Fogueira Virtual, animação real: uma jornada pelas festas juninas virtuais dos parceiros Opet

Para a escolas, as festas juninas são um momento de integração da comunidade e de promoção da cultura brasileira. Neste ano, por conta da pandemia e do distanciamento social, os gestores tiveram um desafio enorme: sem “deixar a peteca cair”, realizar as festas no ambiente virtual, engajando e animando as famílias.

Francisco Glaylson Rodrigues, supervisor regional da Editora Opet para o Ceará, é apaixonado pelas festas juninas. O mês de junho é o nosso mês mais alegre e colorido. É uma verdadeira celebração! O dia de São João, por exemplo, é como se fosse nosso Natal”, vibra. Apesar de tudo, em 2020 as festas aconteceram – adaptadas às novas circunstâncias, mas cheias de energia. “Não perdemos a alegria. Os gestores e as famílias criaram lives, videoconferências e festas online. Com direito a bolo de milho, pamonha, dança e confraternização em família.”

Em Fortaleza, a Escola Municipal Dois de Dezembro foi uma dentre muitas escolas que realizaram sua festa online. Sua coordenadora, professora Orlenilda de Souza, fala sobre a importância dessas festas. “Elas representam a cultura nordestina em seus diferentes aspectos: a comida, os trajes, a música, a dança, as parlendas, as brincadeiras”, explica. E aí reside sua importância em termos de educação. “Como toda essa tradição já faz parte do cotidiano da nossa gente nas diversas esferas, inclusive familiar, trabalhar as festas juninas torna os conteúdos curriculares mais significativos. Conhecer e valorizar o conhecimento de mundo do educando torna o processo de ensino e aprendizagem mais significativo.”

Normalmente, conta Orlenilda, as festas juninas são trabalhadas a partir de um projeto multidisciplinar que envolve toda a comunidade escolar em junho, culminando com um festival com quadrilhas e forró, barracas com comidas e bebidas típicas, além de muitas brincadeiras. “O papel das famílias é fundamental”, reforça.

Neste ano, esse projeto foi transposto para o ambiente virtual. “Todos participaram: alunos, professores e grupo gestor. E a culminância – o ‘forró virtual’ – foi construída a partir dos vídeos e fotos que os professores e os estudantes enviaram.”

Orlenilda ficou satisfeita. “Os desafios que esse momento nos trouxe fez com que agregássemos novas formas de pensar no processo ensino-aprendizagem. Esses conhecimentos, aliás, serão somados à nossa forma de ensino pós-pandemia.”

Crianças da Escola Municipal 02 de dezembro, de Fortaleza, mostram suas “artes juninas” nas redes sociais. Festas são forma de mergulhar na cultura brasileira.

Angicos – O Plenitude Complexo Educacional, escola particular de Angicos (RN), também não deixou passar as festas juninas em branco, como conta a diretora Rosicleide Sebastiana de Melo. O fio condutor foi um poema escrito por um estudante do sétimo ano do Ensino Fundamental, que relembrou os festejos de anos anteriores. O poema foi recitado e gravado pelos docentes. Além disso, durante as aulas virtuais, estudantes e professores trabalharam juntos a cultura nordestina associada à época.

Como substituir esse momento sem perder o encanto?”, pergunta Rosicleide.  Segundo ela, a solução foi produzir e distribuir vídeos. “O auxílio da plataforma Gsuite e da ferramenta Google Meet, da Editora Opet, assim como dos familiares em casa, foram determinantes para o nosso ‘Arraiá Virtuá’”, conta. “Cada família caprichou na caracterização das crianças com as fantasias, cenários e preparação das comidas típicas. E os professores trabalharam para empolgar os alunos, organizando brincadeiras e as tradicionais quadrilhas juninas. Cada um na sua casa, mas com muito empenho e amor!”.

Em Angicos, as famílias levaram o “Arraiá” para dentro das casas e compartilharam no meio digital.

Afogados da Ingazeira – A professora Cláudia Barros é mantenedora do Colégio Dom Hélder Câmara, tradicional instituição de ensino de Afogados da Ingazeira (PE). Segundo ela, o engajamento dos gestores, professores, estudantes e famílias foi fundamental para o sucesso da festa de 2020, que teve brincadeiras, danças, jogos e muita comida. Em cada casa, uma festa – conectada às outras festas pela via digital.

“As festas juninas são um marco de preservação da nossa cultura”, explica Cláudia. Para “esquentar o clima” e matar saudades, o colégio produziu um vídeo com os melhores momentos da festa de 2019. E a festa deste ano também rendeu um belo vídeo, o que prova a animação, mesmo em tempos de distanciamento social.

“Arraiá Virtual” do Colégio Opet teve música, culinária, quadrilha, música, dança, brincadeiras e bingo!

Mosaico com momentos do “Arraiá Virtual” do Colégio Opet. Planejada com muito cuidado, a festa virtual foi um grande sucesso!Em Curitiba, o Colégio Opet planejou com muito carinho sua festa junina virtual deste ano, o “Arraiá Virtual”, realizada no último dia 27. Ela foi pensada para oferecer à comunidade escolar uma experiência que, neste momento tão peculiar, traduzisse a alegria e os saberes de uma celebração muito rica e querida pelas pessoas.

A diretora pedagógica do Colégio, professora Caren Helpa, explica que a festa virtual foi pensada em três momentos: primeiro, foi feita uma live com os estudantes e suas famílias sobre a preparação dos enfeites e adornos juninos; a seguir, foi feita a entrega, em um drive-thru às famílias, de “kits juninos”, com doces, materiais para a confecção de um jogo de “pescaria” e uma cartela do bingo virtual; por fim, a coroação com a festa virtual, que aconteceu no ambiente digital, com atrações transmitidas (com todos os cuidados sanitários) diretamente do Colégio Opet.

“Com o ‘Arraiá Virtual’, tivemos como grande objetivo oferecer às famílias um momento cultural em contato com a arte, a dança, a culinária e a cultura juninas. Mas, principalmente, quisemos oferecer um momento de alegria na casa das pessoas”, conta Caren. O trabalho começou quarenta dias antes da festa. Nesse período, os professores se reuniram virtualmente para discutir como seria a festa e como seriam inseridos os elementos juninos trabalhados nas aulas remotas pelos professores com os estudantes. “Nessas reuniões semanais, fomos desenhando a festa e elaborando os roteiros até chegar à versão final, do sábado, dia 27”, explica a diretora.

Caren destaca o trabalho dos professores de Educação Física e Música e das professoras regentes, que ao longo do período, fizeram pesquisas, lives, videoaulas e leituras com suas turmas. “Enquanto, em uma instância, uma equipe planejava a festa junina para a comunidade, nessa instância os professores trabalharam os conteúdos com muito cuidado”, explica.

Ferramentas digitais – A realização dos encontros preparatórios e da própria festa virtual foi possível, também, graças ao suporte da Editora Opet, que forneceu e-mails “@souopet” para os estudantes e “@opeteducation” para os professores.

A partir do cadastro desses e-mails, dentro da ferramenta Google Meet, foi possível realizar os encontros virtuais e a própria festa. “É uma ferramenta importante porque fornece recursos que garantem segurança e grande interação no período de distanciamento”, observa a gerente pedagógica da Editora, Cliciane Élen Augusto. “Os encontros no Google Meet permitem reunir, por exemplo, até 250 pessoas simultaneamente, e oferecem a interação com vídeos, áudios e chat. Uma grande interação, enfim, necessária à educação e, é claro, a uma boa festa virtual.”

A festa – No dia 27, o “Arraiá Virtual” foi aberto oficialmente de dentro do Colégio Opet, pelo professor atelierista Guga Cidral. Acompanhado do professor de Educação Física Rafael Racciope e de dois músicos, ele explicou o porquê da festa em todos os seus elementos, da religiosidade às comidas, trajes, música e danças. Ao mesmo tempo, remotamente, os professores colaboraram com informações e atividades relacionadas à comemoração. E, é claro, aconteceu o famoso bingo, uma tradição junina do Colégio Opet.

As famílias, conta Caren, se engajaram fortemente. “Essa participação foi uma grande alegria. Antes da festa, fizemos uma live com dicas sobre a produção de bandeirinhas e adereços juninos. E, nas transmissões, vimos as casas decoradas e as pessoas com os trajes típicos. Foi uma emoção singular”, comemora. “Recebemos muitas mensagens de agradecimento pelo momento de alegria, leveza e interação que o Colégio proporcionou.”

Língua portuguesa: diversidade étnica e cultural

Dia da Língua Portuguesa

Um pequeno país cheio de histórias e um idioma que ganhou o mundo! Estamos falando, é claro, de Portugal e de sua língua, o nosso amado português. Pois hoje o mundo celebra o Dia da Língua Portuguesa, que é falada por 250 milhões de pessoas nos quatro cantos do mundo. A data lembra a morte de Luís Vaz de Camões (1524-1580), autor dos “Lusíadas”, poema épico que inaugurou a literatura portuguesa e ajudou a estruturar nosso idioma para além da forma falada. Um idioma tão importante também é comemorado em outras duas datas: 5 de maio e, no caso do Brasil, 5 de novembro.

Rico, complexo, hermético e diverso, o português é a quinta língua mais falada do planeta e a terceira entre as ocidentais (depois do inglês e do espanhol) e, em suas várias formas, é considerada a língua mais sonora do mundo.

 

Quem fala português?

Povos da Europa, África, América, Ásia e Oceania. A língua portuguesa acompanha a presença portuguesa no mundo a partir do século XVI. Assim, temos como países em que a língua portuguesa é o idioma oficial, além de Portugal, o Brasil (que responde por 80% dos falantes), Angola, Moçambique, Guiné-Bissau, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Timor Leste e Guiné Equatorial. Até na China fala-se o português! Mais exatamente em Macau, ilha vizinha a Hong Kong que foi possessão portuguesa por séculos. E há, também, muitos falantes de português entre imigrantes, em países como os Estados Unidos, a França e o Japão.

Vale ressaltar que, ao nos referirmos ao português como idioma desses países, estamos falando de um código linguístico comum, mas que tem variações vocabulares, fonéticas e gramaticais de acordo com as particularidades geográficas e culturais de cada país. Essa diversidade pode ser ilustrada pela frase do escritor português José Saramago: “Não há uma língua portuguesa, há línguas em português”.

 

Origem

De onde veio o português? Misture romanos, fenícios, celtas, árabes e outros povos que circularam pela Península Ibérica e pronto! Eis aí a origem da língua portuguesa. Mas, claro, não é tão simples assim.

Estima-se que o português surgiu entre os séculos IX e XII, no período de estruturação do reino de Portugal. Assim como o catalão e o castelhano, o galaico-português, que resultou na língua portuguesa, tem sua origem no latim vulgar, idioma falado pelas classes baixas do Império Romano (o atual galego, um dos idiomas oficiais da Espanha, é bem parecido com o português).

As chamadas línguas neolatinas se difundiram pela Península Ibérica durante todo o período de dominação romana, sofrendo influência dos povos árabes e germânicos que também dominaram a região. Mas, somente por volta do século XI é que o galaico-português passou a ser falado e escrito livremente na Lusitânia (nome pelo qual a região de Portugal era conhecida pelos romanos).

Alguns séculos depois, a partir do século XV, a língua portuguesa foi estendida para regiões da África, América e Ásia, através dos movimentos colonizadores de Portugal.

 

Língua Portuguesa no Brasil

É impossível falar sobre o português no Brasil sem considerar a riqueza da contribuição dos povos originários. O contato e a mistura entre a língua portuguesa e as muitas línguas indígenas no período colonial contribuíram para um enriquecimento extraordinário do nosso idioma. De acordo com a pesquisadora Ana Suelly Cabral, mais de 80% das palavras que nomeiam plantas e animais brasileiros são oriundas do tupinambá.

Os povos africanos trazidos pelo tráfico de escravos também contribuíram muito para a formação do idioma brasileiro. Embora tivessem sua cultura reprimida violentamente, os africanos escravizados não abandonaram sua herança e fizeram dela uma parte valiosa da nossa história. Dentre os diversos dialetos da África, os que tiveram maior impacto no Brasil foram o quimbundo, quicongo e umbundo, do grupo bantu. Isso representa grande parte do nosso dicionário, retratando uma miscigenação linguística cheia de história e valor.

Além disso, há uma diversidade vocabular regional no Brasil que acentua a pluralidade do idioma. Um mesmo pão, por exemplo, pode ter mais de cinco nomes de norte a sul do país! Na raiz de toda essa riqueza estão as invasões no período colonial e, especialmente, a presença dos imigrantes a partir de meados do século XIX.

Se há uma palavra que pode ilustrar a língua portuguesa, é esta: diversidade*.

Uma diversidade que se manifesta todos os dias na dinâmica do idioma, nos livros, notícias, gírias e falares. E que também está na história, no contato, na tensão e na composição dos olhares europeu, indígena e africano.

A língua portuguesa é nosso grande patrimônio. É a matéria-prima da nossa literatura e a verbalização da nossa história. Comemorar essa data é reconhecer e valorizar a expressão de um povo, é zelar pela nossa poesia e fortalecer a nossa fala.

Selecionamos 10 grandes obras da língua portuguesa, além de dois documentários, para celebrar o Dia da Língua Portuguesa com nossos leitores.

Aproveite!

1 – O quarto de despejo – Carolina de Jesus

2 – Dom Casmurro – Machado de Assis

3 – Ensaio sobre a cegueira – José Saramago

4 – Sepé Tiaraju: romance dos sete povos da missões – Alcy Cheuiche

5 – O Auto da Compadecida – Ariano Suassuna

6 – Mulheres de Cinza – Mia Couto

7 – Os Quinze – Rachel de Queiroz

8 – O Guarani – José de Alencar

9 – A Rosa do povo – Carlos Drummond de Andrade

10 – A hora da estrela – Clarice Lispector

Documentários:

Língua – Vidas em Português

https://www.youtube.com/watch?v=JBmLzbjmhhg

Português, a língua do Brasil

https://www.youtube.com/watch?v=-bbT7QmdNS

Sugestão de leitura complementar:

A língua que somos – José Ribamar Bessa Freire

http://www.taquiprati.com.br/cronica/1047-a-lingua-que-somos

 

*di-ver-si-da-de  – substantivo feminino

  1. qualidade daquilo que é diverso, variado, variedade;
  2. conjunto variado, multiplicidade

Utilização dos materiais produzidos pelas escolas no pós-pandemia

Neste contexto de isolamento social, muitas escolas e professores despendem um esforço diário para conseguir manter a qualidade das aulas no ambiente virtual. Uma série de estratégias e materiais estão sendo desenvolvidos para qualificar o ensino a distância. Esses materiais podem ser um recurso de apoio para as escolas após a pandemia, visto que o retorno não será do ponto onde havíamos parado.

As pesquisas e a literatura científica mostram que os países que já passaram por quarentenas e isolamento social, seja por pandemias, desastres naturais ou guerras, tiveram que desenvolver um plano de ação de várias frentes para reparar os danos e recuperar as perdas. A ideia, aqui, é pensar maneiras de utilizar todos esses esforços que as escolas estão aplicando agora em um contexto de retorno instável, defasado, complexo e intrincado.

 

Retorno gradual

Sabemos que o retorno às atividades presenciais das escolas após a quarentena será completamente diferente da volta de recessos tradicionais. Uma série de medidas deve ser adotada por conta da instabilidade instalada pela pandemia.

Uma das alternativas para retomar de forma segura e responsável em relação à situação sanitária seria um regresso gradual. Nesse contexto, considerando um rodízio de estudantes e professores, manter parte das atividades a distância seria necessário. Continuar, então, utilizando as videoaulas e atividades online mesmo após o retorno presencial seria uma forma de transição.

 

Estratégias de recuperação de aprendizagem

Segundo a experiência de outros países, serão necessárias medidas de avaliação diagnóstica e recuperação de aprendizado, que poderão ter como recurso de apoio os próprios materiais desenvolvidos para as aulas não presenciais. As videoaulas, por exemplo, podem ser utilizadas como ponto de partida para atividades e material de estudo para avaliações e revisões.

 

Novo recurso didático

Apesar da limitação no sentido social, o ambiente virtual para ensino pode ser explorado em várias ocasiões e com diferentes objetivos. No caso de afastamento de estudantes por questões médicas, por exemplo, ter uma plataforma de manutenção das atividades é extremamente útil.

Além disso, a tecnologia e as mídias sociais são parte do nosso dia a dia. Utilizar essas ferramentas para incentivar uma interação intelectual entre os estudantes através de fóruns online, pesquisas, chats, aulas, etc. pode ser uma estratégia didática muito bem-sucedida.

As possibilidades de pesquisa rápida e conexão de conteúdos (a chamada “linkagem”) também podem ser orientadas para expandir o estudo e enriquecer o aprendizado.

O contexto atual reforça a necessidade de investimento na educação, do desenvolvimento de políticas públicas que contemplem a escola como ponto difusor do saber científico.

Tecnologia é estudo e ciência. Ela só existe pela procura e evolução do saber – ambos, ações inerentes à escola. Ter a tecnologia como uma das engrenagens desse grande mecanismo de ensino é ampliar as possibilidades, aprimorar o aprendizado e compreender que o conhecimento só existe para que possamos aprender cada vez mais, para buscar novos saberes, para sermos melhores.

Muito embora haja a premissa que atribui o caráter relacional do ensino-aprendizagem exclusivamente a professor e estudante, sabemos que a escola, como espaço de interação e desenvolvimento social, é, ao mesmo tempo, o que impulsiona e o que catalisa este processo. Na formação da identidade individual, as relações e referências advindas da escola são responsáveis por grande parte do reconhecimento do indivíduo enquanto ser social.

Em um contexto como o atual, de isolamento e ensino a distância, pode haver uma lacuna na configuração de estímulo cognitivo do estudante para aprendizagem. É preciso, portanto, buscar caminhos – inclusive, pela troca de experiências – para essa estimulação. Explorar as possibilidades de expansão através do ambiente virtual é uma ideia de ensino perspicaz, inovador e coerente.

 

Sugestões de leitura:

  • Políticas educacionais na pandemia da COVID-19: o que o Brasil pode aprender com o resto do mundo? Banco Mundial (2020)
  • Educação não formal: direitos e aprendizagens dos cidadãos(ãs) em tempos de coronavirus. Maria da Gloria Gohn (2020) https://revista.unitins.br/index.php/humanidadeseinovacao/article/view/3259

Gestão financeira escolar no período de quarentena

As consequências da pandemia do Covid-19 são estruturais. A maneira como administramos e ensinamos está sendo revista para frear o contágio e salvar vidas. Essa é a prioridade. Mas, como a escola, uma entidade diretamente associada a um espaço físico, à interação e à presença, pode se manter diante de uma situação de isolamento? Como garantir uma gestão financeira equilibrada quando não podemos receber nossos estudantes na escola? É, de fato, um grande desafio. Mas, o compromisso da educação com o desenvolvimento humano é maior. Ele promove o diálogo, pensa estratégias e cria soluções – e é por ele que estamos aqui. A seguir, vamos focar em alguns temas que preocupam muito os gestores e mantenedores de escolas privadas.

As mensalidades na quarentena

Diante do isolamento, há quem questione a cobrança regular das mensalidades escolares, uma vez que os estudantes estão em casa. Entretanto, se a escola mantiver suas atividades por meio de aulas à distância ou com garantia de reposição, a cobrança da mensalidade é assegurada pelos órgãos de defesa das relações econômicas, uma vez que o serviço continua sendo prestado.

É claro que um exercício de solidariedade deve ser feito para compreendermos que esse questionamento vem de uma situação de possível instabilidade financeira familiar. Entendemos que a comunidade escolar é composta por vários agentes e tem muitas perspectivas e realidades. Por isso, é imprescindível que essa relação esteja fixada pelo diálogo. Oferecer descontos de pontualidade, negociar formas de pagamento e buscar acordos são formas que podem ser adotadas para evitar inadimplência e cancelamentos contratuais.

Vigiar os gastos e realocar recursos

Manter uma escola funcionando em uma estrutura adequada requer uma série de investimentos materiais, que representam uma grande fatia da distribuição financeira da instituição. Em um contexto de pandemia e suspensão das aulas presenciais, é preciso redistribuir recursos e evitar gastos significativos com o espaço físico da escola, uma vez que este, agora, está em segundo plano. Isso não significa negligenciar ou “esquecer” a escola física, mas procurar renegociar ou mesmo suspender temporariamente o contrato com serviços destinados à estrutura, como limpeza, manutenção predial, telefonia, etc.

Planejamento financeiro

Embora o foco, agora, seja passar por este momento difícil e superar as adversidades, é importante ter em mente que não sabemos o que o futuro nos reserva. É o preparo que evita um colapso em momentos de crise. Por isso, investir em um plano financeiro que contemple situações emergenciais é a estratégia mais assertiva para lidar com problemas como os que enfrentamos hoje. Destinar uma porcentagem da sua receita para construir esse “fundo emergencial” é uma medida que deve ser colocada ao lado das outras obrigações financeiras da escola. Isso possibilita um funcionamento regular e estável, mesmo em momentos de vulnerabilidade econômica.

Estamos em um cenário de crise global e não podemos prever com exatidão quanto tempo será necessário até que possamos voltar às ruas com segurança. Essa incerteza é o que agrava a preocupação com a gestão financeira porque diz respeito diretamente aos recursos empregados para manter as atividades da escola e garantir as portas abertas após a pandemia. Por isso, o momento exige calma, lucidez, estratégia e compromisso. Precisamos entender que a missão de ensinar pode ser cumprida à distância, mas que a instituição Escola, enquanto espaço social e de construção coletiva, deve ser preservado. No momento, o que podemos fazer é prezar pela vida e pela saúde de todos, unindo esforços e trocando ideias para que amanhã estejamos recuperados e fortalecidos.

Parceira Opet no RN faz “drive thru” para entrega de materiais didáticos

Em tempo de isolamento social, as escolas estão encontrando formas criativas e seguras de distribuir os materiais didáticos e seguir ensinando. Um bom exemplo é o do Plenitude Complexo Educacional, parceiro da Editora Opet na cidade de Angicos, no Rio Grande do Norte. Lá, a escola montou um “drive thru” para que as famílias dos estudantes pudessem receber os materiais Opet Soluções Educacionais relativos ao atual período letivo com toda segurança. O resultado? Em um único dia, 85% dos estudantes receberam os materiais!

A “operação”, conta a diretora Rosicleide Sebastiana de Melo, aconteceu no dia 08, junto com uma entrega de ovos de Páscoa oferecidos pela escola para os alunos. As famílias receberam vários materiais – devidamente embalados -, como os livros das coleções “Joy!” (Língua Inglesa), “Família Presente” (Infantil e Fundamental Anos Iniciais) e volumes complementares de Educação Física, Filosofia e Espanhol.

“A ideia do drive thru surgiu da necessidade de entrega do material didático que estava na escola. Esse material é importante para a continuidade das aulas, à distância. Por outro lado, precisávamos evitar aglomerações em função da pandemia”, conta Rosicleide.

Para a divulgação, a escola produziu um pequeno vídeo, que foi enviado previamente às famílias. Alguns professores foram chamados a participar e, no dia combinado, a entrega foi feita na frente da escola. Com segurança, distanciamento físico, máscaras, limpeza das mãos com álcool em gel a cada entrega e cartazes de conscientização para a comunidade escolar. “As pessoas respeitaram as regras e, em nenhum momento, tivemos aglomerações.”

Quase todas as famílias dos matriculados retiraram os materiais. “Ontem, segunda-feira, realizamos a entrega dos livros e dos materiais nas casas daquelas famílias que, por algum motivo, não puderam ir ao drive thru”, explica a diretora.

Parceria livros-plataforma – Rosicleide conta que, a partir do momento em que o governo do Rio Grande do Norte estabeleceu a suspensão das aulas presenciais (no dia 17 de março), sua instituição buscou iniciar a educação a distância com uso dos materiais didáticos físicos. E, para isso, teve apoio da Editora Opet.

“Nesse momento de pandemia, de confinamento, a parceria nas aulas a distância é essencial”, conta. “A iniciativa da Editora Opet, de divulgar e orientar o processo da educação a distância, no ajudou muito. Esse processo, adaptado à nossa realidade de Educação Infantil e Ensino Fundamental, enriqueceu a discussão, induziu o uso das ferramentas e facilitou a parceria família-escola.”

Uma parceria de valor – “Nós temos uma parceria de alguns anos com Plenitude Complexo Educacional. É uma instituição muito séria, que começou pequena, caminhando com cuidado, e que está crescendo e se afirmando como especialista no segmento educacional que oferece”, observa o consultor comercial Erick Feijó, que atende a escola junto com os demais departamentos da Editora.

A opinião é compartilhada por Adriana Fialho, supervisora regional da Editora que faz o atendimento pedagógico da escola. “Eu diria que o Plenitude é, hoje, a melhor escola privada de Angicos. A diretora Rosicleide se preocupa muito com a qualidade da educação e está sempre procurando o melhor para seus alunos. A iniciativa do drive-thru é um exemplo disso.”

 

Vencedoras Ação Destaque/Meio Ambiente visitam Reserva Natural Salto Morato

Um momento extraordinário de contato com a natureza, em uma das porções mais preservadas da Mata Atlântica em toda a costa brasileira – com direito a trilhas, cachoeira, observação da mata e de escuta dos sons e até mesmo do silêncio da floresta. Assim pode ser resumido o passeio que as professoras vencedoras do IX Prêmio Ação Destaque na categoria “Educação Ambiental” fizeram à Reserva

Natural Salto Morato, em Guaraqueçaba, no litoral norte do Paraná, no início desta semana (02 e 03).

A visita foi um presente Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza, parceira do Sefe na Coleção “Meu Ambiente”, que inspira os projetos de educação ambiental apresentados ao Prêmio Ação Destaque.

As professoras Débora Rederd França Vidal, de Paranaguá (PR), e Denise Zimmermann Schuller, de Arroio Trinta (SC), puderam levar uma acompanhante cada, e também foram acompanhadas pelos supervisores pedagógicos regionais da Editora Opet Nelson Bittencourt e Silneia Chiquetto. Na reserva, localizada a cerca de 160 km de Curitiba, eles foram recebidos por uma equipe de apoio da própria Fundação Grupo Boticário, que guiou o grupo pela floresta, e pernoitaram no alojamento.

A Reserva – A Reserva do Salto Morato foi criada em 1994 pela Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza e, desde então, é palco de atividades de educação ambiental, pesquisa científica, atividades recreativas e de monitoramento da biodiversidade. Ela possui 2.253 hectares (o equivalente a 22,5 milhões de metros quadrados) e está localizada em pleno Lagamar, área situada entre os Estados do Paraná e de São Paulo que possui a maior extensão contínua da Mata Atlântica no Brasil.

Lá, os pesquisadores já catalogaram 646 espécies de plantas, 326 espécies de aves, 58 espécies de mamíferos, 55 espécies de peixes, 54 espécies de anfíbios e 36 espécies de répteis. A reserva possui duas trilhas autoguiadas, além de toda a infraestrutura para uma visitação ambientalmente responsável.

Encantamento – As professoras ficaram encantadas com o que viram ao longo dos dois dias de passeio. “Não existe uma palavra que defina o estado de espírito que encontramos aqui, nesta paz com a natureza e com os pássaros”, comentou a professora Denise Zimmermann Schuller. A professora Fernanda Consoni, acompanhante de Denise na viagem, ficou entusiasmada. “É uma experiência que deixa a gente de alma lavada. O contato com a natureza em um ambiente tão preservado renova nossas energias. É maravilhoso!”.

A professora Débora Rederd França Vidal mora em Paranaguá, cidade próxima da área da Reserva e situada dentro da Mata Atlântica. Mesmo assim, ficou impressionada com a beleza do que viu. Ela destacou, por exemplo, o aprendizado em relação à palmeira juçara, que é típica da região e enorme importância ambiental. Além disso, Débora curtiu muito a proximidade com a natureza. “Poder ouvir os pássaros, molhar os pés e ver o verde são coisas incríveis!”, resumiu.

Parceria – O supervisor pedagógico Nelson Bittencourt agradeceu à Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza pelo presente às professoras e também pela parceria para o desenvolvimento das ações de educação ambiental com a Coleção Meu Ambiente, que é adotada por escolas parceiras Sefe em todo o país para o Ensino Fundamental.

“É uma parceria muito importante, que está educando crianças e adolescentes para um tema fundamental. Ficamos honrados em ter a confiança da Fundação Grupo Boticário nessa missão”, diz Nelson.

Ele aproveitou para convidar as vencedoras do Prêmio Ação Destaque de 2019 a participarem novamente em 2020. “As professoras Débora e Denise realizaram trabalhos inspiradores e podem contribuir muito para a educação ambiental. Ficaríamos felizes de tê-las conosco novamente concorrendo ao prêmio.”

 

Santana de Parnaíba (SP): Editora Opet no Prêmio Professor Ação Destaque

Na segunda e terça-feira (25 e 26), nossos supervisores pedagógicos Silneia Chiquetto e Nelson Bittencourt participaram de um dos eventos mais importantes da educação de Santana de Parnaíba (SP), o “VII Prêmio Professor Ação Destaque”. O prêmio foi criado em 2013 e, desde então, destaca professores da rede municipal que desenvolvem projetos de qualidade em todos os níveis da Educação Básica.

Santana de Parnaíba é um dos principais parceiros da Editora Opet – por meio do selo Sefe, a parceria contempla todos os estudantes da rede municipal de ensino, da Educação Infantil ao Ensino Médio (lá, este nível de ensino é municipalizado).

Silneia e Nelson fizeram parte, junto com duas professoras da Universidade de São Paulo (USP), da banca julgadora dos 50 trabalhos finalistas selecionados dentre os 150 inscritos. Todos os trabalhos finalistas são premiados – os prêmios vão de R$ 15 mil a R$ 3 mil –, e a avaliação tem caráter classificatório.

Alta qualidade – “Nós ficamos muito felizes em avaliar esses projetos”, diz Silneia. “São trabalhos de alta qualidade, que enfatizam as metodologias atuais e o protagonismo do estudante, em consonância com a Base Nacional Comum Curricular.”

Silneia também observa a presença, nos projetos finalistas, de muitas referências aos materiais e das formações realizadas pela Editora Opet. Alguns dos participantes do Prêmio Professor Destaque, inclusive, também foram premiados na edição deste ano do IX Prêmio Ação Destaque, realizado pela Editora em Curitiba. “Essa relação apenas demonstra o valor da parceria com a Editora Opet. É muito bom verificar que estamos contribuindo para fortalecer a educação em Santana de Parnaíba”, conclui. O resultado final será divulgado na próxima quarta-feira, dia 04 de dezembro.

Para o secretário municipal de Educação de Santana de Parnaíba, Clecius Romagnoli, a parceria com a Editora Opet desempenha um papel importante para o sucesso do Prêmio Professor Ação Destaque e da educação municipal. “A Editora Opet oferece materiais didáticos muito ricos e, também, formações com metodologia que subsidiam os professores nos projetos apresentados ao prêmio. Isso, para nós, é uma honra.

Clecius destaca a importância do Prêmio Professor Ação Destaque na valorização dos docentes e de suas práticas inovadoras. “Eles transformam o processo de ensino-aprendizagem e, também, a vida dos estudantes. Ou seja, é algo que vai muito além do prêmio em si. Eles mostram, enfim, que é possível fazer e ter uma educação de qualidade e atraente.”

Avanços – Em 2017, já dentro da vigência da parceria, Santana registrou o maior crescimento do IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) no Estado de São Paulo – 32% em relação à avaliação anterior, de 2015 -, e tem o maior índice entre os 39 municípios da região metropolitana da capital paulista. Além disso, uma auditoria realizada pelo Instituto Ayrton Senna colocou Santana como o melhor município do país no desenvolvimento de competências socioemocionais.

Curitiba-Opet: sucesso no ensino de Inglês

Na segunda-feira (18), a Editora Opet e a prefeitura de Curitiba realizaram a última formação pedagógica de 2019 com os professores de Língua Inglesa da rede municipal de ensino. O encontro, que aconteceu na sede da Secretaria Municipal de Educação, reuniu cerca de 70 docentes, que participaram da formação com a professora Vera Rauta, autora dos livros da Coleção “Joy!”, do selo educacional Sefe, que foram adotados pela rede municipal de ensino.

A parceria entre a Editora Opet e a capital paranaense teve início em agosto deste ano. Ela beneficia quatro mil estudantes dos Anos Iniciais (Ensino Fundamental) da rede municipal de ensino. Antes de serem selecionados para adoção pela rede municipal, os materiais da Coleção “Joy!” foram cuidadosamente analisados pela Secretaria de Educação, que também se reuniu com a professora Vera Rauta para conhecer os fundamentos e as articulações pedagógicas do trabalho. Desde então, os livros passaram a ser utilizados pelos estudantes e por seus professores.

Engajamento – A secretária municipal de Educação de Curitiba, Maria Silvia Bacila, vê a parceria entre a prefeitura e a Editora Opet com bons olhos. “Temos, de ambos os lados, um potencial de boas intenções. Os professores, interessados na formação pedagógica específica, no trabalho e na extensão da carga horária. E a Editora Opet, que tem uma oportunidade de apresentar à sociedade o potencial do seu material e das formações.”

A secretária destaca o grande interesse e o forte engajamento dos professores nas ações formativas para o trabalho com os livros da coleção “Joy!”. “O nível de presença foi altíssimo nos encontros”, observa. “Nesse processo, não posso deixar de enaltecer o trabalho da professora Vera. Uma pessoa animada, que acredita na proposta. E isso é fundamental para o sucesso.” Segundo ela, a intenção da prefeitura de Curitiba é manter a parceria com a Editora Opet em 2020.

Interculturalidade – A professora Vera Rauta destaca o envolvimento dos professores em todas as formações, assim como seu trabalho em sala de aula com os estudantes. “O mais importante é a reação das crianças descrita pelos professores: elas gostam, estão motivadas e querem mais aulas”, observa.

Vera se diz orgulhosa de participar do projeto. “Levar a Língua Inglesa para as crianças da rede municipal de Curitiba é algo muito importante, e não só pela relevância do inglês no mundo atual”, observa. Neste ano, a rede municipal de ensino começou a oferecer aulas de Inglês, Espanhol e Italiano, e, para o ano que vem, haverá uma expansão para aulas de Francês e Alemão. “Essa iniciativa contempla, em grande parte, a identidade das crianças curitibanas. É um olhar multicultural, muito representativo da nossa cidade.”

Trabalho conjunto – Para a gerente pedagógica da Editora Opet, Cliciane Élen, a parceria se fortalece quando os objetivos são definidos em conjunto. “Buscamos o desenvolvimento de crianças e jovens que possam exercer a cidadania e ampliar as suas possibilidades de interação nos mais diversos contextos. E o professor é peça-chave nesse processo, pois é mediador que apresenta esse mundo e suas possibilidades”, observa. “Estamos muito felizes em poder fazer parte desse momento tão importante para a educação pública de Curitiba.”

Paranaguá: formação reúne centenas de professores e gestores

Desde a semana passada, uma equipe de assessores pedagógicos da Editora Opet está em Paranaguá, uma das cidades mais antigas e importantes do Paraná, para realizar a formação pedagógica que encerra o ano letivo de 2019 com os professores e os gestores da rede municipal de ensino.

Paranaguá, que é parceiro da Editora desde 2013, adota os materiais, ferramentas e formações Sefe (selo educacional da Editora para o segmento público) para atender os estudantes da Educação Infantil 5 ao quinto ano do Ensino Fundamental de sua rede municipal de ensino. “Os professores e gestores de Paranaguá são grandes parceiros, profissionais realmente comprometidos com o avanço da educação. Eles se envolvem muito, e sempre com excelentes resultados”, observa o supervisor pedagógico Nelson Bittencourt, responsável, na Editora, pela coordenação do trabalho.

O atendimento escola a escola, explica Nelson, é realizado mensalmente desde o início deste ano, e atende uma demanda local. “Agora, estamos fazendo o trabalho de fechamento do ano de 2019. Nesse momento, verificamos tudo com vistas ao trabalho do ano que vem. O objetivo é saber com exatidão se o planejamento e as ações da parceria funcionaram bem e, também, o que pode ser aprimorado.”

Resultados satisfatórios – Na avaliação da secretária municipal de Educação de Paranaguá, professora Vandecy Silva Dutra, o modelo das formações escola a escola, adotado por solicitação do município, colaborou para os bons resultados do ano. “O Sefe atendeu ao nosso pedido e fez as adequações necessárias para o atendimento das nossas demandas”, observa. “Estamos finalizando o ano com mais uma formação de professores no formato com que iniciamos o ano, dentro das Escolas, com as realidades, desafios e possibilidades junto a todos os profissionais.”

 

Preparando 2020 com as escolas parceiras na Bahia e no Rio de Janeiro

Os últimos dias foram de muito e bom trabalho com nossos parceiros privados na Bahia e no Rio de Janeiro. Nossas supervisoras pedagógicas Selma Meirelles e Silnéia Chiquetto, responsáveis pelo atendimento às escolas privadas nesses Estados, visitaram várias escolas para avaliar o trabalho deste ano e preparar o caminho para as ações das parcerias em 2020.

Bahia – A supervisora pedagógica Selma Meirelles, responsável pela coordenação do atendimento na Bahia, visitou cinco escolas parceiras Opet Soluções Educacionais em Salvador e uma em Serrinha, município localizado a 170 km da capital baiana. Em Salvador, ela esteve no Colégio Evolução, no Centro Educacional Avante, no Centro Educacional Gabriela, na Escola Arca de Noé e no Centro Educacional Paraíso (em Lauro de Freitas, município vizinho à capital). Em Serrinha, Selma se reuniu com a equipe do Colégio Delta.

“Em cada encontro, pudemos ter um feedback do trabalho realizado no ano de 2019, com reflexões e escuta”, explica Selma Meirelles. “Nesses momentos, também fizemos o alinhamento das ações para 2020, com foco na personalização cada vez maior do atendimento.” Em relação ao ano de 2020, já está sendo planejado o calendário de formações e atendimento, assim como a preparação para o trabalho com a nova plataforma digital.

Rio de Janeiro – No Estado do Rio de Janeiro, foram feitas reuniões com as equipes de gestão de seis escolas parceiras Opet Soluções Educacionais. O trabalho envolveu o Jardim Escola Beija-Flor, o Centro Educacional Integrado Arvoredo, o Colégio São Fabiano, a Escola Educandário Luz do Saber, o Centro Educacional Viannay e o Colégio Batista Nova Betânia.

“É muito bom trabalhar com esses parceiros no Rio de Janeiro. Cada uma das instituições é muito atuante e nos representa muito bem”, observa a supervisora Silnéia Chiquetto. As reuniões com os gestores, explica, serviram para concluir o ano e planejar as próximas ações.

“Ao mesmo tempo, pudemos conversar sobre as novidades para 2020 em relação ao material, às formações pedagógicas e à plataforma digital que a Editora Opet está desenvolvendo.” No caso das formações, os parceiros demonstraram muito interesse pela modalidade online. “Eu acredito que já no primeiro semestre poderemos oferecer as formações online, que agradam muito porque atendem as escolas parceiras em suas especificidades, em especial os professores de área no Ensino Fundamental II e no Ensino Médio.”

Silnéia também destacou o sucesso da formação regional realizada com as escolas parceiras Opet fluminenses, que também poderá acontecer em 2020. “O retorno foi muito bom. Em 2020, como estamos ampliando a nossa presença no Rio de Janeiro, a formação poderá contar com um número ainda maior de participantes. Isso, além do atendimento continuado feito pela equipe pedagógica.”

Expectativas – O Centro Educacional Viannay, de São João de Meriti, é parceiro da Editora há um ano. Seu coordenador pedagógico, o professor Jonas Andrade, está satisfeito com o trabalho. “Conseguimos evoluir na área educacional. Através do trabalho com o sistema de ensino, conseguirmos sair da monotonia e aprendemos que, muitas vezes, precisamos aceitar as mudanças. Estamos super felizes!”.

Com base no andamento da parceria em 2019, Jonas acredita que o ano que vem será de muito sucesso. “Esperamos que 2020 seja ainda melhor. Nossa equipe está motivada para os diferenciais que o sistema de ensino nos proporciona em relação às experiências. Vai ser, com certeza, um ano de sucesso juntos com vocês.”

A diretora e mantenedora e mantenedora do Centro Educacional Integrado Arvoredo, Lucia Helena Perdigão de Medeiros, voltou a trabalhar com a Editora Opet em 2019. “Foi uma grande aquisição para a nossa instituição usar os materiais Opet. Retornei e amei!”, sintetiza. Segundo ela, os grandes diferenciais da parceria são a atenção, o carinho e o respeito com que a Editora trata com as escolas, independentemente de seu tamanho. “Outro ponto forte neste ano foi o Seminário Nacional de Gestores de Escolas Conveniadas Opet, de que participamos em Curitiba. Foi maravilhoso participar!”, observa.