A importância estratégica da alfabetização ecológica

O verbo “alfabetizar” nasce da soma entre as letras gregas “alfa” (α) e “beta” (β), e significa, literalmente, ensinar uma pessoa a dominar estas e outras letras – na leitura e na escrita. A palavra “alfabetização”, porém, não se aplica apenas à escrita, mas também ao aprendizado de outras linguagens e de outros códigos. Podemos falar, por exemplo, em alfabetização ecológica, digital ou matemática.

Neste artigo, vamos tratar da alfabetização ecológica, que é extremamente importante para o futuro do nosso planeta. Com o Dia do Meio Ambiente chegando, somos convidados a refletir sobre o quanto a ecologia e o meio ambiente são, de fato, trabalhados nas escolas.

O Dia Mundial do Meio Ambiente

Instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU), o Dia Mundial do Meio Ambiente é comemorado em 5 de junho. O principal objetivo dessa data é o de conscientização das pessoas e dos governos para as questões ambientais. Conscientização tem a ver com conhecimento e com mudança civilizatória, isto é, com mudar a forma de pensar e agir a respeito do meio ambiente. E é aí que entra a alfabetização ecológica.

 

O conceito de alfabetização ecológica

A abordagem do tema Ecologia na escola deve partir do entendimento de que a rede da vida – toda ela, inclusive a nossa, humana – é sustentada pelos ecossistemas. Sua destruição, portanto, implica a destruição da vida; no longo prazo, de toda ela!

O tema é tão urgente que deve ser levado para a escola já a partir da Educação Infantil. Seu ensino envolve assuntos como coleta seletiva e reciclagem, educação financeira, conscientização ambiental, sustentabilidade, jardinagem, agroecologia e outros. E é importante, nesse processo, que a criança ou adolescente se perceba como protagonista, como agente de uma grande transformação.

 

Relação entre a criança e a natureza para o ensino da Ecologia 

Um ponto importante para a aplicação da Ecologia no ambiente escolar é a relação entre a criança/jovem e a natureza. É certo que uma parte do ensino ocorre dentro da sala de aula (presencial ou virtual), mas a outra parte vem do contato que o estudante tem com o mundo que o rodeia. Essa vivência é importante para construir uma relação de pertencimento, e faz com que ele perceba como está inserido no meio ambiente – o que é fundamental para a sua compreensão dos princípios básicos da Ecologia.

 

Benefícios de promover o contato da criança com o mundo natural

O senso de pertencimento ajuda não apenas nessa compreensão, mas também na aquisição do sentimento de responsabilidade. Ao se sentir responsável pelo mundo em que vive, o estudante aprende a valorizar a flora e a fauna, a água e o ar, passa a entender problemas ecológicos como a poluição, o desmatamento e o descarte errado de resíduos, e a buscar soluções para eles.

Sem contar que, ao chamar a responsabilidade para si, cada criança ou jovem passa a atuar como protagonista de transformação na comunidade em que vive, levando para ela seus aprendizados da escola. É quando, inclusive, as novas gerações se posicionam e passam a propagar ideias.

 

Considerar a realidade do estudante o torna mais engajado 

Para promover uma educação capaz de transformar a criança em agente transformador, é preciso ensiná-la de modo que ela associe o conteúdo com sua própria realidade.

Após tratar das questões ambientais mais amplas e de extrema importância, como a do desmatamento e do aquecimento global, o professor pode dar um enfoque maior às questões como escassez da água ou o uso de agrotóxicos, por exemplo. Os dois são temas muito comuns no nosso país, o que ajudará o estudante a conectar o conteúdo com algo já conhecido por ele.

 

Como ensinar sobre temas ecológicos 

Quando se trata de ensinar, é importante entender que as boas emoções contribuem para um melhor aprendizado, uma vez que as memórias destes momentos ficam mais vívidas em nossas mentes. Além disso, sabe-se que as crianças compreendem melhor os conceitos a partir de atividades lúdicas.

Sendo assim, além de trabalhar com assuntos já conhecidos pelas crianças, o professor deve acrescentar elementos que promovam uma aprendizagem lúdica e com boas emoções.

 

Ecologia, ludicidade e emoções

Para trazer ludicidade às aulas realizadas no ambiente natural, é possível incluir leitura de histórias, poemas, músicas, filmes ou documentários.

Os contos de fada, por exemplo, sempre envolvem bosques ou jardins. Então, se a escola dispõe desse ambiente, é legal levar as crianças até lá para a leitura. Se possível, propor que elas encontrem, no bosque, elementos que são mencionados na história.

Outra proposta para um ensino mais lúdico é trabalhar com filmes ou músicas e associá-los a sons e imagens encontradas na natureza.

Quanto ao problema dos agrotóxicos, mencionado acima, também há maneiras de abordá-lo ludicamente. O professor pode fazer isso ao elaborar e manter uma horta na escola.

A alfabetização ecológica feita por meio desse recurso proporciona tanto a possibilidade de produzir alimentos sem agrotóxicos quanto de observar os ciclos e fluxos dos ecossistemas.

Assim, ao longo das aulas, o professor consegue mostrar como ocorrem os ciclos alimentares e a melhor maneira de integrar os ciclos alimentares naturais aos ciclos de plantio, cultivo, colheita, compostagem e reciclagem.

 

Outros benefícios da horta

A horta também pode ser utilizada para trabalhar a ludicidade e as emoções das crianças. No livro “Alfabetização Ecológica” (escrito por Fritjof Capra em parceria com outros pesquisadores e pensadores), os autores observam o valor “mágico” da horta para o engajamento, encantamento e compreensão de mundo pelas crianças. Eles destacam a fala de um professor do Center for Ecoliteracy (CEL), na Califórnia: “Você pode ensinar tudo o que quiser, mas estar lá fora, plantando, cozinhando e comendo – esta é a ecologia que chega ao coração das crianças e essa experiência vai continuar com elas pelo resto da vida”.

 

Atividades na sala de aula também são importantes 

Até agora, destacamos os benefícios de “desemparedar” o ensino de temas ligados ao meio ambiente, levando o estudante para o mundo. Apesar da importância dessa ação, a sala de aula, é claro, também pode ser um lugar de muitas experiências.

Além da teoria, o professor pode propor atividades em que a criança coloque a mão na massa e aprenda fazendo. Isso pode ser realizado a partir de práticas pedagógicas como as da aprendizagem baseada em problemas, aprendizagem baseada em projetos ou até na união de ambas as propostas.

As ferramentas digitais, é claro, podem participar desse processo, como em simuladores que repliquem e acelerem fenômenos naturais, assim como em jogos, vídeos e arquivos sonoros que aumentem o conhecimento a empatia dos estudantes. Ao mostrar as belezas, riqueza e valor dos seis biomas brasileiros (Mata Atlântica, Cerrado, Pantanal, Pampa, Amazônia e Caatinga), por exemplo, o professor pode conquistar as crianças e os adolescentes para que se posicionem e trabalhem pela conservação, recuperação e manejo sustentável e racional dos recursos.

 

A Coleção Meu Ambiente

No contexto da Editora Opet, aliás, recursos é que não faltam: há alguns anos, por meio do selo Sefe, nós firmamos uma parceria com a Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza para a produção da Coleção Meu Ambiente, a mais avançada do país em Educação Ambiental. Ela contempla os nove anos do Ensino Fundamental – com livros do estudante e do professor – e está disponível para download gratuito – clique aqui e acesse agora!

 

Interdisciplinaridade e práticas pedagógicas

Como o próprio nome já diz, a aprendizagem baseada em problemas envolve atividades em que o professor determina um problema inicial, de preferência real, e as crianças se reúnem para debater, criar hipóteses, testar ideias e, enfim, encontrar uma maneira de resolver o impasse inicial.

Já a aprendizagem baseada em projetos tem por base o desenvolvimento de vídeos, maquetes, protótipos, exposições ou qualquer outra prática que vise apresentar uma ideia. O mais legal é que esse projeto pode partir da solução encontrada para o problema estipulado pelo professor na aprendizagem baseada em problemas.

Sem contar que o projeto permite a associação de diversos conhecimentos obtidos pelas crianças. Afinal, há vários componentes curriculares que envolvem o tema Ecologia, como a Biologia, a Química, a Geografia, a História e a Literatura. Ou seja: para uma alfabetização ecológica integral, é fundamental aplicar a interdisciplinaridade.

 

Experiências fora da escola

Caso a instituição permita e as famílias estejam de acordo, é possível ir além da horta ou bosque da escola. Existem diversos parques, oficinas e exposições nas quais os estudantes podem obter ainda mais contato com o meio ambiente. Toda essa experiência enriquecerá ainda mais a criação de projetos e demais atividades que serão desenvolvidas na escola.

 

Recursos para aplicar a alfabetização ecológica e as práticas pedagógicas adequadas

Uma parte essencial para a aplicação da educação ecológica na escola é a escolha de materiais adequados.

Na Opet INspira, a plataforma educacional de recursos digitais desenvolvida pela Editora Opet, o docente encontrará uma série de ferramentas, objetos educacionais e materiais didáticos que o auxiliarão na aplicação de um ensino mais prático.

Com os vídeos, áudios e histórias infantis disponíveis na plataforma, por exemplo, é possível unir a alfabetização ecológica à ludicidade. Já os jogos on-line, além da ludicidade, trarão boas emoções para as crianças, uma vez que, trabalhando em equipe, elas se divertem ao mesmo tempo em que aprendem.

Também há vários recursos educacionais inclusivos e ferramentas para que o professor crie trilhas de aprendizagem e forneça roteiros de estudos às crianças.

Oficinas pedagógicas digitais movimentam a educação em Cabreúva (SP)

Professores de Cabreúva: alto grau de engajamento nas formações digitais.

A rede municipal de ensino de Cabreúva, em São Paulo, é uma das mais tradicionais parceiras da Editora Opet, com o selo educacional Sefe. Lá, professores, gestores, estudantes e suas famílias utilizam as coleções e as ferramentas educacionais digitais oferecidas pela Editora. Uma parceria que, ao longo dos anos, vem rendendo os bons frutos de uma educação cidadã, protagonista e significativa.

Um dos motivos do sucesso desse trabalho é o entrosamento entre as equipes da Editora – que é responsável pelas formações pedagógicas –, os professores e os gestores do município. Tudo sempre muito conversado e planejado cuidadosamente.

No mês de abril e ao longo de todo o mês de maio, por exemplo, as equipes se encontraram para uma série de encontros virtuais por meio das ferramentas Google Workspace for Education, como explica a supervisora pedagógica da Editora Opet, Rúbia Cristina. “A programação foi feita a pedido do município e envolveu uma série de oficinas com os professores da Educação Infantil e do Ensino Fundamental. E, também, com os gestores.”

A oficina de contação de histórias envolveu o uso de ferramentas digitais, como a de criação de histórias em quadrinhos.

O trabalho envolveu oficinas de musicalização e contação de histórias (com o professor Daniel Masetto), ensino híbrido no contexto da Educação Infantil e a importância da apresentação da Educação Infantil às famílias das crianças (com a professora Marina Cabral Rhinow), Educação Especial e inclusão (com Eliana Cunha Lima), atividades em Educação Física sem o uso de materiais e no contexto do ensino remoto (com a professora Milena Nichel), produção e escrita de textos (com a professora Karen Dias) e a importância do acolhimento dos professores, estudantes e famílias no processo de retorno às aulas presenciais/híbridas (com a própria Rúbia Cristina). Em média, cada oficina envolveu grupos de 50 a 70 professores.

“Percebemos, em todas as oficinas, um alto grau de engajamento dos professores e gestores, algo que é fundamental para o sucesso do trabalho”, avalia Rúbia. Ela dá como exemplo a oficina de musicalização e contação de histórias, que teve como foco o uso das tecnologias.

“A grande inovação, aqui, foi trabalhar o encantamento da musicalização e o encantamento das histórias a partir das ferramentas que a Editora oferece.” Rúbia lembra que, com a plataforma educacional Opet INspira, os professores têm acesso a recursos inovadores não apenas para o trabalho remoto, mas para aulas híbridas e presenciais também.

“Os participantes da oficina gostaram muito. Eles se engajaram, participaram e perceberam a possibilidade de uso das ferramentas e das estratégias de ensino nos três cenários.”

A supervisora pedagógica da Editora Opet lembra ainda que os materiais didáticos da Editora se conectam aos temas da musicalização e da contação de histórias. “Todos os nossos materiais motivam e estimulam a leitura, a roda de conversa, a troca. Além disso, oferecemos um acervo lúdico importante na plataforma Opet INspira e temos um livro, o ‘Caminhos para a Leitura’, que incentiva o ler e o amor aos livros.”

Infância, tecnologia, família – As novas tecnologias educacionais foram o foco de uma das oficinas ministradas pela professora e supervisora pedagógica Marina Cabral Rhinow. E ela tratou o tema a partir de uma perspectiva desafiadora: a do trabalho com os bebês e as crianças pequenas em contextos como o do ensino híbrido.

Em suas oficinas, Marina abordou temas importantes associados à Educação Infantil.

“Trabalhamos o uso desse modelo com os bebês e as crianças bem pequenas, fazendo uma relação da possibilidade da utilização do material didático com as ferramentas do Google e o link da plataforma”, explica. Os professores puderam conhecer, por exemplo, as possibilidades de uso do Jamboard do Google utilizando as imagens digitalizadas dos livros da Educação Infantil (que estão na plataforma Opet INspira) e o uso do Google Formulários para a realização de pesquisas com as famílias das crianças.

A segunda oficina teve como foco o trabalho dos professores com as famílias para que elas percebam a importância da Educação Infantil. “É papel da escola mostrar às famílias a importância dessa etapa e promover a aproximação. Na oficina, trabalhamos com as questões próprias dessa etapa e como elas devem ser apresentadas aos familiares, mas também com apoio das ferramentas digitais.

As duas oficinas envolveram cerca de cem participantes e, segundo Marina, superaram as expectativas. “Buscamos oferecer algo mais interativo e eles gostaram bastante. Esse tipo de interação é importante para o município e para a parceria com a Editora.”

O papel do professor em um universo de conhecimentos

Geografia, história, atualidades, notícias, análises… acessar conteúdos relacionados a muitos temas não é uma tarefa tão difícil atualmente. Basta um smartphone, tablet ou notebook com acesso à internet para descobrirmos informações sobre literalmente qualquer assunto, da nossa própria saúde às distâncias estelares.

Essa realidade, no entanto, é relativamente nova. Antes do advento da Internet, o conhecimento só estava disponível em livros, que, por serem caros, nem sempre podiam ser adquiridos por todos.

Sendo assim, apenas alguns grupos tinham acesso a conhecimentos diversos. Dentre eles, os professores.

 

O papel do professor ontem e hoje

Por meio de professores – fossem eles indicados pelo Estado ou, então, pela própria comunidade, em tempos mais recuados –, o conhecimento era disseminado e chegava até as pessoas que não tinham condições de adquirir livros, viajar ou acessar qualquer outra forma de aprender.

Como o papel do professor era o de repassar aos estudantes os conhecimentos acumulados ao longo da história, ele era visto como detentor de todo o conhecimento. Já os estudantes estavam na escola ou nos grupos de transmissão e aprendizagem apenas para receber o que era transmitido.

Acontece que os tempos mudaram, e muito! Novas tecnologias foram desenvolvidas e, em tempos mais recentes, os computadores pessoais e a internet passaram a fazer parte da rotina da maioria das pessoas. As informações ficaram muito disponíveis, transmitidas por muitas pessoas. Nessa verdadeira revolução, a forma de aprender também se transformou.

 

Internet e novas funções do educador

Agora, por princípio, os estudantes têm acesso aos mesmos conteúdos que o professor. Tudo o que as crianças buscam na rede, seja assuntos relacionados às disciplinas escolares, informações sobre acontecimentos políticos ao redor do mundo ou notícias da música, elas acessam em questão de segundos.

Diante desse cenário, fica uma dúvida: afinal, se os estudantes possuem as mesmas informações que os professores, qual a função desse profissional atualmente?

A resposta é simples. O professor é, acima de tudo, um gestor do conhecimento, um facilitador. Alguém que, além de conhecer, sabe modular e transmitir, trazendo seus estudantes para um processo que envolve diálogo, empatia e protagonismo.

 

Professor como facilitador do conhecimento

Para que um conteúdo se torne conhecimento, é preciso uma boa didática, algo que apenas o educador pode oferecer. Algumas crianças aprendem melhor com prática lúdica, outras preferem aprender fazendo e há, ainda, aquelas que gostam de ouvir explicações.

Cada indivíduo possui uma maneira única de absorver conteúdos. Logo, o professor é extremamente importante para perceber a estratégia correta e aplicar a metodologia adequada.

Um bom exemplo disso são as aulas a distância. Nesse modelo de ensino, o conteúdo é postado em forma de vídeos e e-books (entre outras possibilidades síncronas e assíncronas). Mas, se o professor não utilizar ferramentas visuais, sonoras e trilhas de aprendizagem adequadas, o estudante encontrará bastante dificuldade para reter e produzir sentido ao conteúdo.

 

Professor como mediador do conhecimento

Além de mediar o conhecimento, o professor deve ainda trabalhar de modo que o conteúdo não fique apenas no âmbito teórico, mas seja também praticado pelas crianças.

A discussão sobre a importância da experiência no processo de aprendizagem não é nova. Já há alguns anos, diferentes teóricos educacionais têm sinalizado os benefícios de um ensino mais prático.

Em meio a tais discussões, um termo tem se destacado justamente por trazer essa possibilidade de aprender fazendo. Estamos falando da aprendizagem por competências.

 

Ensino de competências é fundamental atualmente

A aprendizagem por competências nasce da necessidade de unir experiência e conhecimento.

A ideia, aqui, é que o estudante seja capaz de aplicar seu conhecimento teórico para resolver problemas na prática. A partir disso, o ensino deixa de ser baseado apenas em conteúdos, como ocorre no modelo de ensino mais tradicional.

Esse novo olhar para a educação permite que a criança seja mais ativa nas aulas e deixe de ser apenas ouvinte para se tornar o centro de seu processo de aprendizagem.

 

Competências que devem ser trabalhadas na educação

Conforme observado anteriormente, as competências estão relacionadas à capacidade de realização que cada indivíduo possui. De nada adianta a criança saber algo, mas não aplicar.

De acordo com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), documento que guia a prática pedagógica nas escolas, competência é definida como a união de conhecimentos, habilidades (práticas, cognitivas e socioemocionais), atitudes e valores que devem ser usados para resolver demandas complexas da vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo do trabalho.

Para ajudar os professores no desenvolvimento de aulas que estimulem as competências, foram estipuladas 10 competências gerais.

 

Competências da BNCC

–  Conhecimento

– Pensamento científico, crítico e criativo

– Repertório Cultural

– Cultura Digital

– Comunicação

– Trabalho e projeto de vida

– Argumentação

– Autoconhecimento e autocuidado

– Empatia e cooperação

– Responsabilidade e cidadania

Além dessas competências, podemos acrescentar ainda trabalho em equipe, liderança, inteligência emocional e capacidade de aprender. Todos esses elementos são fundamentais para a resolução de problemas em qualquer aspecto da vida.

 

Estrutura escolar deve acompanhar mudanças pedagógicas

Ao optar por ensinar a partir de competências, é preciso repensar toda a estrutura escolar. Afinal, no ensino por competências o conteúdo não é fragmentado, sendo fundamental associar diferentes saberes para solucionar problemas.

Para aplicar o ensino por competências, é necessário ter em mente que os métodos de ensinar também devem ser modificados.

Em vez de manter a sala de aula com as carteiras enfileiradas e o professor na frente explicando a matéria, uma boa ideia é trabalhar com projetos. Dessa forma, o estudante consegue de fato colocar a “mão na massa” e aprender a trabalhar em equipe, melhorar sua comunicação e, ainda, exercitar sua visão analítica.

É possível também aplicar atividades baseadas em problemas, modelo de ensino em que as crianças devem solucionar algo a partir de um problema estipulado pelo professor. Sendo assim, as crianças conseguem trabalhar a competência da argumentação e do pensamento científico.

 

Como aplicar a educação por competências

Existem diversos materiais que contribuem para a aplicação de um ensino mais ativo, centrado no estudante.

Os conteúdos da Opet INspira, plataforma educacional da Editora Opet, auxiliam bastante os educadores nesse processo.

Com os recursos nela disponibilizados, os professores conseguem desenvolver avaliações, sequências didáticas, trilhas de aprendizagem e roteiros de estudos.

Para as atividades em que o educador precise trabalhar as competências citadas anteriormente, há também materiais como áudios, banco de imagens, vídeos, histórias infantis, recursos digitais, quizzes e ferramentas inclusivas.

Para acessar a plataforma, é preciso que a escola seja conveniada, sendo necessário ter usuário (login) e senha individual. Se você ainda não conhecer e quer saber mais, entre em contato conosco!

Arte no pixel: a criação gráfica nos jogos educacionais digitais

Quando pensamos em jogos digitais, pensamos em cores, sons, movimentos, ambientes, contextos e transições de um cenário para outro. Pensamos, também, em personagens, objetos, poderes e objetivos. Tudo muito “vivo”… ou melhor, tudo muito ajustado ao que o jogo quer transmitir, seja ele passado em um ambiente de praia no Havaí ou em um castelo assombrado na Transilvânia.

Os jogos digitais educacionais não fogem dessa regra de encantamento sensorial. Um fator essencial são seus elementos gráficos – layouts, desenhos, cores e tipologias. Produções incríveis, que demandam talento e conhecimento dos profissionais responsáveis. Na Editora Opet, o trabalho de criação desses elementos passa por Eliana Quaresma, coordenadora de editoração e que também atua como artista dos jogos.

Eliana Quaresma, artista gráfica responsável pelas artes e elementos gráficos dos jogos da plataforma educacional Opet INspira.

Trabalhando integrada à equipe de Tecnologia Educacional (TE), ela acompanha todo o processo, passo a passo. Mas, na hora de criar, se baseia muito, também, em suas próprias referências – nas experiências visuais anteriores e nas emoções que elas despertaram.

“Quando vou criar uma arte ou o próprio layout das telas dos jogos, busco, em primeiro lugar, memórias gráficas. Identifico quais se adequam ao projeto e à faixa etária e inicio um processo de pesquisa a fim de abrir o leque de inspirações”, explica. E quais seriam as fontes dessas memórias? No caso dela, capas de livros, jogos infantis, caixas de brinquedos, brinquedos e padrões de estampa de tecidos, ente outras. “São muitas as possibilidades de inspiração!”, sorri.

Inspiração em processo – O primeiro passo para a criação dos elementos gráficos e artísticos de um jogo educativo é a leitura do roteiro. Daí, no caso de Eliana, existe um “acionamento” de memórias. “Primeiramente, eu leio o roteiro e de forma quase intuitiva me vem a inspiração visual que mais se adequa a determinado game”, conta ela.

Exemplo do processo de construção das artes de um jogo. As várias artes devem “conversar” entre si de forma harmônica.

Então, ela cria uma tela em branco do software gráfico InDesign e começa as combinar as primeiras ideias. “Defino o plano de fundo de todas as telas que o jogo terá, ou seja, a parte estática do game. Isso me possibilita determinar qual impressão geral pretendo dar ao jogo: se as cores serão mais suaves, transmitindo mais ternura, docilidade e calma, ou mais vivas, inspirando mais alegria, agitação e movimento.”

Após esse procedimento, ela começa a criar tela a tela, posicionando os elementos de forma harmônica, lembrando sempre que a criança precisa identificar rapidamente como executar a atividade. “Esse processo é o mais demorado, pois é necessário ter sempre em mente quais recursos gráficos – linhas, formas e personagens – estão mais de acordo com o tema do jogo e a faixa etária.”

Exemplos de telas de fundo dos jogos: trabalho abrange pesquisa e harmonização de cores e padrões gráficos.

Finalizado o layout das telas, assim com os botões e os elementos que o compõem, Eliana gera um arquivo PDF dessas telas, salva todos os elementos e os encaminha para a TE, para que se inicie a programação – “é quando as artes são integradas e começam a se transformar em um game propriamente dito”, explica.

E o que dá mais trabalho? Segundo Eliana, alcançar a harmonia dos elementos tela a tela. E isso porque, quando a arte é transportada para o mundo dos pixels, nem sempre as coisas combinam como imaginado. Nesses casos, ela volta ao computador e trabalha até encontrar o “ponto gráfico” correto.

Encontrar a harmonia dos elementos gráficos é fundamental para o sucesso do trabalho do artista gráfico.

E o que é o mais prazeroso em todo esse processo? “É muito gratificante ver todos esse processo imaginativo ‘brotando’ materialmente das suas mãos”, reflete. “Ainda mais, quando se tem em mente que aquele trabalho envolveu outras pessoas nas etapas anteriores e vai envolver outras nas etapas seguintes.”

Para cada idade, um jogo diferente – O desenvolvimento cognitivo e até as referências distintas de cada faixa etária pedem jogos diferentes para públicos diferentes. Essas diferenças também demandam um olhar cuidadoso de Eliana. “Ao desenvolver qualquer arte gráfica para a Educação Infantil e para os Anos Iniciais do Ensino Fundamental busco, por meio de cores, elementos, formas e personagens despertar a inocência da criança, sua pureza”, explica. “Prezo para que o layout seja, de fato, infantil. Quando se trata de personagens que irão compor determinada tela, por exemplo, opto por aqueles com olhar e expressão que representam ingenuidade.”

No caso de jovens e adolescentes, os elementos gráficos são mais soltos, mais descontraídos – acompanhando o próprio fazer artístico deste público.  “Utilizo e gosto muito de formas irregulares, linhas que representam um rabisco que o aluno fez de forma descompromissada no caderno, por exemplo. Mantenho a harmonia do layout tendo como base a ideia do movimento, em que a composição não seja necessariamente linear e as cores sejam mais vivas, despertando, assim, o interesse desse jovem.” Entre as suas inspirações para o trabalho com essa faixa etária estão quadrinhos, capas de livros, planners (agendas de mesa) e páginas voltadas para jovens e adolescentes na internet.

Se você ainda não conhece os jogos educacionais digitais da plataforma educacional Opet INspira, conheça agora! Ou, então, entre em contato conosco para saber mais!

A Plataforma Educacional Opet INSpira vai ganhar novos jogos! (e você vai saber como eles são criados)

Um diferencial da espécie humana é o seu gosto pelos jogos: as pessoas adoram jogar, brincar, enfrentar desafios e solucionar enigmas. E, ao fazer isso, elas se relacionam com outras pessoas, testam e aprimoram o raciocínio, descobrem coisas e aprendem. O tamanho do mercado dos jogos digitais é a melhor prova disso: no ano de 2020, segundo a consultoria internacional Superdata/Nilsen, a receita global do setor chegou a US$ 126,6 bilhões, com um aumento de 12% em relação ao ano anterior. Muito dinheiro e, é claro, muita gente jogando!

A educação participa desse mercado. O segmento dos jogos educacionais digitais vem crescendo muito, e bons produtos são desenvolvidos a partir de um trabalho cuidadoso em relação a conteúdos, fundamentos pedagógicos e objetivos. A ideia é unir aprendizagem significativa e diversão.

Desde o ano passado, quando lançou a plataforma educacional Opet INspira, a Editora Opet trabalha com a criação e a publicação de jogos educacionais digitais para seus estudantes e professores parceiros. Esses jogos são desenvolvidos pelos especialistas da Editora, dentro de um projeto que prevê a criação de mais de 200 jogos em português e inglês para a Educação Infantil o Ensino Fundamental e o Ensino Médio.

Já foram publicados 35 jogos, produzidos na primeira etapa do projeto – eles são voltados à Educação Infantil, Alfabetização e Matemática. Na segunda etapa, já iniciada e prevista para ser concluída até agosto, serão outros 30, dirigidos ao Ensino Fundamental (Anos Iniciais, 6º e 7º anos), em componentes curriculares como História e Geografia, e à Educação Infantil. “Ao produzir os jogos, assumimos um nível de qualidade compatível com o da plataforma Opet INspira e alinhamos a proposta aos fundamentos pedagógicos das coleções da Editora Opet”, explica Luciano Rocha, coordenador de Projetos em Tecnologias Educacionais da Editora.

Luciano Rocha com um dos novos jogos em fase de finalização.

O desenvolvimento de cada jogo passa por várias etapas: briefing, iconografia, design, análise linguística e revisão ortográfica, programação, análise e validação e, por fim, publicação na plataforma educacional Opet INspira. Os jogos são desenvolvidos em linguagem HTML5. Eles são visualmente atraentes, funcionam bem e podem ser jogados em desktops e smartphones.

E como são os jogos? “Eles são desenvolvidos com base em ‘mecânicas’ apropriadas para o contexto educacional, ou seja, formas e caminhos de jogar. E, aí, trabalhamos com movimento, memória, associações, estratégia, texto… são muitas as possibilidades, sempre com a ideia de engajamento do estudante”, explica Luciano.

Jogos também trabalham com temas socialmente relevantes, como a reciclagem de materiais.

Questão de validação – É importante que os jogos educacionais sejam testados e validados, inclusive em relação ao potencial de engajamento dos estudantes. Perguntado sobre essa validação, Luciano conta, sorrindo, que um importante testador é seu filho, de 12 anos. “Ele testa todos os jogos que desenvolvemos e é muito crítico!”, comenta.

Além dessa validação empírica, existe, é claro, uma validação técnica cuidadosa. Ela é feita por Cristina Pereira Chagas, colaboradora da equipe de Tecnologias Educacionais da Editora Opet e mestre em Educação e Novas Tecnologias. Ela é autora do “Almanaque do Mestre – Cultura Digital”, material complementar da própria Editora, e do livro “Tecnologias e Cognição: aprimorando habilidades e saberes docentes com jogos digitais”.

“A etapa de análise e validação possui dois objetivos principais: um tecnológico e outro educacional”, explica Cristina. A análise tecnológica possui duas fases, chamadas “alfa e beta”, em que o analista testa o jogo em diferentes navegadores de internet e em computadores e dispositivos móveis. “Isso garante a eficiência e a portabilidade pelos usuários da Opet INspira na maioria absoluta dos dispositivos digitais disponíveis.”

A segunda etapa, educacional, avalia se o jogo atende os requisitos de jogabilidade, usabilidade, feedback e objetivos pedagógicos. “Ela garante que as crianças e os estudantes terão autonomia e os professores poderão utilizar o jogo em uma proposta pedagógica integrada ao trabalho com os materiais didáticos e as metodologias ativas”.

Cristina Chagas: a especialista que analisa e valida os jogos produzidos pela Editora Opet.

Vai ser sucesso? – Jogo validado e publicado, chega-se a um outro momento crítico: o da recepção. Alguns jogos educacionais fazem mais sucesso do que outros. Mas, o que define se um jogo será, ou não, um “best seller”?

São vários os fatores envolvidos. “Se eu pudesse resumir, diria que são três: a motivação, a experiência do usuário e a aprendizagem”, avalia Cristina. A motivação diz respeito às habilidades envolvidas, à relevância dos conteúdos aprendidos no jogo e a satisfação de estar ali, jogando. A experiência do usuário contempla a imersão, o engajamento e a diversão. E a aprendizagem vai além dos conteúdos curriculares, pois contempla, também, o desenvolvimento de habilidades cognitivas e socioemocionais.

O melhor resultado? A educação! “Aliados aos materiais didáticos e aos objetos educacionais da plataforma Opet INspira, os jogos compõem uma estratégia completa junto ao plano de ação pedagógico”, garante Cristina. Ela destaca o papel dessas ferramentas na aquisição, pelos estudantes, da quinta competência da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), a da Cultura Digital. “Adquirir essa competência ludicamente é sempre algo muito interessante!”, conclui.

ENTREVISTA: A concepção pedagógica dos jogos educacionais da Editora Opet

Ross Mary Strano Vieira (foto) é editora na Editora Opet. Ela também é responsável pela concepção educacional dos jogos desenvolvidos pela equipe para a plataforma educacional Opet INspira. Nesta entrevista, ela explica como funciona a concepção dos jogos.

Editora Opet – Produzir um jogo educacional é diferente de produzir um jogo digital comum. Como editora e como especialista em educação, a que elementos você fica atenta no processo de concepção e construção dos jogos?

Ross Mary – Os jogos educacionais digitais e os jogos casuais têm elementos comuns em sua estrutura que sustentam a ideia de jogo, como por exemplo o desafio, as regras e a interatividade. Porém, o objetivo é o elemento que diferencia esses dois tipos de jogos. Nos jogos casuais, o objetivo é apenas o entretenimento, a diversão, enquanto que nos jogos educacionais a criança está envolvida, de modo divertido, num processo de aprendizagem. Portanto, a concepção do jogo educacional digital deve estar atrelada ao objetivo pedagógico que se quer alcançar.

EO – Você é a especialista responsável pela parte educacional dos jogos, por aproximá-los dos objetivos pedagógicos. Como funciona, exatamente o seu trabalho? Você trabalha, por exemplo, com a proposição dos jogos?

RM – A produção de um jogo educacional digital é um processo longo e minucioso, que envolve diversos profissionais e suas expertises. Até que um jogo seja disponibilizado na Plataforma Opet INspira, ele passa por ao menos dez fases. Meu trabalho começa logo após a aquisição do motor do jogo, quando faço uma análise para definir uma concepção de jogo que potencialize as aprendizagens das crianças, elencando as adequações necessárias para tornar o jogo interativo, dinâmico, envolvente e adequado à faixa etária a qual será destinado. Nessa fase, a determinação do objetivo pedagógico é que direciona todas as escolhas e decisões. Após essa fase inicial de determinação de objetivos e da mecânica de jogo, o trabalho segue um fluxo que passa por outros profissionais para complementar com iconografia, design de telas, programação e customização, até retornar para que eu faça a validação e o produto siga para revisão, análise, testes e cadastro e indexação na Plataforma Opet INspira.

EO – A que elementos uma especialista como você deve estar atenta ao “conversar” com os diferentes públicos da educação?

RM – Para que os jogos atendam as diferentes faixas etárias e níveis de ensino é necessário conhecer e respeitar as características das crianças/estudantes e as relações que estabelecem com o conhecimento. É importante salientar que cada jogo educacional digital da Plataforma Opet INspira é pensado a partir das propostas presentes nas coleções da Editora Opet. Dessa forma, garante-se que o jogo contribua para o percurso educativo das crianças, pois está atrelado aos objetivos de aprendizagem e desenvolvimento propostos para cada faixa etária.

EO – Por fim: como educadora, como você avalia o papel dos jogos educacionais digitais para a educação?

RM – Os jogos são recursos amplamente utilizados nas Instituições de Educação Infantil e nas escolas porque são ferramentas eficientes e efetivas para potencializar a aprendizagem e o desenvolvimento da criança e do estudante. De forma lúdica e prazerosa a criança se defronta com desafios e problemas, tendo oportunidade de fazer reflexões e estabelecer relações para a busca de soluções. Paralelo ao uso de jogos físicos como tabuleiros com jogos de percurso e cartas, por exemplo, os jogos educacionais digitais constituem uma tecnologia que amplia a diversidade de estratégias que visam o aprendizado. Acrescente a isso o fator de inclusão digital que esse tipo de jogo proporciona, o que colabora para o desenvolvimento da competência relacionada à Cultura Digital – prevista na BNCC – que prevê que o estudante compreenda, utilize e crie tecnologias digitais de forma crítica, significativa, reflexiva e ética. Portanto, os jogos educacionais digitais são potentes recursos didáticos, em especial quando fazem parte de um bom planejamento pedagógico e são mediados pelo professor, no sentido de ajudar o estudante a desenvolver autonomia, aprendendo a aprender. Nosso objetivo é que os estudantes das instituições conveniadas, que utilizam os materiais didáticos da Editora Opet, vivenciem experiências de aprendizagem lúdicas, desafiadoras e comprometidas com seu desenvolvimento.

Maio, tempo de Inglês! Formações chegam a municípios do PR, SC e MT

A Editora Opet desenvolve um dos melhores trabalhos do país com o ensino da Língua Inglesa para estudantes dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental. Esse trabalho tem como carro-chefe a Coleção Joy!, de autoria da professora Vera Rauta. Ao longo deste mês (dos dias 03 a 20), a Editora Opet está realizando implantações e formações pedagógicas para o trabalho do primeiro semestre em várias cidades do país.

Professora Vera Rauta durante uma das formações online.

Neste momento, estão sendo atendidos os professores de Língua Inglesa das redes públicas de municípios do Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso. Em alguns casos, são implantações, ou seja, o trabalho está começando agora. Todas as ações estão sendo feitas de forma remota, seguindo os protocolos de sanidade do período da pandemia.

Aproximação – Vera Rauta vê com alegria a participação dos professores nas formações online. “Esse engajamento é um ponto alto de toda formação pedagógica. Todos comparecem ansiosos pelas novidades, discussões e reflexões”, conta.

Segundo ela, o formato das formações favorece não apenas a transmissão dos conteúdos da Língua Inglesa que serão trabalhados com os estudantes, mas também o domínio das ferramentas digitais colocadas à disposição dos professores pela Editora Opet – no caso, a plataforma educacional Opet INspira e o Google Workspace for Education. “O professor percebe a possibilidade de uso desses recursos e os leva para as suas aulas, sejam elas remotas, híbridas ou presenciais. Quem ganha é o estudante”, observa.

Integração – Vera explica que as ferramentas digitais “conversam” de diferentes formas com a coleção. “Os livros digitais da coleção – livro do aluno e manual do professor – ganham espaço nas salas de aula em formato presencial ou remoto. É um recurso que encanta as crianças e os familiares, que podem participar da formação de seus filhos.”

Os áudios dos livros, que são utilizados na prática da oralidade – ou seja, para familiarizar os alunos com o falar, o ouvir e a pronúncia –, também foram disponibilizados na plataforma Opet INspira para uso pelo professor e pelos estudantes. O que impacta positivamente na relação de ensino-aprendizagem da Língua Inglesa.

Além disso, a plataforma permite a criação de quizzes – jogos formados por listas de perguntas – pelo professor para seus estudantes. Com o Google Workspace for Education, os professores têm acesso às ferramentas que utilizam no seu dia-a-dia, como a sala de aula (Classroom), Google Docs, Jamboard, Drive e Agenda, além do Meet, espaço onde acontecem as formações pedagógicas. “Os objetos de conhecimento da coleção são ampliados nesses espaços virtuais e nos propiciam novas formas de ver, desfrutar e compartilhar os conhecimentos do mundo”, avalia Vera.

Avanços digitais – A autora da coleção Joy! vê o momento atual, de consolidação do ensino remoto, como sendo de desafios e oportunidades. Segundo Vera, a necessidade de adaptação quase que instantânea ao ensino remoto, no início da pandemia, gerou algumas dificuldades.

“O trabalho com a oralidade, eixo linguístico que envolve as práticas de linguagem em situações de uso, foi, a princípio, prejudicado, dando espaço para atividades de leitura e escrita produzidas pelos professores e enviadas aos estudantes que estavam com aulas remotas”, conta.

Já a formação continuada, a implementação da plataforma Opet INspira e das ferramentas Google trouxeram novas possibilidades de trabalho com a integração dos eixos linguísticos mediados pela tecnologia. “Assim, a Língua Inglesa foi para dentro da casa das crianças. Vimos filhos ensinando Inglês aos pais, irmãos menores e avós. Houve conectividade. Creio que, mesmo que as aulas retornem ao formato presencial em breve, o aprendizado construído neste momento vai permanecer.” E os professores, segundo Vera, demonstram o desejo por continuar utilizando as ferramentas em suas aulas e fazendo essa mediação pedagógica.

Primeiros passos – Ouro Verde é um município situado na região oeste de Santa Catarina. Parceira recente da Editora Opet, sua rede municipal de ensino está implantando neste momento a Coleção “Joy!”, dentro da formação multirregional de maio. Sua secretária de Educação, a professora Elaine Scheis, destaca a importância do momento.

“A implantação do estudo da coleção Joy! é de suma importância para nossa educação, pois ofertamos essa disciplina aos alunos e não temos nenhum professor formado na área até o momento”, conta. “Vejo que é um ensino eficaz e necessário. O professor precisa conhecer teorias de aquisição de língua estrangeira e adicionar a teoria, a prática, a criatividade e o conhecimento – assim, atingirá seu objetivo.

Ela destaca a importância da aquisição da Língua Inglesa na infância. “A aprendizagem acontece de maneira mais fácil e rápida porque se dá de forma descontraída. E, isso, a coleção Joy! oferece. Assim, considero uma conquista de nossa gestão e, com certeza, nossos alunos irão colher os frutos logo.”

A secretária também elogia o trabalho formativo desenvolvido pela Editora Opet. “Tenho relatos dos professores de que está sendo ótimo participar da formação exclusiva para a Língua Inglesa. Com isso, o trabalho em sala de aula, ficará bem mais tranquilo e menos complicado.”

Para o secretário municipal de Educação de Salto Veloso (também em Santa Catarina), Josias Pasin, o investimento do município em Inglês atende não somente uma exigência legal, mas uma demanda da nossa época, que pede intercâmbio, conhecimentos em tecnologia e a interação com outras culturas e formas de ver o mundo – para além do contexto escolar.

E ele está satisfeito com o trabalho oferecido pela parceria com a Editora Opet. “O material é maravilhoso, de excelente qualidade, e ajuda o trabalho remoto. Quanto ao engajamento dos professores na formação online, eles se envolveram bastante – e o fato de a formação ser ministrada pela autora dos materiais, a professora Vera, também é algo importante”, avalia.

A importância da formação continuada

Educar é preparar as pessoas para a vida em sociedade. Para a convivência, a colaboração, os desafios, a sustentabilidade e, é claro, as transformações que acontecem sem parar. Se quem está em sociedade precisa “correr” o tempo todo, quem ensina precisa correr mais ainda! E isso porque os professores têm uma grande responsabilidade. Mas, como preparar quem prepara outras pessoas? Apoiando suas iniciativas e, é claro, investindo em formação continuada.

Um bom exemplo de como as transformações sociais impactam a educação e exigem atualização constante do professor é o cenário atual. Desde o início da pandemia, toda a estrutura de aulas precisou ser modificada. Rapidamente, o ensino passou a ser aplicado no modelo on-line ou híbrido. Isso exigiu novos conhecimentos, metodologias e ferramentas.

 

Evolução tecnológica e neurociências mudam os rumos da educação 

Outro exemplo de transformação social que altera a forma de ensinar é a evolução tecnológica, que se acelerou nas últimas décadas, em especial com a popularização dos computadores e da internet. Ela é responsável por levar para a escola recursos digitais que modificam a estrutura das aulas e possibilitam maior inclusão e um aprofundamento dos conteúdos e possibilidades didático-pedagógicas.

Além disso, os avanços das neurociências também contribuem para modificar a forma de ensinar. Esse é um campo de estudo que visa compreender o modo como o cérebro aprende: a cada descoberta, novas práticas de ensino são incorporadas na educação a fim de garantir uma aprendizagem mais significativa aos educandos.

 

Como as tecnologias e as neurociências se relacionam e impactam a educação

Para deixar mais claro como todos esses elementos – tecnológicos e neurocientíficos – influenciam a educação e exigem do professor um aprimoramento constante, podemos citar alguns novos estilos de ensino baseados em tais descobertas. Os principais modos de ensino recentes são a chamada “cultura maker”, a “educação STEM” e a educação baseada em projetos ou em problemas. Mas existem vários outros que se encaixam nesse cenário de novidades educacionais.

Todos eles têm como ponto de partida o conceito de aprender fazendo. Isso porque, cada vez mais, os estudos neurocientíficos têm demonstrado que praticar algo é uma das formas mais poderosas de aprender um conteúdo novo. Outro ponto que os novos modelos de ensino possuem em comum é o uso de tecnologias no processo de desenvolvimento das atividades.

A aprendizagem STEM, por exemplo, propõe um ensino baseado nas áreas de Ciências, Tecnologias, Engenharia e Matemática (STEM é a sigla formada pelos nomes destas disciplinas em inglês). E isso não só porque essas áreas são mais exigidas no mercado de trabalho atual, mas porque elas se relacionam ao desenvolvimento da cognição – uma verdadeira “musculação cerebral”!

Esse método pode ser aplicado sozinho, mas também pode ser associado aos demais citados anteriormente. Uma das formas de fazer isso é associá-lo à educação baseada em problemas, em que todo o desenvolvimento do trabalho escolar parte de um problema específico que deve ser analisado por meio de hipóteses e observações e resolvido a partir de ferramentas educacionais tecnológicas.

Tantas novidades, é claro, pedem uma escola preparada. E, quando falamos em escola, estamos falando de infraestrutura, gestores e PROFESSORES.

 

O conteúdo da formação continuada deve ser associado a conhecimentos clássicos da educação 

Todos esses novos métodos dialogam e podem ser adaptados ao que o professor foi aprendeu na graduação, como os métodos dos principais teóricos educacionais e os aspectos da psicologia e sociologia do ensino. O fato é: o que se aprende na faculdade é fundamental, mas deve ser conectado e fortalecido por outros conhecimentos, saberes e fazeres, especialmente os relacionados às mudanças tecnológicas mais recentes. Isso atualiza e mantém os conhecimentos. A formação continuada garante ao professor maior conhecimento sobre recursos personalizados e inclusivos.

Além dos métodos e práticas de ensino, a tecnologia também possibilita o uso e até a criação de instrumentos de ensino, como trilhas de aprendizagem e sequências didáticas que facilitam o acesso dos estudantes aos conteúdos e avaliações.

Também contribuem para a elaboração de recursos de tecnologias assistivas, instrumentos que permitem a inclusão de crianças com deficiências ou transtornos de aprendizagem. Esses recursos garantem, por exemplo, a criação de funções personalizadas aos estudantes que utilizam a língua de sinais ou precisam de softwares de voz.

 

As tecnologias digitais facilitam a formação continuada dos educadores 

Os profissionais da educação devem estar atentos às possibilidades que os recursos digitais podem oferecer. Mas, com o dia a dia corrido, cheio de obrigações e responsabilidades, fica complicado encontrar um tempo para manter a rotina contínua de estudos. Um dos pontos positivos das novas tecnologias digitais é que elas facilitam não apenas a educação dos estudantes, mas também a formação continuada dos educadores.

Além disso, sistemas de ensino bem-estruturados e participativos, como é o caso dos oferecidos pela Editora Opet, também oferecem possibilidades para a formação continuada dos docentes. Esse, aliás, é um diferencial Opet: a excelência no trabalho pedagógico.

 

Professores podem se capacitar mesmo a distância 

Afinal, além das capacitações presenciais, existe a possibilidade de os educadores continuarem seus estudos na educação a distância (EAD) – outra facilidade disponibilizada pela Editora Opet aos seus parceiros.  Além disso, os gestores escolares podem implementar, nas escolas, diversas ferramentas e técnicas que aumentam as possibilidades de capacitação dos profissionais da educação.

 

Onde encontrar formas de manter os conhecimentos pedagógicos atualizados? 

Na Opet INspira, uma plataforma educacional da Editora Opet, há diversos recursos, materiais didáticos e objetos de aprendizagem que podem ser incorporados ao dia a dia da escola. Todos eles estão alinhados com as necessidades educacionais da atualidade. Para utilizá-los, basta acessar os documentos e tutoriais disponíveis na plataforma – eles são amigáveis e garantem um acesso rápido e seguro aos recursos. Para quem já é conveniado, basta acessar usando seu login e senha – os mesmos usados para acessar os recursos Google Workspace for Education. Se você não é conveniado, entre em contato conosco e peça para conhecer!

Todos juntos! A acessibilidade e as formações pedagógicas dos professores parceiros Opet

A acessibilidade é um grande tema da educação. Que tem a ver, em primeiro lugar, com cidadania: garantir a todas as pessoas o direito de acessar o conhecimento, aprender e crescer. Para isso, gestores e educadores vêm desenvolvendo formas de garantir equidade no processo de ensino-aprendizagem e, assim, superar ou minorar os efeitos das deficiências que afetam os estudantes.

A Editora Opet está atenta a essa questão. Há muitos anos, desenvolve um trabalho cuidadoso de acessibilidade em seus materiais impressos. E, mais recentemente, com a plataforma educacional Opet INspira, passou a oferecer um dos conjuntos de ferramentas educacionais digitais mais acessíveis do país – com um índice de acessibilidade de 91%, segundo o padrão internacional WCAG 2.0.

Menu de acessibilidade da plataforma educacional Opet INspira. A plataforma é uma das mais acessíveis do mercado, segundo critérios internacionais.

Professores perto – Isso garante aos estudantes com deficiência acesso ao ensino digital. Mas, e quando a questão envolve os professores? Na medida em que eles também participam de implantações, formações pedagógicas e acompanhamento online com a equipe da Editora – e, é claro, do trabalho com suas próprias turmas –, é necessário garantir o mesmo acesso aos recursos e ao conhecimento. E é exatamente isso que a Editora Opet faz.

“Estamos trabalhando para garantir a equidade no atendimento a todos os professores parceiros”, explica Cliciane Élen Augusto, gerente pedagógica da Editora. “É um processo que envolve o aprendizado em relação às deficiências e às ferramentas que permitem superá-las, o diálogo com os professores e com seus gestores. É desafiador e enriquecedor”, observa.

Um dos desafios foi colocado pelo próprio ensino remoto, que modificou a forma de ministrar aulas e colocou interfaces – as telas de computadores de smartphones – entre as pessoas. No caso das pessoas portadoras de deficiência, essas interfaces podem representar um problema. “Felizmente, as ferramentas do Google Workspace for Education estão se adaptando rapidamente às demandas surgidas a partir dos usuários portadores de deficiência. Já temos vários recursos e eles vão avançar mais”, conta Cliciane. Entre esses recursos estão ferramentas de ampliação e a digitação por voz. Além disso, em breve, o Meet receberá uma atualização importante que já existe em inglês, a da legenda automática, que será oferecida em português e espanhol. No caso dos recursos da plataforma educacional Opet INspira, como já observamos, eles estão entre os mais acessíveis do Brasil.

Aproximação – A oferta de recursos digitais acessíveis, porém, é apenas uma parte da questão. Como aproximar-se mais dos professores que têm deficiências? Como acolhê-los de forma mais efetiva, garantindo a mesma vivência pedagógica nos encontros formativos? Para responder essas e outras questões, na última semana a gerência pedagógica da Editora iniciou um processo formativo de sua própria equipe. A pessoa chamada a falar foi Eliana Cunha Lima, professora da Educação Especial e parceira Opet há muitos anos. No primeiro encontro, ela abordou as deficiências associadas à visão (cegueira e baixa visão) e à audição (surdez e baixa audição).

Formação online da equipe pedagógica para o trabalho com acessibilidade. Objetivo é aproximar e integrar.

“Esse encontro foi muito importe porque já nos trouxe perspectivas e caminhos. Nós, como professores, precisamos criar estratégias pedagógicas de aproximação desses professores, para que eles tenham exatamente o mesmo atendimento, o mesmo acesso ao conhecimento, de seus colegas”, observa Cliciane.

Segundo ela, a primeira grande lição é a da empatia com o público-alvo. “O professor e o formador devem se colocar no lugar do outro o tempo todo. Esse é um exercício contínuo que nos ajuda a encontrar estratégias, agir e superar as dificuldades a partir de uma construção coletiva, conjunta.

Cliciane observa que sua equipe faz uma busca ativa dos professores com deficiência, para que, durante as formações, eles possam receber o mesmo tratamento dos demais docentes. Para isso, os gestores são contatados. “Essa aproximação é extremamente importante. As pessoas não devem se constranger. Nós estamos aqui para trabalhar juntos”, finaliza.

Os recursos adicionais que “turbinam” a plataforma educacional Opet INspira

“Dize-me com quem andas e te direi quem és!”. Você provavelmente já ouviu esse ditado, um dos mais tradicionais e antigos da Língua Portuguesa. Pois, ele cabe perfeitamente à leitura das novas tecnologias educacionais. E isso porque, em um tempo convergência digital, plataformas de conteúdo buscam incorporar aplicativos e conteúdos produzidos externamente. E, ao fazer isso, agregam valor, competências e conteúdo ao seu próprio trabalho.

É exatamente o “com quem andas” do ditado: os conteúdos externos agregados devem ter qualidade e dialogar com os recursos, fundamentos e princípios didático-pedagógicos que norteiam a plataforma de recepção. “Esse processo de seleção e escolha dos recursos adicionais externos é chamado de curadoria”, explica Luciano Rocha, coordenador de Tecnologias Educacionais da Editora Opet e da plataforma educacional Opet INspira.

“Na Opet, nós damos preferência à produção própria de conteúdos, que permite um alinhamento metodológico e didático-pedagógico em relação à proposta de trabalho da Editora. Assim, a maioria dos conteúdos da nossa plataforma é própria. Esse, aliás, é um grande diferencial”, destaca Luciano. “Mesmo assim, não podemos e nem devemos fechar os olhos a recursos externos de qualidade. Se eles agregam valor, se dialogam com a nossa proposta de trabalho e colaboram para o ensino-aprendizado, podem, sim, ser incorporados.”

No caso da Opet, a curadoria envolve uma equipe de especialistas editoriais que verificam desde a acuidade das informações às possibilidades de agregação dos conteúdos. “Essa leitura é decisiva para que o aplicativo ou recurso seja agregado à plataforma. É um selo de qualidade.”

Uma integração poderosa – A agregação mais “famosa” da plataforma educacional Opet INspira é a dos recursos Google Workspace for Education. Na verdade, o que temos aqui não é exatamente uma “agregação”, mas uma poderosa integração de funcionalidades. “A plataforma educacional Opet INspira oferece os conteúdos educacionais e o Google Workspace fornece as ferramentas de comunicação, compartilhamento e desenvolvimento das aulas online, como as salas de aula virtuais, o Drive, o e-mail, o Meet e o calendário, por exemplo”, explica Luciano.

Interface da plataforma educacional Opet INspira com um dos menus do Google Workspace for Education.

Nos últimos meses, aliás, a integração das plataformas está caminhando a passos largos. No início do processo, no ano passado, houve a unificação dos e-mails de ingresso, que passaram a ser compartilhados pelas duas plataformas, facilitando a vida dos usuários. Na mais recente, concluída há cerca de duas semanas, a plataforma educacional Opet INspira recebeu menus específicos para o trabalho com as ferramentas Google Workspace for Education. Mais rápido, prático e amigável, como você pode conferir acessando a plataforma ou lendo a reportagem especial que produzimos a respeito.

Os recursos adicionais – Chegamos, então, aos recursos adicionais “por excelência” da plataforma educacional Opet INspira. Quais são eles? Para começar, a Britannica Escola, versão online da mais famosa de todas as enciclopédias estudantis – a Enciclopédia Britânica –, nascida na Grã-Bretanha há 253 anos. Na Britannica Escola, os usuários podem encontrar milhares de temas de pesquisa. Eles são organizados de diferentes maneiras, desde a busca dicionarizada até a temática, e incluem itens como busca biográfica, atlas, videoteca, jogos, conteúdos curiosos e links para notícias do jornal “Folha de S. Paulo” dirigidas a crianças e adolescentes.

Tela de abertura da Britannica Escola.

O segundo recurso é o dos simuladores desenvolvidos pelo PhET, laboratório da Universidade do Colorado (EUA) especializado em simulações interativas de Ciência (Física, Química, Ciências da Terra) e Matemática. “São simuladores de alta qualidade, que despertam o interesse e engajam os estudantes”, observa Luciano.

Atrito: exemplo de simulador de Física do PhET.

O terceiro recurso é o portal “IBGE Cidades”, desenvolvido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). “Esse é um portal gratuito e de domínio público, que incorporamos na forma de um link à plataforma porque havia uma demanda muito grande de parte dos professores de História e Geografia. Ele traz informações importantes, inclusive, sobre as próprias cidades dos estudantes, o que é interessante na construção de laços entre os conteúdos educacionais e o dia-a-dia”, observa Luciano.

“Descobrir o Brasil”: página do IBGE Cidades traz muitas informações locais e regionais.

No caso da Britannica Escola e dos simuladores Phet, explica o coordenador, eles foram incorporados por meio de uma “API de integração” – recurso de programação na própria plataforma Opet INspira – que permite o compartilhamento direto dos recursos via Google Classroom ou Drive, por exemplo.

Agregações futuras – No futuro, outros recursos adicionais devem chegar à plataforma da Editora Opet. “O processo de pesquisa é permanente. Neste momento, estamos fazendo estudos de viabilidade, parceria e curadoria de materiais”, conta Luciano. Ou seja: a plataforma educacional Opet INspira deve ficar ainda melhor!

A construção de vínculos na educação

Afeto, amor e a construção de vínculos em sala de aula

O processo de ensino-aprendizagem se assemelha a uma estrada que estudantes e professor devem percorrer juntos, rumo a um objetivo comum. Durante essa jornada, o professor assume o papel do guia, uma vez que ele já esteve nesse local e conduziu pessoas por ali. O bom guia, porém, abre espaço para o protagonismo de seus acompanhantes, para a curiosidade e para o interesse pelo caminho. É uma verdadeira viagem, uma jornada repleta de coisas a ver, experimentar e aprender!

Seu sucesso, porém, depende, em primeiro lugar, da confiança. Esse vínculo é essencial para o desenvolvimento pedagógico, sendo considerado um elemento-chave para o processo de ensino- aprendizagem.

Formação de vínculos e aprendizagem

O ser humano é social, ou seja, precisa criar relações para viver bem e feliz. Porém, mais do que se relacionar, ele necessita de bons vínculos e isto se estende ao contexto educacional, uma vez que, para que o aprendizado seja significativo, não basta que professor e aprendiz convivam. Eles devem ter um relacionamento baseado na confiança e no afeto.

Educação e afetividade

A afetividade é um tema clássico da educação. Desde o século 20, teóricos como Pestalozzi se dedicaram a entender a importância de trabalhar o que chamamos de “amor pedagógico” no processo de ensino. Tais elementos vão desde respeitar os estágios do desenvolvimento infantil até a aplicação de uma educação integral que visa não apenas o desenvolvimento do intelecto, mas também a regulação das emoções e a formação da moral.

Fato é que as relações afetivas são essenciais para o desenvolvimento humano e fortalecem sua autonomia. Portanto, elas também devem ser cultivadas nas instituições educacionais.

Para autores como Pestalozzi, uma forma de fazer isso é entendendo que a educação é mais do que transmissão de conhecimentos. Ela é, também, garantir um ambiente seguro e acolhedor. Essa seria, segundo o próprio autor, uma forma de o ensino levar as crianças a desenvolverem suas habilidades naturais e inatas. O amor, por sua vez, estimula a autoeducação.

Construção de vínculos para uma educação integral

Algo a se considerar, quando falamos em educação baseada no amor, é a necessidade de uma educação integral. Não no sentido de educação em período integral, mas, sim, no de considerar a integralidade do humano.

Como já observamos, a relação entre estudante e professor é fundamental para o processo de ensino e aprendizagem. E o fator afetividade colabora para que o aprendiz confie em seu mestre como guia.

O processo educativo integral deve englobar os aspectos físico, psicológico, intelectual e social. Mas, para chegar a ele, é necessária uma relação de amor. Por isso, é importante que o professor tenha em mente algumas atitudes que podem contribuir para a criação e a consolidação desse vínculo de confiança e afeto.

Como construir bons vínculos com os estudantes

Estimular uma educação integral tem a ver, principalmente, com considerar não apenas o externo no processo de aprendizado, mas também a trajetória interna. Por isso, castigos, provas e qualquer tipo de hostilidade em prol da disciplina não devem ser considerados. Para Pestalozzi, por exemplo, tudo isso precisa ser substituído pelo cultivo da disciplina interior.

Desse modo, o aprendizado deixa de ser apenas o que é dito pelo professor e se torna, também, experimentação prática, considerando elementos sensoriais e emocionais na construção do conhecimento. Ou seja, “aprender fazendo”.

Elogiar o estudante também é um aspecto importante na educação que considera o amor em seu processo. Desde que feitos no momento certo, elogios são pequenos gestos que quebram barreiras entre docente e discente e preparam o ambiente para a estruturação de um vínculo mais forte entre eles. Sem contar que melhoram a autoestima do indivíduo, o que também é essencial para o aprendizado.

Outro ponto importante: apesar de ainda existir uma ideia de que para “disciplinar” uma criança ou ensinar-lhe regras sociais e de convivência é preciso ser duro, ríspido e até castigá-la, não há nada mais equivocado. Muitos pensadores da educação têm comprovado que, quanto mais um estudante se sente amado, mais receptivo estará para receber o conteúdo do professor.

Por fim, quando se fala em vínculos saudáveis entre estudante e professor, é fundamental que, além de considerar aspectos emocionais na educação, considere-se o estágio de desenvolvimento em que a criança se encontra. É preciso estar atento às necessidades de cada momento, bem como às aptidões que o indivíduo vem desenvolvendo.

Pedagogia do amor: uma ferramenta de inclusão

A afetividade na educação também é determinante para o sucesso da educação inclusiva. Aqui, mais do que nunca, é crucial estabelecer uma relação sólida e de confiança entre discente e docente, uma vez que este aprendiz se depara com ainda mais desafios em sua jornada. Portanto, além de entender o estágio do desenvolvimento em que a criança está, o docente deve se ater às particularidades de alguma deficiência, transtorno ou síndrome que porventura o estudante tenha.

Quando falamos de inclusão, é preciso ampliar o olhar e pensar além. Afinal, a inclusão tem também um aspecto social, geográfico e regional muito importante. Entender que cada criança vem de um lugar, de uma realidade, e que possui uma história de vida única ajuda o professor, no processo de ensino, a ter um ponto de partida para a aplicação de conteúdos e a entender as potencialidades e dificuldades de cada um.

Novas tecnologias: educação atual e pedagogia do amor

As novas tecnologias são grandes auxiliares na promoção de uma educação baseada no amor, pois as ferramentas digitais favorecem a elaboração de um ensino mais exclusivo, considerando não apenas cada etapa do desenvolvimento do estudante, mas, também, as peculiaridades de cada um.

Sem contar que as novas tecnologias educacionais possuem recursos que facilitam a educação inclusiva, permitindo que as crianças tenham melhor aproveitamento do conteúdo e interajam mais com os colegas, melhorando questões relacionadas à autonomia e sociabilidade.

Na Opet INspira, a plataforma educacional de recursos digitais desenvolvida pela Editora Opet, o educador encontra uma série de ferramentas que contribuem para a aplicação de um ensino integral. Os livros de histórias infantis, por exemplo, são boas opções para ajudar as crianças a entender suas emoções. Já os vídeos e os áudios disponibilizados na plataforma ajudam o professor na elaboração de aulas mais interativas, assim como as ferramentas de sequência didática, trilhas de aprendizagem, roteiros de estudos e avaliações. O recurso de quizz, por sua vez, contribui para as atividades em grupos, permitindo que os estudantes também criem laços entre si.

E, para promover a educação inclusiva como ela deve ser, a plataforma disponibiliza recursos como teclas de navegação, leitor de página, tamanho do texto e do cursor, espaçamento de texto, contraste, entre outros. Clique aqui e saiba mais!

O papel do professor

Com as ferramentas da Opet INspira, o educador consegue utilizar os recursos digitais educacionais para mediar e incentivar o aprendizado, bem como garantir uma melhor receptividade da parte das crianças frente a um novo conteúdo.

Além dos recursos já citados, há uma série de outros materiais didáticos, ferramentas de apoio e objetos educacionais digitais.

E lembre-se: mesmo com tantas opções tecnológicas, o professor não deve se esquecer de que o fator humano é o mais importante para o processo de ensino e aprendizagem. As tecnologias dão apenas instrumentos para ajudá-lo a conviver melhor com os estudantes. Para um ensino de sucesso, é preciso observar, conversar, perguntar, abrir espaço ao protagonismo, deixar-se questionar e participar das experiências. Elementos que, há décadas, fazem parte do fazer pedagógico e do trabalho da Editora Opet!