Editora Opet inicia projeto-piloto de formações pedagógicas online

Primeira formação foi com os professores do Colégio Galileu, de Sorocaba (SP)

A Editora Opet iniciou nesta semana, mais exatamente na segunda-feira (02), um projeto-piloto de formações pedagógicas digitais que vai aproximar ainda mais as escolas parceiras, desburocratizar o processo e fortalecer a sustentabilidade no nosso trabalho. Esse primeiro trabalho foi realizado com o Colégio Galileu, um grande parceiro na região de Sorocaba (SP), e envolveu a formação de professores da Educação Infantil, do Ensino Fundamental Anos Iniciais e também Anos Finais dos componentes de Língua Portuguesa, Inglês, Espanhol, História, Geografia, Matemática, Ciências, Arte e Educação Física.

“O Galileu é um parceiro de muitos anos, que está sempre aberto à inovação e às questões tecnológicas. Eles têm um trabalho muito interessante com os laboratórios de informática e com o nosso portal digital, onde, no ano passado, os professores fizeram uma formação online”, conta a supervisora pedagógica Silneia Chiquetto, responsável pelo trabalho com o Colégio Galileu. “Neste ano, a diretora Cristina Valera Baptista nos solicitou uma formação mais específica, por área. E nós pensamos que seria uma oportunidade de lançar o projeto-piloto”.

Direto do estúdio – Ajustados os detalhes, chegou-se ao formato online. Na Editora, os formadores se comunicaram a partir do recém-inaugurado estúdio de gravação em multimídia, que conta com equipamentos de última geração. A professora e assessora Karen Dias foi uma das formadoras, do Ensino Fundamental. “Eu achei a proposta muito interessante. No início, como é algo novo, fiquei um pouco nervosa, mas à medida que o trabalho foi acontecendo, me senti muito bem. A interação foi excelente!”, conta.

Para a diretora pedagógica do Colégio Galileu, professora Cristina Valera Baptista, a formação online por área foi um sucesso. “É uma inovação que nos aproximou ainda mais. A equipe gostou muito! Ela nos permitiu aumentar a troca de experiências e de vivências. E, em termos pedagógicos, o trabalho é muito rico. Construímos mais uma ponte para o conhecimento”, resume.

Poderoso e sustentável – Silneia Chiquetto destaca o fato de que as formações online são um recurso poderoso. E que funciona muito bem em relação a certos aspectos da educação, em especial no caso das escolas privadas. “Muitas vezes, por conta do relacionamento com as famílias, as escolas particulares têm dificuldade em reservar um dia inteiro para uma formação pedagógica presencial. Com essas formações online, é possível dinamizar o processo e distribuir o tempo de uma forma mais adequada para a escola”, observa. Silneia também destaca a importância desse recurso em relação à sustentabilidade, uma vez que ele substitui deslocamentos físicos – que podem chegar a milhares de quilômetros – sem prejuízos à formação dos professores. “É um recurso a mais, que passa a fazer parte do nosso trabalho com os professores e os gestores em todo o país.”

João Rodrigo Almeida, colaborador da área de Tecnologias Educacionais da Editora Opet e responsável pela condução técnica dos trabalhos, reforça o caráter de facilitação das ferramentas digitais. “A educação não pode prescindir de recursos tão importantes, que agilizam e aproximam as pessoas e os processos de formação pedagógica. E nós nos preparamos, com nosso estúdio, para oferecer os equipamentos adequados a uma comunicação de alta qualidade.” As formações online, aliás, são apenas uma parte das novidades que estão em andamento na Editora em relação às novas tecnologias. Elas incluem, por exemplo, a nova plataforma de recursos digitais da Editora, que está em fase final de desenvolvimento.

 

Confira os vencedores do 8º Prêmio Ação Destaque!

Foram três dias muito importantes para a Editora Opet e seu selo educacional da área pública, o Sefe. Entre 17 e 19 de outubro em Curitiba, dentro do VI Seminário Nacional de Gestores Municipais, realizamos a etapa final do 8º Prêmio Ação Destaque, que valoriza projetos desenvolvidos por professores e gestores de municípios parceiros Sefe.

Foram 25 apresentações dos finalistas – selecionados entre mais de 200 trabalhos de todo o país – que inspiraram e emocionaram a todos.

Os professores e gestores finalistas do 8º Prêmio Ação Destaque

Confira a lista com os trabalhos premiados:

Categoria 01 – “Relação Família-Escola”

1º lugar – Francisca Bogarin de Souza, Ponta Porã/MS – “Família e Escola juntas na tarefa de educar”

2º lugar – Tatiani Chagas Alberto, Cambará/PR – “Escola de Responsáveis”

3º lugar – Samara Amaral Câmara Zepptella, Fortaleza/CE, “Clube de pais: faço parte desse coletivo”

Categoria 02 – “Educação Infantil 01 a 03”

1º lugar – Vânia Ferronatto, Arroio Trinta/SC – “Escola + Família = Sucesso”

2º lugar – Silvana Bolzon, Arroio Trinta/SC – “Um olhar diferenciado para a primeira infância”

Categoria 03 – “Educação Infantil 04 e 05”

1º lugar – Gicelda Rigo Froehlich, Treze Tílias/SC – “Da sala para fora e vice-versa”

2º lugar – Rubielly Nunes Budziak, Rio Azul/PR – “Entre pequeninos e grandões”

Categoria 04 – 01º ao 03º anos

1º lugar – Cristiana Alves da Silva, Santana de  Parnaíba/SP – “Matemática não é bicho papão”

1º lugar – Katia Rodrigues de Moura, Santana de  Parnaíba/SP – “Criativamente”

Categoria 05 – 04º e 05º anos

1º lugar – Eliza de Biazi Gustmann, Vargeão/SC – “Povos Indígenas: desconstruindo estereótipos”

2º lugar – Marili Moreira Lopes, Paranaguá/PR – “Literaturando: literatura por ando”

3º lugar – Eliane Aparecida Zenaro Ribeiro, Passos Maia/SC – “Fábulas: a Importância da leitura na família”

Categoria 06 – 06º ao 09º anos

1º lugar – Tiago La Serra Boneberg, Santana de Parnaíba/SP – “Jogando e aprendendo: as nações indígenas e ruptura do senso comum”

2º lugar -Luciana M artines do Nascimento, Santana de Parnaíba/SP – “Rebuliço de mitos e lendas: uma viagem fantástica”

Categoria 07 – “Arte”

1º lugar – Ana Cláudia Monari, Chapecó/SC – “Entre retratos e autorretratos: eu sou assim”

2º lugar – Kátia Raquel Dotta, Salto Veloso/SC  – “Entre pontos e texturas: a arte no caminho da aprendizagem”

Categoria 08 – Educação Física

1º lugar – Viviane Thiel Cardoso, Chapecó/SC – “Quem luta não briga: construindo uma escola sem bullying”

2º lugar – Sônia Roberta Bento, Cabreúva/SP – “Alimentando-se bem”

Categoria 09 – Inglês

1º lugar – Fabio Gonçalves Fernandes, Entre Rios do Oeste/PR – “English farm”

2º lugar – Cristiane de Carvalho Aguiar dos Santos, Paranaguá/PR – “Multicultural clothing: diversidade multicultural”

Categoria 10 – Gestão Escolar

1º lugar – Ana Paula Pedrina Spada, Cambará/PR – “Ressignificando caminhos para a educação”

2º lugar – Aline Bazzo, Salto Veloso/SC – “No caminho da gestão: possibilidades de partilhar e construir conhecimentos”

3º lugar – Angela Maria Ribeiro Serafini, Fraiburgo/SC – “O Papel do pedagogo itinerante nos centros de Educação Infantil de Fraiburgo”

Categoria 11 – Educação Ambiental

1º lugar – Franciele Gonçalves, Paranaguá/PR – “Cuidar da terra é tarefa de todos”

Categoria Sefe Indica

1º lugar – Maria Gabriela Cremm Silva, Santana de Parnaíba/SP – “Humanizando formadores, formando seres humanizados!”

 Parabéns!

 

Prêmio Ação Destaque: o reconhecimento do trabalho dos professores e gestores

Nas próximas quarta, quinta e sexta-feira (17 a 19), dentro do VI Seminário Nacional de Gestores, o Sefe realiza a etapa final e a premiação do 8º Prêmio Ação Destaque, dirigido a professores e gestores parceiros da Editora Opet na área pública. O prêmio espelha a qualidade das nossas parcerias e, principalmente, nosso respeito ao trabalho dos professores e gestores. Para falar sobre o Prêmio, conversamos com uma de suas idealizadoras, a gestora pedagógica da Editora Opet, Caren Helpa. Confira!

Entrevista a Rodrigo Wolff Apolloni

Quando surgiu e qual foi a ideia que deu origem ao Prêmio Ação Destaque?

Caren – A ideia surgiu no ano de 2010. Foi uma iniciativa da equipe de assessores do Sefe – na época, éramos somente seis, para os quase trinta que temos hoje – e  tínhamos uma inquietação em relação ao trabalho que os professores realizavam nas escolas. A gente conhecia esse trabalho nas formações e durante as visitas às escolas, víamos trabalhos de muita qualidade e queríamos que eles pudessem ser divulgados. Então, em uma roda de conversa, imaginamos fazer um evento em que esses professores pudessem vir a Curitiba para contar suas práticas. Então, o prêmio veio de uma ideia muito simples, inicialmente muito pequena – a primeira edição foi para sessenta pessoas -, com a perspectiva de divulgar boas práticas. Depois, ao longo do tempo, fomos ampliando, transformando aquela ideia inicial em um concurso, com uma premiação, que ganhou corpo e se tornou mais relevante até chegar ao modelo que temos hoje, de enaltecer, divulgar, reconhecer e valorizar a prática de professores e gestores.

Na edição de 2018, quantas e quais são as categorias do Prêmio Ação Destaque?

Caren – Nós temos onze categorias que contemplam todos os materiais que compõem o Sefe: desde a Educação Infantil até o 9º Ano do Ensino Fundamental, acrescido dos componentes curriculares Arte, Educação Física e Inglês, e o material de Educação Ambiental [a Coleção Meu Ambiente, produzida em parceria com a Fundação O Boticário de Proteção à Natureza] que ganhou uma categoria especial pelo nosso desejo de mobilizar este trabalho nas escolas. Além dessas onze categorias, temos a categoria “Sefe Indica”, que não é prevista no regulamento, mas que tem a intenção de divulgar um trabalho que extrapola aquilo que pensamos em  termos de educação. Então, quando há um trabalho muito singular, muito significativo e que a gente acha que pode ser transposto a outros contextos escolares, dizemos que o “Sefe indica” – a gente indica e recomenda aquela prática. No total, então, o prêmio contempla doze categorias.

Como funciona a avaliação dos trabalhos?

Caren – Temos uma equipe de pareceristas formada pela equipe de assessoria do departamento pedagógico e por autores das coleções. Cada trabalho é avaliado por dois profissionais e, destas duas avaliações, tiramos uma média. Os trabalhos que têm as maiores pontuações tornam-se finalistas. E eles também devem atender os critérios previstos no regulamento: contemplar inicialmente a relação com o material, a nossa prática teórico-metodológica e, depois, o impacto do trabalho sobre a comunidade, a transformação que ele desencadeou. Esses são alguns dos critérios de avaliação.

Como você vê o olhar dos professores e dos gestores para o Prêmio Ação Destaque?

Caren – Sobretudo, eles veem como um reconhecimento. Em todas as edições do Prêmio Ação Destaque eles verbalizam isso. Que o maior ganho, além da aprendizagem das crianças – o primeiro foco do que fazemos -, é o reconhecimento do seu trabalho, porque muitas vezes eles não se sentem reconhecidos ou não vislumbram o potencial deste trabalho. Ao participar do Prêmio e do Seminário, eles se sentem reconhecidos, ficam sensibilizados, instigados, inclusive, a pensar em outros projetos e outras ações.

De que forma os trabalhos finalistas e premiados refluem sobre o nosso próprio trabalho? De que forma eles nos inspiram?

Caren – De muitas maneiras! Em uma primeira instância, eles materializam aquilo que vivenciamos nas formações. Então, como equipe, esse é o primeiro ganho. A gente vê nos trabalhos aquilo que trabalhamos nas formações. O professor consegue fazer essa transposição didática. Em segundo lugar, serve como inspiração para outros professores. O que nós percebemos historicamente: um município tem um professor finalista; quando ele vem a Curitiba e vivencia esse momento do Seminário, ele inspira e incentiva outros professores. Ele vai lá e diz “Gente, é possível! Eu fui, me apresentei e as pessoas vieram perguntar do meu trabalho!” – então, isso serve como inspiração. E, no ano seguinte, aquele mesmo município inscreve vários trabalhos porque as pessoas se sensibilizaram. Então, de fato, é uma prática social que se repensa e se refaz a partir dos professores finalistas.

Qual o grau de inspiração dos trabalhos finalistas deste ano?

Caren – A gente diz que é cada vez mais difícil avaliar. Isso porque os trabalhos estão vindo cada vez mais contextualizados, mais qualificados, mais embasados teoricamente, mais perto daquilo que a gente pensa em termos de educação. Então, é cada vez mais difícil avaliar, mas a cada ano é mais inspirador. A gente acredita na educação e em seu poder transformador. O Prêmio reforça nosso encantamento pelo trabalho.