Professor da rede municipal de Entre Rios do Oeste participa de curso nos Estados Unidos

Fabio Gonçalves Fernandes, professor de Língua Inglesa da rede municipal de ensino de Entre Rios do Oeste (PR), município parceiro da Editora Opet, já está nos Estados Unidos para um curso de seis semanas na Kansas State University.

O docente, que no final do ano passado foi um dos vencedores do Prêmio Ação Destaque – promovido pela Opet para valorizar e divulgar projetos educacionais de alta qualidade –, foi aprovado dentro de um programa Internacional de cooperação educacional. Ele é formado em Letras Português/Inglês pela Universidade Estadual de Maringá (UEM), possui mestrado em Letras pela mesma instituição e, desde 2017, é docente na rede municipal de ensino de Entre Rios do Oeste.

Para ser aceito pelo programa, ele precisou atender a alguns pré-requisitos, como a pontuação mínima no Test of English as a Foreign Language (TOEFL – Teste de Inglês como Língua Estrangeira), exame de proficiência exigido por mais de duas mil universidades nos Estados Unidos e no Canadá.

“De acordo com a pontuação, fomos separados em grupos para diferentes tipos de curso”, explica Fabio. “O curso que estou realizando é um programa de metodologias para professores de Língua Inglesa.” Ao final das seis semanas, os participantes deverão apresentar um projeto de conclusão de curso que será colocado em prática – no caso de Fabio, no Brasil.

Crescimento

Fabio acredita que a formação nos Estados Unidos vai colaborar para seu crescimento profissional e pessoal. “Estar imerso em outra cultura, dessa forma, traz desafios. Desenvolver estratégias e habilidades para transpor essas dificuldades possibilita muito crescimento”, avalia.

Outros pontos importantes, destaca, são a melhora do nível no idioma, a imersão na cultura e o estudo e aprendizagem do que há de mais novo em relação às metodologias de ensino da Língua Inglesa. O programa da Kansas State University prevê uma série de atividades, como visitas a escolas públicas, trabalho voluntário e visitas a lares de idosos para interação e imersão.

“Toda essa experiência, tenho certeza, vai impactar de maneira significativa no meu planejamento e na prática docente em Entre Rios do Oeste”, pondera.

Retribuição

“O primeiro passo após meu retorno para o Brasil é aplicar da melhor maneira possível os conhecimentos adquiridos e compartilhar com meus colegas as incríveis experiências didáticas que estou tendo aqui”, diz Fabio.

“Quero retribuir ao meu município, à minha comunidade e aos meus alunos o investimento que o MEC e a administração municipal de Entre Rios do Oeste estão fazendo na minha formação.” Fabio também planeja fazer um doutorado em Linguística nos próximos anos.

Inspiração

Em seu trabalho docente, Fabio utiliza os materiais didáticos Sefe, da Editora Opet, em especial a coleção “Joy!”. “Além de oferecer um suporte concreto para as aulas, esses materiais proporcionam um ótimo espaço para aprimoramento profissional”, avalia. “O nível teórico incorporado à Coleção ‘Joy!’, assim como as referências para o preparo das aulas com auxílio do livro do professor, abrem muitos caminhos para o aprimoramento didático do professor.”

Ele também destaca a importância das formações pedagógicas feitas pela autora da coleção, a professora Vera Rauta. “Muito do que é discutido nas formações e nos materiais da Editora Opet/Sefe também está presente no curso de metodologias da Kansas State University. Isso me ajuda muito, uma vez que já estou familiarizado com os elementos teóricos e práticos aplicados durante o curso aqui.”

Ação Destaque

No final de 2022, Fabio participou do 12º Prêmio Ação Destaque, da Editora Opet – uma das mais importantes premiações nacionais do segmento de sistemas de ensino para a área pública. Com o projeto “O meu quintal é o mundo, aprender inglês é uma viagem”, ele conquistou o segundo lugar na categoria “Professores Especialistas”, que engloba os docentes de Língua Inglesa, Arte e Educação Física. Em 2018, ele havia conquistado o primeiro lugar no Ação Destaque, na categoria “Língua Inglesa”, com o projeto “English Farm”.

Para a gerente pedagógica da Editora Opet, Cliciane Élen Augusto, professores como Fabio são uma inspiração para seus pares. “Em nossas parcerias com os municípios e as escolas públicas, encontramos muitos professores talentosos e, principalmente, um enorme potencial. Docentes como o Fabio, que fazem esse potencial se converter em conhecimento e em ação, são uma enorme inspiração. Ele mostra que, sim, é possível sonhar, planejar e conquistar. E, é claro, contribuir para o mais importante, que é o sucesso da educação.”

CONFIRA O DEPOIMENTO DADO POR FABIO NA ETAPA FINAL DO 12º PRÊMIO AÇÃO DESTAQUE

Poder e criatividade para os professores: Roteiros de Estudo e Trilhas de Aprendizagem na plataforma Opet INspira

Uma plataforma educacional digital verdadeira é muito mais do que um repositório de conteúdos. Ela é uma ferramenta inteligente e múltipla, que conecta recursos e oferece aos usuários diferentes formas de trabalho para fortalecer o processo de ensino-aprendizagem, o que beneficia professores, estudantes, gestores e familiares.

Esse é o caso da plataforma educacional Opet INspira, da Editora Opet, que se destaca fortemente pelo apoio ao trabalho docente. Dois bons exemplos dessa parceria são os Roteiros de Estudo e as Trilhas de Aprendizagem, que oferecem aos professores caminhos para uma educação de alta qualidade baseada em recursos digitais.

“Como ferramentas, os Roteiros e as Trilhas estão disponíveis para os professores e os gestores. Como objeto educacional digital, ou seja, como um conteúdo que vai ser utilizado nas aulas, as Trilhas estão disponíveis para os estudantes”, explica Cristina Pereira Chagas, coordenadora de projetos em Tecnologias Educacionais da Editora.

“E é justamente nessa flexibilidade, nessa capacidade de trabalho, que está o diferencial INspira. É o que faz dela uma plataforma e não um simples portal educacional. Ela instrumentaliza os professores para aulas mais interativas e, consequentemente, inspiradoras, observa.

Como funcionam os Roteiros de Estudo?

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O ano dos vídeos na plataforma Opet INspira!

Ao longo de 2023, a plataforma educacional Opet INspira recebeu nada menos do que 1291 vídeos educacionais – o equivalente a cerca de 25 novos vídeos por semana! Essas produções, que abrangem todos os segmentos educacionais atendidos pela Editora (Educação Infantil, Ensino Fundamental Anos Iniciais, Ensino Fundamental Anos Finais e Ensino Médio), se dividem entre produções próprias, inteiramente desenvolvidas pela equipe da Editora, e obras licenciadas pela produtora Desenrolado, parceira de longa data da nossa equipe de TE.

“É importante destacar que todos esses vídeos – que, juntos, representam dezenas de horas de audiovisual – são desenvolvidos com alta qualidade editorial, educacional e tecnológica. E eles se conectam totalmente às coleções desenvolvidas para as escolas públicas e privadas”, observa Cristina Pereira Chagas, coordenadora de Projetos em Tecnologia Educacional da Editora Opet. Essa “conexão”, vale destacar, implica alinhamento com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e com a proposta pedagógica da Editora.

Vídeos para todos os segmentos

Cristina reforça, ainda, a equidade no processo de produção e publicação dos vídeos: ao longo de todo o ano, todos os segmentos educacionais foram contemplados. “A Editora se preocupa muito em oferecer os recursos digitais para todos os segmentos, respeitando as características de cada etapa do conhecimento, de cada público. Esse processo envolve muitas pessoas e, especialmente, várias etapas, da concepção ao roteiro, das revisões à validação final e publicação”, explica.

Em relação à linguagem, os vídeos da plataforma trabalham com o modelo “Whiteboard”, vídeos narrados, animações e vídeos tutoriais com orientações passo a passo.

SAIBA TUDO SOBRE OS FORMATOS DE VÍDEO OPET INSPIRA NESTA MATÉRIA ESPECIAL!

Além de peças temáticas solo, muitos vídeos também são organizados em séries, quando os temas abordados são mais extensos e pedem mais conteúdos. “É possível, sim, maratonar nos estudos com os vídeos Opet INspira”, brinca Cristina.

Números inspiradores

Um acervo tão rico, é claro, desperta o interesse de professores e estudantes. E isso é algo que se percebe nos números: ao longo de todo o ano, os vídeos da plataforma foram exibidos (a chamada impressão) mais de 100 mil vezes! O grande campeão, com sete mil visualizações, foi o vídeo tutorial da própria plataforma. E os dez vídeos mais vistos são produções próprias, desenvolvidas no estúdio da própria Editora. “Ficamos muito felizes com esses números, que mostram a relevância dos vídeos, como objetos educacionais digitais, para o processo de ensino-aprendizagem”, avalia Cristina.

Direto do estúdio da Editora Opet: Cristina Chagas com o analista de audiovisual Roger Wodzynski (de pé) e o técnico em audiovisual Giovane Sartori.

“Eu sou o sol, sou eu que brilho…”: o Sistema Solar Interativo da plataforma Opet INspira!

O ensino das Ciências é um dos grandes desafios da educação. Como encantar crianças e adolescentes e tornar a aprendizagem significativa? Com o uso de tecnologias digitais! Elas não apenas fornecem um suporte fantástico para o trabalho dos professores, como também se aproximam de um universo que os jovens dominam como ninguém: o da cultura digital!

O RED Sistema Solar

A plataforma educacional Opet Inspira oferece milhares de possibilidades, entre ferramentas e recursos educacionais digitais (os chamados RED), para encantar os estudantes. E acaba de lançar uma ferramenta fantástica: um Sistema Solar, que pode ser acessado por todos os usuários da plataforma em tablets, smartphones ou desktops.

“O RED Sistema Solar foi planejado e desenvolvido sob medida para atender a um pedido de professores de escolas conveniadas. E nós trabalhamos com muitas pessoas para oferecer um produto original e, principalmente, recursos de aprendizagem de alta qualidade”, conta Cristina Pereira Chagas, coordenadora de projetos em Tecnologias Educacionais da Editora Opet.

A nova ferramenta, vale lembrar, também contempla um tema muito querido por muitos estudantes conveniados Opet, que participam e têm grande sucesso na Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica, a OBA.

Para trazer o sistema solar mais perto, a Editora se preocupou com a qualidade dos conhecimentos e com a forma como eles seriam acessados via recurso digital. Assim, foram reunidos especialistas internos e externos da área do conhecimento, projetos, revisão, iconografia, audiovisual, desenvolvimento de jogos e para ambientes web. Trabalhando juntos, criando, testando e revisando, eles conseguiram desenvolver um recurso de qualidade internacional. A linguagem escolhida foi a Node JS (Javascript), que oferece uma série de possibilidade para dinamizar os conteúdos.

E como funciona?

Para acessar, basta ir ao menu principal da plataforma Opet Inspira e encontrar o ícone “Sistema Solar”. Clicou, está dentro!

A ferramenta é 100% intuitiva, ou seja, é muito fácil de usar (*) – e ainda conta com recursos de acessibilidade (Menu Acessibilidade e o Hand Talk).

 

Ela traz dois níveis de informações que se complementam:

. A primeira tem a ver com a visualização do sistema solar a partir de diferentes pontos do espaço. Imagine-se dentro de uma nave espacial situada em uma distância capaz de abarcar o sol e os oito planetas, de Mercúrio a Netuno (lembrando que, desde 2006, Plutão deixou de ser considerado um planeta e passou à condição de “planeta anão”, segundo a União Astronômica Internacional – UAI).

Usando o sistema de navegação, você poderá observar o sistema de diferentes ângulos, no chamado “modo livre”, e perceber as órbitas, as velocidades e os tamanhos; se preferir, pode optar pelo “modo fila”, que coloca os astros alinhados, o que também permite comparações.

. O segundo nível de informação pode ser acessado com um clique nos ícones dos astros situados na parte de cima da tela. Ao clicar, o usuário recebe informações básicas e, com mais um clique, entra em uma tela com informações completas, galeria de imagens e os dados mais recentes de pesquisa sobre o astro. Fantástico!

Segundo Cristina Chagas, a ferramenta possui, ainda, um “Easter Egg” – um “ovo da Páscoa, ou na linguagem da Tecnologia, uma surpresa bem legal – que pode ser descoberta e curtida durante a navegação.

(*) – Para que o aproveitamento seja o mais completo, a Editora produziu dois tutoriais (Docente e Estudante) que podem ser acessados com um clique no ícone do robô situado embaixo e à direita da tela.

Combinando recursos

Um único planeta, já diziam os astrônomos, não forma um sistema solar, certo? Assim, é interessante perceber, na plataforma, as possibilidades de arranjo de recursos associados à temática de Astronomia. Apenas sobre o Sistema Solar, a plataforma oferece vídeos, imagens e quizzes que podem ser trabalhados de forma integrada e interdisciplinar por professores e estudantes dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental ao Ensino Médio. Nada impede, porém, de se utilizar esses recursos com crianças, em um processo de primeira aproximação em relação ao tema. Então, vai lá!

Se você já é parceiro da Editora Opet, acesse agora!

Se ainda não é, entre em contato!!

Enem 2022: 3, 2, 1… segundo dia de prova!

Neste domingo, 3,4 milhões de brasileiros participam do segundo dia de provas do Enem, com foco nas avaliações dos temas de Matemática e suas Tecnologias e Ciências da Natureza e suas Tecnologias (Biologia, Física e Química). Serão 90 questões, divididas em dois cadernos com 45 questões cada. O que esperar desse segundo dia de provas?

Olho no básico

Além de seguir atentamente as recomendações gerais para a prova, os candidatos devem atentar para o fato de que, neste domingo, eles terão 30 minutos a menos para desenvolver a avaliação – os portões abrem às 12h, são fechados (rigorosamente) às 13h e a prova começa às 13h30, com encerramento às 18h30. Por quê? Na verdade, eles não contarão com o “tempo extra” disponibilizado para a redação, que fez parte da primeira etapa da prova.

A “cara” da avaliação

E qual deve ser a “cara” do segundo dia da avaliação? O que esperar das questões de Matemática e Ciências da Natureza?

Tomando por base o primeiro dia da avaliação, o que se pôde ver foi um Enem “clássico”, isto é, uma prova tecnicamente bem construída, pautada em conteúdos sociais e conectada a temas atuais do Brasil e do mundo.

Neste segundo dia, apesar de os temas serem mais “frios” – estamos falando de ciências exatas -, eles devem manter a pegada crítica, colocada especialmente de forma transversal nas perguntas. Assim, podemos esperar, por exemplo, boas questões associadas à ecologia e ao meio ambiente, temas que, de resto, estão no centro das discussões por conta da COP 27, conferência do clima realizada nesta semana no Egito.

Estratégias de resposta

Em termos estratégicos, a grande dica é examinar a prova em termos globais – isto é, lê-la do começo ao fim – e perceber as questões mais fáceis, aquelas cuja resolução está mais “à mão”; e, daí, respondê-las.

Essa dica, aliás, é preciosa quando levamos em conta que o Enem é corrigido com base na Teoria da Resposta ao Item, que valoriza os acertos “verdadeiros” e despreza os acertos derivados de chutes.

Muita atenção, também, ao enunciado das perguntas. Na medida em que as alternativas podem oferecer mais de uma resposta conceitualmente correta, a grande “sacada” é fazer um recorte com base no que está sendo pedido e, assim, chegar à única alternativa que vai garantir a pontuação máxima.

É preciso observar, ainda, a composição da prova de Matemática. Segundo especialistas no componente curricular, dois terços das 45 questões do caderno (ou seja, 30) têm como foco a Matemática básica e comercial, a Estatística e as funções – essas questões se colocam no rol das fáceis. As perguntas restantes são mais avançadas.

Ah, foco, também, nas unidades de medida, que sempre caem no Enem – se você tiver dúvidas, volte às tabelas e busque criar mnemônicas!

Quer saber mais? Então, acesse o material especial que produzimos sobre o estudo da Matemática para o Enem!

Aproveite e confira todas as dicas para você alcançar a pontuação máxima nas questões de Química!

Últimos exercícios

De resto, você ainda pode usar as últimas horas antes da prova para refazer as questões de edições anteriores do Enem. Para isso, vá à página oficial do concurso e acesse as provas e os gabaritos. Só não vale a pena exagerar na “dose final” de estudos. Descanse, respire, relaxe… e arrase!

Chegou a hora! Os últimos preparativos antes do Enem

Foram muitos meses de estudo e espera para o grande momento: neste domingo, 13 de novembro, 3,4 milhões de pessoas participam do primeiro dia de provas do Enem 2022. Nele, acontecem a Redação e as avaliações de “Linguagens e suas Tecnologias” e “Ciências Humanas e suas Tecnologias”. No segundo dia de prova, no próximo domingo (20.11), acontecem as avaliações de “Ciências da Natureza e suas Tecnologias” e de “Matemática e suas Tecnologias”.

A bola, enfim, está na marca do pênalti… e você vai correr para marcar o gol!

Para ir bem na avaliação, é preciso estar bem física e mentalmente. E é justamente disso que vamos tratar: os últimos preparativos para o Enem.

🧠 Preparação mental

Você pode aproveitar as horas que antecedem o início da prova para repassar alguns conteúdos. Porém, planeje bem: foque em assuntos estratégicos – como, por exemplo, os possíveis temas da redação – e, principalmente, não exagere na preparação final.

Nessa hora, o mais importante é manter-se tranquilo, respirar e, principalmente, descansar. Preserve sua energia para a avaliação!

🥗 Preparação física

O mesmo, evidentemente, vale para o corpo. Na reta final, alimente-se bem, evitando comidas “arriscadas” (gordurosas, ultraprocessadas ou diferentes daquilo com que você está acostumado) e dando preferência a refeições mais saudáveis. O prato típico de todos os brasileiros – arroz, feijão, salada, bife e ovo – é uma excelente pedida.

Pense, também, em termos de quantidade: coma bem para garantir a energia de que seu corpo e a sua mente precisam, mas não exagere: indigestão, nem pensar!

Mantenha-se hidratado com sucos naturais, refrescos, chás e água. Evite refrigerantes e, é claro, nem pense em consumir bebidas alcoólicas. Elas, aliás, são proibidas por lei para menores de 18 anos.

🕛 Local e horário

Há uma antiga lei de estratégia que afirma que aquele que conhece o terreno e chega antes ao campo de batalha assume uma posição vantajosa. Para o Enem, essa regra é totalmente válida! Aproveite a sexta-feira e o sábado que antecedem a avaliação para conhecer o seu lugar de prova. Pesquise os horários do transporte coletivo e, mesmo se for de carro ou bicicleta, programe-se para chegar cedo.

E, no domingo, chegue com ao menos uma hora de antecedência ao seu local de prova. Lembre-se: nos dias da avaliação, o trânsito sempre fica mais complicado!

Fique atento: os portões dos locais de prova serão abertos às 12h – pelo horário de Brasília – e fechados rigorosamente às 13h, e as provas começam às 13h30.

No primeiro dia do exame, o período para a realização da prova acaba às 19h. No segundo dia, um pouco mais cedo, às 18h30.

👍 O que levar para a prova
    1. Documento: leve um documento oficial de identificação com foto, como a carteira de identidade, motorista, de trabalho, o certificado de reservista ou o passaporte – e que esteja dentro do período de validade. Mas, fique atento: a organização do Enem só aceita o documento original. Assim, nada de levar fotocópia, mesmo que seja autenticada!
    2. Cartão de confirmação: esta é uma dica. Leve o seu cartão de confirmação impresso para consulta. O Inep não cobra, mas, como ele contém dados sobre o seu local de prova (endereço e sala), é uma boa ideia.
    3. Canetas: para transcrever as respostas das provas objetivas e para o texto da redação do Enem, os candidatos devem usar caneta esferográfica de cor preta, fabricada em material transparente. Teste-a antes da prova para ver se está funcionando e leve duas peças iguais de reserva, para o caso de necessidade.
👎 O que não levar para a prova
  1. Lápis, lapiseiras, estojos, borrachas, livros, cadernos, corretivos, “colinhas” e outros objetos são proibidos.
  2. Pode levar bolsa, mas os fiscais vão pedir que você a deixe em um lugar à parte, na própria sala de prova. Ou seja, você não poderá acessá-la durante a realização da avaliação.
  3. Como medida de segurança contra fraudes, celulares e outros dispositivos mecânicos e eletrônicos (inclusive, relógios de pulso) são expressamente proibidos durante a realização das provas.
  4. Celulares: os aparelhos celulares devem ser desligados e colocados em envelopes (porta-objetos) que são entregues aos candidatos pelos fiscais de prova antes do início da avaliação.
  5. Adereços: a mesma proibição de uso vale para outros adereços que, em tese, podem esconder “colas” ou pontos eletrônicos, como bonés, lenços de cabeça e óculos escuros. Sugestão básica: não leve!
  6. Questão religiosa: candidatos que, por orientação religiosa, usam adereços como lenços/véus, solidéu ou turbante, estão liberados. Nesse caso, as peças serão examinadas pelo coordenador antes do início da prova.
🍎 Pode levar água e comida?

Pode e deve! Manter-se bem nutrido e bem hidratado garante a energia necessária às muitas horas de prova! Água, suco, barra de cereal e sanduíche natural são boas opções. Evite alimentos “complicados”, melados, gordurosos e farelentos.

💡 Site de referência

Não deixe de visitar o site oficial do participante do Enem, publicado pelo Inep, instituição do governo que realiza a avaliação. Lá, você vai encontrar informações e esclarecimentos importantes! Acesse: https://enem.inep.gov.br/participante/#!/

👉 E aqui, no blog da Editora Opet, você vai encontrar muitas informações nos artigos da série Opet Enem 2022. Confira!

🏆 Desejamos a você uma excelente prova: sucesso!

Enem: como estudar faltando poucos dias para a prova?

Para muitos candidatos, essa é a pergunta “de ouro” neste momento da preparação. E ela vem acompanhada por algumas outras: será que estou estudando da forma certa? Será que vai dar tempo para estudar tudo o que falta? Existe algum método de estudo que fixe os conteúdos de forma mais intensa?

Questão de foco

A primeira resposta para todas essas perguntas é uma só: mantenha o foco, buscando examinar os pontos mais fortes e mais fracos de sua preparação. Além disso, reforce seu esquema de estudos, com atenção redobrada aos hábitos e horários. Se sentir que é necessário, estabeleça horários de reforço, mas não exagere – estudar “loucamente” a poucas semanas da prova apenas vai fazer com que você se canse e se estresse de forma desnecessária.

Volte aos temas mais importantes

Nos últimos meses, nesta série especial “Opet Enem 2022”, publicamos os principais temas do Enem: o que estudar, onde estudar e, inclusive, como encontrar os temas referenciais de estudo. Além disso, na internet há muitos conteúdos de qualidade dedicados às provas. Nossa sugestão é: revisite esses conteúdos, destacando aqueles que tratam dos principais temas – como o que publicamos sobre a Matriz de Referência do Enem. E verifique como está a sua preparação. Percebeu pontos fracos? Então, dê atenção a eles!

Use recursos digitais

Também da internet vêm alguns dos principais recursos para o estudo nesta reta final de preparação para o Enem: aulas em vídeo, podcasts, quizzes e simuladores. As aulas em vídeo e os podcasts, por exemplo, são interessantes para a revisão de temas associados a componentes como os de História, Literatura, Geografia/Geopolítica e Meio Ambiente. Os quizzes valem para todos os componentes, e os simuladores são sensacionais para os estudos de Química, Física, Biologia e Matemática.

Estudantes parceiros Opet encontram muitos desses recursos na plataforma educacional Opet INspira. Assim, ao trabalho!

Refaça antigas provas

No site do Inep, você encontra um espaço dedicado ao Enem – CLIQUE AQUI. Nele, você vai encontrar todos os cadernos de prova da avaliação, de todos os anos, com os respectivos gabaritos. Assim, você pode abrir cada prova – foque as áreas do conhecimento ou os temas que você considera os mais importantes –, responder às questões e verificar seu próprio desempenho.

Vale estudar em grupo?

Estudar em grupo, junto com outros candidatos ao Enem, pode ser bem interessante. Esses momentos compartilhados fortalecem os conhecimentos, inclusive na hora de verbalizar o que você saber para outras pessoas. Para estudar em grupo, porém, é preciso ter disciplina. Estabelecer horários, seguir um plano de estudos e, principalmente, evitar distrações. Sem bagunça nessa hora!

Pratique a redação!

Para muitos candidatos, a redação é o “bicho-papão” do Enem. Para outros, é a chance de brilhar, aumentando a pontuação geral da prova. Nossa sugestão é: pratique, pratique, pratique! E siga as dicas especiais que publicamos nesta série, no artigo “Para fazer uma redação fabulosa: em busca dos temas!”.

Por fim, mas não menos importante: informe-se!

O Enem não é uma prova estática, ou seja, sua preparação acompanha os temas que afetam o nosso país e o mundo atualmente, dentro de uma perspectiva interdisciplinar e transversal. Assim, para saber o que vai “cair na prova”, mantenha-se informado acessando os principais portais de notícias do país. Reserve um momento para essas leituras, leia as principais notícias e, também, artigos de análise e opinião. Hoje, muitos desses canais também reproduzem seus conteúdos em formato de podcast ou videocast, o que facilita ainda mais o processo. Mantenha-se informado!

 

Opet INspira: chegaram os novos vídeos para os Anos Finais do Ensino Fundamental!

Estudantes e professores dos Anos Finais do Ensino Fundamental (6º ao 9º ano) parceiros Opet acabam de receber um apoio digital fantástico para os seus estudos: nada menos do que 150 vídeos educacionais que chegaram à plataforma educacional Opet INspira! Eles abrangem todos os anos e todos os componentes curriculares dessa etapa de ensino – dos Números Racionais à Geografia da China, da Arte Egípcia às Dízimas Periódicas, está tudo lá!

Os vídeos, conta o analista de objetos educacionais digitais da Editora, Roger Wodzynski, foram produzidos em formato “Whiteboard” (“Quadro Branco”), uma das linguagens educacionais de maior sucesso por sua dinâmica, simplicidade e capacidade de transmissão de conteúdos.

“No formato Whiteboard, as animações e ilustrações são mostradas sobre um fundo branco, como um quadro de sala de aula. A linguagem é mais direta, descontraída e próxima do dia a dia do estudante. Os vídeos são mais informais e ‘descolados’, o que aumenta o envolvimento dos estudantes”, analisa Roger. Em média, cada produção tem duração de cinco minutos.

Além do formato “Whiteboard”, a plataforma Opet INspira também oferece vídeos em outros formatos ou linguagens, focando sempre o nível de ensino a que eles se destinam – CONFIRA NA REPORTAGEM ESPECIAL!

“Os novos vídeos são o resultado de um trabalho cuidadoso, feito em parceria com a produtora Desenrolado, uma das mais importantes do país na área de mídias educacionais”, explica. Os vídeos foram produzidos ao longo dos últimos dez meses, em um processo que envolveu os editores de conteúdo da Editora e a equipe de produção da Desenrolado.

“Nossa equipe editorial tem um papel essencial na produção desses objetos digitais”, explica Cristina Pereira Chagas, coordenadora de Projetos em Tecnologia Educacional da Editora Opet. “Os editores montam o briefing – a orientação do vídeo –, validam o roteiro e, após o processo de edição, fazem a validação final. Isso garante que todos os vídeos estejam alinhados tanto com as coleções quanto com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC).”

É tempo de perguntas e respostas! Saiba mais sobre os quizzes da plataforma educacional Opet INspira: CONFIRA AQUI
Melhoria permanente

 A chegada dos 150 vídeos faz parte de um movimento contínuo de atualização e melhoria da plataforma Opet INspira, que já conta com nada menos do que 2.400 vídeos educacionais para todas as etapas, anos e conteúdos curriculares. “Investimos nos vídeos porque são uma mídia educacional de muito sucesso. Eles prendem a atenção dos estudantes, têm um alto poder comunicacional, cabem perfeitamente no planejamento dos professores e podem ser acessados facilmente de desktops, laptops e smartphones”, avalia Cristina.

E o que vem por aí? “Nossos parceiros podem esperar por novas produções, que já estão em desenvolvimento”, antecipa Cristina. A meta é fortalecer a plataforma Opet INspira e a oferta de recursos digitais para uma educação de alta qualidade!

Quer saber mais sobre os jogos educacionais para a Educação Infantil da plataforma Opet INspira? Então, acesse agora a reportagem especial! CLIQUE AQUI!

Novembro Azul: pela saúde do homem!

Há poucos dias, países de todo o mundo encerraram as ações do Outubro Rosa, uma iniciativa fantástica voltada à informação, prevenção e cura do câncer de mama. Monumentos e prédios públicos, que haviam sido iluminados em rosa como parte das ações de conscientização, agora estão… iluminados em azul!

E isso porque já está em curso outra grande iniciativa global pela saúde: o Novembro Azul, voltado à conscientização da sociedade sobre os riscos e a prevenção do câncer de próstata e de outras doenças que afetam os homens. Eles, é claro, merecem essa atenção. Neste material especial, vamos falar mais sobre a prevenção do câncer de próstata e, também, sobre a importância do Novembro Azul.

Para ler, esclarecer e compartilhar!

Congesso Nacional iluminado em azul para marcar a campanha do Novembro Azul. Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado/Wikipedia.
Uma questão cultural

Em todo o mundo, ao longo da história, muitas civilizações construíram a imagem do “homem à prova de tudo”: de dores, do cansaço e de doenças. “Ser homem”, então, significava resistir aos problemas em silêncio, “com coragem”, e não se importar muito com a própria saúde. Isso, evidentemente, causou muito sofrimento, doenças e mortes que já não cabem em nossa época, quando há tanto conhecimento.

Foi dessa percepção que nasceu o movimento do Novembro Azul. Ele surgiu em Melbourne, na Austrália, no dia 17 de novembro de 2003, quando se comemora o Dia Mundial da Prevenção ao Câncer de Próstata. Começou pela ação de dois amigos, Travis Garone e Luke Slattery, que, inspirados no Outubro Rosa, decidiram agir para a conscientização das pessoas.

Nessa época, a campanha ganhou seu primeiro símbolo, o bigode, e um nome: “Movember” (de “moustache” [bigode em inglês] + “november”), que dá nome a uma fundação internacional que coordena ações de prevenção. Em pouco tempo, a ideia ganhou o restante do país e, depois, o mundo!

Os homens morrem mais do que as mulheres?

Ao observar os números nacionais e internacionais relacionados ao envelhecimento, percebemos que as mulheres vivem por mais tempo que os homens. No mundo, cerca de sete anos a mais e, no Brasil, cerca de cinco anos. Você já se perguntou sobre o porquê disso?

A ciência também fez essa pergunta e encontrou algumas hipóteses. Segundo os cientistas, há razões biológicas, cerebrais e culturais para isso. Em tese, os homens tenderiam a se arriscar mais e a ingressar em profissões de maior risco; por questões hormonais, tenderiam a morrer mais por doenças cardiovasculares; sofreriam mais com dificuldades de inserção social; seriam mais afetados pelo suicídio; e, por fim, mas não menos importante, seriam menos propensos a fazer exames médicos regularmente e buscar auxílio em caso de problemas – a famosa “teimosia” masculina!

Em tempos tão complexos e agitados como o que estamos vivendo, essas desvantagens também começam a afetar as mulheres, ou seja, já não há tantas diferenças entre os gêneros. Mesmo assim, as estatísticas mostram que os homens se cuidam menos e vivem menos – e isto é um dado importante.

Que doença é essa?

Imagine uma doença que mata 44 homens por dia no Brasil. Silenciosa, cercada de receios e de questões culturais, mas potencialmente muito letal. E que pode ser prevenida e tratada com sucesso. Essa doença é o câncer de próstata, que, segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), deve registrar cerca de 66 mil novos casos neste ano.

É uma doença “complicada” – especialmente em termos culturais – por conta de alguns fatores. Em primeiro lugar, por ser um “câncer”, nome que apavora muitas pessoas. Em segundo lugar, por afetar uma região do corpo masculino – a próstata – que se conecta ao sistema reprodutor, o que tem um peso simbólico e psicológico importante para muitos homens. E, em terceiro lugar, porque um dos principais meios de detecção de anomalias na próstata é o chamado “exame de toque”, visto com restrições por muitos homens. Todos esses fatores, é claro, devem ser vistos com respeito – até para que se possa desconstruir os preconceitos um a um.

A próstata

A próstata é uma glândula do sistema genital masculino, localizada na frente do reto e embaixo da bexiga urinária. Ela envolve a uretra, canal que liga a bexiga ao orifício externo do pênis. A próstata tem como função produzir o fluído que protege e nutre os espermatozoides no sêmen, tornando-o mais líquido.

O tamanho da próstata varia com a idade. Em homens mais jovens, tem aproximadamente o tamanho de uma noz, mas pode ser muito maior em homens mais velhos.

Próstata normal e aumentada. Fonte: Wikipedia, com modificações.
O câncer de próstata

O câncer de próstata, que é detectado a partir de exames médicos, se caracteriza pelo surgimento de um tumor na própria glândula. Ele é o segundo mais frequente entre os homens, ficando atrás, apenas, do câncer de pele.

Esse tipo de câncer, na maioria dos casos, cresce de forma lenta e não chega a dar sinais durante a vida e nem a ameaçar a saúde do homem. Em outros casos, porém, pode crescer rapidamente, espalhar-se para outros órgãos e causar a morte – e é justamente por isso que ele merece atenção!

Quando falamos em câncer…

…estamos falando de um termo genérico que engloba mais de cem tipos de doenças associadas ao crescimento desordenado – e, muitas vezes, acelerado – de células. Nesse processo reprodutivo, essas células podem formar tumores (massas celulares anômalas, ou seja, que não seguem as regras normais) que, por sua vez, podem invadir tecidos adjacentes ou mesmo outros órgãos do corpo.

Quando os tumores têm uma taxa de crescimento persistente e que ultrapassa a taxa de crescimento dos tecidos normais, eles são chamados de “neoplasias”.

Neoplasias: benignas e malignas

As neoplasias benignas tendem a se desenvolver como massas teciduais de crescimento lento e expansivo; elas normalmente comprimem os tecidos adjacentes, sem infiltrá-los. São “fechadas”, isto é, circunscritas e com limites bem definidos.

Já as neoplasias malignas se caracterizam pelo crescimento rápido e invasivo; elas também por se disseminar para outras regiões do corpo por meio de vasos sanguíneos ou linfáticos, surgindo como novas lesões em outras partes do corpo – um processo conhecido como metástase.

Esse tipo de neoplasia é chamado de câncer.

Os diferentes tipos de câncer correspondem aos tipos de células que podem ser afetados pela doença – carcinomas, por exemplo, estão associados aos tecidos epiteliais, como a pele e as mucosas; se surgem em tecidos conjuntivos (como ossos, músculos e cartilagens), são chamados sarcomas.

Quais as causas do câncer?

Os mecanismos que “disparam” a reprodução desordenada de células no organismo de mulheres e homens são estudados há décadas por cientistas em todo o mundo, inclusive no Brasil.

Hoje, sabe-se que há uma série de fatores envolvidos, como os genéticos, os ambientais e os associados aos hábitos. Esses fatores podem interagir, determinando o aparecimento da doença. Os cientistas perceberam, porém, que entre 80% e 90% dos casos de câncer estão associados a causas externas – mudanças ambientais, poluição, hábitos e comportamentos. Esses fatores modificam a estrutura genética (DNA) das células, “redesenhando” seu metabolismo.

Fatores de Risco

O câncer de próstata pode atingir qualquer homem. No entanto, há alguns fatores de risco que devem ser conhecidos. O primeiro  é a idade: o risco de se ter a doença aumenta com o passar do tempo. Em nosso país, de cada dez casos, nove são registrados em homens com mais de 55 anos. Um segundo fator de risco é a presença de casos de câncer de próstata na família: homens cujo pai, avô ou irmãos desenvolveram a doença antes dos 60 anos fazem parte do grupo de risco. Um terceiro fator de risco é o sobrepeso ou a obesidade – o peso corporal extra aumenta o risco de aparecimento do câncer e, também, de outras doenças graves, como as cardiovasculares. 

Formas de Prevenção

A primeira forma de prevenção é o autocuidado, que começa com um olhar mais cuidadoso e até mais carinhoso dos homens para a própria saúde. É preciso se cuidar! Fazer exercícios físicos regularmente e manter uma alimentação saudável, não fumar, evitar o consumo de bebidas alcoólicas, buscar formas de cultivar a saúde mental e buscar apoio médico sempre que necessário são medidas mais do que adequadas.

E, é claro, fazer exames médicos preventivos regularmente, em especial a partir dos 50 anos. No caso da próstata, esses exames incluem o chamado “PSA”, que é um exame obtido pela coleta de sangue (para verificação de uma proteína, o Antígeno Prostático Específico), e o “exame de toque” ou “exame de toque retal”, que é feito pelo médico urologista.

O exame de toque – que “apavora” muitos homens – é feito para perceber o tamanho, a forma e a textura da próstata. Para isso, o médico introduz um dedo protegido por uma luva lubrificada no reto do paciente. É um exame muito rápido (dura alguns segundos, na verdade) e permite palpar as partes posterior e lateral da próstata.

O principal, aqui, nem é o exame, mas a importância de se superar o preconceito em relação a ele. Em primeiro lugar, porque o “toque” não desafia a sexualidade do homem – isso é algo que está na sua cabeça!; em segundo lugar, porque ele pode ser decisivo para a detecção de uma doença que, se for descoberta tardiamente, muitas vezes é letal. Enfim: não vale a pena arriscar a vida por uma bobagem como essa!

Lembrando que nem sempre alterações do tamanho da próstata, que são comuns com o aumento da idade, significam câncer. Há, por exemplo, muitos casos de hiperplasia benigna da próstata, que afeta mais da metade dos homens com mais de 50 anos; e há, também, muitos casos de prostatite, inflamação na próstata geralmente causada por bactérias.

Para que o câncer seja detectado ou não, após os exames é necessário fazer uma biopsia, que é a retirada de células da próstata para análise pelo especialista.

 Sinais e sintomas

Em sua fase inicial, o câncer de próstata possui alguns sintomas que devem ser observados. Os mais comuns são dificuldade de urinar, demora em começar e terminar de urinar, sangue na urina, diminuição do jato de urina e necessidade de urinar mais vezes durante o dia ou à noite. Esses sintomas não são uma confirmação da doença, mas, se aparecerem, devem acender o “alerta médico” imediatamente. Sem protelação!

O câncer de próstata tem cura?

Sim. Nos casos de detecção precoce, ou seja, quando a doença está em estágio inicial, as possibilidades de cura são de mais de 90%.

Onde encontrar mais informações?

Indicamos alguns sites com informações de qualidade sobre o câncer de próstata e a campanha do Novembro Azul. Assim, vai lá!

Essas informações foram úteis para você? Então, compartilhe! Conhecimento salva vidas!

Zum! Crash! Bum! Quadrinhos e charges no Enem

Quando os seres humanos estruturaram a escrita, há cerca de seis mil anos, começaram usando desenhos padronizados para representar pessoas, animais, objetos, cenas e ideias. Com o tempo, esses desenhos, conhecidos como ideogramas, foram simplificados e transformados em letras. Em alguns dos atuais sistemas de escrita, como o chinês, os ideogramas ainda estão muito presentes e prestam um bom serviço à comunicação.

Mas, o que os ideogramas têm a ver com o Enem? Se pensarmos na relação entre desenho, escrita e a mensagem que se quer transmitir, têm muito a ver! Não diretamente, mas em outros elementos de comunicação que somam todos esses componentes: as charges e as histórias em quadrinhos, que estão muito presentes nas edições da maior avaliação do país.

Elas são usadas como base para as questões em muitos dos componentes curriculares e, inclusive, surgem com força como elemento de discussão nas redações. Assim, é importante saber mais a respeito e descobrir “o que se esconde atrás daquelas tirinhas” – e usar este conhecimento para brilhar no Enem!

HQ é uma linguagem mista

Quando falamos em ideogramas, estamos falando em sinais gráficos que representam um elemento do mundo ou uma ideia. Já quando falamos em quadrinhos ou histórias em quadrinhos (HQ), estamos falando em algo diferente: eles são uma forma de linguagem mista, que soma elementos verbais (a escrita) e não verbais (a imagem) para transmitir uma ideia.

Há, evidentemente, quadrinhos e charges que abrem mão dos famosos “balões” que expressam mensagens escritas, como falas, pensamentos, gritos e ruídos. Essas são obras em linguagem não verbal, e elas e costumam ser bem expressivas por sua própria expressão gráfica.

Há, também, aqueles quadrinhos, charges e tirinhas que somam elementos verbais e não verbais. Da soma de todos esses componentes é que nasce a mensagem que o autor quer transmitir, e que deve ser “decifrada” pela pessoa que está lendo a HQ ou a charge. No caso do Enem, essa decifração ainda é submetida ao enunciado da questão: o que o avaliador quis realmente saber, de verdade, ao apelar à tirinha ou à charge?

Começando pelos balões…

As histórias em quadrinhos normalmente são tão prazerosas, tão gostosas de ler, que a gente nem perde tempo tentando encontrar seus elementos. É o tipo de leitura que flui fácil e alcança rapidamente a mente. No entanto, quando o assunto é Enem, o importante é gerar diferenciais em relação à própria compreensão e ir além.

Vamos imaginar, por exemplo, os balões que cercam as expressões em linguagem verbal. Se eu disser “Socorro!”, você certamente vai pensar em um “balão de grito”, representado cheio de pontas e com bastante espaço para letras em formato grande. Já os balões de fala são em formato arredondado ou quadrado, enquanto os que representam pensamentos têm a forma de nuvens. Já os de sussurro são desenhados com linhas pontilhadas. E as onomatopeias – figuras de linguagem como o “Bum!” ou o “Bang!” dos tiros – são representadas com formas gráficas que evocam explosões e expansão.

Veja só que bacana: esses formatos são convenções, mas funcionam tão bem – e foram tão internalizados – que a gente lê e compreende imediatamente. Mas, não custa ficar atento. Afinal, os balões expressam como a mensagem verbal é transmitida dentro da história, reforçando-a. Vamos, então, ao conteúdo que está dentro dos balões.

E seguindo para as falas…

Esses conteúdos representam, de forma direta, o que os personagens que compõem a história – como Cebolinha, Mafalda, Pato Donald, Pererê, Batman e muitos outros – querem dizer.

É preciso perceber a mensagem verbal a partir de seus elementos denotativos e conotativos. Quando falamos em “denotativos”, estamos falando no significado literal das palavras, tal como aparece no dicionário. Como quando o personagem Cebolinha, por exemplo, chega para o Cascão e diz “Eu tenho um plano infalível!”, ou, então, quando o Horácio encontra uma alfacinha e grita “Comida!”.

Já quando falamos em termos “conotativos”, estamos falando na linguagem usada em sentido figurado. Como, por exemplo, quando a Mônica, depois de ter descoberto mais um “plano infalível”, grita para Cebolinha e Cascão: “A casa caiu!”, ou quando Thuga, ao olhar para o Piteco, pensa “Você é o sol da minha vida…”.

Para onde vai?

Ainda em relação à linguagem verbal, é importante você perceber o direcionamento da tira ou da charge: ela tem um viés mais humorístico, mais político ou possui uma finalidade mais narrativa? Traz, por exemplo, ironia? Fala diretamente para o leitor, fala sobre o próprio mundo dos quadrinhos (nestes casos, temos usos metalinguísticos do espaço, como quando um personagem reclama por estar limitado pela largura da tirinha ou, então, quando ele “fala” diretamente ao leitor: “Olá, sou ‘X’, personagem desta história em quadrinhos”).

Expert em quadrinhos

Uma forma bacana de se conhecer esse aspecto dos quadrinhos e das tiras é lendo outros trabalhos do autor. Mas, como vou saber que tirinha vai cair no Enem? Isso, é claro, é impossível. Mas, olhando para as edições anteriores do Enem e dos vestibulares, descobrimos alguns personagens que costumam aparecer, como Mafalda (Quino), Hagar, o Horrível (Dik Browne) e a Turma da Mônica (Maurício de Souza). Esses quadrinhos, aliás, estão disponíveis na própria internet – inclusive, nos cadernos de prova disponibilizados online pelo próprio Inep e por várias universidades. Pesquise, leia, responda e confira seu grau de acerto!

De olho no todo

No mais, ao interpretar HQs e charges, fique atento ao todo: aos elementos gráficos – os cenários e seus elementos, as posições assumidas pelos personagens e até a estruturação dos próprios quadros, aos conteúdos verbais e às relações que eles estabelecem entre si!