Opet INspira: série especial de vídeos desvenda os gêneros textuais

Poema, e-mail, paródia, rótulo, fábula, notícia, acróstico… os gêneros textuais são assim: incríveis! Por um lado, eles estão ali o tempo todo, nas muitas comunicações do dia a dia. E transitam conosco em nossas andanças pelo mundo, abrindo caminhos e estabelecendo o diálogo; por outro lado, quando viram tema de avaliação, geram aquele “friozinho na barriga”. Afinal, o que são gêneros textuais? Como reconhecer cada um deles? Como usá-los corretamente? Como, enfim, não se confundir? Socorro!

Para ajudar a solucionar esse “mistério” – e, de quebra, ampliar os horizontes dos estudantes sobre a riqueza e a beleza dos gêneros textuais –, a Editora Opet produziu uma série de vídeos muito especial a respeito. Eles estão na plataforma educacional Opet INspira e podem ser acessados por todos os professores, estudantes e gestores parceiros.

Cristiane Marthendal de Oliveira, editora responsável, junto com um time de profissionais, pelos vídeos da série de gêneros textuais.

Trabalho de equipe – Uma das principais responsáveis pelo desenvolvimento do projeto é a editora Cristiane Marthendal de Oliveira, que elabora todos os roteiros e valida os vídeos. O trabalho também tem a participação chave de outros colaboradores da própria equipe editorial – como na produção audiovisual, na revisão de língua e na inscrição na plataforma Opet INspira –, da coordenação pedagógica e também de um parceiro externo, uma produtora que grava parte dos vídeos. A curadoria de todo o material, porém, fica a cargo da própria Cristiane.

“Cada produção abrange aproximadamente 12 etapas e envolve funções como as de editor de conteúdo, coordenador pedagógico, revisor, iconógrafo, locutor de áudio, editor de vídeo, designer e analista de tecnologia”, explica Cristiane. “São diversos processos que podem variar dependendo do formato que adotamos para o vídeo.”  Tudo em nome da qualidade e do melhor resultado: aproximar os estudantes dos gêneros textuais, afugentando as dúvidas e facilitando a aprendizagem!

E qual é a proposta dos vídeos?

“A ideia”, conta Cristiane, “foi compor uma série com as definições dos principais gêneros textuais. Como um dicionário em formato de vídeo, com as informações apresentadas de forma dinâmica e lúdica para os estudantes e professores”.

Os vídeos seguem uma estrutura semelhante, que traz a definição do gênero, sua estrutura e a linguagem usada, o domínio discursivo ou campo de atuação, assim como os espaços de circulação e a origem. Ou seja: está tudo lá, no lugar certo, para quem quer aprender ou esclarecer dúvidas.

Mas, em um universo que contempla mais de 600 gêneros textuais – e que, em especial, por conta da tecnologia, está em franca expansão –, quais foram os escolhidos? “A princípio, mapeamos e produzimos os vídeos considerando os gêneros contemplados nas coleções da Editora e que também estão previstos na Base Nacional Comum Curricular, a BNCC. Assim, já temos quase 50 gêneros contemplados para a etapa dos Anos Iniciais e 15 gêneros para os Anos Finais”. E a série continua crescendo!

O gerente editorial da Editora Opet, Jardiel Loretto, destaca as conexões entre os vídeos e os materiais didáticos. Como o processo de produção é integrado, os resultados se comunicam bem. “Essa é uma regra do nosso trabalho na Editora. Os materiais e os objetos de aprendizagem digitais devem conversar, até mesmo para facilitar o planejamento e a utilização pelos professores.” Isso é possível graças à curadoria feita pela própria equipe editorial, bem como pelo grande conhecimento dos colaboradores em relação aos materiais didáticos.

Para acessar os vídeos sobre os gêneros textuais – e descobrir, por exemplo, por que o texto que você está lendo é classificado como “notícia” – basta acessar a plataforma educacional Opet INspira, clicar em “Vídeos” è “Língua Portuguesa” e, na caixa de pesquisa, colocar “gêneros textuais”. Pode chegar!

Opet INspira: o sucesso dos quizzes digitais na educação!

Questões instigantes sobre assuntos que vão das novelas ao espaço sideral, da Geografia aos quadrinhos, da História aos livros. Essa é a “fórmula mágica” dos quizzes, jogos de perguntas e respostas que há muito tempo – desde, pelo menos, o surgimento dos jornais impressos de grande circulação, há cerca de duzentos anos – desafiam e divertem muita gente.

Com a chegada dos computadores pessoais e da internet, os quizzes se tornaram ainda mais acessíveis e populares. E, é claro, despertaram a atenção dos educadores, que encontraram aí uma ferramenta interessante para engajar os estudantes. Faz todo sentido: quem, afinal, não se sente atraído por uma pergunta interessante?

A coordenadora de Projetos em Tecnologia Educacional da Editora Opet, Cristina Chagas, explica que os quizzes estão na plataforma educacional Opet INspira desde seu lançamento.

A demanda por recursos desse tipo, observa, nasceu das próprias escolas conveniadas, interessadas em avançar no uso de metodologias ativas como as da sala de aula invertida, do ensino híbrido e da abordagem de gamificação. Tecnicamente, aliás, os quizzes pertencem à classe dos “objetos educacionais digitais gamificados”.

Na plataforma – “Os quizzes são objetos educacionais digitais por excelência”, analisa Cristina. “Assim, a ideia foi oferecer aos professores parceiros um recurso que eles pudessem utilizar, duplicar e personalizar de acordo com suas demandas e planejamentos de aula. E deu muito certo!”.

Vale reforçar que, além da biblioteca de quizzes, os docentes conveniados também contam com uma ferramenta que permite que eles mesmos criem suas listas de perguntas, fazendo uso de recursos textuais e gráficos disponíveis na plataforma.

Na plataforma educacional Opet INspira há uma ferramenta para que os professores desenvolvam seus próprios quizzes.

O que vem por aí – Hoje, a biblioteca da Opet INspira já oferece 350 quizzes em diferentes componentes curriculares, que abrangem da Educação Infantil aos Anos Finais do Ensino Fundamental. E algo muito especial está sendo preparado para os professores e os estudantes do Ensino Médio.

“Estamos finalizando o desenvolvimento de 700 quizzes nos componentes curriculares de Arte, Biologia, Física, Geografia, História, Língua Inglesa, Língua Portuguesa, Literatura, Matemática e Química”, revela Cristina. Na medida em que jogos de perguntas e respostas funcionam muito bem para verificar o domínio dos conteúdos e “repassar” o que foi aprendido, eles vão ajudar muito os estudantes que se preparam para o ingresso no ensino superior.  

Lembrando que os quizzes podem ser usados tanto de forma direta, ou seja, nas aulas e momentos regulares de estudo, como em momentos de descanso e relaxamento. Basta acessar a plataforma Opet INspira pelo smartphone, jogar e fortalecer os conhecimentos!

Cristina Chagas: em breve, Ensino Médio terá 700 quizzes na plataforma educacional Opet INspira.

Mas, de onde vêm as questões? – Excelente pergunta! E isso porque, quando o assunto é educação, as questões e as respostas devem ser formuladas com total responsabilidade.

No caso da plataforma, como explica Cristina, eles são desenvolvidos por uma equipe de professores especialistas convidados e pelos próprios editores da Editora Opet, que estão diretamente envolvidos na produção dos materiais didáticos e de outros objetos digitais de aprendizagem.

Em muitos aspectos, formular uma lista de perguntas se assemelha à produção de um livro. “Cada quiz passa por um fluxo editorial que compreende etapas como edição de conteúdo, análise de tecnologia educacional, iconografia, revisão ANL, validação pedagógica e publicação na plataforma Opet INspira”, observa.

“Ou seja, até chegar às escolas conveniadas e ao momento de jogar, eles passam por várias etapas e por vários profissionais. Para garantir que sua qualidade educacional e tecnológica seja compatível ao que se espera de uma educação de qualidade.”

José Augusto Real Limeira (foto) é professor de Biologia e editor do componente curricular na Editora Opet. Ele, que é responsável pela formulação e pela curadoria dos quizzes de Biologia da plataforma educacional Opet INspira, se diz um entusiasta deste recurso educacional.

“Os quizzes proporcionam uma experiência de autoavaliação da aprendizagem pelo estudante. Além disso, são um instrumento de mediação do professor para diagnosticar a aprendizagem dos seus alunos, verificando como eles se apropriaram dos fundamentos ou dos conceitos centrais dos temas trabalhados em sala de aula”, sintetiza.

José conta que os quizzes funcionam muito bem em Ciências da Natureza, como Ciências no Ensino Fundamental e Biologia, Química e Física no Ensino Médio. “Isso porque a ideia é direcionar os estudantes a conceitos centrais por meio de problematizações mais diretas, diferentes daquelas de questões de vestibulares e de Enem.”

E como ele elabora as questões? A resposta vale, inclusive, para professores que queiram “empoderar” os seus próprios quizzes. Em primeiro lugar, as perguntas são construídas a partir dos recursos didáticos utilizados pelos estudantes, como os livros ou os vídeos disponíveis na plataforma Opet INspira. Quanto aos enunciados, eles devem ser breves e precisos, permitindo colocar os temas no contexto. Já as respostas devem suscitar reflexões e análises acerca da coerência dos conceitos que estão sendo examinados pelo próprio quizz.

Gostou da notícia? Então, acesse a plataforma educacional Opet INspira e pode jogar! Se você não é nosso parceiro e quer saber mais, entre em contato conosco!

“O mundo pós-escola”: como preparar os estudantes para os desafios que chegam após o Ensino médio?

Ensino Médio chegando ao fim e muitas portas se abrindo… são muitas as possibilidades, os desejos pessoais e as condições colocadas pelo mercado de trabalho. Para onde seguir? Continuar estudando, trabalhar, trabalhar e estudar? Seguir para que área?

Essas, evidentemente, são dúvidas muito comum entre os jovens. A escolha da carreira nunca foi uma decisão simples, muito mais agora, em tempos tão fluidos, de tantas oportunidades e necessidades de conhecimento.

A escola, é claro, desempenha um papel importante em todo esse processo: ela deve dialogar, perceber habilidades e inclinações, abrir horizontes e, principalmente, apoiar os jovens em suas escolhas. Um processo que não começa na etapa final do ensino, mas que deve acompanhar o estudante ao longo de todo o Ensino Fundamental.

Transformação Digital e o futuro do trabalho dos estudantes atuais

A chamada “Transformação Digital”, acelerada em função da pandemia, modificou completamente o mundo e, especialmente, o mercado de trabalho. Nesse cenário, surgem novas funções, cargos antigos são repaginados e outros acabam desaparecendo. Por isso, é importante trabalhar o assunto em sala de aula e mostrar aos estudantes que, além dos conhecimentos técnicos, eles precisam desenvolver habilidades socioemocionais.

Também é necessário mostrar a eles as mudanças do mercado de trabalho frente à transformação digital que vivemos, assim como a importância de se manter atualizado em um mundo que muda o tempo todo.

O futuro do trabalho: pesquisas e tendências que precisam ser consideradas

Para se ter uma ideia, estudos mostram que até 2030 diversas profissões vão deixar de existir, enquanto muitas outras vão surgir. Basicamente, os estudantes de hoje terão cargos e funções que ainda nem existem… já pensou?

Outra mudança, que percebemos especialmente com a chamada geração dos “millennials”, é a do exercício de várias profissões ao longo da vida. Um quadro que é ainda mais forte em um país como o Brasil, em que as pessoas, muitas vezes, são levadas a empreender por conta de fatores econômicos.

A chegada dos estudantes atuais ao mercado de trabalho

Independentemente do cargo que venham a ocupar, quando os estudantes chegam ao mercado de trabalho, precisam lidar não apenas com funções surgindo e desaparecendo. Eles precisam lidar, ainda, com as consequências desse mundo em constante mudança.

Tais consequências manifestam-se em alterações contínuas no ciclo de vida de processos, na necessidade de aprender a utilizar novas ferramentas rapidamente, na agilidade para se adaptar a novas tecnologias, bem como na implantação de automações.

A capacidade de “aprender a aprender”, assim como as habilidades socioemocionais, constroem o profissional do futuro. Então, independentemente da função que venham a desempenhar, os profissionais devem estar sempre prontos a adquirir novos conhecimentos.

Também é fundamental adquirir habilidades socioemocionais, tanto para lidar com um mundo ágil quanto para executar suas funções, já que os trabalhos repetitivos e burocráticos tendem a ser automatizados.

Habilidades e conhecimentos técnicos: na medida certa

O futuro do trabalho é muito mais sobre a capacidade de resolver problemas, tomar decisões, relacionar-se e ter capacidade de foco, planejamento e execução, do que dominar habilidades técnicas.

Afinal, quando o assunto é habilidade técnica e uso de ferramentas, sempre haverá novidades. Então, aqui, a ideia é ter capacidade de aprender rápido e acompanhar as mudanças. No entanto, não estamos falando que as habilidades técnicas também não serão fundamentais.

Novas metodologias de ensino a favor das novas dinâmicas de trabalho

Apesar de as ferramentas digitais mudarem com frequência, existem bases para o funcionamento dessas tecnologias que precisam ser aprendidas. Tanto que algumas das novas metodologias de ensino, como STEM, propõem justamente trazer elementos de Engenharia, Matemática e afins para as aulas.

Linguagem de programação, disciplinas de TI e uso de plataformas, recursos e ferramentas digitais, são fundamentais para preparar os estudantes ao mercado de trabalho.

Ainda mais quando falamos do Ensino Médio, momento que eles já estão com um pezinho nesse mundo de carreiras e profissões. Então, o sistema educacional precisará se adaptar para preparar os indivíduos ao mercado de trabalho em constante mudança.

E isso envolve não focar apenas em tecnologias, já que elas passam por mudanças e melhorias continuamente.

Mesmo assim, é importante busca adotar, na escola, um ambiente tecnológico e de inovação. Sem deixar de lado o ensino de conhecimentos mais tangíveis, ou seja, aqueles que não mudam, já que estão relacionados à natureza humana e, portanto, ao nosso comportamento.

 A importância de trabalhar habilidades socioemocionais com os estudantes do Ensino Médio

Isso ajudará a lidar com as mudanças, já que os estudantes, a partir de habilidades socioemocionais, estarão mais preparados para esse cenário.

E claro, estarão mais preparados para lidar com as pessoas. Afinal, quem sabe lidar com suas próprias questões, sabe lidar muito melhor com o próximo.

Isso é muito bom para todos os envolvidos, ainda mais considerando que os locais de trabalho possuem uma dinâmica cada vez mais diversa, composta por pessoas com culturas, ideias, opiniões e visões de mundo distintas.

Podemos dizer, assim, que para lidar com as pessoas no ambiente de trabalho, com as mudanças constantes no mundo e todas as demais estruturas de mercado, são necessárias muitas habilidades socioemocionais e competências diversas.

E, claro, é preciso mostrar aos estudantes a importância de, diante de tantas mudanças, obter treinamento e desenvolver novas habilidades ao longo de suas vidas profissionais.

Por isso, é fundamental que os educadores abordem esse tema em sala de aula. Seja por meio de conversas, preparação para os vestibulares ou de aplicações de atividades que trabalhem as habilidades socioemocionais mencionadas na BNCC.

Inteligência emocional e BNCC

E por falar em inteligência emocional, não é à toa que a BNCC traz uma série de práticas para a Educação Básica que ajudem os estudantes a desenvolver cinco habilidades socioemocionais. Sendo elas:

  • autoconsciência;
  • autogerenciamento;
  • tomada de decisão responsável;
  • consciência social;
  • habilidades de relacionamento.

Além disso, também é importante adotar um plano de carreira para que eles entendam aonde querem chegar e o que fazem para isso.

 O futuro do trabalho e a Editora Opet

A Opet INspira, plataforma educacional de recursos digitais desenvolvida pela Editora Opet, disponibiliza uma variedade de ferramentas e recursos para preparar os estudantes para o mundo atual.

Além das aulas das disciplinas tradicionais, que podem ser ensinadas a partir de diversas metodologias, como STEM, Sala de aula invertida ou Projetos, há vários recursos para ajudar a inserir os discentes nas tecnologias digitais usadas no mercado de trabalho.

Recursos audiovisuais, possibilitando a criação de vídeos, blogs, apresentações em diversos formatos, uso de áudios entre outros, podem ser usados para aplicar a parte teórica das disciplinas.

Tudo isso pode ser elaborado na plataforma por meio de sequências didáticas, trilhas de aprendizagem e roteiros de estudos. E, conforme informado acima, o mercado de trabalho está cada vez mais inclusivo e, na plataforma Opet INspira, não é diferente.

Nossas ferramentas também permitem a elaboração de aulas acessíveis utilizando o Menu de Acessibilidade que dá acesso a funções personalizadas, como teclas de navegação, leitor de página, tamanho do texto e do cursor, espaçamento de texto, contraste, entre outros.

Então, com a plataforma, os educadores conseguem planejar e aplicar aulas que vão ao encontro de tudo o que é necessário para preparar os estudantes do Ensino Médio para o que vem depois da Educação Básica.

“Tips For Teachers”: vídeos preciosos para professores de Inglês dos anos iniciais do Ensino Fundamental

Gabrielle Caroccia, editora e host da série “Tips for Teachers”.

Em inglês, a palavra tip significa “dica”, ou seja, aquela informação ou conhecimento pontual e especial que funciona incrivelmente bem para solucionar problemas do dia a dia.

Pois é justamente esse o espírito que inspira a série de vídeos “Tips For Teachers” (“Dicas para Professores”), publicada pela Editora Opet na plataforma educacional Opet INspira e voltada a professores do componente curricular Língua Inglesa. E são muitas as dicas, ou melhor, as tips: até agora, já foram produzidas dezenas de vídeos – e um mais interessante que o outro!

A head do “Tips For Teachers” é a editora Gabrielle Caroccia, colaboradora da equipe editorial da Editora Opet. Ela aproveitou sua experiência com Língua Inglesa – Gabrielle foi responsável, por exemplo, pela coordenação do projeto que criou a Coleção English Party For Teens – e, em parceria com sua equipe, deu início ao projeto. Os vídeos são originais e têm a edição de Roger Wodzynski e Giovane Sartori, os experts em mídias audiovisuais da Editora Opet.

Gabrielle durante uma das gravações.

A série ‘Tips For Teachers’ é formada especificamente por vídeos”, explica Gabrielle. “Ela nasceu para dar subsídios dinâmicos e lúdicos, a fim de enriquecer as aulas dos professores de Língua Inglesa dos anos iniciais do Ensino Fundamental”.

Essa fase, vale observar, é estratégica em termos de aprendizado de uma segunda língua, pois prepara as crianças para os anos finais do Ensino Fundamental, quando o ensino do componente Língua Inglesa passa a ser obrigatório por lei.

Conhecer e compartilhar – Para dar dicas, porém, é preciso ter um bom conhecimento de inglês, do próprio universo de ensino da língua e, é claro, das coleções da Editora. “O processo é longo e complexo. Para começar, mapeamos todos os temas e conteúdos dos livros didáticos de nossas coleções”, conta Gabrielle. A partir daí, começa a produção dos vídeos, que segue uma sequência cuidadosa.

“A cada leva de gravações, seleciono alguns dos temas já mapeados, sempre de acordo com a necessidade, e começo a desenvolver os roteiros. Depois, esses roteiros passam por validação pedagógica, revisão de texto, gravação, edição de vídeo e som, até chegar à fase das validações finais. Ao todo, cinco profissionais estão envolvidos no processo”, explica.

E é justamente todo esse cuidado e toda essa dedicação que fazem os vídeos serem tão interessantes, pois eles transmitem o conteúdo educacional de maneira clara e amigável, algo que só é possível com muito conhecimento – e muito trabalho!

Gabrielle conta que a produção, por si só, funciona como um grande estímulo para se aprofundar mais e mais no conhecimento sobre o idioma. “O aprendizado é contínuo, pois, mesmo sendo da área de Língua Inglesa, é necessário mergulhar em pesquisas para criar os melhores conteúdos possíveis para todos os vídeos em produção. Isso traz alegria e conhecimento para meu repertório de mundo!”, ensina. Ela, aliás, já foi a protagonista de mais de 60 vídeos da série.

CreativityCom a série “Tips For Teachers”, o que se quer é incentivar e inspirar a criatividade dos professores. Tanto em relação às próprias dicas, que podem e devem ser incorporadas ao ferramental de ensino, quanto em termos de criação.

“Fazer, por exemplo, com que os próprios professores desenvolvam seus vídeos em plataformas como o Youtube, TikTok, Instagram ou outras mídias que alcancem os jovens. Isso ajuda muito no processo de ensino e aprendizagem”, avalia Gabrielle.

E como chegar lá? “Minha dica para os professores é soltar a criatividade e unir ludicidade e aprendizado. Assim, os alunos vão se sentir muito mais à vontade para entrar em contato com esse novo idioma e ir além da sala de aula!”.

Lembrando que a série “Tips For Teachers” é apenas uma parte do projeto da Editora Opet para o ensino da Língua Inglesa com apoio dos meios digitais. Outras produções virão, assim como mais conteúdos em outras séries de vídeos, como “The Grammar Series”, “Useful Expressions For Life” e “The Vocabulary Series”.

Quer uma dica? Se você é parceiro da Editora, acesse a plataforma educacional Opet INspira agora!

Avaliações do InDica chegam a Varginha (MG)!

Nesta semana, a Editora Opet retomou as ações presenciais do Programa InDica – Gestão da Educação em Varginha, um dos maiores municípios do sul de Minas Gerais. Lá, na quarta e quinta-feira (30 e 31), foram realizadas as avaliações de Língua Portuguesa e Matemática para todos os alunos do 1º ao 9º ano do Ensino Fundamental (Anos Iniciais e Anos Finais) da rede municipal de ensino.

Uma etapa essencial, que vai gerar os dados necessários às próximas etapas do programa. Elas incluem a tabulação dos dados, a análise dos resultados, a construção de um diagnóstico e de um plano de ação para fortalecer a educação. Com o INdica, o município terá acesso a diagnósticos que abrangem o nível de proficiência dos estudantes, das turmas, das escolas e da rede municipal de ensino como um todo. A partir daí, será construído um plano para fortalecer a educação municipal.

“Nos últimos meses, conversamos muito com os gestores de Varginha para chegar a uma avaliação que abrangesse o horizonte de informações que eles desejam obter. Nesta semana, com a aplicação das avaliações em todas as escolas do município, estamos dando um passo muito importante”, explica Silneia Chiquetto, coordenadora do InDica na Editora Opet. “Fomos muito bem acolhidos e percebemos a seriedade com que a aplicação das provas foi realizada pela equipe da secretaria municipal de Educação.”

Gestoras de Varginha com a coordenadora do InDica, Silneia Chiquetto, e o supervisor Claudio Takayasu.

A professora Gisele Maria Martins (foto) é coordenadora pedagógica do Ensino Fundamental I na secretaria municipal de Educação de Varginha. Nos dias de aplicação das provas, ela esteve com a equipe da Editora e acompanhou todo o processo. Para ela, a avaliação é de suma importância para o futuro da educação pública municipal. “Ela vai possibilitar avanços na gestão pedagógica e propor estratégias de intervenção, capacitar e apoiar os professores e, assim, garantir a aprendizagem dos estudantes”, avalia.

Em relação à aplicação das provas – que envolveu milhares estudantes e a mobilização de muitos aplicadores em todas as escolas da rede –, Gisele diz que tudo transcorreu de maneira tranquila. “A presença dos técnicos do Programa nos trouxe segurança e serenidade. Todas as pequenas intervenções que se fizeram necessárias foram pontuais e eficazes. A entrega do material ocorreu dentro do prazo previsto, o que proporcionou as escolas condições de se preparem para aplicação”, observa.

“Estamos satisfeitos e esperançosos quanto aos resultados que nos serão apresentados. Cremos que com eles poderemos atender nossos estudantes de maneira personalizada, contribuindo assim para o avanço do processo ensino-aprendizagem em nosso município”, conclui.

Programa de avaliação entra em uma nova etapa

O trabalho em Varginha marca, também, o início de uma nova fase do Programa InDica, que está sendo ampliado e fortalecido. “Essa é a primeira aplicação e a primeira ação do InDica em seu novo formato”, explica Silneia. Ela explica que, do ano passado para cá, houve um aumento exponencial da procura por parte das redes municipais de ensino.

“De 2021 para cá, a procura pelo InDica triplicou. Um interesse que vem de todo o país e que é muito bom, uma vez que a avaliação tem um papel essencial para o desenvolvimento da educação no Brasil”, conta. “Para atender a essa demanda, observar o cenário educacional e oferecer novos serviços, neste ano o Programa INdica passou a ter uma coordenação específica dentro da Editora, com uma equipe de especialistas especialmente designada, que permite atender os parceiros com mais agilidade e qualidade”, explica Silneia.

A ideia, observa, é aproveitar e ampliar os recursos existentes, que se mostraram adequados nas avaliações realizadas até agora, e ir em busca das demandas das escolas públicas e privadas. “Temos um caminho interessante pela frente e já estamos trabalhando para identificar os que as escolas desejam, do que elas necessitam.”

Estratégico – A gerente pedagógica da Editora Opet, Cliciane Élen Augusto, destaca o momento da educação brasileira em relação às avaliações. “Com o retorno à presencialidade, as redes municipais e as escolas passaram a buscar mais os instrumentos de avaliação para mensurar o impacto do período de aulas remotas sobre a aprendizagem”, observa.

“Esse movimento, porém, é ainda mais importante porque marca o fortalecimento de uma cultura de avaliação significativa em nosso país.” Nesse contexto, o fortalecimento do InDica reforça o compromisso da Editora Opet compromisso da Editora Opet com as escolas.

METODOLOGIAS & TECNOLOGIA PROTAGONISMO!

No dia a dia, é preciso ter a habilidade de aprender e de reaprender, em especial no campo das novas tecnologias. Afinal, são muitas as mudanças que surgem em nossas telas e em nossas vidas…  o tempo todo! Isso, é claro, também vale para o contexto escolar, que, nos últimos anos, mergulhou fundo no universo digital e em métodos de ensino instigantes, desafiadores e que favorecem o protagonismo do estudante.

Nesse cenário, as aulas, muitas vezes, são híbridas, e métodos como STEAM e MAKER estão muito mais presentes, assim como o ensino baseado em projetos. Um mundo que interage com formas mais tradicionais de ensinar e aprender.

Conheça, a seguir, alguns métodos recentes de ensino neste guia rápido que preparamos especialmente:

Sala de aula invertida

Em vez de aprender em sala de aula, o estudante faz isso em casa, por meio de pesquisas temáticas indicadas pelo professor, e chega na aula já conhecendo os conceitos essenciais da disciplina. Lá, seus conhecimentos e o de seus colegas são contextualizados pelo docente, que traz os olhares, os conhecimentos, e propõem novos ângulos e perspectivas.

A ideia é que, a partir desse processo, sejam aplicadas atividades práticas para que ele aprenda fazendo. Por meio de debates e projetos, o estudante consegue utilizar a teoria aprendida em casa para fazer as atividades.

 Mas, afinal, como a sala de aula invertida pode preparar o jovem para as demandas da vida atual?

O fato de ele se deparar com a necessidade de aprender por meio de buscas e pesquisas já é um bom começo em termos de protagonismo, algo que é essencial à educação.

Pense que, na velocidade com que as coisas mudam, será cada vez mais essencial que o indivíduo tenha a capacidade de fazer boas perguntas e ir ele mesmo em busca do próprio conhecimento.

Sem contar que a pesquisa, por mais que esteja envolvida em um processo teórico, torna a aprendizagem ativa. Então, o estudante internaliza o conhecimento de forma mais eficaz. Em resumo, quando o estudante se depara com a necessidade de aprender algo novo, nos moldes da sala de aula invertida, ele trabalha os seguintes elementos:

  • Habilidades de pesquisa.
  • Capacidade de fazer boas perguntas.
  • Raciocínio lógico.
  • Discernimento (em relação à qualidade e veracidade do material encontrado).
  • Gestão de tempo.

 Práticas pedagógicas e a aplicação dos modelos educacionais

As atividades em sala de aula, aquelas baseadas no que o estudante aprendeu em casa – mas, sempre com a orientação dos professores –, podem ser aplicadas por meio de práticas como:

  • Aprendizagem baseada em problemas.
  • Aprendizagem baseada em projetos.
  • Gamificação.
  • Robótica.

Agora, descubra um pouco mais sobre como essas metodologias e práticas pedagógicas ativas!

Aprendizagem baseada em problemas ou em projetos: ao utilizar a estratégia do ensino por meio de problemas, o educador propõe um problema do mundo real, considerando, obviamente, o nível da turma e o conteúdo estudado para que os discentes possam analisar e encontrar a solução.

Aprendizagem baseada em projetos: o projeto pode ou não ser uma continuação do ensino por problemas. Aqui, o docente propõe também um problema desafiador, que estimule a imaginação e, a partir disso, os estudantes desenvolvem um projeto que solucione tal questão.

Em ambos os casos, o educador pode propor que os problemas ou projetos sejam solucionados a partir de práticas como:

  • Robótica.
  • Gamificação (uso dos conceitos dos jogos em atividades no ambiente físico, como etapas, pontuações, prêmios, avatares e desafios).
  • STEM (projetos que unam conceitos de Ciências, Tecnologia, Engenharia e Matemática para solucionar problemas).
  • Representações tridimensionais.
  • Atividades audiovisuais, como podcasts; vídeos ou publicações em sites e blogs.

Um modelo híbrido de ensino, a distância ou de sala de aula invertida, aplicado em conjunto com metodologias como problemas e projetos, conduz o estudante naturalmente pelo caminho do desenvolvimento de habilidades como:

  • Debater ideias.
  • Fazer previsões.
  • Coletar e analisar dados.
  • Tirar conclusões.
  • Comunicar ideias e descobertas.
  • Desenvolver projetos.

É por isso que tais mudanças são tão importantes: elas preparam, capacitam e habilitam o estudante para a vida após a escola. Mas, antes de pensarmos em habilitar os discentes, precisamos falar sobre habilitar os docentes.

Veja tudo o que o docente precisa ser capaz de fazer e, que, devido ao aceleramento de muitas mudanças, vários deles têm encontrado dificuldades.

O professor cada vez mais preparado para um novo cenário educacional

O ensino remoto, inicialmente adotado como medida emergencial, no início da pandemia, mas posteriormente adotado como medida efetiva em muitas escolas, demanda que o professor tenha habilidades e conhecimentos como:

  • Aplicar tecnologias assistivas em favor do ensino e da inclusão.
  • Criar trilhas e roteiros de aprendizagem para guiar os estudos dos estudantes no ambiente online.
  • Desenvolver projetos como uso de ferramentas digitais interativas, como áudios, imagens, jogos, elementos de robótica, quizzes e outros.
  • Desenvolver aulas e criar metodologias próprias para as aulas híbridas e a distância.

Em seu trabalho, a Editora Opet oferece aos parceiros muitas dessas possibilidades de ação pedagógica, observando sua relação com os materiais didáticos, o trabalho e os saberes dos docentes e dos estudantes. E a plataforma educacional Opet INspira, da Editora Opet, oferece recursos para o trabalho dos professores no novo cenário tecnológico da educação.

São milhares de objetos educacionais, ferramentas para o desenvolvimento de aulas online, jogos, quizzes, questões, simuladores, vídeos, áudios, documentos legais sobre a educação e muito mais. Tudo conectado aos materiais didáticos e à proposta pedagógica da Editora Opet, com a curadoria de especialistas. Conheça!

Tempo de aprender… e se divertir! Os jogos digitais Opet para a Educação Infantil

Telas de alguns dos jogos originais que a Editora Opet desenvolveu para as crianças da Educação Infantil.

Uma criança pequena, uma tela e os dedinhos ágeis – muitas vezes, mais ágeis que os de seus pais – explorando um jogo digital colorido e repleto de sons. Para muitas famílias, essa é uma imagem comum, que exige, evidentemente, todos os cuidados associados ao desenvolvimento cognitivo da criança e até ao papel dos jogos em relação à educação.

Ao acessar a plataforma educacional Opet INspira, professores, famílias e crianças têm acesso a um grande número de jogos educacionais digitais especialmente criados para o contexto da Educação Infantil, ou seja, para crianças de 0 a 5 anos. São produções originais, construídas pelos especialistas da Editora para fazer com que as novas tecnologias digitais alcancem os melhores resultados em termos educativos e de ludicidade.

Seu objetivo é facilitar os processos cognitivos e de aprendizagem na medida em que eles possibilitam que a criança vivencie desafios e seja provocada a resolvê-los, desempenhando um papel ativo em situação de aprendizagem. Sempre, evidentemente, com a mediação do professor e/ou da família. É essa mediação que irá garantir a observação da trajetória da criança, suas conquistas, avanços, dificuldades, e isto vai possibilitar o planejamento de práticas e interações que promovam o seu desenvolvimento pleno.

Ross Mary: desenvolvimento dos jogos é um processo longo e minucioso.

Ross Mary Capriotti Vieira é editora pedagógica da Editora Opet. Ela é a responsável pela curadoria dos jogos, ou seja, pela aprovação final dos conteúdos a partir de critérios pedagógicos e de desenvolvimento da criança. Ross Mary conta que o desenvolvimento dos jogos é um processo longo e minucioso, que envolve várias pessoas e muitos conhecimentos.

“Até que um jogo seja disponibilizado para as crianças, ele passa por pelo menos dez fases que vão da concepção até a sua indexação na Plataforma Opet Inspira”, explica. Todas essas fases têm por objetivo criar jogos que potencializem as aprendizagens das crianças de forma interativa, autônoma, dinâmica e envolvente, respeitando as características de desenvolvimento e aprendizagem de cada faixa etária.

São muitos os cuidados, a começar pelo conhecimento a respeito das características cognitivas que diferenciam, por exemplo, uma criança de 2 anos de uma de 5 anos. “Uma criança menor possui recursos diferentes em termos de vocabulário e de expressão, o que gera a necessidade de formas de interação diferenciadas. Para que um jogo educacional alcance seu objetivo, é preciso respeitar essas características”, explica.

E ela observa que também é preciso estar muito atento, sempre, aos direitos e à proteção da criança, que não deve ser exposta a nenhum tipo de preconceito, discriminação ou violência.

Uma grande diferença – Os jogos, por princípio, têm como principal função entreter. No caso dos jogos educativos, eles somam algo mais ao objetivo. “Embora todo jogo traga o fator diversão embutido em sua essência e contribua de alguma forma para a aprendizagem, o jogo educacional digital possui um objetivo pedagógico e a criança, de modo divertido, participa de um processo de aprendizagem intencional”, explica Ross Mary.

No caso dos jogos disponíveis na plataforma educacional Opet INspira, eles estão atrelados aos objetivos de aprendizagem e desenvolvimento presentes nas coleções de livros da Editora Opet destinadas à Educação Infantil. Ou seja, trazem uma intencionalidade e se conectam a um processo educacional mais amplo. 

“Por exemplo: há um jogo em que o objetivo é fazer com que a criança produza desenhos explorando a diversidade de formas, cores e complementos, estabelecendo aproximações com noções matemáticas relacionadas a espaço e forma. Em outro, a ideia é fazer com que ela explore as notas musicais em improvisações e composições e experimente tocar canções a partir das notas dadas”, explica. “Em síntese, podemos dizer que cada jogo digital educacional e seu objetivo específico contribuem para assegurar os direitos de aprendizagem e desenvolvimento previstos para essas crianças. Nós trabalhamos muito para isso.”

Cristina Pereira Chagas: jogos foram concebidos para diferentes dispositivos.

Jogabilidade e outros recursos – A coordenadora de Projetos em Tecnologias Educacionais da Editora Opet, Cristina Pereira Chagas, destaca que os jogos da plataforma educacional Opet INspira foram concebidos para funcionar em diferentes dispositivos, como smartphones, computadores e tablets. “Os tablets, por exemplo, são indicados para as crianças por conta do tamanho da tela e da facilidade de interação”, observa.

Atualmente, os 66 jogos da plataforma têm como foco as crianças e os estudantes da Educação Infantil e dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental. Para os demais níveis de ensino, Cristina destaca outros recursos digitais, igualmente instigantes e atraentes. “Hoje, esses estudantes encontram simuladores digitais de Ciências, Física, Química, Matemática e Biologia. São materiais fantásticos, desenvolvidos pela Universidade do Colorado, que é líder no mundo neste tipo de recurso educacional.”

Os professores e estudantes usuários da plataforma também contam com quizzes, que são listas de perguntas de grande sucesso como recurso de entretenimento e de educação. Assim, fica o convite: acesse a plataforma educacional Opet INspira e confira todos esses recursos!

Dislexia ou dificuldade de leitura? Diferenças e semelhanças entre os transtornos de leitura

Não é incomum que transtornos de leitura sejam confundidos com dislexia. Ambas as manifestações costumam ser utilizadas para os mesmos sintomas. No entanto, existem diferenças bem acentuadas que precisam ser compreendidas para solucionar o problema. Compreender as diferenças entre os diagnósticos é parte fundamental de intervenções eficazes na prática escolar.

Então, vamos entender mais a fundo as diferenças entre dislexia e outras manifestações de dificuldade de leitura?

O que é um transtorno de leitura?

Em primeiro lugar, não é preciso temer a palavra “transtorno” – em termos técnicos, ela designa uma gama muito grande de condições que afetam humor, raciocínio e comportamento. “Transtorno de leitura” é um termo “guarda-chuva” que engloba uma gama de distúrbios – inclusive, a dislexia – que afetam a capacidade de leitura de um indivíduo. Dentro desse espectro, é preciso ser específico e assertivo em relação à identificação, uma vez que ela guiará todo o tratamento e as práticas de leitura desenvolvidas na alfabetização da criança.

De acordo com a American Speech-Language-Hearing Association, além da dislexia, no espectro de distúrbios de leitura, estão inclusos também os seguintes transtornos:

  • deficiência de leitura;
  • transtorno de leitura;
  • transtorno específico de leitura;
  • déficit específico de compreensão de leitura.

Definição de distúrbio de leitura

De acordo com a Encyclopedia of Mental Disorders, um distúrbio de leitura “envolve uma deficiência significativa na precisão, velocidade ou compreensão da tecnologia leitura, na medida em que a deficiência interfere no desempenho acadêmico ou nas atividades da vida diária”.

Um indivíduo com transtorno de leitura terá algum grau de prejuízo nas suas habilidades de processamento fonológico, compreensão de leitura e/ou fluência de leitura, sendo que eles podem aparecer juntos ou separadamente. Além disso, nem sempre a origem da dificuldade específica de leitura reside em si mesma.

É comum, por exemplo, como veremos mais à frente na dislexia, que os prejuízos se manifestem não pelo estudante ter uma dificuldade específica em tal área, mas podem decorrer de outra dificuldade.

 Tipos de dificuldades de leitura

Processamento fonológico

Pessoas com prejuízos nessa parte da leitura vão apresentar dificuldades em:

  • detectar e criar palavras que rimam;
  • realizar divisões silábicas;
  • identificar os sons individuais no início ou no final das palavras;
  • isolar, substituir ou excluir esses sons individuais dentro da palavra.

As habilidades que chamamos de processamento fonológico são conhecidas como os “blocos de construção” do sucesso na leitura. São áreas afetadas na dislexia.

Compreensão de leitura: já um indivíduo com dificuldade na compreensão da leitura vai se deparar com prejuízos quanto à compreensão do conteúdo escrito.

Fluência de leitura: a dificuldade no âmbito da fluência da leitura implica problemas com a precisão e a velocidade do indivíduo enquanto lê.

 Como esses tipos de dificuldades de leitura podem se manifestar?

Dificuldade em qualquer uma dessas três habilidades pode ser classificada como um transtorno de leitura e se manifestar em conjunto ou isoladamente.

Um estudante pode, por exemplo, ser fluente na leitura, sem, porém, compreender o significado do texto, algo que seria para a fase escolar em que se encontra. Ou seja, ele lê, mas não “decifra” o significado.

 O que é dislexia?

A dislexia está dentro do que chamamos anteriormente de distúrbio de leitura. Então, toda dislexia será um distúrbio/transtorno de leitura, mas nem todo transtorno de leitura será dislexia.

De acordo com o Decoding Dyslexia Healthcare Screening, “a dislexia é uma deficiência de aprendizagem específica que é de origem neurológica. Caracteriza-se por dificuldades com o reconhecimento preciso e/ou fluente de palavras e por habilidades de ortografia e decodificação deficientes.”

A dislexia está associada, principalmente, àquele distúrbio do processamento fonológico e da fluência de leitura – precisão e velocidade.

A maioria dos indivíduos com dislexia possui grande dificuldade para identificar os sons de uma determinada letra ou segmentar um grupo de letras, bem como associar tais sons com o código escrito – no caso, a palavra.

Em função disso, o estudante que possui dislexia acaba tendo a fluência da leitura comprometida. Mas a dificuldade em decodificar e identificar sons também costuma afetar a compreensão da leitura.

E aqui é muito importante ficarmos atentos à origem das dificuldades de leitura. Perceba que as habilidades relacionadas à fluência e, principalmente, à compreensão, não são dificuldades primárias, mas questões que decorrem naturalmente da dificuldade neurológica desse indivíduo em decodificar palavras, identificar sons e/ou associar os sons às palavras de forma adequada.

É importante notar essas nuances entre os tipos de dificuldades de leitura e escrita, pois a intervenção em um estudante que tem dificuldade na fluência de leitura não é a mesma que deve ser feita naquele indivíduo que tem prejuízos nessa mesma fluência, mas que é uma questão originada na decodificação e não na fluência em si.

Então, os educadores não podem deixar de compreender a sutil diferença entre a dificuldade de ler palavras e parágrafos fluentemente, soletrar palavras e usar palavras por escrito que ocorre por conta apenas de um problema de fluência e compreensão e a dificuldade decorrente de uma questão neurológica.

Veja, se um estudante tem a fluência – precisão e velocidade – abaixo da média esperada, mas tem boa compreensão do conteúdo escrito, é possível que seu caso esteja associado à dislexia, se esse indivíduo apresentar ainda muitos prejuízos em:

  • rimar;
  • pronunciar palavras com várias sílabas;
  • conectar sons a letras;
  • reconhecer palavras que começam com o mesmo som;
  • bater palmas no ritmo de uma batida;
  • aprender a escrever;
  • identificar sons diferentes em palavras;
  • ter dificuldade em aprender os sons das letras;
  • inserir letras extras, excluir letras ou usar a ordem das letras ao soletrar.

Perceba: as dificuldades de leitura na dislexia sempre estão associadas a uma série de questões neurológicas de decodificar palavras e identificar sons.

Em resumo, quando usamos o termo dificuldades de leitura, transtorno de leitura ou distúrbios de leitura, estamos usando um termo genérico para uma educação com deficiência de aprendizagem específica que pode afetar:

  • áreas de processamento fonológico;
  • compreensão de leitura;
  • fluência de leitura.

A dislexia é um termo especializado para um tipo específico de deficiência de quem tem uma leitura caracterizada por dificuldades com processamento fonológico e fluência de leitura e dessas podem surgir outras dificuldades. Mas a origem do transtorno deve ser identificada com precisão para que as práticas pedagógicas sejam escolhidas com precisão.

A importância de um diagnóstico correto

As práticas pedagógicas devem ser aplicadas adequadamente em qualquer caso de dificuldade de leitura. Ocorre que, no caso da dislexia, essas intervenções precisam ser mais profundas.

Devido à sua origem neurológica, existem diversos softwares de leitura, práticas de alfabetização e, até mesmo, métodos de ensino e avaliação focados nesse modo de funcionamento cerebral.

 Dislexia pede intervenções mais estruturais no processo de alfabetização 

Sim, o estudante com dislexia possui uma estrutura cerebral que “funciona” diferentemente da estrutura cerebral dos estudantes que não sofrem com o transtorno. Inclusive, vale aqui explorar outras habilidades desses indivíduos. É sabido, por exemplo, que crianças com dislexia possuem excelentes habilidades de comunicação.

Tanto que muitos professores acabam substituindo a avaliação tradicional escrita pela avaliação oral.

Viu como identificar a origem da dificuldade de leitura é importante?

Se a dislexia não fosse diagnosticada nesse exemplo mencionado, o estudante poderia facilmente ser reprovado em razão de o professor pensar que o aprendizado não foi bem-sucedido. O que não é verdade nesse caso. O indivíduo aprendeu, sim, mas tem dificuldade em colocar em palavras.

Recursos tecnológicos em que o estudante lê enquanto ouve também são boas soluções nesse caso. O que talvez não seria necessário quando estamos falando especificamente de uma dificuldade de compreensão de leitura.

 Intervenções em outros distúrbios de leitura podem ter cunho unicamente pedagógico

No caso de outros transtornos de leitura, o educador pode optar por conversar com a criança sobre o livro antes de ela iniciar a leitura de fato. Adotar livros com imagens – a fim de melhorar a contextualização – e debater os temas abordados na história logo após a conclusão da leitura já podem ser suficientes aqui.

Por fim, vale ressaltar que também é crucial que sejam analisadas as práticas de alfabetização executadas. Alterar elementos envolvidos nos métodos de ensino, utilizar recursos tecnológicos e metodologias ativas também podem contribuir muito em todos os casos de distúrbios de leitura, sejam eles dislexia ou outro transtorno.

É essencial ao educador e à família respeitar o ritmo de cada indivíduo: isso é a base para qualquer prática pedagógica e metodologia de ensino.

Por fim, é importante ter em mente que algumas crianças só precisam de mais tempo e prática do que outras para desenvolver plenamente suas habilidades de leitura. Entender o ritmo dos estudantes, quando a dificuldade de leitura não está associada à dislexia, também é necessário para ajudá-los.

Então, quando você, educador, identificar que o distúrbio de leitura não tem origem neurológica, considere também que nem todas as crianças se desenvolvem no mesmo ritmo.

Opet Soluções Educacionais avança no NE

Os materiais didáticos e ferramentas digitais Opet Soluções Educacionais, direcionados ao ensino privado, estão cada vez mais presentes em escolas de todas as regiões do país. Um destaque são as instituições de ensino dos Estados do Nordeste, que estão aderindo à proposta de educação humana, cidadã e protagonista da Editora Opet.

Nos últimos dias, supervisora pedagógica regional Adriana Fialho esteve em Pernambuco para implantar o sistema de ensino em escolas de Recife (Escola Talentinho), São José da Coroa Grande (Colégio Joaquim Santiago Ramos) e Lagoa de Itaenga (Educandário José Ferreira Costa). As implantações abrangeram desde a Educação Infantil até o nono ano do Ensino Fundamental.

Receptividade – “Em todas essas escolas, encontramos um ambiente muito receptivo aos materiais e à proposta Opet”, conta Adriana. “As equipes demonstraram muito interesse pela proposta de uma educação com foco na formação humana e cidadã.”

Outro ponto alto, segundo Adriana, foi a percepção das equipes docentes e de gestão a respeito do suporte pedagógico personalizado, que é um dos diferenciais do trabalho da Editora. “As pessoas se sentiram acolhidas em suas dúvidas, que nós buscamos responder juntos. O objetivo da Editora é fornecer subsídios, apoio e diálogo para que a educação seja uma construção conjunta”, observa Adriana.

Implantações – Maria Dulce Ramos da Silva é diretora do Colégio Joaquim Santiago Ramos, de São José da Coroa Grande. Ela se diz satisfeita com o trabalho. “A formação oferecida pela Editora Opet foi maravilhosa. Trouxe bastante segurança e esclarecimentos em relação ao uso do material e a proposta que deve ser levada para sala de aula. Os professores tiveram a oportunidade de esclarecer suas dúvidas e ficaram satisfeitos.”

Na Escola Talentinho, em Recife, os professores ficaram satisfeitos com a implantação. “Foi maravilhoso”, conta a gestora pedagógica e fundadora da escola, professora Aurilene de Melo Nogueira Brasil Bezerra. “Observamos a organização, a assertividade, a proximidade e a disponibilidade da formadora responsável pelo trabalho. Ela esclareceu todas as dúvidas relativas aos materiais didáticos e mostrou muito conhecimento sobre as leis da educação.” Para a gestora, a perspectiva da parceria é de sucesso, de manter a qualidade do trabalho e crescer. “Só posso dizer que vocês estão de parabéns!”. Vamos em frente!

Confira algumas fotos das formações:

Colégio Joaquim Santiago Ramos:

Escola Talentinho:

Educandário José Ferreira Costa:

“Megaformação” reúne 1.500 professores em Chapecó (SC)

Formação incluiu o uso de ferramentas digitais para a educação.

Chapecó, um dos principais municípios do Sul do Brasil, é, também, um parceiro estratégico da Editora Opet no Oeste Catarinense. Lá, nesta semana – mais exatamente, ontem e hoje (10 e 11) –, a rede municipal de ensino e a Editora Opet promoveram uma “megaformação” pedagógica que envolveu nada menos do que 1.500 professores dos Anos Iniciais e Finais do Ensino Fundamental.

Equipe pedagógica da Editora em Curitiba, pronta para a viagem a Chapecó. Formação mobilizou 26 assessores, gestores e colaboradores de apoio.

A formação, que aconteceu no campus municipal da Universidade do Oeste de Santa Catarina (UNOESC), levou para Chapecó uma equipe de 26 assessores pedagógicos da Editora, além de colaboradores de apoio para auxiliar no encaminhamento dos trabalhos.

O trabalho – a primeira formação pedagógica presencial “massiva” do ano de 2022 – teve como foco os materiais didáticos e as ferramentas e conteúdos digitais associados. Entre os componentes curriculares trabalhados estiveram História, Ciências, Língua Portuguesa, Matemática, Geografia, Educação Física, Arte e Língua Inglesa.

As formações pedagógicas são um momento de troca e de construção conjunta do conhecimento.

“A formação pedagógica é um momento primordial com nossos docentes, pois oferece subsídio instrumental metodológico para a exploração, de forma significativa, do material didático, com vistas a um percurso formativo de êxito”, avalia a secretária municipal de Educação de Chapecó, Astrit Maria Savaris Tozzo.

“Estar presencialmente com nossos professores depois de um grande período de distanciamento com certeza reforça o aproveitamento, a troca de experiências e a interação, que são essenciais para qualificar o processo ensino aprendizagem”, observa.

A secretária Astrid explica que o município adquiriu os materiais didáticos e ferramentas educacionais digitais Sefe, da Editora Opet, buscando melhores resultados no processo de ensino-aprendizagem dos estudantes. E a formação pedagógica é estratégica.

“São momentos fundamentais para que os profissionais recebam orientações sobe como utilizar os materiais como suporte em suas aulas, fazendo dele uma ferramenta eficaz, além de aprimorar o conhecimento sobre novos temas”.

E ela se diz satisfeita com os resultados. “A Editora Opet tem feito um excelente trabalho, alcançando nossas expectativas e sempre buscando inovação e qualidade. Essa parceria duradoura, mesmo em tempo de pandemia, tem nos aproximado cada vez mais, oportunizando troca de experiências, vínculo e conhecimento da nossa proposta, o que permite a Editora pensar uma formação mais adequada para nossa realidade.”

Inspiração – “Todas as formações pedagógicas são inspiradoras, a começar pela aproximação que acontece entre a nossa equipe pedagógica e os professores. Elas são planejadas com objetivos e intencionalidades para a reflexão e ação dos professores conveniados”, explica Cliciane Élen Augusto, gerente pedagógica da Editora Opet.

“No caso desse momento em Chapecó, é ainda mais inspirador e desafiador pelo tamanho do grupo. São muitas reflexões, diálogo e proposições. São momentos de troca de conhecimentos e habilidades e parceria para o uso das soluções pedagógicas da Editora Opet”, observa.

Cliciane destaca o engajamento dos professores nesse momento de retorno à presencialidade. “Eles são comprometidos e entusiasmados por uma educação de qualidade. Na pandemia, a despeito de todas as dificuldades e desafios, as professoras e professores se superaram. E estão vivenciando agora uma forma de educar que soma aspectos presenciais e digitais. Isso é um avanço importante”, avalia.