Uma introdução à Educação Midiática

Quando falamos em Educação Midiática, é comum que o termo seja associado aos canais digitais, que estão tão presentes em nossa vida. No entanto, a educação midiática não se limita à internet e às mídias eletrônicas. O termo “mídia”, no sentido de meio de comunicação, é anterior às tecnologias digitais, e se refere a todas as plataformas comunicacionais – o que inclui livros, transmissões radiofônicas e jornais, por exemplo.

Vale observar que a expressão “Educação Midiática” não aparece nas normas da educação brasileira. O termo, porém, é muito útil em termos instrumentais, para a compreensão de um campo de conhecimentos cada vez mais importante e necessário.

É fato que a ampliação dos canais de comunicação no meio digital acelerou o debate e até mesmo a aplicação escolar da Educação Midiática. Porém, é importante ter em mente que o assunto aqui não tem a ver apenas com a mídia de onde vem a informação, mas, também, com a natureza dessa informação e a fala em si. Esse, aliás, é o grande objetivo da Educação Midiática: formar pessoas capazes de lidar não apenas com as tecnologias de comunicação, mas de perceber a qualidade, o sentido e o objetivo das informações transmitidas. Algo que é muito importante, especialmente em um tempo em que há tantas informações disponíveis.

Assim, a Educação Midiática deve abranger todos os aspectos da vida. Tem a ver com analisar tudo o que é dito. Isso pode incluir desde o grupo de WhatsApp da família até as notícias da TV, os artigos de jornais e posts em uma página do Instagram. 

Importância da Educação Midiática 

O objetivo da Educação Midiática é educar cidadãos capazes de analisar, interpretar e compreender o que está sendo dito. O olhar crítico é fundamental: afinal, as pessoas não podem se deixar levar por informações falsas ou discursos de ódio, por exemplo. 

Olhar crítico é a base da Educação Midiática 

A criticidade está diretamente ligada ao sucesso, às capacidades cognitivas e a ações assertivas. Essa é uma habilidade que pode e deve ser aprendida, exercitada e utilizada em qualquer situação. 

A democratização dos canais de comunicação exige atenção redobrada a respeito do conteúdo 

A democratização e a acessibilidade ampla aos canais de comunicação – algo positivo – permitiram que as pessoas pudessem criar e compartilhar informações. Se, antes, era preciso dispor de muitos recursos para criar um meio de comunicação – como um jornal ou uma rádio, por exemplo –, hoje qualquer pessoa que tenha acesso às tecnologias digitais pode criar seu próprio canal de vídeo, podcasts, blog, rede social, site ou livro digital. Um poder gigantesco!

Não podemos fechar os olhos, no entanto, para os riscos associados a essa conquista. E o maior deles reside, justamente, no poder de manipulação da informação: as novas mídias também são responsáveis pela disseminação de notícias falsas, distorcidas ou mal intencionadas, que podem gerar danos a pessoas e à sociedade. Como resolver esse problema? Por meio da educação midiática, que permite ao receptor da informação avaliar a sua confiabilidade. O tema é amplo, mas permite alguns recortes.

Fato ou opinião? É preciso saber diferenciar 

Muitas pessoas estão apenas opinando sobre algo, com base apenas na parte que elas conhecem ou com base na própria experiência. Há, ainda, as tão faladas “Fake News”, que são notícias falsas criadas para prejudicar alguém ou manipular as pessoas a pensarem sobre algo. Algumas fake news são facilmente detectáveis – outras, porém, são mais sofisticadas e merecem ainda mais cuidado.

A situação se complica diante da velocidade da informação, característica desse tipo de mídia. A informação é produzida, publicada e, em poucos instantes, acaba disseminada por pessoas que leram o conteúdo. Sem nem checar o dado, muitas pessoas o compartilham em suas redes e grupos – disseminando uma informação falsa e, muitas vezes, potencialmente perigosa! 

Como a Educação Midiática pode ser trabalhada na escola 

Primeiro, é importante destacar que esse tema pode ser abordado em qualquer idade. Esse processo tem início a partir do momento em que a criança sai para o mundo e inicia o contato com os colegas, os professores, recursos audiovisuais e midiáticos. 

Educação Midiática desde sempre

A Educação Midiática é fundamental para a alfabetização, mas deve vir antes da alfabetização, já na Educação Infantil. E isso porque, em nossa época, as crianças pequenas já são expostas a milhões de informações. Associadas, por exemplo, ao consumo, na publicidade. Cada faixa etária, por certo, deve merecer uma abordagem compatível ao seu grau de desenvolvimento cognitivo.

Hoje em dia, ser alfabetizado envolve, mais do que ler e interpretar. É preciso saber encontrar uma informação, decodificar os textos em vários formatos e linguagens e ter senso crítico para buscar a origem, a natureza e a intenção de qualquer publicação. Só assim é possível saber se o conteúdo é confiável e pode ser reproduzido. 

A abordagem deve ser interdisciplinar 

Além disso, é um assunto interdisciplinar, visto que o aprendizado adquirido aqui pode e deve ser aplicado em todas as áreas da vida. Como já citamos, isso tem a ver com a análise crítica da informação. Isso quer dizer que não basta abordar elementos específicos das mídias, como os recursos, verbetes e outros. 

Quando falamos de ela ser interdisciplinar, estamos nos referindo à necessidade de ser abordada em todos os componentes curriculares. É possível combater fake News, por exemplo, em aulas de Química, Biologia, Matemática e História. Da mesma forma, todas essas componentes curriculares possuem métodos e caminhos que ensinam uma pessoa a ser mais crítica, atenta e metódica na análise de qualquer informação.

Propor atividades em que o estudante possa produzir conteúdo, entrar em contato com as mídias e pesquisar, ou seja, ministrar aulas utilizando os recursos de mídias, é crucial para a Educação Midiática. 

Educação Midiática no Brasil 

O programa Educamídia, do Instituto Palavra Aberta, é uma das principais iniciativas voltadas para professores no campo da Educação Midiática. Ele possui três pilares – ler, escrever e participar. Trata-se de um excelente guia para implantar os elementos da Educação Midiática na escola. 

1 – Ler, o primeiro pilar, é a habilidade que deve ser trabalhada para estimular no discente a capacidade de filtrar, ler de forma crítica e dar sentido ao grande fluxo de informações que chegam todos os dias. 

Aqui entra leitura crítica de absolutamente todo tipo de informação, como imagens, posts, vídeos, memes, rótulos, notícias e artigos. 

A ideia é garantir que o indivíduo seja capaz de distinguir fato de opinião. Entender a intenção por trás da notícia, reconhecer os clickbaits (títulos polêmicos, criados apenas para chamar a atenção) e outros. 

2 – Escrever é o segundo pilar. Ele é a etapa que prevê atividades em que o estudante será o produtor do conteúdo. A ideia é garantir que ele saiba utilizar e se comunicar por meio de diversas linguagens. 

3 – Já no terceiro pilar, o “participar”, o foco está em entender temas como inclusão, empatia, diálogo, discriminação, discurso de ódio e outros. Sempre considerando o contexto midiático. 

Nesse pilar entram os temas relacionados à cidadania digital. O papel da Educação Midiática é justamente formar um cidadão capaz de analisar de forma crítica tudo o que chega até ele.

É necessário saber de onde vem, no que está embasado, qual objetivo de uma manchete, o motivo de um assunto ter sido abordado de determinada maneira.

Educação Midiática na BNCC 

Na BNCC, a “Cultura Digital” é apresentada como uma das competências gerais. Então, para trabalhar a Educação Midiática nesse contexto tecnológico, a BNCC propõe que o professor aplique atividades, utilizando as ferramentas digitais, de modo que os estudantes sejam capazes de: “Compreender, utilizar e criar tecnologias de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e receber exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva” (BNCC, 2018).

Opet INspira e os recursos para a Educação Midiática

Além de utilizar os conteúdos presentes na BNCC e no programa Educamídia, o professor também precisa de ferramentas, especialmente as digitais, para implementar esse tema em sala de aula. 

Por isso, na Opet INspira, plataforma educacional de objetos educacionais da Editora Opet, há diversos recursos tecnológicos e conteúdos disponíveis aos educadores – eles são objeto de uma curadoria cuidadosa que garante a veracidade das informações. 

Há ferramentas para que os estudantes possam produzir o próprio podcasts, por exemplo. Vídeos, áudios, jogos e livros também são recursos que possibilitam a aplicação de atividades em que é necessário ter criticidade para receber as informações. 

E, para facilitar as aulas, o professor encontra na plataforma Opet INspira, ferramentas como roteiros de estudos e trilhas de aprendizagem. Dessa forma, fica muito mais fácil criar e disponibilizar as atividades. 

Quer saber mais sobre Educação Midiática? Então, assista agora a live que realizamos em parceria com o Instituto Palavra Viva! Acesse: 

Educação Infantil e Alimentação Saudável

A infância é um período tremendamente rico em oportunidades de aprendizagem. É um momento em que o cérebro das crianças está em pleno desenvolvimento, com o nascimento de uma quantidade enorme de conexões neurais. Um excelente momento, por exemplo, para apresentá-las a uma alimentação saudável. Respeitando, é claro, o momento vivido.
O uso de ferramentas e recursos lúdicos, como jogos e brincadeiras, é um bom caminho para ajudar as crianças a aprenderem sobre alimentação saudável. Brincando, elas aprendem e trabalham internamente com informações que serão preciosas para o resto da vida – com muita saúde!
Pensando nisso, selecionamos algumas atividades relacionadas à aquisição de bons hábitos alimentares que podem ser levadas para a Educação Infantil:

Escolhas saudáveis versus escolhas prejudiciais
Esse jogo ajudará a criança a ter percepção sobre quais são, realmente, os alimentos saudáveis. Para aplicá-lo, é necessário imprimir imagens de alimentos saudáveis e não saudáveis. Essas imagens devem ser recortadas para que as crianças possam classificá-las. Na sequência, é hora de explicar para as crianças o porquê de esses alimentos estarem em uma categoria ou outra.

O saco da adivinhação
Essa é uma atividade excelente para aumentar o reconhecimento e a consciência das crianças sobre os diferentes vegetais comestíveis. Basta colocar alguns vegetais – como pepino, batata, couve-flor, brócolis – em um saco de plástico escuro ou pano que será fechado. Daí, usando as mãos para perceber formas e texturas, as crianças vão tentar identificar os vegetais que estão dentro do saco. Mesmo que elas não os conheçam, é uma oportunidade excelente de apresentá-los, destacando seu caráter saudável.

Um cartão por semana
Crie vários cartões com imagens de diferentes alimentos e, no início de cada semana, embaralhe todos eles, tirando apenas um para que a sala possa saber mais sobre este alimento específico. Aqui, a criança também pode participar contando se ela conhece, come, gosta ou não gosta do alimento sorteado.
Esses cartões também podem conter letras em vez de imagens de alimentos saudáveis. Dessa forma, a discussão não precisa ser em torno de uma comida, mas sobre alimentos que começam com a letra do cartão sorteado.

Identifique o estranho
Para esse jogo, o professor deve criar séries com nomes de vegetais usados na alimentação; em cada série, que pode ser de quatro palavras, são incluídos três vegetais e uma palavra “estranha” (um não alimento), como por exemplo “cenoura, batata, gato, cebola”.
A ideia dessa atividade é que as crianças identifiquem nessas séries o termo que não se refere a um alimento.
Para tornar o jogo ainda mais desafiador, use nas séries uma palavra estranha que também seja um alimento, mas não de origem vegetal. Por exemplo, “aipo, pimentão, cenoura, iogurte”. E então, pergunte às crianças por que a palavra estranha não pertence ao resto do grupo.

Crie uma “pessoa vegetal”
Essa atividade pode ser feita, inclusive, após a brincadeira do saco de vegetais. Aqui, as crianças vão utilizar um vegetal para criar um boneco. Elas podem furar, colocar palitos e personalizar o vegetal. Isso as ajudará a entrar em contato com as características do alimento, como formas, cores, cheiros e texturas.

Excursões
As excursões a locais como sítios, hortas fazendas, mercados de alimentos, supermercados, padarias ou açougues são divertidas e educativas. É importante, no entanto, ter em mente qual exatamente é o objetivo que você quer alcançar, ou seja, sobre qual tema gostaria que as crianças aprendessem. Após a excursão, pode-se aplicar, por exemplo, atividades como discussões, desenhos e até a degustação de alimentos (respeitando, sempre, os protocolos sanitários).

Tenha um dia de degustação temática
Fazer um dia de degustação de diferentes tipos de alimentos saudáveis é outro tipo de atividade que ajuda as crianças a aprenderem mais sobre alimentação saudável.
Pode-se ter um dia, por exemplo, para apresentar os diversos tipos de maçã, como as verdes, as vermelhas e as com texturas diferentes. Além disso, a degustação pode ser completada com maçãs secas, purê de maçã e maçãs enlatadas, ou seja, alimentos feitos a partir de maçãs.

Aprendendo sobre comida em diferentes culturas
Essa atividade segue a mesma linha da anterior, mas aqui, em vez de um dia temático a respeito de um único alimento, a ideia é fazer duas temáticas relacionadas à alimentação em diferentes culturas ou sobre datas comemorativas. E o que não falta no Brasil são opções de temas relacionados à cultura, não é mesmo?
O professor pode propor, por exemplo, celebrar a comida mineira, nordestina ou do norte do país. Também é possível levar para as aulas ingredientes da cultura indígena, que tanto influenciam a nossa alimentação até hoje.
Sem contar que datas como Páscoa, Festa Junina e Natal também são ótimos pontos de partida para trabalhar essa degustação temática.

Plante uma horta
Se tiver espaço na escola, fazer uma horta é um tipo de atividade que ajuda muito. A partir dela, as crianças vão aprender sobre as hortaliças, plantas e ervas, bem como sobre a melhor maneira de cultivá-las. A abordagem temática também é uma boa opção aqui. Que tal propor uma horta apenas de temperos ou de plantas específicas?

Músicas, livros e desenhos animados que mostrem alimentos saudáveis
Leve para as aulas histórias e canções que falem sobre alimentos. Quando se trata dos vídeos, por exemplo, não é necessário nem que o tema abordado seja específico sobre boa alimentação, apenas que tenham situações em que as frutas e os vegetais apareçam.

Encontre ideias e recursos para a criação de atividades lúdicas sobre alimentação saudável para a Educação Infantil
A alimentação saudável é um tema muito importante. Assim, você encontrará muitas opções de atividades, até mesmo modelos prontos para downloads em sites oficiais como o do Ministério da Educação – MEC.
O site da “Biblioteca Visual em Saúde (BVS), da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) e da Organização Mundial da Saúde (OMS), é um fantástico repositório de informações sobre alimentação e saúde, com aplicabilidade em educação. Acesse www.bvsalud.org.

Acesse recursos digitais para aplicar aulas lúdicas sobre alimentação saudável
Os parceiros da Editora Opet têm acesso, ainda, aos recursos da plataforma educacional Opet INspira, que oferece conteúdos de alta qualidade e ferramentas para o desenvolvimento de aulas vibrantes. Com a Opet INspira, o professor consegue, por exemplo, criar trilhas de aprendizagem e disponibilizar roteiros de estudo!
Recursos como os quizzes permitem, por exemplo, a aplicação de aulas gamificadas ou gincanas. Já os jogos on-line são uma alternativa para que as crianças aprendam brincando.
Há ainda opções de imagens, vídeos e histórias infantis que aumentam as possibilidades lúdicas. Sem contar os livros paradidáticos, que contêm opções de atividades e recursos como cartões, calendários e diários.

“Que livro incrível!”: como estimular a leitura entre crianças e adolescentes?

De acordo com a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), a habilidade de leitura é definida como a “capacidade de entender, usar e refletir sobre textos escritos de modo a conquistar objetivos, desenvolver conhecimento e potencial e participar da sociedade”. 

No Brasil, segundo uma pesquisa da própria OCDE, existe uma diferença gritante em relação ao nível de leitura entre pessoas de diferentes classes sociais – quanto menos favorecida é a família, menor o acesso aos livros e à leitura. Um problema estrutural dos mais sérios, que prejudica o desenvolvimento social do Brasil há muito tempo. Uma das formas de reverter esse quadro está no estímulo à leitura – e a escola pode desempenhar um papel-chave neste contexto.

Como melhorar os hábitos e habilidades relacionadas à leitura 

Neste artigo, vamos focar em coisas que podemos fazer na sala de aula para melhorar fortalecer os hábitos e a cultura leitora em nosso país. Essas práticas também podem ser colocadas em prática pelas famílias!

Como estimular o hábito da leitura em crianças e adolescentes?

A seguir, trazemos algumas sugestões de como professores podem estimular os estudantes a amar a leitura e como os familiares podem ajudar no processo. Tudo começa na associação da leitura com algo especial: agradável, divertido, enriquecedor e precioso!

Estimule a socialização por meio da leitura

Crie clubes do livro, grupos de leitura e círculos de literatura presenciais e no ambiente digital. A interação a partir da leitura aumenta muito a compreensão em relação às histórias e torna o processo mais agradável, especialmente entre leitores recentes. 

Conhecendo as bibliotecas locais

Levar os estudantes até as bibliotecas públicas da cidade, mostrando a riqueza dos acervos e dos lugares, é uma excelente maneira de estimular neles o gosto pela leitura. 

As crianças vão se encantar, por exemplo, com livros repletos de imagens e com gibis. Já os mais velhos podem se interessar por gêneros específicos e próprios para a sua faixa etária, como romances policiais, contos, crônicas ou ficção científica. 

Vamos ao teatro?

Que tal transformar os livros em roteiros de peças teatrais? Essa é uma maneira divertida e inteligente de unir a sala toda em um projeto. Cada um fica responsável por uma parte: alguns estudantes podem cuidar do próprio roteiro, com a supervisão do professor, enquanto outros ficam responsáveis pelos cenários, iluminação, guarda-roupa e interpretação.  

Leia para as crianças antes de dormir 

As crianças adoram histórias! Por meio delas, podem adentrar um mundo mágico onde tudo é possível. Então, que tal ler uma história antes de as crianças dormirem? O Brasil tem uma tradição fantástica de autores de livros infantis, com nomes como Ana Maria Machado, Ruth Rocha, Ziraldo e Lygia Bojunga. Isso, sem contar as fábulas, histórias do folclore e até textos sobre a nossa História adaptados ao público infanto-juvenil. Há muitas opções!

Proponha debates em sala de aula

Para os estudantes mais velhos, também é possível inserir os livros em discussões sobre temas atuais. Ao associar os assuntos da vida cotidiana às histórias, os discentes se identificam com os personagens e passam a se interessar cada vez mais pela leitura. 

Filmes e livros 

Estimular o hábito da leitura em adolescentes que nunca tiveram contato com o universo dos livros é desafiador. Uma maneira de fazer isso é propor a leitura de livros que viraram filmes. Como citamos, todos gostam de boas histórias, mas conhecer histórias por meio da leitura é mais desafiador do que por meio de filmes. Os filmes são mais fáceis de acompanhar e exigem menos capacidade de interpretar textos. Então, é comum que muitos jovens prefiram essa linguagem. 

Ao propor a leitura de um livro associado a um filme de que os estudantes já gostam, a resistência pode ser menor. Após a leitura, converse, por exemplo, sobre as semelhanças e diferenças entre a história do filme e do livro. Tente abordar o porquê das diferenças e até mesmo as alterações na personalidade e características dos personagens.

Opet INspira e o compromisso com a qualidade do nível de leitura 

A Opet INspira, plataforma digital de objetos educacionais da Editora Opet, disponibiliza uma variedade de ferramentas e recursos que contribuem para o estímulo dos hábitos de leitura. 

A partir dela, os professores podem fazer trilhas de aprendizagem e roteiros de estudos que podem ser compartilhados inclusive com as famílias para que estas possam acompanhar a evolução dos pequenos.

Há opções de histórias infantis e também de livros paradidáticos sobre muitos temas que, além de estimular a leitura e ensinar sobre assuntos relacionados à fase atual da criança, contam com ideias de atividades que podem ser executadas a partir das histórias lidas. 

Editora e Undime debatem financiamento da educação com gestores do Maranhão

“Diálogos – Gestão Pública” reuniu representantes de mais da metade dos municípios do Maranhão para debater o financiamento da educação.

Um grande encontro, especialmente pensado para ajudar os municípios a encontrarem o “caminho das pedras” do financiamento da educação. Assim pode ser resumido o “Diálogos – Gestão Pública” promovido ao longo desta sexta-feira (08) em São Luís pela Editora Opet em parceria com a UNDIME do Maranhão. O encontro, que teve como foco a capacitação dos municípios para os recursos do Plano de Ações Integradas (PAR), atraiu representantes de nada menos do que 117 (54%) dos 217 municípios do Estado – entre eles, cidades-polo como Imperatriz, Balsas, Timon e Caxias.

O evento levou à capital maranhense a consultora Palmira Tolloti Piai, uma das principais especialistas brasileiras em financiamento da educação pública. Ela tratou do acesso aos recursos do Plano de Ações Integradas, o PAR. Estabelecido em 2007, o PAR é uma estratégia de criação e fortalecimento de um sistema nacional de ensino, especialmente em relação à Educação Básica, e tem grande importância para os municípios.

Em sua fala aos participantes, pela manhã, Palmira focou questões centrais do PAR, como a abrangência do quarto ciclo (2021-2024), que prevê 25 iniciativas que englobam desde a contratação de formações pedagógicas de vários tipos até a aquisição de materiais de apoio didático. Na parte da tarde, ela atendeu diretamente os gestores que se inscreveram para dirimir dívidas sobre os meios de inscrição e acesso aos recursos do programa.

À tarde, os participantes também conheceram a principal iniciativa da Editora Opet no apoio à gestão educacional pública: o Programa inDica de Gestão da Educação, que oferece um dos mais avançados sistemas de avaliação diagnóstica do país. O programa, que é adotado por dezenas de municípios de todo o país, foi apresentado pela professora Silneia Chiquetto, coordenadora pedagógica da Editora Opet.

Parceria de valor – O presidente da UNDIME-MA, Marcony Pinheiro, destacou a importância da parceria entre os municípios maranhenses e a Editora Opet.

“A Editora Opet está chegando ao Maranhão, ela está cada vez mais presente entre nós, e a UNDIME tem sido uma porta aberta para este trabalho. Uma parceria como essa, aliás, só nos faz crescer, e isso traz conhecimento, habilidades e ações voltadas para uma educação de qualidade. A Editora Opet e os secretários de Educação estão juntos!”.

Para o gerente comercial da Editora, Roberto Costacurta, a presença dos 117 municípios no encontro desta sexta-feira mostra o desejo que os gestores têm de melhorar, de avançar na educação. “O tema da obtenção de recursos para investimentos é estratégico. Por questões técnicas e burocráticas, porém, muitas vezes é difícil acessar esses recursos. No encontro de hoje, nós apoiamos os gestores com conhecimento, trazendo uma grande especialista, mostrando nosso trabalho e nos colocando à disposição dos gestores. Só tenho a agradecer à UNDIME do Maranhão, ao seu presidente, professor Marcony, e aos secretários e demais gestores que estiveram aqui. Juntos, estamos construindo uma educação pública de alta qualidade. Contem conosco!”.

Xaxim (SC): tempo de implantação com um dos mais novos parceiros Opet

Tempo de implantação: formadoras pedagógicas com os professores de Xaxim.

Localizado na região Oeste de Santa Catarina, o município de Xaxim é um dos mais novos parceiros da Editora Opet. Lá, os professores e os gestores estão participando de uma série de momentos formativos online voltados à implantação dos materiais didáticos e ferramentas educacionais digitais Sefe para a Educação Infantil e para o Ensino Fundamental.

“O trabalho de implantação em Xaxim vem acontecendo desde o início de agosto e vai se estender até 18 de outubro”, explica o supervisor regional da Editora para o município, professor Nelson Bittencourt. Segundo ele, os professores e gestores se mostraram receptivos aos materiais e à proposta educacional da Editora. “Nos momentos formativos, a participação tem sido muito grande, o que é excelente. Os professores são muito interessados, o que denota a forma como o município e a comunidade veem a educação.”

As formações, observa o supervisor regional, permitem aos professores ampliar as possibilidades de trabalho com os materiais didáticos e as ferramentas oferecidas pela Editora. “Os materiais já haviam sido apresentados aos professores e, agora, eles estão sendo examinados em profundidade, com vistas ao trabalho com os alunos.”

Esforço coletivo – O secretário municipal de Educação de Xaxim, José Mauro de Oliveira, destaca o esforço coletivo para a implantação do sistema de ensino Sefe. “É um processo denso o de conhecer o novo material e de reconhecer o espaço dele nas orientações das práticas de ensino. Ao longo do processo, fomos dialogando e ajustando as demandas. Nesse sentido, avalio o processo como necessário e importante para o novo momento que o município está vivenciando.”

O secretário José Mauro observa que o processo de aquisição dos materiais Sefe seguiu critérios técnicos e legais rigorosos. “Realizamos no município uma análise inicial dos materiais que iriam concorrer à licitação. Todos os docentes da rede participaram dessa análise e, já naquele primeiro momento, mais de 70% dos professores aprovaram os materiais didáticos da Opet.”

Com o trabalho em andamento, as perspectivas são as mais favoráveis. “Ainda estamos começando, mas as nossas expectativas são as melhores com essa valorosa parceria”, diz o secretário.

Preparo técnico – Para o gerente comercial da Editora Opet, Roberto Costacurta, o sucesso do trabalho formativo desenvolvido em Xaxim – um novo parceiro que chegou ao sistema de ensino Sefe no segundo semestre do ano – demonstra que a Editora tem preparo técnico para fazer a implantação e os os ajustes necessários para que a educação flua e se desenvolva.

“Nossa equipe pedagógica é muito sensível às características e questões de cada município parceiro, e procura atendê-las com presteza. É o que estamos fazendo em Xaxim e em outros municípios que se tornaram parceiros no segundo semestre do ano”, observa. “Antes de iniciar a implantação, é feito um trabalho cuidadoso de verificação do trabalho pedagógico que vinha sendo desenvolvido para que a transição ao novo sistema de ensino seja absolutamente tranquila.”

Opet INspira: ainda mais perto das habilidades da BNCC!

A plataforma educacional Opet INspira, da Editora Opet, acaba de dar mais um passo importante no apoio aos professores. Agora, ao acessar a plataforma, eles podem encontrar, de modo rápido e descomplicado, as tabelas que relacionam os conteúdos das coleções da Editora às habilidades estabelecidas pela Base Nacional Comum Curricular, a BNCC. A BNCC é um documento normativo fundamental da educação brasileira. Focado no aprimoramento dos currículos, ele define as aprendizagens essenciais que todos os alunos devem desenvolver, da Educação Infantil ao Ensino Médio.

“Esses recursos já estavam disponíveis na plataforma, mas eram anexados aos livros impressos e digitalizados em formato pdf. Com a implantação do modelo híbrido de ensino, percebemos que era necessário oferecê-los de uma forma mais prática. E foi o que fizemos: o acesso é rápido, prático e direto”, explica Luciano Rocha, coordenador de Tecnologia Educacional da Editora Opet.

As tabelas foram incorporadas à plataforma em formato html, o que facilita a leitura e o trabalho com as informações. “No html, o conteúdo se torna responsivo e sua leitura pode ser adaptada a qualquer tamanho de tela. É possível, inclusive, ampliar ou trocar a fonte para melhorar a legibilidade”, conta Luciano.  O que é bem interessante, uma vez que as tabelas são extensas e detalhadas.

As tabelas com a localização das habilidades estão disponíveis para as coleções “Cidadania” Anos Iniciais e Finais, “Ser & Viver Cidadania”, “Entrelinhas para Você”, “Encantos da Infância” e “English Party for Teens”. Como esses conteúdos são de interesse específico dos docentes, eles estão disponíveis para acesso apenas por usuários que têm acesso a este perfil na plataforma.

Luciano explica que o acesso às tabelas é importante porque permite aos professores localizar rapidamente nos materiais as habilidades com que eles querem trabalhar. “Assim, eles podem planejar as aulas de forma muito mais assertiva, o que fortalece o aprendizado”, observa.

Futuro – A criação das tabelas em html representa um passo importante para outra novidade que a Editora Opet está desenvolvendo com todo capricho: a criação dos Livros Digitais Interativos, que, em breve, estarão disponíveis para os usuários da plataforma educacional Opet INspira (sobre essa mudança, aliás, falaremos em outras reportagens!). “No futuro, essas tabelas servirão como um catálogo indexador dos livros digitais. A partir delas, o docente poderá ser direcionado diretamente às respectivas atividades em formato de conteúdo digital interativo. Isso vai otimizar ainda mais o planejamento das aulas”, conta Luciano.

Como acessar as tabelas da BNCC – É possível acessar as tabelas de duas formas: por coleção e por etapa do ensino. Para acessar os conteúdos por coleção, basta localizar o ícone “Tabelas da BNCC” e clicar. Para acessar os conteúdos por etapa de ensino, basta acessar o menu de etapas (no alto da tela), clicar na etapa desejada e, em seguida, em “Tabelas BNCC”.

ACESSE AGORA! 

Escola: espaço da diversidade cultural

Indígenas, negros, portugueses, imigrantes vindos de outros países da Europa, do Oriente Médio de da Ásia. Em pouco mais de 500 anos, do período colonial ao século 21, o Brasil se tornou um local de encontro de culturas. A partir dessa confluência – nem sempre pacífica, é verdade –, o país construiu uma cultura nacional e também culturas regionais poderosas e coloridas. Um universo que, por sua importância, pode e deve ser mais conhecido e trabalhado pelas escolas, até para que possamos conhecer nossas questões e desafios.

Tratar da diversidade cultural nas aulas é essencial para o entendimento da nossa História, identidade e sociedade. Mais do que isso: garante a habilidade de dialogar com pessoas de diferentes culturas, algo tão comum no mundo globalizado em que vivemos. 

Por isso, é fundamental que, além da diversidade cultural na escola expressa pelos estudantes e profissionais, ela também seja manifestada por meio de aulas, atividades e conscientização sobre o tema.

Algumas definições

Antes de falar especificamente da diversidade cultural nas escolas e a maneira de trabalhar com o tema, é importante entendermos o que ela significa. 

Confira os conceitos de cultura e diversidade – e saiba como eles conversam entre si! 

O que é cultura? O que é diversidade? 

O conceito de cultura é muito amplo – na verdade, ele abarca uma infinidade de conceitos estabelecidos por ciências como a Antropologia. Neste artigo, vamos tratar de cultura a partir da ideia do antropólogo Edward B. Tylor (1832-1917), que é considerado o primeiro cientista a tratar do tema. Segundo ele, cultura é “todo aquele complexo que inclui o conhecimento, as crenças, a arte, a moral, a lei, os costumes e todos os outros hábitos e capacidades adquiridos pelo homem como membro de uma sociedade”.

Apesar de não ser uma unanimidade, esse conceito é um dos mais utilizados e funciona como um bom ponto de partida para pensar a cultura no contexto da diversidade. Mas, antes, é necessário definir o conceito de diversidade. 

Diversidade é uma palavra utilizada para denominar algo que é diverso, variado, plural e “diferente”. Ela engloba todos os elementos que apresentam múltiplos aspectos e se diferenciam entre si. 

Entendendo a diversidade cultural

Somando as ideias de cultura e diversidade, podemos chegar a uma ideia de diversidade cultural. O termo se refere ao conjunto de elementos culturais observados em pessoas que estão inseridas e convivendo em um mesmo espaço. Um ambiente diverso culturalmente é aquele onde pessoas possuem diferentes costumes, hábitos sociais, religiões e crenças.

Globalização e a diversidade cultural 

O Brasil é um país culturalmente diverso. Mais do que isso, é um país inserido em um mundo globalizado. E a globalização é outro elemento que exemplifica bem a diversidade cultural. Atualmente, pessoas de diferentes lugares do mundo se conectam por meio da internet, dos transportes, de interesses comuns, de estudos e do trabalho presencial ou remoto. O resultado disso é a troca, cada vez mais comum, entre culturas. Com seus ganhos e, é claro, com suas tensões e estranhamentos também.

Diversidade cultural: a realidade do futuro 

Visto que vivemos em um país diverso por natureza e que o mundo caminha para aproximar cada vez mais as pessoas, é importante trabalhar esse tema em sala de aula. 

Aprender a lidar com as diferenças, ter empatia e respeito são fatores essenciais para o sucesso no mundo que está se formando. Cada vez mais, as trocas de saberes e a socialização entre pessoas culturalmente distintas, com olhares diversos, será uma constante. Não saber lidar com isso pode ser um grande problema em todos os aspectos da vida. 

Importância de implantar a diversidade cultural nas escolas

O convívio com a diversidade cultural é um elemento fundamental para o desenvolvimento saudável de crianças e adolescentes. Em um país como o Brasil, com a globalização, é cada vez mais comum a necessidade de conviver com pessoas de diferentes culturas. Reconhecer, reconhecer-se e trocar experiências e visões de mundo. Vamos conhecer os principais motivos para ensinar a criança a conviver com a diversidade cultural?

Boas relações interpessoais 

A familiaridade e o conhecimento sobre diversas culturas garantem uma melhor relação interpessoal, já que se torna comum a ideia de que existem formas distintas de pensar, sentir, viver e agir. 

Entender o outro e a si mesmo 

Com a diversidade cultural no Brasil, certamente cada criança tem familiares e conhecidos de diferentes locais do país e até de outros países. Então, além de entender o outro, a abordagem da diversidade cultural contribui para que o estudante conheça a própria história e compreenda suas raízes. 

Estimular a compreensão dessa diversidade de culturas desde a infância garante indivíduos mais consistentes sobre si mesmos, bem como mais empáticos e livres de preconceitos quando o assunto é o próximo. 

Habilidades cognitivas, emocionais e sociais

A convivência e a consciência da diversidade cultural ajudam os estudantes a desenvolver: 

● Maior capacidade de adaptação; 

● Habilidades sociais;

● Comunicação;

● Inteligência;

● Criatividade;

● Habilidade de resolução de problemas. 

Afinal, em um espaço com tanta riqueza de pensamento, opiniões e visões de mundo, não faltarão estímulos para o desenvolvimento integral do indivíduo. 

Inteligência Emocional 

A inteligência emocional é outro aspecto beneficiado. Uma educação voltada para o respeito às diferenças desenvolve na criança a capacidade de lidar com pontos de vista opostos aos seus e de se adaptar com mais facilidade a novas situações.

Portanto, adotar a diversidade cultural como tema nas atividades de várias disciplinas é crucial para garantir o pleno desenvolvimento da criança.

Como implantar a diversidade cultural na escola

O Brasil é culturalmente riquíssimo. Esse patrimônio merece ser conhecido e vivido em toda a sua amplitude. Mas, como levar isso para a sala de aula? Esses são alguns temas importantes, que podem e devem ser explorados em uma perspectiva plural:

● História do Brasil;

● Manifestações religiosas; 

● Culinária;

● Tradições;

● Música;

● Festas típicas;

● Manifestações artísticas;

● Lendas;

● Gírias;

● Expressões regionais e outros elementos.

Métodos para ensinar sobre diversidade cultural nas aulas

As metodologias ativas são boas ferramentas para trabalhar esses temas. 

Elas permitem maior interação. Podemos destacar, por exemplo, a Aprendizagem Baseada em Projetos, que garante um aprendizado por meio de pesquisa, investigação, debates entre os estudantes e, enfim, a construção do projeto. 

Rodas de conversa e apresentações também são ótimas ferramentas. Principalmente para tratar de arte, lendas e costumes. 

Tecnologia aliada à diversidade cultural 

A tecnologia também é uma grande aliada na promoção da diversidade cultural na escola. Até porque o cenário de globalização pede também habilidades de uso da tecnologia como ferramenta para a comunicação. 

Letramento digital, gêneros digitais, cyberbullying e outros temas relacionados a Internet, comunicação e diversidade são primordiais nesse contexto. 

Contação de histórias, leitura, filmes e desenhos animados 

Contar histórias que envolvem o nosso folclore é uma forma de abordar e de discutir aspectos regionais e a diversidade. A leitura infantil também é uma ferramenta para trabalhar as lendas. Ela também permite a inserção da diversidade por meio de personagens de etnias, nacionalidades e costumes diversos. O livro infantil “Malala”, por exemplo, é um bom exemplo. 

O mesmo ocorre com os recursos audiovisuais. Eles aproximam a criança dos personagens com características culturais distintas. 

Teatro ou teatro de fantoches

Promover atividades de representação é outra maneira de aproximar os estudantes de personagens diferentes culturalmente ou que fazem parte do nosso folclore. 

Comemorações de datas típicas 

Festa Junina, Dia do Folclore, Carnaval e outras datas como essas são excelentes para abordar a diversidade a partir de atividades como decoração, culinária, danças e músicas. 

Utilize materiais confiáveis na construção de atividades para trabalhar a diversidade cultural na escola 

Como o tema diversidade cultural envolve elementos históricos, religiosos, artísticos e sociais, é importante verificar a veracidade e a forma de abordagem dos conteúdos, que, como já apontamos, deve ser plural. Essa curadoria deve ser feita com todo cuidado, apelando a fontes reconhecidas e a materiais publicados por instituições como o MEC, universidades e a UNESCO.

Plataformas de objetos educacionais como a plataforma da Editora Opet, a Opet INspira, também são fontes excelentes e confiáveis. 

Opet INspira e a diversidade cultural nas escolas 

Na Opet INspira, além de um rico acervo de materiais didáticos, é possível encontrar ainda materiais como:

● Áudios;

● Vídeos;

● Livros infantis;

● Jogos on-line;

● Quizzes para criar gincanas;

● Coleções paradidáticas;

● Livros baseados nas orientações da BNCC, com planos, atividades e exercícios dos mais variados temas. 

Na plataforma Opet INspira, o professor tem acesso muitos conteúdos, que, em muitos casos, podem ser adaptados para uma abordagem ainda mais rica e culturalmente diversa. É a tecnologia a serviço da educação… e de um país culturalmente diverso e receptivo!

 

Alto Paraíso (RO): o mais novo parceiro da Editora Opet!

Alto Paraíso, município da região centro norte de Rondônia, é o mais novo parceiro da Editora Opet. A rede municipal de ensino vai adotar os materiais didáticos e ferramentas Sefe para a Educação Infantil 4 e 5 – mais exatamente, a coleção “Entrelinhas para Você”.

A secretária municipal de Educação de Alto Paraíso, Lucimeiri Ferreira Lopes de Azevedo (foto), diz que é grande a expectativa em relação à parceria. “Queremos realizar um trabalho de qualidade com nossos alunos, mas, acima de tudo, tornar o ensino nessa etapa da educação mais agradável e prazeroso”, explica.

A secretária destaca as características dos materiais didáticos Sefe. “A linguagem gráfica é agradável, alegre e dinâmica, com variado conjunto de tipografias e imagens iconográficas de alta qualidade. Os materiais contêm encartes, adesivos, materiais complementares como crachá, alfabeto, jogos, entre outros, para enriquecer as propostas da Educação Infantil.”

Ela também avalia como excelente a proposta pedagógica da Editora Opet, de aproximar a família da escola para fortalecer a educação. “É importante no sentido de refletir e orientar os pais e os familiares, transmitindo conceitos imprescindíveis para uma educação de princípios e valores que se transformam em excelentes resultados de desempenho escolar.”

Parceria de valor – O representante comercial da Editora Opet para Rondônia, Gilberto Muniz, diz que a parceria com Alto Paraíso é especialmente importante. “Para nós, é uma honra ter Alto Paraíso como parceiro na busca por uma educação. É um município que está trabalhando muito para oferecer uma educação de alta qualidade”, observa. “A equipe da secretaria municipal de Educação é muito engajada nessa missão. E nós estamos juntos, levando nossos materiais, ferramentas digitais, formações e assessoria pedagógica. Com certeza, teremos bons resultados.”

O gerente comercial da Editora Opet, Roberto Costacurta, destaca a importância da parceria em termos regionais. “Hoje, a Editora Opet já está presente em cinco municípios de Rondônia, levando uma proposta educacional pautada na cidadania, no protagonismo, no uso humanizado das ferramentas educacionais digitais e na aproximação entre as famílias e a escola”, observa. “Em Alto Paraíso, encontramos uma equipe motivada e disposta a oferecer a melhor educação. E esta é a nossa meta. Contem conosco!”.

Em primeira mão: saiu a relação dos trabalhos finalistas do 11º Prêmio Ação Destaque!

A Editora Opet acaba de divulgar a lista com os trabalhos classificados para a etapa final do 11º Prêmio Ação Destaque, que acontece em formato online nos dia 27, 28 e 29 de outubro. Confira os nomes e os municípios dos autores selecionados!

Para mais informações sobre o Prêmio Ação destaque, acesse https://www.editoraopet.com.br/seminariosefe2021/

LISTA DOS TRABALHOS FINALISTAS

CATEGORIA 01 – EDUCAÇÃO INFANTIL

Andressa Sangaletti – Treze Tílias (SC)

Carolina Rocheli Policarpo Ventura – Paranaguá  (PR)

Géssica Luana Rego Becker – Treze Tílias (SC)

Lucilene Passoni Abati – Salto Veloso (SC)

Marcia Moreira da Silva – Corumbiara (RO)

Márcia Regina de Souza – Urubici (SC)

Michele Bezerra Santiago – Fortaleza (CE)

Mirla Lopes de Sousa Leal – Sobral (CE)

Samira Mohamad Sati Aloise – Cotia (SP)

Vanessa Dal Pizzol Vigolo – Arroio Trinta (SC)

Roseli Maria Machado – Fraiburgo (SC)

=

CATEGORIA 2 – ENSINO FUNDAMENTAL – ANOS INICIAIS

Alcione de Oliveira Souza – Santana de Paranaíba (SP)

Ana Paula Nogueira Moreira Borella – Cotia (SP)

Carmen Raymundi – Vargeão (SC)

Daiane de Cássia Martins Fazan – Ibirá (SP)

Débora Rederd França Vidal – Paranaguá (PR)

Fernanda Consoni – Arroio Trinta (SC)

Keli Manenti – Arroio Trinta (SC)

Luciene Alves Barbosa – Cotia (SP)

Rejane Vogt Anderle – Entre Rios do Oeste (PR)

Rosana Kerkhoff Goulart – Pinhalzinho (SC)

=

CATEGORIA 03 – ENSINO FUNDAMENTAL – ANOS FINAIS E ENSINO MÉDIO

Adriane Ranieri Valente – Santana de Parnaíba (SP)

Anderson Antonio Ferreira de Almeida – Santana de Parnaíba (SP)

Cátia Juliana Esidio de Santana – Santana de Parnaíba (SP)

Daiane Klafke – Pinhalzinho (SC)

Luciana Martines do Nascimento – Santana de Parnaíba (SP)

Ricardo Manoel da Silva – Santana de Parnaíba (SP)

Valéria Cantamessa Ferreira – Santana de Parnaíba (SP)

TDAH, escola e aprendizagem

Hiperatividade e dificuldades de aprendizagem: este é um tema muito comum para profissionais que atuam na educação. Pois ele faz parte da tríade de sintomas que caracterizam o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade, mais conhecido como TDAH. 

Mas, afinal, todo portador de TDAH é hiperativo? Crianças com esse transtorno possuem mesmo dificuldade para aprender? É isso que vamos entender a seguir! 

TDAH não é dificuldade de aprendizagem 

Em uma síntese, o TDAH é um transtorno que envolve sintomas de desatenção, hiperatividade e impulsividade. No entanto, ele não tem a ver com falta de inteligência. Até pelo contrário: muitas crianças que têm o transtorno costumam possuir excelentes habilidades.

Mas, por que muitas vezes o TDAH é associado a dificuldades de aprendizagem? Bom, há duas explicações principais. 

No primeiro caso, apesar de o estudante não ter nenhuma alteração cerebral que prejudique a retenção do conteúdo, a dificuldade em prestar atenção gera um baixo desempenho nos componentes curriculares. 

Outro caso bem comum é o TDAH ter comorbidade com outro transtorno, este, sim, de aprendizagem. É frequente, por exemplo, que muitas pessoas tenham também dislexia ou discalculia associada à condição. Nesses casos haverá, sim, prejuízos na aprendizagem, mas não por causa do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade. 

Mas, antes de entender como se dão as dificuldades de aprendizagem, é preciso saber quais são os sintomas e a origem delas. 

O que é TDAH e quais são os seus sintomas? 

O sintoma-chave do TDAH, diferente do que muitas pessoas imaginam, não é a hiperatividade. Como diz a Dra. Ana Beatriz Barbosa em seu livro “Mentes Inquietas”, a condição sine qua non para o diagnóstico do TDAH é a desatenção.

Inclusive, aqui, precisamos fazer um adendo, pois, conforme a própria Ana afirma, o termo desatenção pode ser substituído por instabilidade de atenção. E, com isso, derrubamos outro mito sobre o transtorno: o de que pessoas com TDAH não conseguem prestar atenção. 

Pessoas com TDAH são capazes de manter o foco 

Na verdade, o que ocorre é que pessoas com o transtorno não conseguem prestar atenção em coisas de que não gostam ou pelas quais não têm interesse. Por outro lado, conseguem hiperfocar naquilo que desperta interesse e paixão.

É justamente por causa dessa oscilação da atenção que, muitas vezes, as crianças com TDAH costumam ser mal interpretadas. 

Quem nunca ouviu o pai, a mãe ou outro responsável falar que a criança não tem problema com foco e concentração, pois, quando ela está no videogame, desmontando e montando objetos ou realizando determinada atividade, ela se concentra de tal forma que os adultos até esquecem da sua presença? 

Pois é! Em virtude dessa “atenção seletiva”, a criança passa a ser vista como rebelde, malcomportada, etc.

Mas, isso tem uma explicação. Tem a ver com a forma do cérebro dessa criança processar as informações. Veja abaixo como funciona o cérebro de uma pessoa com TDAH.

Alteração cerebral no TDAH

O córtex pré-frontal é a região do nosso cérebro responsável por regular a atividade cerebral. Acontece que, nas pessoas com TDAH, essa área não filtra as informações tão bem. Entenda-se como “informações” todo tipo de estímulo externo: barulhos, conversas, imagens e textos, entre outros.

Por causa disso, a quantidade e a velocidade de pensamentos são bem maiores do que em pessoas que não possuem o transtorno. O que dificulta, portanto, a concentração, já que em pouco tempo a mente da criança vai para outro “lugar”.

Isso explica a desatenção, mas ainda não explica a atenção direcionada apenas para algumas atividades, não é mesmo? 

TDAH e o hiperfoco

A região cerebral que citamos acima, além de filtrar as informações, também é responsável pelo controle da motivação, dos impulsos, da parte motora, da atenção, da capacidade de planejamento e do prazer. 

Tal região é regulada pela dopamina, o principal neurotransmissor afetado no TDAH. Basicamente, há pouca dopamina nesse cérebro e, por isso, o indivíduo vai em busca de atividades que despertam seu interesse. Elas são capazes de estimular a dopamina que lhe falta. 

Então, é por isso que ocorre o hiperfoco em atividades de que as crianças gostam. Tais atividades ativam o seu sistema dopaminérgico, fazendo com que elas se sintam motivadas a manter o foco por horas. 

Agora que já entendemos o fundamento do TDAH, perguntamos: onde entra a hiperatividade? 

Hiperatividade, Impulsividade e o TDAH

Apesar de nem sempre estar presentes, a hiperatividade e a impulsividade são outros dois sintomas bem comuns nesse transtorno. 

A hiperatividade é manifestada pela inquietação motora. A criança não consegue ficar parada, há uma grande necessidade de se mexer, seja correndo para todos os lados ou apenas movimentando continuamente uma perna. 

A impulsividade, por sua vez, é a dificuldade em esperar, seja em uma fila, a vez para falar ou para ter algo prazeroso.

Assim como a baixa disponibilidade de dopamina faz com que a criança não consiga se concentrar em atividades pouco estimulantes, também faz com que os controles motor e de impulso estejam diminuídos. 

Dificuldades de aprendizagem em crianças hiperativas, como resolver?  

Como resultado da hiperatividade, as crianças tendem a não ficar sentadas e acabam deixando de realizar as atividades ou ouvir as orientações do docente. 

Nesse caso, o professor pode optar por trabalhar com projetos que envolvam movimentos. Pode ser teatro, dança, horta, brincadeiras educativas e gamificadas, entre outros. 

Como driblar a desatenção de crianças com TDAH 

Os recursos citados também podem ser boas opções para driblar a desatenção. Normalmente, esse sintoma faz com que a criança perca “pedaços” da explicação, se deixe levar por qualquer estímulo externo e não consiga finalizar as lições. 

Como as atividades descritas acima demandam engajamento, envolvimento e imersão dos envolvidos, é quase certo que vão manter os estudantes focados. 

E, que tal propor jogos on-line e projetos que envolvam o uso de ferramentas digitais no computador? Isso também ajudará a manter a atenção dos educandos. 

Tente ainda vídeos, filmes e contação de história. Todo recurso que envolve o estímulo da imaginação possui alto potencial de despertar o interesse dos discentes. 

Competições saudáveis ajudam as crianças mais impulsivas

A impulsividade é um fator que resulta em mal desempenho social, já que a dificuldade de esperar a vez para jogar, brincar, participar da aula ou responder algo, pode irritar os demais. 

Então, oferecer momentos em que as crianças com TDAH possam colocar isso para fora, de maneira saudável, é uma excelente estratégia. 

Nos jogos e brincadeiras envolvendo quizzes, por exemplo, ganha quem responder primeiro. Assim, não terá problema se a criança responder na frente de alguém, já que essa é a proposta.  

Comorbidades: transtornos de aprendizagem associados ao TDAH

Agora, quando a dificuldade para aprender está relacionada a algum transtorno de aprendizagem associado ao TDAH, é fundamental trabalhar junto aos responsáveis e psicopedagogos, uma vez que quase sempre é necessário o acompanhamento desse profissional. 

Existem diversas estratégias para ajudar no processo. Para as crianças com dislexia, um bom recurso é optar por fazer avaliação oral em vez de escrita e usar muitas imagens e diagramas para explicar conceitos. Isso serve para estudantes com discalculia.

Recursos educacionais para crianças com TDAH e transtornos de aprendizagem

As atividades e os projetos sugeridos anteriormente podem ser facilmente desenvolvidos a partir de planos de aulas e orientações encontradas em sites como o do Ministério da Educação. Inclusive, também é possível encontrar sugestões para desenvolver recursos pedagógicos que vão auxiliar na criação das ações. 

Além disso, há opções como a plataforma educacional Opet INspira, que disponibiliza diversos objetos de aprendizagem e materiais didáticos.

Opet INspira: soluções educacionais para diversas práticas de ensino

Na Opet INspira, o professor encontra recursos como áudios, imagens, vídeos e histórias infantis ilustradas para trabalhar com contação de histórias, leitura e até teatro. 

Também há jogos on-line, modelos de quizzes para gincanas e ferramentas para gamificar brincadeiras. Sem contar que há um “menu acessibilidade”, em que é possível adaptar algumas funções conforme a necessidade.