Língua portuguesa: diversidade étnica e cultural

Dia da Língua Portuguesa

Um pequeno país cheio de histórias e um idioma que ganhou o mundo! Estamos falando, é claro, de Portugal e de sua língua, o nosso amado português. Pois hoje o mundo celebra o Dia da Língua Portuguesa, que é falada por 250 milhões de pessoas nos quatro cantos do mundo. A data lembra a morte de Luís Vaz de Camões (1524-1580), autor dos “Lusíadas”, poema épico que inaugurou a literatura portuguesa e ajudou a estruturar nosso idioma para além da forma falada. Um idioma tão importante também é comemorado em outras duas datas: 5 de maio e, no caso do Brasil, 5 de novembro.

Rico, complexo, hermético e diverso, o português é a quinta língua mais falada do planeta e a terceira entre as ocidentais (depois do inglês e do espanhol) e, em suas várias formas, é considerada a língua mais sonora do mundo.

 

Quem fala português?

Povos da Europa, África, América, Ásia e Oceania. A língua portuguesa acompanha a presença portuguesa no mundo a partir do século XVI. Assim, temos como países em que a língua portuguesa é o idioma oficial, além de Portugal, o Brasil (que responde por 80% dos falantes), Angola, Moçambique, Guiné-Bissau, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Timor Leste e Guiné Equatorial. Até na China fala-se o português! Mais exatamente em Macau, ilha vizinha a Hong Kong que foi possessão portuguesa por séculos. E há, também, muitos falantes de português entre imigrantes, em países como os Estados Unidos, a França e o Japão.

Vale ressaltar que, ao nos referirmos ao português como idioma desses países, estamos falando de um código linguístico comum, mas que tem variações vocabulares, fonéticas e gramaticais de acordo com as particularidades geográficas e culturais de cada país. Essa diversidade pode ser ilustrada pela frase do escritor português José Saramago: “Não há uma língua portuguesa, há línguas em português”.

 

Origem

De onde veio o português? Misture romanos, fenícios, celtas, árabes e outros povos que circularam pela Península Ibérica e pronto! Eis aí a origem da língua portuguesa. Mas, claro, não é tão simples assim.

Estima-se que o português surgiu entre os séculos IX e XII, no período de estruturação do reino de Portugal. Assim como o catalão e o castelhano, o galaico-português, que resultou na língua portuguesa, tem sua origem no latim vulgar, idioma falado pelas classes baixas do Império Romano (o atual galego, um dos idiomas oficiais da Espanha, é bem parecido com o português).

As chamadas línguas neolatinas se difundiram pela Península Ibérica durante todo o período de dominação romana, sofrendo influência dos povos árabes e germânicos que também dominaram a região. Mas, somente por volta do século XI é que o galaico-português passou a ser falado e escrito livremente na Lusitânia (nome pelo qual a região de Portugal era conhecida pelos romanos).

Alguns séculos depois, a partir do século XV, a língua portuguesa foi estendida para regiões da África, América e Ásia, através dos movimentos colonizadores de Portugal.

 

Língua Portuguesa no Brasil

É impossível falar sobre o português no Brasil sem considerar a riqueza da contribuição dos povos originários. O contato e a mistura entre a língua portuguesa e as muitas línguas indígenas no período colonial contribuíram para um enriquecimento extraordinário do nosso idioma. De acordo com a pesquisadora Ana Suelly Cabral, mais de 80% das palavras que nomeiam plantas e animais brasileiros são oriundas do tupinambá.

Os povos africanos trazidos pelo tráfico de escravos também contribuíram muito para a formação do idioma brasileiro. Embora tivessem sua cultura reprimida violentamente, os africanos escravizados não abandonaram sua herança e fizeram dela uma parte valiosa da nossa história. Dentre os diversos dialetos da África, os que tiveram maior impacto no Brasil foram o quimbundo, quicongo e umbundo, do grupo bantu. Isso representa grande parte do nosso dicionário, retratando uma miscigenação linguística cheia de história e valor.

Além disso, há uma diversidade vocabular regional no Brasil que acentua a pluralidade do idioma. Um mesmo pão, por exemplo, pode ter mais de cinco nomes de norte a sul do país! Na raiz de toda essa riqueza estão as invasões no período colonial e, especialmente, a presença dos imigrantes a partir de meados do século XIX.

Se há uma palavra que pode ilustrar a língua portuguesa, é esta: diversidade*.

Uma diversidade que se manifesta todos os dias na dinâmica do idioma, nos livros, notícias, gírias e falares. E que também está na história, no contato, na tensão e na composição dos olhares europeu, indígena e africano.

A língua portuguesa é nosso grande patrimônio. É a matéria-prima da nossa literatura e a verbalização da nossa história. Comemorar essa data é reconhecer e valorizar a expressão de um povo, é zelar pela nossa poesia e fortalecer a nossa fala.

Selecionamos 10 grandes obras da língua portuguesa, além de dois documentários, para celebrar o Dia da Língua Portuguesa com nossos leitores.

Aproveite!

1 – O quarto de despejo – Carolina de Jesus

2 – Dom Casmurro – Machado de Assis

3 – Ensaio sobre a cegueira – José Saramago

4 – Sepé Tiaraju: romance dos sete povos da missões – Alcy Cheuiche

5 – O Auto da Compadecida – Ariano Suassuna

6 – Mulheres de Cinza – Mia Couto

7 – Os Quinze – Rachel de Queiroz

8 – O Guarani – José de Alencar

9 – A Rosa do povo – Carlos Drummond de Andrade

10 – A hora da estrela – Clarice Lispector

Documentários:

Língua – Vidas em Português

https://www.youtube.com/watch?v=JBmLzbjmhhg

Português, a língua do Brasil

https://www.youtube.com/watch?v=-bbT7QmdNS

Sugestão de leitura complementar:

A língua que somos – José Ribamar Bessa Freire

http://www.taquiprati.com.br/cronica/1047-a-lingua-que-somos

 

*di-ver-si-da-de  – substantivo feminino

  1. qualidade daquilo que é diverso, variado, variedade;
  2. conjunto variado, multiplicidade

Ressignificar, aprender, explorar: atitudes fundamentais de quem educa em tempos de pandemia

Com a pandemia do coronavírus, 1,5 bilhão de estudantes tiveram suas aulas suspensas ou reconfiguradas para um cenário de distanciamento social. De acordo com a UNESCO, esse número corresponde a mais de 90% dos estudantes do mundo. Isso significa que milhões de educadores também se encontram, agora, diante do desafio de “reaprender” a ensinar.
O uso das tecnologias digitais na educação já é uma realidade em grande parte do mundo, mas a escola física, como espaço material, instituição social e lugar de pertencimento, ainda é a fonte propulsora da educação.
Não tratamos, neste artigo, da ideia de “superar” esse conceito de escola, tão antigo e arraigado, ou de substituir o ensino presencial pelo remoto. Mas, sim, de como ressignificar este período de isolamento e adaptar o processo de ensino aprendizagem ao ambiente virtual.
Desafios são a tônica do dia a dia dos educadores. O que estamos vivendo é apenas mais um, que vai ser superado com compromisso, diálogo e aprendizado. Algumas atitudes são fundamentais nesse processo:
Ressignificar
Antes de qualquer instrução sobre plataformas on-line e ferramentas virtuais, é preciso reorientar a nossa mentalidade. Agora, mais do que nunca, nós, educadores, precisamos estar dispostos a reaprender a trabalhar, porque só através da educação, da ciência, da informação e da consciência, é que poderemos evitar crises semelhantes no futuro.
Ensinar é uma ação relacional, de interação, escuta e troca. A atmosfera da sala de aula é de protagonismo, transformação, superação e coisas novas. Isso tudo ainda é possível! À distância, sem a segurança das paredes, mas também sem seus limites. O mundo todo está compartilhando medos, angústias e frustrações; mas, também a esperança, a vontade da mudança e a busca por soluções. Nem toda distância é ausência e, graças ao saber, à ciência e à tecnologia, cá estamos nós, dentro de casa, mas com uma ou mais janelas abertas para o mundo.
Aprender, aprender e aprender…
Embora saibamos que quem ensina tem o dever de estudar sempre, é importante focar no fato de que toda renovação exige aprendizado. É necessário rever nossos métodos e adaptar nossa abordagem, com base nos recursos de que dispomos. Se você faz parte da geração das pilhas de livros, do globo e da lousa, peça dicas aos colegas, pesquise sobre as ferramentas disponíveis para educação à distância e fortaleça seus conhecimentos.
Lembre-se de que os conhecimentos que você já tem são muito importantes, e podem ser acrescidos de outras informações. Uma dica é a central de recursos do Google for Education, que disponibiliza uma série de materiais e sugestões para explorar as plataformas online e construir uma abordagem pedagógica eficiente a partir delas. Você e seus colegas também podem montar grupos de WhatsApp e fóruns de interação para trocar ideias e analisar resultados. Comunique-se, traga dúvidas, ofereça soluções, compartilhe!
Explorar
Se sua escola já possui um espaço on-line, busque maneiras para utilizá-lo de forma dinâmica, sem se limitar à postagem de um exercício ou texto. Se esse ambiente não dispuser de outros recursos, ferramentas como o Google Sala de Aula e os Hangout Meets são excelentes para atividades, avaliação on-line e videochamadas. Lembre-se de que é necessário alinhar o planejamento pedagógico do professor com  a coordenação da escola.
Busque interagir para engajar os estudantes, explorando a principal condição material para suas aulas neste momento: a internet. Incentive pesquisas, sugira vídeos e conteúdos extras, abra espaço para que eles se expressem e se identifiquem (enquetes, jogos, quizzes, fóruns etc.).
Lembre-se de que, nesse sentido, conexão pode ser um paradoxo; de nada adianta termos o privilégio de estar “conectados” pela tecnologia, se agimos de forma mecânica e impessoal na frente da tela. A tecnologia é um grande meio, não um fim em si – na educação, ela brilha a partir de quem a utiliza com empatia, talento e criatividade.
Sabemos que o ambiente escolar – físico e simbólico – é cheio de significados de extrema importância para o desenvolvimento do estudante. Estímulos cognitivos, sensoriais, emocionais e sociais fazem parte da rotina na escola. Essa é a limitação do ambiente virtual; falta um acesso mais orgânico à abertura relacional para o aprendizado.
Mas, neste momento, essa ausência pode e deve ser superada com uma boa conexão, nascida da inteligência, dedicação, aprendizado, empatia, diálogo e capacidade de adaptação. Com ela, não apenas superaremos este momento, como sairemos fortalecidos no pós-pandemia.
Sugestões de leitura:

Solução em educação para o isolamento social – Editora Opet e Google for Education

Dez mil usuários já estão usando as ferramentas digitais da Editora Opet

Nas últimas semanas, uma pergunta está mobilizando gestores de escolas públicas e privadas de todo o Brasil: como fazer com que, em tempos de isolamento social, as crianças da Educação Infantil e os estudantes do Ensino Fundamental e Médio sigam aprendendo, engajados e interessados?

Na Editora Opet, a resposta passa por um investimento significativo em ferramentas tecnológicas. Muito mais do que isto, porém, passa pelo uso inteligente desses meios e pela participação das pessoas – parceiros, estudantes, professores, famílias e da nossa equipe pedagógica. E, especialmente, pela oferta permanente de conteúdos e atividades de alta qualidade.

“Desde o início da crise, acompanhamos atentamente todos os acontecimentos, assim como as normativas dos governos e do ministério da Saúde”, explica Cliciane Élen, gerente pedagógica da Editora. “Assim, tão logo começou o isolamento, já tínhamos estruturado e desenvolvido um plano de ação para o uso do Ambiente Virtual de Aprendizagem dentro plataforma do Google for Education.”

 

Muitas salas de aula – Em duas semanas, a Editora criou 14 salas de aula no ambiente Google Classroom. São as salas “Educação que Aproxima”, que, até agora, já foram acessadas por nada menos do que dez mil usuários, entre estudantes, professores e familiares. Lá, eles têm acesso a propostas educacionais desenvolvidas especialmente para esses momentos online.

E esse número vai aumentar nos próximos dias, na medida em que mais escolas e redes municipais de ensino parceiras comecem a participar. As salas “Educação que Aproxima”, observa Cliciane, estão disponíveis para estudantes, professores e familiares. Os códigos de acesso são distribuídos para esse público pelas escolas e redes municipais parceiras, e devem ser obtidos por seus gestores com os supervisores regionais da Editora.

A “cara” do aprendizado – Os conteúdos e sequências pedagógicas oferecidas pela plataforma abrangem todos os níveis de ensino atendidos pela Editora, da Educação Infantil ao Ensino Médio. “No caso das propostas que vão da Educação Infantil ao segundo ano do Ensino Fundamental, foram produzidas para serem desenvolvidas com a mediação de um familiar. No caso das demais propostas, do terceiro anos inicias ao Ensino Médio, elas podem ser acessadas diretamente pelos estudantes”, explica Cliciane.

E que propostas são essas? O planejamento dos temas geradores é feito semanalmente pela equipe pedagógica. Na primeira semana, o tema geral foi o coronavírus; na segunda, os temas foram definidos por nível de ensino, sempre respeitando as especificidades de cada ano ou etapa que atendemos.

Na próxima edição de “Fique por Dentro!”, vamos trazer os primeiros relatos de familiares, professores e estudantes com as ferramentas da plataforma digital da Editora Opet.

 

Grandes Coleções Opet #1: “Família Presente” e “Família & Escola”

A Editora Opet acredita profundamente na parceria entre família e escola. Juntos, familiares, professores e gestores aprofundam o processo de ensino-aprendizado, oferecendo aos estudantes a possibilidade de uma formação humana, cidadã, inovadora e transformadora, com esforços e valores que se fortalecem mutuamente.

Nesta edição de “Fique por Dentro”, vamos focar os materiais para a família desenvolvidos pelo selo Opet Soluções Educacionais. Para a Educação Infantil, a coleção “Família Presente”, e para os Anos Iniciais do Ensino Fundamental, “Família & Escola”. Esses materiais foram escritos pela Professora Oralda Adur de Souza, doutora em Educação pela UFPR e uma das principais pesquisadoras brasileiras no assunto. E eles estão totalmente alinhados aos principais documentos oficiais da Educação no Brasil.

As escolas privadas conveniadas na Educação Infantil e/ou nos Anos Iniciais recebem os livros e, a critério de seus gestores, podem organizar encontros com os familiares dos estudantes. Nesse processo, os assessores pedagógicos da Editora fazem a formação e o assessoramento dos professores que trabalharão com as famílias.

As Coleções – A Coleção “Família Presente” apresenta dois livros, “Amor, Cuidado e Educação” e “A Família e os Valores Humanos”. Ela focaliza algumas das principais dúvidas dos familiares de crianças dessa faixa etária em relação ao desenvolvimento e à educação. Por exemplo: quais as características gerais das crianças nessa etapa do desenvolvimento? Como escolher a primeira escola? Os livros também trazem orientações que permitem aos professores e aos familiares extrair o máximo dos conteúdos e, também, propostas de atividades lúdicas para fazer em família.

Voltada aos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, a Coleção Família & Escola foi escrita pela Professora Oralda Adur de Souza em coautoria com a Professora e pesquisadora Araci Asinelli Luz, doutora em Educação pela USP e docente da UFPR. Seus dois livros – “A Vida em Família” e “Família-Escola e as Competências Socioemocionais” – abordam temas fundamentais como afetividade, limites, autoestima, sexualidade e prevenção ao uso de drogas. Eles também propõem reflexões e orientações aos familiares sobre a educação, focando em conceitos essenciais, princípios e valores. Elementos que estão diretamente associados ao desempenho escolar. A Coleção propõe, ainda, atividades lúdicas que podem ser realizadas pelos estudantes com suas famílias. Materiais especiais, que fazem toda diferença para a educação!

 

(*) – Na próxima reportagem, vamos falar sobre os materiais para a família utilizados pelos parceiros Sefe (área pública)!

Família-Escola: em tempo de coronavírus, “live” com familiares é grande sucesso em escola parceira de Goiás

Na última sexta-feira, dia 13 de março, estivemos no Centro Educacional Êxodo, em Rio Verde, Goiás, para um encontro com familiares dos alunos. A escola, que é ligada à Igreja Assembleia de Deus (Ministério Missão) e está em seu primeiro ano de funcionamento, é uma das mais novas parceiras da Editora Opet, adotando os materiais e ferramentas pedagógicas do selo Opet Soluções Educacionais para as crianças da Educação Infantil e para os estudantes dos Anos Iniciais (1º ao 5º ano) do Ensino Fundamental (Inglês, Arte e Educação Física, Coleções Encantos da Infância e Cidadania).

Os Encontros com Familiares são uma parte importante do nosso trabalho com as escolas públicas e privadas parceiras. Eles, aliás, têm tudo a ver com a filosofia de trabalho Opet, que aproxima os familiares do processo educacional. Em Rio Verde, porém, esse encontro – cujo tema foi “Família, Escola e Formação Humana” – teve um componente extra. Em tempo de cuidados redobrados com o coronavírus, a escola abriu a possibilidade, às famílias, de participar remotamente do encontro. Assim, além da apresentação presencial feita pela assessora pedagógica Márcia Regina Ribeiro dos Santos, foi feita uma “live” da formação na conta de Facebook da instituição.

Sucesso absoluto – Cíntia Katiuscia de Freitas é gestora do Centro Educacional Êxodo. Ela explica que a pandemia do coronavírus fez com que ela e sua equipe repensassem as possibilidades de comunicação com as famílias. “Propusemos aos familiares a alternativa de participar da palestra de forma presencial ou on-line. Alguns quiseram participar presencialmente, mas a maioria preferiu assistir de casa, a fim de evitar a aglomeração. E foi um sucesso absoluto, visto que alcançamos um número de visualizações acima de nossas expectativas. Foram mais de 2.300 visualizações!”

O número de visualizações, inclusive, superou o de famílias de estudantes matriculados na escola. “Isso significa que não só os pais de alunos assistiram a transmissão, mas também que outras pessoas estavam interessadas em aprender um pouco mais sobre o relacionamento família e escola e assegurar um desenvolvimento cognitivo e emocional de seus filhos”, avalia Cíntia.

Receptividade – Márcia Regina, que fez a apresentação, conta que os participantes presenciais e remotos se mostraram muito receptivos ao tema. “Foi uma experiência incrível acompanhar essas participações, as colocações e comentários.” Ela acredita que a tecnologia é um grande atrativo porque facilita as interações. “Diante de uma sociedade cada vez mais tecnológica, a Editora Opet deve oferecer recursos e ferramentas que agradem e apoiem os nossos parceiros. Elas, porém, não devem substituir os encontros presenciais, o relacionamento mais próximo e a interação. Com equilíbrio, os resultados são muito bons.”

A supervisora regional da Editora para o Centro Educacional Êxodo, Daiane Veiga, segue o mesmo raciocínio de Márcia. “Pessoalmente, sou muito a favor do uso das tecnologias de comunicação na educação. Elas devem ser usadas como parte de uma estratégia de aproximação, complementando o trabalho presencial. Os encontros virtuais podem ser um extra, um elemento a mais, para reforçar a parceria e fortalecer as formações e o acompanhamento das escolas.”

Daiane destaca, também, o valor da tecnologia em um momento como o que estamos vivendo. “Aqui, a tecnologia foi utilizada para demonstrar respeito ao outro, para cuidar da saúde coletiva, sem deixar de cumprir o que havia sido combinado com a escola parceira.” Ela conta que a “live” foi uma sugestão feita pelo mantenedor da escola, prontamente atendida pela Editora. “Como a nossa formadora, a Márcia, já estava na cidade, foi possível combinar o encontro presencial, realizado no salão da igreja para as famílias que quisessem ir, com a transmissão a distância, que também foi um grande sucesso.” Daiane se surpreendeu com a receptividade dos participantes nos dois modos de relacionamento, presencial e virtual. “Eu acompanhei de Curitiba e fiquei muito feliz com o resultado”, conta.

Parceria de qualidade – A gestora Cíntia Katiuscia de Freitas explica que o Centro Educacional Êxodo está dando seus primeiros passos e que, nessa jornada, encontrou um apoio muito eficiente da Editora Opet. “A parceria entre família e escola, por exemplo, é fundamental para que possamos alcançar nosso objetivo de oferecer uma educação de caráter integral”, observa. “Em pouco tempo, percebemos uma aceitação muito grande, da equipe pedagógica e das famílias, em relação aos materiais e metodologia e proposta humanizada oferecida pela Opet. Estamos seguros para seguir nessa parceria, que só tem trazido benefícios à comunidade escolar.”

Good News! Novidades na Coleção Cidadania Língua Inglesa

Os estudantes do Ensino Fundamental das escolas privadas parceiras Opet acabam de ganhar um grande presente: a Coleção Cidadania Língua Inglesa, do 1º ao 9º ano, foi inteiramente reformulada. Ganhou novos conteúdos, imagens, diagramação e foi totalmente alinhada à Base Nacional Comum Curricular (BNCC) em relação aos objetos de conhecimento, unidades temáticas e eixos. Ficou mais lúdica, atraente e desafiadora, com reforço dos conteúdos e encaminhamentos nos livros do professor.

E o melhor: foi totalmente integrada à Plataforma Inspira, com dezenas de vídeos que complementam e ampliam os conteúdos dos livros. Entre os vídeos para os Anos Iniciais estão as séries “Tips for Teachers” e “The Grammar Series” – confira!

A Coleção Cidadania Língua Inglesa foi escrita e reformulada pelas professoras Patricia Paulin (livros do 1º ao 5º ano) e Grace Thiel (6º ano 9º), com edição de conteúdos de Gabrielle Caroccia, que também roteirizou os vídeos para os Anos Iniciais. São nove livros anuais, com oito unidades cada um, com exceção do livro do primeiro ano, que é dividido em quatro unidades.

 

Tecnologia Educacional: formações digitais que aproximam

A Editora Opet está trabalhando muito para desenvolver ferramentas tecnológicas que nos aproximem ainda mais dos nossos parceiros. Uma dessas tecnologias, que tem o suporte do laboratório multimídia que inauguramos no ano passado, é a das formações pedagógicas online, que ampliam o trabalho presencial feito nas escolas pelos assessores da Editora.

Em janeiro, quando muitos dos nossos parceiros privados iniciam o ano letivo, essas formações vêm ganhando espaço. “Como se trata de um período estratégico, de retorno às aulas, estar perto das escolas é um lema da Editora”, explica Cliciane Élen, gerente pedagógica da Editora. Para isso, valem a presença física, nas formações presenciais e as interações digitais.

 “Algumas escolas da rede privada precisam de apoio para organizar seus planejamentos, pensar em novas ações e até tirar dúvidas sobre os nossos materiais”, explica Cliciane. “Graças à tecnologia, em um instante estamos conectados com os professores, diretamente do nosso estúdio.”

Aproximação – No início de janeiro, os professores e gestores da Escola Sucesso Bilíngue e do Colégio Conceito Bilíngue, parceiros Opet em Macapá (AP), “inauguraram” o calendário de 2020 das formações pedagógicas presenciais da Editora. Ambas as instituições pertencem aos mesmos mantenedores e, no caso do Colégio Conceito, é um centro educacional novo, que já em seu primeiro ano de existência aderiu ao sistema de ensino Opet.

Na última semana, como uma extensão do trabalho presencial, os professores da Educação Infantil e do Ensino Fundamental – Anos Iniciais de ambas as escolas participaram de uma formação online que conectou a sede da Editora em Curitiba à capital amapaense.

Eles acompanharam um módulo audiovisual produzido pela Editora sobre as formas de correção a partir do uso dos materiais Opet e, depois, participaram de uma conversa com a supervisora pedagógica Rúbia Cristina da Costa e a supervisora regional Daiane Veiga.

“Eu considerei essa formação incrível, que ampliou o trabalho que já havíamos feito presencialmente nas escolas. Os professores tiveram uma oportunidade de tirar dúvidas e de enriquecer seus conhecimentos”, avalia Daiane. Segundo ela, as formações online reforçam uma das principais características do nosso trabalho, que é o da aproximação. Ela também destacou a facilidade da formação – com um mínimo de organização prévia, o trabalho fluiu sem interrupções.

“A Editora Opet tem como conceito a ideia de que a educação aproxima, e é isso que estamos fazendo”, observa a supervisora pedagógica Rúbia Cristina. “O uso da tecnologia é significativo. Não substituímos o olho no olho, o pegar na mão ou o abraço. Mas conseguimos, de forma significativa, estar perto também”. Em sua avaliação, esse é um processo cultural que vai crescer cada vez mais. “Com a tecnologia, nos aproximamos a partir da distância.”

Tecnologia que aproxima – Para a gestora Cliciane Élen, as formações e o trabalho de assessoria online mostram que é possível utilizar as novas tecnologias para uma educação mais próxima e humanizada. “A tecnologia precisa ser entendida como um facilitador das relações. Quando é bem utilizada, ela aproxima, sim, as pessoas!”, observa. Um movimento que, na Editora Opet, está ganhando força, com a implementação da Plataforma Inspira, atualmente em fase de homologação e que, em breve, vai chegar às nossas escolas parceiras.

 

Pedagógico Opet participa de formação para o uso da nova agenda digital

Neste ano letivo de 2020, a Editora Opet está avançando em relação ao uso das tecnologias educacionais. A proposta é fazer com que as novas tecnologias funcionem como ferramentas poderosas para uma educação mais humana, cidadã, transformadora e inovadora.

Dentro dessa proposta, na última quinta-feira (15) a equipe pedagógica participou de uma formação para o uso do aplicativo Agenda Opet (com tecnologia IsCool®), que será incorporado à plataforma digital Opet Inspira.

O aplicativo, como explica a gestora pedagógica Cliciane Élen, é uma agenda digital com muitos recursos e uso amigável, que vai facilitar o trabalho de professores e gestores. Em uma primeira etapa, ela estará disponível para os parceiros do segmento privado.

“A Agenda é uma ferramenta muito útil, que abrange vários elementos do dia a dia das escolas, além de ser um meio de comunicação seguro e dinâmico entre família e a equipe de gestão escolar.”

Entre esses elementos estão comunicados, notícias da escola com uma galeria de fotos, enquetes e pesquisas, agenda e registro de atividades escolares, calendário de eventos, pedidos de autorização para familiares.

Com o treinamento realizado pela equipe da IsCool App, a equipe pedagógica vivenciou a experiência de utilizar o aplicativo e conhecer a potencialidade das suas funcionalidades. “Estamos ansiosos para compartilhar essa ferramenta com os nossos professores, gestores e familiares das escolas conveniadas.”

Escolha acertada – O coordenador de Tecnologias Educacionais da Editora, Luciano Rocha, explica que a escolha da tecnologia IsCool para o aplicativo da agenda se deve ao seu nível de qualidade. “Uma plataforma como a Inspira, que a partir deste ano vai ser a grande ferramenta de tecnologia das escolas conveniadas à Editora Opet, oferece recursos próprios e também agrega o que existe de melhor no mercado. Essa gestão da tecnologia nos permite oferecer o que há de melhor, de mais moderno, aos nossos parceiros.”

A Inspira – Plataforma Educacional, explica Luciano, também vai incorporar outra tecnologia de grande sucesso, a da Prova Fácil®, que oferece uma série de recursos online para a produção e a correção de provas e avaliações.

No caso da Agenda Digital, Luciano observa que havia uma demanda muito grande, em especial por parte das escolas que oferecem Educação Infantil, de um aplicativo que permitisse a possibilidade de comunicação direta entre a escola e as famílias. “Com o aplicativo, garantimos essa comunicação e, também, outros recursos de acompanhamento do dia-a-dia das crianças na escola.”

Em funcionamento – Neste momento, como explica o coordenador de Tecnologia Educacional da Editora, a plataforma Inspira está em fase de homologação. São os últimos passos antes da entrada em pleno funcionamento, o que vai acontecer nos próximos dias. Na primeira etapa, a plataforma estará disponível para o segmento privado, cujo calendário começa um pouco mais cedo. Na sequência, será disponibilizada para os parceiros das escolas da rede pública.

 

Uma proposta transformadora para a Educação Física

Nos últimos meses, a equipe editorial da Editora Opet dedicou atenção especial aos seus materiais de Educação Física voltados ao Ensino Fundamental. Eles foram ampliados, atualizados e integrados à Coleção Cidadania (dirigida à área pública) com uma proposta de valorização do componente curricular em todas as suas dimensões, em consonância com o que preceitua a Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Uma proposta que reflete a perspectiva Opet de oferecer educação humana, cidadã, transformadora e inovadora.

Nos livros – escritos por Bruna Bardini dos Santos, Carmela Bardini e Mário Cerdeira Fidalgo, com edição de José Augusto Real Limeira –, professores e estudantes se relacionam com a Educação Física a partir de uma perspectiva rica e instigante. Com um olhar que valoriza as competências socioemocionais e as conexões da Educação Física com outros componentes curriculares e valores.

“Os autores foram muito sensíveis ao trabalhar com essas conexões”, observa o editor José Augusto. “As práticas da Educação Física – como esportes, jogos e brincadeiras – são lidas a partir da valorização da pessoa, do trabalho coletivo, da inclusão e da interculturalidade. Além disso, elas estabelecem conexões com outros componentes curriculares, como História e Ciências, o que fortalece todo o trabalho educacional.”

A COLEÇÃOA Coleção Cidadania – Educação Física foi dividida em nove volumes anuais, que contemplam o Ensino Fundamental – Anos Iniciais e Anos Finais. Cada volume é dividido em quatro unidades para o trabalho bimestral. Um material que é muito rico em termos de conteúdo, propostas de trabalho (que são detalhadas no Livro do Professor) e iconografia.

Livro do Professor – O material do professor apresenta Orientações Didáticas que auxiliam o docente no desenvolvimento das atividades propostas no livro do aluno. Elas ampliam as mediações do professor por meio de abordagens contextualizadas e sugestões de novas atividades, sinalizam possibilidades de reflexão acerca de temáticas abordadas em seções didáticas e oferecem conhecimentos complementares e sugestões de pesquisa para subsidiar as mediações do professor.