No dia a dia, é preciso ter a habilidade de aprender e de reaprender, em especial no campo das novas tecnologias. Afinal, são muitas as mudanças que surgem em nossas telas e em nossas vidas… o tempo todo! Isso, é claro, também vale para o contexto escolar, que, nos últimos anos, mergulhou fundo no universo digital e em métodos de ensino instigantes, desafiadores e que favorecem o protagonismo do estudante.
Nesse cenário, as aulas, muitas vezes, são híbridas, e métodos como STEAM e MAKER estão muito mais presentes, assim como o ensino baseado em projetos. Um mundo que interage com formas mais tradicionais de ensinar e aprender.
Conheça, a seguir, alguns métodos recentes de ensino neste guia rápido que preparamos especialmente:
Sala de aula invertida
Em vez de aprender em sala de aula, o estudante faz isso em casa, por meio de pesquisas temáticas indicadas pelo professor, e chega na aula já conhecendo os conceitos essenciais da disciplina. Lá, seus conhecimentos e o de seus colegas são contextualizados pelo docente, que traz os olhares, os conhecimentos, e propõem novos ângulos e perspectivas.
A ideia é que, a partir desse processo, sejam aplicadas atividades práticas para que ele aprenda fazendo. Por meio de debates e projetos, o estudante consegue utilizar a teoria aprendida em casa para fazer as atividades.
Mas, afinal, como a sala de aula invertida pode preparar o jovem para as demandas da vida atual?
O fato de ele se deparar com a necessidade de aprender por meio de buscas e pesquisas já é um bom começo em termos de protagonismo, algo que é essencial à educação.
Pense que, na velocidade com que as coisas mudam, será cada vez mais essencial que o indivíduo tenha a capacidade de fazer boas perguntas e ir ele mesmo em busca do próprio conhecimento.
Sem contar que a pesquisa, por mais que esteja envolvida em um processo teórico, torna a aprendizagem ativa. Então, o estudante internaliza o conhecimento de forma mais eficaz. Em resumo, quando o estudante se depara com a necessidade de aprender algo novo, nos moldes da sala de aula invertida, ele trabalha os seguintes elementos:
- Habilidades de pesquisa.
- Capacidade de fazer boas perguntas.
- Raciocínio lógico.
- Discernimento (em relação à qualidade e veracidade do material encontrado).
- Gestão de tempo.
Práticas pedagógicas e a aplicação dos modelos educacionais
As atividades em sala de aula, aquelas baseadas no que o estudante aprendeu em casa – mas, sempre com a orientação dos professores –, podem ser aplicadas por meio de práticas como:
- Aprendizagem baseada em problemas.
- Aprendizagem baseada em projetos.
- Gamificação.
- Robótica.
Agora, descubra um pouco mais sobre como essas metodologias e práticas pedagógicas ativas!
Aprendizagem baseada em problemas ou em projetos: ao utilizar a estratégia do ensino por meio de problemas, o educador propõe um problema do mundo real, considerando, obviamente, o nível da turma e o conteúdo estudado para que os discentes possam analisar e encontrar a solução.
Aprendizagem baseada em projetos: o projeto pode ou não ser uma continuação do ensino por problemas. Aqui, o docente propõe também um problema desafiador, que estimule a imaginação e, a partir disso, os estudantes desenvolvem um projeto que solucione tal questão.
Em ambos os casos, o educador pode propor que os problemas ou projetos sejam solucionados a partir de práticas como:
- Robótica.
- Gamificação (uso dos conceitos dos jogos em atividades no ambiente físico, como etapas, pontuações, prêmios, avatares e desafios).
- STEM (projetos que unam conceitos de Ciências, Tecnologia, Engenharia e Matemática para solucionar problemas).
- Representações tridimensionais.
- Atividades audiovisuais, como podcasts; vídeos ou publicações em sites e blogs.
Um modelo híbrido de ensino, a distância ou de sala de aula invertida, aplicado em conjunto com metodologias como problemas e projetos, conduz o estudante naturalmente pelo caminho do desenvolvimento de habilidades como:
- Debater ideias.
- Fazer previsões.
- Coletar e analisar dados.
- Tirar conclusões.
- Comunicar ideias e descobertas.
- Desenvolver projetos.
É por isso que tais mudanças são tão importantes: elas preparam, capacitam e habilitam o estudante para a vida após a escola. Mas, antes de pensarmos em habilitar os discentes, precisamos falar sobre habilitar os docentes.
Veja tudo o que o docente precisa ser capaz de fazer e, que, devido ao aceleramento de muitas mudanças, vários deles têm encontrado dificuldades.
O professor cada vez mais preparado para um novo cenário educacional
O ensino remoto, inicialmente adotado como medida emergencial, no início da pandemia, mas posteriormente adotado como medida efetiva em muitas escolas, demanda que o professor tenha habilidades e conhecimentos como:
- Aplicar tecnologias assistivas em favor do ensino e da inclusão.
- Criar trilhas e roteiros de aprendizagem para guiar os estudos dos estudantes no ambiente online.
- Desenvolver projetos como uso de ferramentas digitais interativas, como áudios, imagens, jogos, elementos de robótica, quizzes e outros.
- Desenvolver aulas e criar metodologias próprias para as aulas híbridas e a distância.
Em seu trabalho, a Editora Opet oferece aos parceiros muitas dessas possibilidades de ação pedagógica, observando sua relação com os materiais didáticos, o trabalho e os saberes dos docentes e dos estudantes. E a plataforma educacional Opet INspira, da Editora Opet, oferece recursos para o trabalho dos professores no novo cenário tecnológico da educação.
São milhares de objetos educacionais, ferramentas para o desenvolvimento de aulas online, jogos, quizzes, questões, simuladores, vídeos, áudios, documentos legais sobre a educação e muito mais. Tudo conectado aos materiais didáticos e à proposta pedagógica da Editora Opet, com a curadoria de especialistas. Conheça!