Festa junina: cultura e aprendizado

Comemoradas neste mês, as populares e tradicionais festas juninas – associadas, inicialmente, à tradição católica dos santos Antônio, João e Pedro – carregam significados históricos e culturais importantes, que mesclam elementos de várias tradições da Europa, Ásia, África e América. Esses significados são manifestados a partir de danças, músicas, comidas típicas, trajes, fogueiras e brincadeiras, elementos-chave dessa celebração.

Esses elementos são excelentes pontos de partida para levar aos estudantes uma série fantástica de temas, da história à astronomia, das habilidades corporais à moda!

Em tempo de pandemia, como já aconteceu no ano passado, as festas devem ser adaptadas para garantir a saúde de estudantes, professores e famílias. A ideia é transportar o “arraiá” para o mundo virtual e abusar das lives, encontros a distância, projetos educacionais e comemorações em casa, sem aglomeração. Com os recursos oferecidos pela Editora Opet – na plataforma educacional Opet INspira e no Google Workspace for Education –, as festas não perdem o brilho!

Origem e evolução da festa junina

As celebrações juninas de hoje não se parecem em nada com as festas que lhes deram origem. Antes de se tornar um evento religioso cristão, as festas realizadas no mês de junho em todo o território europeu e em parte da Ásia eram pagãs, ou seja, anteriores ao cristianismo. Na época, os povos do Hemisfério Norte organizavam essas celebrações para comemorar a chegada do verão – quando os dias se tornam mais longos e o tempo esquenta – e homenagear os deuses da natureza e da fertilidade a fim de obter boas colheitas.

As comemorações eram muito antigas. Com a expansão do cristianismo pela Europa, África e parte da Ásia, essas festas acabaram sendo incorporadas e ressignificadas pela Igreja. Saíram os velhos deuses, entraram os santos apóstolos, que passaram a ser homenageados.

Portugal e Brasil: o início das comemorações em nosso país

No Brasil, as festas juninas foram trazidas pelos portugueses durante a colonização. Entre nós, elas ganharam elementos das culturas africanas e indígenas – nas danças, cores, comidas –, o que produziu festas riquíssimas e com características diferentes nas diferentes regiões do país.

Sobre os santos 

O início da festa junina é dia 12 de junho, véspera da comemoração de Santo Antônio, o chamado “santo casamenteiro”. São João, o “santo festeiro”, é comemorado nos dias 23 e 24. Já São Pedro, apóstolo considerado o primeiro papa da Igreja Católica, é comemorado dia 29, último dia de festa.

Características das festas juninas em cada região do país 

Confira as diferenças e semelhanças entre as festas juninas do Brasil!

Sul

No Sul, a região mais fria do país, a fogueira de grimpa – os ramos secos da araucária, que caem no outono – não pode faltar! Nem as delícias típicas da região, como o pinhão, o arroz de carreteiro e o quentão. Tem também os doces de amendoim, a cocada, a pipoca, a canjica e o arroz doce. Tudo isso com todos sentados à mesa durante toda a noite, como manda a tradição gaúcha.

Sudeste

No Sudeste, a pamonha e o milho verde são “figurinhas carimbadas”. O quentão e o vinho quente ajudam a aquecer, e a música sertaneja agita a festa. Tem ainda a quadrilha e o casamento caipira; as encenações engraçadas; os trajes em chita e xadrez e os rostos com bigode ou sardas desenhados.

Centro-Oeste 

Como o Centro-Oeste faz divisa com outros países, o arraial da região sofre influências de outros lugares, especialmente do Paraguai. Nas comidas típicas, por exemplo, não pode faltar a sopa paraguaia, um tipo de bolo de queijo. Tem também farofa de banana; revirado cuiabano; Maria Izabel; caldo de feijão; paçoca de pilão; pixé (paçoca de amendoim com açúcar) e escaldado. Na música, além do sertanejo, do forró e dos desafios de rimas de violeiros, escuta-se a polca paraguaia.

Norte

A festa junina na região Norte é um pouco ofuscada pelo Festival Folclórico de Parintins, que gira em torno de uma lenda sobre a morte e ressurreição de um boi. Mesmo assim, ocorre a festa junina. As comidas servidas nas barracas dos arraiais são: cuscuz; tapioca; vatapá; pudim; mungunzá; tacacá e doces feitos com frutas da região amazônica. Sobre as danças, além da quadrilha, tem ainda o carimbó, dança típica da região.

Nordeste

É no Nordeste que acontecem as festas juninas mais populares do Brasil. Em alguns lugares, as celebrações chegam a durar incríveis 30 dias! Nos arraiais das cidades não faltam quadrilhas, zabumba e forró pé de serra. Além disso, os moradores de várias cidades enfeitam suas casas com bandeirinhas e acendem fogueiras na praça.

Como promover aprendizados a partir da história, símbolos e tradições juninas

Os temas relacionados às festas juninas podem ser trabalhados em diferentes componentes curriculares. Confira como!

A ensino de História e a origem das festas juninas 

Uma boa alternativa para explicar sobre a origem das festas – paganismo, colheita, deuses, aspectos religiosos – são as gincanas. Elas podem ser feitas a partir de quizzes. Rodas de conversa também funcionam. Nesse caso, experimente utilizar a sala de aula invertida.  Cada criança deve pesquisar, em casa, sobre um tema relacionado às origens da festa junina.

No lugar de uma aula expositiva, faça uma roda de conversa para que os estudantes expliquem e debatam sobre os assuntos que cada um pesquisou. Assim, a aula fica mais dinâmica e todos participam.

Outra prática que estimula a imaginação dos estudantes e prende a atenção deles é a contação de histórias. Utilize livros que falem sobre paganismo, Idade Média, lendas, mitos, etc.

Cantigas, músicas e histórias nas aulas de Português 

Para as aulas de Português, o professor pode utilizar elementos como:

● Músicas típicas;

● Cantigas (cai, cai, balão; pula fogueira, capelinha de melão);

● “Causos” caipiras;

● Contação de histórias que explicam as origens das festas juninas e as tradições de cada lugar.

Essas atividades estimulam habilidades de escrita, oralidade, interpretação e imaginação.

Especificidades das regiões brasileiras nas aulas de Geografia 

Nas aulas de Geografia, os mapas podem ser excelentes para contextualizar as crianças. É interessante falar um pouco sobre as peculiaridades de cada região do Brasil e mostrar vídeos das festas juninas em cada uma delas. Também é importante chamar a atenção dos estudantes para as diferenças entre o rural e o urbano.

Aqui, a roda de conversa e a sala de aula invertida também são ferramentas que funcionam. Peça que, em casa, as crianças perguntem aos pais, avós, tios e demais familiares como eram as festas juninas nas cidades em que eles nasceram e contem em uma roda de conversa.

Danças e brincadeiras típicas em Educação Física 

Além das danças, há também muitas brincadeiras presentes nas comemorações, por exemplo:

● Cadeia;

● Corrida de saco;

● Pau de sebo,

● Pescaria;

● Correio elegante;

● Saltar a fogueira;

● Argola;

● Boca do palhaço;

● Cabo de guerra;

● Rabo do burro;

● Bingo.

Tanto as danças quanto as brincadeiras podem ser trabalhadas nas aulas de Educação Física. Os benefícios incluem psicomotricidade, equilíbrio, coordenação motora, cooperação entre as crianças.

Artes 

No ensino de Artes, os discentes podem trabalhar ainda mais aspectos como coordenação motora fina, socialização e concentração, bem como criatividade, imaginação e aspectos sensoriais. As possibilidades são inúmeras! Dentre elas, destacam-se as seguintes:

● Teatro caipira;

● Desfiles de trajes típicos;

● Painéis;

● Recorte e colagem;

● Decoração da sala ou festa utilizando diversos materiais;

● Cartões do correio elegante;

● Peixes para a brincadeira de Pescaria.

Matemática divertida na festa junina 

Nas aulas de Matemática, as crianças também podem aprender fazendo. Uma atividade que elas tendem a gostar bastante é a de medir a distância entre as barracas na hora da montagem e distribuí-las da melhor maneira. Essa tarefa estimula o pensamento matemático espacial e geométrico.  Outra atividade interessante para os estudantes é a de planejar o que será feito com dinheiro arrecadado na festa. Assim, aprenderão sobre lucros, faturamento, custos e descontos.

Já por meio de brincadeiras como o bingo, as crianças aprenderão operações matemáticas, raciocínio lógico matemático e agilidade.

Ferramentas para desenvolver atividades relacionadas aos festejos juninos 

A Opet INspira é uma plataforma educacional de recursos digitais desenvolvida pela Editora Opet que disponibiliza ao docente um grande acervo de conteúdos.

Há materiais didáticos, ferramentas de apoio e objetos educacionais digitais como vídeos, áudios, quizzes, banco de imagens e diversas histórias infantis.

São ferramentas, com recursos de tecnologia assistiva ou não, que auxiliam o educador no desenvolvimento de atividades, avaliações, sequências didáticas, trilhas de aprendizagem e roteiros de estudos para seus estudantes.

Um combo perfeito para elaborar aulas de qualquer disciplina e com os mais variados objetivos pedagógicos. Aproveite!

Novos parceiros Opet: é tempo de implantação!

A implantação dos materiais didáticos é um dos momentos fundamentais de uma parceria educacional. É quando, no contato com os professores e os gestores, acontece a primeira grande aproximação, o primeiro contato amplo com os livros, as ferramentas educacionais digitais e, principalmente, com as pessoas que constroem a educação. Momento de conhecer os livros e os demais recursos, compreender os princípios, os fundamentos filosóficos e pedagógicos, dialogar… e, é claro, colocar a mão na massa!

Exatamente como aconteceu, nos últimos dias, com os professores e os gestores de Ribeirão Cascalheira, município situado na região leste de Mato Grosso, e Carlópolis, no chamado “Norte Pioneiro” paranaense. Nos dois municípios, as implantações online envolveram a Educação Infantil e o Ensino Fundamental, com as coleções “Entrelinhas para Você” e “Caminhos e Vivências”.

A secretária municipal de Educação de Ribeirão Cascalheira, Osmarina Vieira dos Santos, destaca o engajamento dos professores na implantação digital. “Essas formações são de grande aprendizado para todos”, avalia. Ela faz uma boa avaliação dos materiais da Editora. “Eles são nota dez. Conhecemos o material da Educação Infantil e nos apaixonamos. E, diante deste cenário de pandemia, percebemos que ele nos daria suporte para atender os alunos e auxiliar as famílias no orientação de seus filhos. O trabalho digital é muito satisfatório.”

Secretária Osmarina: sistema de ensino dá suporte para o trabalho digital.

Um grande retorno – Carlópolis foi parceiro da Editora Opet até 2018 e retornou à parceria neste ano, com as coleções Entrelinhas para Você (3, 4 e 5) e Caminhos e Vivências (1º ao 5º ano), e também com o Programa Indica de Gestão da Educação, para os Anos Iniciais do Ensino Fundamental. Sua secretária municipal de Educação, Gláucia Cabral Santos, diz que sua equipe está entusiasmada para trabalhar com os materiais. “A maioria dos professores está receptiva, ansiosa, esperançosa. Há os que estão com medo do novo, ainda mais porque estamos aderindo quase no meio do ano. Mas, com as formações, já estão mais tranquilos.”

Segundo ela, trabalhar com um sistema de ensino da Educação Infantil (3 anos) ao 5º ano do Ensino Fundamental foi sempre um sonho, realizado a partir de critérios técnicos e muita análise. “Houve um estudo entre a equipe gestoras das escolas e assessores da Secretária da Educação. Foram examinadas três empresas, mas, na análise dos materiais, se encantaram com o Sefe. Em alguns anos, a Educação Infantil já havia trabalhado com os materiais e todos já conheciam o comprometimento da Editora Opet.

Secretária Gláucia: equipe apaixonada pelos materiais da Educação Infantil.

A secretária se diz satisfeita com o que está sendo oferecido ao município neste momento de pandemia. “Na verdade, estamos encantados com tudo o que está sendo disponibilizado. O Ensino digital, neste momento atípico que estamos vivendo, é um grande benefício, pois proporciona ao educadores vários métodos de ensino, possibilitando o engajamento dos estudantes e explorando o mundo  através da comunicação e informação.”

A gerente pedagógica da Editora Opet, Cliciane Élen Augusto, destaca a importância estratégica das implantações para o sucesso das parcerias. “Nós atribuímos a mesma importância a todos os momentos da parceria com os municípios e com as escolas privadas, sejam eles implantações, formações, assessoria ou visitas técnicas. O que ocorre é que as implantações trazem um elemento a mais, de aproximação, empatia, conhecimento e troca inicial de experiências. E, felizmente, nossa equipe trabalha esses conteúdos com muita tranquilidade, de forma clara e muito receptiva”, avalia. No caso das implantações em Ribeirão Cascalheira e Carlópolis, o trabalho esteve a cargo das assessoras pedagógicas Elis Vieira (Educação Infantil) e Karen Dias (Anos Iniciais), com supervisão pedagógica de Fabiola Schiebelbein.

A importância estratégica da alfabetização ecológica

O verbo “alfabetizar” nasce da soma entre as letras gregas “alfa” (α) e “beta” (β), e significa, literalmente, ensinar uma pessoa a dominar estas e outras letras – na leitura e na escrita. A palavra “alfabetização”, porém, não se aplica apenas à escrita, mas também ao aprendizado de outras linguagens e de outros códigos. Podemos falar, por exemplo, em alfabetização ecológica, digital ou matemática.

Neste artigo, vamos tratar da alfabetização ecológica, que é extremamente importante para o futuro do nosso planeta. Com o Dia do Meio Ambiente chegando, somos convidados a refletir sobre o quanto a ecologia e o meio ambiente são, de fato, trabalhados nas escolas.

O Dia Mundial do Meio Ambiente

Instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU), o Dia Mundial do Meio Ambiente é comemorado em 5 de junho. O principal objetivo dessa data é o de conscientização das pessoas e dos governos para as questões ambientais. Conscientização tem a ver com conhecimento e com mudança civilizatória, isto é, com mudar a forma de pensar e agir a respeito do meio ambiente. E é aí que entra a alfabetização ecológica.

 

O conceito de alfabetização ecológica

A abordagem do tema Ecologia na escola deve partir do entendimento de que a rede da vida – toda ela, inclusive a nossa, humana – é sustentada pelos ecossistemas. Sua destruição, portanto, implica a destruição da vida; no longo prazo, de toda ela!

O tema é tão urgente que deve ser levado para a escola já a partir da Educação Infantil. Seu ensino envolve assuntos como coleta seletiva e reciclagem, educação financeira, conscientização ambiental, sustentabilidade, jardinagem, agroecologia e outros. E é importante, nesse processo, que a criança ou adolescente se perceba como protagonista, como agente de uma grande transformação.

 

Relação entre a criança e a natureza para o ensino da Ecologia 

Um ponto importante para a aplicação da Ecologia no ambiente escolar é a relação entre a criança/jovem e a natureza. É certo que uma parte do ensino ocorre dentro da sala de aula (presencial ou virtual), mas a outra parte vem do contato que o estudante tem com o mundo que o rodeia. Essa vivência é importante para construir uma relação de pertencimento, e faz com que ele perceba como está inserido no meio ambiente – o que é fundamental para a sua compreensão dos princípios básicos da Ecologia.

 

Benefícios de promover o contato da criança com o mundo natural

O senso de pertencimento ajuda não apenas nessa compreensão, mas também na aquisição do sentimento de responsabilidade. Ao se sentir responsável pelo mundo em que vive, o estudante aprende a valorizar a flora e a fauna, a água e o ar, passa a entender problemas ecológicos como a poluição, o desmatamento e o descarte errado de resíduos, e a buscar soluções para eles.

Sem contar que, ao chamar a responsabilidade para si, cada criança ou jovem passa a atuar como protagonista de transformação na comunidade em que vive, levando para ela seus aprendizados da escola. É quando, inclusive, as novas gerações se posicionam e passam a propagar ideias.

 

Considerar a realidade do estudante o torna mais engajado 

Para promover uma educação capaz de transformar a criança em agente transformador, é preciso ensiná-la de modo que ela associe o conteúdo com sua própria realidade.

Após tratar das questões ambientais mais amplas e de extrema importância, como a do desmatamento e do aquecimento global, o professor pode dar um enfoque maior às questões como escassez da água ou o uso de agrotóxicos, por exemplo. Os dois são temas muito comuns no nosso país, o que ajudará o estudante a conectar o conteúdo com algo já conhecido por ele.

 

Como ensinar sobre temas ecológicos 

Quando se trata de ensinar, é importante entender que as boas emoções contribuem para um melhor aprendizado, uma vez que as memórias destes momentos ficam mais vívidas em nossas mentes. Além disso, sabe-se que as crianças compreendem melhor os conceitos a partir de atividades lúdicas.

Sendo assim, além de trabalhar com assuntos já conhecidos pelas crianças, o professor deve acrescentar elementos que promovam uma aprendizagem lúdica e com boas emoções.

 

Ecologia, ludicidade e emoções

Para trazer ludicidade às aulas realizadas no ambiente natural, é possível incluir leitura de histórias, poemas, músicas, filmes ou documentários.

Os contos de fada, por exemplo, sempre envolvem bosques ou jardins. Então, se a escola dispõe desse ambiente, é legal levar as crianças até lá para a leitura. Se possível, propor que elas encontrem, no bosque, elementos que são mencionados na história.

Outra proposta para um ensino mais lúdico é trabalhar com filmes ou músicas e associá-los a sons e imagens encontradas na natureza.

Quanto ao problema dos agrotóxicos, mencionado acima, também há maneiras de abordá-lo ludicamente. O professor pode fazer isso ao elaborar e manter uma horta na escola.

A alfabetização ecológica feita por meio desse recurso proporciona tanto a possibilidade de produzir alimentos sem agrotóxicos quanto de observar os ciclos e fluxos dos ecossistemas.

Assim, ao longo das aulas, o professor consegue mostrar como ocorrem os ciclos alimentares e a melhor maneira de integrar os ciclos alimentares naturais aos ciclos de plantio, cultivo, colheita, compostagem e reciclagem.

 

Outros benefícios da horta

A horta também pode ser utilizada para trabalhar a ludicidade e as emoções das crianças. No livro “Alfabetização Ecológica” (escrito por Fritjof Capra em parceria com outros pesquisadores e pensadores), os autores observam o valor “mágico” da horta para o engajamento, encantamento e compreensão de mundo pelas crianças. Eles destacam a fala de um professor do Center for Ecoliteracy (CEL), na Califórnia: “Você pode ensinar tudo o que quiser, mas estar lá fora, plantando, cozinhando e comendo – esta é a ecologia que chega ao coração das crianças e essa experiência vai continuar com elas pelo resto da vida”.

 

Atividades na sala de aula também são importantes 

Até agora, destacamos os benefícios de “desemparedar” o ensino de temas ligados ao meio ambiente, levando o estudante para o mundo. Apesar da importância dessa ação, a sala de aula, é claro, também pode ser um lugar de muitas experiências.

Além da teoria, o professor pode propor atividades em que a criança coloque a mão na massa e aprenda fazendo. Isso pode ser realizado a partir de práticas pedagógicas como as da aprendizagem baseada em problemas, aprendizagem baseada em projetos ou até na união de ambas as propostas.

As ferramentas digitais, é claro, podem participar desse processo, como em simuladores que repliquem e acelerem fenômenos naturais, assim como em jogos, vídeos e arquivos sonoros que aumentem o conhecimento a empatia dos estudantes. Ao mostrar as belezas, riqueza e valor dos seis biomas brasileiros (Mata Atlântica, Cerrado, Pantanal, Pampa, Amazônia e Caatinga), por exemplo, o professor pode conquistar as crianças e os adolescentes para que se posicionem e trabalhem pela conservação, recuperação e manejo sustentável e racional dos recursos.

 

A Coleção Meu Ambiente

No contexto da Editora Opet, aliás, recursos é que não faltam: há alguns anos, por meio do selo Sefe, nós firmamos uma parceria com a Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza para a produção da Coleção Meu Ambiente, a mais avançada do país em Educação Ambiental. Ela contempla os nove anos do Ensino Fundamental – com livros do estudante e do professor – e está disponível para download gratuito – clique aqui e acesse agora!

 

Interdisciplinaridade e práticas pedagógicas

Como o próprio nome já diz, a aprendizagem baseada em problemas envolve atividades em que o professor determina um problema inicial, de preferência real, e as crianças se reúnem para debater, criar hipóteses, testar ideias e, enfim, encontrar uma maneira de resolver o impasse inicial.

Já a aprendizagem baseada em projetos tem por base o desenvolvimento de vídeos, maquetes, protótipos, exposições ou qualquer outra prática que vise apresentar uma ideia. O mais legal é que esse projeto pode partir da solução encontrada para o problema estipulado pelo professor na aprendizagem baseada em problemas.

Sem contar que o projeto permite a associação de diversos conhecimentos obtidos pelas crianças. Afinal, há vários componentes curriculares que envolvem o tema Ecologia, como a Biologia, a Química, a Geografia, a História e a Literatura. Ou seja: para uma alfabetização ecológica integral, é fundamental aplicar a interdisciplinaridade.

 

Experiências fora da escola

Caso a instituição permita e as famílias estejam de acordo, é possível ir além da horta ou bosque da escola. Existem diversos parques, oficinas e exposições nas quais os estudantes podem obter ainda mais contato com o meio ambiente. Toda essa experiência enriquecerá ainda mais a criação de projetos e demais atividades que serão desenvolvidas na escola.

 

Recursos para aplicar a alfabetização ecológica e as práticas pedagógicas adequadas

Uma parte essencial para a aplicação da educação ecológica na escola é a escolha de materiais adequados.

Na Opet INspira, a plataforma educacional de recursos digitais desenvolvida pela Editora Opet, o docente encontrará uma série de ferramentas, objetos educacionais e materiais didáticos que o auxiliarão na aplicação de um ensino mais prático.

Com os vídeos, áudios e histórias infantis disponíveis na plataforma, por exemplo, é possível unir a alfabetização ecológica à ludicidade. Já os jogos on-line, além da ludicidade, trarão boas emoções para as crianças, uma vez que, trabalhando em equipe, elas se divertem ao mesmo tempo em que aprendem.

Também há vários recursos educacionais inclusivos e ferramentas para que o professor crie trilhas de aprendizagem e forneça roteiros de estudos às crianças.

O papel do professor em um universo de conhecimentos

Geografia, história, atualidades, notícias, análises… acessar conteúdos relacionados a muitos temas não é uma tarefa tão difícil atualmente. Basta um smartphone, tablet ou notebook com acesso à internet para descobrirmos informações sobre literalmente qualquer assunto, da nossa própria saúde às distâncias estelares.

Essa realidade, no entanto, é relativamente nova. Antes do advento da Internet, o conhecimento só estava disponível em livros, que, por serem caros, nem sempre podiam ser adquiridos por todos.

Sendo assim, apenas alguns grupos tinham acesso a conhecimentos diversos. Dentre eles, os professores.

 

O papel do professor ontem e hoje

Por meio de professores – fossem eles indicados pelo Estado ou, então, pela própria comunidade, em tempos mais recuados –, o conhecimento era disseminado e chegava até as pessoas que não tinham condições de adquirir livros, viajar ou acessar qualquer outra forma de aprender.

Como o papel do professor era o de repassar aos estudantes os conhecimentos acumulados ao longo da história, ele era visto como detentor de todo o conhecimento. Já os estudantes estavam na escola ou nos grupos de transmissão e aprendizagem apenas para receber o que era transmitido.

Acontece que os tempos mudaram, e muito! Novas tecnologias foram desenvolvidas e, em tempos mais recentes, os computadores pessoais e a internet passaram a fazer parte da rotina da maioria das pessoas. As informações ficaram muito disponíveis, transmitidas por muitas pessoas. Nessa verdadeira revolução, a forma de aprender também se transformou.

 

Internet e novas funções do educador

Agora, por princípio, os estudantes têm acesso aos mesmos conteúdos que o professor. Tudo o que as crianças buscam na rede, seja assuntos relacionados às disciplinas escolares, informações sobre acontecimentos políticos ao redor do mundo ou notícias da música, elas acessam em questão de segundos.

Diante desse cenário, fica uma dúvida: afinal, se os estudantes possuem as mesmas informações que os professores, qual a função desse profissional atualmente?

A resposta é simples. O professor é, acima de tudo, um gestor do conhecimento, um facilitador. Alguém que, além de conhecer, sabe modular e transmitir, trazendo seus estudantes para um processo que envolve diálogo, empatia e protagonismo.

 

Professor como facilitador do conhecimento

Para que um conteúdo se torne conhecimento, é preciso uma boa didática, algo que apenas o educador pode oferecer. Algumas crianças aprendem melhor com prática lúdica, outras preferem aprender fazendo e há, ainda, aquelas que gostam de ouvir explicações.

Cada indivíduo possui uma maneira única de absorver conteúdos. Logo, o professor é extremamente importante para perceber a estratégia correta e aplicar a metodologia adequada.

Um bom exemplo disso são as aulas a distância. Nesse modelo de ensino, o conteúdo é postado em forma de vídeos e e-books (entre outras possibilidades síncronas e assíncronas). Mas, se o professor não utilizar ferramentas visuais, sonoras e trilhas de aprendizagem adequadas, o estudante encontrará bastante dificuldade para reter e produzir sentido ao conteúdo.

 

Professor como mediador do conhecimento

Além de mediar o conhecimento, o professor deve ainda trabalhar de modo que o conteúdo não fique apenas no âmbito teórico, mas seja também praticado pelas crianças.

A discussão sobre a importância da experiência no processo de aprendizagem não é nova. Já há alguns anos, diferentes teóricos educacionais têm sinalizado os benefícios de um ensino mais prático.

Em meio a tais discussões, um termo tem se destacado justamente por trazer essa possibilidade de aprender fazendo. Estamos falando da aprendizagem por competências.

 

Ensino de competências é fundamental atualmente

A aprendizagem por competências nasce da necessidade de unir experiência e conhecimento.

A ideia, aqui, é que o estudante seja capaz de aplicar seu conhecimento teórico para resolver problemas na prática. A partir disso, o ensino deixa de ser baseado apenas em conteúdos, como ocorre no modelo de ensino mais tradicional.

Esse novo olhar para a educação permite que a criança seja mais ativa nas aulas e deixe de ser apenas ouvinte para se tornar o centro de seu processo de aprendizagem.

 

Competências que devem ser trabalhadas na educação

Conforme observado anteriormente, as competências estão relacionadas à capacidade de realização que cada indivíduo possui. De nada adianta a criança saber algo, mas não aplicar.

De acordo com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), documento que guia a prática pedagógica nas escolas, competência é definida como a união de conhecimentos, habilidades (práticas, cognitivas e socioemocionais), atitudes e valores que devem ser usados para resolver demandas complexas da vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo do trabalho.

Para ajudar os professores no desenvolvimento de aulas que estimulem as competências, foram estipuladas 10 competências gerais.

 

Competências da BNCC

–  Conhecimento

– Pensamento científico, crítico e criativo

– Repertório Cultural

– Cultura Digital

– Comunicação

– Trabalho e projeto de vida

– Argumentação

– Autoconhecimento e autocuidado

– Empatia e cooperação

– Responsabilidade e cidadania

Além dessas competências, podemos acrescentar ainda trabalho em equipe, liderança, inteligência emocional e capacidade de aprender. Todos esses elementos são fundamentais para a resolução de problemas em qualquer aspecto da vida.

 

Estrutura escolar deve acompanhar mudanças pedagógicas

Ao optar por ensinar a partir de competências, é preciso repensar toda a estrutura escolar. Afinal, no ensino por competências o conteúdo não é fragmentado, sendo fundamental associar diferentes saberes para solucionar problemas.

Para aplicar o ensino por competências, é necessário ter em mente que os métodos de ensinar também devem ser modificados.

Em vez de manter a sala de aula com as carteiras enfileiradas e o professor na frente explicando a matéria, uma boa ideia é trabalhar com projetos. Dessa forma, o estudante consegue de fato colocar a “mão na massa” e aprender a trabalhar em equipe, melhorar sua comunicação e, ainda, exercitar sua visão analítica.

É possível também aplicar atividades baseadas em problemas, modelo de ensino em que as crianças devem solucionar algo a partir de um problema estipulado pelo professor. Sendo assim, as crianças conseguem trabalhar a competência da argumentação e do pensamento científico.

 

Como aplicar a educação por competências

Existem diversos materiais que contribuem para a aplicação de um ensino mais ativo, centrado no estudante.

Os conteúdos da Opet INspira, plataforma educacional da Editora Opet, auxiliam bastante os educadores nesse processo.

Com os recursos nela disponibilizados, os professores conseguem desenvolver avaliações, sequências didáticas, trilhas de aprendizagem e roteiros de estudos.

Para as atividades em que o educador precise trabalhar as competências citadas anteriormente, há também materiais como áudios, banco de imagens, vídeos, histórias infantis, recursos digitais, quizzes e ferramentas inclusivas.

Para acessar a plataforma, é preciso que a escola seja conveniada, sendo necessário ter usuário (login) e senha individual. Se você ainda não conhecer e quer saber mais, entre em contato conosco!

Educação ativa para um mundo em transformação!

A educação é um processo dinâmico. Ela acompanha o tempo e as mudanças sociais, culturais e tecnológicas. Muitas vezes, é capaz de se antecipar às mudanças; em outros casos, responde às transformações, aprende e se transforma. Um bom exemplo é o da aceleração tecnológica recente motivada pela pandemia, que modificou muito rápido a relação dos professores, estudantes e família com as aulas e com o processo de ensino-aprendizagem. As tecnologias, aliás, já estavam disponíveis, mais eram usadas de forma incipiente em praticamente todo o mundo. De repente, elas ganharam força e foram aprimoradas… justamente por esse uso!

Esse movimento nos ensina, também, que a escola tem um papel importante na preparação das crianças e dos adolescentes para a transformação. Elas, aliás, devem ser educadas para vivenciar as mudanças e para transformar o mundo – isto é protagonismo.

Novos cenários pedem novas práticas educacionais

Duas coisas precisam ser consideradas nesse cenário. Em primeiro lugar, a necessidade de uma educação cada vez mais integral – não, porém, no sentido clássico de tempo de permanência da criança na escola ou em atividades formativas. A educação integral deve focar as habilidades de forma transversal, integrada, e não como elementos isolados e fragmentados. Isso porque, cada vez mais, torna-se necessário associar conhecimentos, habilidades e competências.

Em segundo lugar, é preciso considerar a agilidade com que as coisas acontecem para as crianças e os adolescentes em nossa sociedade. Essa característica de agilidade da sociedade atual pode tornar os jovens mais propensos a ter dificuldades em se engajar em aulas apenas expositivas clássicas, “à moda antiga”. Logo, é preciso investir, também, em uma dinâmica de aulas mais práticas, em que os estudantes coloquem a mão na massa e aprendam fazendo.

Metodologias ativas e a aprendizagem

Quanto aos benefícios de se aplicar um ensino prático e ativo, é preciso ter em mente que sua contribuição para o processo de ensino-aprendizagem não se resume apenas ao engajamento das crianças, mas envolve também uma melhora em seu nível de aprendizado.

Pesquisas recentes demonstram que o processo de aprendizagem é potencializado quando o discente tem a oportunidade de experimentar as teorias que são ensinadas em cada disciplina. Isso traz materialidade e sentido para o que se está aprendendo. Para isso, várias práticas de ensino têm sido criadas e implementadas em sala de aula – de laboratórios a simuladores, passando por projetos realizados fora do ambiente da sala de aula e observações de campo. A proposta não é eliminar as metodologias já existentes, mas associá-las com métodos capazes de preparar as crianças para a realidade de hoje.

Educação STEM e as novas tecnologias

Um bom exemplo de prática educacional ativa que prepara o estudante para as demandas atuais é a educação STEM (do inglês “Science, Technology, Engineering, Mathematics”). Esse modo de ensinar se baseia nas necessidades do mercado e, por isso, propõe uma educação que une ciência, tecnologia, engenharia e matemática ao raciocínio. A ideia é aplicar atividades práticas para que o estudante possa utilizar todos esses conhecimentos em um único projeto. Por falar em projetos, esse é um outro tipo de prática que pode ser utilizada para aplicar uma educação ativa em sala de aula.

Aprender fazendo com projetos

A aprendizagem baseada em projetos propõe justamente que as crianças e os adolescentes apliquem a teoria das disciplinas em um projeto específico. Muitas vezes, esse projeto envolve, inclusive, o uso de tecnologias digitais.

Encontrar soluções para problemas aumenta o engajamento das crianças

Outra forma ativa de ensinar é a aprendizagem baseada em problemas. Nesse caso, a proposta é iniciar a atividade com um problema real e, a partir dele, os discentes desenvolvem hipóteses e buscam soluções.

A aprendizagem baseada em problemas tende a engajar os estudantes, pois, para chegar a um resultado, eles precisam se unir e discutir, analisar ideias e pesquisar ativamente. E propor caminhos para a solução, com estratégia e planejamento. Essa forma de aprendizagem também pode ser associada às outras duas formas de aprendizagem ativa que citamos anteriormente, a educação STEM e a baseada em projetos.

Ensino invertido para uma aula mais prática

A chamada “sala de aula invertida” também pode ser associada a essas metodologias ativas de ensino para deixá-las ainda mais eficazes. Normalmente, o professor ensina a teoria em sala de aula e passa atividades para a casa. Porém, a prática pedagógica da sala de aula invertida caracteriza-se por mudar o sentido desse processo: o professor solicita que as crianças estudem a etapa teórica em casa e cheguem na sala com o conhecimento prévio para realizar as atividades práticas.

A vantagem é que, além do ensino se tornar mais ativo, os estudantes já chegam com suas dúvidas prontas. Isso permite que, naturalmente, ocorra uma discussão sobre o tema e que o tempo de aula seja melhor aproveitado. Mais uma vez, esse método pode ser associado com as demais práticas ativas.

Como as crianças já chegam com um conhecimento prévio, o educador pode propor, no começo da aula, um problema inicial a ser debatido e solucionado. Em seguida, com as hipóteses já desenvolvidas, é hora de partir para os projetos, em que os estudantes podem aprender fazendo. E o projeto pode ou não ser baseado na educação STEM.

Ensino híbrido facilita o ensino teórico das disciplinas

Uma boa forma de aplicar a prática pedagógica invertida é a partir do ensino híbrido. A ideia é mesclar as tecnologias da educação a distância com o ensino presencial.

Portanto, o professor utiliza recursos como vídeos, áudios, jogos e quizzes para as atividades teóricas que serão desenvolvidas em casa e as práticas de projetos para as atividades de sala de aula.

Perceba que mesmo a etapa teórica se torna ativa quando o ensino híbrido é aplicado, uma vez que jogos e quizzes, por exemplo, permitem que a criança aprenda fazendo. Além disso, o ensino híbrido torna a aprendizagem da teoria mais interessante, o que engaja bastante o estudante.

Ferramentas  digitais facilitam a aplicação de metodologias ativas

Há uma série de ferramentas que facilitam a aplicação das metodologias ativas de ensino. Os jogos, áudios, quizzes e vídeos são algumas delas. As trilhas de aprendizagem também são excelentes recursos e servem para facilitar o ensino híbrido. Sem contar que ferramentas tecnológicas inclusivas contribuem ainda mais para que todos os estudantes consigam socializar e aprender na prática.

Onde encontrar recursos educacionais digitais para um ensino ativo

A Opet INspira é uma plataforma educacional de recursos digitais desenvolvida pela Editora Opet e possui diversos recursos como esses que citamos acima.

Na plataforma, o docente encontra um acervo de conteúdos, material didático, ferramentas de apoio, objetos educacionais digitais, além de recursos inclusivos, como teclas de navegação, leitor de página, tamanho do texto e do cursor, espaçamento de texto e contraste, entre outros.

Os conteúdos da Opet INspira auxiliam ainda no desenvolvimento de avaliações e sequências didáticas, além de permitir que o docente crie trilhas de aprendizagem e forneça roteiros de estudos aos estudantes.

Como acessar os recursos digitais para o ensino ativo

Para ter acesso a todas as ferramentas que ajudam no planejamento e aplicação das metodologias ativas de ensino, é preciso que a escola seja conveniada e tenha usuário (login) e senha individual. Dessa forma, além dos recursos, os educadores terão ainda tutoriais em formato de vídeo e PDF para facilitar o uso da plataforma e as ferramentas por ela disponibilizadas.

A importância da formação continuada

Educar é preparar as pessoas para a vida em sociedade. Para a convivência, a colaboração, os desafios, a sustentabilidade e, é claro, as transformações que acontecem sem parar. Se quem está em sociedade precisa “correr” o tempo todo, quem ensina precisa correr mais ainda! E isso porque os professores têm uma grande responsabilidade. Mas, como preparar quem prepara outras pessoas? Apoiando suas iniciativas e, é claro, investindo em formação continuada.

Um bom exemplo de como as transformações sociais impactam a educação e exigem atualização constante do professor é o cenário atual. Desde o início da pandemia, toda a estrutura de aulas precisou ser modificada. Rapidamente, o ensino passou a ser aplicado no modelo on-line ou híbrido. Isso exigiu novos conhecimentos, metodologias e ferramentas.

 

Evolução tecnológica e neurociências mudam os rumos da educação 

Outro exemplo de transformação social que altera a forma de ensinar é a evolução tecnológica, que se acelerou nas últimas décadas, em especial com a popularização dos computadores e da internet. Ela é responsável por levar para a escola recursos digitais que modificam a estrutura das aulas e possibilitam maior inclusão e um aprofundamento dos conteúdos e possibilidades didático-pedagógicas.

Além disso, os avanços das neurociências também contribuem para modificar a forma de ensinar. Esse é um campo de estudo que visa compreender o modo como o cérebro aprende: a cada descoberta, novas práticas de ensino são incorporadas na educação a fim de garantir uma aprendizagem mais significativa aos educandos.

 

Como as tecnologias e as neurociências se relacionam e impactam a educação

Para deixar mais claro como todos esses elementos – tecnológicos e neurocientíficos – influenciam a educação e exigem do professor um aprimoramento constante, podemos citar alguns novos estilos de ensino baseados em tais descobertas. Os principais modos de ensino recentes são a chamada “cultura maker”, a “educação STEM” e a educação baseada em projetos ou em problemas. Mas existem vários outros que se encaixam nesse cenário de novidades educacionais.

Todos eles têm como ponto de partida o conceito de aprender fazendo. Isso porque, cada vez mais, os estudos neurocientíficos têm demonstrado que praticar algo é uma das formas mais poderosas de aprender um conteúdo novo. Outro ponto que os novos modelos de ensino possuem em comum é o uso de tecnologias no processo de desenvolvimento das atividades.

A aprendizagem STEM, por exemplo, propõe um ensino baseado nas áreas de Ciências, Tecnologias, Engenharia e Matemática (STEM é a sigla formada pelos nomes destas disciplinas em inglês). E isso não só porque essas áreas são mais exigidas no mercado de trabalho atual, mas porque elas se relacionam ao desenvolvimento da cognição – uma verdadeira “musculação cerebral”!

Esse método pode ser aplicado sozinho, mas também pode ser associado aos demais citados anteriormente. Uma das formas de fazer isso é associá-lo à educação baseada em problemas, em que todo o desenvolvimento do trabalho escolar parte de um problema específico que deve ser analisado por meio de hipóteses e observações e resolvido a partir de ferramentas educacionais tecnológicas.

Tantas novidades, é claro, pedem uma escola preparada. E, quando falamos em escola, estamos falando de infraestrutura, gestores e PROFESSORES.

 

O conteúdo da formação continuada deve ser associado a conhecimentos clássicos da educação 

Todos esses novos métodos dialogam e podem ser adaptados ao que o professor foi aprendeu na graduação, como os métodos dos principais teóricos educacionais e os aspectos da psicologia e sociologia do ensino. O fato é: o que se aprende na faculdade é fundamental, mas deve ser conectado e fortalecido por outros conhecimentos, saberes e fazeres, especialmente os relacionados às mudanças tecnológicas mais recentes. Isso atualiza e mantém os conhecimentos. A formação continuada garante ao professor maior conhecimento sobre recursos personalizados e inclusivos.

Além dos métodos e práticas de ensino, a tecnologia também possibilita o uso e até a criação de instrumentos de ensino, como trilhas de aprendizagem e sequências didáticas que facilitam o acesso dos estudantes aos conteúdos e avaliações.

Também contribuem para a elaboração de recursos de tecnologias assistivas, instrumentos que permitem a inclusão de crianças com deficiências ou transtornos de aprendizagem. Esses recursos garantem, por exemplo, a criação de funções personalizadas aos estudantes que utilizam a língua de sinais ou precisam de softwares de voz.

 

As tecnologias digitais facilitam a formação continuada dos educadores 

Os profissionais da educação devem estar atentos às possibilidades que os recursos digitais podem oferecer. Mas, com o dia a dia corrido, cheio de obrigações e responsabilidades, fica complicado encontrar um tempo para manter a rotina contínua de estudos. Um dos pontos positivos das novas tecnologias digitais é que elas facilitam não apenas a educação dos estudantes, mas também a formação continuada dos educadores.

Além disso, sistemas de ensino bem-estruturados e participativos, como é o caso dos oferecidos pela Editora Opet, também oferecem possibilidades para a formação continuada dos docentes. Esse, aliás, é um diferencial Opet: a excelência no trabalho pedagógico.

 

Professores podem se capacitar mesmo a distância 

Afinal, além das capacitações presenciais, existe a possibilidade de os educadores continuarem seus estudos na educação a distância (EAD) – outra facilidade disponibilizada pela Editora Opet aos seus parceiros.  Além disso, os gestores escolares podem implementar, nas escolas, diversas ferramentas e técnicas que aumentam as possibilidades de capacitação dos profissionais da educação.

 

Onde encontrar formas de manter os conhecimentos pedagógicos atualizados? 

Na Opet INspira, uma plataforma educacional da Editora Opet, há diversos recursos, materiais didáticos e objetos de aprendizagem que podem ser incorporados ao dia a dia da escola. Todos eles estão alinhados com as necessidades educacionais da atualidade. Para utilizá-los, basta acessar os documentos e tutoriais disponíveis na plataforma – eles são amigáveis e garantem um acesso rápido e seguro aos recursos. Para quem já é conveniado, basta acessar usando seu login e senha – os mesmos usados para acessar os recursos Google Workspace for Education. Se você não é conveniado, entre em contato conosco e peça para conhecer!

Todos juntos! A acessibilidade e as formações pedagógicas dos professores parceiros Opet

A acessibilidade é um grande tema da educação. Que tem a ver, em primeiro lugar, com cidadania: garantir a todas as pessoas o direito de acessar o conhecimento, aprender e crescer. Para isso, gestores e educadores vêm desenvolvendo formas de garantir equidade no processo de ensino-aprendizagem e, assim, superar ou minorar os efeitos das deficiências que afetam os estudantes.

A Editora Opet está atenta a essa questão. Há muitos anos, desenvolve um trabalho cuidadoso de acessibilidade em seus materiais impressos. E, mais recentemente, com a plataforma educacional Opet INspira, passou a oferecer um dos conjuntos de ferramentas educacionais digitais mais acessíveis do país – com um índice de acessibilidade de 91%, segundo o padrão internacional WCAG 2.0.

Menu de acessibilidade da plataforma educacional Opet INspira. A plataforma é uma das mais acessíveis do mercado, segundo critérios internacionais.

Professores perto – Isso garante aos estudantes com deficiência acesso ao ensino digital. Mas, e quando a questão envolve os professores? Na medida em que eles também participam de implantações, formações pedagógicas e acompanhamento online com a equipe da Editora – e, é claro, do trabalho com suas próprias turmas –, é necessário garantir o mesmo acesso aos recursos e ao conhecimento. E é exatamente isso que a Editora Opet faz.

“Estamos trabalhando para garantir a equidade no atendimento a todos os professores parceiros”, explica Cliciane Élen Augusto, gerente pedagógica da Editora. “É um processo que envolve o aprendizado em relação às deficiências e às ferramentas que permitem superá-las, o diálogo com os professores e com seus gestores. É desafiador e enriquecedor”, observa.

Um dos desafios foi colocado pelo próprio ensino remoto, que modificou a forma de ministrar aulas e colocou interfaces – as telas de computadores de smartphones – entre as pessoas. No caso das pessoas portadoras de deficiência, essas interfaces podem representar um problema. “Felizmente, as ferramentas do Google Workspace for Education estão se adaptando rapidamente às demandas surgidas a partir dos usuários portadores de deficiência. Já temos vários recursos e eles vão avançar mais”, conta Cliciane. Entre esses recursos estão ferramentas de ampliação e a digitação por voz. Além disso, em breve, o Meet receberá uma atualização importante que já existe em inglês, a da legenda automática, que será oferecida em português e espanhol. No caso dos recursos da plataforma educacional Opet INspira, como já observamos, eles estão entre os mais acessíveis do Brasil.

Aproximação – A oferta de recursos digitais acessíveis, porém, é apenas uma parte da questão. Como aproximar-se mais dos professores que têm deficiências? Como acolhê-los de forma mais efetiva, garantindo a mesma vivência pedagógica nos encontros formativos? Para responder essas e outras questões, na última semana a gerência pedagógica da Editora iniciou um processo formativo de sua própria equipe. A pessoa chamada a falar foi Eliana Cunha Lima, professora da Educação Especial e parceira Opet há muitos anos. No primeiro encontro, ela abordou as deficiências associadas à visão (cegueira e baixa visão) e à audição (surdez e baixa audição).

Formação online da equipe pedagógica para o trabalho com acessibilidade. Objetivo é aproximar e integrar.

“Esse encontro foi muito importe porque já nos trouxe perspectivas e caminhos. Nós, como professores, precisamos criar estratégias pedagógicas de aproximação desses professores, para que eles tenham exatamente o mesmo atendimento, o mesmo acesso ao conhecimento, de seus colegas”, observa Cliciane.

Segundo ela, a primeira grande lição é a da empatia com o público-alvo. “O professor e o formador devem se colocar no lugar do outro o tempo todo. Esse é um exercício contínuo que nos ajuda a encontrar estratégias, agir e superar as dificuldades a partir de uma construção coletiva, conjunta.

Cliciane observa que sua equipe faz uma busca ativa dos professores com deficiência, para que, durante as formações, eles possam receber o mesmo tratamento dos demais docentes. Para isso, os gestores são contatados. “Essa aproximação é extremamente importante. As pessoas não devem se constranger. Nós estamos aqui para trabalhar juntos”, finaliza.

A construção de vínculos na educação

Afeto, amor e a construção de vínculos em sala de aula

O processo de ensino-aprendizagem se assemelha a uma estrada que estudantes e professor devem percorrer juntos, rumo a um objetivo comum. Durante essa jornada, o professor assume o papel do guia, uma vez que ele já esteve nesse local e conduziu pessoas por ali. O bom guia, porém, abre espaço para o protagonismo de seus acompanhantes, para a curiosidade e para o interesse pelo caminho. É uma verdadeira viagem, uma jornada repleta de coisas a ver, experimentar e aprender!

Seu sucesso, porém, depende, em primeiro lugar, da confiança. Esse vínculo é essencial para o desenvolvimento pedagógico, sendo considerado um elemento-chave para o processo de ensino- aprendizagem.

Formação de vínculos e aprendizagem

O ser humano é social, ou seja, precisa criar relações para viver bem e feliz. Porém, mais do que se relacionar, ele necessita de bons vínculos e isto se estende ao contexto educacional, uma vez que, para que o aprendizado seja significativo, não basta que professor e aprendiz convivam. Eles devem ter um relacionamento baseado na confiança e no afeto.

Educação e afetividade

A afetividade é um tema clássico da educação. Desde o século 20, teóricos como Pestalozzi se dedicaram a entender a importância de trabalhar o que chamamos de “amor pedagógico” no processo de ensino. Tais elementos vão desde respeitar os estágios do desenvolvimento infantil até a aplicação de uma educação integral que visa não apenas o desenvolvimento do intelecto, mas também a regulação das emoções e a formação da moral.

Fato é que as relações afetivas são essenciais para o desenvolvimento humano e fortalecem sua autonomia. Portanto, elas também devem ser cultivadas nas instituições educacionais.

Para autores como Pestalozzi, uma forma de fazer isso é entendendo que a educação é mais do que transmissão de conhecimentos. Ela é, também, garantir um ambiente seguro e acolhedor. Essa seria, segundo o próprio autor, uma forma de o ensino levar as crianças a desenvolverem suas habilidades naturais e inatas. O amor, por sua vez, estimula a autoeducação.

Construção de vínculos para uma educação integral

Algo a se considerar, quando falamos em educação baseada no amor, é a necessidade de uma educação integral. Não no sentido de educação em período integral, mas, sim, no de considerar a integralidade do humano.

Como já observamos, a relação entre estudante e professor é fundamental para o processo de ensino e aprendizagem. E o fator afetividade colabora para que o aprendiz confie em seu mestre como guia.

O processo educativo integral deve englobar os aspectos físico, psicológico, intelectual e social. Mas, para chegar a ele, é necessária uma relação de amor. Por isso, é importante que o professor tenha em mente algumas atitudes que podem contribuir para a criação e a consolidação desse vínculo de confiança e afeto.

Como construir bons vínculos com os estudantes

Estimular uma educação integral tem a ver, principalmente, com considerar não apenas o externo no processo de aprendizado, mas também a trajetória interna. Por isso, castigos, provas e qualquer tipo de hostilidade em prol da disciplina não devem ser considerados. Para Pestalozzi, por exemplo, tudo isso precisa ser substituído pelo cultivo da disciplina interior.

Desse modo, o aprendizado deixa de ser apenas o que é dito pelo professor e se torna, também, experimentação prática, considerando elementos sensoriais e emocionais na construção do conhecimento. Ou seja, “aprender fazendo”.

Elogiar o estudante também é um aspecto importante na educação que considera o amor em seu processo. Desde que feitos no momento certo, elogios são pequenos gestos que quebram barreiras entre docente e discente e preparam o ambiente para a estruturação de um vínculo mais forte entre eles. Sem contar que melhoram a autoestima do indivíduo, o que também é essencial para o aprendizado.

Outro ponto importante: apesar de ainda existir uma ideia de que para “disciplinar” uma criança ou ensinar-lhe regras sociais e de convivência é preciso ser duro, ríspido e até castigá-la, não há nada mais equivocado. Muitos pensadores da educação têm comprovado que, quanto mais um estudante se sente amado, mais receptivo estará para receber o conteúdo do professor.

Por fim, quando se fala em vínculos saudáveis entre estudante e professor, é fundamental que, além de considerar aspectos emocionais na educação, considere-se o estágio de desenvolvimento em que a criança se encontra. É preciso estar atento às necessidades de cada momento, bem como às aptidões que o indivíduo vem desenvolvendo.

Pedagogia do amor: uma ferramenta de inclusão

A afetividade na educação também é determinante para o sucesso da educação inclusiva. Aqui, mais do que nunca, é crucial estabelecer uma relação sólida e de confiança entre discente e docente, uma vez que este aprendiz se depara com ainda mais desafios em sua jornada. Portanto, além de entender o estágio do desenvolvimento em que a criança está, o docente deve se ater às particularidades de alguma deficiência, transtorno ou síndrome que porventura o estudante tenha.

Quando falamos de inclusão, é preciso ampliar o olhar e pensar além. Afinal, a inclusão tem também um aspecto social, geográfico e regional muito importante. Entender que cada criança vem de um lugar, de uma realidade, e que possui uma história de vida única ajuda o professor, no processo de ensino, a ter um ponto de partida para a aplicação de conteúdos e a entender as potencialidades e dificuldades de cada um.

Novas tecnologias: educação atual e pedagogia do amor

As novas tecnologias são grandes auxiliares na promoção de uma educação baseada no amor, pois as ferramentas digitais favorecem a elaboração de um ensino mais exclusivo, considerando não apenas cada etapa do desenvolvimento do estudante, mas, também, as peculiaridades de cada um.

Sem contar que as novas tecnologias educacionais possuem recursos que facilitam a educação inclusiva, permitindo que as crianças tenham melhor aproveitamento do conteúdo e interajam mais com os colegas, melhorando questões relacionadas à autonomia e sociabilidade.

Na Opet INspira, a plataforma educacional de recursos digitais desenvolvida pela Editora Opet, o educador encontra uma série de ferramentas que contribuem para a aplicação de um ensino integral. Os livros de histórias infantis, por exemplo, são boas opções para ajudar as crianças a entender suas emoções. Já os vídeos e os áudios disponibilizados na plataforma ajudam o professor na elaboração de aulas mais interativas, assim como as ferramentas de sequência didática, trilhas de aprendizagem, roteiros de estudos e avaliações. O recurso de quizz, por sua vez, contribui para as atividades em grupos, permitindo que os estudantes também criem laços entre si.

E, para promover a educação inclusiva como ela deve ser, a plataforma disponibiliza recursos como teclas de navegação, leitor de página, tamanho do texto e do cursor, espaçamento de texto, contraste, entre outros. Clique aqui e saiba mais!

O papel do professor

Com as ferramentas da Opet INspira, o educador consegue utilizar os recursos digitais educacionais para mediar e incentivar o aprendizado, bem como garantir uma melhor receptividade da parte das crianças frente a um novo conteúdo.

Além dos recursos já citados, há uma série de outros materiais didáticos, ferramentas de apoio e objetos educacionais digitais.

E lembre-se: mesmo com tantas opções tecnológicas, o professor não deve se esquecer de que o fator humano é o mais importante para o processo de ensino e aprendizagem. As tecnologias dão apenas instrumentos para ajudá-lo a conviver melhor com os estudantes. Para um ensino de sucesso, é preciso observar, conversar, perguntar, abrir espaço ao protagonismo, deixar-se questionar e participar das experiências. Elementos que, há décadas, fazem parte do fazer pedagógico e do trabalho da Editora Opet!

Fortaleza: formações digitais coroam o sucesso da parceria com a Editora Opet

A Editora Opet e a rede municipal de ensino de Fortaleza são parceiras desde 2013. Naquela época, a capital do Ceará iniciava um movimento que a colocaria entre os ambientes de maior transformação da educação pública em todo o país. Apenas para se ter uma ideia, entre 2012 e 2018 o município saltou 81 posições no ranking cearense de alfabetização; e, entre 2011 e 2019, cresceu 48% no Ideb, que passou de 4,2 para 6,2 na 4ª série/5º ano e de 3,5 para 5,2 na 8ª série/9º ano.

Em relação à alfabetização na idade certa, o crescimento também foi exponencial: se, em 2012, pouco mais de 50% das crianças conseguiam ler e escrever até os sete anos, em 2019 esse percentual saltou para 94,4%, segundo dados do Sistema de Avaliação da Educação Básica, o Saeb. Um dos melhores índices do Brasil.

Qualidade online – Desde o início do ano passado, Fortaleza e a Editora Opet trabalham juntas para garantir, também, a qualidade das aulas e da educação online. A Editora oferece os materiais didáticos (a Coleção “Caminhos e Vivências”) e as ferramentas digitais (a plataforma educacional Opet INspira e o Google Workspace for Education) para os professores e os alunos do 2º ano do Ensino Fundamental – uma etapa crítica quando o assunto é alfabetização. Além disso, a Editora também fornece os materiais didáticos para a Educação Infantil 04 e 05.

Um trabalho que abrange, também, um elemento estratégico: as formações pedagógicas dentro dos novos ambientes da educação. No último dia 20 de maio, por exemplo, mais de 500 professores do 2º ano do Ensino Fundamental da rede municipal de ensino, divididos em 12 turmas nos períodos da manhã e da tarde, participaram de uma formação online (com uso da ferramenta Google Meet) com um time de oito assessores pedagógicos da Editora.

“Falamos com os professores sobre as habilidades prioritárias para a alfabetização dos estudantes do 2º ano, tendo como suporte teórico o Documento de Referência Curricular do Ceará (DRCC), a plataforma educacional Opet INspira e a Coleção Caminhos e Vivências”, explica o supervisor regional da Editora para o Ceará, Francisco Glaylson Rodrigues. Um trabalho cuidadoso e personalizado, voltado às demandas específicas do Estado do Ceará e da rede municipal de ensino de Fortaleza.

Entusiasmo – Os professores, familiarizados há muito tempo com os materiais e a proposta pedagógica da Editora Opet, participaram com entusiasmo do encontro em formato remoto. “Nós percebemos, em todas as turmas, um alto grau de engajamento e trocas durante a formação”, avalia Glaylson.

Ele observa que, desde o ano passado, já foram feitas várias formações online, sempre com um grande envolvimento das pessoas. “Além disso, ao longo de todo o ano nossos formadores realizam visitas técnicas online às escolas. Um trabalho que é personalizado e muito cuidadoso.” Nessas visitas, além do acompanhamento das atividades, são trabalhadas sequências didáticas e instruções para o uso das ferramentas digitais – e isto porque, tanto no caso da plataforma educacional Opet INspira quando do Google Workspace for Education, as novidades são permanentes.

A gerente pedagógica da Editora Opet, Cliciane Élen Augusto, destaca os esforços dos gestores e dos professores de Fortaleza em buscar uma educação de excelência – algo que vem destacando não só a capital, mas todo o Estado do Ceará em um contexto nacional. “Em Fortaleza, há vários anos nós vemos um compromisso real com as mudanças, com resultados concretos. Os ganhos na alfabetização, por exemplo, são notáveis. É muito bom participar desse esforço, que é transformador.”

Facilidades Opet INspira: agora, todas as ferramentas do Google Workspace for Education estão na tela!

A Plataforma Educacional Opet INspira acaba de dar mais um passo em seu processo de integração com as ferramentas Google Workspace for Education. Agora, os usuários Opet INspira podem acessar todas as ferramentas do Google diretamente por meio de menus na própria plataforma – fácil, rápido e descomplicado.

Os professores, por exemplo, têm acesso às ferramentas que mais utilizam no dia-a-dia (sala de aula, Drive, calendário, Gmail, apresentações e Meet) em um menu individual na tela principal da plataforma – é o chamado “Menu Geral”. “Nesse menu, que aparece na primeira linha da tela de opções, o docente vai encontrar todas as ferramentas de comunicação e compartilhamento do Google. Isso dinamiza o uso da tecnologia”, explica Luciano Rocha, coordenador de Tecnologias Educacionais da Editora Opet e do trabalho na plataforma. “Se ele quiser, pode, por exemplo, realizar a alteração da senha da sua conta Google sem sair da plataforma.”

Além desse menu, há outro, disponível a todos os perfis de usuário (professor, estudante, gestor) – é o “Menu de Etapas”. Ele fica localizado no alto, na barra de acesso aos conteúdos por nível de ensino. “Aqui, dispusemos as ferramentas do Google Workspace for Education de uma forma diferente, segundo a finalidade: colaboração, comunicação, organização e de gestão. Nele, os usuários vão encontrar vinte e uma ferramentas, do Classroom ao Youtube, passando pelo Gmail e por outros recursos. É clicar e acessar”, conta Luciano.

Amigável, útil, necessária – Upgrades como esse, planejados e programados cuidadosamente, são essenciais para que a plataforma Opet INspira se torne cada vez mais amigável, útil e necessária. Uma ação que, como explica Luciano, faz parte de um plano de convergência tecnológica. “Na verdade, nós não vemos a INspira e o Google como duas plataformas educacionais, mas como plataformas que oferecem serviços diferentes e complementares. A Inspira fornece conteúdos de alta qualidade, integrados aos nossos materiais didáticos, e a Google fornece ferramentas de colaboração e comunicação. Ao agregá-las, reunimos o melhor dos dois mundos em uma plataforma educacional muito poderosa.”

Sobre a posição da plataforma Opet INspira no cenário educacional brasileiro, Luciano – que acompanha de perto o que acontece no mundo em relação a tecnologias digitais – observa que ela já está entre as principais. “Temos cerca de um ano e meio de uso efetivo. Nesse período tão curto de tempo, conseguimos construir uma plataforma robusta. Temos muito a caminhar, até mesmo porque as atualizações e o acréscimo de conteúdos são permanentes”, avalia. “Mas, estamos caminhando para nos tornar a maior e a melhor plataforma educacional do mercado brasileiro. Com a parceria com o Google, o potencial de desenvolvimento é muito maior.”

E você, já experimentou os novos menus do Google Workspace for Education na plataforma educacional Opet INspira? Acesse agora e experimente ou entre em contato conosco para conhecer!