A manhã de quarta-feira foi de muita educação e de muita aproximação no estande da Editora Opet na BETT Educar 2019! A começar pela oficina ministrada pelo secretário de Educação de Sobral (CE), Herbert Lima. Ele falou sobre o sucesso da educação pública de Sobral, que alcançou o IDEB de 9,1, o maior do Brasil e um dos melhores do mundo! Sobral valoriza os professores, o currículo, as avaliações e os materiais didáticos! O município é parceiro da Editora Opet – juntos, atendemos 3.200 estudantes da Educação Infantil e do 2º ano do Ensino Fundamental.
Lucimari Hernandez, professora do Colégio Adventista de São José, participou da oficina e gostou muito. “A oficina foi de grande valia e mostrou que a aprendizagem significativa é possível em qualquer âmbito escolar, e serve de lição. Na rede privada, muitas vezes temos mais recursos e nem sempre alcançamos a nota do IDEB alcançada por Sobral. A palestra do secretário Herbert Mostrou que é possível chegar lá, sim!”
O valor do material – O secretário Herbert Lima destacou a importância dos materiais da Editora Opet utilizados pelos professores e pelos estudantes de Sobral. “Os materiais da Editora Opet são de altíssima qualidade. Eles vão além, diversificam os conteúdos, contemplam todos os elementos e outras atividades. E também trazem o lúdico de uma maneira que promove o aprendizado. Estamos muito satisfeitos com os resultados desta pareceria!”. Ainda na manhã desta quarta-feira, professores e mantenedores puderam participar da oficina com a professora Marina Rhinow, assessora pedagógica da Editora Opet. Ela falou sobre a implementação da BNCC para a Educação Infantil. À tarde, as oficinas continuam!!
A Editora Opet e a Secretaria Municipal de Educação de Sobral
fizeram nesta semana a formação de implantação dos materiais do 2º ano do
Ensino Fundamental (Anos Iniciais) com os professores da rede municipal de
ensino. O trabalho, que aconteceu na última segunda-feira (29), envolveu 78
pessoas, entre professores e coordenadores pedagógicos.
A formação marcou uma etapa fundamental do projeto-piloto
desenvolvido desde 2018 em parceria pela Editora Opet com o município de Sobral
e que, em 2019, foi ampliado para atender mais estudantes. A partir de agora, 2.500
estudantes desse nível de ensino passam a utilizar os materiais didáticos Opet
– mais exatamente, a Coleção Caminhos e Vivências, do selo educacional Sefe.
Além disso, os professores terão a assessoria e o acompanhamento dos
consultores pedagógicos da Editora Opet. Ao todo, o projeto-piloto Opet-Sobral
beneficia 3.200 estudantes; além dos estudantes do segundo ano, são atendidas
700 crianças da Educação Infantil.
O trabalho foi coordenado pelo supervisor regional da Editora para o Ceará, professor Francisco Glaylson Rodrigues, e a formação foi desenvolvida pela assessora pedagógica Karen Dias, de Curitiba. Ele elogiou o empenho de todos os participantes. “Sempre que estamos em Sobral, vemos um interesse muito grande dos professores. Eles têm um compromisso com a educação que é parte da cultura local e isso faz toda a diferença”, observa.
Formação – A coordenadora pedagógica da Escola
Municipal Deputado Pery Frota, Elenilda Monteiro da Silva, destacou a qualidade
dos materiais da Editora Opet e da formação pedagógica. “A gente estava muito ansiosa por essa formação. Recebemos os materiais
há alguns dias e vimos que são riquíssimos”, observou. “O que chamou muito a atenção foi a interdisciplinaridade e as
competências socioemocionais, que estamos implantando neste ano na rede
municipal. Ou seja, vai contribuir muito.”
Reni Maria Silva é professora do 2º ano do Ensino Fundamental
a Escola Municipal Dinorah Tomaz Ramos. Ela participou da formação e está
animada para o início do trabalho. “É um material maravilhoso, inovador, que nos
surpreendeu. Ele nos dá muito suporte, como os cartazes para uso em sala de
aula. Maravilhoso!”. Confira fotos da formação!
Nesta semana, o país comemorou o Dia do Livro e dos
Direitos do Autor. Até por uma questão de proximidade física, as comemorações
focaram muito mais os livros. Os autores, porém, são um componente-chave em
todo esse “processo bibliográfico” e, é claro, merecem ser celebrados. No caso
dos livros didáticos, os autores desempenham um papel extraordinariamente
importante. E foi sobre isso que conversamos com a gerente editorial da Editora
Opet, Eloiza Jaguelte Silva, que há muitos anos trabalha – e aprende – com os
autores. Confira a entrevista!
Entrevista a Rodrigo Wolff Apolloni
Qual a
importância dos autores para o trabalho das editoras? Quem são esses
profissionais e que tipo de conhecimento eles nos trazem?
Eloiza –
Os autores que produzem os livros didáticos são extremamente importantes para o
processo editorial. Tudo começa com a escolha de um bom autor. Com domínio do
componente curricular, do conteúdo, e que tenha, preferencialmente, experiência
de sala de aula; isto, com certeza, se reflete na escrita do livro didático.
Podemos dizer que a escolha de um bom autor é a garantia da qualidade da obra. Ele
deve ter outras características: deve reunir muito estudo, muito conhecimento
do que vai produzir, e deve ter experiência de sala de aula, até para saber
como os conteúdos chegam da melhor maneira aos estudantes. Também deve entender
a encomenda e saber se relacionar com a equipe de produção editorial, que
trabalha com os demais elementos que constituem a obra: edição e revisão de
texto, adequação à proposta pedagógica, iconografia e projeto gráfico.
Quem são os
autores com quem trabalhamos?
Eloiza – A
Editora Opet trabalha com autores locais de referência, um grupo de cerca de 60
profissionais que atendem os selos Sefe e Opet Soluções Educacionais. É
interessante lembrar que Curitiba é um polo nacional de produção educacional, o
que faz com que nossos autores sejam muito reconhecidos.
3. Como
funciona o relacionamento entre os autores e a equipe do editorial?
Eloiza – Essa
relação deve ser muito boa, muito assertiva. Isso porque, antes de a produção
começar efetivamente, nós vamos trabalhar por um bom tempo juntos. Temos que
conhecer esse autor e ele deve conhecer a proposta da Editora, os princípios e
os fundamentos teórico-metodológicos. Também temos que ter a certeza de que ele
desenvolverá o trabalho de acordo com o que foi encomendado e no prazo determinado.
A partir do momento em que ele assume o compromisso com a equipe da Editora,
recebe o manual do autor com orientações técnicas e o cronograma de trabalho. Ele
deve produzir e apresentar um plano de obra que a equipe acompanha regularmente,
em reuniões mensais. Ele então produz uma unidade inicial, que vem para edição.
O plano da obra e a unidade produzida serão analisados e acompanhados
regularmente pelos editores e por uma consultoria pedagógica, que verificam as
conexões com a proposta inicial e com os demais componentes curriculares. A
ideia é de que os trabalhos tenham um caráter interdisciplinar e sigam
conceitos e temas articuladores e bimestrais. Isso faz com que todos os autores
trabalhem dentro de uma linha, o que harmoniza os projetos. Nós sempre
trabalhamos com os temas principais, como cidadania, trabalho e identidade
sociocultural, por exemplo, e deles nascem os temas articuladores e os temas
bimestrais. Todos os autores seguem esses temas, mas cada um dentro do seu
foco, que é o seu conteúdo.
Quanto tempo
dura essa relação, do primeiro contato com o autor até a materialização do
livro ou coleção?
Eloiza – Se
consideramos uma coleção completa, que contemple os cinco componentes
curriculares, por exemplo, o mínimo de trabalho é de um ano. É até possível
fazer trabalhos em prazos menores, mas o processo vai exigir mais parcerias e
mais custos. No caso dos autores, a maioria deles não está só escrevendo, mas
trabalhando em sala de aula. E, para produzir em tempo hábil, ele deve reservar
algumas horas por dia para a escrita do livro. Além disso, precisamos estar
sempre em contato, nas reuniões de trabalho.
Você trabalha
há muitos anos com autores. O que eles ensinam para você e para a equipe
editorial da Editora Opet?
Eloiza – Aprende-se
todos os dias em um processo que é compartilhado. O trabalho que eles desempenham
é de responsabilidade, de qualidade, o envolvimento é total e existe harmonia.
Eu tenho tido experiências gratificantes com autores que se comprometem a fazer
a melhor obra possível. Eles fazem isso e têm a sabedoria de receber indicações
críticas e acatá-las em nome de uma obra ainda melhor. Muitas vezes, inclusive,
são autores de grande talento e reconhecimento pelo mercado. Mas o fato de eles
saberem que precisam fazer certos ajustes também é um indicativo de qualidade.
Um exemplo: hoje, estamos “virando a chave” para os materiais digitais, que
estão ocupando espaços que, antes, eram das obras físicas. E vemos autores
estudando muito esse tema para oferecer obras de alta qualidade nos novos
formatos – como livros digitais, atividades em plataforma, microlearning e gravações. São pessoas que estão sempre se
atualizando. São responsáveis, conscientes do trabalho que realizam e muito
talentosas. Pessoas que já tiveram uma vivência de sala de aula e, hoje, podem
colocar nos livros didáticos o melhor que podem dar em termos de trabalho.
Vida de autor: escritores dos livros da Editora Opet falam sobre seu trabalho
Graduada em Matemática e mestre em
Educação Matemática, a professora Justina
Motter Maccarini é autora de livros didáticos desde o início dos anos
noventa. Ela começou produzindo uma apostila para funcionários de uma unidade
da cervejaria Brahma e, desde então, contribui para oferecer livros de
qualidade sobre um dos componentes curriculares mais fascinantes e
desafiadores: a Matemática.
Com obras publicadas por várias
editoras, ela trabalha com a Opet desde 2002. “De todas as experiências com editoras, posso falar que vivida com a
Opet é diferenciada. A Editora dá um suporte diferenciado, abre espaço para o
diálogo e para trocas com a equipe que conduz a produção editorial. Isso, sem
contar o trato com a direção da empresa, que nos conhece e nos trata pelo nome
desde o começo, lá atrás. Isso é muito bom!”, observa.
Justina também trabalha com formações
pedagógicas nos municípios e acompanha de perto a reação dos professores aos
livros de sua autoria. “Fico feliz porque
vejo que eles gostam dos materiais que produzimos. E isso acontece porque, nos
recortes com que trabalhamos, buscamos conectar as coisas, os conteúdos com a
época e as questões que estamos vivendo. Os professores – e, sem dúvida, os
autores dos livros didáticos – devem estar muito conectados com a realidade
para oferecer uma educação de qualidade.”
Um trabalho fundamental – Formada em História e professora por trinta anos, Marta de Souza Lima Brodbeck é autora de livros didáticos há duas décadas. Começou ajudando uma colega na produção de um livro e, desde então não parou: escreveu coleções para várias editoras e também escreve para o MEC, dentro do Programa Nacional do Livro Didático, o PNLD. Seu trabalho autoral com a Editora Opet começou em 2017, mas desde 2015 já trabalhava com a formação de professores, a partir de livros de outros autores. “Trabalhar com a Editora Opet é muito bom. São muito profissionais em tudo o que fazem, com grande respeito pelo trabalho do autor, que sempre dá a última palavra. O respaldo técnico é muito grande. Posso dizer que, em termos de produção, a Editora Opet foi a melhor parceria que já tive”, afirma.
Marta vê o trabalho dos autores
como fundamental. “Os livros mudaram.
Hoje em dia, não produzimos apenas conhecimento, mas debates e reflexões sobre
o conhecimento. Socializamos atividades e ajudamos os professores a refletir.”
Trabalho de muita responsabilidade – Professora por quarenta anos, Rossana Pacheco possui graduação em Letras: Português-Inglês pela
UNESP – Araraquara (SP) e especializações lato sensu em Português e em Contação
de histórias e Literatura Infanto-juvenil.
Desde 1997,
escreve sistemas de ensino na cidade de Curitiba. Há dois anos e meio, deixou a
sala de aula para dedicar-se exclusivamente à produção de materiais didáticos.
Autora da Editora Opet desde 2017, ela escreveu, em coautoria com Vera Lucia
Bianchini Martins, todos os volumes de Português da Coleção Cidadania – Ensino
Fundamental Anos Finais.
“Escrever implica, em primeiro lugar,
responsabilidade”, observa
Rossana. “A escrita de um material didático de Língua Portuguesa requer
que o autor esteja sempre realizando pesquisas e se informando a respeito das
concepções de linguagem atuais, do documento da BNCC, dos parâmetros
curriculares e dos exames nacionais. Necessita, também, conhecer e estudar os
autores de peso nas áreas da Linguística, Sociolinguística, Análise do Discurso
e Semiótica, bem como acompanhar as pesquisas e publicações de obras de autores
nacionais e internacionais sobre os gêneros textuais. É trabalhoso, exige
dedicação e estudo diários, mas gera muita satisfação.”
Para a autora, a parceria com a Editora Opet lhe traz
grande satisfação e encantamento. “A organização, a objetividade nas
decisões entre direção, coordenadores e autores constituem um importante
diferencial. Além disso, a equipe envolvida na produção dos volumes das coleções
didáticas é muito coesa, o que favorece o processo da escrita e da edição dos
materiais didáticos”.
A Secretaria Municipal de Educação
de Sobral (CE) e a Editora Opet fizeram ontem, terça-feira (16), a entrega
simbólica dos materiais didáticos aos estudantes do segundo ano do Ensino
Fundamental da rede pública de ensino. A entrega aconteceu na Escola Municipal Dinorah
Thomás Ramos e teve a participação da prefeita em exercício, Christianne
Coelho, do secretário municipal de Educação, Herbert Lima, do presidente do
Grupo Educacional Opet, José Antônio Karam, e da superintendente da Editora
Opet, Cristina Swiatovski.
A entrega dos materiais marca a
ampliação do projeto-piloto desenvolvido em parceria pela Editora Opet com
Sobral. No início do ano passado, quando o projeto foi iniciado, ele previa a
cessão dos materiais didáticos, a implantação e a formação pedagógica dos
professores da primeira etapa da Educação Infantil (Infantil Bebê). Ao todo,
foram atendidas 730 crianças, que passaram a utilizar os materiais da “Coleção
Primeira Infância +0”, produzidos pela Editora Opet.
O sucesso foi tão grande que, neste
ano, a parceria foi ampliada para atender mais crianças da Educação Infantil e,
também, todos os estudantes do segundo ano do Ensino Fundamental. Eles vão
utilizar os livros e materiais da Coleção “Caminhos e Vivências”, desenvolvidos
pela Editora Opet, e seus professores terão formação pedagógica e assessoria da
equipe Opet. Com a ampliação do projeto-piloto, 3.200 estudantes de Sobral
serão beneficiados.
Material estratégico – O secretário Herbert Lima destacou a
importância de se contar com um material como o desenvolvido pela Editora Opet.
“Ter o material do Programa Nacional do
Livro e do Material Didático é importante, mas é necessário também ter um
material diferenciado que tenha uma metodologia específica para a alfabetização
e métodos diferentes para o contraturno”, observou.
Para a superintendente da Editora
Opet, Cristina Swiatovski, a parceria com Sobral é estratégica. “Temos, em Sobral, um município que é modelo
de qualidade em educação, um modelo para o país. Para a Opet, é importante
participar desse trabalho. Com a parceria, contribuímos com nossos materiais e
conhecimentos ao mesmo tempo em que aprendemos com os parceiros. É uma
experiência enriquecedora!”. O presidente do Grupo Educacional Opet,
professor José Antônio Karam, destacou o compromisso da sociedade de Sobral com
a educação, que faz com que suas escolas municipais sejam as melhores do país.
Em sala de aula – Tereza Mara é professora do Centro de Educação
Infantil (CEI) José Lourenço, e utiliza os materiais da Editora Opet desde
2018. Ela está muito satisfeita com o trabalho. “É um material muito interessante, muito rico, muito ilustrado. As
crianças se encantam só de ver e, nós, mais ainda”, conta. “Neste ano, vamos fazer ainda melhor com
esse material!”
A diretora da Escola Municipal Dinorah
Thomás Ramos, professora Maria Jailma Dilmas, acredita que o trabalho com os
estudantes do segundo ano do Ensino Fundamental, que começa agora, terá
sucesso. “Nós pudemos examinar os materiais e percebemos que ele é de excelente
qualidade, e se integra às habilidades que estamos trabalhando em sala de aula.
A expectativa dos professores é muito grande. Eles estão encantados e querem
começar a usar!”, conta.
No próximo dia 29, os professores
do segundo ano do Ensino Fundamental da rede municipal de Sobral participam da
primeira formação pedagógica, de implantação, para a utilização dos materiais
da Editora Opet.
(*)
– Com informações da Assessoria de Comunicação de Sobral.
As últimas semanas foram de muito trabalho pela educação
pública no Ceará! Estivemos em três municípios – Ipu, Itaitinga e Sobral – para
implantações e formações pedagógicas. As ações foram coordenadas pelo supervisor
regional para o Estado, Francisco Glaylson Rodrigues.
Ipu – Em Ipu, município situado no noroeste cearense, o trabalho de implantação de materiais aconteceu nos dias 04 e 05. Participaram 42 professores, dois coordenadores pedagógicos e 22 diretores de escolas. “A parceria do Sefe com Ipu existe desde 2016 e, agora, foi renovada para mais um ano”, explica Glaylson. Lá, são atendidos 450 estudantes do segundo ano dos Anos Iniciais, uma etapa crucial no processo de alfabetização. “A receptividade aos materiais e ao trabalho Sefe é sempre muito grande em Ipu”, conta Glaylson. “Desde que fechamos a parceria, em 2016, a educação municipal melhorou muito em avaliações como a do SPAECE-ALFA. Tanto que, hoje, Ipu é o primeiro colocado da região.” O SPAECE-ALFA é o Sistema Permanente de Avaliação da Educação Básica do Ceará (SPAECE) voltado aos alunos do segundo ano dos Anos Iniciais.
Itaitinga – Situado na região metropolitana de
Fortaleza, Itaitinga é um dos mais novos parceiros da Editora Opet. Lá, o
trabalho de implantação dos materiais aconteceu no último dia 08. “A formação envolveu 32 professores e 21
coordenadores”, explica Glaylson. No município, serão atendidos 600
estudantes do segundo ano dos Anos Iniciais. Algo importante a observar sobre a
parceria com Itaitinga é que ela foi fechada dentro das diretrizes do Projeto
Novos Rumos, que fortaleceu a transparência e o compliance no segmento
comercial privado.
“Itaitinga é um município com bons
resultados na alfabetização, que fechou uma parceria conosco para consolidar e
ampliar estes dados”,
explica Glaylson. A coordenadora pedagógica da rede municipal de ensino, professora
Agnalda Castelo, diz que a formação foi enriquecedora em relação aos usos e à
apropriação dos materiais pelos professores. “Os professores e coordenadores consideraram o material como de
excelência. E ele é, de fato muito bom, e foi construído a partir das
orientações da BNCC, a Base Nacional Comum Curricular. Em 2019, podemos e vamos
melhorar nossos índices, que já são bons”, observa. Em Itaitinga, a Editora
Opet também fez a entrega simbólica dos materiais para as famílias de três
estudantes.
Sobral – O município de Sobral é o campeão
brasileiro em qualidade na educação pública. Desde 2018, sua rede municipal de
ensino mantém uma parceria com a Editora Opet. O projeto-piloto envolveu
inicialmente a etapa inicial da Educação Infantil e, neste ano, cresceu. Foi
ampliado dentro da própria Educação Infantil e também passou a atender os
estudantes do segundo ano dos Anos Iniciais.
A formação desta semana teve a participação de 52 professores
que atendem as crianças da Primeira Infância. “Em Sobral, a parceria é muito interessante. Os professores são
participativos e se envolvem muito com todas as ações”, conta Glaylson. A
professora Daniele Pontes, técnica da secretaria de Educação de Sobral, foi uma
das participantes. “Pudemos perceber,
nesta formação, o empenho dos professores. Colocando-se, questionando, tirando
suas dúvidas. Enfim, foi um momento muito rico de diálogo e troca de
conhecimentos.”
No próximo dia 29, Sobral terá um segundo momento de
formação, mais exatamente de implantação dos materiais do segundo ano. O
momento é tão importante que, no dia 16, o secretário municipal de Educação,
Herbert Lima, terá uma agenda especial com a superintendente da Editora Opet,
Cristina Swiatovski, e o presidente do Grupo Educacional Opet, professor José
Antônio Karam. Na ocasião, também será feita a entrega simbólica dos materiais
produzidos pela Editora Opet.
Ao longo dos anos, a professora Carmen Lucia Gabardo – pedagoga, mestre em Administração de Sistemas Educacionais pela PUCRS e doutora em Letras e Estudos Linguísticos pela UFPR – se destacou como pensadora e como defensora de uma educação mais cidadã, crítica e capaz de transformar a sociedade. Uma parte importante dessa trajetória foi feita em parceria conosco: primeiro, no início do século 21, com a Base Editorial, que daria origem ao Sefe; depois, com o próprio Sefe e, a partir de 2015, com a Editora Opet, que congrega os selos educacionais Sefe (para a área pública) e Opet Soluções Educacionais (para a área privada). Junto com os colaboradores dos setores pedagógico e editorial, Carmen participa ativamente da construção e da materialização dos princípios filosóficos que norteiam a assessoria pedagógica e os materiais didáticos e da Editora Opet. Uma profissional, enfim, que conhece como poucos os princípios que nos movem na educação.
Nesta entrevista exclusiva, ela falou sobre as Diretrizes Teórico-Metodológicas da Editora Opet e do trabalho de fazer com que essas regras norteiem as coleções utilizadas por professores de escolas públicas e privadas de todo o país.
Editora Opet – No ano passado, a gerência pedagógica da Editora se reuniu para debater e estabelecer as Diretrizes Teórico-Metodológicas que passaram a nortear o trabalho desenvolvido com os parceiros das escolas públicas e privadas. A senhora teve um papel importante nesse processo. O que são as Diretrizes? Qual seu papel?
Carmen Gabardo – A nossa preocupação sempre foi a de desenvolver uma filosofia, a do compromisso com a educação. E, a partir do momento em que você explicita o tipo de formação que se quer, como se quer realmente atingir a população escolar e os professores, cria condições para que esse processo seja de boa qualidade. Entram aí as concepções de homem, sociedade e educação, assim como as questões da função da escola e da família – estes elementos, todos, nos conduzem a uma reflexão teórica.
Então se tem, realmente, uma política educacional que busca uma formação plena do nosso aluno para a cidadania, respeitando o que preceituam as leis maiores que regem a educação. E isso nos possibilita adequar a parte pedagógica, a tradução metodológica desses princípios, em livros para os alunos, no instrumental necessário para o desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem.
Assim, a partir dessa concepção, que nós já tínhamos – que a Editora Opet já possuía e que o Sefe já possuía -, fizemos um entrosamento, uma explicitação, que foi materializada nas Diretrizes Teórico-Metodológicas. E, a partir delas, estamos analisando todas as obras desenvolvidas pela Editora Opet.
Quais são os princípios que norteiam as Diretrizes?
Carmen – A concepção de que o aluno é sujeito da História, que ele produz cultura, de que o ser humano, a partir do momento em que se relaciona, na interação com o outro, se faz e se vê. Assim, a própria concepção linguística é a do outro, do diálogo. Para que a gente possa realmente entender e fazer entender. Ouvir o outro, entendê-lo e trabalhar com ele no desenvolvimento das suas habilidades – do instrumental de conhecimento de que o indivíduo precisa para poder interferir na sociedade, transformando-a, quiçá para num bem comum e justo.
Essa é uma concepção baseada em Vygotsky? [Lev Vygotsky, 1896-1934, psicólogo e teórico do desenvolvimento]
Carmen – Nós temos nossa perspectiva de desenvolvimento humano pautada em Vygotsky. Claro que não negamos outras contribuições de conhecimento, mas Vygotsky foi muito feliz quando falou dessa interação e dessa mediação. E, quando falamos do aspecto linguístico, estamos falando da própria concepção bakhtiniana, porque Bakhthin [Mikhail Bakhtin, 1895-1975, filósofo da linguagem] também vai por essa razão do diálogo, da enunciação, do perceber o outro. E que esse outro realmente é reflexo histórico das condições em que vive, do entorno e com a relação com o outro.
De que forma Paulo Freire entra no DNA do nosso olhar pedagógico?
Carmen – Paulo Freire fez todas as suas pesquisas demonstrando que é a partir da percepção do outro, do mundo do outro, da forma como este outro interpreta o mundo, que podemos fazer as análises, as sínteses, as trocas. Então, é a mesma percepção de um social que se quer participativo, que não tem tantas desigualdades e que permite às possam usufruir, de fato, os bens culturais.
Ou seja: as nossas fontes, os nossos referenciais teóricos, guardam uma coerência que se reflete nas Diretrizes Teórico-Metodológicas.
Carmen – Sem dúvida!
O processo de um sistema de ensino contempla a necessidade de renovar coleções existentes e de se criar coleções novas, que atendam às mudanças no mundo. Como as Diretrizes Teórico-Metodológicas participam desse processo?
Carmen – Você tem os conceitos estruturantes de cada disciplina, de cada área do conhecimento, e tem esses princípios filosóficos, que indicam como desenvolver determinadas formas de raciocínio e determinadas formas de aprender. Por exemplo: considere um especialista do sexto ao nono ano do Ensino Fundamental, por exemplo, com conhecimento em si da disciplina. Você vai trabalhar com ele didaticamente, e essa didática é que vai se prender à Psicologia, às teorias do desenvolvimento humano, para dizer que ele precisa ter determinadas atividades que desenvolvam as formas de pensar, que estabeleçam certas relações de compreensão crítica, a própria percepção de que esse conhecimento foi construído na História pelos próprios homens e que ele está se refazendo a cada momento. Que a ciência, apesar de estar falando “cientificamente”, também passa por modificações ao longo do tempo. Então, reunimos esses elementos. Por quê? Acreditamos que o indivíduo, quando se apropria do conhecimento, consegue interpretá-lo, perceber as diferentes visões de mundo e atuar em função do bem comum.
Como se coloca uma proposta de viés humanista quanto essa em coleções que são levadas ao mercado?
Carmen – Independente de se trabalhar para escolas públicas ou privadas, o educador, que se diz e se sabe educador, tem um compromisso com o desenvolvimento humano. Então, independente do lugar de onde se vem, quando você produz um livro, este livro deve contribuir para o desenvolvimento do aluno para o bem, seja ele da escola pública ou privada. Consequentemente, o trato que se tem é absolutamente o mesmo. Os profissionais que atuam tanto na escola pública quanto na escola privada (e muitos deles ocupam as duas posições) têm um compromisso com a ciência e com a educação. Eles vão utilizar instrumentos, sejam eles produzidos por uma empresa ou não, da melhor forma. No caso de uma obra que já existia e que está sendo atualizada, como é feito o trabalho de reestruturação? Fazendo-se a análise dela em função, até, das normas educacionais que estão sendo discutidas agora, que é o caso da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), que estabelecem tantos conteúdos e tantas metodologias, tantas competências e tantas habilidades. Então, você pega uma obra e a analisa esta obra em função dos princípios filosóficos, psicológicos, pedagógicos, e daí a complementa. Porque o conteúdo está aí, mesmo com a possibilidade de alterações e mudanças que são naturais.
Como você avalia as nossas coleções hoje. E para onde caminhamos?
Carmen – As percepções são feitas partindo do que os usuários dizem, do que apontam. Então, você tem proposições de quem usa, da base. E, como tem percepções dessa base, o que é o fundamental – até mesmo porque, se oferecer a obra e não oferecer o assessoramento, a discussão e o diálogo, estará pecando –, quando você tem esse vínculo, vai vendo que as nossas obras têm tudo para chegar lá. Porque elas provocam. E o profissional arejado, crítico, consegue pegar essas obras, esses elementos, e transformá-los naquilo que é necessário. As obras, enfim, são instrumentos. As obras são vivas porque são utilizadas, e a mediação é feita pelo professor.
Os professores da rede municipal de ensino de Paranaguá, município parceiro da Editora Opet no litoral do Paraná, começaram oficialmente o ano letivo de 2018 em grande estilo, com uma palestra ministrada pelo psicopedagogo e escritor Marcos Meier. Em três sessões realizadas pela manhã, à tarde e à noite no Teatro Municipal Rachel Costa, todos os cerca de 1.200 professores da Educação Infantil ao 5º ano do Ensino Fundamental da rede municipal ouviram Meier falar sobre o tema “Gestão Emocional – o papel da liderança no desafio de fazer acontecer”. A palestra foi promovida pela Editora Opet dentro da parceria com Paranaguá e está relacionada ao trabalho que o município desenvolve com as coleções, materiais e formações do selo educacional Sefe. O foco, nesse caso, foram os professores e seu papel na gestão e na liderança de pessoas.
Além de ser um dos palestrantes mais respeitados do Paraná em áreas como educação, criação de filhos e relações entre gerações, Marcos Meier também é coautor, junto com a professora Oralda Adur de Souza, da Coleção “Encontro com Familiares”, do Sefe. O prefeito de Paranaguá, Marcelo Roque, participou da palestra e falou sobre a importância das ações desenvolvidas pelo município para oferecer uma educação pública humana e cidadã.
A formação de professores promovida pela equipe da área pedagógica da Editora Opet movimentou a cidade de Juazeiro do Norte. Foram mais de 200 professores e diversos gestores educacionais que presenciaram um novo modelo de educação.