Produções originais: Editora alcança a marca de mil vídeos educacionais!

Mil vídeos. Produções originais, feitas com o planejamento, o cuidado e a atenção aos fundamentos teórico-metodológicos que norteiam a Editora Opet. Mil vídeos: milhares de minutos de audiovisuais de alta qualidade, especialmente pensados para auxiliar nossos parceiros na fantástica missão de educar. Resultado de muito trabalho e talento de uma equipe engajada. Como não comemorar uma marca tão importante?

Há alguns dias, a Editora Opet alcançou a marca de mil vídeos de produção própria, desenvolvidos ao longo do último ano – junto com muitos outros objetos, de quizzes a jogos educacionais – e publicados na plataforma educacional Opet INspira. Alguns dos vídeos, aliás, também são utilizados em nossas redes sociais, para mostrar o trabalho da Editora.

“Para nós, a marca de mil vídeos é simbólica. Eles foram produzidos em apenas um ano de muito planejamento e trabalho, e estão totalmente conectados aos materiais didáticos. Mas, mais importantes do que o número, em nossa avaliação, são a originalidade e a qualidade dos conteúdos, que garantem a entrega de um conteúdo educacional de valor”, avalia o diretor de produto da Editora Opet, Gilberto Soares dos Santos.

Gilberto Soares dos Santos: vídeos são conteúdos educacionais de valor.

Gilberto, que comanda a equipe do Editorial – de que o time de Tecnologia Educacional é parte – destaca a relação entre os vídeos, os materiais didáticos e a plataforma educacional Opet INspira, que também passou por um processo importante de evolução ao longo do último ano. Por exemplo, com a integração às ferramentas Google Workspace for Education, que garantem as comunicações e as aulas online de professores, estudantes, gestores e famílias parceiras dos selos Sefe e Opet Soluções Educacionais.

“A Plataforma Opet INspira foi pensada em termos de conexão com os materiais desenvolvidos pela Editora. Para facilitar o processo de ensino-aprendizagem estimulando os estudantes e auxiliando os professores”, observa Gilberto.

Direto do EstúdioRoger Wodzynski é artista visual e arte-educador formado pela UFPR e, ao longo do último ano, participou da produção de todos os vídeos realizados pela Editora. Ele é o responsável pelo estúdio de produção audiovisual da Editora Opet, em Curitiba.

Roger Wodzynski: trabalho segue uma série de etapas até a publicação do vídeo na plataforma.

“Nós temos um estúdio completo, com todos os equipamentos e recursos necessários – das câmeras à ilha de edição – para a produção de vídeos e de videoaulas”, conta. “De modo direto ou indireto, o trabalho do estúdio envolve toda a equipe do Editorial, inclusive com profissionais destacados exclusivamente, como é o meu caso e o do Giovane Sartori, que atua na captação e na edição de imagens.”

Um caminho cuidadoso – Você acessa a plataforma educacional Opet INspira, vai à seção de vídeos, seleciona e começa a assistir em um contexto de aula ou estudo. Fácil, rápido e muito útil, como devem ser as boas tecnologias educacionais digitais.

Até chegar até sua tela, porém, os vídeos passam por um cuidadoso processo de desenvolvimento. “Nós trabalhamos com três etapas: de pré-produção, produção e pós-produção”, explica Roger.

A história começa com a escolha certa do formato de vídeo para o nível de ensino contemplado – Educação Infantil, Ensino Fundamental (Anos Iniciais e Anos Finais) ou Ensino Médio. “Essa questão é muito importante. Um vídeo para a Educação Infantil, por exemplo, deve ser mais lúdico e ter uma narrativa mais lenta, que permita à criança acompanhar plenamente. Para o Ensino Médio, tem outro ritmo e uma outra demanda de engajamento – é mais direto”, observa. Cada vídeo diz respeito a um ano e a um componente curricular específico e se conecta diretamente ao material didático.

Os vídeos estão disponíveis na plataforma educacional Opet INspira.

A partir daí, também na pré-produção, é feito o “mapeamento”, que é a escolha, feita pelos editores, dos conteúdos que serão trabalhados no vídeo. “Quando o mapeamento é definido, o vídeo segue para a roteirização, que também é feita pelos editores de conteúdo. Em seguida, o roteiro pronto é mandado para o gerente editorial, que faz a validação ou propõe ajustes. A última fase da pré-produção é a análise linguística, feita pela nossa revisora, a Luciana Marandola”, descreve Roger.

Roteiro pronto, entra em cena o narrador ou professor contratado, que vai dar vida ao vídeo ou videoaula. Temos, então, a produção, que implica a gravação dos conteúdos. Na etapa de pós-produção, é realizada a edição e a montagem dos vídeos, que, depois de editados, seguem para a revisão e a validação editorial. A produção é vista, então, pelo gerente editorial, que faz a validação final ou propõe ajustes.

Validado o vídeo, ele é publicado e indexado na plataforma educacional Opet INspira. E está pronto para ser utilizado por milhares de estudantes e professores de todo o país!

Um futuro brilhante – O coordenador de Tecnologia Educacional da Editora, Luciano Rocha, explica que, até o final do ano, a expectativa é dobrar o número de vídeos produzidos pela Editora. “Nossa estimativa é chegar ao final de 2021 com dois mil vídeos na plataforma educacional Opet INspira. Estamos seguindo um ritmo intenso de trabalho – todos os dias, novos vídeos chegam à plataforma”, conta.

Ou seja: enquanto você lê esta matéria, novas produções estão em uma das três etapas de desenvolvimento. Vídeos que enriquecem a plataforma educacional Opet INspira e, principalmente, o trabalho dos professores e a educação dos estudantes parceiros da Editora Opet. Se você ainda não conhece o nosso trabalho, entre em contato!

A importância da Educação Financeira

Educação Financeira nas escolas 

Você já parou para pensar que, entre Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio são mais de 10 anos de Educação Básica, mas que, nesse período, a Educação Financeira praticamente não aparece entre os conteúdos ensinados e aprendidos?

É um cenário preocupante, que, com certeza, compromete a relação da sociedade com as próprias finanças e prejudica o desenvolvimento do país.

Finanças: mais do que números, comportamento

A preocupação diante da falta de uma Educação Financeira é ainda maior quando paramos para pensar que uma vida financeira saudável vai muito além de aprender sobre juros, prazos, tipos de investimentos e sistema monetário. Envolve também habilidades comportamentais, como tomada de decisão, capacidade de planejamento e controle de impulsos. Por isso, é fundamental trabalhar esse tema durante os anos escolares, abordando, a partir dos recursos, ideias para cada fase do desenvolvimento.

Educação Financeira, interdisciplinaridade e BNCC

A Educação Financeira deve ser abordada de forma interdisciplinar, como preconizado pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC), documento que descreve aos educadores quais as aprendizagens necessárias a serem desenvolvidas por todos os estudantes durante a Educação Básica. Na Base, o assunto é tratado como tema transversal, ou seja, ele “atravessa” todos os componentes curriculares. Faz sentido: afinal, as finanças estão em muitos aspectos da vida, da matemática à sustentabilidade.

A Educação Financeira foi inserida na BNCC não como componente curricular, mas como tema contemporâneo transversal, compondo o currículo de Matemática.

O que é um tema transversal?

Muitas vezes, um único componente não possui os elementos necessários para abranger determinado assunto. Os temas transversais são assuntos que, para ser compreendidos em sua totalidade, devem ser estudados em diversas disciplinas. A Educação Financeira é um deles.

Como trabalhar a Educação Financeira no espaço escolar

A Educação Financeira está incluída no tema transversal Economia e, além da Matemática, ela pode ser aplicada também em disciplinas como História e Sociologia.  Além disso, existem diversos recursos pedagógicos e tecnológicos, bem como métodos de ensino que podem facilitar esse trabalho escolar focado nas finanças.

Educação Financeira na Educação Infantil e a ludicidade

Para ensinar sobre finanças na Educação Infantil, é preciso considerar que a linguagem abordada deve ser lúdica. Trabalhar por meio de jogos, músicas e brincadeiras é a melhor forma de manter a atenção das crianças. Livros infantis que abordem o tema, por exemplo, são excelentes ferramentas. Sendo assim, o professor pode inserir o assunto por meio da contação de histórias. Os jogos on-line também ajudam muito. Neles, além de trabalhar aspectos numéricos, a criança precisará aprender a tomar decisões, algo fundamental para uma futura vida financeira saudável.

Além disso, existem habilidades que, a princípio, podem parecer não ter relação com o tema, mas que são fundamentais para o futuro. Elas ajudarão na capacidade de relacionar, comparar, analisar e planejar. São elas:

● Identificar, descrever, comparar e relacionar elementos de determinados objetos.

● Conhecer noções de grandeza, espaço e medidas.

● Aprender os termos e conceitos relacionados às unidades de medida e noções de tempo, de modo que a criança consiga utilizá-los para as suas necessidades e questões do cotidiano.

● Identificar e descrever quantidades, utilizando as diferentes formas de representação existentes.

● Perceber o que é e a importância de economizar.

Educação Financeira no Ensino Fundamental: a importância da interdisciplinaridade

Para o Ensino Fundamental, a BNCC propõe que o professor aborde os conceitos básicos de economia e finanças. Por exemplo:

● Taxa de juros.

● Inflação.

● Aplicações financeiras.

● Impostos.

Para que essa abordagem interdisciplinar seja bem-sucedida, a BNCC destaca que o tema deve ser associado a outros temas, como dimensões socioculturais, políticas e psicológicas que envolvem as finanças, além de mencionar também aspectos de consumo, trabalho e dinheiro. Essas abordagens podem ser trabalhadas, por exemplo, em História. Sobre isso, a BNCC preceitua o seguinte:

“É possível, por exemplo, desenvolver um projeto com a História, visando ao estudo do dinheiro e sua função na sociedade, da relação entre dinheiro e tempo, dos impostos em sociedades diversas, do consumo em diferentes momentos históricos, incluindo estratégias atuais de marketing” (MEC: BNCC, 2018).

Educação Financeira no Ensino Médio: preparar o estudante para uma vida financeira adulta e consciente

No Ensino Médio, segundo a BNCC, a Educação Financeira deve ser capaz de desenvolver as seguintes competências e habilidades:

Competência específica 3: “Utilizar estratégias, conceitos, definições e procedimentos matemáticos para interpretar, construir modelos e resolver problemas em diversos contextos, analisando a plausibilidade dos resultados e a adequação das soluções propostas, de modo a construir argumentação consistente” (MEC: BNCC, 2018).

Habilidades, segundo a BNCC:

1. (EM13MAT304) – Resolver e elaborar problemas com funções exponenciais nos quais seja necessário compreender e interpretar a variação das grandezas envolvidas, em contextos como o da matemática financeira, entre outros.

2. (EM13MAT305) – Resolver e elaborar problemas com funções logarítmicas nos quais seja necessário compreender e interpretar a variação das grandezas envolvidas, em contextos como os de abalos sísmicos, pH, radioatividade, matemática financeira, entre outros.

3. (EM13MAT503) – Investigar pontos de máximo ou de mínimo de funções quadráticas em contextos envolvendo superfícies, matemática financeira ou cinemática, entre outros, com apoio de tecnologias digitais (MEC: BNCC, 2018).

Para os estudantes do Ensino Médio, as atividades de Educação Financeira podem envolver os seguintes conhecimentos:

● Simular situações cotidianas.

● Elaborar planejamentos financeiro e pensar sobre as melhores decisões a partir deles.

● Ler e debater textos e situações associados à Educação Financeira.

● Entender as principais causas de endividamento.

● Aprender sobre o uso dos cartões de crédito.

● Aprender sobre Previdência.

● Conhecer os principais investimentos e saber escolher os melhores para cada objetivo.

● Conhecer os perfis de investidores.

● Conhecer o caminho para o primeiro emprego.

● Entender conceitos como renda, remuneração, dividendos, lucros.

● Conhecer as armadilhas ligadas ao consumo.

● Décimo terceiro salário.

● Empreendedorismo.

Tudo isso pode ser feito a partir de pesquisas e estratégias de ensino como aprendizagem baseada em problemas, projetos, metodologia STEM e outros.

A Educação Financeira e a Editora Opet

A Editora Opet oferece materiais de alta qualidade sobre Educação Financeira. Eles compõem os livros “O Mundo da Educação Financeira”, livro anual (aluno e professor) dirigido aos estudantes do 5º ano do Ensino Fundamental. A obra oferece propostas preciosas sobre finanças pessoais, familiares, consumo consciente e sustentabilidade. Saiba mais!

Além disso, na plataforma educacional Opet INspira é possível encontrar vários conteúdos – de vídeos a podcasts, de jogos educacionais a quizzes – que podem ser utilizados em abordagens transversais da Educação Financeira. Conheça!

Educação afetiva: encontro online reúne famílias, professores e gestores de todo o país

Imagine um encontro com mais de mil famílias, de 17 municípios das regiões Norte, Nordeste, Sudeste, Centro-Oeste e Sul. Pessoas engajadas online, animadas e atentas, conversando sobre um tema importante para a educação de crianças e jovens. Pois foi exatamente isso que aconteceu nesta semana, na quarta-feira (23), no Encontro de Familiares – o EFAM – multirregional promovido pela Editora Opet. Além da participação ao vivo dos familiares, aliás, o evento já teve mais de 3,6 mil visualizações após seu encerramento.

“Na Editora, historicamente, nós realizávamos os encontros com familiares de forma presencial. Com a pandemia, porém, foi preciso migrar para o ambiente online. E, nesse processo, acabamos alcançando resultados interessantes”, conta Cliciane Élen Augusto, gerente pedagógica da Editora. “A participação e engajamento dos familiares nesse formato é muito grande”, comemora.

O encontro desta semana foi conduzido pela supervisora pedagógica da Editora, Rúbia Cristina da Costa. Ela falou sobre a importância da Educação Afetiva, que tem na família – o primeiro grupo social na vida das crianças e adolescentes – um elemento central.

“Nós focamos a importância das atitudes, do diálogo, da escuta afetiva e da orientação dentro de cada lar para uma educação que seja um processo de humanização”, explica Rúbia. Ela reforçou (e este é um dos fundamentos do trabalho da Editora com seus parceiros públicos e privados) o valor da parceria família-escola: cada qual com seus saberes, com seus papéis, por uma educação capaz de formar pessoas melhores, mais críticas, protagonistas e felizes.

E os participantes responderam com entusiasmo, como foi possível observar nas muitas interações via chat do encontro. “Elas mostraram alegria em participar e trazer suas questões”, observa Rúbia. A supervisora pedagógica se diz feliz em conversar com famílias de tantos lugares do país, famílias de diferentes configurações, e testemunhar o interesse comum pelo desenvolvimento dos filhos.

Bem-estar – A supervisora regional Danuza Peraceta, que atende municípios parceiros em Mato Grosso, São Paulo, Rondônia e Paraná, destaca a comodidade dos encontros realizados online. “O encontro feito a partir do Youtube permite que as famílias – mães, pais, avós, responsáveis – participem de qualquer lugar, bastando para isto ter acesso à internet. Isso facilita a aproximação da comunidade escolar”, observa.

Danuza destaca, também, o alto grau de participação no EFAM. “Percebemos o engajamento das famílias e das redes municipais de ensino, dos professores e gestores, mostrando que todos se preocupam com o desenvolvimento das crianças e estudantes.” Para Danuza, a temática da Educação Afetiva veio ao encontro das expectativas dos participantes.

“Pudemos notar isso nas mensagens deixadas no chat. O trabalho com as famílias é um diferencial da Editora Opet. Reunir nossos parceiros em um momento único, somando tantas culturas diferentes, mostra que estamos seguindo o mesmo caminho – o do bem-estar das crianças e estudantes.”

Sociabilidade – O supervisor regional para municípios de Santa Catarina, São Paulo e Paraná, Nelson Bittencourt, destaca a importância da troca de experiências em um encontro que reúna famílias de regiões e realidades culturais tão distintas e ricas. “O intercâmbio é muito grande. Um EFAM assim encurta distâncias, permite trocar ideias com outras famílias e fazer amigos. E o modelo de encontro online é especialmente adequado para muita gente. As pessoas podem chegar do trabalho, descansar, preparar-se e participar de uma forma mais tranquila, em casa e em família.”

Para a supervisora regional Fabíola Schiebelbein, responsável pelo atendimento de municípios parceiros em Rondônia, Maranhão, Mato Grosso, Santa Catarina e Paraná, um dos destaques do EFAM desta semana foi, justamente, a aproximação entre famílias de diferentes contextos.  “O momento online aproxima as famílias de seus municípios e gestores. E também aproxima as comunidades de diferentes municípios. Vimos, por exemplo, famílias do Maranhão interagindo com famílias do Paraná, e a alegria de contar de onde são. Isso é muito rico!”, avalia.

“Além disso, o encontro online também amplia a base de familiares participantes. Tivemos muitos avós presentes, o que é menos comum nos encontros presenciais.” Fabíola também destaca a “vantagem assíncrona” do formato digital, que permite que aquelas pessoas que não puderam participar ao vivo assistam depois e tenham acesso às discussões.

Os EFAM são uma marca do trabalho da Editora Opet nos selos Sefe e Opet Soluções Educacionais. Eles aproximam, engajam e colaboram para a melhor educação. Quer saber mais a respeito? Então, entre em contato conosco!

A importância da contação de histórias e da leitura na educação

Ah, histórias… como são legais! Com elas, somos levados a diferentes mundos, vivenciamos outras vidas e experimentamos todo tipo de emoção. Uma narrativa envolvente prende a atenção, ainda mais das crianças, que possuem criatividade e capacidade de imaginação aguçadas.

A linguagem oral é a forma de comunicação mais antiga, muito anterior à escrita. Ela tem um papel importante no desenvolvimento cultural e cognitivo, contribuindo também para a construção do pensamento crítico.

Histórias e ensino

O ensino a partir da contação de história e seus benefícios não é novidade na neuroeducação. Esse recurso sempre foi utilizado como ferramenta de ensino, mesmo que no passado isso acontecesse de forma intuitiva.

Uma das principais aplicações das histórias está relacionada ao ensino de virtudes e a construção de caráter, vide as fábulas e contos de fadas, em que o bem sempre vence o mal.

Quando não são usadas com tais objetivos, o foco está no uso adequado da língua e do vocabulário, coerência nos textos, capacidade de síntese e clareza, bem como criatividade, curiosidade, imaginação e comunicação.

Ainda sobre os benefícios da contação de histórias na educação, não podemos deixar de mencionar a inteligência emocional e social. Poucos recursos são tão eficazes na transmissão de ensinos sobre empatia e compreensão aos estudantes quanto as histórias.

Histórias na sala de aula: o poder da empatia gerada pela narrativa

Contar histórias na sala de aula oferece uma série de benefícios para o processo de ensino-aprendizagem. Além de torná-lo mais eficaz, justamente por prender a atenção dos estudantes, as histórias são excelentes recursos para ensinar sobre diferentes realidades, culturas e religiões.

Como elas têm o poder de simular emoções e sentimentos, facilita a compreensão desses assuntos mais delicados e subjetivos, muitas vezes até muito distante da realidade de algumas crianças.

Sendo assim, é possível trabalhar elementos como respeito e apreciação por outras culturas, bem como promover uma atitude positiva para com pessoas de diferentes regiões, etnias, gêneros e religiões.

Benefícios das histórias para as crianças

Conforme citamos acima, há diversos benefícios em contar histórias para as crianças nas aulas. Confira alguns exemplos a seguir!

Compreensão cultural

Quando o professor conta uma história, as crianças vivenciam novas realidades. Por isso o educador pode usar esse recurso quando quiser falar sobre diferenças, culturas e tradições.

Ao ler um livro em que a história se passa em um lugar, o estudante, por meio da imaginação, será transportado para outros países e regiões, conhecerá outras tradições e se colocará no lugar dos personagens da narrativa, experimentando suas emoções e sentimentos.

Ou seja, esse tipo de história ajuda a desenvolver uma apreciação do resto do mundo e de diferentes culturas.

Além disso, as histórias revelam verdades universais sobre o mundo. A leitura delas mostrará a criança como mesmo pessoas muito diferentes dela compartilham as mesmas experiências de vida e como a natureza humana transcende a cultura.

Curiosidade, imaginação e comunicação

A contação de histórias aumenta a vontade da criança de expressar e comunicar seus pensamentos e sentimentos. Para estimular isso, o professor deve encorajá-la a fazer perguntas e falar sobre como se sentem em relação às decisões dos personagens ou ao final da história.

A curiosidade quanto ao vocabulário também deve ser incentivada, afinal, em cada narrativa, há novas palavras e expressões que o estudante ainda não conhece.

O texto lido incentiva ainda as crianças a usarem a imaginação e a criatividade para visualizar os cenários, os personagens e os fatos conforme eles se desenrolam.

Foco e habilidades sociais

A contação de histórias coloca a criança em uma posição de ouvir o outro, justamente, por isso, um outro benefício dessa prática é trabalhar a paciência e a deixar os outros falarem.

Também são desenvolvidos foco e habilidades de escuta, pois uma pequena distração fará o estudante perder parte do enredo, o que prejudicará a compreensão da narrativa como um todo.

Estímulo da leitura e contação de histórias

O hábito de ler é fundamental para o desenvolvimento cognitivo das crianças e deve ser estimulado desde tenra idade. E esse é outro benefício que a contação de histórias promove, o de despertar a paixão dos estudantes pela leitura.

Assim como a contação de histórias, a leitura também permite que as crianças viagem por muitos lugares, aprendam mais sobre o mundo e sobre elas mesmas, além de poder experienciar histórias de fantasia e magia, impossíveis no mundo real. Mas, com os livros, isso ocorre por conta própria das crianças.

Outro benefício dos livros é que o estudante leitor terá uma melhora significativa na sua habilidade de escrita. Sem contar que conhecerá diversos clássicos da literatura infantil e infantojuvenil.

Como contar histórias da maneira adequada

Para que a história fique ainda mais empolgante para as crianças, o professor pode utilizar alguns elementos e técnicas durante a contação.

Para começar, a história deve ser lida várias vezes, para não ser esquecida durante a aula. Só tome cuidado para não ficar muito engessado, não há problemas em criar a própria versão da história, adaptá-la ou improvisar.

Também é importante manter contato visual com o estudante, isso fará com que ele se sinta mais próximo do contador e da história.

Confira abaixo mais algumas dicas!

● Crie vozes distintas e exageradas para as personagens;

● Varie o volume, tom e ritmo da voz;

● Use expressões faciais, gestos e movimentos corporais;

● Use seu espaço para caminhar enquanto conta a história, seja dinâmico;

● Silêncio e pausas são excelentes ferramentas para criar um efeito mais dramático.

Onde encontrar histórias: a importância de uma boa curadoria

Para escolher a história ideal, é importante fazer uma boa curadoria de livros, áudios ou vídeos. No processo, é preciso considerar o tipo de história, objetivo pretendido, faixa etária da criança, dentre outros.

Graças à internet esse processo se torna mais prático para o educador, os clássicos contos de fadas, por exemplo, podem ser encontrados em domínio público.

Porém, quando o professor deseja trabalhar de forma mais específica por meio das histórias, seja um tipo de conhecimento ou habilidade ou apresentar um tipo de história diferente, o processo se torna um pouco mais complicado.

Por isso, a Opet INspira, plataforma educacional da Editora Opet, disponibiliza diversos recursos educacionais as escolas e docentes conveniados.

Opet INspira: Histórias infantis para diversas faixas etárias e objetivos pedagógicos

No caso da contação de histórias, há diversas narrativas infantis para o professor escolher a mais adequada a sua aula. Na plataforma tem ainda um vasto repertório de histórias e poesias em forma de vídeo e áudio já narrados por contadores de histórias que encantam crianças de todas as idades.

Além disso, a Opet INspira conta com diversos outros recursos, como materiais didáticos, jogos educativos, quizzes e recursos como trilhas de aprendizagem e roteiros de estudo para que o educador consiga disponibilizar diversos materiais para os estudantes.

Trata-se de uma plataforma educacional muito completa e em constante atualização, cujo objetivo é ajudar o docente a cumprir seu compromisso com o ensino de qualidade.

Dicas fantásticas no OpetCast

Recentemente, o OpetCast – o podcasts de educação da Editora Opet – publicou uma edição especial com a escritora e contadora de histórias Célia Cris Silva. Célia, que também é professora, deu dicas fantásticas sobre como contar boas histórias no contexto da educação. Confira agora! https://soundcloud.com/editoraopet/contacao-de-historias-e-educacao

 

Arraiá na tela! Escolas comemoram as festas juninas com ferramentas digitais

Você pode até nem ser devoto de Santo Antônio, São Pedro ou São João. Mas, mesmo assim, é bem provável que se divirta com as festas juninas, que estão entre as comemorações mais queridas dos brasileiros. Pudera: ao somar elementos das culturas indígena, africana e europeia, elas fazem uma síntese do que é a própria cultura brasileira – na decoração, nas músicas e danças, na alimentação e nas brincadeiras.

Uma festa como essa, é claro, tem um enorme valor para a educação, e faz parte do calendário da maioria das escolas do país. Ela serve, inclusive, para aproximar as famílias da instituição de ensino e fortalecer a ideia de comunidade escolar. Desde o ano passado, porém, toda essa programação foi seriamente afetada pela pandemia da Covid-19, que impediu a realização de eventos presenciais que possam causar aglomeração.

As escolas, porém, não desistiram da comemoração. Com criatividade, segurança, planejamento e apoio das famílias e das ferramentas digitais – no caso das escolas parceiras da Editora Opet, o Google Workspace for Education e a plataforma educacional Opet INspira –, elas reinventaram a festa no universo virtual.

Valorização da cultura regional – Danielle Nazareno Santos Bastos Meireles é coordenadora pedagógica (Educação Infantil ao 3º ano do Ensino Fundamental I) do Centro Educacional Gabriela, parceiro Opet Soluções Educacionais em Salvador (BA). Para ela, as festas juninas, para além do aspecto lúdico, têm o papel de valorizar a cultura regional. “As crianças passam a conhecer ou a compreender melhor o contexto em que estão inseridas. A valorização do Nordeste existe e pode ser evidenciada com os eventos juninos atrelados a Educação”, observa.

Imagens da festa junina de 2021 do Centro Educacional Gabriela. Valorização da cultura regional e participação massiva dos estudantes e suas famílias. Crédito: Centro Educacional Gabriela.

Em sua instituição de ensino, a festa aconteceu na última sexta-feira, dia 18, e foi feita remotamente, com apoio das ferramentas digitais – mais exatamente do Google Meet, oferecido dentro da parceria com a Editora Opet. “O Meet tem grande importância! Com ele e com outras ferramentas, podemos aproximar as famílias da escola, mesmo que virtualmente. Isso nos permitiu vê-las, ouvi-las e nos divertirmos juntos, ainda que distantes fisicamente”, avalia Danielle.

Imagens da festa junina de 2021 do Centro Educacional Gabriela. Famílias desempenharam um papel importante para o sucesso da festa. Crédito: Centro Educacional Gabriela.

“Nosso planejamento teve como foco principal promover um momento de partilha trazendo alegria – num tempo tão difícil – por meio da música, das brincadeiras e da culinária nordestina, resgatando a cultura compartilhada entre educadores e alunos”, conta ela. E as famílias tiveram um papel-chave na comemoração. “Elas foram convidadas e participaram dançando com seus filhos, degustando alimentos típicos juninos que sugerimos que preparassem juntos e brincando na gincana junina que promovemos.”

Plenitude – As festas juninas estão entre as comemorações mais importantes do Rio Grande do Norte, onde, tradicionalmente, elas duram os trinta dias do mês! E as escolas não abrem mão de celebrar. Parceiro Opet, o Plenitude Complexo Educacional é uma das escolas privadas mais tradicionais de Angicos, na região central do Estado. Lá, o “Arraiá Virtual” aconteceu no último sábado, dia 19.

A diretora do colégio, Rosicleide Melo, conta que, neste momento, todo o Estado sofre com um elevado índice de contaminação pela Covid-19, o que levou as escolas do município de Angicos a suspenderem as atividades presenciais há mais de um mês. Diante disso, a festa junina de 2021 foi inteiramente planejada para o cenário virtual.

A diretora Rosicleide Melo e os quitutes da festa. “A cultura junina é brilhante”, diz ela. Crédito: Plenitude Complexo Educacional.

“Quisemos levar alegria às famílias que curtem essa cultura brilhante que é a cultura junina”, explica Rosicleide. “Promovemos uma manhã com muitas comidas típicas, enfeites juninos, brincadeiras como pescaria, adivinhações, uma gincana junina… e não faltaram os trajes matutos para a tradicional quadrilha. Mas, cada um na sua casa!”.

Imagens da festa virtual do Plenitude em Angicos. Todo mundo se divertiu muito! Crédito: Plenitude Complexo Educacional.

Nesse processo, destaca, as ferramentas digitais são aliadas importantes. Não só da festa, mas dos planejamentos, eventos e reuniões com familiares – em 2021, todos os eventos foram realizados digitalmente.

Rosicleide defende o valor das festas juninas para a integração escolar e para a geração de competências entre as crianças e os estudantes. “Os festejos juninos mantêm essa chama acesa do povo nordestino. Além disso, é uma alegria imensa para a comunidade escolar vivenciar esse período.”

As famílias, é claro, participam com muita animação. “Chega o mês de junho e logo querem saber como vai ser a festa, para festejar com capricho”, conta a diretora.  “Elas se empolgam e, junto aos filhos, participam das atividades e brincadeiras propostas pelos professores. Não tem como ficar parado ao som da sanfona do triângulo e da zabumba!”, ri.

Conectados na festa – No Colégio Dom Hélder Câmara, parceiro Opet em Afogados da Ingazeira, no sertão de Pernambuco, a festa remota acontece na sexta-feira, dia 25, e vai envolver os estudantes dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental. “Havíamos planejado um arraial diferenciado, uma vez que estávamos com atendimento presencial”, conta Dilma da Silva Queirós, da equipe de coordenação pedagógica.

“Seria um ‘Abraço às Férias’ junino, com brincadeiras, comidas típicas e apresentações. Mas, os números da Covid-19 aumentaram e, mais uma vez, fomos obrigados a ir para o atendimento remoto. Uma das medidas, inclusive, foi antecipar as férias da Educação Infantil.”

Diante disso, a solução foi transferir a festa para o ambiente virtual e para as casas dos estudantes, tudo conectado pelo Google Meet. “Nossos professores farão um ambiente diferenciado, com gamificação das brincadeiras juninas, como pescaria, barraca do beijo, etc.”, explica Dilma. A ideia é que todos os estudantes se caracterizem e levem o cenário da celebração junina para suas casas, compartilhando virtualmente os cenários em uma grande festa. “As ferramentas digitais são de extrema importância para o fazer pedagógico. E Google Workspace for Education tem feito acontecer!”, sintetiza.

ATUALIZAÇÃO: Na sexta-feira, a festa acabou acontecendo em formato híbrido, uma vez que o governo liberou o retorno seguro e condicionado das atividades presenciais. Confira algumas fotos da festa do Dom Hélder – foi muito divertido!

Avanços – A supervisora regional Adriana Fialho é responsável pelo acompanhamento de várias escolas parceiras da Editora Opet no Nordeste e em outras regiões do Brasil. Ela observa que, em 2021, as escolas aproveitaram a experiência de 2020, primeiro ano em que as festas juninas foram virtuais, e avançaram para celebrar de uma forma ainda melhor.

“Eu nunca imaginei esse formato até março de 2020. E, neste ano, as escolas nos surpreenderam com muita criatividade! Os festejos juninos ganham mais força quando interagem com temas como o meio ambiente e também quando têm a participação das famílias na organização do cenário, no vivenciar o que está sendo construído em sala de aula em casa, com a articulação com determinadas áreas do conhecimento”, avalia. “Mais do que a festa, do que a aproximação, é fundamental o acolhimento neste momento de pandemia.”

Adriana também destaca o valor dessa festa para o país, especialmente para o Nordeste. “As festas juninas na Região Nordeste movimentam não só a economia, mas a alma de um povo que tem o brilho nos olhos ao vivenciar cada festividade junina. Faz parte do nosso ser nordestino”, pondera.

O bom uso das ferramentas digitais nas festas juninas reflete um domínio das tecnologias que também vem num processo de crescimento. “As escolas que desde o início da pandemia utilizaram os nossos diferenciais em tecnologias apresentam relatos de crescimento não só em competências e habilidades para todos, mas, principalmente, o reconhecimento de uma escola que não parou, que fez a sua tarefa e personalizou o seu atendimento de acordo com as possibilidades”, avalia Adriana.

Muito além das telas: “contar e mostrar” nas aulas remotas

Com o passar dos meses de ensino remoto, os professores estão cada vez mais preparados para utilizar os recursos digitais na educação com seus alunos. E fazem isso não apenas dominando as ferramentas, mas unindo as tecnologias das aulas remotas a outras práticas de criatividade e engajamento.

Práticas que envolvem, por exemplo, o uso de adereços nas aulas, o suporte em livros e objetos do cotidiano e até o antigo “mostrar e contar” das aulas de antigamente. Esse é um processo que vem sendo estimulado pela equipe pedagógica da Editora Opet nas formações com os parceiros públicos e privados.

Nesta semana, durante uma formação com os professores da Educação Infantil (1 a 3 anos) da rede municipal de ensino de Paranaguá (PR), o assessor pedagógico e formador Daniel Masetto trabalhou o tema “Os desafios da Educação Infantil no século XXI – sobre o que precisamos pensar?”.

Daniel Masetto: convite a “celebração junina” no contexto de  formação pedagógica teve alto engajamento dos professores.

No quinto encontro com os docentes, ele iniciou as atividades com um tema de forró interpretado por Elba Ramalho, e teve como resposta dos participantes várias manifestações de saudades das festas juninas, que neste ano, por conta da pandemia, não estão acontecendo presencialmente.

“Comentei que poderíamos fazer nossa própria ‘festa’ virtual, como parte da formação. E pedi que eles viessem caracterizados. No dia seguinte, decorei a minha sala, me caracterizei e eles também. O engajamento foi de mais de 85% dos participantes!”, conta. E a formação ficou mais descontraída e colorida.

“Fizemos algumas brincadeiras juninas – como trava-línguas, percussão corporal e brincadeiras cantadas – tomando como referências vídeos da plataforma educacional Opet INspira que têm relação com os temas trabalhados na formação. Foi muito bom”, observa.

Para Daniel, é fundamental ir além dos limites da tela, humanizando ainda mais a experiência do ensino digital e demonstrando suas possibilidades pedagógicas. Isso, observa o assessor pedagógico, tem reflexos importantes sobre o engajamento dos professores e de seus estudantes – eles abrem mais as câmeras, participam mais e se mostram mais.

A gerente pedagógica da Editora, Cliciane Élen Augusto, concorda. Segundo ela, o momento é de ampliação dos limites das ferramentas digitais com uso de outros elementos do dia-a-dia. “Esse é um processo que pode e deve ser estimulado na educação. Em suas casas, as pessoas têm muitos elementos e objetos a mostrar e a transformar com muita criatividade”, observa. “Que tal trazer essas possibilidades para as aulas, integrando-a com os conteúdos da plataforma Opet INspira, as coleções e as ferramentas Google Workspace for Education?”.

Segundo Cliciane, esse processo está sendo estimulado nas formações internas da equipe pedagógica, para que os assessores e os supervisores levem esses elementos para as suas formações. E para que eles sejam replicados nos milhares de aulas ministradas a cada semana pelos professores parceiros da Editora Opet nas redes pública e privada.

Confira imagens do mesmo trabalho feito pelos assessores pedagógicos Daniele Pires e Fernando Correa também em Paranaguá! É formação em clima de festa junina!

Autoestima no espaço escolar

A autoestima é um elemento muito importante para o desenvolvimento e para a qualidade de vida de todas as pessoas. E ela é construída a partir da vivência, na família e no convívio – e, é claro, deve ser levada muito a sério pela educação. O grau de autoestima das crianças impacta significativamente todos os aspectos de sua vida escolar, desde o desempenho nas avaliações até a maneira como elas se envolvem nas atividades, socializam com os colegas e lidam com desafios.

O impacto da baixa autoestima também é profundo. Ela diminui a vontade do estudante de aprender, prejudica sua relação com os colegas e a disposição para participar de atividades. E, por certo, tem efeitos sobre sua saúde mental e sobre a forma como ele vê e se vê no mundo.

Autoestima x baixa autoestima

A boa autoestima é um nível saudável de autoconfiança; a baixa autoestima é a atribuição constante de um “desvalor” – uma avaliação negativa – a si mesmo. Basicamente, a pessoa com baixa autoestima possui uma percepção distorcida sobre si mesma, do que é capaz de fazer e de seu papel no mundo.

Como a baixa autoestima se desenvolve e quais seus prejuízos

As experiências que a criança vive ao longo da infância resultam em crenças centrais que influenciarão o resto de sua vida. Quando a criança é exposta a experiências negativas durante esse período, as crenças geradas são disfuncionais e alteram de forma negativa a percepção que ela terá de si mesma. Dentre as experiências negativas, destacam-se crescer em uma família que possui um padrão de exigência muito alto, estar perto de pessoas que desvalorizam outras pessoas, sofrer bullying etc. O resultado das ações citadas são sentimento de insuficiência, sensação de não pertencimento a determinado ambiente, timidez, passividade, tendência de agradar os outros, relacionamentos disfuncionais e até transtornos mentais como ansiedade e depressão.

Comportamentos que estudantes com baixa autoestima podem apresentar na escola

O trabalho com crianças que possuem a autoestima baixa é especialmente desafiador. Muitas delas já passaram por experiências negativas em casa e precisam de atenção redobrada para que perseverem diante dos desafios envolvidos no processo de aprendizagem.

Esses estudantes possuem pouca crença em si mesmos e esboçam alguns comportamentos que podem ser facilmente identificados por um olhar mais atento:

1. Em razão da timidez, da passividade e da tendência de querer agradar aos outros, é comum que as crianças com baixa autoestima acabem levando a culpa por atos que não cometeram.

2. É comum também que, por se sentir incapazes, esses estudantes desistam das atividades na metade ou evitem assumir desafios, como apresentações escolares e projetos semestrais.

3. Geralmente, muitos acabam fazendo comentários autodepreciativos, como: “sou burro”, “não consigo fazer isso” ou “sempre faço tudo errado, mesmo”.

Como a escola pode contribuir com o desenvolvimento de uma boa autoestima nas crianças?

Os professores e demais profissionais da instituição de ensino são responsáveis por planejar, criar e manter um ambiente escolar no qual a criança se sinta segura para aprender e se desenvolver.

Existem diversas ações que podem ser feitas em sala de aula para manter a autoestima daqueles estudantes que já são confiantes e ajudar os que são mais inseguros.

Algumas atitudes podem ajudar nesse processo:

1. Feedbacks assertivos 

Quando a criança obtém êxito em alguma tarefa, é importante elogiá-la. Mas, lembre-se de que isso deve ser feito corretamente. Não basta elogiar de forma vaga ou falar frases como “nossa, você é muito inteligente” ou “você é muito esperta”.

O elogio deve ser focado no esforço que a criança realizou para chegar ao resultado. Por exemplo, “você produziu muito em apenas uma hora” ou “essa frase do seu texto é muito legal”. Para ser significativo, o comentário deve mostrar que o professor avaliou o trabalho de forma cuidadosa. Por isso, precisa ser específico. Além disso, se o professor perceber que a criança fica desconfortável em ser elogiada na frente da turma, ele deve conversar com ela em particular ou deixar um bilhete no caderno.

2. Mostre evidências concretas da evolução da criança

Em alguns casos, quando a criança possui uma autoestima mais baixa, o professor perceberá que só os elogios sinceros não são suficientes. Nesse caso, deve mostrar a ela evidências tangíveis do seu progresso. Uma boa tática é gravar a leitura oral no início do processo e alguns meses depois ou relembrar problemas de matemática que foram grandes desafios num bimestre anterior, mas agora são facilmente resolvidos.

Além disso, é importante ter em mente que o elogio deve considerar mesmo os “pequenos progressos”, especialmente daqueles que possuem mais dificuldades em acompanhar a turma. Não se trata de uma comparação com o desempenho dos demais colegas, mas uma análise da evolução que a criança teve entre a semana passada e a atual, por exemplo.

3. Torne públicas as realizações das crianças 

Expor trabalhos artísticos em um mural, ler as redações ou pedir que o estudante explique como conseguiu chegar ao resultado correto de um problema matemático são formas de contribuir com a autoestima das crianças. Elas se sentirão capazes e realizadas. Também é importante incluir a participação dos pais e mães no sucesso de seus filhos. Considere escrever um bilhete para informar quando a criança realizar algo notável.

4. Ajude a criança a se sentir importante na aula

Pedir que a criança faça uma anotação na lousa, leia um enunciado ou o trecho de um texto, distribua atividades ou incentivá-la a ensinar algo que ela domina a outro colega a ajuda a se sentir útil e ainda contribui com seu senso de responsabilidade. E lembre-se: se sentir útil é fundamental para a autoestima.

Outra prática interessante é propor um dia para elas apresentarem aos colegas seus hobbies ou interesses específicos. Envolver-se em atividades e socializar ajudam o estudante a obter senso de pertencimento, outra ação que é fundamental para a autoestima.

5. Combata o bullying

Bullying é um ato de violência intencional e repetido que pode ser físico ou psicológico, praticado por um indivíduo com o objetivo de intimidar ou agredir outra pessoa que é, ou se sente, incapaz de se defender.

É fundamental que o corpo escolar atente para esse tipo de situação, pois trata-se de uma experiência que destrói a autoestima da vítima. Além disso, a criança que pratica o bullying, na maioria das vezes, também precisa de ajuda, uma vez que tal comportamento é fruto de experiências negativas em casa, por exemplo.

O bullying escolar é um tema tão preocupante que originou o Programa de Combate à Intimidação Sistemática (Lei 13185/15), que visa transformar um ambiente hostil em um ambiente mais leve e promover uma cultura de paz e educação mais empática.

Opet INspira: ferramentas digitais e inclusivas

A Opet INspira é uma plataforma educacional de recursos digitais desenvolvida pela Editora Opet. Nela o docente encontrará diversas ferramentas para promover um ensino que trabalhe a autoestima das crianças.

É possível, por exemplo, utilizar ferramentas de gamificação para estimular a socialização ou os quizzes para demonstrar às crianças como elas evoluíram de um bimestre para o outro. Mas, se a ideia é pedir que cada um leia sua história favorita para a turma, a Opet INspira possui diversas histórias infantis.

Sem contar que há também os recursos de tecnologia assistiva que permitem a elaboração de aulas inclusivas. Já os objetos educacionais como banco de imagem, vídeos e áudios são excelentes maneiras de propor projetos desafiadores em grupos, além de trabalhar a socialização, ajudará cada criança a se superar diante dos desafios do trabalho.

Tudo isso para garantir um ensino que contribua para a construção de uma boa autoestima nas crianças!

Educação Digital: parceiros Opet já acessaram o Google Meet mais de um milhão de vezes!

 

1 460 000

Um milhão, quatrocentos e sessenta mil: este é o número de acessos no Google Meet realizados ao longo do último ano por professores, estudantes, gestores e familiares parceiros da Editora Opet! Enquanto você lê esta matéria, aliás, centenas de usuários parceiros estão usando a ferramenta de videochamadas do Google Workspace for Education para estudar, reunir-se e se comunicar. São muitas conexões!

Apenas para se ter uma ideia, se cada uma dessas conexões realizadas pelo Google Meet durasse apenas um minuto – e elas normalmente duram muito mais –, teríamos o equivalente a 1013 dias ou, então, a quase dois anos e dez meses de uso contínuo! É a melhor prova de seu sucesso como ferramenta educacional digital – e da qualidade da parceria entre a Editora Opet e o Google!

“Em média, temos quatro mil encontros do Google Meet abertos a cada dia”, conta Cliciane Élen Augusto, gerente pedagógica da Editora Opet e entusiasta da parceria com o Google. “É uma ferramenta incrível de comunicação oferecida pelo Google. Ela não apenas supre a demanda gerada pelas aulas online, como também permite outras comunicações, de reuniões das equipes pedagógicas aos encontros com familiares”, observa. “Dentre todas as ferramentas da plataforma Google Workspace for Education, é a mais utilizada.”

Uma das razões para o sucesso do Google Meet, observa Cliciane, é a sensibilidade da empresa para as demandas dos usuários, que implicam atualizações frequentes que enriquecem e melhoram o serviço. “O Meet acabou se tornando a ferramenta por excelência de sala de aula, e isto graças a essa interação, a esse feedback.” Entre as novidades recentes da ferramenta estão funções como a de “levantar a mão” (o que ajuda a organizar as interações e o andamento das aulas) e a do “quadro branco”, que permite expor ou trocar ideias por escrito em um quadro virtual compartilhado.

Cliciane destaca, também, a integração das ferramentas de comunicação do Google com a plataforma educacional Opet INspira, que fornece conteúdos educacionais digitais de alta qualidade, integrados ao sistema de ensino Opet.

Do plano à práticaSilneia Chiquetto é coordenadora pedagógica da Editora Opet. Ela observa que o sucesso dos números do Google Workspace for Education – e, dentro deles, a quantidade de conexões e encontros virtuais realizados pelos parceiros Opet no Meet – demonstram o salto tecnológico e cultural vivido pelos educadores.

“Nós já tínhamos um planejamento de trabalho com a educação digital antes da pandemia. Ele, porém, se realizou e ampliou rapidamente. Nossa equipe se preparou, os professores parceiros também, e o trabalho começou.” Esse trabalho envolveu a formação da equipe pedagógica para as ferramentas do Google Workspace e, também, a formação dos professores parceiros pelos assessores pedagógicos da Editora.

Silneia destaca que os professores mergulharam na Cultura Digital – uma das competências previstas na Base Nacional Comum Curricular (BNCC) – e estão se saindo muito bem. “O número de acessos do Google Meet, que está em crescimento constante, demonstra esse engajamento.”

Para a coordenadora pedagógica da Editora Opet, os conhecimentos e hábitos tecnológicos adquiridos ao longo do último ano vão permanecer. “Eles foram integrados à educação. São ferramentas maravilhosas para o ensino híbrido de verdade, com visão de tempo, espaço, recursos e ferramentas. Isso vai trazer possibilidades importantes para o professor.”

Tecnologias que conversam – Luciano Rocha é coordenador de Tecnologias Educacionais da Editora Opet, responsável, junto com sua equipe, pelo trabalho de criação, expansão e alimentação da plataforma educacional Opet INspira. Uma das etapas do desenvolvimento foi, justamente, a de integração das ferramentas Google Workspace for Education – um mesmo login, uma mesma porta de acesso para ambos os sistemas, e a facilidade de “transportar” conteúdos” Opet INspira por meio de recursos como o Google Meet.

“A integração entre a plataforma educacional Opet INspira e o Google WorkSpace for Education é, sem dúvida, um dos nossos grandes diferenciais. Ela contribui para uma experiência mais fluida e simplificada para nossos usuários”, avalia. E o processo de integração não para.

“Já finalizamos a segunda etapa da integração, que era a de trazer todas as ferramentas de armazenamento, organização e compartilhamento Google Workspace for Education para dentro da plataforma”, conta. “Assim, professores e estudantes podem lançar mão dos objetos de aprendizagem produzidos pela Editora e disponíveis na plataforma Opet INspira. E, se quiserem, podem utilizá-las diretamente nas ferramentas de armazenamento e compartilhamento do Google Workspace for Education.”

A parceria da Editora com o Google trouxe vantagens para o setor de Tecnologias Educacionais. As principais delas, a confiança em ferramentas de alta qualidade, com suporte e aprimoramento permanentes, e o tempo ganho pela equipe para o desenvolvimento dos conteúdos. “Pudemos nos dedicar ao que fazemos de melhor, que é produzir conteúdos educacionais relevantes, claros e de qualidade. E oferecer um ecossistema completo de soluções aos nossos parceiros, que coloca a Editora Opet numa posição de destaque no cenário educacional brasileiro”, finaliza Luciano.

Meu relato: “O Google Meet é um recurso primordial para a realização das aulas”

Fabiano Moura Silva é professor de Matemática da Escola Municipal José Cordeiro Vasco, em Campinápolis, município parceiro da Editora Opet na região leste de Mato Grosso. Ele é um entusiasta das tecnologias digitais voltadas à educação e possui um canal de Youtube em que divulga informações sobre o seu componente curricular e, também, sobre temas importantes de seu município.

Fabiano gosta muito das ferramentas digitais oferecidas pela Editora. “Eu faço o uso do Google Meet em minhas aulas e avalio esse recurso como primordial para a realização das aulas, gincanas e até mesmo reuniões pedagógicas”, conta. Segundo ele, não houve maiores dificuldades na apropriação das tecnologias. “Sempre gostei de usar as tecnologias no processo de ensino-aprendizagem e as vejo como aliadas do professor, com uma contribuição significativa para o ensino. Ressalto que a  Editora Opet aprimorou e ampliou  ainda mais esses recursos, contribuindo de forma eficiente e eficaz para o fazer pedagógico com os educandos.”

E os estudantes, como contribuem para a nova realidade da educação digital? “Eles não só gostam, como  também  interagem no processo. Com isso, contribuem de forma satisfatória tanto para o processo de ensino-aprendizagem quanto para o manuseio das tecnologias”, avalia Fabiano.

Festa junina: cultura e aprendizado

Comemoradas neste mês, as populares e tradicionais festas juninas – associadas, inicialmente, à tradição católica dos santos Antônio, João e Pedro – carregam significados históricos e culturais importantes, que mesclam elementos de várias tradições da Europa, Ásia, África e América. Esses significados são manifestados a partir de danças, músicas, comidas típicas, trajes, fogueiras e brincadeiras, elementos-chave dessa celebração.

Esses elementos são excelentes pontos de partida para levar aos estudantes uma série fantástica de temas, da história à astronomia, das habilidades corporais à moda!

Em tempo de pandemia, como já aconteceu no ano passado, as festas devem ser adaptadas para garantir a saúde de estudantes, professores e famílias. A ideia é transportar o “arraiá” para o mundo virtual e abusar das lives, encontros a distância, projetos educacionais e comemorações em casa, sem aglomeração. Com os recursos oferecidos pela Editora Opet – na plataforma educacional Opet INspira e no Google Workspace for Education –, as festas não perdem o brilho!

Origem e evolução da festa junina

As celebrações juninas de hoje não se parecem em nada com as festas que lhes deram origem. Antes de se tornar um evento religioso cristão, as festas realizadas no mês de junho em todo o território europeu e em parte da Ásia eram pagãs, ou seja, anteriores ao cristianismo. Na época, os povos do Hemisfério Norte organizavam essas celebrações para comemorar a chegada do verão – quando os dias se tornam mais longos e o tempo esquenta – e homenagear os deuses da natureza e da fertilidade a fim de obter boas colheitas.

As comemorações eram muito antigas. Com a expansão do cristianismo pela Europa, África e parte da Ásia, essas festas acabaram sendo incorporadas e ressignificadas pela Igreja. Saíram os velhos deuses, entraram os santos apóstolos, que passaram a ser homenageados.

Portugal e Brasil: o início das comemorações em nosso país

No Brasil, as festas juninas foram trazidas pelos portugueses durante a colonização. Entre nós, elas ganharam elementos das culturas africanas e indígenas – nas danças, cores, comidas –, o que produziu festas riquíssimas e com características diferentes nas diferentes regiões do país.

Sobre os santos 

O início da festa junina é dia 12 de junho, véspera da comemoração de Santo Antônio, o chamado “santo casamenteiro”. São João, o “santo festeiro”, é comemorado nos dias 23 e 24. Já São Pedro, apóstolo considerado o primeiro papa da Igreja Católica, é comemorado dia 29, último dia de festa.

Características das festas juninas em cada região do país 

Confira as diferenças e semelhanças entre as festas juninas do Brasil!

Sul

No Sul, a região mais fria do país, a fogueira de grimpa – os ramos secos da araucária, que caem no outono – não pode faltar! Nem as delícias típicas da região, como o pinhão, o arroz de carreteiro e o quentão. Tem também os doces de amendoim, a cocada, a pipoca, a canjica e o arroz doce. Tudo isso com todos sentados à mesa durante toda a noite, como manda a tradição gaúcha.

Sudeste

No Sudeste, a pamonha e o milho verde são “figurinhas carimbadas”. O quentão e o vinho quente ajudam a aquecer, e a música sertaneja agita a festa. Tem ainda a quadrilha e o casamento caipira; as encenações engraçadas; os trajes em chita e xadrez e os rostos com bigode ou sardas desenhados.

Centro-Oeste 

Como o Centro-Oeste faz divisa com outros países, o arraial da região sofre influências de outros lugares, especialmente do Paraguai. Nas comidas típicas, por exemplo, não pode faltar a sopa paraguaia, um tipo de bolo de queijo. Tem também farofa de banana; revirado cuiabano; Maria Izabel; caldo de feijão; paçoca de pilão; pixé (paçoca de amendoim com açúcar) e escaldado. Na música, além do sertanejo, do forró e dos desafios de rimas de violeiros, escuta-se a polca paraguaia.

Norte

A festa junina na região Norte é um pouco ofuscada pelo Festival Folclórico de Parintins, que gira em torno de uma lenda sobre a morte e ressurreição de um boi. Mesmo assim, ocorre a festa junina. As comidas servidas nas barracas dos arraiais são: cuscuz; tapioca; vatapá; pudim; mungunzá; tacacá e doces feitos com frutas da região amazônica. Sobre as danças, além da quadrilha, tem ainda o carimbó, dança típica da região.

Nordeste

É no Nordeste que acontecem as festas juninas mais populares do Brasil. Em alguns lugares, as celebrações chegam a durar incríveis 30 dias! Nos arraiais das cidades não faltam quadrilhas, zabumba e forró pé de serra. Além disso, os moradores de várias cidades enfeitam suas casas com bandeirinhas e acendem fogueiras na praça.

Como promover aprendizados a partir da história, símbolos e tradições juninas

Os temas relacionados às festas juninas podem ser trabalhados em diferentes componentes curriculares. Confira como!

A ensino de História e a origem das festas juninas 

Uma boa alternativa para explicar sobre a origem das festas – paganismo, colheita, deuses, aspectos religiosos – são as gincanas. Elas podem ser feitas a partir de quizzes. Rodas de conversa também funcionam. Nesse caso, experimente utilizar a sala de aula invertida.  Cada criança deve pesquisar, em casa, sobre um tema relacionado às origens da festa junina.

No lugar de uma aula expositiva, faça uma roda de conversa para que os estudantes expliquem e debatam sobre os assuntos que cada um pesquisou. Assim, a aula fica mais dinâmica e todos participam.

Outra prática que estimula a imaginação dos estudantes e prende a atenção deles é a contação de histórias. Utilize livros que falem sobre paganismo, Idade Média, lendas, mitos, etc.

Cantigas, músicas e histórias nas aulas de Português 

Para as aulas de Português, o professor pode utilizar elementos como:

● Músicas típicas;

● Cantigas (cai, cai, balão; pula fogueira, capelinha de melão);

● “Causos” caipiras;

● Contação de histórias que explicam as origens das festas juninas e as tradições de cada lugar.

Essas atividades estimulam habilidades de escrita, oralidade, interpretação e imaginação.

Especificidades das regiões brasileiras nas aulas de Geografia 

Nas aulas de Geografia, os mapas podem ser excelentes para contextualizar as crianças. É interessante falar um pouco sobre as peculiaridades de cada região do Brasil e mostrar vídeos das festas juninas em cada uma delas. Também é importante chamar a atenção dos estudantes para as diferenças entre o rural e o urbano.

Aqui, a roda de conversa e a sala de aula invertida também são ferramentas que funcionam. Peça que, em casa, as crianças perguntem aos pais, avós, tios e demais familiares como eram as festas juninas nas cidades em que eles nasceram e contem em uma roda de conversa.

Danças e brincadeiras típicas em Educação Física 

Além das danças, há também muitas brincadeiras presentes nas comemorações, por exemplo:

● Cadeia;

● Corrida de saco;

● Pau de sebo,

● Pescaria;

● Correio elegante;

● Saltar a fogueira;

● Argola;

● Boca do palhaço;

● Cabo de guerra;

● Rabo do burro;

● Bingo.

Tanto as danças quanto as brincadeiras podem ser trabalhadas nas aulas de Educação Física. Os benefícios incluem psicomotricidade, equilíbrio, coordenação motora, cooperação entre as crianças.

Artes 

No ensino de Artes, os discentes podem trabalhar ainda mais aspectos como coordenação motora fina, socialização e concentração, bem como criatividade, imaginação e aspectos sensoriais. As possibilidades são inúmeras! Dentre elas, destacam-se as seguintes:

● Teatro caipira;

● Desfiles de trajes típicos;

● Painéis;

● Recorte e colagem;

● Decoração da sala ou festa utilizando diversos materiais;

● Cartões do correio elegante;

● Peixes para a brincadeira de Pescaria.

Matemática divertida na festa junina 

Nas aulas de Matemática, as crianças também podem aprender fazendo. Uma atividade que elas tendem a gostar bastante é a de medir a distância entre as barracas na hora da montagem e distribuí-las da melhor maneira. Essa tarefa estimula o pensamento matemático espacial e geométrico.  Outra atividade interessante para os estudantes é a de planejar o que será feito com dinheiro arrecadado na festa. Assim, aprenderão sobre lucros, faturamento, custos e descontos.

Já por meio de brincadeiras como o bingo, as crianças aprenderão operações matemáticas, raciocínio lógico matemático e agilidade.

Ferramentas para desenvolver atividades relacionadas aos festejos juninos 

A Opet INspira é uma plataforma educacional de recursos digitais desenvolvida pela Editora Opet que disponibiliza ao docente um grande acervo de conteúdos.

Há materiais didáticos, ferramentas de apoio e objetos educacionais digitais como vídeos, áudios, quizzes, banco de imagens e diversas histórias infantis.

São ferramentas, com recursos de tecnologia assistiva ou não, que auxiliam o educador no desenvolvimento de atividades, avaliações, sequências didáticas, trilhas de aprendizagem e roteiros de estudos para seus estudantes.

Um combo perfeito para elaborar aulas de qualquer disciplina e com os mais variados objetivos pedagógicos. Aproveite!

Novos parceiros Opet: é tempo de implantação!

A implantação dos materiais didáticos é um dos momentos fundamentais de uma parceria educacional. É quando, no contato com os professores e os gestores, acontece a primeira grande aproximação, o primeiro contato amplo com os livros, as ferramentas educacionais digitais e, principalmente, com as pessoas que constroem a educação. Momento de conhecer os livros e os demais recursos, compreender os princípios, os fundamentos filosóficos e pedagógicos, dialogar… e, é claro, colocar a mão na massa!

Exatamente como aconteceu, nos últimos dias, com os professores e os gestores de Ribeirão Cascalheira, município situado na região leste de Mato Grosso, e Carlópolis, no chamado “Norte Pioneiro” paranaense. Nos dois municípios, as implantações online envolveram a Educação Infantil e o Ensino Fundamental, com as coleções “Entrelinhas para Você” e “Caminhos e Vivências”.

A secretária municipal de Educação de Ribeirão Cascalheira, Osmarina Vieira dos Santos, destaca o engajamento dos professores na implantação digital. “Essas formações são de grande aprendizado para todos”, avalia. Ela faz uma boa avaliação dos materiais da Editora. “Eles são nota dez. Conhecemos o material da Educação Infantil e nos apaixonamos. E, diante deste cenário de pandemia, percebemos que ele nos daria suporte para atender os alunos e auxiliar as famílias no orientação de seus filhos. O trabalho digital é muito satisfatório.”

Secretária Osmarina: sistema de ensino dá suporte para o trabalho digital.

Um grande retorno – Carlópolis foi parceiro da Editora Opet até 2018 e retornou à parceria neste ano, com as coleções Entrelinhas para Você (3, 4 e 5) e Caminhos e Vivências (1º ao 5º ano), e também com o Programa Indica de Gestão da Educação, para os Anos Iniciais do Ensino Fundamental. Sua secretária municipal de Educação, Gláucia Cabral Santos, diz que sua equipe está entusiasmada para trabalhar com os materiais. “A maioria dos professores está receptiva, ansiosa, esperançosa. Há os que estão com medo do novo, ainda mais porque estamos aderindo quase no meio do ano. Mas, com as formações, já estão mais tranquilos.”

Segundo ela, trabalhar com um sistema de ensino da Educação Infantil (3 anos) ao 5º ano do Ensino Fundamental foi sempre um sonho, realizado a partir de critérios técnicos e muita análise. “Houve um estudo entre a equipe gestoras das escolas e assessores da Secretária da Educação. Foram examinadas três empresas, mas, na análise dos materiais, se encantaram com o Sefe. Em alguns anos, a Educação Infantil já havia trabalhado com os materiais e todos já conheciam o comprometimento da Editora Opet.

Secretária Gláucia: equipe apaixonada pelos materiais da Educação Infantil.

A secretária se diz satisfeita com o que está sendo oferecido ao município neste momento de pandemia. “Na verdade, estamos encantados com tudo o que está sendo disponibilizado. O Ensino digital, neste momento atípico que estamos vivendo, é um grande benefício, pois proporciona ao educadores vários métodos de ensino, possibilitando o engajamento dos estudantes e explorando o mundo  através da comunicação e informação.”

A gerente pedagógica da Editora Opet, Cliciane Élen Augusto, destaca a importância estratégica das implantações para o sucesso das parcerias. “Nós atribuímos a mesma importância a todos os momentos da parceria com os municípios e com as escolas privadas, sejam eles implantações, formações, assessoria ou visitas técnicas. O que ocorre é que as implantações trazem um elemento a mais, de aproximação, empatia, conhecimento e troca inicial de experiências. E, felizmente, nossa equipe trabalha esses conteúdos com muita tranquilidade, de forma clara e muito receptiva”, avalia. No caso das implantações em Ribeirão Cascalheira e Carlópolis, o trabalho esteve a cargo das assessoras pedagógicas Elis Vieira (Educação Infantil) e Karen Dias (Anos Iniciais), com supervisão pedagógica de Fabiola Schiebelbein.