já as neoplasias malignas se caracterizam pelo crescimento rápido e invasivo; elas também por se disseminar para outras regiões do corpo por meio de vasos sanguíneos ou linfáticos, surgindo como novas lesões em outras partes do corpo – um processo conhecido como metástase.
Esse tipo de neoplasia é chamado de câncer.
Os diferentes tipos de câncer correspondem aos tipos de células que podem ser afetados pela doença – carcinomas, por exemplo, estão associados aos tecidos epiteliais, como a pele e as mucosas; se surgem em tecidos conjuntivos (como ossos, músculos e cartilagens), são chamados sarcomas.
Quais as causas do câncer?
Os mecanismos que “disparam” a reprodução desordenada de células no organismo de mulheres e homens são estudados há décadas por cientistas em todo o mundo, inclusive no Brasil.
Hoje, sabe-se que há uma série de fatores envolvidos, como os genéticos, os ambientais e os associados aos hábitos. Esses fatores podem interagir, determinando o aparecimento da doença. Os cientistas perceberam, porém, que entre 80% e 90% dos casos de câncer estão associados a causas externas – mudanças ambientais, poluição, hábitos e comportamentos. Esses fatores modificam a estrutura genética (DNA) das células, “redesenhando” seu metabolismo.
Fatores de Risco
O câncer de próstata pode atingir qualquer homem. No entanto, há alguns fatores de risco que devem ser conhecidos. O primeiro é a idade: o risco de se ter a doença aumenta com o passar do tempo. Em nosso país, de cada dez casos, nove são registrados em homens com mais de 55 anos. Um segundo fator de risco é a presença de casos de câncer de próstata na família: homens cujo pai, avô ou irmãos desenvolveram a doença antes dos 60 anos fazem parte do grupo de risco. Um terceiro fator de risco é o sobrepeso ou a obesidade – o peso corporal extra aumenta o risco de aparecimento do câncer e, também, de outras doenças graves, como as cardiovasculares.
Formas de Prevenção
A primeira forma de prevenção é o autocuidado, que começa com um olhar mais cuidadoso e até mais carinhoso dos homens para a própria saúde. É preciso se cuidar! Fazer exercícios físicos regularmente e manter uma alimentação saudável, não fumar, evitar o consumo de bebidas alcoólicas, buscar formas de cultivar a saúde mental e buscar apoio médico sempre que necessário são medidas mais do que adequadas.
E, é claro, fazer exames médicos preventivos regularmente, em especial a partir dos 50 anos. No caso da próstata, esses exames incluem o chamado “PSA”, que é um exame obtido pela coleta de sangue (para verificação de uma proteína, o Antígeno Prostático Específico), e o “exame de toque” ou “exame de toque retal”, que é feito pelo médico urologista.
O exame de toque – que “apavora” muitos homens – é feito para perceber o tamanho, a forma e a textura da próstata. Para isso, o médico introduz um dedo protegido por uma luva lubrificada no reto do paciente. É um exame muito rápido (dura alguns segundos, na verdade) e permite palpar as partes posterior e lateral da próstata.
O principal, aqui, nem é o exame, mas a importância de se superar o preconceito em relação a ele. Em primeiro lugar, porque o “toque” não desafia a sexualidade do homem – isso é algo que está na sua cabeça!; em segundo lugar, porque ele pode ser decisivo para a detecção de uma doença que, se for descoberta tardiamente, muitas vezes é letal. Enfim: não vale a pena arriscar a vida por uma bobagem como essa!
Lembrando que nem sempre alterações do tamanho da próstata, que são comuns com o aumento da idade, significam câncer. Há, por exemplo, muitos casos de hiperplasia benigna da próstata, que afeta mais da metade dos homens com mais de 50 anos; e há, também, muitos casos de prostatite, inflamação na próstata geralmente causada por bactérias.
Para que o câncer seja detectado ou não, após os exames é necessário fazer uma biopsia, que é a retirada de células da próstata para análise pelo especialista.
Sinais e sintomas
Em sua fase inicial, o câncer de próstata possui alguns sintomas que devem ser observados. Os mais comuns são dificuldade de urinar, demora em começar e terminar de urinar, sangue na urina, diminuição do jato de urina e necessidade de urinar mais vezes durante o dia ou à noite. Esses sintomas não são uma confirmação da doença, mas, se aparecerem, devem acender o “alerta médico” imediatamente. Sem protelação!
O câncer de próstata tem cura?
Sim. Nos casos de detecção precoce, ou seja, quando a doença está em estágio inicial, as possibilidades de cura são de mais de 90%.
Onde encontrar mais informações?
Indicamos alguns sites com informações de qualidade sobre o câncer de próstata e a campanha do Novembro Azul. Assim, vai lá!
Fundação Movember – Portal oficial, internacional, da Fundação Movember, que deu início ao Novembro Azul.
Instituto Lado a Lado pela Vida – Portal do Instituto Lado a Lado pela Vida, que lançou a campanha do Novembro Azul no Brasil em 2011.
Quando os seres humanos estruturaram a escrita, há cerca de seis mil anos, começaram usando desenhos padronizados para representar pessoas, animais, objetos, cenas e ideias. Com o tempo, esses desenhos, conhecidos como ideogramas, foram simplificados e transformados em letras. Em alguns dos atuais sistemas de escrita, como o chinês, os ideogramas ainda estão muito presentes e prestam um bom serviço à comunicação.
Mas, o que os ideogramas têm a ver com o Enem? Se pensarmos na relação entre desenho, escrita e a mensagem que se quer transmitir, têm muito a ver! Não diretamente, mas em outros elementos de comunicação que somam todos esses componentes: as charges e as histórias em quadrinhos, que estão muito presentes nas edições da maior avaliação do país.
Elas são usadas como base para as questões em muitos dos componentes curriculares e, inclusive, surgem com força como elemento de discussão nas redações. Assim, é importante saber mais a respeito e descobrir “o que se esconde atrás daquelas tirinhas” – e usar este conhecimento para brilhar no Enem!
HQ é uma linguagem mista
Quando falamos em ideogramas, estamos falando em sinais gráficos que representam um elemento do mundo ou uma ideia. Já quando falamos em quadrinhos ou histórias em quadrinhos (HQ), estamos falando em algo diferente: eles são uma forma de linguagem mista, que soma elementos verbais (a escrita) e não verbais (a imagem) para transmitir uma ideia.
Há, evidentemente, quadrinhos e charges que abrem mão dos famosos “balões” que expressam mensagens escritas, como falas, pensamentos, gritos e ruídos. Essas são obras em linguagem não verbal, e elas e costumam ser bem expressivas por sua própria expressão gráfica.
Há, também, aqueles quadrinhos, charges e tirinhas que somam elementos verbais e não verbais. Da soma de todos esses componentes é que nasce a mensagem que o autor quer transmitir, e que deve ser “decifrada” pela pessoa que está lendo a HQ ou a charge. No caso do Enem, essa decifração ainda é submetida ao enunciado da questão: o que o avaliador quis realmente saber, de verdade, ao apelar à tirinha ou à charge?
Começando pelos balões…
As histórias em quadrinhos normalmente são tão prazerosas, tão gostosas de ler, que a gente nem perde tempo tentando encontrar seus elementos. É o tipo de leitura que flui fácil e alcança rapidamente a mente. No entanto, quando o assunto é Enem, o importante é gerar diferenciais em relação à própria compreensão e ir além.
Vamos imaginar, por exemplo, os balões que cercam as expressões em linguagem verbal. Se eu disser “Socorro!”, você certamente vai pensar em um “balão de grito”, representado cheio de pontas e com bastante espaço para letras em formato grande. Já os balões de fala são em formato arredondado ou quadrado, enquanto os que representam pensamentos têm a forma de nuvens. Já os de sussurro são desenhados com linhas pontilhadas. E as onomatopeias – figuras de linguagem como o “Bum!” ou o “Bang!” dos tiros – são representadas com formas gráficas que evocam explosões e expansão.
Veja só que bacana: esses formatos são convenções, mas funcionam tão bem – e foram tão internalizados – que a gente lê e compreende imediatamente. Mas, não custa ficar atento. Afinal, os balões expressam como a mensagem verbal é transmitida dentro da história, reforçando-a. Vamos, então, ao conteúdo que está dentro dos balões.
E seguindo para as falas…
Esses conteúdos representam, de forma direta, o que os personagens que compõem a história – como Cebolinha, Mafalda, Pato Donald, Pererê, Batman e muitos outros – querem dizer.
É preciso perceber a mensagem verbal a partir de seus elementos denotativos e conotativos. Quando falamos em “denotativos”, estamos falando no significado literal das palavras, tal como aparece no dicionário. Como quando o personagem Cebolinha, por exemplo, chega para o Cascão e diz “Eu tenho um plano infalível!”, ou, então, quando o Horácio encontra uma alfacinha e grita “Comida!”.
Já quando falamos em termos “conotativos”, estamos falando na linguagem usada em sentido figurado. Como, por exemplo, quando a Mônica, depois de ter descoberto mais um “plano infalível”, grita para Cebolinha e Cascão: “A casa caiu!”, ou quando Thuga, ao olhar para o Piteco, pensa “Você é o sol da minha vida…”.
Para onde vai?
Ainda em relação à linguagem verbal, é importante você perceber o direcionamento da tira ou da charge: ela tem um viés mais humorístico, mais político ou possui uma finalidade mais narrativa? Traz, por exemplo, ironia? Fala diretamente para o leitor, fala sobre o próprio mundo dos quadrinhos (nestes casos, temos usos metalinguísticos do espaço, como quando um personagem reclama por estar limitado pela largura da tirinha ou, então, quando ele “fala” diretamente ao leitor: “Olá, sou ‘X’, personagem desta história em quadrinhos”).
Expert em quadrinhos
Uma forma bacana de se conhecer esse aspecto dos quadrinhos e das tiras é lendo outros trabalhos do autor. Mas, como vou saber que tirinha vai cair no Enem? Isso, é claro, é impossível. Mas, olhando para as edições anteriores do Enem e dos vestibulares, descobrimos alguns personagens que costumam aparecer, como Mafalda (Quino), Hagar, o Horrível (Dik Browne) e a Turma da Mônica (Maurício de Souza). Esses quadrinhos, aliás, estão disponíveis na própria internet – inclusive, nos cadernos de prova disponibilizados online pelo próprio Inep e por várias universidades. Pesquise, leia, responda e confira seu grau de acerto!
De olho no todo
No mais, ao interpretar HQs e charges, fique atento ao todo: aos elementos gráficos – os cenários e seus elementos, as posições assumidas pelos personagens e até a estruturação dos próprios quadros, aos conteúdos verbais e às relações que eles estabelecem entre si!
Com a plataforma educacional Opet Inspira, a Editora Opet oferece um verdadeiro “baú do tesouro” de quizzes educacionais digitais.
Até o momento, são mais de 2.200, e este número vai crescer! Só para o Ensino Médio – que encontra nas listas de perguntas um fantástico apoio ao estudo – são mais de 800.
Além disso, os professores dispõem de uma ferramenta especial para o desenvolvimento de suas próprias ferramentas para produzir listas de perguntas gamificadas. Não é sensacional? Então, vamos saber mais!
Afinal, quando surgiram os quizzes?
Eles parecem coisa recente, mas são bem antigos. Os quizzes existem há muito tempo – há quem afirme que, com esse nome (que vem da língua inglesa), eles já instigavam as pessoas no século 18! E se tornaram populares há cerca de 150 anos, com o nascimento da imprensa moderna e o crescimento da alfabetização.
Nas últimas três décadas, com a chegada dos computadores domésticos, da internet, dos smartphones e dos aplicativos, eles viraram uma febre mundial! Hoje, é possível ser desafiado em temas que vão da História à cultura popular, da Física quântica à literatura. São muitas as opções!
Quizzes na educação
O quizzes “caíram como uma luva” na educação. Eles fazem parte da proposta de gamificação, ou seja, do uso de estratégias lúdicas inspiradas na criação dos jogos eletrônicos para o processo de ensino-aprendizagem.
E por que ser desafiado por uma lista de perguntas é tão interessante? Com seu formato direto, de perguntas rápidas e objetivas, os quizzes atraem, instigam e despertam o desejo de responder, acertar e avançar para fases mais complexas e desafiadoras.
E, além do resultado imediato (“certo” ou “errado”), eles dão ao estudante uma noção precisa de seu domínio de um determinado assunto. Para os professores ou os tutores do processo, eles também são um recurso valioso de avaliação da aprendizagem.
Os quizzes Opet INspira
Desde que foi lançada, há pouco mais de três anos, a plataforma educacional Opet INspira, da Editora Opet, se consolidou como uma das mais avançadas do cenário educacional brasileiro.
Ela reúne milhares de objetos de aprendizagem originais e conectados às coleções e ao sistema de ensino Opet, e também recursos para o desenvolvimento de aulas online síncronas e assíncronas. Um ambiente perfeito, ainda, para o desenvolvimento de quizzes educacionais, como os que foram especialmente criados para o Ensino Médio.
Já são mais de 2.200 quizzes para todas as etapas da educação básica, dos quais 861 para todos os componentes curriculares do Ensino Médio! E esse número vai continuar crescendo!
“Nosso projeto de quizzes para o Ensino Médio contou com a participação de dez professores, além das equipes editorial e de Tecnologia Educacional da Editora”, conta Cristina Pereira Chagas, coordenadora de Projetos em Tecnologia Educacional da Editora.
Esses profissionais, explica, trabalharam por muitos meses para produzir as centenas de listas de perguntas e respostas para os três anos do Ensino Médio. Um trabalho cuidadoso e preciso, que abrangeu os componentes de Arte, Biologia, Física, Geografia, História, Língua Inglesa, Língua Portuguesa, Língua Portuguesa – Literatura, Matemática e Química. “Os quizzes estão alinhados com a BNCC e seguem a grade de conteúdos das coleções da Editora”, destaca Cristina.
Lembramos que, no contexto do Ensino Médio, os quizzes são um aliado importante no processo de ensino-aprendizagem. Em um momento de aprofundamento dos conhecimentos e de preparação para o ENEM e para os vestibulares – que também utilizam perguntas e respostas em seus processos avaliativos –, eles sevem para testar e para “afiar” conhecimentos. E, o melhor: podem ser utilizados em aula, nas sessões de estudos e até em momentos de tempo livre do estudante, com um viés mais lúdico, mas não menos educativo.
Quero testar meus conhecimentos. Como acessar?
Acessar os quizzes do Ensino Médio – e dos outros níveis de ensino – é muito fácil. Basta ingressar na plataforma (usando seu login e senha) e clicar no ícone “Quizzes”. Em seguida, selecione o componente curricular e o ano nas janelas em cima e, então, clique na aba “quizzes da biblioteca”. Pronto! Agora, é só jogar e testar seus conhecimentos!
Professores também criam quizzes
A plataforma educacional Opet INspira oferece uma ferramenta especial para que os professores personalizem seus próprios quizzes. Para isso, eles devem entrar na plataforma seguindo os menus, localizar um quiz de sua preferência e clicar no botão “Adicionar aos Favoritos”, o que vai gerar uma cópia para sua própria biblioteca. Essa cópia pode ser editada e, quando estiver pronta, publicada para os estudantes.
Na própria plataforma, os professores encontram uma sessão de “Tutoriais” – nos formatos de vídeo e pdf – com todas as informações para o acesso e a criação de quizzes educacionais fantásticos. ACESSE AGORA!