Ensino Médio: todo o poder das sequências didáticas!

Plataforma Educacional Opet INspira ganha 172 sequências didáticas

A Editora Opet acaba de carregar 172 novas sequências didáticas para o Ensino Médio na plataforma educacional Opet INspira. As sequências didáticas digitais são aulas prontas, em formato PowerPoint – ideais para o compartilhamento em ambientes de ensino remoto como o do Meet –, especialmente elaboradas para os professores que utilizam o material didático da Coleção Cidadania do Ensino Médio.

“Essas sequências contemplam 12 componentes curriculares e, somadas às 27 sequências que já havíamos disponibilizado há algumas semanas, completam a produção que havíamos planejado para este ano”, explica Luciano Rocha, coordenador de Tecnologia Educacional da Editora Opet.

“São materiais de alta qualidade especialmente desenvolvidos pelas equipes editorial e de tecnologia educacional para fortalecer o processo de ensino-aprendizado em uma etapa crítica da educação.”

No total, a plataforma educacional Opet INspira conta com um total de 600 sequências didáticas em formato Power Point, sendo 199 para o Ensino Médio e 401 voltadas aos Anos Finais do Ensino Fundamental (6º ao 9º ano).

Acessos – Luciano observa que o uso dos recursos da plataforma educacional Opet INspira pelos professores é cada vez maior. E ele vem em um processo que envolve os próprios recursos da plataforma, que são ricos e amigáveis, a conexão entre estes recursos e os materiais didáticos da Editora Opet, as formações pedagógicas associadas à tecnologia e a familiaridade cada vez maior dos professores em relação aos recursos.

“Por dia, até o momento, temos uma frequência média de 650 acessos nessa área específica das sequências didáticas em formato Power Point. Não necessariamente de downloads, mas também de uso direto do recurso. As sequências, aliás, são oferecidas em formato aberto, ou seja, o professor pode utilizá-la literalmente ou personalizá-la de acordo com seu planejamento de aula”, explica Luciano.

Com as novas peças do Ensino Médio disponíveis na plataforma, Luciano acredita que a frequência de acessos deve aumentar muito. “É para isso que trabalhamos. Queremos que os professores enriqueçam suas aulas e tenham acesso a recursos que favorecem sua criatividade e o engajamento dos estudantes.”

Como acessar – Para acessar as novas sequências didáticas, basta entrar na plataforma educacional Opet INspira usando login e senha e, em seguida, clicar no ícone “Apresentações” no menu geral (ícone ao lado). Daí, basta clicar em “Ensino Médio”. Pronto! Fácil, rápido e altamente educativo!

Neurodiversidade na educação: como trabalhar com os diferentes tipos de padrões cerebrais?

Todos temos formas específicas de pensar, aprender, resolver problemas, tomar decisões e usar o conhecimento que adquirimos ao longo da vida. Mas, de modo geral, a maioria das pessoas possui modos de funcionamento cerebral semelhantes – por isso, são chamadas de neurotípicas.

Em algumas pessoas, no entanto, esse modelo de cognição é um pouco diferente – elas são chamadas, tecnicamente, de neurodivergentes, e merecem atenção especial da educação. Elas possuem algum transtorno do neurodesenvolvimento, como autismo, TDAH ou diferentes distúrbios de aprendizagem. 

Inclusão não é moldar, é considerar diferentes visões

Nos últimos anos, muito tem se estudado sobre terapias e modelos de ensino que apoiem as pessoas neurodivergentes em relação à inclusão e à promoção da cidadania. 

Porém, uma outra vertente de estudo vem ganhando força nas Neurociências: a de entender como os neurodivergentes podem contribuir com ideias inovadoras no ambiente em que estão inseridos. 

Como eles possuem um modelo cognitivo diferente, eles absorvem as informações, pensam em soluções e usam a criatividade de um modo também distinto. Logo, podem trazer ideias e soluções que os neurotípicos ainda não tiveram. 

É preciso ter em mente que o conceito de neurodiversidade tem a ver com a percepção de que pessoas “diferentes” não precisam de “cura”; elas possuem um modo próprio e único de ver o mundo e, para expor todo o seu potencial, precisam de ajuda, acolhimento, ambientes preparados e ferramentas específicas.

O ensino precisa considerar as potencialidades

Todo educador deve conhecer os prejuízos que cada uma das condições que relacionamos acima oferece ao indivíduo. Elas, por certo, devem ser consideradas, pois permitem a criação de adaptações que vão facilitar a vida do estudante.

No entanto, é muito importante que as atividades sejam pensadas abrangendo seus talentos específicos e únicos. Hoje em dia já se sabe, por exemplo, que neurodiversos possuem dons que vão ao encontro da tecnologia da informação, do empreendedorismo e da ciência. Então, por que não criar aulas baseadas nesses conhecimentos? 

Além de facilitar o processo de aprendizagem, é uma forma de preparar essa criança ou jovem para se destacar em situações futuras, fora da escola e no mercado de trabalho.

O poder no pensamento inovador de pessoas neurodivergentes

Quando pensamos em figuras como Henry Ford e Thomas Edison, logo os associamos aos seus inventos e às contribuições que deram à sociedade. Pouca gente sabe, no entanto, que eles tinham mais em comum do que apenas uma genial mente inventiva. Eles também possuíam transtornos como TDAH – ou seja, eram neurodiversos.

Winston Churchill, por exemplo, tinha um distúrbio de conduta e um problema de fala. Já Henry Ford tinha dificuldades de aprendizagem, enquanto Thomas Edison apresentava sinais claros de TDAH. Agatha Christie, uma das maiores escritoras de todos os tempos, tinha dislexia. 

Essa é a melhor prova de que estimular corretamente crianças e jovens com TDAH, autismo, dislexia e outros transtornos semelhantes pode abrir portas com seu potencial inovador em muitas áreas. Todas essas personalidades tinham – apesar de todas as dificuldades – pontos fortes e um talento único.

O futuro exige mentes diversas, tudo começa na escola

Se voltarmos nosso olhar para as necessidades do mercado de trabalho, as exigências dos novos profissionais e as mudanças tecnológicas, perceberemos com mais clareza como a neurodiversidade será importante para o futuro.

É sabido, por exemplo, que pessoas com autismo ou TDAH têm grande afinidade com tecnologia. Ambos os perfis, inclusive, possuem um sintoma chamado hiperfoco. O hiperfoco ocorre quando esses indivíduos se deparam com algo que lhes é muito estimulante. Então, por mais que a desatenção possa ser um problema comum nesses casos, existem alguns temas específicos que retêm sua atenção de forma muito intensa.

O mais interessante é que, quando estão trabalhando em um assunto que estimula o hiperfoco, TDAHs e autistas são capazes de manter um foco muito maior do que um neurotípico. 

Isso, sem contar que, assim como os autistas, os indivíduos com dislexia têm uma excelente capacidade para reconhecer padrões. Também são perfeccionistas, possuem excelente raciocínio lógico e habilidades especiais com Matemática. Tudo isso também deve ser considerado e estimulado nessas crianças.

Estimulando habilidades de neurodiversos na sala de aula

Sabendo dessas habilidades dos neurodivergentes, os professores devem buscar os assuntos de interesse da criança ou do jovem. E o trabalho escolar deve priorizar esses temas, sem perder de vista outros aprendizados.

É necessário ter em mente que não precisamos de um único tipo de estudante. Em uma escola precisamos ter variedades de mentes, diversas perspectivas, ou seja, uma infinidade de pontos de vista. 

Com isso, um único trabalho, projeto, problema ou discussão terá muitas soluções oferecidas, o que é fundamental para o mundo em que vivemos, onde as coisas mudam com tanta rapidez. 

Adaptações são necessárias

É preciso, no entanto, fazer um adendo. Falamos sobre o educador criar aulas baseadas nas potencialidades do estudante, não nos déficits. Isso não quer dizer que não seja importante conhecer a fundo esses déficits. Muito pelo contrário: eles representam desafios reais para as crianças e devem ser encarados com total seriedade pelos professores e pela família. 

Com as ferramentas e encaminhamentos corretos, tais desafios podem ser muito menos impactantes para elas. Para isso, os professores devem se cercar de informações e do apoio de profissionais especializados, como psicopedagogos e médicos.

Tipos de adaptações para estudantes neurodiversos

O aluno com autismo, por exemplo, pode apresentar alta sensibilidade a estímulos visuais e auditivos. Então, encontrar formas de diminuir o ruído ambiente, bem como a claridade em computadores, pode ser de grande ajuda. 

Alguns estudos mostram que trocar a cor do plano de fundo dos computadores também é uma maneira de diminuir estímulos visuais. Os tons pastéis são os que melhor se adaptam às necessidades de pessoas com autismo. 

Crianças com dislexia enfrentam dificuldades no momento da leitura, especialmente quando o texto é escrito em letra cursiva. Uma boa solução é utilizar textos impressos, com tipos-padrão de imprensa. Existem fontes específicas, as chamadas fontes não serifadas, que tendem a ajudar ainda mais. Em programas como Word, o professor consegue até mesmo baixar uma fonte feita exclusivamente para esse fim – seu nome é Open-Dyslexic.

Criar atividades que sigam uma hierarquia visual é outra forma de facilitar o processo de aprendizagem de estudantes neurodivergentes. Principalmente em aulas expositivas, com slides, por exemplo. 

Inclusive, inserir imagens e ícones pode ajudar nesses casos, mesmo que eles não tenham ligação direta com o significado do texto.

Onde encontrar ferramentas para aplicar a neurodiversidade?

Como podemos perceber, algumas alterações ambientais não necessitam de muitos recursos. Em outros casos, programas básicos, como os da Microsoft (Word ou PowerPoint), oferecem recursos interessantes.

É importante sempre buscar por mais recursos pedagógicos inclusivos. A Opet INspira é uma plataforma educacional da Editora Opet que conta com diversas ferramentas para auxiliar os educadores em processos como esse.

Opet INspira e a inclusão de crianças neurodiversas

Com os recursos da plataforma, o professor consegue criar trilhas de aprendizagem e roteiros de estudos totalmente adaptados às necessidades da criança. Além disso, há ferramentas digitais que contribuem com o ensino de estudantes neurodiversos, como quizzes e instrumentos para gamificação.

Nela, o educador encontra também, um Menu de Acessibilidade. Um espaço onde é possível escolher e selecionar funções personalizadas aos usuários, como teclas de navegação, leitor de página, tamanho do texto e do cursor, espaçamento de texto, contraste, entre outros.

Para acessar a plataforma é preciso que a escola seja conveniada, sendo necessário ter usuário (login) e senha individual. 

Ao fazer isso, os educadores encontrarão um espaço para a criação de aulas que estimulem os talentos das crianças com diversos transtornos, bem como maneiras de diminuir os desafios causados por qualquer déficit que possam ter.

“Família, Escola e Formação Humana”: o 1º Encontro de Familiares em Maringá (PR)

Os Encontros com Familiares – chamados de “EFAM” pela equipe pedagógica da Editora Opet – representam um momento fundamental da parceria com os municípios e a comunidade escolar. 

Por meio deles, a Editora fortalece a aproximação entre as famílias e a escola, que é um dos pilares do trabalho Opet. Ao chegar mais perto e atuar junto com a escola, a família potencializa a educação e a formação de cidadãos mais conscientes e protagonistas.

Nesta semana, na terça-feira, dia 10, a Editora promoveu o primeiro EFAM em parceria com a secretaria municipal de Educação de Maringá, um dos municípios mais importantes do Estado do Paraná. Maringá é parceiro da Editora Opet com os materiais didáticos e ferramentas Sefe, que são adotados por professores e crianças da Educação Infantil 2 a 5.

O encontro foi realizado online com a participação ao vivo de aproximadamente 500 pessoas e mais de 2,6 mil visualizações até o fechamento desta reportagem.

O tema “Família, Escola e Formação Humana: aprendizagens em tempos de pandemia” foi apresentado pela supervisora pedagógica Rúbia Cristina da Costa. Ela abordou várias questões relacionadas aos relacionamentos em família, do acolhimento à necessidade ainda maior de empatia em tempos tão desafiadores como os que estamos vivendo.

Falar de perto – A supervisora regional Daiane Veiga, responsável, na Editora, pelo atendimento do município de Maringá, abriu o encontro. “Por ser o primeiro EFAM no município, buscamos trazer uma temática que falasse de perto às famílias, que as acolhesse para a proposta de aproximação”, observa.

“Acredito que todas as famílias precisam ouvir palavras que as acalentem, apoiem e, ao mesmo tempo, despertem para a reflexão sobre seu papel na educação dos filhos. Eles, afinal, são seu bem mais importante!”

Daiane ressalta o caráter de diálogo dos encontros de familiares promovidos pela Editora com os parceiros. “O EFAM é uma grande conversa, um momento de compartilhar, e isto faz com que o engajamento seja, sempre, muito grande. Ficamos muito felizes em acolher e em sermos acolhidos pelas famílias.” Ela também destaca as vantagens do formato online, que são um estímulo a mais para as famílias – elas participam no conforto do lar, sem atropelos. 

Empatia e sabedoria – “O encontro com os familiares foi muito produtivo. Ele trouxe às famílias palavras de esperança, empatia e orientações com sabedoria. Abordou a importância do vínculo entre família e escola, permitindo a reflexão dos familiares de que essa união fortalece a promoção dos saberes na formação dos seus filhos”, avalia a professora Hidoméia Maria de Oliveira Velasco, gerente da Educação Infantil da secretária municipal de Educação de Maringá.

“Momento Opet 2021” reúne equipe comercial pública da Editora Opet

A superintendente da Editora Cristina Swiatovski, falou sobre os desafios e perspectivas da Editora Opet para 2021.

Um encontro para alinhar ideias, conhecer a fundo as ações mais recentes da Editora Opet, celebrar resultados e se preparar para os desafios de 2022. Assim foi o “Momento Opet 2021”, realizado em Curitiba de segunda a sexta-feira (02 a 06) pela gerência comercial da Editora para seus representantes em todas as regiões do país. Foi o primeiro encontro presencial da equipe comercial pública em quase dois anos, desde o início da pandemia. Por isso mesmo, esteve cercado de cuidados: a equipe foi dividida em pequenos grupos, que participaram das ações em dias distintos, seguindo um rigoroso protocolo sanitário.

Essas ações incluíram apresentações e conversas com gestores  e colaboradores das equipes Pedagógica, Editorial e de Marketing, da própria gerência Comercial e do Departamento Jurídico da Editora.

Roberto Costacurta: 2021 será um ano desafiador e promissor.

“Ficamos muito felizes em receber nossos representantes”, diz o gerente comercial da Editora, Roberto Costacurta. “Foi um momento estratégico por uma série de razões, a começar pelo alinhamento das ideias e pelo fornecimento de informações para a nossa equipe, trazidas pelos gestores de todos os setores da Editora. Nossos representantes também trouxeram dados importantes sobre suas próprias regiões, que vão ajudar a Editora a atender melhor os futuros parceiros.”

Outro foco do encontro foi o planejamento de 2022, que, para Roberto, será um ano desafiador e promissor. “A pandemia escancarou a diversidade da educação brasileira. Temos regiões preparadas para trabalhar com a educação digital. Temos, também, regiões em que os livros impressos ainda são essenciais”, explica. “Precisamos perceber essas características e oferecer o sistema de ensino mais completo para cada parceiro. E entregar uma proposta de educação tecnológica, humana, cidadã, protagonista e significativa.”

Para Roberto, um dos principais caminhos da Editora em 2022 reside na atenção aos professores em relação às novas tecnologias educacionais. “Vamos investir em uma proposta de letramento digital que os aproxime das novas tecnologias e rompa o preconceito que muitos têm em relação à própria capacidade”, explica. Um trabalho que, vale observar, já está sendo desenvolvido pela gerência pedagógica da Editora.

Em 2021, a equipe comercial pública superou as metas estabelecidas pela Editora, conquista que também foi celebrada durante o Momento Opet. “Esse resultado foi alcançado pelo conjunto da Editora, que trabalha para oferecer o melhor sistema de educação do país. Nesse contexto, os representantes comerciais, que levam os nomes Opet e Sefe para todas as regiões do país, desempenham um papel especial. A eles, nossos parabéns e muito obrigado!”, conclui Roberto.

A gerente pedagógica da Editora, Cliciane Élen Augusto, falou sobre os avanços e as perspectivas da educação em 2021.

Desafios e conquistas – A presidente do Grupo Educacional Opet, Adriana Karam Koleski, destacou o trabalho da equipe comercial e de todos os colaboradores da Editora em um momento global ao mesmo tempo tão difícil e tão desafiador. “Trabalhando juntos, conseguimos descobrir habilidades, capacidades, e dar respostas às questões trazidas pela pandemia”, observou.

Adriana também elogiou o trabalho com a educação digital, que foi estratégica para que a Editora seguisse oferecendo e expandindo serviços de alta qualidade para escolas públicas e privadas de todo o país.

Dirigindo-se especificamente aos representantes comerciais, Adriana ressaltou a importância dos valores que norteiam a Opet: sustentabilidade, inovação, pioneirismo, trabalho em equipe e construção conjunta de uma realidade que seja favorável a todos. “A partir da educação, pensamos sempre em um círculo de prosperidade que envolve todas as pessoas. Essa é a ideia do trabalho Opet.”

Adriana Karam Koleski: valores e construção conjunta de um círculo de prosperidade a partir da educação.

Alinhamento – A superintendente da Editora Opet, Cristina Swiatovski, destacou a importância do Momento Opet para o alinhamento das ideias e ações dos representantes comerciais. “Nossa equipe comercial atua em todo o país, muitas vezes longe da sede da Editora. Nesta semana, ela pôde fazer um alinhamento institucional, saber para onde estamos indo, para onde estamos olhando. Além disso, os representantes trouxeram suas dúvidas e as demandas das regiões onde atuam. Essas informações são valiosas”, avalia.

Cristina acredita que 2022 será um ano de expansão. “Nos últimos dois anos, a educação pública cresceu muito no Brasil, tanto em termos numéricos quanto de demanda por serviços de maior qualidade. Os municípios e as famílias estão carentes de uma educação tecnológica de qualidade e, também, de uma proposta pedagógica avançada, que contemple valores como o protagonismo e a empatia. Na Editora Opet, nós trabalhamos para oferecer isso.”

A visão da equipe – Gilberto Muniz Pereira é representante comercial da Editora Opet para as regiões Norte e Centro-Oeste. Para ele, esse momento de retorno presencial, depois de dois anos, foi fantástico. “Eu estou muito feliz. Nós precisamos ter esse tipo de contato com a Editora, em especial com o pedagógico, para compartilhar nossa realidade e receber informações.”

Gilberto Muniz Pereira

Ele observa que, na Região Norte, ainda existe uma exigência muito grande de materiais impressos, relacionada à carência de infraestrutura em algumas áreas. “Lá, as demandas por ferramentas digitais e materiais impressos caminham juntas. E nós, da Editora, atendemos”, afirma.

Gilberto também destaca a valorização da marca Opet nos municípios do Norte e do Centro-Oeste. “A gente fica orgulhoso de ver como a marca Opet é reconhecida. E mesmo no período da pandemia, em que a situação poderia ficar mais difícil, a Editora cresceu e deu conta das demandas. Neste ano, estamos indo bem. E 2022 será ainda mais interessante”, garante.

Para o representante comercial da Editora para o Ceará, Eduardo Santos, o encontro foi uma oportunidade preciosa para a troca de experiências e para o conhecimento. “Conhecemos as novas tecnologias e também os produtos e serviços que estão sendo desenvolvidos agora. Essas informações são muito importantes em nossas ações de campo, no contato com os clientes.”

José Renato Machado é representante da Editora para o Estado de São Paulo. Para ele, o conhecimento gerado em encontros como o Momento Opet é fundamental para as vendas. “Aqui, conversando com os gestores, nos inteiramos de tudo o que a Editora está realizando. E isso nos dá argumentos para apresentar a marca Opet com segurança aos nossos prospects”, argumenta. Ele acredita que 2022 será um grande ano. “Eu aposto na valorização da educação como caminho para o desenvolvimento dos municípios. Isso é algo para que os gestores públicos estão cada vez mais atentos.”

Como trabalhar o Folclore na sala de aula

Um universo encantado formado por lendas, personagens fantásticos, cantigas, danças, crenças e sabedoria popular. Assim é o nosso folclore, celebrado no dia 22 de agosto. 

Dada a importância dessa data para o ensino da história e da cultura brasileira, é essencial que o educador proponha debates e reflexões sobre o assunto em sala de aula. 

Então, que tal desenvolver atividades associadas ao folclore utilizando a ludicidade e as novas metodologias ativas de ensino?

O que é folclore? Quais são os elementos do folclore brasileiro? 

Folclore é o conjunto de manifestações culturais típicas de um povo. Elas vão desde comemorações e festas específicas até comidas típicas e crenças populares.

O folclore é a sabedoria popular – é tudo aquilo que um povo criou ao longo de sua existência para demonstrar no que acredita, como vive, suas raízes e identidade.

O folclore brasileiro representa nossa identidade e diversidade. Seus elementos, como danças, lendas, personagens e tradições, refletem a estreita relação que tivemos com diversos povos que aqui estiveram desde a colonização. 

Manifestações folclóricas do Brasil: tradições indígenas, africanas e portuguesas

Inicialmente, o folclore abarcava apenas os costumes, contos populares, tradições, personagens e crenças relacionadas às culturas indígenas. 

Porém, com o tempo passou-se a englobar as tradições trazidas pelos colonizadores portugueses, os africanos e os demais povos europeus, como italianos, alemães e poloneses.

A mitologia indígena já contava, por exemplo, com protetores da floresta com o curupira, que protegia a natureza do mal e da ação do homem. 

O saci-pererê, por exemplo, é a mistura de um curumim (cultura indígena) com um orixá (cultura africana) que também não tinha uma perna. O boi-bumbá, por sua vez, é de origem ibérica. 

Ensino do folclore na escola por meio de metodologias ativas e práticas lúdicas 

Esse universo é muito amplo e pode ser apresentado aos estudantes por meio de metodologias ativas de ensino, a partir de práticas lúdicas.

A ideia é tornar o aprendizado mais empolgante e divertido. Assim, as crianças aprendem enquanto colocam a mão na massa e brincam, algo inerente à infância. 

Tipos de atividades para ensinar o Folclore no ensino presencial ou EaD 

Para abordar os elementos que compõem o folclore brasileiro, o professor pode usar atividades como:

● contação de histórias; 

● adivinhações e quizzes;

● cantiga;

● danças;

● teatro/representações;

● debates;

● projetos. 

Todas essas atividades são totalmente adaptáveis a qualquer modalidade de ensino. E servem para ensinar assuntos como:

● lendas;

● cantigas folclóricas;

● danças;

● brincadeiras;

● adivinhas e demais elementos folclóricos. 

Atividades, práticas e métodos para trabalhar o Folclore na sala de aula 

Descubra a seguir quais as melhores atividades para ensinar sobre o folclore! 

Contação de histórias: prática ancestral e excelente recurso pedagógico

Uma das principais ferramentas para ensinar sobre o folclore brasileiro é a contação de histórias. Essa é uma prática que facilita o entendimento de lendas e crenças populares, uma vez que as histórias são facilmente guardadas na memória. 

Essa é também uma forma de demonstrar como o folclore foi repassado de geração para geração. Afinal, a tradição oral foi, por muito tempo, a única forma de transferir conhecimentos para os mais novos e perpetuar a cultura.  

Para tornar esse processo mais ativo, é importante pedir que os estudantes também contem histórias. 

Nesse contexto, toda história é válida. Além das lendas, as crianças devem contar sobre suas experiências, tradições, rotinas, histórias de família etc. O próprio ato de contar se aproxima muito do que é o folclore. 

Confeccionar brinquedos para uma educação ativa

Pipa, boneca de pano, caderno de figurinhas e outros brinquedos tradicionais podem ser confeccionados pelos próprios estudantes. 

Essa é uma maneira de ensiná-los sobre brincadeiras tradicionais e ainda torná-los cocriadores desses objetos. 

Além do mais, ao manusear os materiais para a construção, a criança desenvolve habilidades importantes. Dentre elas, a coordenação motora fina, a criatividade, a concentração, aspectos sensoriais e a socialização. 

Essa é uma experiência de educação ativa muito rica. Afinal, mais interessante do que mostrar ou contar sobre os brinquedos é ensinar às crianças como fabricá-los.

O que é…? Faça quizzes de adivinhação 

As dinâmicas de adivinhações folclóricas marcam a diversidade brasileira. São praticadas em todas as regiões do país, mas, em cada lugar, com suas próprias características. 

Sejam repassadas pelos pais e avós ou pelos professores na escola, adivinhas como “O que é que dá um pulo e se veste de noiva?” nunca perdem a graça. 

São desafiadoras e estimulantes, por isso caem no gosto das crianças rapidamente. 

Então, que tal criar um quiz, on-line ou presencial, para que os estudantes se divirtam? 

Cantigas folclóricas 

Algumas das cantigas folclóricas que não podem faltar nas atividades do mês de agosto são:

● “Atirei o pau no gato”;

● “Marcha soldado”;

● “Alecrim”;

● “A canoa virou”;

● “Meu limão, meu limoeiro”;

● “Peixe vivo”.  

Algumas dessas canções podem gerar polêmica, como “Atirei o pau no gato” – aqui, é importante fazer com que a canção sirva de ponto de partida para uma discussão importante sobre a empatia e até sobre como as pessoas de hoje devem assumir um compromisso ainda maior com os animais, a natureza e seus semelhantes. 

Um assunto muito legal para se abordar com os estudantes, sobre as cantigas, é o fato de que, como elas foram passadas de geração a geração, elas não possuem um autor conhecido – são, enfim, patrimônio do povo. Além disso, boa parte delas passou por alterações ao longo dos anos ou conforme a região. 

Danças folclóricas

Assim como as cantigas, as danças sofrem variações conforme o tempo e a região. 

No Brasil, as danças folclóricas mais conhecidas são:

● quadrilha;

● samba de roda;

● frevo; 

● baião;

● catira;

● jongo;

● bumba meu boi;

● maracatu. 

Para trabalhar esses elementos, o professor pode propor: 

● coreografias;

● amostras de vídeos;

● pesquisas sobre a origem dessas danças;

● estudo das regiões de cada dança; 

● abordar as danças folclóricas a partir dos figurinos;

● desenvolvimento desses figurinos com retalhos, EVA ou feltro. 

Debates, rodas de conversa e desenvolvimento de projetos

Dividir os alunos em grupos e solicitar que cada grupo explique um tema também é uma forma de promover a aprendizagem ativa. 

Essas tarefas permitem que as crianças debatam, pesquisem e apresentem suas descobertas. Todas essas são ações que propiciam algum tipo de conhecimento e habilidade. 

As respostas obtidas nesses debates podem ser, inclusive, transformadas em projetos maiores. Assim, o educador consegue aplicar a aprendizagem por projetos, uma das várias técnicas de aprendizagem ativa. 

Teatro: o poder da dramatização para o ensino 

As dramatizações também são ferramentas úteis no ensino do folclore brasileiro. Interpretar os personagens mais famosos de nossas lendas ajuda as crianças na internalização de aspectos importantes da cultura brasileira. 

Nada mais divertido do que atuar em peças que tenham personagens queridos, como:

● Negrinho do Pastoreio;

● Boitatá;

● Curupira;

● Iara;

● Saci-Pererê;

● Lobisomem;

● Corpo-seco;

● Cuca 

● Mula-sem-cabeça. 

Pinturas e desenhos

A arte é também uma manifestação folclórica. Aplicar atividades que envolvam pinturas em telas, colorir desenhos e desenhar no computador também serve para aproximar as crianças dos personagens folclóricos. 

As ilustrações podem, inclusive, ser pontos de partida para a criação de uma peça teatral ou um livro da turma. 

Criação de histórias 

O educador, nesse caso, deve guiar as crianças para que as histórias tenham todo o conteúdo que envolve o folclore, como:

● lendas;

● mitos;

● comidas típicas;

● personagens fantásticos; 

● superstições;

● crenças;

● história dos povos;

● cultura de cada Estado brasileiro;

● festas populares; 

● adivinhas e charadas. 

Com certeza, criar a própria versão de um tema é uma das ações ativas mais eficientes! 

Opet INspira: como a plataforma pode ajudar os educadores 

Na Opet INspira, plataforma educacional da Editora Opet que disponibiliza objetos educacionais, o educador encontrará muitas ferramentas para ajudá-lo a aplicar as atividades acima. 

Para fazer competições de adivinhações, por exemplo, há recursos para que ele desenvolva quizzes desafiadores e superdivertidos. 

Há também áudios, vídeos e imagens. Eles podem ser utilizados tanto pelo professor, para exemplificar suas explicações, quanto pelos estudantes, em apresentações ou projetos. 

E, para a contação de histórias, não vão faltar histórias infantis incríveis que ajudarão o professor a tornar a explicação dos elementos folclóricos muito mais lúdica. 

A plataforma também oferece recursos para o desenvolvimento de trilhas de aprendizagem e roteiros de estudo. Assim, o professor consegue criar conteúdos adequados à necessidade e nível educacional de cada turma. 

O mais legal é que existem várias opções de jogos e atividades virtuais. Assim, as propostas podem ser facilmente adaptadas para o ambiente on-line. 

A retomada: escolas privadas em tempo de ensino híbrido

Dia de boas-vindas no Colégio Dom Hélder Câmara, em Afogrados da Ingazeira (PE). Volta segura e consciente marca a retomada do calendário letivo.

Segundo semestre de 2021: em várias partes do país, as escolas retomaram ou estão retomando o calendário escolar. Depois de mais de um ano de aulas exclusivamente remotas, muitas delas voltaram às atividades com mudanças significativas. Em várias instituições, o ensino remoto deu lugar ao ensino híbrido, com o retorno planejado de crianças, adolescentes e professores às salas de aula presenciais – sempre, com a observação rigorosa das medidas sanitárias necessárias em tempos de pandemia de Covid-19.

Nesta reportagem especial, vamos saber como está sendo esse processo em escolas privadas parceiras da Editora Opet. Com todos os cuidados, elas estão voltando!

Rosicleide Sebastiana de Melo é mantenedora e diretora do Plenitude Complexo Educacional, de Angicos, escola parceira Opet Soluções Educacionais no Rio Grande do Norte. Sua instituição de ensino retomou o calendário escolar no último dia 19 de julho. No formato híbrido, com atendimento dos segmentos da Educação Infantil e do Ensino Fundamental. Lá, o planejamento para este momento começou no início do ano, com investimentos em infraestrutura e comunicação.

Crianças do Plenitude, em Angicos: cuidados e consciência para as medidas sanitárias passaram a fazer parte da cultura e do cotidiano da escola.

“Nós investimentos em aparelhos eletrônicos, construção de mais banheiros, instalação de totens de álcool em gel, tapetes sanitizantes, sinalização com fixação de frases, adesivos, cartazes, aferição de temperatura dos funcionários, alunos e colaboradores”, conta Rosiclede.

Rosicleide de Melo, mantenedora do Plenitude

Além disso, o acesso às salas é restrito aos próprios alunos e, nos intervalos, os lanches passaram a ser servidos nas próprias salas. O tempo de recreação nos pátios foi reduzido e escalonado. “Além disso, adotamos o sistema de clusters para evitar a proliferação do vírus entre as salas caso surgisse alguma crianças positivada para a Covid-19.” Nesse sistema, os alunos de turmas diferentes não se misturam – cada turma tem seu espaço e fica nele.

A escola também firmou uma parceria com a Secretaria Municipal de Saúde de Angicos e criou uma “Sala de Primeiro Atendimento”, para acolher e isolar temporariamente colaboradores ou estudantes que, eventualmente, manifestem algum sintoma da Covid-19.

Familiares – Os familiares das crianças do Infantil 4 e 5 e dos estudantes do Ensino Fundamental, explica a mantenedora, não têm acesso às salas de aula. E as reuniões de familiares e professores continuam no formato remoto. “A escola sempre manteve um relacionamento tranquilo com as famílias, antes mesmo da pandemia”, conta Rosicleide.

“Logo que as atividades escolares foram suspensas em nosso Estado, no dia 17 de março de 2020, não perdemos tempo. Nossa equipe pedagógica reorganizou o currículo e passou a enviar videoaulas e atividades a partir do dia 20 do mesmo mês.” Em seguida, a instituição passou a utilizar as ferramentas colocadas à disposição pela Editora Opet, mais exatamente o conjunto Google Workspace for Education e a plataforma educacional Opet Inspira.

“Junto com as formações continuadas dos professores, essas medidas fizeram uma grande diferença nesse período”, observa. A diretora destaca o compromisso de sua equipe com o trabalho, que, segundo ela, trouxe a segurança necessária ao retorno das atividades presenciais. “Os familiares se sentiram seguros e elogiam a organização da escola. Isso os deixa tranquilos e nos motivam trabalhar cada vez melhor.”

Em relação à Opet, Rosicleide destaca a importância da parceria. “A Editora nos deu apoio sempre que foi solicitada, desde as formações para os professores até o ‘Aproxima Gestor’, voltado aos gestores. Além disso, tivemos apoio constante dos assessores da Editora, a Adriana Fialho e o Erick Feijó.”

A tecnologia também foi muito importante. “Juntas, as plataformas digitais Google Workspace e Opet INspira desafiaram a rotina dos professores. Elas foram e serão incríveis para o sucesso do nosso trabalho durante e no pós-pandemia.”

Retorno no Dom Hélder – Cuidados semelhantes no retorno às aulas passaram a fazer parte do dia a dia do Colégio Dom Hélder Câmara, parceiro da Editora em Afogados da Ingazeira, no sertão de Pernambuco. A escola, que em pouco mais de duas décadas de existência se tornou um referencial de qualidade na região, também retomou o calendário escolar no dia 19 de julho, baseando-se no protocolo sanitário definido pelo governo do Estado. “As medidas que adotamos contemplam o distanciamento entre as pessoas e a utilização de máscara e de álcool em gel, tudo com muito cuidado”, observa a mantenedora e diretora administra e pedagógica Cláudia Valéria da Silva Campos Barros.

Dia de aula no Dom Hélder: protocolos e cuidado deixaram as famílias mais seguras para o retorno às aulas presenciais.

Ela conta que, quando o retorno às atividades presenciais foi autorizado pelas autoridades, em novembro de 2020, a presença dos estudantes foi muito baixa. Agora, porém, esse cenário começa a se modificar. “Com a organização mostrada pelo colégio, a priorização dos protocolos de segurança e o avanço da aplicação das vacinas na região, as famílias estão mais seguras quanto à retomada das atividades presenciais.”

Equipe do Dom Hélder, com a diretora Cláudia Valéria (à direita): atenção total para um retorno tranquilo e produtivo.

A diretora destaca a importância da parceria com a Editora Opet. “A parceria foi fundamental para o sucesso do nosso trabalho. As ferramentas digitais intensificaram o atendimento remoto. Além disso, foram feitas várias formações, melhorando consideravelmente os atendimentos pedagógicos da equipe.”

Retorno seguro – O Educandário Nivaldo da Silva, em Tamandaré, Pernambuco, retomou as aulas presenciais todos os dias da semana, com todas as turmas. Mas, com a opção de aulas remotas, online a ao vivo, para os estudantes cujas famílias optaram pela manutenção de um distanciamento social mais estrito. “Com base nessa configuração, trabalhamos, também, o ensino híbrido colaborativo”, explica a professora Josineide Maria de Oliveira Silva, gestora do Educandário.

Josineide Silva, gestora do Educandário Nivaldo Silva.

Para garantir a segurança dos estudantes, professores e gestores, foi adotado um rígido protocolo de segurança sanitária, que abrange desde o uso obrigatório de máscara em todas as dependências da escola à realização de aulas ao ar livre sempre que possível, passando pelo respeito ao distanciamento e à medição da temperatura corporal com termômetro digital. “Seguimos todos os protocolos de segurança, o que fez com que as famílias se sentissem mais seguras. Hoje, posso dizer que os pais se sentem seguros e tranquilos em mandar seus filhos para a escola”, avalia.

Josineide destaca a importância da parceria com a Editora Opet para a implantação e desenvolvimento do ensino remoto digital. “Desde que começou a pandemia e migramos para as aulas remotas, os desafios começaram aparecer. Nesse momento, a Opet foi fundamental, pois conseguimos alinhar um padrão de ensino”, conta. “Começamos a utilizar o Google Workspace for Education, que é parceiro da Opet, e iniciamos as formações docentes. E eles alcançaram a excelência na função.”

Outro apoio importante foi dado pela plataforma educacional Opet INspira, que fornece conteúdos originais e de alta qualidade para o trabalho dos professores. “Hoje, mesmo com as aulas presenciais, a plataforma Opet inspira vem auxiliando os nossos professores no ‘novo modelo de ensino’, como também aos alunos”, observa Josineide. “Agradeço a todos da Opet por estarem sempre com a nossa escola, disponibilizando momentos únicos na nossa educação”, finaliza.

Novos tempos – A gerente pedagógica da Editora Opet, Cliciane Élen Augusto, destaca o apoio dado às escolas parceiras no âmbito da tecnologia e, especialmente, em relação às formações pedagógicas para o novo momento da educação, que abrange a educação remota e o ensino híbrido.

“Desde o primeiro momento em que as escolas tiveram que parar, a Editora Opet trabalhou intensamente com a assessoria pedagógica. Uma assessoria próxima e personalizada, que considerou a realidade, as expectativas e o currículo de cada instituição. E que pensou nas aprendizagens essenciais, no que traz a Base Nacional Comum Curricular em relação às competências”, conta Cliciane.

“Trabalhando em parceria, ajudamos as escolas a perceber quais seriam os elementos mais necessários, em termos de trabalho pedagógico, em um momento tão peculiar para a educação e para o mundo.”

Nas formações, conta Cliciane, o foco está em um direcionamento para a prática e para as novas formas de aprender e ensinar – híbridas, digitais, criativas e colaborativas. “São muitas proposições criativas. E que vão, sempre, para além da questão tecnológica. Elas têm mais a ver com a criatividade do professor, com a geração de experiências novas, para que o estudante aprenda de forma significativa e protagonista.”

Ensino Médio: novas sequências didáticas chegam à Plataforma Opet INspira

Uma grande notícia para os professores e estudantes do Ensino Médio! A equipe de Tecnologia Educacional da Editora Opet acaba de publicar na plataforma educacional Opet INspira uma série de 27 sequências didáticas digitais para o Ensino Médio. Materiais inéditos e exclusivos, desenvolvidos em parceria com professores especialistas, que contemplam todos os componentes curriculares deste segmento: Língua Portuguesa, Literatura, Língua Inglesa, Arte, História, Geografia, Sociologia, Filosofia, Matemática, Física, Química e Biologia. Produzidos com todo cuidado e rigor para auxiliar professores e estudantes, eles podem ser acessados pelos parceiros públicos e privados da Editora.

As sequências didáticas digitais são aulas prontas, em formato PowerPoint – ideais para o compartilhamento em ambientes de ensino remoto como o do Meet –, especialmente elaboradas para os professores que utilizam o material didático da Coleção Cidadania do Ensino Médio. “Com as sequências didáticas, os professores terão em mãos as apresentações com as telas dos estudantes”, explica a editora Eloiza Jaguelte Silva. “Além dessas telas, porém, eles também terão ‘telas ocultas’ com as orientações didáticas de cada etapa. A ideia é fortalecer e facilitar o trabalho docente”, observa.

Trabalho de inteligência –  A produção de uma sequência didática é um processo cuidadoso, que envolve planejamento e compromisso com a educação. No caso das 27 sequências didáticas digitais recém implantadas na plataforma educacional Opet INspira, elas foram desenvolvidas e direcionadas para a aprendizagem essencial de cada unidade, seu objeto de conhecimento, enfatizando a habilidade a ser desenvolvida proposta pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC), documento que é referência fundamental para os professores brasileiros.

Em cada sequência, o professor é orientado passo a passo para que o objetivo de aprendizagem seja alcançado e a habilidade seja desenvolvida pelo estudante. Ao todo, são cinco passos:

        • O ponto de partida, que é resgate do conhecimento prévio e das práticas sociais anteriores, mobilizando para uma nova aprendizagem.
        • A problematização, identificação dos principais problemas postos pela prática social e definição de quais conhecimentos precisam ser dominados.
        • A intervenção, que é apropriação dos instrumentos teóricos e práticos para resolver os problemas (nesta etapa, o estudante é protagonista ao superar o senso comum, ampliando o conhecimento por meio de pesquisas, sistematização de informações, cruzamento de dados etc.).
        • A criação/avaliação, que é uma nova forma para entender a teoria e a prática social a que se teve acesso, permitindo que se perceba o processo de apropriação do conhecimento.
        • E o compartilhamento, que é a demonstração do desenvolvimento atual do estudante (ela traz uma nova proposta de ação a partir do que foi aprendido e uma nova perspectiva nascida da soma entre estudo teórico e pela prática).

“Os materiais didáticos desse segmento serão impactados positivamente pela proposta das sequências didáticas. E isso porque criam situações que mobilizam os estudantes para novas aprendizagens e novos desafios. E, no caso dos professores, eles têm em mãos um material rico de possibilidades, que amplia seu repertório didático”, avalia Eloiza.

Novidades à vista – Eloiza observa que as sequências didáticas são parte de um movimento da Editora Opet no sentido de fortalecer os materiais oferecidos ao Ensino Médio. Mas, não só isso. Nos próximos meses, teremos muitas novidades. No Brasil, hoje, estamos passando por um momento especial com a chegada do ‘Novo Ensino Médio’. É um projeto ousado e inovador para atender diferentes perfis de escolas, que reflete as necessidades contemporâneas de uma formação integral dos nossos estudantes”, explica.

“Além do aprendizado acerca das áreas do conhecimento, o ensino vai se voltar também para o desenvolvimento de competências e habilidades que preparem os estudantes para as questões da vida acadêmica, pessoal e profissional. E nós, da Editora Opet, estamos caminhando juntos e nos antecipando. Esse é só o começo de uma grande transformação!”, finaliza.

Como acessar – Para acessar as sequências didáticas, basta entrar na plataforma educacional Opet INspira usando login e senha e, em seguida, clicar no ícone “Apresentações” no menu geral (ícone ao lado). Daí, basta clicar em “Ensino Médio”. Pronto – fácil, rápido e altamente educativo!

Produções originais: Editora alcança a marca de mil vídeos educacionais!

Mil vídeos. Produções originais, feitas com o planejamento, o cuidado e a atenção aos fundamentos teórico-metodológicos que norteiam a Editora Opet. Mil vídeos: milhares de minutos de audiovisuais de alta qualidade, especialmente pensados para auxiliar nossos parceiros na fantástica missão de educar. Resultado de muito trabalho e talento de uma equipe engajada. Como não comemorar uma marca tão importante?

Há alguns dias, a Editora Opet alcançou a marca de mil vídeos de produção própria, desenvolvidos ao longo do último ano – junto com muitos outros objetos, de quizzes a jogos educacionais – e publicados na plataforma educacional Opet INspira. Alguns dos vídeos, aliás, também são utilizados em nossas redes sociais, para mostrar o trabalho da Editora.

“Para nós, a marca de mil vídeos é simbólica. Eles foram produzidos em apenas um ano de muito planejamento e trabalho, e estão totalmente conectados aos materiais didáticos. Mas, mais importantes do que o número, em nossa avaliação, são a originalidade e a qualidade dos conteúdos, que garantem a entrega de um conteúdo educacional de valor”, avalia o diretor de produto da Editora Opet, Gilberto Soares dos Santos.

Gilberto Soares dos Santos: vídeos são conteúdos educacionais de valor.

Gilberto, que comanda a equipe do Editorial – de que o time de Tecnologia Educacional é parte – destaca a relação entre os vídeos, os materiais didáticos e a plataforma educacional Opet INspira, que também passou por um processo importante de evolução ao longo do último ano. Por exemplo, com a integração às ferramentas Google Workspace for Education, que garantem as comunicações e as aulas online de professores, estudantes, gestores e famílias parceiras dos selos Sefe e Opet Soluções Educacionais.

“A Plataforma Opet INspira foi pensada em termos de conexão com os materiais desenvolvidos pela Editora. Para facilitar o processo de ensino-aprendizagem estimulando os estudantes e auxiliando os professores”, observa Gilberto.

Direto do EstúdioRoger Wodzynski é artista visual e arte-educador formado pela UFPR e, ao longo do último ano, participou da produção de todos os vídeos realizados pela Editora. Ele é o responsável pelo estúdio de produção audiovisual da Editora Opet, em Curitiba.

Roger Wodzynski: trabalho segue uma série de etapas até a publicação do vídeo na plataforma.

“Nós temos um estúdio completo, com todos os equipamentos e recursos necessários – das câmeras à ilha de edição – para a produção de vídeos e de videoaulas”, conta. “De modo direto ou indireto, o trabalho do estúdio envolve toda a equipe do Editorial, inclusive com profissionais destacados exclusivamente, como é o meu caso e o do Giovane Sartori, que atua na captação e na edição de imagens.”

Um caminho cuidadoso – Você acessa a plataforma educacional Opet INspira, vai à seção de vídeos, seleciona e começa a assistir em um contexto de aula ou estudo. Fácil, rápido e muito útil, como devem ser as boas tecnologias educacionais digitais.

Até chegar até sua tela, porém, os vídeos passam por um cuidadoso processo de desenvolvimento. “Nós trabalhamos com três etapas: de pré-produção, produção e pós-produção”, explica Roger.

A história começa com a escolha certa do formato de vídeo para o nível de ensino contemplado – Educação Infantil, Ensino Fundamental (Anos Iniciais e Anos Finais) ou Ensino Médio. “Essa questão é muito importante. Um vídeo para a Educação Infantil, por exemplo, deve ser mais lúdico e ter uma narrativa mais lenta, que permita à criança acompanhar plenamente. Para o Ensino Médio, tem outro ritmo e uma outra demanda de engajamento – é mais direto”, observa. Cada vídeo diz respeito a um ano e a um componente curricular específico e se conecta diretamente ao material didático.

Os vídeos estão disponíveis na plataforma educacional Opet INspira.

A partir daí, também na pré-produção, é feito o “mapeamento”, que é a escolha, feita pelos editores, dos conteúdos que serão trabalhados no vídeo. “Quando o mapeamento é definido, o vídeo segue para a roteirização, que também é feita pelos editores de conteúdo. Em seguida, o roteiro pronto é mandado para o gerente editorial, que faz a validação ou propõe ajustes. A última fase da pré-produção é a análise linguística, feita pela nossa revisora, a Luciana Marandola”, descreve Roger.

Roteiro pronto, entra em cena o narrador ou professor contratado, que vai dar vida ao vídeo ou videoaula. Temos, então, a produção, que implica a gravação dos conteúdos. Na etapa de pós-produção, é realizada a edição e a montagem dos vídeos, que, depois de editados, seguem para a revisão e a validação editorial. A produção é vista, então, pelo gerente editorial, que faz a validação final ou propõe ajustes.

Validado o vídeo, ele é publicado e indexado na plataforma educacional Opet INspira. E está pronto para ser utilizado por milhares de estudantes e professores de todo o país!

Um futuro brilhante – O coordenador de Tecnologia Educacional da Editora, Luciano Rocha, explica que, até o final do ano, a expectativa é dobrar o número de vídeos produzidos pela Editora. “Nossa estimativa é chegar ao final de 2021 com dois mil vídeos na plataforma educacional Opet INspira. Estamos seguindo um ritmo intenso de trabalho – todos os dias, novos vídeos chegam à plataforma”, conta.

Ou seja: enquanto você lê esta matéria, novas produções estão em uma das três etapas de desenvolvimento. Vídeos que enriquecem a plataforma educacional Opet INspira e, principalmente, o trabalho dos professores e a educação dos estudantes parceiros da Editora Opet. Se você ainda não conhece o nosso trabalho, entre em contato!

Arraiá na tela! Escolas comemoram as festas juninas com ferramentas digitais

Você pode até nem ser devoto de Santo Antônio, São Pedro ou São João. Mas, mesmo assim, é bem provável que se divirta com as festas juninas, que estão entre as comemorações mais queridas dos brasileiros. Pudera: ao somar elementos das culturas indígena, africana e europeia, elas fazem uma síntese do que é a própria cultura brasileira – na decoração, nas músicas e danças, na alimentação e nas brincadeiras.

Uma festa como essa, é claro, tem um enorme valor para a educação, e faz parte do calendário da maioria das escolas do país. Ela serve, inclusive, para aproximar as famílias da instituição de ensino e fortalecer a ideia de comunidade escolar. Desde o ano passado, porém, toda essa programação foi seriamente afetada pela pandemia da Covid-19, que impediu a realização de eventos presenciais que possam causar aglomeração.

As escolas, porém, não desistiram da comemoração. Com criatividade, segurança, planejamento e apoio das famílias e das ferramentas digitais – no caso das escolas parceiras da Editora Opet, o Google Workspace for Education e a plataforma educacional Opet INspira –, elas reinventaram a festa no universo virtual.

Valorização da cultura regional – Danielle Nazareno Santos Bastos Meireles é coordenadora pedagógica (Educação Infantil ao 3º ano do Ensino Fundamental I) do Centro Educacional Gabriela, parceiro Opet Soluções Educacionais em Salvador (BA). Para ela, as festas juninas, para além do aspecto lúdico, têm o papel de valorizar a cultura regional. “As crianças passam a conhecer ou a compreender melhor o contexto em que estão inseridas. A valorização do Nordeste existe e pode ser evidenciada com os eventos juninos atrelados a Educação”, observa.

Imagens da festa junina de 2021 do Centro Educacional Gabriela. Valorização da cultura regional e participação massiva dos estudantes e suas famílias. Crédito: Centro Educacional Gabriela.

Em sua instituição de ensino, a festa aconteceu na última sexta-feira, dia 18, e foi feita remotamente, com apoio das ferramentas digitais – mais exatamente do Google Meet, oferecido dentro da parceria com a Editora Opet. “O Meet tem grande importância! Com ele e com outras ferramentas, podemos aproximar as famílias da escola, mesmo que virtualmente. Isso nos permitiu vê-las, ouvi-las e nos divertirmos juntos, ainda que distantes fisicamente”, avalia Danielle.

Imagens da festa junina de 2021 do Centro Educacional Gabriela. Famílias desempenharam um papel importante para o sucesso da festa. Crédito: Centro Educacional Gabriela.

“Nosso planejamento teve como foco principal promover um momento de partilha trazendo alegria – num tempo tão difícil – por meio da música, das brincadeiras e da culinária nordestina, resgatando a cultura compartilhada entre educadores e alunos”, conta ela. E as famílias tiveram um papel-chave na comemoração. “Elas foram convidadas e participaram dançando com seus filhos, degustando alimentos típicos juninos que sugerimos que preparassem juntos e brincando na gincana junina que promovemos.”

Plenitude – As festas juninas estão entre as comemorações mais importantes do Rio Grande do Norte, onde, tradicionalmente, elas duram os trinta dias do mês! E as escolas não abrem mão de celebrar. Parceiro Opet, o Plenitude Complexo Educacional é uma das escolas privadas mais tradicionais de Angicos, na região central do Estado. Lá, o “Arraiá Virtual” aconteceu no último sábado, dia 19.

A diretora do colégio, Rosicleide Melo, conta que, neste momento, todo o Estado sofre com um elevado índice de contaminação pela Covid-19, o que levou as escolas do município de Angicos a suspenderem as atividades presenciais há mais de um mês. Diante disso, a festa junina de 2021 foi inteiramente planejada para o cenário virtual.

A diretora Rosicleide Melo e os quitutes da festa. “A cultura junina é brilhante”, diz ela. Crédito: Plenitude Complexo Educacional.

“Quisemos levar alegria às famílias que curtem essa cultura brilhante que é a cultura junina”, explica Rosicleide. “Promovemos uma manhã com muitas comidas típicas, enfeites juninos, brincadeiras como pescaria, adivinhações, uma gincana junina… e não faltaram os trajes matutos para a tradicional quadrilha. Mas, cada um na sua casa!”.

Imagens da festa virtual do Plenitude em Angicos. Todo mundo se divertiu muito! Crédito: Plenitude Complexo Educacional.

Nesse processo, destaca, as ferramentas digitais são aliadas importantes. Não só da festa, mas dos planejamentos, eventos e reuniões com familiares – em 2021, todos os eventos foram realizados digitalmente.

Rosicleide defende o valor das festas juninas para a integração escolar e para a geração de competências entre as crianças e os estudantes. “Os festejos juninos mantêm essa chama acesa do povo nordestino. Além disso, é uma alegria imensa para a comunidade escolar vivenciar esse período.”

As famílias, é claro, participam com muita animação. “Chega o mês de junho e logo querem saber como vai ser a festa, para festejar com capricho”, conta a diretora.  “Elas se empolgam e, junto aos filhos, participam das atividades e brincadeiras propostas pelos professores. Não tem como ficar parado ao som da sanfona do triângulo e da zabumba!”, ri.

Conectados na festa – No Colégio Dom Hélder Câmara, parceiro Opet em Afogados da Ingazeira, no sertão de Pernambuco, a festa remota acontece na sexta-feira, dia 25, e vai envolver os estudantes dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental. “Havíamos planejado um arraial diferenciado, uma vez que estávamos com atendimento presencial”, conta Dilma da Silva Queirós, da equipe de coordenação pedagógica.

“Seria um ‘Abraço às Férias’ junino, com brincadeiras, comidas típicas e apresentações. Mas, os números da Covid-19 aumentaram e, mais uma vez, fomos obrigados a ir para o atendimento remoto. Uma das medidas, inclusive, foi antecipar as férias da Educação Infantil.”

Diante disso, a solução foi transferir a festa para o ambiente virtual e para as casas dos estudantes, tudo conectado pelo Google Meet. “Nossos professores farão um ambiente diferenciado, com gamificação das brincadeiras juninas, como pescaria, barraca do beijo, etc.”, explica Dilma. A ideia é que todos os estudantes se caracterizem e levem o cenário da celebração junina para suas casas, compartilhando virtualmente os cenários em uma grande festa. “As ferramentas digitais são de extrema importância para o fazer pedagógico. E Google Workspace for Education tem feito acontecer!”, sintetiza.

ATUALIZAÇÃO: Na sexta-feira, a festa acabou acontecendo em formato híbrido, uma vez que o governo liberou o retorno seguro e condicionado das atividades presenciais. Confira algumas fotos da festa do Dom Hélder – foi muito divertido!

Avanços – A supervisora regional Adriana Fialho é responsável pelo acompanhamento de várias escolas parceiras da Editora Opet no Nordeste e em outras regiões do Brasil. Ela observa que, em 2021, as escolas aproveitaram a experiência de 2020, primeiro ano em que as festas juninas foram virtuais, e avançaram para celebrar de uma forma ainda melhor.

“Eu nunca imaginei esse formato até março de 2020. E, neste ano, as escolas nos surpreenderam com muita criatividade! Os festejos juninos ganham mais força quando interagem com temas como o meio ambiente e também quando têm a participação das famílias na organização do cenário, no vivenciar o que está sendo construído em sala de aula em casa, com a articulação com determinadas áreas do conhecimento”, avalia. “Mais do que a festa, do que a aproximação, é fundamental o acolhimento neste momento de pandemia.”

Adriana também destaca o valor dessa festa para o país, especialmente para o Nordeste. “As festas juninas na Região Nordeste movimentam não só a economia, mas a alma de um povo que tem o brilho nos olhos ao vivenciar cada festividade junina. Faz parte do nosso ser nordestino”, pondera.

O bom uso das ferramentas digitais nas festas juninas reflete um domínio das tecnologias que também vem num processo de crescimento. “As escolas que desde o início da pandemia utilizaram os nossos diferenciais em tecnologias apresentam relatos de crescimento não só em competências e habilidades para todos, mas, principalmente, o reconhecimento de uma escola que não parou, que fez a sua tarefa e personalizou o seu atendimento de acordo com as possibilidades”, avalia Adriana.

A Plataforma Educacional Opet INSpira vai ganhar novos jogos! (e você vai saber como eles são criados)

Um diferencial da espécie humana é o seu gosto pelos jogos: as pessoas adoram jogar, brincar, enfrentar desafios e solucionar enigmas. E, ao fazer isso, elas se relacionam com outras pessoas, testam e aprimoram o raciocínio, descobrem coisas e aprendem. O tamanho do mercado dos jogos digitais é a melhor prova disso: no ano de 2020, segundo a consultoria internacional Superdata/Nilsen, a receita global do setor chegou a US$ 126,6 bilhões, com um aumento de 12% em relação ao ano anterior. Muito dinheiro e, é claro, muita gente jogando!

A educação participa desse mercado. O segmento dos jogos educacionais digitais vem crescendo muito, e bons produtos são desenvolvidos a partir de um trabalho cuidadoso em relação a conteúdos, fundamentos pedagógicos e objetivos. A ideia é unir aprendizagem significativa e diversão.

Desde o ano passado, quando lançou a plataforma educacional Opet INspira, a Editora Opet trabalha com a criação e a publicação de jogos educacionais digitais para seus estudantes e professores parceiros. Esses jogos são desenvolvidos pelos especialistas da Editora, dentro de um projeto que prevê a criação de mais de 200 jogos em português e inglês para a Educação Infantil o Ensino Fundamental e o Ensino Médio.

Já foram publicados 35 jogos, produzidos na primeira etapa do projeto – eles são voltados à Educação Infantil, Alfabetização e Matemática. Na segunda etapa, já iniciada e prevista para ser concluída até agosto, serão outros 30, dirigidos ao Ensino Fundamental (Anos Iniciais, 6º e 7º anos), em componentes curriculares como História e Geografia, e à Educação Infantil. “Ao produzir os jogos, assumimos um nível de qualidade compatível com o da plataforma Opet INspira e alinhamos a proposta aos fundamentos pedagógicos das coleções da Editora Opet”, explica Luciano Rocha, coordenador de Projetos em Tecnologias Educacionais da Editora.

Luciano Rocha com um dos novos jogos em fase de finalização.

O desenvolvimento de cada jogo passa por várias etapas: briefing, iconografia, design, análise linguística e revisão ortográfica, programação, análise e validação e, por fim, publicação na plataforma educacional Opet INspira. Os jogos são desenvolvidos em linguagem HTML5. Eles são visualmente atraentes, funcionam bem e podem ser jogados em desktops e smartphones.

E como são os jogos? “Eles são desenvolvidos com base em ‘mecânicas’ apropriadas para o contexto educacional, ou seja, formas e caminhos de jogar. E, aí, trabalhamos com movimento, memória, associações, estratégia, texto… são muitas as possibilidades, sempre com a ideia de engajamento do estudante”, explica Luciano.

Jogos também trabalham com temas socialmente relevantes, como a reciclagem de materiais.

Questão de validação – É importante que os jogos educacionais sejam testados e validados, inclusive em relação ao potencial de engajamento dos estudantes. Perguntado sobre essa validação, Luciano conta, sorrindo, que um importante testador é seu filho, de 12 anos. “Ele testa todos os jogos que desenvolvemos e é muito crítico!”, comenta.

Além dessa validação empírica, existe, é claro, uma validação técnica cuidadosa. Ela é feita por Cristina Pereira Chagas, colaboradora da equipe de Tecnologias Educacionais da Editora Opet e mestre em Educação e Novas Tecnologias. Ela é autora do “Almanaque do Mestre – Cultura Digital”, material complementar da própria Editora, e do livro “Tecnologias e Cognição: aprimorando habilidades e saberes docentes com jogos digitais”.

“A etapa de análise e validação possui dois objetivos principais: um tecnológico e outro educacional”, explica Cristina. A análise tecnológica possui duas fases, chamadas “alfa e beta”, em que o analista testa o jogo em diferentes navegadores de internet e em computadores e dispositivos móveis. “Isso garante a eficiência e a portabilidade pelos usuários da Opet INspira na maioria absoluta dos dispositivos digitais disponíveis.”

A segunda etapa, educacional, avalia se o jogo atende os requisitos de jogabilidade, usabilidade, feedback e objetivos pedagógicos. “Ela garante que as crianças e os estudantes terão autonomia e os professores poderão utilizar o jogo em uma proposta pedagógica integrada ao trabalho com os materiais didáticos e as metodologias ativas”.

Cristina Chagas: a especialista que analisa e valida os jogos produzidos pela Editora Opet.

Vai ser sucesso? – Jogo validado e publicado, chega-se a um outro momento crítico: o da recepção. Alguns jogos educacionais fazem mais sucesso do que outros. Mas, o que define se um jogo será, ou não, um “best seller”?

São vários os fatores envolvidos. “Se eu pudesse resumir, diria que são três: a motivação, a experiência do usuário e a aprendizagem”, avalia Cristina. A motivação diz respeito às habilidades envolvidas, à relevância dos conteúdos aprendidos no jogo e a satisfação de estar ali, jogando. A experiência do usuário contempla a imersão, o engajamento e a diversão. E a aprendizagem vai além dos conteúdos curriculares, pois contempla, também, o desenvolvimento de habilidades cognitivas e socioemocionais.

O melhor resultado? A educação! “Aliados aos materiais didáticos e aos objetos educacionais da plataforma Opet INspira, os jogos compõem uma estratégia completa junto ao plano de ação pedagógico”, garante Cristina. Ela destaca o papel dessas ferramentas na aquisição, pelos estudantes, da quinta competência da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), a da Cultura Digital. “Adquirir essa competência ludicamente é sempre algo muito interessante!”, conclui.

ENTREVISTA: A concepção pedagógica dos jogos educacionais da Editora Opet

Ross Mary Strano Vieira (foto) é editora na Editora Opet. Ela também é responsável pela concepção educacional dos jogos desenvolvidos pela equipe para a plataforma educacional Opet INspira. Nesta entrevista, ela explica como funciona a concepção dos jogos.

Editora Opet – Produzir um jogo educacional é diferente de produzir um jogo digital comum. Como editora e como especialista em educação, a que elementos você fica atenta no processo de concepção e construção dos jogos?

Ross Mary – Os jogos educacionais digitais e os jogos casuais têm elementos comuns em sua estrutura que sustentam a ideia de jogo, como por exemplo o desafio, as regras e a interatividade. Porém, o objetivo é o elemento que diferencia esses dois tipos de jogos. Nos jogos casuais, o objetivo é apenas o entretenimento, a diversão, enquanto que nos jogos educacionais a criança está envolvida, de modo divertido, num processo de aprendizagem. Portanto, a concepção do jogo educacional digital deve estar atrelada ao objetivo pedagógico que se quer alcançar.

EO – Você é a especialista responsável pela parte educacional dos jogos, por aproximá-los dos objetivos pedagógicos. Como funciona, exatamente o seu trabalho? Você trabalha, por exemplo, com a proposição dos jogos?

RM – A produção de um jogo educacional digital é um processo longo e minucioso, que envolve diversos profissionais e suas expertises. Até que um jogo seja disponibilizado na Plataforma Opet INspira, ele passa por ao menos dez fases. Meu trabalho começa logo após a aquisição do motor do jogo, quando faço uma análise para definir uma concepção de jogo que potencialize as aprendizagens das crianças, elencando as adequações necessárias para tornar o jogo interativo, dinâmico, envolvente e adequado à faixa etária a qual será destinado. Nessa fase, a determinação do objetivo pedagógico é que direciona todas as escolhas e decisões. Após essa fase inicial de determinação de objetivos e da mecânica de jogo, o trabalho segue um fluxo que passa por outros profissionais para complementar com iconografia, design de telas, programação e customização, até retornar para que eu faça a validação e o produto siga para revisão, análise, testes e cadastro e indexação na Plataforma Opet INspira.

EO – A que elementos uma especialista como você deve estar atenta ao “conversar” com os diferentes públicos da educação?

RM – Para que os jogos atendam as diferentes faixas etárias e níveis de ensino é necessário conhecer e respeitar as características das crianças/estudantes e as relações que estabelecem com o conhecimento. É importante salientar que cada jogo educacional digital da Plataforma Opet INspira é pensado a partir das propostas presentes nas coleções da Editora Opet. Dessa forma, garante-se que o jogo contribua para o percurso educativo das crianças, pois está atrelado aos objetivos de aprendizagem e desenvolvimento propostos para cada faixa etária.

EO – Por fim: como educadora, como você avalia o papel dos jogos educacionais digitais para a educação?

RM – Os jogos são recursos amplamente utilizados nas Instituições de Educação Infantil e nas escolas porque são ferramentas eficientes e efetivas para potencializar a aprendizagem e o desenvolvimento da criança e do estudante. De forma lúdica e prazerosa a criança se defronta com desafios e problemas, tendo oportunidade de fazer reflexões e estabelecer relações para a busca de soluções. Paralelo ao uso de jogos físicos como tabuleiros com jogos de percurso e cartas, por exemplo, os jogos educacionais digitais constituem uma tecnologia que amplia a diversidade de estratégias que visam o aprendizado. Acrescente a isso o fator de inclusão digital que esse tipo de jogo proporciona, o que colabora para o desenvolvimento da competência relacionada à Cultura Digital – prevista na BNCC – que prevê que o estudante compreenda, utilize e crie tecnologias digitais de forma crítica, significativa, reflexiva e ética. Portanto, os jogos educacionais digitais são potentes recursos didáticos, em especial quando fazem parte de um bom planejamento pedagógico e são mediados pelo professor, no sentido de ajudar o estudante a desenvolver autonomia, aprendendo a aprender. Nosso objetivo é que os estudantes das instituições conveniadas, que utilizam os materiais didáticos da Editora Opet, vivenciem experiências de aprendizagem lúdicas, desafiadoras e comprometidas com seu desenvolvimento.