Como trabalhar o Folclore na sala de aula

Um universo encantado formado por lendas, personagens fantásticos, cantigas, danças, crenças e sabedoria popular. Assim é o nosso folclore, celebrado no dia 22 de agosto. 

Dada a importância dessa data para o ensino da história e da cultura brasileira, é essencial que o educador proponha debates e reflexões sobre o assunto em sala de aula. 

Então, que tal desenvolver atividades associadas ao folclore utilizando a ludicidade e as novas metodologias ativas de ensino?

O que é folclore? Quais são os elementos do folclore brasileiro? 

Folclore é o conjunto de manifestações culturais típicas de um povo. Elas vão desde comemorações e festas específicas até comidas típicas e crenças populares.

O folclore é a sabedoria popular – é tudo aquilo que um povo criou ao longo de sua existência para demonstrar no que acredita, como vive, suas raízes e identidade.

O folclore brasileiro representa nossa identidade e diversidade. Seus elementos, como danças, lendas, personagens e tradições, refletem a estreita relação que tivemos com diversos povos que aqui estiveram desde a colonização. 

Manifestações folclóricas do Brasil: tradições indígenas, africanas e portuguesas

Inicialmente, o folclore abarcava apenas os costumes, contos populares, tradições, personagens e crenças relacionadas às culturas indígenas. 

Porém, com o tempo passou-se a englobar as tradições trazidas pelos colonizadores portugueses, os africanos e os demais povos europeus, como italianos, alemães e poloneses.

A mitologia indígena já contava, por exemplo, com protetores da floresta com o curupira, que protegia a natureza do mal e da ação do homem. 

O saci-pererê, por exemplo, é a mistura de um curumim (cultura indígena) com um orixá (cultura africana) que também não tinha uma perna. O boi-bumbá, por sua vez, é de origem ibérica. 

Ensino do folclore na escola por meio de metodologias ativas e práticas lúdicas 

Esse universo é muito amplo e pode ser apresentado aos estudantes por meio de metodologias ativas de ensino, a partir de práticas lúdicas.

A ideia é tornar o aprendizado mais empolgante e divertido. Assim, as crianças aprendem enquanto colocam a mão na massa e brincam, algo inerente à infância. 

Tipos de atividades para ensinar o Folclore no ensino presencial ou EaD 

Para abordar os elementos que compõem o folclore brasileiro, o professor pode usar atividades como:

● contação de histórias; 

● adivinhações e quizzes;

● cantiga;

● danças;

● teatro/representações;

● debates;

● projetos. 

Todas essas atividades são totalmente adaptáveis a qualquer modalidade de ensino. E servem para ensinar assuntos como:

● lendas;

● cantigas folclóricas;

● danças;

● brincadeiras;

● adivinhas e demais elementos folclóricos. 

Atividades, práticas e métodos para trabalhar o Folclore na sala de aula 

Descubra a seguir quais as melhores atividades para ensinar sobre o folclore! 

Contação de histórias: prática ancestral e excelente recurso pedagógico

Uma das principais ferramentas para ensinar sobre o folclore brasileiro é a contação de histórias. Essa é uma prática que facilita o entendimento de lendas e crenças populares, uma vez que as histórias são facilmente guardadas na memória. 

Essa é também uma forma de demonstrar como o folclore foi repassado de geração para geração. Afinal, a tradição oral foi, por muito tempo, a única forma de transferir conhecimentos para os mais novos e perpetuar a cultura.  

Para tornar esse processo mais ativo, é importante pedir que os estudantes também contem histórias. 

Nesse contexto, toda história é válida. Além das lendas, as crianças devem contar sobre suas experiências, tradições, rotinas, histórias de família etc. O próprio ato de contar se aproxima muito do que é o folclore. 

Confeccionar brinquedos para uma educação ativa

Pipa, boneca de pano, caderno de figurinhas e outros brinquedos tradicionais podem ser confeccionados pelos próprios estudantes. 

Essa é uma maneira de ensiná-los sobre brincadeiras tradicionais e ainda torná-los cocriadores desses objetos. 

Além do mais, ao manusear os materiais para a construção, a criança desenvolve habilidades importantes. Dentre elas, a coordenação motora fina, a criatividade, a concentração, aspectos sensoriais e a socialização. 

Essa é uma experiência de educação ativa muito rica. Afinal, mais interessante do que mostrar ou contar sobre os brinquedos é ensinar às crianças como fabricá-los.

O que é…? Faça quizzes de adivinhação 

As dinâmicas de adivinhações folclóricas marcam a diversidade brasileira. São praticadas em todas as regiões do país, mas, em cada lugar, com suas próprias características. 

Sejam repassadas pelos pais e avós ou pelos professores na escola, adivinhas como “O que é que dá um pulo e se veste de noiva?” nunca perdem a graça. 

São desafiadoras e estimulantes, por isso caem no gosto das crianças rapidamente. 

Então, que tal criar um quiz, on-line ou presencial, para que os estudantes se divirtam? 

Cantigas folclóricas 

Algumas das cantigas folclóricas que não podem faltar nas atividades do mês de agosto são:

● “Atirei o pau no gato”;

● “Marcha soldado”;

● “Alecrim”;

● “A canoa virou”;

● “Meu limão, meu limoeiro”;

● “Peixe vivo”.  

Algumas dessas canções podem gerar polêmica, como “Atirei o pau no gato” – aqui, é importante fazer com que a canção sirva de ponto de partida para uma discussão importante sobre a empatia e até sobre como as pessoas de hoje devem assumir um compromisso ainda maior com os animais, a natureza e seus semelhantes. 

Um assunto muito legal para se abordar com os estudantes, sobre as cantigas, é o fato de que, como elas foram passadas de geração a geração, elas não possuem um autor conhecido – são, enfim, patrimônio do povo. Além disso, boa parte delas passou por alterações ao longo dos anos ou conforme a região. 

Danças folclóricas

Assim como as cantigas, as danças sofrem variações conforme o tempo e a região. 

No Brasil, as danças folclóricas mais conhecidas são:

● quadrilha;

● samba de roda;

● frevo; 

● baião;

● catira;

● jongo;

● bumba meu boi;

● maracatu. 

Para trabalhar esses elementos, o professor pode propor: 

● coreografias;

● amostras de vídeos;

● pesquisas sobre a origem dessas danças;

● estudo das regiões de cada dança; 

● abordar as danças folclóricas a partir dos figurinos;

● desenvolvimento desses figurinos com retalhos, EVA ou feltro. 

Debates, rodas de conversa e desenvolvimento de projetos

Dividir os alunos em grupos e solicitar que cada grupo explique um tema também é uma forma de promover a aprendizagem ativa. 

Essas tarefas permitem que as crianças debatam, pesquisem e apresentem suas descobertas. Todas essas são ações que propiciam algum tipo de conhecimento e habilidade. 

As respostas obtidas nesses debates podem ser, inclusive, transformadas em projetos maiores. Assim, o educador consegue aplicar a aprendizagem por projetos, uma das várias técnicas de aprendizagem ativa. 

Teatro: o poder da dramatização para o ensino 

As dramatizações também são ferramentas úteis no ensino do folclore brasileiro. Interpretar os personagens mais famosos de nossas lendas ajuda as crianças na internalização de aspectos importantes da cultura brasileira. 

Nada mais divertido do que atuar em peças que tenham personagens queridos, como:

● Negrinho do Pastoreio;

● Boitatá;

● Curupira;

● Iara;

● Saci-Pererê;

● Lobisomem;

● Corpo-seco;

● Cuca 

● Mula-sem-cabeça. 

Pinturas e desenhos

A arte é também uma manifestação folclórica. Aplicar atividades que envolvam pinturas em telas, colorir desenhos e desenhar no computador também serve para aproximar as crianças dos personagens folclóricos. 

As ilustrações podem, inclusive, ser pontos de partida para a criação de uma peça teatral ou um livro da turma. 

Criação de histórias 

O educador, nesse caso, deve guiar as crianças para que as histórias tenham todo o conteúdo que envolve o folclore, como:

● lendas;

● mitos;

● comidas típicas;

● personagens fantásticos; 

● superstições;

● crenças;

● história dos povos;

● cultura de cada Estado brasileiro;

● festas populares; 

● adivinhas e charadas. 

Com certeza, criar a própria versão de um tema é uma das ações ativas mais eficientes! 

Opet INspira: como a plataforma pode ajudar os educadores 

Na Opet INspira, plataforma educacional da Editora Opet que disponibiliza objetos educacionais, o educador encontrará muitas ferramentas para ajudá-lo a aplicar as atividades acima. 

Para fazer competições de adivinhações, por exemplo, há recursos para que ele desenvolva quizzes desafiadores e superdivertidos. 

Há também áudios, vídeos e imagens. Eles podem ser utilizados tanto pelo professor, para exemplificar suas explicações, quanto pelos estudantes, em apresentações ou projetos. 

E, para a contação de histórias, não vão faltar histórias infantis incríveis que ajudarão o professor a tornar a explicação dos elementos folclóricos muito mais lúdica. 

A plataforma também oferece recursos para o desenvolvimento de trilhas de aprendizagem e roteiros de estudo. Assim, o professor consegue criar conteúdos adequados à necessidade e nível educacional de cada turma. 

O mais legal é que existem várias opções de jogos e atividades virtuais. Assim, as propostas podem ser facilmente adaptadas para o ambiente on-line. 

A retomada: escolas privadas em tempo de ensino híbrido

Dia de boas-vindas no Colégio Dom Hélder Câmara, em Afogrados da Ingazeira (PE). Volta segura e consciente marca a retomada do calendário letivo.

Segundo semestre de 2021: em várias partes do país, as escolas retomaram ou estão retomando o calendário escolar. Depois de mais de um ano de aulas exclusivamente remotas, muitas delas voltaram às atividades com mudanças significativas. Em várias instituições, o ensino remoto deu lugar ao ensino híbrido, com o retorno planejado de crianças, adolescentes e professores às salas de aula presenciais – sempre, com a observação rigorosa das medidas sanitárias necessárias em tempos de pandemia de Covid-19.

Nesta reportagem especial, vamos saber como está sendo esse processo em escolas privadas parceiras da Editora Opet. Com todos os cuidados, elas estão voltando!

Rosicleide Sebastiana de Melo é mantenedora e diretora do Plenitude Complexo Educacional, de Angicos, escola parceira Opet Soluções Educacionais no Rio Grande do Norte. Sua instituição de ensino retomou o calendário escolar no último dia 19 de julho. No formato híbrido, com atendimento dos segmentos da Educação Infantil e do Ensino Fundamental. Lá, o planejamento para este momento começou no início do ano, com investimentos em infraestrutura e comunicação.

Crianças do Plenitude, em Angicos: cuidados e consciência para as medidas sanitárias passaram a fazer parte da cultura e do cotidiano da escola.

“Nós investimentos em aparelhos eletrônicos, construção de mais banheiros, instalação de totens de álcool em gel, tapetes sanitizantes, sinalização com fixação de frases, adesivos, cartazes, aferição de temperatura dos funcionários, alunos e colaboradores”, conta Rosiclede.

Rosicleide de Melo, mantenedora do Plenitude

Além disso, o acesso às salas é restrito aos próprios alunos e, nos intervalos, os lanches passaram a ser servidos nas próprias salas. O tempo de recreação nos pátios foi reduzido e escalonado. “Além disso, adotamos o sistema de clusters para evitar a proliferação do vírus entre as salas caso surgisse alguma crianças positivada para a Covid-19.” Nesse sistema, os alunos de turmas diferentes não se misturam – cada turma tem seu espaço e fica nele.

A escola também firmou uma parceria com a Secretaria Municipal de Saúde de Angicos e criou uma “Sala de Primeiro Atendimento”, para acolher e isolar temporariamente colaboradores ou estudantes que, eventualmente, manifestem algum sintoma da Covid-19.

Familiares – Os familiares das crianças do Infantil 4 e 5 e dos estudantes do Ensino Fundamental, explica a mantenedora, não têm acesso às salas de aula. E as reuniões de familiares e professores continuam no formato remoto. “A escola sempre manteve um relacionamento tranquilo com as famílias, antes mesmo da pandemia”, conta Rosicleide.

“Logo que as atividades escolares foram suspensas em nosso Estado, no dia 17 de março de 2020, não perdemos tempo. Nossa equipe pedagógica reorganizou o currículo e passou a enviar videoaulas e atividades a partir do dia 20 do mesmo mês.” Em seguida, a instituição passou a utilizar as ferramentas colocadas à disposição pela Editora Opet, mais exatamente o conjunto Google Workspace for Education e a plataforma educacional Opet Inspira.

“Junto com as formações continuadas dos professores, essas medidas fizeram uma grande diferença nesse período”, observa. A diretora destaca o compromisso de sua equipe com o trabalho, que, segundo ela, trouxe a segurança necessária ao retorno das atividades presenciais. “Os familiares se sentiram seguros e elogiam a organização da escola. Isso os deixa tranquilos e nos motivam trabalhar cada vez melhor.”

Em relação à Opet, Rosicleide destaca a importância da parceria. “A Editora nos deu apoio sempre que foi solicitada, desde as formações para os professores até o ‘Aproxima Gestor’, voltado aos gestores. Além disso, tivemos apoio constante dos assessores da Editora, a Adriana Fialho e o Erick Feijó.”

A tecnologia também foi muito importante. “Juntas, as plataformas digitais Google Workspace e Opet INspira desafiaram a rotina dos professores. Elas foram e serão incríveis para o sucesso do nosso trabalho durante e no pós-pandemia.”

Retorno no Dom Hélder – Cuidados semelhantes no retorno às aulas passaram a fazer parte do dia a dia do Colégio Dom Hélder Câmara, parceiro da Editora em Afogados da Ingazeira, no sertão de Pernambuco. A escola, que em pouco mais de duas décadas de existência se tornou um referencial de qualidade na região, também retomou o calendário escolar no dia 19 de julho, baseando-se no protocolo sanitário definido pelo governo do Estado. “As medidas que adotamos contemplam o distanciamento entre as pessoas e a utilização de máscara e de álcool em gel, tudo com muito cuidado”, observa a mantenedora e diretora administra e pedagógica Cláudia Valéria da Silva Campos Barros.

Dia de aula no Dom Hélder: protocolos e cuidado deixaram as famílias mais seguras para o retorno às aulas presenciais.

Ela conta que, quando o retorno às atividades presenciais foi autorizado pelas autoridades, em novembro de 2020, a presença dos estudantes foi muito baixa. Agora, porém, esse cenário começa a se modificar. “Com a organização mostrada pelo colégio, a priorização dos protocolos de segurança e o avanço da aplicação das vacinas na região, as famílias estão mais seguras quanto à retomada das atividades presenciais.”

Equipe do Dom Hélder, com a diretora Cláudia Valéria (à direita): atenção total para um retorno tranquilo e produtivo.

A diretora destaca a importância da parceria com a Editora Opet. “A parceria foi fundamental para o sucesso do nosso trabalho. As ferramentas digitais intensificaram o atendimento remoto. Além disso, foram feitas várias formações, melhorando consideravelmente os atendimentos pedagógicos da equipe.”

Retorno seguro – O Educandário Nivaldo da Silva, em Tamandaré, Pernambuco, retomou as aulas presenciais todos os dias da semana, com todas as turmas. Mas, com a opção de aulas remotas, online a ao vivo, para os estudantes cujas famílias optaram pela manutenção de um distanciamento social mais estrito. “Com base nessa configuração, trabalhamos, também, o ensino híbrido colaborativo”, explica a professora Josineide Maria de Oliveira Silva, gestora do Educandário.

Josineide Silva, gestora do Educandário Nivaldo Silva.

Para garantir a segurança dos estudantes, professores e gestores, foi adotado um rígido protocolo de segurança sanitária, que abrange desde o uso obrigatório de máscara em todas as dependências da escola à realização de aulas ao ar livre sempre que possível, passando pelo respeito ao distanciamento e à medição da temperatura corporal com termômetro digital. “Seguimos todos os protocolos de segurança, o que fez com que as famílias se sentissem mais seguras. Hoje, posso dizer que os pais se sentem seguros e tranquilos em mandar seus filhos para a escola”, avalia.

Josineide destaca a importância da parceria com a Editora Opet para a implantação e desenvolvimento do ensino remoto digital. “Desde que começou a pandemia e migramos para as aulas remotas, os desafios começaram aparecer. Nesse momento, a Opet foi fundamental, pois conseguimos alinhar um padrão de ensino”, conta. “Começamos a utilizar o Google Workspace for Education, que é parceiro da Opet, e iniciamos as formações docentes. E eles alcançaram a excelência na função.”

Outro apoio importante foi dado pela plataforma educacional Opet INspira, que fornece conteúdos originais e de alta qualidade para o trabalho dos professores. “Hoje, mesmo com as aulas presenciais, a plataforma Opet inspira vem auxiliando os nossos professores no ‘novo modelo de ensino’, como também aos alunos”, observa Josineide. “Agradeço a todos da Opet por estarem sempre com a nossa escola, disponibilizando momentos únicos na nossa educação”, finaliza.

Novos tempos – A gerente pedagógica da Editora Opet, Cliciane Élen Augusto, destaca o apoio dado às escolas parceiras no âmbito da tecnologia e, especialmente, em relação às formações pedagógicas para o novo momento da educação, que abrange a educação remota e o ensino híbrido.

“Desde o primeiro momento em que as escolas tiveram que parar, a Editora Opet trabalhou intensamente com a assessoria pedagógica. Uma assessoria próxima e personalizada, que considerou a realidade, as expectativas e o currículo de cada instituição. E que pensou nas aprendizagens essenciais, no que traz a Base Nacional Comum Curricular em relação às competências”, conta Cliciane.

“Trabalhando em parceria, ajudamos as escolas a perceber quais seriam os elementos mais necessários, em termos de trabalho pedagógico, em um momento tão peculiar para a educação e para o mundo.”

Nas formações, conta Cliciane, o foco está em um direcionamento para a prática e para as novas formas de aprender e ensinar – híbridas, digitais, criativas e colaborativas. “São muitas proposições criativas. E que vão, sempre, para além da questão tecnológica. Elas têm mais a ver com a criatividade do professor, com a geração de experiências novas, para que o estudante aprenda de forma significativa e protagonista.”

Ensino Médio: novas sequências didáticas chegam à Plataforma Opet INspira

Uma grande notícia para os professores e estudantes do Ensino Médio! A equipe de Tecnologia Educacional da Editora Opet acaba de publicar na plataforma educacional Opet INspira uma série de 27 sequências didáticas digitais para o Ensino Médio. Materiais inéditos e exclusivos, desenvolvidos em parceria com professores especialistas, que contemplam todos os componentes curriculares deste segmento: Língua Portuguesa, Literatura, Língua Inglesa, Arte, História, Geografia, Sociologia, Filosofia, Matemática, Física, Química e Biologia. Produzidos com todo cuidado e rigor para auxiliar professores e estudantes, eles podem ser acessados pelos parceiros públicos e privados da Editora.

As sequências didáticas digitais são aulas prontas, em formato PowerPoint – ideais para o compartilhamento em ambientes de ensino remoto como o do Meet –, especialmente elaboradas para os professores que utilizam o material didático da Coleção Cidadania do Ensino Médio. “Com as sequências didáticas, os professores terão em mãos as apresentações com as telas dos estudantes”, explica a editora Eloiza Jaguelte Silva. “Além dessas telas, porém, eles também terão ‘telas ocultas’ com as orientações didáticas de cada etapa. A ideia é fortalecer e facilitar o trabalho docente”, observa.

Trabalho de inteligência –  A produção de uma sequência didática é um processo cuidadoso, que envolve planejamento e compromisso com a educação. No caso das 27 sequências didáticas digitais recém implantadas na plataforma educacional Opet INspira, elas foram desenvolvidas e direcionadas para a aprendizagem essencial de cada unidade, seu objeto de conhecimento, enfatizando a habilidade a ser desenvolvida proposta pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC), documento que é referência fundamental para os professores brasileiros.

Em cada sequência, o professor é orientado passo a passo para que o objetivo de aprendizagem seja alcançado e a habilidade seja desenvolvida pelo estudante. Ao todo, são cinco passos:

        • O ponto de partida, que é resgate do conhecimento prévio e das práticas sociais anteriores, mobilizando para uma nova aprendizagem.
        • A problematização, identificação dos principais problemas postos pela prática social e definição de quais conhecimentos precisam ser dominados.
        • A intervenção, que é apropriação dos instrumentos teóricos e práticos para resolver os problemas (nesta etapa, o estudante é protagonista ao superar o senso comum, ampliando o conhecimento por meio de pesquisas, sistematização de informações, cruzamento de dados etc.).
        • A criação/avaliação, que é uma nova forma para entender a teoria e a prática social a que se teve acesso, permitindo que se perceba o processo de apropriação do conhecimento.
        • E o compartilhamento, que é a demonstração do desenvolvimento atual do estudante (ela traz uma nova proposta de ação a partir do que foi aprendido e uma nova perspectiva nascida da soma entre estudo teórico e pela prática).

“Os materiais didáticos desse segmento serão impactados positivamente pela proposta das sequências didáticas. E isso porque criam situações que mobilizam os estudantes para novas aprendizagens e novos desafios. E, no caso dos professores, eles têm em mãos um material rico de possibilidades, que amplia seu repertório didático”, avalia Eloiza.

Novidades à vista – Eloiza observa que as sequências didáticas são parte de um movimento da Editora Opet no sentido de fortalecer os materiais oferecidos ao Ensino Médio. Mas, não só isso. Nos próximos meses, teremos muitas novidades. No Brasil, hoje, estamos passando por um momento especial com a chegada do ‘Novo Ensino Médio’. É um projeto ousado e inovador para atender diferentes perfis de escolas, que reflete as necessidades contemporâneas de uma formação integral dos nossos estudantes”, explica.

“Além do aprendizado acerca das áreas do conhecimento, o ensino vai se voltar também para o desenvolvimento de competências e habilidades que preparem os estudantes para as questões da vida acadêmica, pessoal e profissional. E nós, da Editora Opet, estamos caminhando juntos e nos antecipando. Esse é só o começo de uma grande transformação!”, finaliza.

Como acessar – Para acessar as sequências didáticas, basta entrar na plataforma educacional Opet INspira usando login e senha e, em seguida, clicar no ícone “Apresentações” no menu geral (ícone ao lado). Daí, basta clicar em “Ensino Médio”. Pronto – fácil, rápido e altamente educativo!

Produções originais: Editora alcança a marca de mil vídeos educacionais!

Mil vídeos. Produções originais, feitas com o planejamento, o cuidado e a atenção aos fundamentos teórico-metodológicos que norteiam a Editora Opet. Mil vídeos: milhares de minutos de audiovisuais de alta qualidade, especialmente pensados para auxiliar nossos parceiros na fantástica missão de educar. Resultado de muito trabalho e talento de uma equipe engajada. Como não comemorar uma marca tão importante?

Há alguns dias, a Editora Opet alcançou a marca de mil vídeos de produção própria, desenvolvidos ao longo do último ano – junto com muitos outros objetos, de quizzes a jogos educacionais – e publicados na plataforma educacional Opet INspira. Alguns dos vídeos, aliás, também são utilizados em nossas redes sociais, para mostrar o trabalho da Editora.

“Para nós, a marca de mil vídeos é simbólica. Eles foram produzidos em apenas um ano de muito planejamento e trabalho, e estão totalmente conectados aos materiais didáticos. Mas, mais importantes do que o número, em nossa avaliação, são a originalidade e a qualidade dos conteúdos, que garantem a entrega de um conteúdo educacional de valor”, avalia o diretor de produto da Editora Opet, Gilberto Soares dos Santos.

Gilberto Soares dos Santos: vídeos são conteúdos educacionais de valor.

Gilberto, que comanda a equipe do Editorial – de que o time de Tecnologia Educacional é parte – destaca a relação entre os vídeos, os materiais didáticos e a plataforma educacional Opet INspira, que também passou por um processo importante de evolução ao longo do último ano. Por exemplo, com a integração às ferramentas Google Workspace for Education, que garantem as comunicações e as aulas online de professores, estudantes, gestores e famílias parceiras dos selos Sefe e Opet Soluções Educacionais.

“A Plataforma Opet INspira foi pensada em termos de conexão com os materiais desenvolvidos pela Editora. Para facilitar o processo de ensino-aprendizagem estimulando os estudantes e auxiliando os professores”, observa Gilberto.

Direto do EstúdioRoger Wodzynski é artista visual e arte-educador formado pela UFPR e, ao longo do último ano, participou da produção de todos os vídeos realizados pela Editora. Ele é o responsável pelo estúdio de produção audiovisual da Editora Opet, em Curitiba.

Roger Wodzynski: trabalho segue uma série de etapas até a publicação do vídeo na plataforma.

“Nós temos um estúdio completo, com todos os equipamentos e recursos necessários – das câmeras à ilha de edição – para a produção de vídeos e de videoaulas”, conta. “De modo direto ou indireto, o trabalho do estúdio envolve toda a equipe do Editorial, inclusive com profissionais destacados exclusivamente, como é o meu caso e o do Giovane Sartori, que atua na captação e na edição de imagens.”

Um caminho cuidadoso – Você acessa a plataforma educacional Opet INspira, vai à seção de vídeos, seleciona e começa a assistir em um contexto de aula ou estudo. Fácil, rápido e muito útil, como devem ser as boas tecnologias educacionais digitais.

Até chegar até sua tela, porém, os vídeos passam por um cuidadoso processo de desenvolvimento. “Nós trabalhamos com três etapas: de pré-produção, produção e pós-produção”, explica Roger.

A história começa com a escolha certa do formato de vídeo para o nível de ensino contemplado – Educação Infantil, Ensino Fundamental (Anos Iniciais e Anos Finais) ou Ensino Médio. “Essa questão é muito importante. Um vídeo para a Educação Infantil, por exemplo, deve ser mais lúdico e ter uma narrativa mais lenta, que permita à criança acompanhar plenamente. Para o Ensino Médio, tem outro ritmo e uma outra demanda de engajamento – é mais direto”, observa. Cada vídeo diz respeito a um ano e a um componente curricular específico e se conecta diretamente ao material didático.

Os vídeos estão disponíveis na plataforma educacional Opet INspira.

A partir daí, também na pré-produção, é feito o “mapeamento”, que é a escolha, feita pelos editores, dos conteúdos que serão trabalhados no vídeo. “Quando o mapeamento é definido, o vídeo segue para a roteirização, que também é feita pelos editores de conteúdo. Em seguida, o roteiro pronto é mandado para o gerente editorial, que faz a validação ou propõe ajustes. A última fase da pré-produção é a análise linguística, feita pela nossa revisora, a Luciana Marandola”, descreve Roger.

Roteiro pronto, entra em cena o narrador ou professor contratado, que vai dar vida ao vídeo ou videoaula. Temos, então, a produção, que implica a gravação dos conteúdos. Na etapa de pós-produção, é realizada a edição e a montagem dos vídeos, que, depois de editados, seguem para a revisão e a validação editorial. A produção é vista, então, pelo gerente editorial, que faz a validação final ou propõe ajustes.

Validado o vídeo, ele é publicado e indexado na plataforma educacional Opet INspira. E está pronto para ser utilizado por milhares de estudantes e professores de todo o país!

Um futuro brilhante – O coordenador de Tecnologia Educacional da Editora, Luciano Rocha, explica que, até o final do ano, a expectativa é dobrar o número de vídeos produzidos pela Editora. “Nossa estimativa é chegar ao final de 2021 com dois mil vídeos na plataforma educacional Opet INspira. Estamos seguindo um ritmo intenso de trabalho – todos os dias, novos vídeos chegam à plataforma”, conta.

Ou seja: enquanto você lê esta matéria, novas produções estão em uma das três etapas de desenvolvimento. Vídeos que enriquecem a plataforma educacional Opet INspira e, principalmente, o trabalho dos professores e a educação dos estudantes parceiros da Editora Opet. Se você ainda não conhece o nosso trabalho, entre em contato!

Arraiá na tela! Escolas comemoram as festas juninas com ferramentas digitais

Você pode até nem ser devoto de Santo Antônio, São Pedro ou São João. Mas, mesmo assim, é bem provável que se divirta com as festas juninas, que estão entre as comemorações mais queridas dos brasileiros. Pudera: ao somar elementos das culturas indígena, africana e europeia, elas fazem uma síntese do que é a própria cultura brasileira – na decoração, nas músicas e danças, na alimentação e nas brincadeiras.

Uma festa como essa, é claro, tem um enorme valor para a educação, e faz parte do calendário da maioria das escolas do país. Ela serve, inclusive, para aproximar as famílias da instituição de ensino e fortalecer a ideia de comunidade escolar. Desde o ano passado, porém, toda essa programação foi seriamente afetada pela pandemia da Covid-19, que impediu a realização de eventos presenciais que possam causar aglomeração.

As escolas, porém, não desistiram da comemoração. Com criatividade, segurança, planejamento e apoio das famílias e das ferramentas digitais – no caso das escolas parceiras da Editora Opet, o Google Workspace for Education e a plataforma educacional Opet INspira –, elas reinventaram a festa no universo virtual.

Valorização da cultura regional – Danielle Nazareno Santos Bastos Meireles é coordenadora pedagógica (Educação Infantil ao 3º ano do Ensino Fundamental I) do Centro Educacional Gabriela, parceiro Opet Soluções Educacionais em Salvador (BA). Para ela, as festas juninas, para além do aspecto lúdico, têm o papel de valorizar a cultura regional. “As crianças passam a conhecer ou a compreender melhor o contexto em que estão inseridas. A valorização do Nordeste existe e pode ser evidenciada com os eventos juninos atrelados a Educação”, observa.

Imagens da festa junina de 2021 do Centro Educacional Gabriela. Valorização da cultura regional e participação massiva dos estudantes e suas famílias. Crédito: Centro Educacional Gabriela.

Em sua instituição de ensino, a festa aconteceu na última sexta-feira, dia 18, e foi feita remotamente, com apoio das ferramentas digitais – mais exatamente do Google Meet, oferecido dentro da parceria com a Editora Opet. “O Meet tem grande importância! Com ele e com outras ferramentas, podemos aproximar as famílias da escola, mesmo que virtualmente. Isso nos permitiu vê-las, ouvi-las e nos divertirmos juntos, ainda que distantes fisicamente”, avalia Danielle.

Imagens da festa junina de 2021 do Centro Educacional Gabriela. Famílias desempenharam um papel importante para o sucesso da festa. Crédito: Centro Educacional Gabriela.

“Nosso planejamento teve como foco principal promover um momento de partilha trazendo alegria – num tempo tão difícil – por meio da música, das brincadeiras e da culinária nordestina, resgatando a cultura compartilhada entre educadores e alunos”, conta ela. E as famílias tiveram um papel-chave na comemoração. “Elas foram convidadas e participaram dançando com seus filhos, degustando alimentos típicos juninos que sugerimos que preparassem juntos e brincando na gincana junina que promovemos.”

Plenitude – As festas juninas estão entre as comemorações mais importantes do Rio Grande do Norte, onde, tradicionalmente, elas duram os trinta dias do mês! E as escolas não abrem mão de celebrar. Parceiro Opet, o Plenitude Complexo Educacional é uma das escolas privadas mais tradicionais de Angicos, na região central do Estado. Lá, o “Arraiá Virtual” aconteceu no último sábado, dia 19.

A diretora do colégio, Rosicleide Melo, conta que, neste momento, todo o Estado sofre com um elevado índice de contaminação pela Covid-19, o que levou as escolas do município de Angicos a suspenderem as atividades presenciais há mais de um mês. Diante disso, a festa junina de 2021 foi inteiramente planejada para o cenário virtual.

A diretora Rosicleide Melo e os quitutes da festa. “A cultura junina é brilhante”, diz ela. Crédito: Plenitude Complexo Educacional.

“Quisemos levar alegria às famílias que curtem essa cultura brilhante que é a cultura junina”, explica Rosicleide. “Promovemos uma manhã com muitas comidas típicas, enfeites juninos, brincadeiras como pescaria, adivinhações, uma gincana junina… e não faltaram os trajes matutos para a tradicional quadrilha. Mas, cada um na sua casa!”.

Imagens da festa virtual do Plenitude em Angicos. Todo mundo se divertiu muito! Crédito: Plenitude Complexo Educacional.

Nesse processo, destaca, as ferramentas digitais são aliadas importantes. Não só da festa, mas dos planejamentos, eventos e reuniões com familiares – em 2021, todos os eventos foram realizados digitalmente.

Rosicleide defende o valor das festas juninas para a integração escolar e para a geração de competências entre as crianças e os estudantes. “Os festejos juninos mantêm essa chama acesa do povo nordestino. Além disso, é uma alegria imensa para a comunidade escolar vivenciar esse período.”

As famílias, é claro, participam com muita animação. “Chega o mês de junho e logo querem saber como vai ser a festa, para festejar com capricho”, conta a diretora.  “Elas se empolgam e, junto aos filhos, participam das atividades e brincadeiras propostas pelos professores. Não tem como ficar parado ao som da sanfona do triângulo e da zabumba!”, ri.

Conectados na festa – No Colégio Dom Hélder Câmara, parceiro Opet em Afogados da Ingazeira, no sertão de Pernambuco, a festa remota acontece na sexta-feira, dia 25, e vai envolver os estudantes dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental. “Havíamos planejado um arraial diferenciado, uma vez que estávamos com atendimento presencial”, conta Dilma da Silva Queirós, da equipe de coordenação pedagógica.

“Seria um ‘Abraço às Férias’ junino, com brincadeiras, comidas típicas e apresentações. Mas, os números da Covid-19 aumentaram e, mais uma vez, fomos obrigados a ir para o atendimento remoto. Uma das medidas, inclusive, foi antecipar as férias da Educação Infantil.”

Diante disso, a solução foi transferir a festa para o ambiente virtual e para as casas dos estudantes, tudo conectado pelo Google Meet. “Nossos professores farão um ambiente diferenciado, com gamificação das brincadeiras juninas, como pescaria, barraca do beijo, etc.”, explica Dilma. A ideia é que todos os estudantes se caracterizem e levem o cenário da celebração junina para suas casas, compartilhando virtualmente os cenários em uma grande festa. “As ferramentas digitais são de extrema importância para o fazer pedagógico. E Google Workspace for Education tem feito acontecer!”, sintetiza.

ATUALIZAÇÃO: Na sexta-feira, a festa acabou acontecendo em formato híbrido, uma vez que o governo liberou o retorno seguro e condicionado das atividades presenciais. Confira algumas fotos da festa do Dom Hélder – foi muito divertido!

Avanços – A supervisora regional Adriana Fialho é responsável pelo acompanhamento de várias escolas parceiras da Editora Opet no Nordeste e em outras regiões do Brasil. Ela observa que, em 2021, as escolas aproveitaram a experiência de 2020, primeiro ano em que as festas juninas foram virtuais, e avançaram para celebrar de uma forma ainda melhor.

“Eu nunca imaginei esse formato até março de 2020. E, neste ano, as escolas nos surpreenderam com muita criatividade! Os festejos juninos ganham mais força quando interagem com temas como o meio ambiente e também quando têm a participação das famílias na organização do cenário, no vivenciar o que está sendo construído em sala de aula em casa, com a articulação com determinadas áreas do conhecimento”, avalia. “Mais do que a festa, do que a aproximação, é fundamental o acolhimento neste momento de pandemia.”

Adriana também destaca o valor dessa festa para o país, especialmente para o Nordeste. “As festas juninas na Região Nordeste movimentam não só a economia, mas a alma de um povo que tem o brilho nos olhos ao vivenciar cada festividade junina. Faz parte do nosso ser nordestino”, pondera.

O bom uso das ferramentas digitais nas festas juninas reflete um domínio das tecnologias que também vem num processo de crescimento. “As escolas que desde o início da pandemia utilizaram os nossos diferenciais em tecnologias apresentam relatos de crescimento não só em competências e habilidades para todos, mas, principalmente, o reconhecimento de uma escola que não parou, que fez a sua tarefa e personalizou o seu atendimento de acordo com as possibilidades”, avalia Adriana.

A Plataforma Educacional Opet INSpira vai ganhar novos jogos! (e você vai saber como eles são criados)

Um diferencial da espécie humana é o seu gosto pelos jogos: as pessoas adoram jogar, brincar, enfrentar desafios e solucionar enigmas. E, ao fazer isso, elas se relacionam com outras pessoas, testam e aprimoram o raciocínio, descobrem coisas e aprendem. O tamanho do mercado dos jogos digitais é a melhor prova disso: no ano de 2020, segundo a consultoria internacional Superdata/Nilsen, a receita global do setor chegou a US$ 126,6 bilhões, com um aumento de 12% em relação ao ano anterior. Muito dinheiro e, é claro, muita gente jogando!

A educação participa desse mercado. O segmento dos jogos educacionais digitais vem crescendo muito, e bons produtos são desenvolvidos a partir de um trabalho cuidadoso em relação a conteúdos, fundamentos pedagógicos e objetivos. A ideia é unir aprendizagem significativa e diversão.

Desde o ano passado, quando lançou a plataforma educacional Opet INspira, a Editora Opet trabalha com a criação e a publicação de jogos educacionais digitais para seus estudantes e professores parceiros. Esses jogos são desenvolvidos pelos especialistas da Editora, dentro de um projeto que prevê a criação de mais de 200 jogos em português e inglês para a Educação Infantil o Ensino Fundamental e o Ensino Médio.

Já foram publicados 35 jogos, produzidos na primeira etapa do projeto – eles são voltados à Educação Infantil, Alfabetização e Matemática. Na segunda etapa, já iniciada e prevista para ser concluída até agosto, serão outros 30, dirigidos ao Ensino Fundamental (Anos Iniciais, 6º e 7º anos), em componentes curriculares como História e Geografia, e à Educação Infantil. “Ao produzir os jogos, assumimos um nível de qualidade compatível com o da plataforma Opet INspira e alinhamos a proposta aos fundamentos pedagógicos das coleções da Editora Opet”, explica Luciano Rocha, coordenador de Projetos em Tecnologias Educacionais da Editora.

Luciano Rocha com um dos novos jogos em fase de finalização.

O desenvolvimento de cada jogo passa por várias etapas: briefing, iconografia, design, análise linguística e revisão ortográfica, programação, análise e validação e, por fim, publicação na plataforma educacional Opet INspira. Os jogos são desenvolvidos em linguagem HTML5. Eles são visualmente atraentes, funcionam bem e podem ser jogados em desktops e smartphones.

E como são os jogos? “Eles são desenvolvidos com base em ‘mecânicas’ apropriadas para o contexto educacional, ou seja, formas e caminhos de jogar. E, aí, trabalhamos com movimento, memória, associações, estratégia, texto… são muitas as possibilidades, sempre com a ideia de engajamento do estudante”, explica Luciano.

Jogos também trabalham com temas socialmente relevantes, como a reciclagem de materiais.

Questão de validação – É importante que os jogos educacionais sejam testados e validados, inclusive em relação ao potencial de engajamento dos estudantes. Perguntado sobre essa validação, Luciano conta, sorrindo, que um importante testador é seu filho, de 12 anos. “Ele testa todos os jogos que desenvolvemos e é muito crítico!”, comenta.

Além dessa validação empírica, existe, é claro, uma validação técnica cuidadosa. Ela é feita por Cristina Pereira Chagas, colaboradora da equipe de Tecnologias Educacionais da Editora Opet e mestre em Educação e Novas Tecnologias. Ela é autora do “Almanaque do Mestre – Cultura Digital”, material complementar da própria Editora, e do livro “Tecnologias e Cognição: aprimorando habilidades e saberes docentes com jogos digitais”.

“A etapa de análise e validação possui dois objetivos principais: um tecnológico e outro educacional”, explica Cristina. A análise tecnológica possui duas fases, chamadas “alfa e beta”, em que o analista testa o jogo em diferentes navegadores de internet e em computadores e dispositivos móveis. “Isso garante a eficiência e a portabilidade pelos usuários da Opet INspira na maioria absoluta dos dispositivos digitais disponíveis.”

A segunda etapa, educacional, avalia se o jogo atende os requisitos de jogabilidade, usabilidade, feedback e objetivos pedagógicos. “Ela garante que as crianças e os estudantes terão autonomia e os professores poderão utilizar o jogo em uma proposta pedagógica integrada ao trabalho com os materiais didáticos e as metodologias ativas”.

Cristina Chagas: a especialista que analisa e valida os jogos produzidos pela Editora Opet.

Vai ser sucesso? – Jogo validado e publicado, chega-se a um outro momento crítico: o da recepção. Alguns jogos educacionais fazem mais sucesso do que outros. Mas, o que define se um jogo será, ou não, um “best seller”?

São vários os fatores envolvidos. “Se eu pudesse resumir, diria que são três: a motivação, a experiência do usuário e a aprendizagem”, avalia Cristina. A motivação diz respeito às habilidades envolvidas, à relevância dos conteúdos aprendidos no jogo e a satisfação de estar ali, jogando. A experiência do usuário contempla a imersão, o engajamento e a diversão. E a aprendizagem vai além dos conteúdos curriculares, pois contempla, também, o desenvolvimento de habilidades cognitivas e socioemocionais.

O melhor resultado? A educação! “Aliados aos materiais didáticos e aos objetos educacionais da plataforma Opet INspira, os jogos compõem uma estratégia completa junto ao plano de ação pedagógico”, garante Cristina. Ela destaca o papel dessas ferramentas na aquisição, pelos estudantes, da quinta competência da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), a da Cultura Digital. “Adquirir essa competência ludicamente é sempre algo muito interessante!”, conclui.

ENTREVISTA: A concepção pedagógica dos jogos educacionais da Editora Opet

Ross Mary Strano Vieira (foto) é editora na Editora Opet. Ela também é responsável pela concepção educacional dos jogos desenvolvidos pela equipe para a plataforma educacional Opet INspira. Nesta entrevista, ela explica como funciona a concepção dos jogos.

Editora Opet – Produzir um jogo educacional é diferente de produzir um jogo digital comum. Como editora e como especialista em educação, a que elementos você fica atenta no processo de concepção e construção dos jogos?

Ross Mary – Os jogos educacionais digitais e os jogos casuais têm elementos comuns em sua estrutura que sustentam a ideia de jogo, como por exemplo o desafio, as regras e a interatividade. Porém, o objetivo é o elemento que diferencia esses dois tipos de jogos. Nos jogos casuais, o objetivo é apenas o entretenimento, a diversão, enquanto que nos jogos educacionais a criança está envolvida, de modo divertido, num processo de aprendizagem. Portanto, a concepção do jogo educacional digital deve estar atrelada ao objetivo pedagógico que se quer alcançar.

EO – Você é a especialista responsável pela parte educacional dos jogos, por aproximá-los dos objetivos pedagógicos. Como funciona, exatamente o seu trabalho? Você trabalha, por exemplo, com a proposição dos jogos?

RM – A produção de um jogo educacional digital é um processo longo e minucioso, que envolve diversos profissionais e suas expertises. Até que um jogo seja disponibilizado na Plataforma Opet INspira, ele passa por ao menos dez fases. Meu trabalho começa logo após a aquisição do motor do jogo, quando faço uma análise para definir uma concepção de jogo que potencialize as aprendizagens das crianças, elencando as adequações necessárias para tornar o jogo interativo, dinâmico, envolvente e adequado à faixa etária a qual será destinado. Nessa fase, a determinação do objetivo pedagógico é que direciona todas as escolhas e decisões. Após essa fase inicial de determinação de objetivos e da mecânica de jogo, o trabalho segue um fluxo que passa por outros profissionais para complementar com iconografia, design de telas, programação e customização, até retornar para que eu faça a validação e o produto siga para revisão, análise, testes e cadastro e indexação na Plataforma Opet INspira.

EO – A que elementos uma especialista como você deve estar atenta ao “conversar” com os diferentes públicos da educação?

RM – Para que os jogos atendam as diferentes faixas etárias e níveis de ensino é necessário conhecer e respeitar as características das crianças/estudantes e as relações que estabelecem com o conhecimento. É importante salientar que cada jogo educacional digital da Plataforma Opet INspira é pensado a partir das propostas presentes nas coleções da Editora Opet. Dessa forma, garante-se que o jogo contribua para o percurso educativo das crianças, pois está atrelado aos objetivos de aprendizagem e desenvolvimento propostos para cada faixa etária.

EO – Por fim: como educadora, como você avalia o papel dos jogos educacionais digitais para a educação?

RM – Os jogos são recursos amplamente utilizados nas Instituições de Educação Infantil e nas escolas porque são ferramentas eficientes e efetivas para potencializar a aprendizagem e o desenvolvimento da criança e do estudante. De forma lúdica e prazerosa a criança se defronta com desafios e problemas, tendo oportunidade de fazer reflexões e estabelecer relações para a busca de soluções. Paralelo ao uso de jogos físicos como tabuleiros com jogos de percurso e cartas, por exemplo, os jogos educacionais digitais constituem uma tecnologia que amplia a diversidade de estratégias que visam o aprendizado. Acrescente a isso o fator de inclusão digital que esse tipo de jogo proporciona, o que colabora para o desenvolvimento da competência relacionada à Cultura Digital – prevista na BNCC – que prevê que o estudante compreenda, utilize e crie tecnologias digitais de forma crítica, significativa, reflexiva e ética. Portanto, os jogos educacionais digitais são potentes recursos didáticos, em especial quando fazem parte de um bom planejamento pedagógico e são mediados pelo professor, no sentido de ajudar o estudante a desenvolver autonomia, aprendendo a aprender. Nosso objetivo é que os estudantes das instituições conveniadas, que utilizam os materiais didáticos da Editora Opet, vivenciem experiências de aprendizagem lúdicas, desafiadoras e comprometidas com seu desenvolvimento.

Educação ativa para um mundo em transformação!

A educação é um processo dinâmico. Ela acompanha o tempo e as mudanças sociais, culturais e tecnológicas. Muitas vezes, é capaz de se antecipar às mudanças; em outros casos, responde às transformações, aprende e se transforma. Um bom exemplo é o da aceleração tecnológica recente motivada pela pandemia, que modificou muito rápido a relação dos professores, estudantes e família com as aulas e com o processo de ensino-aprendizagem. As tecnologias, aliás, já estavam disponíveis, mais eram usadas de forma incipiente em praticamente todo o mundo. De repente, elas ganharam força e foram aprimoradas… justamente por esse uso!

Esse movimento nos ensina, também, que a escola tem um papel importante na preparação das crianças e dos adolescentes para a transformação. Elas, aliás, devem ser educadas para vivenciar as mudanças e para transformar o mundo – isto é protagonismo.

Novos cenários pedem novas práticas educacionais

Duas coisas precisam ser consideradas nesse cenário. Em primeiro lugar, a necessidade de uma educação cada vez mais integral – não, porém, no sentido clássico de tempo de permanência da criança na escola ou em atividades formativas. A educação integral deve focar as habilidades de forma transversal, integrada, e não como elementos isolados e fragmentados. Isso porque, cada vez mais, torna-se necessário associar conhecimentos, habilidades e competências.

Em segundo lugar, é preciso considerar a agilidade com que as coisas acontecem para as crianças e os adolescentes em nossa sociedade. Essa característica de agilidade da sociedade atual pode tornar os jovens mais propensos a ter dificuldades em se engajar em aulas apenas expositivas clássicas, “à moda antiga”. Logo, é preciso investir, também, em uma dinâmica de aulas mais práticas, em que os estudantes coloquem a mão na massa e aprendam fazendo.

Metodologias ativas e a aprendizagem

Quanto aos benefícios de se aplicar um ensino prático e ativo, é preciso ter em mente que sua contribuição para o processo de ensino-aprendizagem não se resume apenas ao engajamento das crianças, mas envolve também uma melhora em seu nível de aprendizado.

Pesquisas recentes demonstram que o processo de aprendizagem é potencializado quando o discente tem a oportunidade de experimentar as teorias que são ensinadas em cada disciplina. Isso traz materialidade e sentido para o que se está aprendendo. Para isso, várias práticas de ensino têm sido criadas e implementadas em sala de aula – de laboratórios a simuladores, passando por projetos realizados fora do ambiente da sala de aula e observações de campo. A proposta não é eliminar as metodologias já existentes, mas associá-las com métodos capazes de preparar as crianças para a realidade de hoje.

Educação STEM e as novas tecnologias

Um bom exemplo de prática educacional ativa que prepara o estudante para as demandas atuais é a educação STEM (do inglês “Science, Technology, Engineering, Mathematics”). Esse modo de ensinar se baseia nas necessidades do mercado e, por isso, propõe uma educação que une ciência, tecnologia, engenharia e matemática ao raciocínio. A ideia é aplicar atividades práticas para que o estudante possa utilizar todos esses conhecimentos em um único projeto. Por falar em projetos, esse é um outro tipo de prática que pode ser utilizada para aplicar uma educação ativa em sala de aula.

Aprender fazendo com projetos

A aprendizagem baseada em projetos propõe justamente que as crianças e os adolescentes apliquem a teoria das disciplinas em um projeto específico. Muitas vezes, esse projeto envolve, inclusive, o uso de tecnologias digitais.

Encontrar soluções para problemas aumenta o engajamento das crianças

Outra forma ativa de ensinar é a aprendizagem baseada em problemas. Nesse caso, a proposta é iniciar a atividade com um problema real e, a partir dele, os discentes desenvolvem hipóteses e buscam soluções.

A aprendizagem baseada em problemas tende a engajar os estudantes, pois, para chegar a um resultado, eles precisam se unir e discutir, analisar ideias e pesquisar ativamente. E propor caminhos para a solução, com estratégia e planejamento. Essa forma de aprendizagem também pode ser associada às outras duas formas de aprendizagem ativa que citamos anteriormente, a educação STEM e a baseada em projetos.

Ensino invertido para uma aula mais prática

A chamada “sala de aula invertida” também pode ser associada a essas metodologias ativas de ensino para deixá-las ainda mais eficazes. Normalmente, o professor ensina a teoria em sala de aula e passa atividades para a casa. Porém, a prática pedagógica da sala de aula invertida caracteriza-se por mudar o sentido desse processo: o professor solicita que as crianças estudem a etapa teórica em casa e cheguem na sala com o conhecimento prévio para realizar as atividades práticas.

A vantagem é que, além do ensino se tornar mais ativo, os estudantes já chegam com suas dúvidas prontas. Isso permite que, naturalmente, ocorra uma discussão sobre o tema e que o tempo de aula seja melhor aproveitado. Mais uma vez, esse método pode ser associado com as demais práticas ativas.

Como as crianças já chegam com um conhecimento prévio, o educador pode propor, no começo da aula, um problema inicial a ser debatido e solucionado. Em seguida, com as hipóteses já desenvolvidas, é hora de partir para os projetos, em que os estudantes podem aprender fazendo. E o projeto pode ou não ser baseado na educação STEM.

Ensino híbrido facilita o ensino teórico das disciplinas

Uma boa forma de aplicar a prática pedagógica invertida é a partir do ensino híbrido. A ideia é mesclar as tecnologias da educação a distância com o ensino presencial.

Portanto, o professor utiliza recursos como vídeos, áudios, jogos e quizzes para as atividades teóricas que serão desenvolvidas em casa e as práticas de projetos para as atividades de sala de aula.

Perceba que mesmo a etapa teórica se torna ativa quando o ensino híbrido é aplicado, uma vez que jogos e quizzes, por exemplo, permitem que a criança aprenda fazendo. Além disso, o ensino híbrido torna a aprendizagem da teoria mais interessante, o que engaja bastante o estudante.

Ferramentas  digitais facilitam a aplicação de metodologias ativas

Há uma série de ferramentas que facilitam a aplicação das metodologias ativas de ensino. Os jogos, áudios, quizzes e vídeos são algumas delas. As trilhas de aprendizagem também são excelentes recursos e servem para facilitar o ensino híbrido. Sem contar que ferramentas tecnológicas inclusivas contribuem ainda mais para que todos os estudantes consigam socializar e aprender na prática.

Onde encontrar recursos educacionais digitais para um ensino ativo

A Opet INspira é uma plataforma educacional de recursos digitais desenvolvida pela Editora Opet e possui diversos recursos como esses que citamos acima.

Na plataforma, o docente encontra um acervo de conteúdos, material didático, ferramentas de apoio, objetos educacionais digitais, além de recursos inclusivos, como teclas de navegação, leitor de página, tamanho do texto e do cursor, espaçamento de texto e contraste, entre outros.

Os conteúdos da Opet INspira auxiliam ainda no desenvolvimento de avaliações e sequências didáticas, além de permitir que o docente crie trilhas de aprendizagem e forneça roteiros de estudos aos estudantes.

Como acessar os recursos digitais para o ensino ativo

Para ter acesso a todas as ferramentas que ajudam no planejamento e aplicação das metodologias ativas de ensino, é preciso que a escola seja conveniada e tenha usuário (login) e senha individual. Dessa forma, além dos recursos, os educadores terão ainda tutoriais em formato de vídeo e PDF para facilitar o uso da plataforma e as ferramentas por ela disponibilizadas.

Opet INspira: o universo criativo por trás da plataforma educacional da Editora Opet

Uma plataforma educacional como a INspira, da Editora Opet, é resultado de muito conhecimento. Na verdade, é uma soma de saberes específicos, técnicos, teóricos e práticos, que permite a transformação do seu computador ou do seu smartphone em uma poderosa ferramenta de conhecimento.

Muitas vezes, ao acessar plataformas como a INspira, pensamos que os conteúdos “nascem ali”, ou seja, que são criados pelas mesmas pessoas que desenvolvem e programam os aplicativos, vídeos e áudios. Essa percepção é natural: afinal, está tudo à mão, tão perto e tão fácil de acessar, que a gente nem desconfia da quantidade de pessoas e das conexões que estão por trás de todo o processo.

Roger Wodzynski é o técnico audiovisual responsável pelo registro, tratamento e edição de todos os conteúdos multimídia disponíveis da plataforma educacional Opet INspira. Ele comanda o estúdio da Editora, um centro de produção com recursos de última geração. Em contato direto com Luciano Rocha e Cristina Chagas – o time de Tecnologias Educacionais da Editora –, ele desenvolve os projetos. “Toda a produção de conteúdo digital da plataforma Opet INspira parte de um mapeamento elaborado no planejamento estratégico que foi desenvolvido para a concepção e evolução da plataforma”, explica.

Roger Wodzynski: produção audiovisual da plataforma INspira é um processo cuidadoso.

“Os conteúdos são definidos pelos nossos editores, tomando por base os conteúdos dos materiais didáticos e o objetivo que se pretende com o objeto. Ele pode reforçar um determinado conceito ou expandir o conteúdo apresentado no livro impresso. A partir desse mapeamento, definimos qual o melhor formato para cada objeto”, conta Roger.

Integração – O que difere uma ferramenta digital de uma plataforma digital é a quantidade de recursos e, principalmente, a integração entre eles. Uma plataforma organiza e relaciona – “faz dialogar”, enfim – várias ferramentas que são desenvolvidas por muitas pessoas.

Os conteúdos da INspira, explica o coordenador de Tecnologias Educacionais da Editora, Luciano Rocha, também envolvem a participação de especialistas externos. Tudo, porém, começa “em casa”, a partir de demandas do próprio setor editorial (do qual as Tecnologias Educacionais são parte) e do setor pedagógico.

“Os conteúdos são elaborados pelos nossos editores a partir de reuniões e conversas entre a toda equipe editorial. Nelas, se define o melhor formato para cada objeto, que pode ser um vídeo, um áudio, uma imagem, uma apresentação em formato Power Point, um quiz, um simulador ou um game”, conta Luciano.

Cada tipo de objeto implica um fluxo de trabalho, um processo de produção e uma equipe próprios. “A produção de vídeos para a Educação Infantil, Ensino Fundamental – Anos Iniciais é feita internamente, em nosso estúdio. Os nossos editores criam baseando-se no mapeamento os roteiros para os vídeos, e o nosso estúdio cuida da parte técnica da produção”, explica.

Luciano Rocha: trabalho com a plataforma envolve várias etapas e um processo rigoroso de validação.

Um trabalho formidável, que envolve várias etapas – mapeamento, informações preliminares (briefing) ou roteiro, revisão e análise da linguagem, validação editorial do roteiro, produção, edição, revalidação do conteúdo, revisão do conteúdo, aprovação editorial e publicação na plataforma INspira – e toda a equipe editorial, dos coordenadores aos revisores, dos editores aos iconógrafos.

No caso do Ensino Médio, o trabalho é reforçado por um time de primeira: os professores do Colégio Opet, que participam, elaboram as aulas e atuam nas gravações das vídeo-aulas. “Os jogos digitais também são produzidos por nossa equipe interna, que conta com uma editora especialista da Educação Infantil, uma designer gráfica, a equipe da Tecnologia Educacional e os programadores”, conta Luciano.

Todo cuidado é pouco – Roger Wodzynski explica que a Editora Opet tem uma preocupação estratégica com a qualidade dos objetos educacionais colocados à disposição dos usuários. “As plataformas, redes sociais e canais como o Youtube estão abarrotados de conteúdos educacionais. Infelizmente, porém, a maior parte desses materiais não tem como referência fontes confiáveis, o que compromete totalmente a qualidade e até a segurança do ensino”, avalia.

“E é aí que reside o nosso diferencial: nossos conteúdos, aqueles que publicamos na plataforma INspira, têm qualidade didática e pedagógica. E, como estão alinhados aos materiais didáticos Opet Soluções Educacionais e Sefe, dialogam facilmente com as coleções e com a concepção pedagógica.”

Outra preocupação da equipe está em ajustar a linguagem aos objetos e, especialmente, à faixa etária dos usuários, que podem ser crianças ou adolescentes. “Nossa experiência na produção demonstra que alguns formatos de vídeos são mais aceitos do que outros. Uma vídeo-aula com o professor e lousa, por exemplo, é mais assertivo para estudantes do Ensino Médio. Já nos vídeos para os Anos Iniciais, o conteúdo deve ser apresentado de forma mais lúdica, o que torna a aula mais atraente aos estudantes”, explica Roger.

Em resumo: um trabalho incrível, resultado do esforço e da aproximação de pessoas que trabalham por uma educação digital da mais alta qualidade. E você, já conhece a plataforma educacional Opet INspira? Acesse agora!

Tecnologias digitais para uma nova escola

Você consulta o smartphone, acessa o desktop, envia uma mensagem via Whats e publica nas redes sociais. Todas essas ações são tão comuns em nosso cotidiano que a gente nem pensa a respeito. E, no entanto, há relativamente pouco tempo – alguns anos, na verdade – elas sequer existiam! Para uma trajetória de civilização de pelo menos sessenta séculos, pouco mais de uma década é quase nada. No entanto, as transformações são profundas!

As novas tecnologias, enfim, transformaram radicalmente as relações e a vida em sociedade. Uma mudança estrutural, que, é claro, também se reflete na educação.

Neste “novo mundo” digitalizado, é papel da escola ensinar aos estudantes sobre essas tecnologias e indicar a melhor forma de usá-las para diversos fins, como apresentação de trabalhos e desenvolvimento de projetos. É preciso, também, inverter o processo e aprender com os estudantes, que, muitas vezes, dominam as ferramentas digitais com muito mais facilidade. É, na verdade, um processo de troca que beneficia ambos os lados!

No caso específico das crianças, os professores devem trabalhar cuidadosamente para fazer com que as ferramentas sejam facilitadoras no processo de ensino-aprendizagem. Seja para deixar as aulas mais dinâmicas e interativas ou para melhorar a comunicação.

 

Principais tecnologias digitais educacionais

Trabalhar com tecnologias digitais na escola vai muito além de substituir o quadro negro por um painel multimídia, usar slides para explicar o conteúdo ou usar computadores nas aulas. Na verdade, a transformação digital não é apenas uma transformação de meios, mas de cultura – e esta percepção deve começar pelo professor e pelos gestores.

Existem diversas tecnologias digitais que servem para o desenvolvimento de métodos de ensino mais interativos e dinâmicos. Abaixo estão os principais:

  • Gadgets: são os aparelhos, o “hardware” – dispositivos eletrônicos portáteis, como smartphones, tablets, e-readers, lousa digital e mesas educacionais;
  • Softwares: são os programas, o “software” – eles permitem a criação e a leitura de aplicativos, jogos e livros digitais nos gadgets;
  • Ambientes virtuais de aprendizagem: são plataformas de ensino onde os professores disponibilizam atividades, vídeos, exercícios e demais conteúdos de aulas.

Essas tecnologias educacionais permitem o desenvolvimento de vários métodos e estratégias de ensino. Conheça os principais:

  • Gamificação: além do uso de jogos virtuais como ferramenta de ensino, a gamificação também propõe que o professor aplique os conceitos dos jogos, como etapas, pontuações, prêmios, avatares e desafios nas atividades realizadas no ambiente físico.
  • Stem: visando um melhor preparo da criança para o mercado de trabalho, a educação STEM (de Science, Technology, Engineering e Mathematics) propõe que a solução das atividades envolva sempre as disciplinas Ciências, Tecnologias, Engenharia e Matemática.
  • Sala de aula invertida: o aluno internaliza os conceitos essenciais da disciplina antes da aula, chega na escola preparado para discutir as informações adquiridas previamente e esclarece possíveis dúvidas com o professor.
  • Aprendizagem baseada em problemas: ao utilizar essa estratégia, o professor reúne as crianças para analisar e resolver um problema real ou elaborado especialmente para a aquisição de determinados objetivos de aprendizagem.
  • Aprendizagem baseada em projetos: neste método, que pode ser associado com a aprendizagem por problemas, o professor propõe um problema desafiador que estimule a imaginação e, a partir disto, os estudantes desenvolvem um projeto que solucione tal questão.

 

Durante os processos de qualquer um dos métodos citados acima, o professor pode potencializar os estímulos, propondo atividades com o uso de podcasts, jogos e quizzes.

Ensino híbrido: teoria em casa, prática na escola

As tecnologias educacionais não contribuem apenas para a criação de novos métodos de ensino, mas também com novos modos de promover a educação, entre eles o ensino remoto e o ensino híbrido.

No ensino híbrido, parte das aulas ocorre por meio dos ambientes virtuais de aprendizagem, plataformas em que o professor disponibiliza videoaulas, materiais didáticos e outros conteúdos. A outra parte é aplicada em sala de aula.

Esse modo de entregar conteúdo educacional é perfeitamente combinável com os novos métodos de ensino.

Se o professor opta por deixar apenas o conteúdo teórico para o ambiente virtual, as aulas presenciais podem ser totalmente utilizadas para colocar em prática, através dos projetos, problemas, debates e jogos, os conteúdos estudados previamente em casa.

Só é preciso tomar cuidado para não deixar o conteúdo on-line muito maçante. Justamente por ser algo que pode facilmente desinteressar o aluno, o professor deve abusar de ferramentas visuais, jogos e quizzes como meios de engajamento.

 

Entenda como o cérebro aprende para descobrir como usar as tecnologias digitais

Conhecer tecnologias não é o suficiente: o educador também deve compreender como ocorre o processo de retenção do conhecimento. Só assim as ferramentas digitais serão utilizadas, de fato, em prol do processo de ensino-aprendizagem.

Abaixo, estão listados alguns pontos sobre o processo de aprendizagem que devem ser considerados no momento de criar uma estratégia de ensino com as tecnologias digitais.

  • Associação de informações: o primeiro ponto a se considerar sobre o aprendizado é que a formação da memória é mais eficaz quando o indivíduo consegue associar a nova informação com conhecimentos já adquiridos.
  • Emoção: evidências neurocientíficas mostram que quanto maior a emoção envolvida em um evento, mais forte será a retenção desta memória.
  • Motivação: a motivação do aluno também é fator determinante para a aquisição do conhecimento. Por isso, é importante criar atividades que estimulem e desafiem as crianças.
  • Atenção: é claro que de nada adianta criar tarefas que estimulem as crianças apenas no início, mas que, por ser muito difíceis ou fáceis demais, as acabem desestimulando no final do processo. Nada de anticlímax! Ao perder o interesse pelo assunto, a criança deixa de prestar atenção ao tema, e sem concentração não há aprendizagem.
  • Praticar o conteúdo teórico: é sabido que ler, ouvir e assistir aulas é fundamental para aprender, mas a maior parte deste aprendizado ocorre quando esse conteúdo é debatido, praticado e repassado.

 

Como unir as evidências da neurociência com as tecnologias educacionais

Todos os métodos de ensino citados acima envolvem elementos importantes para o aprendizado. Em todos eles, a prática da teoria é muito valorizada. Sendo assim, trabalha-se também a interdisciplinaridade, algo fundamental para que as crianças consigam fazer a associação dos novos conhecimentos com aqueles já adquiridos.

Também estimula as emoções, uma vez que o aluno precisa lidar com as diversas etapas de um projeto, com os demais colegas e com novos desafios.

Mas, além das emoções, a necessidade de lidar com desafios garante ainda motivação, outro elemento essencial para o aprendizado. E, é claro que, ao estar motivado, a concentração ocorre naturalmente.

Por fim, a multidisciplinaridade promovida por esses métodos de ensino garante o desenvolvimento de habilidades cognitivas importantes e um aprendizado significativo. Ou seja: associando conhecimentos de várias disciplinas, o aluno descobre como aplicar os conceitos na vida prática.

Basicamente, as aulas deixam de ser abstratas e se aproximam da realidade do aluno, não apenas por utilizar ferramentas conhecidas por ele, mas por prepará-lo para a vida em uma sociedade cada vez mais tecnológica e digitalizada.

 

Tecnologias digitais aproximam a escola da realidade do aluno

Hoje, as notícias são acompanhadas em sites, boa parte das conversas ocorrem nas redes sociais e os documentos são salvos em nuvens.

No entanto, não foi apenas os meios que mudaram, mas a velocidade com que diversos aspectos se modificam e as informações chegam até todos. Tudo acontece em uma velocidade muito maior e, em um mundo globalizado, as informações chegam de todos os lugares.

Logo, não é de se espantar que várias ferramentas pedagógicas utilizadas no passado não funcionem mais na nossa sociedade. Por isso, a Opet INspira, plataforma educacional de recursos digitais desenvolvida pela Editora Opet, oferece diversas ferramentas pedagógicas digitais que funcionam muito bem para os dias atuais.

 

Recursos educacionais digitais para ensino híbrido e inclusivo

Na plataforma educacional Opet INspira, o docente encontra um acervo de conteúdos para desenvolver suas aulas, inclusive na modalidade híbrida de ensino. Entre os recursos disponibilizados estão materiais didáticos e objetos educacionais digitais, como vídeos, áudios, apresentações, quizzes, banco de imagens e histórias infantis.

São ferramentas que também permitem a elaboração de aulas inclusivas, afinal, com as tecnologias educacionais digitais, aumentaram as possibilidades de estratégias de ensino para crianças com deficiência ou transtornos de aprendizagem.

Na plataforma INspira, o professor encontra um Menu de Acessibilidade que dá acesso a funções personalizadas, como teclas de navegação, leitor de página, tamanho do texto e do cursor, espaçamento de texto, contraste, entre outros.

 

Recursos para crianças e professores

Além de todos os instrumentos disponíveis para o desenvolvimento de aulas para as crianças, na plataforma também há recursos para ajudar os professores.

Além dos conteúdos que auxiliam no desenvolvimento de avaliações, sequências didáticas, trilhas de aprendizagem e roteiros de estudos, há ainda tutoriais em formato de vídeo e PDF para orientá-los na utilização desses recursos disponíveis e da plataforma.

A Opet INspira é completa e está em constante atualização para garantir que professores e estudantes tenham sucesso no processo de ensino-aprendizado!

Ideb: homenagem aos municípios do Mato Grosso

Ao longo dos anos, os municípios parceiros da Editora Opet vêm se destacando em relação à qualidade da educação. Um avanço que é perceptível na evolução do trabalho pedagógico, na aproximação das famílias em relação à escola, na melhoria do aprendizado e mesmo na redução das desigualdades sociais e econômicas das comunidades. Esse avanço também se espelha nas ferramentas de avaliação da própria educação como o Ideb, o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica.

É o caso, por exemplo, de três municípios parceiros antigos da Editora Opet em Mato Grosso: Alto Taquari, Alto Araguaia e Campo Verde. Em todos eles, houve um aumento significativo do Ideb em 2019 em relação à avaliação anterior, de 2017.

Em Alto Taquari, o Ideb verificado para a 4ª série/5º ano saltou de 5.7 para 6.3, um aumento de 10,52% – bem acima da meta projetada pelo Inep para 2019, que era de 5.4. Desde 2007, quando começou a avaliação, o avanço do Ideb no município para esse segmento foi de 85,29% (de 3.4 para 6.3)!

Em Alto Araguaia, o avanço no período 2017-2019 foi de 4,76%, com o Ideb para a 4ª série/5º ano passando de 6.3 para 6.6 – significativamente acima da meta projetada para 2019, que era de 5.1. Desde 2007, o Ideb cresceu incríveis 112,90% (de 3.1 para 6.6).

E em Campo Verde, o crescimento no período também foi de 4,76%, com o Ideb chegando a 6.6 para a 4ª série/5º ano (a meta projetada para 2019 era de 6.2). Em 12 anos, entre 2007 e 2019, o avanço chegou a 53,48% (de 4.3 para 6.3).

Vale observar que os três municípios já superaram as metas projetada pelo Inep para este ano, quando ocorre uma nova avaliação.

Para celebrar os bons resultados, a Editora esteve nos três municípios para a entrega de placas comemorativas e de homenagem aos gestores municipais. Elas foram entregues pelo representante comercial da Editora para o segmento público na região, Gilberto Muniz Pereira.

Entrega da placa de homenagem em Alto Araguaia à secretária Abilene Queiroz.

“Essas placas são o reconhecimento de um trabalho muito importante dos nossos parceiros. E nós estamos juntos sempre, no fornecimento dos materiais didáticos e ferramentas tecnológicas, nas formações pedagógicas e no acompanhamento permanente do trabalho”, observa Gilberto. Ele destaca a importância das inovações apresentadas pela Editora ao longo do ano passado – em especial, na área de tecnologia educacional -, que garantiram tranquilidade para o trabalho durante as aulas remotas.

Em Alto Taquari, a placa foi recebida pela secrteária municipal de Educação, Fernanda Nogaroto Tonsis, e pela coordenadora do Ensino Fundamental, Rosangela Carvalho de Oliveira Santos.

Avançar mais – A secretária municipal de Educação de Campo Verde, professora e mestre em Ensino pelo Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT) Simoni Pereira Borges, avalia o crescimento do IDEB de seu município a partir de uma perspectiva ampla, buscando avançar mais e de forma mais intensa.

Secretária Municipal de Educação de Campo Verde, Simoni Pereira Borges.

“Precisamos continuar trabalhando arduamente para transformar esses dados de forma mais expressiva., observa. Ela destaca as dificuldades vividas nos últimos tempos pela educação. “Nosso desafio é compreender esse processo e traçar um planejamento de trabalho que possibilite os menores impactos possíveis para a aprendizagem e, consequentemente, para a avaliação.”

Simoni destaca o valor da parceria com a Editora Opet por meio do selo educacional Sefe. “É preciso agradecer e reconhecer os parceiros que se disponibilizaram a contribuir, como o Sefe, que esteve em Campo Verde nos últimos quatro anos traçando estratégias que visam contribuir com aprendizagens significativas e bons resultados avaliativos. ”