Parceiro Opet em Afogados da Ingazeira (PE) desenvolve uma série de atividades para engajar os estudantes e fortalecer a aprendizagem.
Afogados da Ingazeira, município do sertão pernambucano, é um dos polos econômicos e culturais do Vale do Pajeú, no centro-norte do Estado.
É, também, uma cidade importante em relação à educação. Lá, há 23 anos, foi fundado o Colégio Dom Hélder Câmara, que, ao longo do tempo, tornou-se referência em educação privada na região, com alunos brilhando por exemplo, em certames nacionais de conhecimento como a Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA).
Colégio Dom Hélder que, desde o início de 2020, também é parceiro da Editora Opet. Uma parceria que se estreita ainda mais no início deste segundo semestre letivo, com o fortalecimento do trabalho dos professores e gestores.
Gestão do Ambiente Educativo
A professora Cláudia Valéria da Silva Campos Barros é mantenedora e diretora administrativa e pedagógica do Dom Hélder.
Ela conta que o colégio adota um sistema de planejamento anual, que é organizado no início do ano letivo e que abrange uma série de atividades para fortalecer o processo de ensino-aprendizagem.
“Iniciando este segundo semestre, realizamos o encontro formativo com a professora Adriana Fialho, supervisora regional da Editora Opet”, conta.
Esse trabalho, desenvolvido em julho, teve como tema a “Gestão do Ambiente Educativo”.
O foco, como explica a própria professora Adriana Fialho, foi a importância do papel dos professores para a transformação do espaço escolar em um ambiente de aprendizagem. “A equipe do Dom Hélder abraçou a proposta, até mesmo porque esse tipo de vivência, esse olhar, já faz parte do que é o colégio, de sua filosofia de trabalho”, avalia.
“E foram dois dias de muito engajamento. As reflexões e as práticas propostas auxiliaram os professores a retomar o ano letivo com empoderamento e encantamento pelo ambiente educativo e pela gestão de sala de sala.”
Para a diretora Cláudia Valéria, a formação foi ímpar. “Esse tipo de momento nos ajuda consideravelmente nas questões pedagógicas, na troca de experiências e na reflexão sobre a gestão de sala de aula. Os professores participaram ativamente e avaliaram positivamente a formação”, conta.
Um semestre repleto de atividades
Animação, cor, movimento, estudos e estímulo à curiosidade. No Dom Hélder, o calendário do segundo semestre prevê uma série de atividades cuja intencionalidade reside no fortalecimento do processo de ensino e aprendizagem – e do gostar de aprender. Essas atividades abrangem os Jogos Internos CDH, para as turmas do Ensino Fundamental, a Semana do Estudante – com palestras, discussões, estudos, apresentações culturais e diversão para os estudantes dos Anos Finais do ensino Fundamental, as semanas do Folclore, da Pátria e da Criança.
O colégio também promove uma feira especial, a FILCO – Feira Interativa de Leitura e Conhecimento, que, neste ano terá como tema “Criatividade e Inovação” – sugestão proposta pelo material Opet.
“Toda essa programação, todo esse cuidado em oferecer conhecimentos de forma envolvente, é a própria identidade do Colégio Dom Hélder Câmara”, observa Adriana Fialho. “A instituição tem em sua essência gestora e docente um compromisso muito forte de evoluir cada vez mais com práticas educacionais atualizadas, acolhedoras, afetuosas, criativas, inovadoras e transformadoras. Esse é um diferencial fantástico para a educação.”
Articulação e aproximação do momento atual
Lucas Vinícius é professor de Arte e Filosofia no Dom Hélder. Em suas atividades, ele utiliza muito os recursos digitais oferecidos pela Editora Opet, em articulação com os livros e com seu planejamento de aula. “Com os recursos da plataforma Opet INspira – vídeos, imagens e resumos, entre outros materiais -, consigo melhorar e dinamizar minhas aulas”, conta. “A plataforma consegue direcionar e ofertar materiais para a aprendizagem do aluno de acordo com o que ele está vivenciando, o que facilita imensamente os resultados a serem alcançados em sala.”
Para milhões de estudantes em todo o país, julho é sinônimo de férias escolares – uma pausa para repor as energias. Para muitos professores, em especial nestas duas últimas semanas do mês, é sinônimo de preparação intensiva para o segundo semestre letivo. E é claro, também de retomada das aulas.
No caso da preparação, ela tem muitos nomes, como “semana pedagógica”, “preparação para o retorno às aulas” e “semana de formação pedagógica”, mas um único foco: deixar tudo ajustado para a realização do melhor trabalho com as crianças e os estudantes.
A Editora Opet participa ativamente das semanas pedagógicas dos parceiros nos segmentos público e privado, oferecendo agendas formativas para as coleções, recursos digitais e práticas pedagógicas.
Nas duas últimas semanas do mês, por exemplo, a equipe pedagógica está realizando formações em nada menos do que 28 redes municipais de ensino, nos Estados do Paraná, Santa Catarina, São Paulo e Mato Grosso. Um trabalho que envolve milhares de professores e muitas horas de interações e aprendizagem!
Organização e apoio
“Muitos municípios parceiros adotam as formações como meio inicial de organização dos profissionais de educação no segundo semestre”, conta Cliciane Élen Augusto, gerente pedagógica da Editora Opet. “E nós damos todo o apoio. Para a Editora, é um momento de fortalecimento das parcerias. O que faz todo sentido, porque temos um objetivo comum, que é o de chegar ao final do ano fazendo com que nossos estudantes e nossas crianças alcancem uma aprendizagem integral.”
“Nestas semanas, especificamente, nós temos mais municípios atendidos do que dias úteis. Ou seja, são muitas formações e uma grande equipe envolvida, que está pronta para ‘colocar o pé na estrada’ e atender toda esta demanda. Esse calendário apenas mostra o quanto nos preparamos, como equipe, para levar o melhor aos professores e gestores parceiros”, sintetiza Cliciane.
Ela explica que as semanas pedagógicas são especialmente oportunas para avaliar rotas e olhar com muito cuidado para o segundo semestre. “Nesse período do ano, temos muitas possibilidades de fortalecer e garantir a aprendizagem das crianças e adolescentes”, observa.
A equipe e preparação para as formações
Pela Editora, o trabalho é realizado por supervisores, assessores pedagógicos e formadores parceiros – são dezenas de profissionais. E envolve a ampliação dos recursos educacionais a partir dos materiais didáticos, das práticas pedagógicas e até do uso da Inteligência Artificial (IA) para a formação dos professores. Esse trabalho, aliás, é cuidadosamente preparado, em formações internas e planejamentos realizados nos meses de maio e junho.
Fortalecer a aprendizagem
Santana de Parnaíba é um parceiro estratégico da Editora Opet em São Paulo. Lá, na semana passada (nos dias 20 e 21), a formação pedagógica para o segundo semestre envolveu cerca de dois mil e quatrocentos professores – da Educação Infantil, Anos Iniciais e Finais do Ensino Fundamental, Atendimento Educacional Especializado e Especialidades.
Um trabalho extenso e minucioso, que envolveu uma equipe de trinta formadores da Editora Opet, tendo como supervisor regional Fernando Corrêa, e que contou com a participação da gerente pedagógica Cliciane Éllen Augusto.
Para a secretária municipal de Educação de Santana de Parnaíba, Carla Alves, os dias voltados à formação são momentos de troca e de fortalecimento da aprendizagem. “Nesses dias, os professores têm a oportunidade de conversar e trocar experiências sobre os materiais didáticos Opet/Sefe com os formadores e com seus pares”, avalia.
“É uma oportunidade única para rever a prática pedagógica e oportunizar novas metodologias a serem aplicadas em sala de aula, para que as aulas sejam mais prazerosas e proveitosas para os nossos estudantes”. A secretária destaca o valor do trabalho realizado com a Editora. “Vejo que a Opet é uma empresa parceira, sempre à disposição para nos auxiliar nos aspectos pedagógicos, de acordo com a nossa necessidade.”
Uma grande participação
Localizado no centro geográfico do Paraná, o município de Pitanga realizou sua formação na semana passada. O trabalho envolveu cerca de 400 professores, da Educação Infantil 1 a 5 e dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental. Pela Editora, foi organizado pela supervisora regional Daniela Gureski, com articulação local da supervisora pedagógica Marina Rhinow.
Na avaliação da diretora pedagógica da rede, professora Ana Maria Roque Tizot, a formação foi muito produtiva. “Nós percebemos uma grande participação dos professores e baixa rotatividade, ou seja, poucas pessoas saindo das salas de aula durante as formações. Um sinal de que elas se engajaram e de que o trabalho foi bem organizado.”
Para a diretora pedagógica, a formação para o uso das ferramentas em educação digital, por exemplo, ampliou as possibilidades de trabalho dos professores no segundo semestre. “Essas ferramentas são muito importantes para ampliar os recursos de aprendizagem e devem ser bem trabalhadas pelos professores. Agora, depois da formação, essa missão está com eles”, observa.
A supervisora pedagógica Marina Rhinow (E), o secretário municipal de Educação de Pitanga, Alfredo Schavaren, e a diretora pedagógica Ana Maria Roque Tizot.
Entusiasmo
Astorga é outro importante parceiro da Editora Opet no Paraná, na região centro-norte do Estado. Lá, o encontro com os professores aconteceu nos dias 18 e 19, e envolveu todos os docentes da Educação Infantil (0 a 5 anos) e dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental. Pela Editora, a coordenação foi da supervisora regional Kelly Lotz.
Um momento importante para o alinhamento do trabalho docente à proposta pedagógica oferecida nas coleções, como pontua a assessora pedagógica Daíse de Oliveira Campos Barduzzi, gestora da rede municipal de ensino de Astorga.
“Percebi o entusiasmo de ambas as partes, dos formadores e dos professores participantes. Além disso, o excelente trabalho ficou constatado pelos comentários positivos que recebi dos professores em relação ao curso, e dos formadores elogiando a participação dos professores.”
Segundo ela, a metodologia e o dinamismo dos formadores chamaram muito a atenção dos participantes. As atividades abrangeram trabalhos em equipe, em sala de aula e em ambientes externos.
Municípios de SC participam de processo para fortalecer ainda mais as ferramentas de avaliação inDICA.
Confiabilidade e precisão são requisitos fundamentais de um programa de avaliação diagnóstica da aprendizagem.
No caso do Programa inDICA, da Editora Opet, eles estão na base de todo o trabalho, da tomada inicial de informações à devolutiva dos resultados para que os parceiros públicos e privados construam seus planos de intervenção.
É preciso, enfim, examinar e calibrar todas as questões para que os dados obtidos possam cumprir seu papel de informar os gestores e transformar a aprendizagem.
Um exemplo desse compromisso da Opet com a qualidade dos dados está na chamada “etapa de pré-teste” da avaliação, que foi realizada no início deste mês com o apoio de dois municípios parceiros em Santa Catarina – Orleans e Cocal do Sul, ambos no sul do Estado.
Uma etapa fundamental
“O pré-teste é uma das etapas – e uma etapa fundamental – da produção definitiva de um instrumento avaliativo”, explica a coordenadora do Programa inDICA, Silneia Chiquetto. Ele também faz parte da dinâmica do próprio inDICA, que se avalia constantemente e, a partir disto, refina os próprios instrumentos de trabalho.
“A partir do pré-teste, que foi feito com um grupo de amostragem dos estudantes nos dois municípios, pudemos verificar a coerência dos itens da avaliação e se eles detectam os elementos que se deseja avaliar”, conta Silneia. “Com esse piloto, podemos adequar os itens e construir um instrumento avaliativo calibrado e que seja o novo padrão inDICA.”
Em ambos os municípios, o pré-teste mobilizou fortemente a comunidade escolar: os estudantes do 1º ao 9º ano, os professores aplicadores e multiplicadores, assim como as equipes de gestão das secretarias de Orleans e Cocal do Sul. “Essa participação foi muito especial”, sintetiza Silneia.
“Só temos a agradecer pela boa-vontade e pelo empenho. A partir desse esforço e em breve, teremos os subsídios para oferecer um instrumento alinhado e que alcance todos os estudantes, dos mais avançados ao que mostram mais defasagem em relação à aprendizagem.” O desenvolvimento, envio, aplicação e processamento das provas também mobilizou todos os setores da própria Editora Opet.
Silneia observa que, mesmo sendo um pré-teste, os municípios participantes receberão a devolutiva dos resultados com todas as orientações para a intervenção. “As questões já são calibradas anteriormente, e por este motivo, é possível gerar uma devolutiva com resultados consistentes e orientações para a intervenção”, explica.
Aprendizagem
Edivaldo Lubavem Pereira é coordenador pedagógico da secretaria municipal de Educação de Orleans para os Anos Finais do Ensino Fundamental. Ele participou de todo o processo de implementação do pré-teste do inDICA na rede municipal. Para ele, a presença da equipe do inDICA, em contato com a equipe do município, fortaleceu a dinâmica do fazer pedagógico. “O contato direto com professores e demais profissionais de Educação resultou na vivência coletiva, na atualização e desenvolvimento de novos saberes, em defesa da educação pública de qualidade”, avalia.
O coordenador destaca, também, o engajamento de todos os participantes e a organização de todo o processo, o que colaborou para o sucesso da avaliação. “Cada gestor escolar conferiu a quantidade dos cadernos de questões, bem como os gabaritos de acordo com o número de estudantes matriculados, por exemplo. Além disso, a comunicação com os familiares foi realizada dias antes, almejando a participação assídua dos estudantes”, explica. E qual a importância do pré-teste para o futuro da educação de Orleans?
“Como professor, entendo que o pré-teste é um instrumento de diagnóstico, sendo este um indicador indispensável que norteará nossas próximas ações pedagógicas”, observa. “A aprendizagem é nossa prioridade. Com isso, estamos constantemente oportunizando aos estudantes o acesso à educação, proporcionando fontes de estudos a eles e aos professores, de modo a contribuir para o progresso intelectual, socioemocional e psicológico.”
O Programa inDICA
Desenvolvido pela Editora Opet, o Programa inDICA de Gestão do Conhecimento é adotado com grande sucesso por redes de ensino de todo o país. Conheça todos os diferenciais do Programa nesta matéria especial:
A Editora Opet acaba de lançar um recurso educacional digital (RED) fantástico na plataforma educacional INspira: uma Tabela Periódica Interativa com acesso via desktop, tablet ou smartphone, repleta de objetos educacionais originais que facilitam a aprendizagem de Ciências e de Química. Ou melhor: que encantam os estudantes dos Anos Finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio para a área estratégica e desafiadora de Ciências da Natureza e suas Tecnologias!
A Tabela Periódica, explica Michelly Vieira, analista de tecnologia educacional responsável pelo acompanhamento do projeto, é fruto da dedicação e do conhecimento de especialistas no ensino de Química e dos profissionais dos setores de Tecnologia Educacional (TE) e Editorial da Editora Opet.
Um produto original, planejado e construído com o cuidado e o conhecimento que caracterizam o trabalho Opet, e que também conta com recursos de acessibilidade (Menu Acessibilidade e o Hand Talk).
Além do átomo…
De forma lúdica, atraente e intuitiva, a Tabela Periódica incorpora, organiza e inter-relaciona uma série de recursos digitais – podcasts, textos, vídeos explicativos e animações – que fornecem dados, propõem perguntas e estimulam a investigação. Esses recursos são integrados à proposta pedagógica Opet e permitem ao estudante e ao professor explorar cada um dos 118 elementos químicos – e ir além.
“Ao acessar a Tabela, o usuário pode comparar os elementos, conhecer suas propriedades e descobrir como eles estão presentes no dia a dia das pessoas. Por ser interativo, o recurso estimula a aprendizagem por meio da investigação a cada clique”, observa Michelly.
… muita informação!
Para acessar a Tabela Periódica, é preciso ter um login e uma senha da plataforma educacional digital Opet INspira. E chegar ao recurso é muito fácil: basta ingressar, localizá-lo no menu principal, clicar e pronto!
Instantaneamente, o usuário verá a tabela periódica e, à esquerda, um menu com acesso a podcasts sobres os grupos químicos (Hidrogênio, Metais Alcalinos, Metais Alcalinoterrosos, Metais de Transição, Grupo Boro, Grupo Carbono, Grupo Nitrogênio, Caldogênios, Halogênios, Gases Nobres, Lantanídeos e Actinídeos) e sobre a classificação química. Também no menu, ele encontrará uma série de vídeos curtos com foco em curiosidades associadas aos elementos químicos.
De olho na tabela
Focamos, então na própria tabela: ao direcionar o cursor e clicar sobre o elemento químico, o usuário terá acesso a uma série de informações, a começar por uma representação gráfica, em animação, do conjunto núcleo-eletrosfera, acompanhada da ficha técnica (com classificação, número atômico, símbolo, peso atômico etc.).
Além disso, cada elemento traz textos com a descrição do elemento, aplicações e curiosidades e uma bibliografia que permite aos estudantes e aos professores irem além em seus estudos e na preparação das aulas.
“A Tabela Periódica é mais uma ferramenta que oferecemos para ampliar as possibilidades de ensino e aprendizagem. O recurso permite que os usuários identifiquem e respondam questões do cotidiano ao explorarem os diferentes objetos integrados”, sintetiza Michelly.
Sem dificuldades para usar
Em caso de dúvida, os usuários podem acessar o tutorial em vídeo do recurso. Basta clicar sobre o ícone do robô que fica do lado direito, embaixo, na tela da própria Tabela Periódica – não tem erro!
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RED Opet INspira: da eletrosfera… ao sistema solar!
Do micro ao macro: na plataforma educacional Opet INspira, os usuários também se conectam a outro RED superpoderoso: um Sistema Solar interativo que pode ser acessado em tablets, smartphones ou desktops. Para acessar, basta ir ao menu principal da plataforma Opet Inspira e encontrar o ícone “Sistema Solar”. Clicou, está dentro!
A ferramenta é 100% intuitiva e conta com recursos de acessibilidade (Menu Acessibilidade e o Hand Talk). Ela traz dois níveis de informações que se complementam:
. A primeira tem a ver com a visualização do sistema solar a partir de diferentes pontos do espaço. Imagine-se dentro de uma nave espacial situada em uma distância capaz de abarcar o sol e os oito planetas, de Mercúrio a Netuno (lembrando que, desde 2006, Plutão deixou de ser considerado um planeta e passou à condição de “planeta anão”, segundo a União Astronômica Internacional – UAI).
Usando o sistema de navegação, é possível observar o sistema de diferentes ângulos, no chamado “modo livre”, e perceber as órbitas, as velocidades e os tamanhos; se preferir, é possível optar pelo “modo fila”, que coloca os astros alinhados, o que também permite comparações.
. O segundo nível de informação pode ser acessado com um clique nos ícones dos astros situados na parte de cima da tela. Ao clicar, o usuário recebe informações básicas e, com mais um clique, entra em uma tela com informações completas, galeria de imagens e os dados mais recentes de pesquisa sobre o astro.
Então, prontos para viajar pelo Sistema Solar? Vamos lá!
Jornada Formativa Multirregional reúne professores e gestores do PR e SC em Curitiba
Professores especialistas e gestores de 27 municípios parceiros da Editora Opet no Paraná e em Santa Catarina viveram nesta semana uma experiência enriquecedora de troca de ideias e de construção conjunta do conhecimento. Eles estiveram em Curitiba para participar da 2ª Jornada Formativa Multirregional, que na quinta e sexta-feira (15 e 16) reuniu mais de 150 inscritos. Entre os professores especialistas estiveram os de Arte, Educação Física e Inglês e, entre os gestores, secretários, diretores de escola e coordenadores da Educação Infantil e do Ensino Fundamental.
A jornada formativa multirregional, como explica Fabíola Schiebelbein, coordenadora pedagógica da Editora Opet, é uma oportunidade especial para a troca de conhecimentos e experiências. “Os professores e os gestores trazem suas questões, desafios e soluções, e também dialogam com os formadores da Editora. Eles percebem, por exemplo, que muitas das suas questões, das suas dúvidas, são as mesmas de outros gestores, e que há diferentes possibilidades de resposta. Esses conhecimentos são compartilhados”, observa Fabíola.
Desafios e caminhos compartilhados
Nadia Terezinha Poletto é secretária municipal de Educação de Ponte Serrada, município da região oeste de Santa Catarina que se tornou parceiro Opet neste ano. “O contato mais próximo com a equipe da Editora, assim como com os outros gestores, é algo muito importante”, avalia.
“Muitas vezes, a forma como o gestor de outro município lida com os problemas é diferente, e isto gera reflexão. Essa vivência é muito importante.” Ela considera a parceria com a Editora excelente. “Alcançou e foi além das nossas expectativas. Os professores estão maravilhados!”, conta.
A secretária municipal de Educação de São Sebastião da Amoreira (PR), Francisca Barbosa da Silva Bueno, participou da formação dos gestores da Educação Infantil. “A importância desse encontro, dessa formação, é muito grande. Nós, gestores, devemos estar por dentro de tudo o que acontece na educação municipal – e a Educação Infantil é uma parte muito importante deste contexto”, observa.
“Estou gostando muito da formação. Os temas são pertinentes. E, além disso, nós vemos que as dificuldades são compartilhadas, assim como os caminhos para solucionar os problemas.”
“Essa troca de experiências entre municípios e até mesmo entre Estados, com suas caraceterísticas e desafios, é bem importante”, avalia Glaucia Keila Cabral Santos, secretária municipal de Educação de Carlópolis, parceiro situado no chamado Norte Pioneiro paranaense.
“Da mesma forma, é importante trazer os gestores da secretaria e das escolas para que eles conheçam diferentes realidades da educação, assim como as novas tecnologias educacionais que surgiram durante e no pós-pandemia”, pondera.
Vivências da Educação
Cristiane de Carvalho Aguiar dos Santos é professora de Inglês da rede municipal de ensino de Paranaguá e veio para formação específica do componente curricular. Para ela, o encontro em Curitiba é uma inspiração. “Cada professor mostra o cenário do seu município, fala do seu trabalho, sua realidade, e a partir disto surge uma curiosidade: será que eu poderia levar essas experiências para a minha sala de aula?”, conta.
“Essas trocas até nos dão ideias para projetos como os que apresentamos ao Prêmio Ação Destaque, da Editora Opet”, explica. Cristiane, aliás, foi duas vezes premiada no Ação Destaque, e já está se preparando para a edição deste ano, que acontece no segundo semestre.
A professora Elisângela da Silva Oliveira veio de Grão-Pará, município do sul de Santa Catarina – foi sua primeira vez em um encontro multirregional. “Não me arrependo de ter vindo, mesmo!”, conta. “Só posso dizer que minha mente mudou. É muito aprendizado e vale muito a pena”, comemora.
Diversidade de experiências e olhares
A assessora pedagógica Micheli Nakonaski foi uma das responsáveis da Editora pela formação dos gestores da Educação Infantil. “Estamos reunindo educadores e gestores de muitos municípios, e a diversidade de experiências e olhares que eles estão trazendo é muito grande. O sucesso de um evento como esse está na troca dessas experiências, e nós estamos tendo muito sucesso nisto. Existe uma potência reforçada de aprendizado”, observa.
A gerente pedagógica da Editora Opet, Cliciane Élen Augusto, destaca a importância da presença dos professores e dos gestores em Curitiba, cidade-sede da Editora Opet. “Recebê-los aqui é como quando a gente recebe alguém em casa. Pensamos em tudo com muito carinho, cuidado e foco nos temas de interesse formativo. Além disso, Curitiba oferece muitas experiências culturais, o que também colabora para uma formação mais ampla dos participantes”, observa. Cliciane destaca, ainda, a adesão dos participantes, que este ano foi muito grande. “Eu diria que este evento tem um potencial muito grande de crescimento para o ano que vem.”
A jornada multirregional tem como formadores os assessores pedagógicos Daniel Masetto, Luciano Gurski, Marcia Ribeiro, Micheli Naconaski e Vera Rauta, com a orientação das supervisoras pedagógicas Marina Rhinow e Rubia Cristina da Costa. O evento foi organizado pela equipe de Supervisão Regional da Editora Opet – Daniela Gureski, Elaine Fernanda, Jéssica Fernanda, Kelly Lotz e Fernando Correa -, com a orientação da coordenadora pedagógica Fabíola Schiebelbein e da gerente pedagógica Cliciane Élen Augusto.
Rodrigo Wolff Apolloni, especial para a Editora Opet
Na história da tecnologia, 2023 provavelmente ficará marcado como “o ano em que fizemos contato” com a inteligência artificial (IA). As reflexões e investigações em IA, é certo, são mais antigas. Elas ganharam força nas últimas décadas e ainda mais nos últimos 15 anos, com usos em campos que vão da inteligência bancária à engenharia de materiais, passando pela publicidade e pelo arriscado campo das ciências militares.
No entanto, foi apenas em 2023 que, graças a ferramentas como o Chat GPT (e, um pouco antes, em 2021, com o DALL-E, programa de IA que cria imagens a partir de descrições em texto), “máquinas que pensam e respondem como pessoas” chegaram às mídias e ao grande público. E entraram em cena “causando”: espanto, encantamento, dúvidas e receios. Inclusive – e particularmente – no campo da educação.
Na segunda parte da nossa série especial sobre o Chat GPT e mecanismos semelhantes, buscamos entender os efeitos da IA sobre a educação, com foco no papel dos usuários – professores e estudantes – em relação aos melhores usos das ferramentas. A boa notícia é: sim, elas vieram para ficar – sabendo usá-las, os resultados são inspiradores. Confira!
🤖💡 Máquinas que pensam
Heitor Murilo Gomes é doutor em Informática e professor assistente em Inteligência Artificial na Victoria University of Wellington, na Nova Zelândia. Desde a graduação, ele pensa em “máquinas que pensam”. Ou melhor, em algoritmos que permitam às máquinas chegar mais perto do que concebemos como “pensamento” ou “inteligência artificial”.
Em 2023, além de prosseguir em suas pesquisas sobre “aprendizagem de máquina contínua” (de forma sintética, modelos de algoritmos que possibilitam aos computadores aprender coisas novas, sem esquecer o que já foi aprendido), ele se viu às voltas com uma questão essencial: como usar o Chat GPT com os estudantes?
🔴🟡🟢Um sistema de cores
Heitor conta que, em sua instituição e em outras universidades neozelandesas, o primeiro semestre do ano corrente começou com um “pânico generalizado” em relação à ferramenta. A perspectiva nas semanas anteriores ao início do semestre, conta, era a de que os professores indicassem o nível de utilização aceitável pelos estudantes logo no primeiro dia de aula usando uma escala de cores.
Vermelho, para as disciplinas em que o uso é terminantemente proibido (exigindo 100% de inteligência humana nas pesquisas e na produção de textos); amarelo, para usos autorizados previamente determinados, e verde, para o uso livre, com a condição de que os estudantes trabalhassem de forma crítica com os conteúdos gerados (analisando, por exemplo, a construção e o teor das respostas fornecidas pela máquina).
⚖️ Questão ética
Essa primeira aproximação “normativa” mostra o grau de preocupação docente em relação ao novo recurso. Mostra, também, que a primeira luz sobre o tema se relaciona ao aspecto ético da utilização: como fazer com que os alunos não “deleguem o aprendizado” ao computador, deixando de aprender e de pensar criticamente?
“Como atuo em uma universidade, não sei exatamente como as escolas do Ensino Fundamental estão lidando com a questão. Mas, imagino que proibir o uso é impossível. A ferramenta, afinal, está disponível”, observa Heitor.
Proibições, de fato, não costumam funcionar tão bem em relação a novidades tecnológicas. E contramedidas comuns, como o uso de ferramentas de detecção de plágio, tampouco. Elas, que, curiosamente, também utilizam recursos de IA, são frágeis e podem gerar falsas detecções.
Assim, resta um caminho aos usuários da educação: conhecer a ferramenta, descobrir suas virtudes e carências. E, a partir daí, trabalhar em um “sistema de tutoria” baseado na soma entre a inteligência humana e a inteligência artificial – com predominância da primeira, na forma de planejamento e visão crítica.
O Chat GPT, enfim, é uma ferramenta poderosa, mas que só alcança seu potencial educacional quando conduzida por um guia experimentado – o professor, que é quem deve perceber e definir seus usos e as formas de interação mais proveitosas no processo de ensino-aprendizagem.
📚 No tempo da enciclopédia…
Para a gerente pedagógica da Editora Opet, Cliciane Élen Augusto, a celeuma envolvendo a chegada do Chat-GPT não é muito diferente das que envolveram outras tecnologias associadas à pesquisa e à sua popularização. Nos últimos trinta anos, por exemplo, as pesquisas escolares trocaram a enciclopédia (até então vista como a fonte “definitiva” de consulta) pela internet e pelos motores de busca. Uma tecnologia disruptiva chegou, gerou preocupação, foi conhecida, ganhou espaço e acabou internalizada pela sociedade.
“Com o Chat-GPT, eu imagino que tenhamos um processo semelhante. E vejo a ferramenta como uma oportunidade fantástica para a educação, com um potencial enorme de melhorar o processo de ensino pelos professores e a experiência de aprendizagem dos estudantes. Não é preciso ter medo, mas conhecer”, assinala Cliciane.
👍 Algumas vantagens
Ainda que o Chat GPT seja bom em fornecer respostas textuais rápidas e convincentes – característica de seu formato conversacional, ou seja, de mimese da comunicação humana –, seu melhor uso, para efeitos educacionais, não está na delegação de perguntas. Perguntar, aliás, é fácil, e é sedutoramente cômodo receber uma resposta pronta – ainda que, como vamos ver, nem sempre ela seja a mais precisa.
Na verdade, o usuário pode e deve pensar no Chat GPT como um “assistente de compreensão”, uma ferramenta capaz de oferecer outras perspectivas de análise ou pesquisa. “Ferramentas como essa são muito boas em sumarizar textos, ou seja, em sintetizá-los. Também são boas para reescrever textos, de modo a tornar sua compreensão mais fácil”, aponta Heitor.
O que, no caso de estudantes de nível superior que estão chegando a áreas recheadas de termos técnicos, pode ser interessante; e o mesmo vale para estudantes que estão se preparando, por exemplo, para o ENEM e os vestibulares, ou que estão estudando um texto mais difícil.
Para os professores, a ferramenta também pode ser utilizada na preparação das aulas, para analisar e reescrever questões complexas tornando-as mais acessíveis ou, então, para gerar questões subsidiárias derivadas da pergunta-chave. Ou, ainda, em um processo dialógico que nasce dessa mesma pergunta. “Pode-se continuar o diálogo com a ferramenta, problematizando a resposta, questionando e ampliando a discussão. Fazendo, enfim, uma personalização desse aprendizado – que é um grande ou o principal diferencial da IA”, avalia Cliciane.
A mesma lógica de “diálogo com a máquina” também funciona para os planejamentos. O professor pode preparar seu planejamento, expô-lo ao Chat-GPT e pedir planejamentos alternativos, que complementem ou coloquem o documento original em perspectiva. Em síntese: o pensamento humano “desafia” o pensamento artificial, que responde oferecendo novas perspectivas.
Heitor destaca ainda o papel do Chat-GPT em traduções e, também, como assistente de criatividade em histórias. Por exemplo: peça à ferramenta que escreva o parágrafo de abertura de uma história em que o artista catalão Salvador Dalí está passeando pela praia de Ipanema, no Rio de Janeiro. Nós fizemos isso e obtivemos a seguinte resposta:
“Salvador Dalí estava passeando pelas estreitas e coloridas ruas de Ipanema, com seu chapéu ladeado cintilando ao sol da tarde. O cenário era abastecido por flores coloridas e praias deslumbrantes, que contrastavam com uma ligeira brisa salgada que soprava do oceano. Ele seguiu para o calçadão onde os moradores locais e turistas de todo o mundo passavam o tempo. Sua curiosidade despertou, pois podia sentir que aquele momento e lugar…”
Não podemos afirmar que seja um texto genial, mas funciona perfeitamente como ponto de partida para uma história – e ainda pode ser modificado pelo autor humano.
⚠️ Questão de intencionalidade
Todos os usos acima indicados partem de um pressuposto essencial: a intencionalidade. Para Cliciane, essa é a palavra-chave em relação aos usos vantajosos do Chat-GPT e de ferramentas similares na educação. O termo, aliás, está na Base Nacional Comum Curricular (BNCC) para indicar intervenções pedagógicas planejadas e implementadas com vistas às aprendizagens e ao desenvolvimento integral.
Não basta, enfim, pensar no Chat-GPT como um elemento “em si”, mas, sim, como parte de um ferramental educacional que pode entregar bons resultados quando utilizado com conhecimento, planejamento e em uma ação que envolva todos o docente e os estudantes.
👎 Mas, e as desvantagens?
Quem já usou o Chat-GPT de forma mais intensa sabe que, muitas vezes, as respostas geradas não são, assim, uma maravilha em termos de precisão. O que acontece, em princípio, porque o sistema não é perfeito – ele está em desenvolvimento – e porque utiliza bases de dados que também contêm erros, distorções ou “buracos” de informação. A tecnologia não é, enfim, definitiva.
Experimente, por exemplo, colocar questões sobre um tema que você domina e avalie o grau de acuidade das respostas. Os textos vêm bem escritos – o que facilita o convencimento –, mas nem sempre trazem informações precisas ou verdadeiras.
E é aí que o problema acontece. “Há um risco muito grande de que uma pessoa sem o devido conhecimento, sem uma leitura prévia do tema pesquisado, use o Chat-GPT para chegar a uma conclusão definitiva”, avalia Heitor. “O que é grave porque, em especial no campo da educação, desaprender é muito mais difícil do que aprender”, pondera.
Heitor também observa que as máquinas são treinadas e alimentadas por seres humanos, o que pode contaminá-las com visões de mundo imprecisas e até com elementos ideológicos perigosos. As respostas, muitas vezes, nascem de uma soma entre dados cientificamente precisos e imprecisos, o que pode enganar usuários não especialistas.
E como resolver esse problema? Fazendo aflorar no usuário uma característica humana básica e preciosa – a desconfiança. “O estudante não precisa entender os mecanismos por trás da IA, mas deve desconfiar sempre das respostas”, decreta o pesquisador.
Outro aspecto importante e que deve ser levado em conta. O Chat-GPT costuma ceder a réplicas negativas, moldando-se à opinião de quem pergunta. “Como ele tende a agir de forma positiva em relação ao usuário, costuma ceder quando é ‘admoestado’. O que é perigoso porque pode produzir um viés de confirmação de ideias enviesadas apresentadas de forma insistente pelo usuário”, explica Heitor.
Há, também, a questão mais visível do plágio. Não apenas pela “malandragem” da delegação de uma tarefa, mas pelo fato de que, com o Chat-GPT, todo o trabalho é delegado à IA. “No plágio ‘clássico’, em que o aluno copia partes ou o todo do trabalho de outros autores, ainda existe uma chance mínima de ele aprender algo, no próprio processo. Usando o Chat-GPT, nem isso acontece”, observa Heitor. Aqui, uma solução possível passaria pela interpretação dos textos: o aluno apresentou o trabalho? Então, peça que ele fale mais sobre o tema!
⚖️ Os recursos e a lei
Cliciane lembra que, no Brasil, a discussão sobre as novas tecnologias digitais é contemplada pela legislação educacional, em especial a partir da homologação da chamada “BNCC da Computação” – o Parecer CNE/CEB 2/2022 -, em outubro do ano passado. O documento, que complementa a BNCC, define as normas relativas à computação na Educação Básica. Ele indica que cabe aos Estados, municípios e Distrito Federal iniciar a implementação da diretriz ao longo deste ano.
“A lei já garante que esses recursos, inclusive os relacionados à IA, cheguem às escolas de maneira intencional e voltada ao pensamento computacional, em relação com os demais componentes curriculares”, observa.
Nesse contexto, a Educação Midiática, que pode ser definida como o “conjunto de habilidades para acessar, analisar, criar e participar de maneira crítica do ambiente informacional e midiático em todos os seus formatos – dos impressos aos digitais” (no conceito do Programa Educamídia), assume um papel fundamental.
“A Educação Midiática deve perpassar o uso correto e ético dessa ferramenta”, indica Cliciane. “Por meio dela, podemos perceber o Chat-GPT como uma ferramenta – mais uma, entre várias – que não funciona de forma isolada. Um recurso que pode e deve ser utilizado em uma perspectiva multidisciplinar.”
🔮 Futuro
O potencial de encantamento pelo Chat-GPT é real. Seu poder, idem. Diante disso, vem a pergunta: podemos esperar que, no futuro, ele – ou ferramentas semelhantes, como o Bard, do Google – substitua sistemas de buscas consagrados como o Google? A pergunta é genérica, mas vale muito para a educação: afinal, boa parte das atuais pesquisas escolares nasce nos motores de busca.
Heitor Murilo Gomes acredita que não. Em especial, porque nem todas as perguntas pedem respostas como as que o Chat-GPT oferece. “Se eu quero encontrar um restaurante chinês perto da minha casa, por exemplo, não vou querer uma resposta extensa ou que traga a história da culinária chinesa, mas uma indicação e um mapa. Um link, enfim”, observa.
Ele acredita que o futuro passa por uma fusão entre os recursos de IA conversacional e os dos atuais mecanismos de busca. “Se o mecanismo de IA permitir a inclusão de links para além da resposta textual, há uma grande possibilidade de ele substituir as buscas tradicionais. Aliás, já há informações de que o Bing, da Microsoft, vai fazer isso. E também o Baidu, principal motor de busca chinês, e o Google.”
E em relação a outras novidades, o professor da Universidade de Wellington acredita que estamos vivendo o início de um ciclo de investimentos. “Há muitas empresas querendo investir e há muitos pesquisadores querendo receber esses investimentos. Vão surgir coisas novas, com certeza. Até onde sei, no caso do Chat-GPT estamos perto de um limite de possibilidades, mas nada impede que outras técnicas possam fortalecê-lo. E nada impede, também, que uma nova tecnologia venha a substituir o que temos hoje em termos de IA.”
Rodrigo Wolff Apolloni, especial para Editora Opet
Você clica no ícone do app e, de cara, propõe um desafio ao seu interlocutor: “qual a batalha mais importante da Guerra do Paraguai?”. Quem está no outro lado responde quase que imediatamente: “A Batalha de Tuiuti é geralmente considerada a batalha mais importante da Guerra do Paraguai. Ela ocorreu em 24 de maio de 1866 e…”.
Essa seria apenas uma boa conversa entre amigos – um deles, expert em História –, não fosse por um pequeno detalhe maiúsculo: este “amigo” não existe! Na verdade, ele é o chatbot – um programa que usa inteligência artificial (IA) e linguagem natural para interagir com pessoas – do “Chat GPT”, recurso digital que ganhou a atenção do mundo nas últimas semanas.
O tal “Chat” (termo inglês para “bate-papo”) é uma ferramenta capaz de fazer pesquisas e trazer respostas estruturadas em formato de texto em 16 idiomas, construídas a partir da soma entre Inteligência Artificial (IA) e as informações disponíveis nos bancos de dados da internet. Ou, nas próprias palavras do Chat GPT (nós também perguntamos isso): “uma rede neural de aprendizado profundo que está em constante evolução”. A sigla GPT, aliás, significa “Generative Pre-trained Transformer” ou, em português, “Transformador Gerador (ou Generador) Pré-Treinado”… de informações!
⚠️🤖 Impressionante e assustador
Diante de tamanha inteligência, aonde vamos chegar? E o que dizer da relação entre esse tipo de recurso e a educação? Afinal, vamos saber utilizar essas ferramentas para aprimorar o conhecimento ou, no final das contas, jogar todas as respostas “na conta” da IA em detrimento da nossa própria inteligência? Com a popularização dessa forma de IA, a aprendizagem ganha ou perde? Será preciso impor limites ao uso da ferramenta pelos estudantes? Como gerenciar tamanho poder em prol da educação?
Nesta série especial em dois artigos, vamos buscar respostas a essas perguntas – até mesmo porque essa tecnologia já está chegando às escolas! Na primeira parte, vamos localizar você em relação ao tema. E, na segunda parte, vamos conversar com especialistas sobre o impacto dessa tecnologia na educação.
🔎🖥️ Quando falamos em Chat GPT…
Estamos falando, fundamentalmente, em inteligência artificial amigável, isto é, aplicada à pesquisa e disponibilizada para usuários comuns como eu e você. Um modelo de linguagem que soma um enorme poder de pesquisa – realizada em bancos de dados disponíveis na internet – com a capacidade de comparar informações, verificar padrões e construir respostas originais.
E o melhor: traduzindo-as em um formato de texto estruturado, coerente e “conversacional”, especialmente construído para entregar a mensagem em um padrão muito semelhante ao que estamos acostumados em nossas conversas com outras pessoas.
E ainda tem mais! Em suas respostas, o Chat GPT se propõe a ir além: ele não só aprende nas interações com o público, como também é capaz de contestar premissas equivocadas nas perguntas (questione, por exemplo, “Por que a Terra é plana?”), de admitir seus próprios erros e até de afirmar quando não dispõe de informações sobre um tema.
Em síntese: sai de cena a conhecida caixa de diálogo de buscadores como Google – com sua cansativa lista de links de resposta – e entra algo muito mais próximo, prático, charmoso… e, é claro, desafiador!
⚠️ O primeiro de muitos?
O Chat GPT, que se tornou muito conhecido nas últimas semanas em todo o mundo, é apenas um entre alguns recursos do tipo que já circulam pelos laboratórios. Lançado oficialmente em 30 de novembro de 2022 e ainda em fase de testes, ele está sendo desenvolvido pelo laboratório OpenIA, que tem a participação ou apoio de pesos pesados dos negócios digitais como Elon Musk (Tesla), Reid Hoffmann (LinkedIn) e Peter Thiel (Paypal), além da Microsoft.
Além do Chat GPT, o OpenIA também trabalha com outros “entregadores” de produtos de IA capazes de mimetizar o olhar e a linguagem humanos, como o DALL-E (lançamento: 2021), que cria imagens a partir de descrições textuais. E, no último dia 08 de fevereiro, o Google anunciou o lançamento, nas próximas semanas, do Bard, sua plataforma de perguntas e respostas em formato “mais humano”.
🧠 Os dilemas que já aparecem
Para quem está em busca de respostas rápidas e inteligíveis, sistemas como o Chat GPT são uma verdadeira maravilha. Você pergunta alguma coisa – pode perguntar até mesmo de uma forma sintética ou imprecisa – e, muito provavelmente, vai receber uma resposta bem escrita e fácil de entender. Em alguns temas, é claro, esses sistemas ainda ficam devendo – caso, por exemplo, de perguntas ligadas a pessoas ou fatos de menor destaque nos bancos de dados da internet -, mas, no geral, eles se saem bem.
Toda essa facilidade, porém, também representa um problema: para que, afinal, pesquisar, cruzar dados e construir uma resposta coerente sobre a principal batalha da Guerra do Paraguai (para usar o exemplo que abre este artigo), se o aplicativo faz tudo isso por mim em questão de segundos?
Uma situação que, é claro, podemos transportar à escola, e que já impacta a legislação educacional: poucos dias após o lançamento do Chat GPT, no dia 5 de janeiro, a prefeitura de Nova Iorque anunciou o banimento da ferramenta em suas escolas públicas, com algumas poucas exceções. A justificativa? Evitar que os estudantes “cortem caminho” e transformem o chatbot em uma máquina de plágios e de não-aprendizagem.
Há, ainda, outras questões, como a associada à falibilidade do sistema: apesar de seu fantástico potencial de acertos e de sua capacidade de informar “vendendo verdades”, plataformas de IA também cometem erros. Como, por exemplo, o que foi testemunhado por milhões de pessoas na demonstração oficial da plataforma Bard, do Google. O sistema “apenas e tão somente” informou um dado equivocado sobre o telescópio James Webb, o que provocou observações indignadas de vários astrônomos – e derrubou as ações do Google na bolsa de valores.
Analistas e usuários também apontam dificuldades em relação à identificação das fontes de pesquisa utilizadas pelas ferramentas. As respostas vêm tão “redondas”, tão perfeitas, que muitas vezes os usuários sequer se perguntam sobre sua origem – e isto representa um enorme problema. Quem garante, por exemplo, que as fontes são fidedignas? Quem garante que elas não são, de alguma forma, tendenciosas? Essas perguntas ainda estão para ser respondidas pelos criadores dos sistemas.
💡 Vantagens, desvantagens, futuro
Capacidade de pesquisa, ética pessoal, originalidade do conhecimento e criticidade, palavras-chave das observações do tópico anterior, rondam as cabeças dos educadores há séculos. Com a chegada (para ficar) e o aprimoramento do Chat GPT e de outras ferramentas semelhantes, elas ganham um novo – e poderoso – elemento de atenção.
Se, por um lado, esses sistemas oferecem vantagens incontestáveis à educação – no planejamento das aulas e em sessões de estudo, por exemplo -, por outro assustam justamente porque também podem oferecer uma alternativa equivocada, antiética e emburrecedora àqueles que querem “driblar” os esforços relacionados à verdadeira educação.
Como extrair o melhor desse fantástico produto da IA para a aprendizagem? Como impedir seu mau uso? E como a Editora Opet está se preparando para esse futuro que já é tão presente? Confira em breve a segunda parte de nossa série especial sobre os “Desafios da IA” – fique ligado!
Uma plataforma educacional digital verdadeira é muito mais do que um repositório de conteúdos. Ela é uma ferramenta inteligente e múltipla, que conecta recursos e oferece aos usuários diferentes formas de trabalho para fortalecer o processo de ensino-aprendizagem, o que beneficia professores, estudantes, gestores e familiares.
Esse é o caso da plataforma educacional Opet INspira, da Editora Opet, que se destaca fortemente pelo apoio ao trabalho docente. Dois bons exemplos dessa parceria são os Roteiros de Estudo e as Trilhas de Aprendizagem, que oferecem aos professores caminhos para uma educação de alta qualidade baseada em recursos digitais.
“Como ferramentas, os Roteiros e as Trilhas estão disponíveis para os professores e os gestores. Como objeto educacional digital, ou seja, como um conteúdo que vai ser utilizado nas aulas, as Trilhas estão disponíveis para os estudantes”, explica Cristina Pereira Chagas, coordenadora de projetos em Tecnologias Educacionais da Editora.
“E é justamente nessa flexibilidade, nessa capacidade de trabalho, que está o diferencial INspira. É o que faz dela uma plataforma e não um simples portal educacional. Ela instrumentaliza os professores para aulas mais interativas e, consequentemente, inspiradoras”, observa.
Para muitos candidatos, essa é a pergunta “de ouro” neste momento da preparação. E ela vem acompanhada por algumas outras: será que estou estudando da forma certa? Será que vai dar tempo para estudar tudo o que falta? Existe algum método de estudo que fixe os conteúdos de forma mais intensa?
Questão de foco
A primeira resposta para todas essas perguntas é uma só: mantenha o foco, buscando examinar os pontos mais fortes e mais fracos de sua preparação. Além disso, reforce seu esquema de estudos, com atenção redobrada aos hábitos e horários. Se sentir que é necessário, estabeleça horários de reforço, mas não exagere – estudar “loucamente” a poucas semanas da prova apenas vai fazer com que você se canse e se estresse de forma desnecessária.
Volte aos temas mais importantes
Nos últimos meses, nesta série especial “Opet Enem 2022”, publicamos os principais temas do Enem: o que estudar, onde estudar e, inclusive, como encontrar os temas referenciais de estudo. Além disso, na internet há muitos conteúdos de qualidade dedicados às provas. Nossa sugestão é: revisite esses conteúdos, destacando aqueles que tratam dos principais temas – como o que publicamos sobre a Matriz de Referência do Enem. E verifique como está a sua preparação. Percebeu pontos fracos? Então, dê atenção a eles!
Use recursos digitais
Também da internet vêm alguns dos principais recursos para o estudo nesta reta final de preparação para o Enem: aulas em vídeo, podcasts, quizzes e simuladores. As aulas em vídeo e os podcasts, por exemplo, são interessantes para a revisão de temas associados a componentes como os de História, Literatura, Geografia/Geopolítica e Meio Ambiente. Os quizzes valem para todos os componentes, e os simuladores são sensacionais para os estudos de Química, Física, Biologia e Matemática.
Estudantes parceiros Opet encontram muitos desses recursos na plataforma educacional Opet INspira. Assim, ao trabalho!
Refaça antigas provas
No site do Inep, você encontra um espaço dedicado ao Enem – CLIQUE AQUI. Nele, você vai encontrar todos os cadernos de prova da avaliação, de todos os anos, com os respectivos gabaritos. Assim, você pode abrir cada prova – foque as áreas do conhecimento ou os temas que você considera os mais importantes –, responder às questões e verificar seu próprio desempenho.
Vale estudar em grupo?
Estudar em grupo, junto com outros candidatos ao Enem, pode ser bem interessante. Esses momentos compartilhados fortalecem os conhecimentos, inclusive na hora de verbalizar o que você saber para outras pessoas. Para estudar em grupo, porém, é preciso ter disciplina. Estabelecer horários, seguir um plano de estudos e, principalmente, evitar distrações. Sem bagunça nessa hora!
Pratique a redação!
Para muitos candidatos, a redação é o “bicho-papão” do Enem. Para outros, é a chance de brilhar, aumentando a pontuação geral da prova. Nossa sugestão é: pratique, pratique, pratique! E siga as dicas especiais que publicamos nesta série, no artigo “Para fazer uma redação fabulosa: em busca dos temas!”.
Por fim, mas não menos importante: informe-se!
O Enem não é uma prova estática, ou seja, sua preparação acompanha os temas que afetam o nosso país e o mundo atualmente, dentro de uma perspectiva interdisciplinar e transversal. Assim, para saber o que vai “cair na prova”, mantenha-se informado acessando os principais portais de notícias do país. Reserve um momento para essas leituras, leia as principais notícias e, também, artigos de análise e opinião. Hoje, muitos desses canais também reproduzem seus conteúdos em formato de podcast ou videocast, o que facilita ainda mais o processo. Mantenha-se informado!