Juntos pela educação: o início das formações pedagógicas de 2022!

Formações pedagógicas online geram grande engajamento dos professores.

A Editora Opet está iniciando as formações pedagógicas do ano letivo de 2022! Os primeiros encontros acontecem nos próximos dias em escolas privadas e redes de ensino públicas parcerias no Ceará, Rio Grande do Norte, São Paulo e Paraná. A partir daí, seguem por todo o ano.

As formações pedagógicas são uma etapa fundamental da parceria entre a Editora Opet e as escolas. Elas envolvem toda a equipe pedagógica da Editora – formadores, supervisores e gerência – e fornecem uma “bússola” para o trabalho dos professores e gestores com os materiais didáticos e ferramentas digitais ao longo de todo o ano. 

“As formações pedagógicas têm uma importância extraordinária”, resume a gerente pedagógica da Editora, Cliciane Élen Augusto. Além de seu caráter instrumental, para o trabalho com os recursos educacionais, elas aproximam as equipes, fortalecem o diálogo e abrem espaço para esclarecer dúvidas e trocar experiências. São momentos perfeitos, enfim, para o desenvolvimento conjunto do ano letivo. Eles também fazem com que o serviço prestado pela Editora seja sempre original, exclusivo e adequado à realidade de cada parceiro.

Formações são um momentos de fortalecer os laços entre a Editora e os parceiros e, principalmente, de oferecer serviços originais e adequados a cada realidade escolar.

Cliciane observa que o planejamento e a preparação desses momentos, que foram realizados nos últimos meses do ano passado, envolveram muito estudo, dos temas do momento da educação às demandas específicas de cada parceiro.

Modelos e possibilidades – A coordenadora pedagógica da Editora, Silneia Chiquetto, explica que, em 2022, as formações serão realizadas nos modelos presencial, online e híbrido. O modelo a ser utilizado é planejado com cada cliente de acordo com suas demandas. 

“Temos parceiros, por exemplo, que já optaram pelas formações online, que mostraram excelentes resultados nos últimos dois anos. Elas, aliás, se mostram mais sustentáveis e geram um engajamento expressivo dos participantes – cada um no seu ambiente, mas todos juntos.” A tendência, porém, é de construção de um modelo híbrido, que alterne momentos presenciais e online, síncronos e assíncronos, observa Silneia.

O impacto dos meios e da cultura digital nas formações, lembra ela, foi tão grande que mesmo as formações presenciais passarão incorporar seus elementos. “E vamos fazer isso de forma amigável, adotando meios de que os parceiros e de que professores dispõem, como smartphones e desktops.” 

De volta aos encontros – Cliciane Élen destaca a animação da equipe com o início das formações. “Evoluímos e aprendemos muito durante os últimos dois anos, o que nos prepara para os desafios de tempo e espaço que podemos encontrar.

A gerente pedagógica reforça as aprendizagens da equipe, que hoje é híbrida: ou seja, os profissionais da Editora têm a possibilidade de atuar e atender de maneira síncrona, assíncrona e presencial.  

Todas as ações presenciais, reforça Cliciane, serão acompanhadas das medidas de segurança sanitária e respeito aos protocolos estabelecidos pelas autoridades de Saúde. 

Programa Acolhimento oferece apoio socioemocional às escolas parceiras

A pandemia da Covid-19 trouxe dúvidas, incertezas, insegurança e a necessidade de mudanças. Na educação, essas mudanças foram especialmente intensas: as aulas, até então presenciais, passaram a ser remotas e, após um ano e meio, migraram para um modelo híbrido e cercado de cuidados sanitários.

Por conta disso, os protagonistas – professores, estudantes, gestores e familiares – precisaram se adaptar, muitas vezes com um custo emocional importante. Estresse, ansiedade, incertezas e medo passaram a “frequentar mais” a vida de muita gente.

Pensando nisso, a Editora Opet desenvolveu e colocou em prática o Programa Acolhimento, para ajudar  os parceiros das escolas públicas e privadas. Um trabalho cuidadoso, especialmente pensado para receber, acolher e auxiliar as pessoas neste momento tão desafiador.

“O Programa Acolhimento, que é uma ação prevista dentro do nosso atendimento pedagógico, nasceu de uma situação concreta da pandemia”, conta a coordenadora pedagógica da Editora Opet, Silneia Chiquetto.

“Recebemos o pedido de um município onde, infelizmente, a Covid-19 foi especialmente impactante, com a perda de professores, gestores e pessoas próximas, inclusive dos estudantes. Na época, estávamos preparando as ações pedagógicas regulares, as formações e o assessoramento, e eles nos solicitaram que, antes de mais nada, trabalhássemos o lado socioemocional. Imediatamente, começamos a agir.”

Silneia: acolhimento é um dos fundamentos do trabalho Opet.

Para isso, a Editora chamou uma psicóloga que trabalha com a equipe pedagógica e ela fez uma apresentação aos professores e gestores da rede municipal. Ao mesmo tempo, a equipe pedagógica da Editora recebeu formação específica, de aprofundamento, para trabalhar com os aspectos socioemocionais – uma mobilização pelo e para o acolhimento.

As supervisoras pedagógicas Marina Cabral Rhinow e Rúbia Cristina da Costa entraram na ação e desenvolveram planejamentos específicos, com focos em temas como as habilidades socioemocionais, o retorno ao modelo híbrido/presencial dentro dos protocolos sanitários e o acolhimento de toda a comunidade escolar, dos professores às famílias dos estudantes.

“Em todo esse trabalho, focamos na questão da vida, da nossa própria importância e da importância do outro. Do valor do humano, que, aliás, é uma das premissas da Editora Opet”, observa Silneia.

Até o momento, cerca de dez municípios parceiros da Editora já participaram do Programa. Essa participação surgiu de pedidos dos próprios gestores ou, então, por indicação da Editora, quando os assessores e supervisores pedagógicos sentiram a necessidade de oferecer o apoio.

Silneia acredita que a necessidade de acolhimento deve seguir. “Nós tivemos dois anos atípicos, que exigiram muita resiliência. E os próximos dois anos devem, também, ser atípicos. Estamos vivendo um momento de transição”, avalia. “É preciso seguir investindo no acolhimento e na empatia em todos os níveis dentro da escola.”

A coordenadora reforça que o Programa Acolhimento está aberto a todos os parceiros interessados, dos segmentos público e privado. “Sempre que o nosso parceiro precisar de um momento coletivo de atenção, de uma fala mais afetiva, com foco nas habilidades socioemocionais, vamos entrar em ação. Examinando cada caso, ajustando à necessidade e oferecendo o atendimento.”

O caso de Pitanga – Localizado no centro geográfico do Paraná, o município de Pitanga é parceiro da Editora Opet e participou do Programa de Acolhimento para o segundo semestre. Seu secretário municipal de Educação, Alfredo Schavaren, explica que a equipe percebeu a necessidade de se fazer um acolhimento diferenciado dos professores para as atividades.

“Vivemos uma situação difícil em relação à pandemia, que veio se estendendo desde o ano passado. Fatores como as aulas remotas, a dificuldade de adaptação a este novo modelo, a ausência dos alunos das salas de aula e o próprio medo da pandemia colaboraram para pressionar as pessoas”, observa. “Daí, sentimos a necessidade de acolher e motivar a nossa equipe de professores.”

Secretário Alfredo Schavaren: acolhimento foi fundamental para a retomada. Crédito/foto: Prefeitura de Pitanga.

“Nós pedimos à Editora Opet esse encaminhamento e fomos prontamente atendidos. Para que, juntos, pudéssemos preparar o psicológico para o retorno, inclusive às atividades presenciais”, explica. Ele agradece a receptividade do supervisor regional da Editora para Pitanga, Nelson Bittencourt, que se prontificou a ajudar, e o retorno positivo de parte da Opet.

E quais foram os resultados? “Posso dizer que foi muito bom. A ação nos aproximou ainda mais e deu a motivação, a estabilidade emocional e o impulso pedagógico necessários para o retorno”, avalia Alfredo.

“E isso, para nós, era o mais importante: mostrar aos professores que eles não estão desamparados, que não estão sozinhos, a despeito de todas as dificuldades que possam surgir. Estamos juntos!”.

A cada dia, os alunos vão retomando a rotina das aulas, agora em modelo híbrido, com toda a segurança necessária em tempos de pandemia. “Esse retorno dos estudantes também é resultado do acolhimento”, pontua o secretário.

Ele destaca que a Editora está sendo fundamental no processo de passagem do ensino remoto para o de formato híbrido. “A gente só tem a agradecer a todos da Editora Opet, do Sefe, por fazer o pedagógico acontecer da melhor forma. Para nós, é uma alegria ter essa parceria”, finaliza.

Braços abertos – Fabrício Fontana é secretário municipal de Pinhalzinho, município do Oeste catarinense parceiro de longa data da Editora Opet. Ele e sua equipe perceberam a necessidade de se implementar ações de acolhimento da comunidade escolar neste momento de retorno.

“Desde o ano passado, a comunidade vem vivendo momentos de apreensão, de incertezas e de um cotidiano irregular. A escola vive os mesmos problemas – a pandemia mexeu muito com a vida das pessoas. Por conta disso, em Pinhalzinho decidimos iniciar um trabalho de acolhimento, de ações psicossociais, e buscamos o apoio da Editora Opet”, conta.

Fabrício Fontana, secretário municipal de Educação de Pinalzinho. Crédito/Foto: SME-Pinhalzinho.

Segundo o secretário, a receptividade da Editora à ideia foi imediata, e o município foi atendido dentro do Programa, com um encontro online sobre acolhimento. “A partir dessa primeira ação, pudemos levar mais conforto e segurança para os nossos professores e para a nossa equipe”, explica.

O retorno dos participantes, observa, foi muito bom, o que deve levar a rede municipal a continuar com ações contínuas de acolhimento. “É uma ação que se reflete no dia a dia. É uma pausa, um momento de se abrir, olhar para outras direções, oferecer pequenos gestos. E é muito importante que nós, como educadores, façamos esse trabalho de aproximação. Inclusive, para que possamos voltar à normalidade e sair melhores de todo esse processo.”

Como ensinar os Gêneros Textuais Digitais

Contos, romances, debates, seminários, reportagens e receitas são alguns dos gêneros textuais que utilizamos em diversas situações de comunicação do dia-a-dia. Mas, e os blogs, os e-mails, os podcasts e os chats? Você sabia que eles também são gêneros textuais?

Diferente dos gêneros textuais escritos e orais que já conhecemos, essas novas formas de comunicação são gêneros textuais digitais.

Elas surgiram devido a uma demanda importante da sociedade: a de se comunicar adequadamente, em diferentes contextos, no ambiente virtual.

Para que servem os gêneros textuais escritos e orais?

Os gêneros textuais mais conhecidos pela maioria das pessoas são os escritos e os orais. Cada um deles é aplicado a uma situação comunicacional. Eles podem ser utilizados para narrar, descrever, relatar, argumentar ou expor uma situação.

O conto, o romance e a crônica, por exemplo, servem para narrar. Reportagem, diário e currículo são gêneros utilizados para relatar.

Já os artigos de opinião e as resenhas servem para argumentar.

A exposição oral e os seminários são gêneros utilizados para expor algo e as receitas e instruções de montagem são gêneros para descrever.

Novos gêneros textuais: os digitais

Com o avanço tecnológico e o advento da internet, surgiram também os gêneros textuais digitais.

Eles apareceram para atender uma nova demanda da sociedade. Agora, além dos gêneros já utilizados há muito tempo, temos aqueles específicos para o ambiente virtual.

É preciso entender que tais gêneros são tão importantes quanto os escritos e orais. Afinal, muito da vida depende da comunicação on-line, seja trabalho, escola ou vida pessoal.

Gêneros textuais: escrito e oral x gêneros digitais

Quanto ao gênero digital, é preciso entender que nem sempre surgirá um novo tipo. Muitas vezes, um novo gênero digital nada mais é do que um gênero escrito adaptado ao contexto virtual.

Um bom exemplo são os e-mails, gênero textual digital que pode ser considerado uma releitura das cartas – o gênero textual epistolar.

Tipos de gêneros textuais digitais 

Basta pensar mais um pouco que vamos perceber outros exemplos como esse da carta e do e-mail.

Confira a seguir alguns dos gêneros digitais mais utilizados:

Chat

Além do e-mail, que é uma alternativa mais formal para comunicação, existem também o WhatsApp e outros serviços de mensagens instantâneas.

Tais recursos servem, em situações distintas, para conversar com outras pessoas.

Blog Post

É uma alternativa digital aos diários ou crônicas, já que estes também têm a função de falar sobre a vida cotidiana.

Quase sempre é apresentado em formato de texto, mas o responsável pelo conteúdo pode inserir ainda vídeos, fotos e áudios.

Alguns blogs também têm o objetivo de passar informações jornalísticas. Nesse caso, eles se assemelham às reportagens.

Podcast 

Recursos que servem para tratar de assuntos diversos. Inspirados no rádio, são oferecidos apenas em formato de áudio.

Memes

Viral com caráter humorístico. Pode ser apresentado em diferentes formatos, como imagem, vídeo e áudio.

Normalmente estão ligados a um contexto regional ou de um grupo específico. Por isso, nem sempre todos entenderão o sentido do humor.

Gifs

Trata-se de sequência de imagens ou vídeos sem áudio, com poucos segundos de duração. Muitas vezes, são humorísticos.

Vlog

Trata-se de um blog em formato de vídeos. O objetivo do vlogger ou vlogueiro é realizar vídeos sobre diversos assuntos. O site mais utilizado para publicar os vlogs é o YouTube.

Características dos gêneros textuais digitais 

A principal característica da comunicação feita por meio dos gêneros digitais é a objetividade: os textos são mais curtos e diretos.

Além disso, há uma mescla entre elementos verbais e audiovisuais, bem como a presença de hipertextos.

Outro elemento que caracteriza os gêneros digitais é a abreviatura e a linguagem interativa.

Mudanças causadas pelos novos gêneros digitais 

Independentemente do tipo de gênero digital, a chegada deles causou significativa mudança no comportamento do leitor.

Como observamos, ao utilizar os gêneros digitais é comum que os usuários utilizem os hipertextos. Esses textos são conteúdos que possuem links, ao longo da leitura, que levam o leitor para outras páginas.

A princípio, isso pode não parecer grande coisa, mas esse elemento muda completamente a forma como o estudante lê. Em certa medida, os links funcionam como grandes “apostos” que aprofundam a informação presente na frase. Como o nome de um país conectado a um link que traz sua história, por exemplo.

Perceba que alguns vão optar por seguir a leitura sem interrupções, ignorando completamente os links. Já outros vão parar em alguns deles, mudando completamente o rumo da leitura.

Além disso, torna-se cada vez mais fácil propagar e cair em fake News – notícias falsas criadas para confundir ou gerar informação equivocada. Afinal, todos podem publicar na internet.

Outro ponto importante é entender qual ferramenta é mais adequada a determinada situação.

O e-mail, por exemplo, exige uma linguagem mais formal, uma vez que é mais utilizado para conversas profissionais. O mesmo ocorre com o Telegram. Já o WhatsApp permite uma linguagem mais informal e com abreviaturas. Tudo, porém, vai depender do interlocutor e do contexto da mensagem.

Como trabalhar em sala de aula

A comunicação por meio do ambiente virtual está presente desde o trabalho até a vida pessoal. Por isso, é importante ensinar à criança as diferentes abordagens de comunicação indicadas para cada ambiente e qual ferramenta de gênero digital utilizar.

Mas esse direcionamento vai além da escolha de linguagem. Envolve ainda a produção do próprio material por meio das ferramentas de vídeo, áudio e texto e até o currículo web.

Outro ponto importante é a conscientização quanto à veracidade de um conteúdo, já que é preciso saber como não cair em fake news.

Propostas de atividades para trabalhar os gêneros textuais digitais 

Para ensinar as situações citadas, o professor pode propor diversas atividades, como desenvolvimento de podcasts, criação e postagem de vlogs ou realização de um blog para a sala que deverá ser alimentado pelos próprios estudantes, com edição pelo docente.

O docente também pode passar a enviar atividades para o e-mail dos discentes e solicitar que eles devolvam a atividade concluída também pelo e-mail.

Criar grupos pelo WhatsApp e Telegram é outra atitude interessante. Assim, o professor pode utilizá-lo para passar recados rápidos.

Utilize gêneros digitais para tornar as aulas mais dinâmicas 

Quando o professor insere em suas aulas recursos como memes, gifs e vlogs, ele está aproximando o conteúdo da disciplina à realidade do estudante. Dessa forma, torna-se mais fácil reter a atenção do indivíduo durante as explicações.

Sem contar que a criança consegue fazer analogias entre a matéria escolar e seu cotidiano. E sabemos que analogias são ferramentas poderosas para memorizar e aprender qualquer assunto.

Onde encontrar ferramentas para trabalhar os gêneros digitais em sala de aula

Muitas ferramentas para se trabalhar os gêneros digitais com os estudantes são encontradas na própria Internet. Para trabalhar com vlogs, por exemplo, basta criar um canal no YouTube. Há também a possibilidade de criar blogs, utilizando o Google Sites, ou, ainda, acessar o Google Podcast para subir os arquivos de áudios criados pela turma.

A criação de um e-mail é bem simples, assim como o grupo no WhatsApp e no Telegram.

Quanto às propostas de atividades, o professor encontrará várias sugestões na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), já que os gêneros textuais digitais são um dos temas propostos no documento.

No entanto, existem vários outros recursos que poderiam ajudar bastante nesse processo pedagógico que nem sempre são encontrados na web.

Pensando nisso, a Opet INspira, plataforma educacional de recursos educacionais, disponibiliza diversos materiais para as escolas conveniadas.

Opet INspira e os recursos pedagógicos para ensinar os gêneros digitais 

Opet INspira conta com um acervo de objetos, conteúdos e ferramentas de apoio cujo objetivo é ajudar o docente a cumprir com seu compromisso com a aprendizagem significativa do estudante.

Há ferramentas de áudio, vídeo e livros digitalizados. Todas contribuem para o desenvolvimento das atividades que envolvem os gêneros digitais.

E, para os educadores, a plataforma oferece ainda Trilhas de Aprendizagem e Roteiros de Estudo, para que o docente consiga planejar e disponibilizar as atividades com mais facilidade.

Os gêneros digitais são nada mais do que uma nova forma de se comunicar. E a Opet INspira possui os melhores recursos para ensiná-los aos estudantes.

Visitas técnicas aprofundam parcerias com escolas e municípios

Com os selos educacionais Sefe e Opet Soluções Educacionais, a Editora Opet trabalha com milhares de escolas em todo o país. Uma parceria profunda e rica, que envolve gestores, professores, estudantes e familiares na busca por uma educação protagonista e significativa. Nesse processo, as Visitas Técnicas de Acompanhamento Pedagógico desempenham um papel fundamental.

Seu foco, como explica a coordenadora pedagógica da Editora, Silneia Chiquetto, é lançar um olhar mais específico, mais detalhado, para as escolas parceiras, sejam elas públicas ou privadas. E, a partir daí, refinar e fortalecer o trabalho, na própria caminhada.

E como funcionam as visitas? “Esse é um atendimento em que pedimos licença às escolas para entrar em um dia de funcionamento normal e acompanhar o trabalho nas salas de aula, estar perto dos professores no cotidiano. E ver, de perto, como ele está sendo desenvolvido”, conta Silneia.

A partir dessa observação, os profissionais da Editora responsáveis pela visita técnica – normalmente, os supervisores regionais e, no caso dos municípios maiores, também os assessores pedagógicos – podem fazer intervenções pontuais ou, então, levantar elementos para futuras intervenções.

“Nós observamos, por exemplo, como está sendo desenvolvido o trabalho com as coleções, as ferramentas e as orientações que nascem nas formações pedagógicas”, explica. “A partir daí, podemos auxiliar os professores a avançar.”

Com a pandemia e o distanciamento social, as visitas técnicas também mudaram. Antes, a Editora agendava com os parceiros e a equipe pedagógica fazia as visitas presenciais, que podiam durar um ou mais dias, dependendo do número de escolas visitadas. “Agora, o processo é feito online, também com agendamento”, explica Silneia.

“Os professores e os gestores são chamados para conversar e, neste processo, identificamos as questões e fazemos as intervenções. Neste momento, nós transformamos os vínculos e demos seguimento ao trabalho.”

Apesar da distância, o ritmo de trabalho aumentou. “Com o uso das ferramentas digitais, o número de visitas técnicas cresceu. Usando o Google Meet, o processo ficou mais rápido, prático e menos burocrático. E, como a cada dia as pessoas estão dominando mais as ferramentas, o trabalho fica mais fácil”, observa.

Mato Grosso – Marga Cesca é coordenadora de Educação da secretaria municipal de Educação de Campo Novo do Parecis, em Mato Grosso. Em sua avaliação, as visitas técnicas – mesmo em formato virtual – são importantes para que o trabalho nas escolas da rede municipal de ensino seja mais produtivo e dentro da proposta metodológica dos materiais didáticos Sefe.

Visita técnica online com a equipe de Campo Novo do Parecis e a supervisora regional para os municípios de MT, Danuza Peraceta.

“Os professores da rede pública municipal de ensino necessitam muito desse suporte para que se sintam mais seguros quanto ao uso e aplicação do material com seus alunos”, avalia. “Também os gestores, incluindo aí a equipe da SME, consideram as visitas técnicas importantes para a consolidação da parceria e o melhor aproveitamento do material. Agradecemos muito a presteza e paciência com que a equipe de formação e suporte da Editora Opet tem nos atendido!”.

Parceiros – Fundado há duas décadas, o Colégio Dom Hélder Câmara se tornou uma referência em educação privada no município de Afogados da Ingazeira, no sertão de Pernambuco. A instituição é uma parceira importante da Editora Opet e recebe as visitas técnicas com entusiasmo. “A visita técnica é sempre importante para escola”, avalia a mantenedora e diretora Cláudia Valéria da Silva Campos Barros. “É uma forma de acompanhar e alinhar as ideias e informações que norteiam as propostas e o fazer pedagógico da nossa parceira, a Editora Opet. Direção, coordenação e docência trabalham juntas.”

Diretora Cláudia Valéria: visitas técnicas online mantêm o engajamento dos professores e têm bons resultados.

Segundo Cláudia, os professores gostam das visitas técnicas e se sentem confortáveis com o trabalho da equipe Opet. E as devolutivas apresentadas pela coordenação são estratégicas. “Sempre há o que aprender, o que rever, o que conhecer. É um momento rico, com troca de experiências e valorização do material pedagógico.”

Na avaliação da diretora, as visitas técnicas virtuais têm conseguido atender a demanda, mantendo o engajamento e a qualidade do atendimento presencial.  “Nós vemos uma grande preocupação em suprir o presencial, além das vantagens oferecidas pela tecnologia. O trabalho virtual, nesse caso, agiliza e otimiza os atendimentos.”

A avaliação favorável se estende a todo o trabalho desenvolvido na parceria. “A Equipe está sempre disposta a nos atender. De forma calorosa, suprindo nossas necessidades e anseios com relação à realização do fazer pedagógico. E faz de maneira clara e sucinta, corroborando as nossas expectativas.”

Escuta e orientação – Jane Russel é diretora do Colégio Bom Jesus, de Salvador, instituição parceira Opet Soluções Educacionais. Para ela, as visitas técnicas são uma oportunidade de escuta, avaliação, orientações e sugestões para aplicabilidade no dia-a-dia escolar. “Elas aliam a teoria a um contexto real, a fim de possibilitar um efetivo processo de ensino e aprendizagem e fortalecer o aprendizado significativo”, observa.

Diretora Jane Russel: modelo das visitas técnicas online manteve qualidade de atendimento e engajamento dos participantes.

Neste momento de pandemia, explica a diretora, as visitas técnicas ocorreram apenas com a equipe de gestão. “Os gestores avaliam a visita técnica como instrumento de contribuição para aprimorar as ações cotidianas e fortalecer a equipe.” Ela destaca a comodidade do modelo online. “Parabenizo a Opet pela migração das visitas técnicas presenciais para um cenário virtual, com o mesmo engajamento e qualidade de atendimento. Fica até a sugestão: manter no pós-pandemia a visita técnica online.”

Jane Russel observa a importância da parceria com a Editora Opet. “É muito boa, uma parceria de compromisso e responsabilidade.  A assessoria pedagógica com Adriana Fialho é magnífica com muita ética, zelo pela empresa que representa e pela que assessora. Nos presenteia com ricas sugestões, orientações e ensinamentos únicos a nos encantar ainda mais com a Educação.”

Opet e Cabreúva: os bons frutos de uma parceria fantástica!

As formações pedagógicas – como esta, realizada presencialmente antes da pandemia – são um ponto forte da parceria Opet-Cabreúva. Foto: Prefeitura de Cabreúva.

A Editora Opet e o município paulista de Cabreúva mantêm uma parceria estratégica na educação municipal. As crianças e os estudantes cabreuvenses utilizam os materiais didáticos e ferramentas desenvolvidas pela Editora, e o trabalho dos professores e dos gestores têm a assessoria e o apoio da equipe pedagógica Opet. Uma parceria que, ao longo do tempo, ajudou a construir uma política educacional de alta qualidade, baseada em uma educação humana, cidadã, inovadora e transformadora. E que tem tido bons resultados, como se pode perceber, por exemplo, nos números do IDEB, o Índice Nacional de Desenvolvimento da Educação Básica. Desde o início da avaliação, em 2007, o IDEB de Cabreúva para a 4ª série/5º ano registrou um aumento de 31,25%, passando de 4,8 para 6,3.

“A parceria entre Cabreúva e a Editora Opet trouxe um enorme crescimento profissional para a nossa equipe, para os professores e para as pessoas do apoio. Além disso, trouxe um grande suporte para a aprendizagem em toda a nossa rede municipal”, avalia a secretária municipal de Educação de Cabreúva, professora Juliana Purificação.

Segundo ela, um dos pontos mais fortes da parceria é a atenção recebida dos assessores pedagógicos da Editora. “O time de profissionais nos atende sempre com solicitude e carinho. Eles estão conosco em todas as atividades e em todas as palestras que promovemos. Isso é gratificante!”, conta.

Um exemplo dessa parceria foi o Fórum de Educação de Cabreúva, realizado recentemente online e que reuniu cerca de 700 profissionais. “Nós tivemos a ousadia de realizar o Fórum, que é um evento importante para debater os rumos da educação, e a Editora esteve presente todos os dias”, conta Juliana. Neste momento de pandemia, aliás, a Editora Opet ofereceu ao município as ferramentas digitais necessárias para que a educação seguisse funcionando.

Secretária Juliana Purificação: parceria com a Editora Opet trouxe crescimento para a educação de Cabreúva. Foto: Patrícia Jacques.

“Vivemos um momento delicado, de distanciamento social e aulas remotas, e a Opet não deixou enfraquecer a parceria. Muito pelo contrário!”, observa. “Em nossas aulas, utilizamos várias ferramentas oferecidas pela Editora, como o Google Classroom e o Meet, e seguimos em frente. O uso foi intenso, e isto está ligado, também, às pessoas que deram o apoio necessário. O corpo de colaboradores da Opet é muito preparado.”

A secretária também destaca o acerto da proposta Opet/Sefe de aproximar escola e família. Uma proposta que é reforçada, por exemplo, em encontros com familiares de estudantes como o realizado neste mês no município, em formato online, de que participaram cerca de 350 famílias.

“Aproximação com as famílias tem muito valor. Em cada encontro, vários pontos são discutidos. Além disso, ter a família por perto fortalece o processo de aprendizagem e gera um clima favorável, em que a criança e o adolescente estão no centro, o que favorece seu desenvolvimento humano e social.”

A gerente pedagógica da Editora Opet, Cliciane Élen Augusto, destaca o valor da parceria com Cabreúva e a proximidade das pessoas, que, segundo ela, são muito comprometidas com a tarefa de educar. Cliciane também ressalta o valor do trabalho com os familiares.

“O encontro com familiares é um momento especial em que família e escola têm a oportunidade de refletir sobre o desenvolvimento das crianças e adolescentes”, observa. “Dar continuidade aos encontros com familiares em formato online é uma nova forma de nos aproximarmos e pensar juntos em uma educação afetiva, responsável e que potencialize as aprendizagens dos estudantes.”

Trabalho qualificado – Karina Ribeiro Pires é diretora da Escola Municipal de Educação Básica (EMEB) Olga Clini Malvezzi. Para ela, a parceria com a Editora Opet tem um papel importante no resultado de aprendizagem pelos estudantes. “Cabreúva vem desenvolvendo um trabalho qualificado, que está formando alunos críticos, autônomos e criativos”, observa. Ela destaca as muitas formações pedagógicas realizadas com os professores pela equipe da Editora Opet. “Essas formações têm um impacto direto sobre a formação dos alunos.”

Implantação dos materiais Sefe, da Editora Opet, em 2018. Fonte: Prefeitura de Cabreúva.

O valor do tempo – Para o gerente comercial da Editora Opet para a área pública, Roberto Costacurta, o tempo de parceria é a melhor prova do valor do trabalho. “A Editora Opet ajudou Cabreúva a construir uma política de educação que se estende para além dos mandatos. Isso é algo extremamente valioso. Mostra respeito aos cidadãos e, também, um olhar mais profundo para a educação”, avalia.

IDEB: educação municipal em Irati evolui 40,81% em doze anos

Formação remota de professores de Irati com a equipe pedagógica da Editora Opet.

Em 2019, o município paranaense de Irati, parceiro da Editora Opet com o selo educacional Sefe na Educação Infantil (3, 4 e 5), registrou um avanço importante no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, o IDEB. No 4º e 5º anos do Ensino Fundamental, passou de 6,7 para 6,9, um crescimento de quase 3%. Esse resultado reflete um trabalho de muitos anos em que a evolução dos níveis educacionais no município foi notável. Apenas para se ter uma ideia, em 2007, quando a avaliação nacional teve início, o IDEB iratiense era de 4,9. Ou seja: em doze anos (2017-2019), a evolução foi de 40,81% em relação ao desenvolvimento do Ensino Básico – um crescimento extraordinário.

Em 2019, o IDEB de Irati também superou amplamente a meta projetada pelo governo federal para o município em 2019, que é de 5,8, e até para 2021, que é de 6,1. Superou, também, as metas alcançadas pelo Estado (6,5) e pela maioria dos municípios vizinhos. Na região, a única outra rede municipal a alcançar o índice de 6,9 foi Prudentópolis.

Formação presencial de professores em 2019.

Para o supervisor regional da Editora Opet responsável pelo atendimento do município, Nelson Bittencourt, a evolução constante do IDEB em Irati reflete a seriedade do trabalho desenvolvido pelos gestores, pelos professores e pelas famílias. “O município de Irati é muito envolvido com a educação. Os gestores e os professores são extremamente exigentes, são atenciosos e muito estudiosos. Ou seja, é fantástico trabalhar com esse município. São, todos, grandes profissionais da educação.”

O aumento de 6.7 para 6.9 no IDEB no município de Irati se deve ao trabalho intenso e constante da Secretaria Municipal de Educação na capacitação continuada dos professores, como também nas melhorias na infraestrutura das instituições de ensino que colaboram para a excelência  na qualidade no ensino”, avalia a secretária municipal de Educação, Rita Almeida.Esse trabalho se alia ao realizado dentro de cada escola, resultando em um quadro de professores, coordenadores e gestores preparados, capacitados e em constante atualização.”

A secretária considera a parceria com a Editora Opet de suma importância para a manutenção e a elevação da excelência do ensino no município. “Um dos fatores mais relevantes, com certeza, é a qualidade de conteúdo do material didático utilizado, como também o suporte e as capacitações  oferecidas aos gestores e professores da nossa rede, tanto presencialmente como a distância neste momento.”

Durante o período de distanciamento social e aulas remotas, a rede municipal de ensino de Irati vem utilizando as ferramentas da Editora Opet – as plataformas Google for Education e Inspira. Além disso, as formações pedagógicas com a equipe da Editora vêm sendo realizadas online. A secretária observa, porém, que o município também se preocupou com os estudantes que não têm acesso à internet, preparando atividades impressas.

A professora Jandira Terezinha Girardi é chefe do departamento pedagógico da coordenação pedagógica da Secretaria Municipal de Educação de Irati. Ela acredita que o resultado do IDEB pode ser atribuído a uma série de fatores, que começam com o trabalho cuidadoso na Educação Infantil.

“O bom resultado do IDEB no quinto ano nasce no trabalho de formiguinha que começa lá nas creches, com uma boa formação das crianças.” Ela também destaca o papel dos gestores e dos professores, que estão sempre engajados em melhorar a educação. “Também agradeço à minha equipe, que faz um acompanhamento cuidadoso nas escolas, levantando questões e buscando saná-las rapidamente.”

Jandira destaca a importância dos materiais e das formações pedagógicas da Editora Opet (Sefe). “A formação pedagógica do Sefe é excelente, e faz parte do conjunto de coisas que contribuem para o aumento do IDEB.”

Visão Estratégica – Roberto Costacurta, gerente comercial da Editora Opet para a área pública, acredita que o sucesso de Irati na educação municipal está diretamente relacionado à visão estratégica de seus gestores públicos, que souberam trabalhar com uma série de elementos, entre eles a parceria com um sistema de ensino. “Somos parceiros há nove anos, sempre com muito respeito e muito trabalho. E os gestores iratienses, dentre eles a secretária Rita Almeida, mostram uma visão crítica e pragmática da educação. Buscando, sempre, estimular os professores e promover o sucesso de seus estudantes. E nós trabalhamos para oferecer o que o município necessita.”

Atualmente, na parceria, são contemplados os níveis 3, 4 e 5 da Educação Infantil, que utilizam os materiais didáticos (Coleção Entrelinhas para Você”) e as ferramentas do selo educacional Sefe. A parceria abrange os livros da criança e do professor, além das formações pedagógicas, das visitas técnicas e das ferramentas digitais para a educação (Google for Education e Plataforma Inspira).

12 de Agosto – Dia Nacional das Artes

A comemoração do Dia Nacional das Artes em 12 de agosto foi definida a partir de duas leis que se referem à regulamentação da profissão de Artista e Técnico em Espetáculos e Diversões, sancionadas em maio e outubro de 1978 (Leis Nº 6.533 e Nº 82.385). A oficialização da data institucionaliza a valorização das manifestações artísticas, essenciais para a expressão e a existência humana.

De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), a Arte compõe o quadro de disciplinas do ensino básico, partindo do princípio que enuncia a “liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber”. Sabendo da importância da Arte para a educação, falaremos um pouco sobre sua definição e seu papel social e individual, além de maneiras de trabalhar essa data nas atividades escolares.

 

O que é Arte?

A palavra Arte tem origem no vocábulo latino ars, que significa “técnica” ou “habilidade”. Seu conceito pode ser definido como uma atividade humana que usa de diversas linguagens para expressão de sentimentos, história e cultura, criada dentro de valores estéticos e narrativos, de beleza, equilíbrio e harmonia. Tem caráter subjetivo, pois, embora seja criada com um propósito pelo artista, é percebida por nós a partir da nossa experiência, sentimentos e imaginação. A arte, então, é sempre compartilhada por quem a ela reage.

É fundamental para formação humana, pois é uma poderosa ferramenta de expressão e interpretação de emoções e sentimentos. Além disso, tem uma função social importante, pois é carregada de significados e representações culturais extremamente valiosos para nosso entendimento como sociedade.

 

Quem é o artista?

De acordo com a legislação brasileira, artista é o profissional que “cria, interpreta ou executa obra de caráter cultural de qualquer natureza, para efeito de exibição ou divulgação pública, através de meios de comunicação de massa ou em locais onde se realizam espetáculos de diversão pública”

É o artista que, através da sua criatividade e talento, emociona, alegra, intriga e engaja o público.

Mas, para além de uma definição profissional, artista é aquele que usa da arte para expressar-se de forma genuína, podendo ter inspirações emocionais, políticas, culturais, religiosas, sociais etc. É o indivíduo que traz sua interpretação de algum aspecto do mundo expressa dentro de uma linguagem estética e narrativa, seja ela a música, o teatro, a fotografia, o cinema, a pintura, a arquitetura, a literatura, a dança, o circo ou qualquer outra forma de arte.

 

Sugestões de atividades escolares para o Dia das Artes

Para celebrar essa data tão importante, indicamos algumas atividades para transportar os estudantes ao mundo das artes e que podem ser realizadas remotamente:

1- Sessão de cinema: escolha um filme que possa ser contextualizado com algum conteúdo curricular e depois promova discussões sobre as interpretações e associações feitas pelos estudantes;

2- Festival de talentos: essa é uma forma de descontrair e engajar os estudantes neste momento de isolamento que pode ser bastante delicado para crianças e adolescentes;

3- Gincana de curiosidades artísticas: formule uma gincana de pesquisa sobre curiosidades do mundo da arte envolvendo obras, museus, artistas e correntes artísticas. Além do tom descontraído de uma “competição”, os estudantes terão acesso a diversas informações e conteúdos diferentes enquanto pesquisam, aumentando seu conhecimento sobre o assunto.

 

Celebrar o Dia das Artes reforça o valor dos artistas e de suas produções para a sociedade, além de nos incentivar a expressar e a interpretar nossas próprias emoções. Essa, que é também uma grande ferramenta educacional, deve ser valorizada e difundida em todos os espaços. Para finalizar, indicamos dois documentários que trazem discussões e histórias importantíssimas acerca do tema. Esperamos que gostem!

SÉRIE “THE GREAT ARTISTS” (2006)

https://youtu.be/l1qzjuM20f4 (Episódio: “Manet”)

 

“LIXO EXTRAORDINÁRIO” (2010)

https://youtu.be/_4Xkml9dJLM

Foco, concentração e disciplina na quarentena: dicas para educadores organizarem sua rotina de Home Office

Sabemos o quanto pode ser difícil ter que mudar abruptamente os horários, estrutura, ambiente e modo de trabalho. A pandemia da COVID-19 exigiu que os profissionais da educação encontrassem maneiras rápidas e eficazes de adaptar suas metodologias ao ambiente virtual para dar seguimento ao ano letivo. Trabalhar em casa, porém, traz desafios que vão além da abordagem e método de ensino. São questões individuais e pessoais que influenciam diretamente no nosso desempenho, mas que podem ser trabalhadas a partir de uma reorganização da rotina e dos espaços.

Separamos 3 dicas básicas e cruciais para ajudar você a eliminar os fatores que causam desconcentração, dispersão, cansaço mental e improdutividade nesta quarentena.

 

1- Organize e defina seu espaço de trabalho

Estudos apontam que trabalhar em ambientes comuns de “descanso”, como o quarto, pode fazer com que nosso cérebro entre em um estado de confusão sobre quais impulsos deve enviar ao corpo. Isso acontece porque criamos associações mentais entre aquilo que estamos fazendo, o que deveríamos fazer e o lugar onde estamos.

Dessa forma, não só a produtividade é prejudicada, como também o nosso sono e, consequentemente, nossa saúde física e mental.

Por isso, é de extrema importância que as atividades do trabalho sejam realizadas fora do quarto, em um escritório ou mesmo em um outro cômodo que facilite o foco. A ideia é configurar a mente para um novo ambiente – nunca, o quarto – que seja associado ao trabalho. Assim, o sono e o relaxamento do corpo e da mente acontecerão com mais facilidade e qualidade.

Também é importante que o espaço seja organizado e sem muitos estímulos visuais e sonoros, para ajudar na concentração.

 

2- Gerencie seu tempo

Preparar as aulas virtuais pode demandar de mais tempo do que estamos acostumados. A maioria dos professores não tem experiência prévia com aulas remotas e acaba tendo dificuldades para desenvolver os conteúdos e atividades.

E está tudo bem! Esse formato é uma solução temporária, que tem exigido muito aprendizado por parte dos educadores. E aprendizado, como todos sabemos, não acontece de uma hora para outra.

Por isso, tenha como prioridade o bom gerenciamento do seu tempo. Divida sua rotina com horários estipulados para estudos e atualizações.

Se você destinar uma hora diária para pesquisar dicas de abordagens e atividades virtuais, em uma semana você terá desenvolvido inúmeras habilidades e aprendido coisas valiosas para ser mais ágil e assertivo no preparo das aulas.

Para isso, você vai precisar de disciplina e planejamento. Então, aposte em tabelas para que você possa visualizar melhor as horas do seu dia, organizando seus horários e eliminando a sensação de sobrecarga e falta de tempo.

 

3-Cuide da sua saúde mental

A ansiedade gerada pela instabilidade e vulnerabilidade que cerca nossas vidas pode fazer com que fiquemos estagnados, presos no medo e no sentimento de impotência. Ao organizar a sua rotina, não esqueça de destinar um tempo para realizar alguma atividade que traga a sensação de bem estar, seja envolvendo arte, cozinha, meditação, leitura, música ou qualquer outra coisa da sua preferência.

“Mas isso influencia no meu trabalho?”, você pode se pergunta. E a resposta é: sim, e de forma direta! Se você tem momentos de prazer e autocuidado, sua mente consegue se reabastecer de estímulos positivos, recuperar-se do cansaço e concentrar mais energia durante o trabalho.

Conte para a gente como tem sido sua rotina de trabalho em casa e se você tem encontrado dificuldades para se manter produtivo (a) nessa quarentena. Se sim, aplique essas dicas na sua rotina e depois nos conte os resultados. Se não, conte para a gente como você faz para aliviar essa pressão e se manter focado (a).

Ter uma rede de apoio e conversar sobre as experiências é excelente para saber que não estamos sozinhos – e que logo tudo isso vai passar, com boas lições!

As boas lições da educação remota em Santana de Parnaíba

Desde o início da pandemia de COVID-19 e da implantação de aulas remotas, o município paulista de Santana de Parnaíba, parceiro da Editora Opet há cinco anos, se comprometeu fortemente com a continuidade e a qualidade da educação de seus cerca de 31 mil estudantes. Com o apoio dos materiais didáticos, das ferramentas digitais e das sequências pedagógicas colocadas à disposição pela Editora Opet, os 1,7 mil professores municipais estão dando um show de competência e empatia em relação aos estudantes e suas famílias, garantindo o ensino.

São aulas significativas e animadas, experiências científicas para fazer em casa, aulas que somam as ferramentas digitais aos livros, histórias e muito mais. Resultado? Educação de alta qualidade.

“Eu diria que os bons resultados da nossa educação nascem do envolvimento de todas as pessoas: a equipe da secretaria, os gestores escolares, os professores e a comunidade”, avalia Cleber Aparecido Martinelli Hernandes, diretor de Ensino de Santana de Parnaíba. Segundo ele, os professores estão se dedicando muito e oferecendo aulas online atrativas. “Acompanhamos esse trabalho de perto, dando sempre apoio, sugestões e orientações.” Isso, somado ao apoio dos familiares, faz com que o ensino funcione, mesmo em um período tão complexo como o que estamos vivendo.

O diretor de ensino também destaca o papel da Editora Opet em todo esse processo. Segundo ele, a proposta de trabalho digital oferecida pela Editora funcionou. “A plataforma Opet Inspira nos traz videoaulas, jogos e uma enciclopédia. Além disso, os materiais físicos foram digitalizados, e o apoio pedagógico que recebemos é excepcional.” Em breve, observa Cleber, a rede municipal de ensino vai passar a usar o Google Classroom, também dentro da parceria com a Editora Opet.

O papel do professor – A gerente pedagógica da Editora Opet, Cliciane Élen Augusto, afirma a importância dos professores no sucesso da educação. “A Editora disponibiliza inúmeros recursos, como materiais físicos, videoaulas, enciclopédia e o Google Classroom. Os docentes encontram um rol de ferramentas e estratégias pedagógicas para ensinar. Só que esses recursos, por si, não garantem a aprendizagem. Sem um papel ativo do professor, o ensino não acontece.”

E é aí que entram em cena o olhar e a mobilização dos docentes de Santana. “Essas estratégias só estão acontecendo, só estão funcionando, porque os professores estão aprendendo formas diferentes de ensinar. Eles estão aprendendo que a tecnologia é mais um recurso para que ele possa trabalhar com o estudante. Não é um concorrente, mas um aliado. Quem transforma os recursos em conhecimento social, para a vida, são o professor e o estudante.”

Empenho e criatividade – O secretário municipal de Educação de Santana de Parnaíba, Clecius Romagnoli, destaca o empenho dos professores em aprender e oferecer conteúdos aos seus estudantes. “Nossos docentes têm se dedicado muito a conhecer as novas tecnologias. É uma situação nova em termos globais, um tempo de aprendizagem, e eles estão aprendendo e utilizando as ferramentas. E estão oferecendo tanto as atividades online quanto as físicas, de forma remota, para aqueles estudantes que não têm acesso à internet.”

Segundo Clecius, a Plataforma Inspira, da Editora Opet, tem sido de grande valia para a educação parnaibana. “Eu diria que é um recurso ‘agradavelmente inesperado’, uma vez que ele integra os meios digitais com os materiais físicos de uma forma muito atraente. Com vídeos, jogos, imagens, simuladores e aulas gravadas que ajudam bastante. Os professores, porém, não ficam ‘amarrados’ apenas a esses recursos. Eles os utilizam para enriquecer o próprio trabalho.”

Clecius classifica a parceria com a Editora Opet como construtiva. “A Editora Opet é uma grande parceira, que nos ouve e busca sempre atender as nossas necessidades. Espero que sigamos por muito tempo, evoluindo e aprendendo juntos.”

O gerente comercial da Editora Opet para a área pública, Roberto Costacurta, destaca o aprendizado vivido com os municípios parceiros desde o início da pandemia. “O processo de instalação da educação digital foi extremamente desafiador. A migração para as aulas remotas foi muito rápida e nós, no início, chegamos a ter dúvidas sobre o grau de sucesso, em especial em relação à integração das ferramentas com os materiais físicos. Quando, porém, recebemos vídeos, fotos e relatos com as respostas dos estudantes, temos certeza de que está funcionando. E esse é um sucesso coletivo, que envolve as secretarias, os professores, os gestores, as famílias e os estudantes. E, é claro, os colaboradores da Editora Opet, que se empenham muito.”

 

“Ceará Digital”: as ações do escritório da Editora em Fortaleza

Ao longo dos anos, o escritório da Editora Opet em Fortaleza, responsável por grande parte do nosso trabalho pedagógico no Nordeste, caracterizou-se por uma agenda intensa. Sua equipe, que envolve dez pessoas e recebe o suporte da gerência pedagógica em Curitiba,  circula bastante para as implantações, formações, visitas técnicas e assessoramento. Com a pandemia da COVID19 e o distanciamento social, nas últimas semanas todo esse trabalho migrou para o cenário digital. As agendas foram ajustadas, os meios foram disponibilizados e as ações foram mantidas.

Em Fortaleza, por exemplo, onde desde 2013 a Editora atende professores e estudantes do 2º ano do Ensino Fundamental com os materiais e ferramentas da Coleção “Caminhos e Vivências”, o escritório criou os “Diálogos Online”, que a cada quinze dias reúnem centenas de professores em formações pedagógicas online relacionadas aos materiais Sefe ou, então, para abordar um tema específico – já foram feitas duas edições, sempre com muito sucesso.

Além disso, dentro da agenda de visitas técnicas virtuais, cerca de 70% das escolas municipais já foram visitadas por nossos formadores. “Atendemos os professores e os gestores com ferramentas digitais como o Google Meet, que funcionam muito bem. Cada uma de nossas formadoras atende seis distritos educacionais de Fortaleza”, conta o supervisor regional da Editora para o Ceará, Francisco Glaylson Rodrigues. “São duas visitas online semanais, em que fazemos o atendimento, enviamos e sugerimos o uso de sequências didáticas, e também instruímos para o uso das ferramentas digitais.”

Esse trabalho, ressalta Glaylson, é a continuidade do que já vinha sendo feito presencialmente, com a diferença é que, agora, ele foi ampliado. “Além de orientar para o uso das ferramentas digitais, nós reforçamos o trabalho com as coleções, em especial em relação ao uso dos livros neste momento de pandemia. Como eles podem dialogar e se integrar com as ferramentas digitais, por exemplo.”

A gerente de formação pedagógica de Fortaleza, professora Elaine Lima de Oliveira, está satisfeita com o trabalho. Nesta semana, ela acompanhou o terceiro encontro do “Diálogos Online”, que teve nada menos de 230 participações simultâneas. “Eu gostaria de parabenizar a Editora pelo encontro de hoje. Fiquei muito feliz porque tivemos recorde de público. Um trabalho muito bom, com os professores muito participativos. Foi um sucesso! Obrigada mais uma vez à equipe Sefe, da Editora Opet!”

Em Fortaleza, a Editora também fornece os materiais didáticos (da Coleção “Entrelinhas para Você”) e dá apoio às ações da Educação Infantil 4 e 5. Nos últimos dias, todas as famílias das crianças atendidas também estão recebendo um livro da Coleção “Família Presente”, do Sefe. A obra, que faz parte das nossas coleções voltadas às famílias, foi escrita pela professora doutora Oralda Adur de Souza, uma das maiores especialistas brasileiras no tema.

“É um material bem importante dentro da relação família, criança e escola. Muito mais neste momento, em que os familiares estão mais próximos fisicamente da criança e do processo educacional”, observa Glaylson. Além da entrega, os professores também serão formados para o trabalho com os familiares.

Ipu e Paracuru – No último dia 22, a equipe também deu início às agendas de formações pedagógicas e às visitas técnicas online das redes municipais de ensino de Ipu e Paracuru, parceiros da Editora no Ceará. Lá, já foram feitos agendamentos e formações para o uso de ferramentas como o Google Classroom, que dá acesso a salas de aula virtuais e a sequências didáticas que podem ser combinadas com os materiais didáticos físicos. “O trabalho é intenso e o público, os professores e gestores, muito participativo”, conta Glaylson.

A professora Socorro Mororo é técnica da Secretaria Municipal de Educação de Ipu e coordenadora pedagógica para o 2º ano do Ensino Fundamental. Ela acompanhou de perto a primeira formação online com os professores e gestores. “Foi impactante! Tivemos somente comentários favoráveis dos professores e dos gestores. A formação deu um suporte para o trabalho, enriqueceu e conduziu os professores para que eles possam desenvolver aulas online cada vez melhores. Só tenho a agradecer aos formadores e à Editora Opet.”

Glaylson destaca a receptividade dos professores e dos gestores às ferramentas digitais. “Eles mostram muito interesse em aprender a usar e isso faz muita diferença. Temos tido bons resultados!”, conclui.

Desafios e realizações – “O trabalho com educação é permeado por desafios constantes. Nesse processo, a equipe pedagógica da Editora Opet busca sensibilizar os professores, aprimorar os atendimentos e intensificar a aproximação entre escola, família  e estudantes”, explica a gerente pedagógica da Editora, Cliciane Élen Augusto. “Nossos diálogos pedagógicos apresentam estratégias possíveis, utilizando recursos digitais e os materiais didáticos. Seguiremos assim, sempre buscando novas possibilidades de fazer a diferença na educação brasileira.”