Chegou a hora! Os últimos preparativos antes do Enem

Foram muitos meses de estudo e espera para o grande momento: neste domingo, 13 de novembro, 3,4 milhões de pessoas participam do primeiro dia de provas do Enem 2022. Nele, acontecem a Redação e as avaliações de “Linguagens e suas Tecnologias” e “Ciências Humanas e suas Tecnologias”. No segundo dia de prova, no próximo domingo (20.11), acontecem as avaliações de “Ciências da Natureza e suas Tecnologias” e de “Matemática e suas Tecnologias”.

A bola, enfim, está na marca do pênalti… e você vai correr para marcar o gol!

Para ir bem na avaliação, é preciso estar bem física e mentalmente. E é justamente disso que vamos tratar: os últimos preparativos para o Enem.

🧠 Preparação mental

Você pode aproveitar as horas que antecedem o início da prova para repassar alguns conteúdos. Porém, planeje bem: foque em assuntos estratégicos – como, por exemplo, os possíveis temas da redação – e, principalmente, não exagere na preparação final.

Nessa hora, o mais importante é manter-se tranquilo, respirar e, principalmente, descansar. Preserve sua energia para a avaliação!

🥗 Preparação física

O mesmo, evidentemente, vale para o corpo. Na reta final, alimente-se bem, evitando comidas “arriscadas” (gordurosas, ultraprocessadas ou diferentes daquilo com que você está acostumado) e dando preferência a refeições mais saudáveis. O prato típico de todos os brasileiros – arroz, feijão, salada, bife e ovo – é uma excelente pedida.

Pense, também, em termos de quantidade: coma bem para garantir a energia de que seu corpo e a sua mente precisam, mas não exagere: indigestão, nem pensar!

Mantenha-se hidratado com sucos naturais, refrescos, chás e água. Evite refrigerantes e, é claro, nem pense em consumir bebidas alcoólicas. Elas, aliás, são proibidas por lei para menores de 18 anos.

🕛 Local e horário

Há uma antiga lei de estratégia que afirma que aquele que conhece o terreno e chega antes ao campo de batalha assume uma posição vantajosa. Para o Enem, essa regra é totalmente válida! Aproveite a sexta-feira e o sábado que antecedem a avaliação para conhecer o seu lugar de prova. Pesquise os horários do transporte coletivo e, mesmo se for de carro ou bicicleta, programe-se para chegar cedo.

E, no domingo, chegue com ao menos uma hora de antecedência ao seu local de prova. Lembre-se: nos dias da avaliação, o trânsito sempre fica mais complicado!

Fique atento: os portões dos locais de prova serão abertos às 12h – pelo horário de Brasília – e fechados rigorosamente às 13h, e as provas começam às 13h30.

No primeiro dia do exame, o período para a realização da prova acaba às 19h. No segundo dia, um pouco mais cedo, às 18h30.

👍 O que levar para a prova
    1. Documento: leve um documento oficial de identificação com foto, como a carteira de identidade, motorista, de trabalho, o certificado de reservista ou o passaporte – e que esteja dentro do período de validade. Mas, fique atento: a organização do Enem só aceita o documento original. Assim, nada de levar fotocópia, mesmo que seja autenticada!
    2. Cartão de confirmação: esta é uma dica. Leve o seu cartão de confirmação impresso para consulta. O Inep não cobra, mas, como ele contém dados sobre o seu local de prova (endereço e sala), é uma boa ideia.
    3. Canetas: para transcrever as respostas das provas objetivas e para o texto da redação do Enem, os candidatos devem usar caneta esferográfica de cor preta, fabricada em material transparente. Teste-a antes da prova para ver se está funcionando e leve duas peças iguais de reserva, para o caso de necessidade.
👎 O que não levar para a prova
  1. Lápis, lapiseiras, estojos, borrachas, livros, cadernos, corretivos, “colinhas” e outros objetos são proibidos.
  2. Pode levar bolsa, mas os fiscais vão pedir que você a deixe em um lugar à parte, na própria sala de prova. Ou seja, você não poderá acessá-la durante a realização da avaliação.
  3. Como medida de segurança contra fraudes, celulares e outros dispositivos mecânicos e eletrônicos (inclusive, relógios de pulso) são expressamente proibidos durante a realização das provas.
  4. Celulares: os aparelhos celulares devem ser desligados e colocados em envelopes (porta-objetos) que são entregues aos candidatos pelos fiscais de prova antes do início da avaliação.
  5. Adereços: a mesma proibição de uso vale para outros adereços que, em tese, podem esconder “colas” ou pontos eletrônicos, como bonés, lenços de cabeça e óculos escuros. Sugestão básica: não leve!
  6. Questão religiosa: candidatos que, por orientação religiosa, usam adereços como lenços/véus, solidéu ou turbante, estão liberados. Nesse caso, as peças serão examinadas pelo coordenador antes do início da prova.
🍎 Pode levar água e comida?

Pode e deve! Manter-se bem nutrido e bem hidratado garante a energia necessária às muitas horas de prova! Água, suco, barra de cereal e sanduíche natural são boas opções. Evite alimentos “complicados”, melados, gordurosos e farelentos.

💡 Site de referência

Não deixe de visitar o site oficial do participante do Enem, publicado pelo Inep, instituição do governo que realiza a avaliação. Lá, você vai encontrar informações e esclarecimentos importantes! Acesse: https://enem.inep.gov.br/participante/#!/

👉 E aqui, no blog da Editora Opet, você vai encontrar muitas informações nos artigos da série Opet Enem 2022. Confira!

🏆 Desejamos a você uma excelente prova: sucesso!

Enem: como estudar faltando poucos dias para a prova?

Para muitos candidatos, essa é a pergunta “de ouro” neste momento da preparação. E ela vem acompanhada por algumas outras: será que estou estudando da forma certa? Será que vai dar tempo para estudar tudo o que falta? Existe algum método de estudo que fixe os conteúdos de forma mais intensa?

Questão de foco

A primeira resposta para todas essas perguntas é uma só: mantenha o foco, buscando examinar os pontos mais fortes e mais fracos de sua preparação. Além disso, reforce seu esquema de estudos, com atenção redobrada aos hábitos e horários. Se sentir que é necessário, estabeleça horários de reforço, mas não exagere – estudar “loucamente” a poucas semanas da prova apenas vai fazer com que você se canse e se estresse de forma desnecessária.

Volte aos temas mais importantes

Nos últimos meses, nesta série especial “Opet Enem 2022”, publicamos os principais temas do Enem: o que estudar, onde estudar e, inclusive, como encontrar os temas referenciais de estudo. Além disso, na internet há muitos conteúdos de qualidade dedicados às provas. Nossa sugestão é: revisite esses conteúdos, destacando aqueles que tratam dos principais temas – como o que publicamos sobre a Matriz de Referência do Enem. E verifique como está a sua preparação. Percebeu pontos fracos? Então, dê atenção a eles!

Use recursos digitais

Também da internet vêm alguns dos principais recursos para o estudo nesta reta final de preparação para o Enem: aulas em vídeo, podcasts, quizzes e simuladores. As aulas em vídeo e os podcasts, por exemplo, são interessantes para a revisão de temas associados a componentes como os de História, Literatura, Geografia/Geopolítica e Meio Ambiente. Os quizzes valem para todos os componentes, e os simuladores são sensacionais para os estudos de Química, Física, Biologia e Matemática.

Estudantes parceiros Opet encontram muitos desses recursos na plataforma educacional Opet INspira. Assim, ao trabalho!

Refaça antigas provas

No site do Inep, você encontra um espaço dedicado ao Enem – CLIQUE AQUI. Nele, você vai encontrar todos os cadernos de prova da avaliação, de todos os anos, com os respectivos gabaritos. Assim, você pode abrir cada prova – foque as áreas do conhecimento ou os temas que você considera os mais importantes –, responder às questões e verificar seu próprio desempenho.

Vale estudar em grupo?

Estudar em grupo, junto com outros candidatos ao Enem, pode ser bem interessante. Esses momentos compartilhados fortalecem os conhecimentos, inclusive na hora de verbalizar o que você saber para outras pessoas. Para estudar em grupo, porém, é preciso ter disciplina. Estabelecer horários, seguir um plano de estudos e, principalmente, evitar distrações. Sem bagunça nessa hora!

Pratique a redação!

Para muitos candidatos, a redação é o “bicho-papão” do Enem. Para outros, é a chance de brilhar, aumentando a pontuação geral da prova. Nossa sugestão é: pratique, pratique, pratique! E siga as dicas especiais que publicamos nesta série, no artigo “Para fazer uma redação fabulosa: em busca dos temas!”.

Por fim, mas não menos importante: informe-se!

O Enem não é uma prova estática, ou seja, sua preparação acompanha os temas que afetam o nosso país e o mundo atualmente, dentro de uma perspectiva interdisciplinar e transversal. Assim, para saber o que vai “cair na prova”, mantenha-se informado acessando os principais portais de notícias do país. Reserve um momento para essas leituras, leia as principais notícias e, também, artigos de análise e opinião. Hoje, muitos desses canais também reproduzem seus conteúdos em formato de podcast ou videocast, o que facilita ainda mais o processo. Mantenha-se informado!

 

Opet INspira: chegaram os novos vídeos para os Anos Finais do Ensino Fundamental!

Estudantes e professores dos Anos Finais do Ensino Fundamental (6º ao 9º ano) parceiros Opet acabam de receber um apoio digital fantástico para os seus estudos: nada menos do que 150 vídeos educacionais que chegaram à plataforma educacional Opet INspira! Eles abrangem todos os anos e todos os componentes curriculares dessa etapa de ensino – dos Números Racionais à Geografia da China, da Arte Egípcia às Dízimas Periódicas, está tudo lá!

Os vídeos, conta o analista de objetos educacionais digitais da Editora, Roger Wodzynski, foram produzidos em formato “Whiteboard” (“Quadro Branco”), uma das linguagens educacionais de maior sucesso por sua dinâmica, simplicidade e capacidade de transmissão de conteúdos.

“No formato Whiteboard, as animações e ilustrações são mostradas sobre um fundo branco, como um quadro de sala de aula. A linguagem é mais direta, descontraída e próxima do dia a dia do estudante. Os vídeos são mais informais e ‘descolados’, o que aumenta o envolvimento dos estudantes”, analisa Roger. Em média, cada produção tem duração de cinco minutos.

Além do formato “Whiteboard”, a plataforma Opet INspira também oferece vídeos em outros formatos ou linguagens, focando sempre o nível de ensino a que eles se destinam – CONFIRA NA REPORTAGEM ESPECIAL!

“Os novos vídeos são o resultado de um trabalho cuidadoso, feito em parceria com a produtora Desenrolado, uma das mais importantes do país na área de mídias educacionais”, explica. Os vídeos foram produzidos ao longo dos últimos dez meses, em um processo que envolveu os editores de conteúdo da Editora e a equipe de produção da Desenrolado.

“Nossa equipe editorial tem um papel essencial na produção desses objetos digitais”, explica Cristina Pereira Chagas, coordenadora de Projetos em Tecnologia Educacional da Editora Opet. “Os editores montam o briefing – a orientação do vídeo –, validam o roteiro e, após o processo de edição, fazem a validação final. Isso garante que todos os vídeos estejam alinhados tanto com as coleções quanto com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC).”

É tempo de perguntas e respostas! Saiba mais sobre os quizzes da plataforma educacional Opet INspira: CONFIRA AQUI
Melhoria permanente

 A chegada dos 150 vídeos faz parte de um movimento contínuo de atualização e melhoria da plataforma Opet INspira, que já conta com nada menos do que 2.400 vídeos educacionais para todas as etapas, anos e conteúdos curriculares. “Investimos nos vídeos porque são uma mídia educacional de muito sucesso. Eles prendem a atenção dos estudantes, têm um alto poder comunicacional, cabem perfeitamente no planejamento dos professores e podem ser acessados facilmente de desktops, laptops e smartphones”, avalia Cristina.

E o que vem por aí? “Nossos parceiros podem esperar por novas produções, que já estão em desenvolvimento”, antecipa Cristina. A meta é fortalecer a plataforma Opet INspira e a oferta de recursos digitais para uma educação de alta qualidade!

Quer saber mais sobre os jogos educacionais para a Educação Infantil da plataforma Opet INspira? Então, acesse agora a reportagem especial! CLIQUE AQUI!

Novembro Azul: pela saúde do homem!

Há poucos dias, países de todo o mundo encerraram as ações do Outubro Rosa, uma iniciativa fantástica voltada à informação, prevenção e cura do câncer de mama. Monumentos e prédios públicos, que haviam sido iluminados em rosa como parte das ações de conscientização, agora estão… iluminados em azul!

E isso porque já está em curso outra grande iniciativa global pela saúde: o Novembro Azul, voltado à conscientização da sociedade sobre os riscos e a prevenção do câncer de próstata e de outras doenças que afetam os homens. Eles, é claro, merecem essa atenção. Neste material especial, vamos falar mais sobre a prevenção do câncer de próstata e, também, sobre a importância do Novembro Azul.

Para ler, esclarecer e compartilhar!

Congesso Nacional iluminado em azul para marcar a campanha do Novembro Azul. Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado/Wikipedia.
Uma questão cultural

Em todo o mundo, ao longo da história, muitas civilizações construíram a imagem do “homem à prova de tudo”: de dores, do cansaço e de doenças. “Ser homem”, então, significava resistir aos problemas em silêncio, “com coragem”, e não se importar muito com a própria saúde. Isso, evidentemente, causou muito sofrimento, doenças e mortes que já não cabem em nossa época, quando há tanto conhecimento.

Foi dessa percepção que nasceu o movimento do Novembro Azul. Ele surgiu em Melbourne, na Austrália, no dia 17 de novembro de 2003, quando se comemora o Dia Mundial da Prevenção ao Câncer de Próstata. Começou pela ação de dois amigos, Travis Garone e Luke Slattery, que, inspirados no Outubro Rosa, decidiram agir para a conscientização das pessoas.

Nessa época, a campanha ganhou seu primeiro símbolo, o bigode, e um nome: “Movember” (de “moustache” [bigode em inglês] + “november”), que dá nome a uma fundação internacional que coordena ações de prevenção. Em pouco tempo, a ideia ganhou o restante do país e, depois, o mundo!

Os homens morrem mais do que as mulheres?

Ao observar os números nacionais e internacionais relacionados ao envelhecimento, percebemos que as mulheres vivem por mais tempo que os homens. No mundo, cerca de sete anos a mais e, no Brasil, cerca de cinco anos. Você já se perguntou sobre o porquê disso?

A ciência também fez essa pergunta e encontrou algumas hipóteses. Segundo os cientistas, há razões biológicas, cerebrais e culturais para isso. Em tese, os homens tenderiam a se arriscar mais e a ingressar em profissões de maior risco; por questões hormonais, tenderiam a morrer mais por doenças cardiovasculares; sofreriam mais com dificuldades de inserção social; seriam mais afetados pelo suicídio; e, por fim, mas não menos importante, seriam menos propensos a fazer exames médicos regularmente e buscar auxílio em caso de problemas – a famosa “teimosia” masculina!

Em tempos tão complexos e agitados como o que estamos vivendo, essas desvantagens também começam a afetar as mulheres, ou seja, já não há tantas diferenças entre os gêneros. Mesmo assim, as estatísticas mostram que os homens se cuidam menos e vivem menos – e isto é um dado importante.

Que doença é essa?

Imagine uma doença que mata 44 homens por dia no Brasil. Silenciosa, cercada de receios e de questões culturais, mas potencialmente muito letal. E que pode ser prevenida e tratada com sucesso. Essa doença é o câncer de próstata, que, segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), deve registrar cerca de 66 mil novos casos neste ano.

É uma doença “complicada” – especialmente em termos culturais – por conta de alguns fatores. Em primeiro lugar, por ser um “câncer”, nome que apavora muitas pessoas. Em segundo lugar, por afetar uma região do corpo masculino – a próstata – que se conecta ao sistema reprodutor, o que tem um peso simbólico e psicológico importante para muitos homens. E, em terceiro lugar, porque um dos principais meios de detecção de anomalias na próstata é o chamado “exame de toque”, visto com restrições por muitos homens. Todos esses fatores, é claro, devem ser vistos com respeito – até para que se possa desconstruir os preconceitos um a um.

A próstata

A próstata é uma glândula do sistema genital masculino, localizada na frente do reto e embaixo da bexiga urinária. Ela envolve a uretra, canal que liga a bexiga ao orifício externo do pênis. A próstata tem como função produzir o fluído que protege e nutre os espermatozoides no sêmen, tornando-o mais líquido.

O tamanho da próstata varia com a idade. Em homens mais jovens, tem aproximadamente o tamanho de uma noz, mas pode ser muito maior em homens mais velhos.

Próstata normal e aumentada. Fonte: Wikipedia, com modificações.
O câncer de próstata

O câncer de próstata, que é detectado a partir de exames médicos, se caracteriza pelo surgimento de um tumor na própria glândula. Ele é o segundo mais frequente entre os homens, ficando atrás, apenas, do câncer de pele.

Esse tipo de câncer, na maioria dos casos, cresce de forma lenta e não chega a dar sinais durante a vida e nem a ameaçar a saúde do homem. Em outros casos, porém, pode crescer rapidamente, espalhar-se para outros órgãos e causar a morte – e é justamente por isso que ele merece atenção!

Quando falamos em câncer…

…estamos falando de um termo genérico que engloba mais de cem tipos de doenças associadas ao crescimento desordenado – e, muitas vezes, acelerado – de células. Nesse processo reprodutivo, essas células podem formar tumores (massas celulares anômalas, ou seja, que não seguem as regras normais) que, por sua vez, podem invadir tecidos adjacentes ou mesmo outros órgãos do corpo.

Quando os tumores têm uma taxa de crescimento persistente e que ultrapassa a taxa de crescimento dos tecidos normais, eles são chamados de “neoplasias”.

Neoplasias: benignas e malignas

As neoplasias benignas tendem a se desenvolver como massas teciduais de crescimento lento e expansivo; elas normalmente comprimem os tecidos adjacentes, sem infiltrá-los. São “fechadas”, isto é, circunscritas e com limites bem definidos.

Já as neoplasias malignas se caracterizam pelo crescimento rápido e invasivo; elas também por se disseminar para outras regiões do corpo por meio de vasos sanguíneos ou linfáticos, surgindo como novas lesões em outras partes do corpo – um processo conhecido como metástase.

Esse tipo de neoplasia é chamado de câncer.

Os diferentes tipos de câncer correspondem aos tipos de células que podem ser afetados pela doença – carcinomas, por exemplo, estão associados aos tecidos epiteliais, como a pele e as mucosas; se surgem em tecidos conjuntivos (como ossos, músculos e cartilagens), são chamados sarcomas.

Quais as causas do câncer?

Os mecanismos que “disparam” a reprodução desordenada de células no organismo de mulheres e homens são estudados há décadas por cientistas em todo o mundo, inclusive no Brasil.

Hoje, sabe-se que há uma série de fatores envolvidos, como os genéticos, os ambientais e os associados aos hábitos. Esses fatores podem interagir, determinando o aparecimento da doença. Os cientistas perceberam, porém, que entre 80% e 90% dos casos de câncer estão associados a causas externas – mudanças ambientais, poluição, hábitos e comportamentos. Esses fatores modificam a estrutura genética (DNA) das células, “redesenhando” seu metabolismo.

Fatores de Risco

O câncer de próstata pode atingir qualquer homem. No entanto, há alguns fatores de risco que devem ser conhecidos. O primeiro  é a idade: o risco de se ter a doença aumenta com o passar do tempo. Em nosso país, de cada dez casos, nove são registrados em homens com mais de 55 anos. Um segundo fator de risco é a presença de casos de câncer de próstata na família: homens cujo pai, avô ou irmãos desenvolveram a doença antes dos 60 anos fazem parte do grupo de risco. Um terceiro fator de risco é o sobrepeso ou a obesidade – o peso corporal extra aumenta o risco de aparecimento do câncer e, também, de outras doenças graves, como as cardiovasculares. 

Formas de Prevenção

A primeira forma de prevenção é o autocuidado, que começa com um olhar mais cuidadoso e até mais carinhoso dos homens para a própria saúde. É preciso se cuidar! Fazer exercícios físicos regularmente e manter uma alimentação saudável, não fumar, evitar o consumo de bebidas alcoólicas, buscar formas de cultivar a saúde mental e buscar apoio médico sempre que necessário são medidas mais do que adequadas.

E, é claro, fazer exames médicos preventivos regularmente, em especial a partir dos 50 anos. No caso da próstata, esses exames incluem o chamado “PSA”, que é um exame obtido pela coleta de sangue (para verificação de uma proteína, o Antígeno Prostático Específico), e o “exame de toque” ou “exame de toque retal”, que é feito pelo médico urologista.

O exame de toque – que “apavora” muitos homens – é feito para perceber o tamanho, a forma e a textura da próstata. Para isso, o médico introduz um dedo protegido por uma luva lubrificada no reto do paciente. É um exame muito rápido (dura alguns segundos, na verdade) e permite palpar as partes posterior e lateral da próstata.

O principal, aqui, nem é o exame, mas a importância de se superar o preconceito em relação a ele. Em primeiro lugar, porque o “toque” não desafia a sexualidade do homem – isso é algo que está na sua cabeça!; em segundo lugar, porque ele pode ser decisivo para a detecção de uma doença que, se for descoberta tardiamente, muitas vezes é letal. Enfim: não vale a pena arriscar a vida por uma bobagem como essa!

Lembrando que nem sempre alterações do tamanho da próstata, que são comuns com o aumento da idade, significam câncer. Há, por exemplo, muitos casos de hiperplasia benigna da próstata, que afeta mais da metade dos homens com mais de 50 anos; e há, também, muitos casos de prostatite, inflamação na próstata geralmente causada por bactérias.

Para que o câncer seja detectado ou não, após os exames é necessário fazer uma biopsia, que é a retirada de células da próstata para análise pelo especialista.

 Sinais e sintomas

Em sua fase inicial, o câncer de próstata possui alguns sintomas que devem ser observados. Os mais comuns são dificuldade de urinar, demora em começar e terminar de urinar, sangue na urina, diminuição do jato de urina e necessidade de urinar mais vezes durante o dia ou à noite. Esses sintomas não são uma confirmação da doença, mas, se aparecerem, devem acender o “alerta médico” imediatamente. Sem protelação!

O câncer de próstata tem cura?

Sim. Nos casos de detecção precoce, ou seja, quando a doença está em estágio inicial, as possibilidades de cura são de mais de 90%.

Onde encontrar mais informações?

Indicamos alguns sites com informações de qualidade sobre o câncer de próstata e a campanha do Novembro Azul. Assim, vai lá!

Essas informações foram úteis para você? Então, compartilhe! Conhecimento salva vidas!

Zum! Crash! Bum! Quadrinhos e charges no Enem

Quando os seres humanos estruturaram a escrita, há cerca de seis mil anos, começaram usando desenhos padronizados para representar pessoas, animais, objetos, cenas e ideias. Com o tempo, esses desenhos, conhecidos como ideogramas, foram simplificados e transformados em letras. Em alguns dos atuais sistemas de escrita, como o chinês, os ideogramas ainda estão muito presentes e prestam um bom serviço à comunicação.

Mas, o que os ideogramas têm a ver com o Enem? Se pensarmos na relação entre desenho, escrita e a mensagem que se quer transmitir, têm muito a ver! Não diretamente, mas em outros elementos de comunicação que somam todos esses componentes: as charges e as histórias em quadrinhos, que estão muito presentes nas edições da maior avaliação do país.

Elas são usadas como base para as questões em muitos dos componentes curriculares e, inclusive, surgem com força como elemento de discussão nas redações. Assim, é importante saber mais a respeito e descobrir “o que se esconde atrás daquelas tirinhas” – e usar este conhecimento para brilhar no Enem!

HQ é uma linguagem mista

Quando falamos em ideogramas, estamos falando em sinais gráficos que representam um elemento do mundo ou uma ideia. Já quando falamos em quadrinhos ou histórias em quadrinhos (HQ), estamos falando em algo diferente: eles são uma forma de linguagem mista, que soma elementos verbais (a escrita) e não verbais (a imagem) para transmitir uma ideia.

Há, evidentemente, quadrinhos e charges que abrem mão dos famosos “balões” que expressam mensagens escritas, como falas, pensamentos, gritos e ruídos. Essas são obras em linguagem não verbal, e elas e costumam ser bem expressivas por sua própria expressão gráfica.

Há, também, aqueles quadrinhos, charges e tirinhas que somam elementos verbais e não verbais. Da soma de todos esses componentes é que nasce a mensagem que o autor quer transmitir, e que deve ser “decifrada” pela pessoa que está lendo a HQ ou a charge. No caso do Enem, essa decifração ainda é submetida ao enunciado da questão: o que o avaliador quis realmente saber, de verdade, ao apelar à tirinha ou à charge?

Começando pelos balões…

As histórias em quadrinhos normalmente são tão prazerosas, tão gostosas de ler, que a gente nem perde tempo tentando encontrar seus elementos. É o tipo de leitura que flui fácil e alcança rapidamente a mente. No entanto, quando o assunto é Enem, o importante é gerar diferenciais em relação à própria compreensão e ir além.

Vamos imaginar, por exemplo, os balões que cercam as expressões em linguagem verbal. Se eu disser “Socorro!”, você certamente vai pensar em um “balão de grito”, representado cheio de pontas e com bastante espaço para letras em formato grande. Já os balões de fala são em formato arredondado ou quadrado, enquanto os que representam pensamentos têm a forma de nuvens. Já os de sussurro são desenhados com linhas pontilhadas. E as onomatopeias – figuras de linguagem como o “Bum!” ou o “Bang!” dos tiros – são representadas com formas gráficas que evocam explosões e expansão.

Veja só que bacana: esses formatos são convenções, mas funcionam tão bem – e foram tão internalizados – que a gente lê e compreende imediatamente. Mas, não custa ficar atento. Afinal, os balões expressam como a mensagem verbal é transmitida dentro da história, reforçando-a. Vamos, então, ao conteúdo que está dentro dos balões.

E seguindo para as falas…

Esses conteúdos representam, de forma direta, o que os personagens que compõem a história – como Cebolinha, Mafalda, Pato Donald, Pererê, Batman e muitos outros – querem dizer.

É preciso perceber a mensagem verbal a partir de seus elementos denotativos e conotativos. Quando falamos em “denotativos”, estamos falando no significado literal das palavras, tal como aparece no dicionário. Como quando o personagem Cebolinha, por exemplo, chega para o Cascão e diz “Eu tenho um plano infalível!”, ou, então, quando o Horácio encontra uma alfacinha e grita “Comida!”.

Já quando falamos em termos “conotativos”, estamos falando na linguagem usada em sentido figurado. Como, por exemplo, quando a Mônica, depois de ter descoberto mais um “plano infalível”, grita para Cebolinha e Cascão: “A casa caiu!”, ou quando Thuga, ao olhar para o Piteco, pensa “Você é o sol da minha vida…”.

Para onde vai?

Ainda em relação à linguagem verbal, é importante você perceber o direcionamento da tira ou da charge: ela tem um viés mais humorístico, mais político ou possui uma finalidade mais narrativa? Traz, por exemplo, ironia? Fala diretamente para o leitor, fala sobre o próprio mundo dos quadrinhos (nestes casos, temos usos metalinguísticos do espaço, como quando um personagem reclama por estar limitado pela largura da tirinha ou, então, quando ele “fala” diretamente ao leitor: “Olá, sou ‘X’, personagem desta história em quadrinhos”).

Expert em quadrinhos

Uma forma bacana de se conhecer esse aspecto dos quadrinhos e das tiras é lendo outros trabalhos do autor. Mas, como vou saber que tirinha vai cair no Enem? Isso, é claro, é impossível. Mas, olhando para as edições anteriores do Enem e dos vestibulares, descobrimos alguns personagens que costumam aparecer, como Mafalda (Quino), Hagar, o Horrível (Dik Browne) e a Turma da Mônica (Maurício de Souza). Esses quadrinhos, aliás, estão disponíveis na própria internet – inclusive, nos cadernos de prova disponibilizados online pelo próprio Inep e por várias universidades. Pesquise, leia, responda e confira seu grau de acerto!

De olho no todo

No mais, ao interpretar HQs e charges, fique atento ao todo: aos elementos gráficos – os cenários e seus elementos, as posições assumidas pelos personagens e até a estruturação dos próprios quadros, aos conteúdos verbais e às relações que eles estabelecem entre si!

É tempo de quizz: pense, responda, divirta-se… e aprenda!

Com a plataforma educacional Opet Inspira, a Editora Opet oferece um verdadeiro “baú do tesouro” de quizzes educacionais digitais.

Até o momento, são mais de 2.200, e este número vai crescer! Só para o Ensino Médio – que encontra nas listas de perguntas um fantástico apoio ao estudo – são mais de 800.

Além disso, os professores dispõem de uma ferramenta especial para o desenvolvimento de suas próprias ferramentas para produzir listas de perguntas gamificadas. Não é sensacional? Então, vamos saber mais! 

Afinal, quando surgiram os quizzes?

Eles parecem coisa recente, mas são bem antigos. Os quizzes existem há muito tempo – há quem afirme que, com esse nome (que vem da língua inglesa), eles já instigavam as pessoas no século 18! E se tornaram populares há cerca de 150 anos, com o nascimento da imprensa moderna e o crescimento da alfabetização.

Nas últimas três décadas, com a chegada dos computadores domésticos, da internet, dos smartphones e dos aplicativos, eles viraram uma febre mundial! Hoje, é possível ser desafiado em temas que vão da História à cultura popular, da Física quântica à literatura. São muitas as opções!

Quizzes na educação

O quizzes “caíram como uma luva” na educação. Eles fazem parte da proposta de gamificação, ou seja, do uso de estratégias lúdicas inspiradas na criação dos jogos eletrônicos para o processo de ensino-aprendizagem.

E por que ser desafiado por uma lista de perguntas é tão interessante? Com seu formato direto, de perguntas rápidas e objetivas, os quizzes atraem, instigam e despertam o desejo de responder, acertar e avançar para fases mais complexas e desafiadoras.

E, além do resultado imediato (“certo” ou “errado”), eles dão ao estudante uma noção precisa de seu domínio de um determinado assunto. Para os professores ou os tutores do processo, eles também são um recurso valioso de avaliação da aprendizagem.

Os quizzes Opet INspira

Desde que foi lançada, há pouco mais de três anos, a plataforma educacional Opet INspira, da Editora Opet, se consolidou como uma das mais avançadas do cenário educacional brasileiro.

Ela reúne milhares de objetos de aprendizagem originais e conectados às coleções e ao sistema de ensino Opet, e também recursos para o desenvolvimento de aulas online síncronas e assíncronas. Um ambiente perfeito, ainda, para o desenvolvimento de quizzes educacionais, como os que foram especialmente criados para o Ensino Médio.

Já são mais de 2.200 quizzes para todas as etapas da educação básica, dos quais 861 para todos os componentes curriculares do Ensino Médio! E esse número vai continuar crescendo!

“Nosso projeto de quizzes para o Ensino Médio contou com a participação de dez professores, além das equipes editorial e de Tecnologia Educacional da Editora”, conta Cristina Pereira Chagas, coordenadora de Projetos em Tecnologia Educacional da Editora.

Esses profissionais, explica, trabalharam por muitos meses para produzir as centenas de listas de perguntas e respostas para os três anos do Ensino Médio. Um trabalho cuidadoso e preciso, que abrangeu os componentes de Arte, Biologia, Física, Geografia, História, Língua Inglesa, Língua Portuguesa, Língua Portuguesa – Literatura, Matemática e Química. “Os quizzes estão alinhados com a BNCC e seguem a grade de conteúdos das coleções da Editora”, destaca Cristina. 

Lembramos que, no contexto do Ensino Médio, os quizzes são um aliado importante no processo de ensino-aprendizagem. Em um momento de aprofundamento dos conhecimentos e de preparação para o ENEM e para os vestibulares – que também utilizam perguntas e respostas em seus processos avaliativos –, eles sevem para testar e para “afiar” conhecimentos. E, o melhor: podem ser utilizados em aula, nas sessões de estudos e até em momentos de tempo livre do estudante, com um viés mais lúdico, mas não menos educativo.

Quero testar meus conhecimentos. Como acessar?

Acessar os quizzes do Ensino Médio – e dos outros níveis de ensino – é muito fácil. Basta ingressar na plataforma (usando seu login e senha) e clicar no ícone “Quizzes”. Em seguida, selecione o componente curricular e o ano nas janelas em cima e, então, clique na aba “quizzes da biblioteca”. Pronto! Agora, é só jogar e testar seus conhecimentos!

Professores também criam quizzes

A plataforma educacional Opet INspira oferece uma ferramenta especial para que os professores personalizem seus próprios quizzes. Para isso, eles devem entrar na plataforma seguindo os menus, localizar um quiz de sua preferência e clicar no botão “Adicionar aos Favoritos”, o que vai gerar uma cópia para sua própria biblioteca. Essa cópia pode ser editada e, quando estiver pronta, publicada para os estudantes.

Na própria plataforma, os professores encontram uma sessão de “Tutoriais” – nos formatos de vídeo e pdf – com todas as informações para o acesso e a criação de quizzes educacionais fantásticos. ACESSE AGORA!

Por que a plataforma educacional Opet INspira é uma plataforma… e por que isso é importante para a educação?

Opet INspira: evolução constante para uma educação digital ainda mais inteligente, amigável e que se aproxima das questões de cada usuário.

Você, parceiro Opet, acessa a plataforma educacional digital Opet INspira e, lá, encontra um universo de informações. A cada toque, a cada clique, as soluções vão aparecendo: os objetos educacionais, os vídeos, os livros, as ferramentas de comunicação Google Workspace for Education para as aulas online. Tudo isso e muito mais, de forma integrada, amigável e responsiva. Algo que nossos pais, por exemplo, jamais imaginariam em seu próprio tempo de escola – uma verdadeira revolução tecnológica pela educação.

E você sabe por que é assim? Primeiro, pela dedicação da Editora Opet à educação digital. E também porque a Opet INspira é uma plataforma, resultado de décadas de vivência digital, convergência e agregação de recursos que tornam a educação mais poderosa e amigável. Um produto do nosso tempo, de olho no futuro!

Uma “arqueologia” da educação digital

Quando falamos em educação digital, muitas vezes temos a ideia de que ela é algo recente, o que está relacionado, principalmente, à enorme popularização que veio com a integração entre internet, recursos digitais e smartphones. Hoje, enfim, há aplicativos para quase todas as finalidades, de bússolas a finalidades médicas – algo que, há apenas dez anos, simplesmente não conceberíamos.

“Na verdade, o uso de recursos digitais em educação acontece há mais de duas décadas. Eles já eram utilizados, mas de forma mais dispersa, sem essa integração que vemos atualmente”, explica Cristina Pereira Chagas, coordenadora de projetos em Tecnologia Educacional da Editora Opet.

Robótica, portais e jogos

Nesse passado assim não tão remoto – ou remoto, se pensarmos na velocidade das mudanças no cenário digital -, havia três tendências em tecnologia educacional digital. “Trabalhávamos com robótica educacional, portais de conteúdos e jogos educacionais digitais. Devido à maior facilidade de alinhamento com os componentes curriculares e ao engajamento pela ludicidade, nas escolas, de uma maneira geral, os portais educacionais e os softwares de jogos educativos eram as tecnologias digitais mais utilizadas”, conta Cristina.

Ela lembra que, em seu tempo de graduação, no final dos anos 1990, havia uma disciplina chamada “Informática Educativa”. “Na época, fiz estágios em escolas que utilizavam  laboratórios de informática. Neles, os jogos educativos eram instalados nos computadores com disquetes de 3,5 polegadas, um recurso que os jovens de hoje sequer imaginam como seja. E por que os jogos vinham em disquetes? Porque a internet era uma novidade recente no Brasil e muitas escolas ainda não estavam conectadas.”

Chegam os portais de conteúdos

Os portais de conteúdos surgiram nos anos 1990 com a ideia de reunir uma grande quantidade de conteúdos em um único ambiente. Eles, aliás, existem até hoje, como os portais de notícias, por exemplo. No início, eles também davam acesso a uma conta de e-mail gratuita – pensamos, aqui, em serviços como “Yahoo”, “AOL”, “Terra” e “UOL” – e a uma ferramenta de pesquisa de conteúdos.

E por que se chamavam portais? “O nome se devia ao fato de, como observa o pesquisador Ismael Furtado em dissertação de 2004, eles funcionavam como uma ‘porta de entrada para o ciberespaço’”, explica Cristina.

Na mesma onda, alguns anos depois, começaram a surgir os portais educacionais, que tinham a mesma proposta, mas com foco no ensino e na aprendizagem. “E eles funcionavam bem, especial porque permitiam que os alunos fizessem pesquisas de conteúdos educacionais de forma segura, apropriada para o ambiente escolar.”

Plataformas: um salto!

Chegamos, então, às plataformas, que agregam outros elementos e aprofundam as relações do usuário com o mundo digital.

“Uma plataforma educacional é muito mais do que um portal”, sintetiza Cristina. “É um ambiente virtual de aprendizagem e um sistema de gestão da aprendizagem desenvolvido para oferecer aos educadores, professores e estudantes uma estrutura educacional composta por ferramentas, recursos e objetos educacionais digitais, além de recursos de tecnologias assistivas”, conta. Elas também são responsivas – ou seja, se adaptam aos diferentes tipos de telas – e podem ser acessadas de computadores e dispositivos móveis.

“Nesse ambiente, a ideia de ‘porta de entrada para o ciberespaço’ foi ultrapassada. Afinal, nós entramos por essa porta e estamos cada vez mais mergulhados no próprio ciberespaço”, reflete Cristina.

Cristina Chagas: plataformas estão “muito além da entrada” do ciberespaço. Elas são o próprio ciberespaço!

Opet INspira: o salto… do salto!

Por alguns anos, a partir dos anos de 2010, a Editora Opet trabalhou com portais educacionais digitais terceirizados. Em 2019, porém, tomou a decisão estratégica de investir em sua própria plataforma educacional, que foi criada por profissionais de sua equipe Editorial (em especial, do setor de Tecnologia Educacional) em parceria com empresas de desenvolvimento de software. Integrada ao Google Workspace for Education desde o início de 2021, a plataforma Opet INspira possui Tecnologias Assistivas, ferramentas e recursos próprios. “Como profissional de Tecnologia Educacional, é uma alegria e uma honra fazer parte dessa história”, diz Cristina. “Muito mais porque ela continua todos os dias, com inovações e avanços para os usuários.”

E ela conta o quê, em sua avaliação, diferencia a plataforma Opet Inspira dos ambientes similares encontrados nos cenário educacional brasileiro. “Para mim, o grande diferencial da Opet INspira é ser uma plataforma educacional própria da Editora Opet, desenvolvida com o DNA dos selos Sefe e Opet Soluções Educacionais, atendendo às especificidades das redes públicas e privadas de ensino.”

Ou seja, é uma plataforma que soma recursos tecnológicos recentes com o que a Editora Opet tem de melhor: uma proposta pedagógica de alto nível, pautada na educação humana, cidadã, protagonista e inovadora.

Para que esse trabalho alcance o nível de qualidade desejado, a plataforma conta com o apoio de uma grande equipe de especialistas, profissionais da própria Editora e contratados que desenvolvem recursos e objetos educacionais digitais autorais, exclusivos, alinhados às coleções e à BNCC. “Tudo realmente muito INspirador”, brinca Cristina, “e em prol de uma educação que Aproxima!”.

O futuro além da plataforma

Cristina acredita que o conceito de plataforma educacional ainda vai durar por muitos anos, por suas características e, inclusive, por conta das agregações frequentes de recursos. Ou seja: elas permanecem, mas vão evoluir. “Exatamente como acontece com a plataforma educacional Opet INspira. Desde seu lançamento, em 2019, ela tem seu desenvolvimento realizado em fases, que vão somando ferramentas, apps, recursos e objetos, além de integrações com outras plataformas”, observa.

A ideia é fazer com que, em alguns anos, ela seja uma plataforma educacional adaptativa, ou seja, um ambiente digital capaz de, por meio de recursos de inteligência artificial e avaliação, oferecer um atendimento individualizado para cada usuário, auxiliando professores e estudantes no processo de ensino-aprendizagem.

E esse tempo, tenha certeza, não está tão longe: basta imaginar os enormes avanços que vimos, por exemplo, nos últimos cinco anos. “Eu diria que serão tempos inspiradores!”, conclui Cristina.

Estudantes de escolas parceiras Opet ganham medalhas na Olimpíada Brasileira de Astronomia

O estudante José Isaac, do Plenitude, que conquistou medalha de ouro na OBA. Crédito/foto: Plenitude Complexo Educacional.
Plenitude Complexo Educacional, Escola Dom Mota e Colégio Dom Hélder Câmara faturam medalhas e veem estudantes mais próximos das ciências

Um dos grandes desafios da educação é aproximar crianças e adolescentes do conhecimento e do gosto pelas ciências e por outros componentes curriculares. No Brasil, um dos caminhos de maior sucesso para essa aproximação é o das olimpíadas científicas ou de conhecimento, que todos os anos reúnem milhares de estudantes das redes pública e privada de ensino.

Uma das mais célebres é a Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica – Mostra Brasileira de Foguetes (OBA/MOBFOG), promovida pela Sociedade Brasileira de Astronomia (SBA) e pela Agência Espacial Brasileira (AEB). Em 2022, em sua 25ª segunda edição, a OBA teve a participação de parceiros da Editora Opet na área privada – com excelentes resultados!

Plenitude: uma estreia dourada

Estudantes com o professor de Ciências Edgar Melo, responsável pelo trabalho com a OBA no Plenitude. Crédito/foto: Plenitude Complexo Educacional.

O Plenitude Complexo Educacional, parceiro da área privada em Angicos, no Rio Grande do Norte, participou pela primeira vez da OBA e, de saída, conquistou uma medalha de ouro com o estudante José Isaac, que alcançou a nota 9,6.

“Além disso, tivemos outros excelentes resultados”, conta a diretora Rosicleide Sebastiana de Melo. “Mesmo não tendo conquistado as medalhas oficiais da olimpíada, esses estudantes se saíram muito bem, tanto que a própria escola concedeu medalhas por seus esforços e como incentivo a futuras participações”, conta.

A diretora destaca o engajamento dos estudantes e a importância da OBA em um processo de aproximação em relação ao conhecimento. “Percebemos uma evolução na autoestima dos alunos, com reflexos na disciplina em sala de aula, assim como no interesse por temas relacionados às olimpíadas”, observa. “Em muitos casos, a busca pelo conhecimento ultrapassou os limites da escola e do material didático”, reflete.

O professor Edgar Melo, de Ciências, foi o responsável por “mostrar” a olimpíada aos estudantes do Plenitude e prepará-los para a avaliação. “Tudo começou quando comecei a perceber o interesse e a curiosidade dos alunos pela ciência. Foi justamente aí que apresentei a OBA”, conta.

Para sensibilizá-los, enviou depoimentos de medalhistas disponíveis no Youtube e perguntou se queriam participar. Para aumentar a motivação, criou grupos no Whatsapp e passou a dar dicas de estudos, enviar matérias e testes simulados. E a coisa engrenou! “Quando percebi, já tinha tomado uma proporção incrível! Todos os alunos começaram a entrar no grupo e sentiram vontade de participar”, recorda Edgar.

Nesse movimento, comemora, muitos estudantes se apaixonaram pelo estudo da Astronomia e da Física. Ele conta que o professor que faz a inscrição da escola e dos estudantes fica responsável pelo acompanhamento de todas as informações enviadas pela organização da OBA.

No processo de preparação dos estudantes, explica Edgar, os materiais didáticos e ferramentas digitais oferecidos pela Editora deram uma boa ajuda. “Nós usamos os materiais nos simulados e, também, para trabalhar o lúdico com os nossos estudantes.”

A diretora Rosicleide destaca a convergência entre as propostas da escola e da Editora. “O incentivo à pesquisa e ao desenvolvimento da capacidade de expressão de cada aluno, o ensinar a aprender, é um dos nossos pilares pedagógicos”, observa. “O material didático Opet trabalha na mesma linha de pensamento, o que se reflete no desenvolvimento do educando, na sua participação em sala de aula, em eventos científicos e no resultado de avalições a que são submetidos”.

Ela destaca, ainda, o papel da plataforma educacional Opet INspira. “Ela universalizou o uso da tecnologia, que, quando utilizada sob orientação, expande o universo de cada aluno, criando possibilidades de aquisição de conhecimento”, finaliza.

Crédito/foto: Plenitude Complexo Educacional.

Dom Mota: experiência e muitas conquistas

Localizada em Afogados da Ingazeira, Pernambuco, a Escola Dom Mota é uma parceira Opet com grande experiência em participações e vitórias na Olímpiada Brasileira de Astronomia e Astronáutica. Na edição de 2021, como noticiamos há um ano, por exemplo, a instituição recebeu várias medalhas.

Em 2022, não foi diferente. “Nossos estudantes conquistaram seis medalhas de ouro, treze de prata e quatro de bronze”, conta a gestora Magally Zuza de Queiroz. Para ela, a participação na OBA é uma oportunidade valiosa que os estudantes têm de ampliar os próprios conhecimentos.

“Além disso, os estimula a participarem de outras olimpíadas, com a possibilidade de inspirar carreiras ligadas às ciências”, analisa. Segundo Magally, os alunos que participam das olimpíadas do conhecimento demonstram um alto grau de engajamento e protagonismo em relação aos estudos.

Ela também observa a importância dos materiais didáticos e das ferramentas educacionais digitais Opet Soluções Educacionais. “Esses recursos facilitam a apropriação dos conhecimentos sistematizados e abordados em avaliações como a OBA, por exemplo.”

A professora Edilaine Maria de Oliveira Almeida foi a responsável, na Escola Dom Mota, pelo trabalho com os estudantes que participaram da OBA.

Ela conta que a preparação da equipe começou por meio de vídeos, apostilas e do próprio módulo. Realizamos simulados e dinâmicas para testar o conhecimento dos alunos. O conteúdo abordado no módulo do 4° ano estava dentro da proposta da OBA.”

A participação dos alunos foi intensa – “eles são participativos, dedicados aos estudos e curiosos. E a maioria demonstra interesse nas disciplinas de exatas”, conta Edilaine.

Edilaine diz ainda que os materiais da Editora ajudaram na preparação dos alunos. “Os materiais Opet são riquíssimos. Eles abordam boa parte dos conteúdos da OBA com sugestões de pesquisa, instigando a curiosidade das crianças.”

Dom Hélder: engajamento, saberes e vitórias

Vídeo que celebra os vencedores de 2022 da OBA no Colégio Dom Hélder Câmara. Crédito/vídeo: Colégio Dom Hélder Câmara.

E as boas notícias não param de chegar de Afogados da Ingazeira: outra importante instituição de ensino da região, o Colégio Dom Hélder Câmara – parceiro Opet desde 2020 –, conquistou nada menos do que 18 medalhas na edição de 2022 da OBA: foram seis ouros (com três notas dez), dez pratas e dois bronzes.

“O desempenho do Dom Hélder nesta edição da Olimpíada foi bastante satisfatório, tendo em vista o número de participantes e o número de estudantes medalhistas”, destaca a professora Cláudia Valéria da Silva Campos Barros, diretora administrativa e pedagógica do Dom Hélder. “É importante destacar, ainda, que tivemos um alto percentual de estudantes com notas superiores a 6,0”.

Na avaliação da diretora, a OBA é uma excelente oportunidade de fazer um diagnóstico externo dos níveis de aprendizagem. “Ela proporciona uma mobilização diferenciada e eficaz. Por ser uma olimpíada, dinamiza o trabalho educativo, envolvendo toda a comunidade escolar em práticas de pesquisa, estudo e aprendizagem”, observa. “Os docentes intensificam e ampliam os estudos nas áreas de ciências, matemática, história e geografia, e, consequentemente, melhoram o desempenho escolar”.

A diretora Cláudia Valéria destaca, também, o valor da olimpíada em relação ao protagonismo dos estudantes. “Atividades educativas como a OBA os motivam em práticas de estudos para a vida. Os estudantes tornam-se mais disciplinados e conscientes em relação aos estudos.”

Para ela, a parceria com a Editora Opet tem sido importante para a melhoria do trabalho pedagógico no colégio, com reflexos, por exemplo, sobre o desempenho na olimpíada. “Os materiais didáticos e as ferramentas digitais sistematizam e direcionam práticas inovadoras que viabilizam a melhoria significativa do trabalho pedagógico no colégio.”

Olimpíadas potencializam a educação

A professora Adriana Fialho, supervisora pedagógica regional da Editora Opet, é responsável pela parceria com duas das três instituições vencedoras, o Colégio Dom Hélder Câmara e a Escola Dom Mota. Ela vê com bons olhos o trabalho desenvolvido em ambas as instituições em relação às olimpíadas do conhecimento. “A OBA, por exemplo, não é apenas um caminho para ampliar e fortalecer conhecimentos. Ela também possibilita inquietação e reflexão a partir da participação da escola e do estudante”, avalia.

Da inscrição ao resultado percebe-se a importância da orientação ao estudante, seja da escola ou do professor responsável pela olimpíada. O resultado é um somatório do que se aprendeu em todo processo. E todos ganham em aprendizagem: estudante, docente e escola.”

A gerente pedagógica da Editora Opet, Cliciane Élen Augusto, destaca a importância das olimpíadas de conhecimentos em relação ao protagonismo dos estudantes, na aproximação discente em relação às ciências e, também, no fortalecimento da própria comunidade escolar.

“Competições como a OBA têm grande valor em vários níveis, em especial por sua capacidade de engajar os estudantes, os professores, os gestores e as famílias. São experiências e conhecimentos que ficam e despertam o desejo de ir além, de conectar saberes e realidade, o que é um dos objetivos da educação. Nossas parceiras estão de parabéns pelos resultados. Contem conosco nessa jornada!”.

Acervo da plataforma Opet INspira recebe mil vídeos educacionais

Novos vídeos têm como foco os Anos Finais do Ensino Fundamental e, especialmente, o Ensino Médio.

Boa notícia na volta às aulas! A plataforma educacional Opet INspira, da Editora Opet, recebeu nesta semana o último lote de um total de mil vídeos educacionais licenciados, desenvolvidos pela empresa Desenrolado, de Fortaleza (CE), uma das principais produtoras de objetos educacionais digitais do país.

Esses vídeos, explica a coordenadora de Projetos em Tecnologia Educacional da Editora Opet, Cristina Pereira Chagas, são dirigidos aos professores e estudantes do Ensino Fundamental – Anos Finais (6º ao 9º ano) e do Ensino Médio. O principal foco da aquisição, observa Cristina, foi nos temas e conteúdos curriculares de todos os componentes da 3ª série do Ensino Médio.

Cristina explica ainda que a incorporação gradual dos vídeos à plataforma está relacionada tanto à produção quanto à curadoria dos conteúdos, que é feita pela equipe da Editora Opet. Um trabalho que envolve atenção aos conteúdos, à produção e às conexões com os materiais e a proposta pedagógica dos selos Sefe e Opet Soluções Educacionais.

“Somos parceiros da Desenrolado desde 2019, ou seja, é uma empresa da nossa confiança. Mas, mesmo assim, é importante avaliar e, especialmente, estabelecer os pontos de contato para fortalecer a nossa educação digital”, observa.

Um trabalho meticuloso

Cristina Chagas e Roger Wodzynski, da equipe de TE da Editora Opet.

Mas, como funciona esse processo? Inicialmente, a Desenrolado enviou para a Editora, a pedido, uma lista com todos os temas que eles tinham disponíveis no final de 2021, alguns com vídeos prontos e outros em fase de produção, gravação ou edição. Em seu trabalho, a empresa atua com os briefings, criação do roteiro, gravação com professores especialistas, edição e disponibilização dos links dos vídeos para a plataforma.

“A partir daí, fizemos uma avaliação cuidadosa, selecionamos as produções que nos interessavam e as distribuímos para as séries e níveis de ensino de destino”, conta Roger Wodzynski, analista de objetos educacionais digitais da Editora.

Lousa, giz e vídeo

Os vídeos incorporados ao acervo são do tipo “Videoaula teórica – lousa e giz”. Esse formato ou linguagem, explicam Cristina e Roger, oferece uma experiência mais próxima à vivida presencialmente em sala de aula. Nele, usando um quadro negro, o professor especialista explana o tema de forma didática e profunda. “Como o público-alvo é formado especialmente por estudantes e docentes do Ensino Médio, a linguagem dos vídeos é mais direta e objetiva – ideal para aprender, memorizar e esclarecer dúvidas”, explica Cristina.

A plataforma também oferece vídeos em outros formatos/ linguagens – CONFIRA AQUI!

Escrita manual: Um segredo cognitivo na ponta do lápis…e da caneta!

Ao longo de milhares de anos, a humanidade desenvolveu vários sistemas de escrita. Um conhecimento revolucionário, que nos distinguiu de qualquer outra espécie no planeta Terra. A escrita evoluiu e apoiou a ciência, que, por sua vez, desenvolveu tecnologias… que afetaram a própria escrita! Antes, usávamos gravetos, pincéis, lápis e canetas para escrever. Hoje, usamos cada vez mais a ponta dos dedos para teclar – esta é a nova forma de escrever! Tanto, que muita gente tem dificuldade de escrever usando uma caneta ou lápis.
Mas, não devemos “nos livrar” assim tão rápido da escrita tradicional – e, por um motivo muito simples: segundo os cientistas, ela é importante para o nosso próprio desenvolvimento cognitivo, ou seja, para o nosso conhecimento e para a nossa mente! Vamos saber mais a respeito?

Escrever e teclar na escola
O uso de tecnologias digitais traz muitos benefícios para educação. Além de torná-la mais inclusiva, também prepara o estudante para o mercado de trabalho e para os desafios de uma sociedade em constante transformação. Com o uso de tecnologias educacionais e a adoção de computadores e dispositivos diversos, tornou-se cada vez mais comum que os estudantes usem a digitação no lugar da escrita manual.
Mas, será que realmente essa substituição é saudável para o desenvolvimento cognitivo? Diante do uso crescente da tecnologia, será que ainda é necessário usar escrita manual com as crianças? Ela não é, enfim, muito “trabalhosa”?
Na verdade, a escrita manual é um investimento que vale a pena. Pesquisas sugerem que os benefícios da escrita são muitos, a começar pelo aprendizado e memorização de conteúdos, mas não se restringindo a isto.
Há estudos, por exemplo, que sugerem uma ligação entre as habilidades motoras finas exigidas na escrita manual e o desenvolvimento de habilidades cognitivas que estabelecem as bases para o sucesso acadêmico posterior.

A escrita e sua contribuição para o aprendizado da leitura
Quando os estudantes escrevem, eles demonstram melhores habilidades de reconhecimento de letras, o que significa que aprendem a ler mais rápido. A escrita desempenha um papel crucial na formação das redes neurais que fundamentam o desenvolvimento de fortes habilidades de leitura.
Essas conexões cerebrais são feitas apenas quando as crianças estão envolvidas em atividades de escrita manual, não quando digitam as letras.
Portanto, substituir o ensino da escrita pela digitação nos primeiros anos escolares não é benéfico.

A escrita contribui para a retenção de informações
Quando as crianças aprendem a escrever à mão, elas não apenas aprendem a ler mais rapidamente, mas são mais capazes de gerar ideias e reter informações.
Apesar dos processos envolvidos na escrita manual serem fundamentais para o desenvolvimento intelectual saudável dos estudantes, isto não quer dizer que precisamos eliminar completamente a digitação. Pelo contrário: em alguns casos, ela é muito benéfica! A sabedoria está em saber distribuir!
Estudantes com dislexia, por exemplo, muitas vezes possuem dificuldades para escrever ou até mesmo para ler. Nesse caso, a digitação se torna um excelente recurso de inclusão.

Logo, quando falamos em tomar cuidado e não eliminar a escrita manual, estamos falando de mesclar as duas opções e não utilizar uma em detrimento da outra. É tudo uma questão de moderação e sabedoria!

Como estimular a escrita manual
Existem diversas atividades que podem contribuir para o uso e para a valorização da escrita manual. E elas não são nada complicadas. Elas incluem, por exemplo, a realização de redações escritas, diários pessoais, escrita de murais e mensagens. O essencial, aqui, é a intencionalidade do professor, que deve reforçar com seus alunos a importância cognitiva do escrever à mão. Quem não gostaria de fazer exercícios que fortalecem a inteligência?


A caligrafia também é uma excelente oportunidade para trabalhar os benefícios da escrita manual, além de ser uma atividade artística muito interessante para adotar em sala de aula.
Com os recursos adequados, é possível tornar a escrita ainda mais interessante para os estudantes. E você pode usar os recursos digitais para isso! Na plataforma educacional Opet INspira, por exemplo, é possível acessar atividades como roteiros de teatros, contação de histórias e várias outras no momento de estimular a escrita. Ou seja: utilizar uma vasta gama de recursos digitais para o desenvolvimento de uma escrita manual poderosa, que desenvolva e fortaleça o cérebro dos estudantes!