Portfólio de Atendimento: informação e transparência!

Acesso à informação e transparência são fundamentais para o planejamento e a prestação de contas na educação.  Pensando nisso, a Editora Opet inovou – e já está entregando os Portfólios digitais de Atendimento 2021 aos seus parceiros das áreas pública e privada. Um documento essencial para os gestores e que ficou mais dinâmico, amigável e compartilhável!

O que é o portfólio – O Portfólio de Atendimento é um documento estratégico enviado anualmente aos parceiros da Editora. Ele traz todas as informações sobre as ações pedagógicas desenvolvidas dentro da parceria ao longo do ano que passou.

Historicamente, o documento era produzido em forma de livro impresso, mas, por uma questão de praticidade e inovação para os parceiros, em 2021-2022 ele passou a ser oferecido em formato digital. Agora, é apresentado como um site que pode acessado por meio de login e senha enviados pela Editora aos secretários municipais de Educação, mantenedores e outros gestores.

Portfólio digital reúne todas as informações da parceria na área pedagógica.

“Nos últimos dois anos, junto com nossos parceiros, avançamos muito em relação à implantação da cultura digital. Assim, era até natural que o portfólio também se beneficiasse desse avanço”, explica Silneia Chiquetto, coordenadora pedagógica da Editora Opet.

A principal vantagem do formato, observa, é a possibilidade de compartilhamento das informações pelos gestores – basta enviar o link e os dados de acesso à pessoa. “Na medida em que o portfólio é um documento oficial da Editora, ele pode ser utilizado, por exemplo, em prestações de contas, na comunicação e no próprio planejamento do ano letivo que está chegando”, observa Silneia. O documento também colabora para o fortalecimento da cultura do compliance nas relações da Editora com seus clientes e com a própria sociedade.

Está tudo lá – De forma amigável, o portfólio digital traz informações em texto, imagens e vídeos. Esses elementos estão distribuídos em links relativos ao primeiro e ao segundo semestres de 2021. É possível acompanhar tudo o que foi realizado em relação às formações pedagógicas, encontros de familiares (EFAM), atendimentos e palestras.

Vale observar que, para além dos registros das ações, o portfólio digital foi desenvolvido para dar detalhes dos temas trabalhados durante as formações, dos momentos significativos com os familiares e de um atendimento pedagógico que se aproximou dos conveniados mesmo em tempo de pandemia.

Em detalhes –  O site traz ainda informações sobre o Seminário Internacional de Gestores e o 11º Prêmio Ação Destaque, e também as mensagens da presidente do Grupo Educacional Opet, Adriana Karam Koleski, da superintendente da Editora, Cristina Swiatovski, e da gerente pedagógica Cliciane Élen Augusto.

“Com o envio dos portfólios, fechamos 2021 com transparência e iniciamos 2022 com o pé direito”, conclui Silneia.

Especial Educação Infantil #02 – Cotia (SP): parlendas, jogos e brincadeiras digitais

Pandemia. Aulas presenciais suspensas, crianças e professoras em casa, necessidade de manter o processo de ensino-aprendizagem e avançar na educação. Nesse contexto tão difícil vivido pela educação nos últimos dois anos, as ferramentas digitais ganharam uma importância estratégica. Sozinhas, porém, elas são incapazes de dar conta de tamanho desafio. Precisam, sim, da criatividade, sensibilidade, domínio técnico e ação de quem educa. E foi justamente aí, nessa configuração tão peculiar, que nasceu o projeto da professora Ana Paula Borella (foto), da rede municipal de ensino de Cotia, parceira da Editora na região metropolitana da capital paulista.

Ao longo de todo o ano de 2021, Ana Paula, que é professora de Educação Infantil no Centro Educacional Walmor Caetano Ferraretto, desenvolveu o projeto “Músicas e Parlendas” com o auxílio das outras professoras do segmento. Juntas, elas fizeram uso de uma verdadeira bateria de ferramentas educacionais digitais, com grande sucesso na organização e oferta de atividades para as crianças.

“Como estávamos em um período de aulas remotas, desenvolvemos o projeto por meio de vídeos pelo YouTube feitos pelas próprias professoras”, conta Ana Paula. “Com propostas de músicas, parlendas, jogos e brincadeiras, jogos utilizando o site Flippity, o passo-a-passo do projeto usando o Google Apresentações e, também, os jogos da plataforma educacional Opet Inspira.”

Em junho, por exemplo, elas realizaram um trabalho focado nas festas do período. “Nós montamos uma sequência didática com propostas relacionadas ao tema das festas juninas. E só pudemos confeccionar essa sequência didática com o auxílio das formadoras da Editora Opet, que desde 2020, nos cursos, nos instruíram sobre as ferramentas. Foi lá, por exemplo, que eu aprendi a usar o Google Apresentações com tanta propriedade e também o Padlet, outra ferramenta muito utilizada ao longo de todo esse período”, conta Ana Paula.

O “Circuito da Dona Aranha”, uma das atividades criadas pela professora Ana Paula Borella para as suas crianças do Maternal I.

A sequência didática contava com brincadeiras como “Pula Fogueira”, confecção de brinquedos, aula de culinária, jogos virtuais, dança a caráter e montagem de fotos usando um site indicado pelas professoras – só para citar alguns elementos.

E como as crianças responderam a tantas novidades digitais? “Pude observar muitos avanços, tanto na coordenação motora quanto na oralidade. Foi um trabalho incrível!”, comemora a professora. As famílias, é claro, foram muito ativas nesse processo, inclusive por seu papel de mediação entre a criança e a tecnologia. “Elas demonstravam isso através de fotos e vídeos enviados pelo WhatsApp e pelo Google Sala de Aula”, conta Ana Paula. “Mesmo com a volta as aulas presenciais, as famílias continuaram a usar esses recursos. Na verdade, está sendo uma parceria maravilhosa.”

Para Marina Cabral Rhinow, supervisora pedagógica da Editora Opet responsável pelo trabalho com a Educação Infantil, o trabalho das professoras de Cotia tem como grande mérito, como grande diferencial, demonstrar o papel organizador e realizador das ferramentas digitais (como as do Google Workspace for Education e outras, como o Padlet) na Educação Infantil.

“A professora Ana Paula faz isso com muita propriedade. Nesse processo, ela é capaz, por exemplo, de elaborar jogos usando as ferramentas digitais, para que as crianças aprendam de forma lúdica. Isso é algo inspirador.”/

Na próxima reportagem especial (#03), vamos falar sobre o trabalho da professora Roseli Maria Machado, de Fraiburgo (SC) – Confira!

Confira também a primeira reportagem da série, sobre o trabalho da professora Carina Aparecida Stadler, de Pitanga (PR).

Vínculos familiares e o desenvolvimento da criança

 

Durante a infância, as crianças se deparam com diversos fatores de socialização. Todos eles, do ambiente escolar à vizinhança, proporcionam situações que participam de seu desenvolvimento. Nenhuma deles tem tanta influência nesse processo inicial quanto a família, o primeiro contexto de socialização a que os pequenos são submetidos. A família é a responsável pela construção de um ambiente estruturado, seguro e afetivamente caloroso.

É nesse ambiente que os familiares devem ser capazes de supervisionar a ação da criança e do adolescente de modo a que o bem-estar e o desenvolvimento humano deles estejam garantidos.

 

Amor, cuidado e desenvolvimento

O desenvolvimento infantil é beneficiado pelo ambiente escolar e pelas atividades que as crianças desenvolvem neste contexto. Os vínculos familiares, porém, caminham juntos nesse processo e têm uma importância fundamental. A família é o primeiro agente social com quem os pequenos têm contato. É o primeiro “ecossistema” com o qual se deparam e aprendem os primeiros conceitos relacionados à interação, afetividade, cuidado, segurança, normas de convivência e emoções.

Por meio do relacionamento com os familiares, as crianças aprendem sobre seu próprio mundo e sobre si mesmas, uma vez que é por meio desta interação inicial que começam a ter noção de individualidade e a se perceber como seres autônomos e independentes. Isso porque os relacionamentos, inicialmente os familiares, permitem que elas se expressem, que interajam e se afirmem na realidade.

O papel das vivências com a família

Com um choro, uma risada, uma pergunta, as crianças começam a receber algo em troca, como um abraço, um sorriso, uma resposta de atenção. Assim, passam a perceber a importância e o significado de expressar o que sentem, o que querem receber ou o que desejam comunicar. Mais do que isso, aprendem os mecanismos para transmitir tudo isso!

E o que elas “recebem em troca” dessa capacidade, que estão lapidando dia a dia, faz com que percebam informações muito importantes sobre como é o mundo e como é agir nele. Então, um dos papéis fundamentais da família e dos vínculos construídos por ela é propiciar o desenvolvimento inicial da capacidade de construir e expressar pensamentos, ideias e emoções. Algo fundamental para toda a vida.

Quando um familiar age de maneira afetuosa, amorosa e gentil com a criança, está contribuindo para que ela aprenda sobre comunicação, comportamento e emoções. Sem contar que as relações e vínculos familiares contribuem ainda para a formação da própria relação com as crianças, pois, ao agir dessa maneira, o familiar também as está ajudando a se sentirem seguras e protegidas  – e está construindo um relacionamento forte entre eles.

Família, bem-estar, personalidade

Oferecer segurança é crucial também para a formação da personalidade dos filhos. Ao se sentirem ligados à família, percebendo que têm um ambiente seguro e sólido, eles encontram mais segurança para explorar o mundo à sua volta. Crescem sendo indivíduos mais confiantes.

Isso é essencial para a própria criança em termos de personalidade e de aprendizado. Explorar o mundo dá a ela novas vivências, bagagens que a ajudarão a aprender a pensar, se comunicar, reagir e socializar no ambiente escolar.

A família precisa ter em mente que, quanto mais experiências a criança tiver com o seu apoio, mais potencial ela terá para crescer, desenvolver-se e criar bases fortes que vão fundamentar os conhecimentos e as habilidade da próxima etapa da vida.

Comportamento em novos contextos sociais

Outro ponto importante sobre o relacionamento e o vínculo familiar é que, apesar de ser o mais impactante nessa fase da vida, não é o único, pois o relacionamento com os outros também influi no desenvolvimento das crianças.

Aqui, temos que considerar alguns pontos. Primeiro, é que a criança é inserida nesse contexto pela família. Então, é importante que esse processo respeite a individualidade de cada uma delas.

As crianças, vale notar, são normalmente muito observadoras e imitam os comportamentos que observam, principalmente os dos familiares. Por isso, a maneira como cada membro familiar se comporta e se comunica com outras pessoas indica para a criança como ela deve ser e se comportar com os demais. Só isso já mostra, por exemplo, o enorme potencial negativo de atitudes violentas ou da negligência.

Além disso, também mostra ao filho como as outras pessoas vão reagir a cada comportamento. As crianças sabem pouco sobre o mundo, então é por meio dos vínculos e interações familiares e, posteriormente, pela observação, que elas iniciarão seus próprios relacionamentos e encontrarão a própria maneira de se colocar no mundo.

Se as crianças veem relacionamentos gentis e respeitosos, elas aprenderão a ser gentis e respeitosas. Por isso, quando falamos em vínculos familiares e sua importância para o desenvolvimento infantil, não nos atemos apenas às interações entre família e criança. Estamos falando de todo o contexto em que a família está inserida. Inclusive, naquelas relações a que as crianças não estão diretamente ligadas, mas, sim, envolvidas pela observação e convivência.

Brincar é importante para o desenvolvimento e os relacionamentos

Antes, no entanto, de as crianças passarem a interações mais sofisticadas e até a aprender pela observação, elas aprendem pelas brincadeiras. As primeiras interações familiares que contribuem para o desenvolvimento de habilidades emocionais e sociais envolvem o brincar, o lúdico, os jogos.

Brincar é inerente à criança. E, justamente por isso, é a melhor ferramenta para garantir aos filhos a oportunidade de falar, ouvir, explorar, observar, experimentar, comunicar, pensar, movimentar, resolver problemas e aprender com os erros. Todas elas, habilidades essenciais para a vida.

Sem contar que não há maneira mais fácil e poderosa de construir um bom relacionamento com os filhos do que por meio de brincadeiras. Passar um tempo brincando com eles é a melhor maneira de afirmar que são importantes, que fazem parte de um mundo que os acolhe.

Vínculos familiares trazem benefícios para a vida 

Já entendemos que relações afetuosas e seguras entre famílias e filhos contribuem para que as crianças desenvolvam a confiança, a resiliência e a comunicação. Habilidades de que os pequenos vão precisar mais tarde, tanto para a vida quanto para as etapas escolares.

Também contribuem para a formação da personalidade e a construção de relacionamentos fortes e ainda trazem benefícios para a saúde mental das crianças. Por fim, vale destacar que crianças com bons vínculos familiares têm menores chances de problemas de comportamento no futuro.

Ao construir um relacionamento caloroso, positivo e responsivo com seu filho agora, você está ajudando a formar o adulto que ele vai se tornar. É por isso que nós, da Editora Opet, nos preocupamos tanto com a participação da família no processo de ensino-aprendizagem dos pequenos.

Família e escola: dupla indissociável

Nos últimos anos, as escolas vêm sendo desafiadas pela sociedade a oferecer uma educação que forme pessoas competentes, críticas, emancipadas e solidárias. Habilidades essenciais para que sejam bons agentes de transformação no mundo.

E uma educação assim, como é possível e como queremos aqui na Editora Opet, necessita da participação dos familiares na vida escolar dos estudantes.

Como estimulamos os vínculos familiares na educação?

Em parceria com a escola, a família desempenha um papel determinante para o sucesso do processo de ensino-aprendizagem. Especialmente quando estamos falando de uma educação humana e cidadã.

Partindo dessa perspectiva, a Editora Opet trabalha em parceria com escolas e familiares a partir das pesquisas e estudos realizados pela professora Oralda Adur de Souza, doutora em Educação pela UFPR e uma grande autoridade brasileira no tema. Ela é a autora das coleções sobre as relações entre família e escola que oferecemos aos nossos parceiros.

Sem contar que, na plataforma educacional Opet INspira, disponibilizamos uma série de ferramentas para que pais e cuidadores, juntamente com os professores, estejam sempre na “mesma página” no que se refere à educação das crianças. Se você ainda não conheceu, conheça! Entre em contato conosco!

Especial Educação Infantil #01: o sucesso de práticas pedagógicas dos parceiros Opet

Trabalhos focados na Educação Infantil foram um grande sucesso em 2021. Conheça essas experiências!

Inspiração, aproximação, acolhimento, conhecimento, inovação, tecnologia, criatividade, proximidade das famílias e uso inteligente dos recursos didático-pedagógicos. Quando relacionados ao processo de ensino-aprendizagem, esses elementos são indicadores poderosos de qualidade na educação. Eles assumem uma importância ainda maior no início da vida escolar, quando as crianças vivem um momento crítico em relação ao desenvolvimento cognitivo e socioemocional. Uma educação de excelência, aí, é fundamental.

E é exatamente isso que a Editora Opet busca oferecer aos seus parceiros públicos e privados, com fundamentos e princípios pedagógicos sólidos, materiais didáticos e ferramentas digitais de alta qualidade, formações, assessoria e avaliação da aprendizagem.

Muitas vezes, as ações e projetos desenvolvidos pelos professores parceiros se destacam pela extrema qualidade. São trabalhos inspiradores e que merecem ser conhecidos.

Nesta série especial de três reportagens, vamos conhecer projetos que reúnem essas características. Eles foram desenvolvidos neste ano por professoras da Educação Infantil das redes de ensino de Pitanga (PR), Cotia (SP) e Fraiburgo (SC), municípios parceiros da Editora com o selo educacional Sefe.

“Essas três experiências tiveram como inspiração as formações pedagógicas realizadas pelas nossas assessoras da Educação Infantil”, conta Marina Cabral Rhinow, supervisora pedagógica da Editora para este nível de ensino. “A partir das possibilidades trazidas nas formações, as professoras utilizaram os materiais didáticos e outras soluções educacionais da Editora, como a plataforma Opet Inspira e as ferramentas do Google Workspace for Education”, explica.

Para Marina, os projetos merecem ser conhecidos porque mostram as possibilidades de realização, com as crianças da Educação Infantil, de práticas que respeitam o protagonismo infantil. “E elas foram realizadas de maneira inovadora e criativa”, ressalta.

E a nossa jornada começa por Pitanga, município de 30 mil habitantes que fica no centro geográfico do Paraná. Confira!

Pitanga (PR): crianças em áudio e vídeo

Carina Aparecida Stadler é professora da Escola Municipal José Bittencourt, em Pitanga, município localizado na região central do Paraná. Ela conta que o seu trabalho com as crianças nasceu de uma inspiração… e de uma necessidade urgente dos tempos de ensino remoto, no auge da pandemia da Covid-19. “Na semana pedagógica, a professora Daniele Dias, nossa formadora, falou sobre a importância de trazermos as crianças ‘para dentro’ das atividades remotas, como protagonistas. O objetivo era que elas estivessem engajadas de verdade na educação virtual. E uma das formas sugeridas foi a partir de áudios e vídeos de que elas participassem”, conta Carina.

Ela explica, inclusive, que estava insatisfeita com o resultado da própria contação de histórias em formato remoto para as crianças. “Eu sentia que não estava alcançando um bom resultado em relação ao engajamento delas”, recorda. Tanto, que observou isto para a formadora pedagógica, tendo sido instigada a inverter os papéis com as crianças: elas passariam a contar as histórias. E deu certo! Com apoio das famílias e dentro do período previsto em planejamento, as crianças protagonizaram várias peças.

Para essas produções, Carina apelou ao material didático da Editora, mais exatamente a um dos núcleos (“Asas à Imaginação”) – do livro da Educação Infantil 4 da Coleção “Entrelinhas para Você”. “Esse núcleo trazia imagens associadas a histórias como a da Branca de Neve, que as crianças deveriam contar do seu jeitinho. E elas foram as protagonistas dos vídeos e dos áudios”, explica.

“Era uma vez…”: exemplos em áudio e vídeo dos trabalhos das crianças da professora Carina Stadler, de Pitanga.

O papel dos familiares foi fundamental para o sucesso do trabalho com as crianças. “Eu pude perceber, inclusive, o papel das histórias em casa. As crianças cujas famílias já tinham esse hábito, de leitura, contação e escuta, tiveram mais facilidade quando assumiram o protagonismo do processo”, observa.

E o futuro? A professora explica que, como a atividade pertencia a um núcleo do livro, ou seja, estava inscrita dentro de um planejamento, ela teve começo, meio e fim. Mas que, nos próximos anos, será aprimorada. “Quero explorar mais essas ferramentas com as crianças e avançar em relação a isto”, diz Carina.

A supervisora pedagógica Marina Cabral Rhinow destaca o valor do trabalho desenvolvido em Pitanga. “Essa prática da professora Carina Stadler gera a compreensão de que as ferramentas de áudio e vídeo podem e devem fazer parte do cotidiano na Educação Infantil. Elas também servem como instrumentos que auxiliam a documentar o caminho de aprendizagens das crianças.”

Na próxima semana, você vai conhecer o trabalho pedagógico incrível que vem de Cotia, em São Paulo. Vai ser uma jornada incrível pelo universo das parlendas, jogos e brincadeiras digitais! Não perca!

Para saber mais: Educação Montessoriana

Para muita gente, a primeira imagem que vem à mente quando falamos em Educação Montessoriana é a de móveis feitos sob medida para as crianças, assim como brinquedos e materiais para atividades. E essa é uma associação perfeitamente válida: afinal, o ambiente é um fator fundamental para esse método educacional criado pela médica e educadora italiana Maria Montessori (1870-1952) e seus colaboradores. Neste artigo, vamos trazer algumas informações sobre esse importante e revolucionário método de ensino. O tema, evidentemente, vai bem mais longe e pode ser conhecido em detalhes – no final, selecionamos algumas sugestões de leitura.

Para começar, poderíamos pensar na educação da segunda metade do século XIX, quando Maria Montessori começou a trabalhar com crianças. Naquela época, quase um século após a Revolução Francesa, a educação havia avançado bastante em relação aos séculos anteriores. Ainda assim, havia muito por descobrir e por avançar, e Maria Montessori contribuiu muito para este processo.

No método montessoriano, tudo é pensado com foco na autonomia do indivíduo. Desde os conceitos fundamentais até a maneira como o ambiente é preparado, os brinquedos e as práticas educacionais devem contribuir para um ensino autodirigido, a aprendizagem prática e o jogo colaborativo. O foco não é apenas transmitir conhecimentos, mas guiar o aprendizado e nutrir na criança o desejo natural que ela tem por conhecimento, compreensão e respeito.

Sala de aula montessoriana: em cada canto, um aprendizado 

No método montessoriano, toda intenção de ensino deve ser traduzida nos móveis, brinquedos, jogos e demais elementos que compõem o ambiente. Tanto a atuação do professor quanto a disposição dos objetos precisam direcionar as crianças para a aprendizagem.

Em uma sala de aula montessoriana, veremos pouca interferência do professor. Nela, as crianças têm total liberdade para fazer escolhas criativas no seu processo de aprendizado. Isso não quer dizer que o educador não tenha um papel ativo no ensino das crianças, mas apenas que isto é feito de maneira intencional e estratégica. 

A criança e sua habilidade natural de identificar o conhecimento 

Para ficar mais fácil de compreender, pense em um videogame. Quando estamos jogando, boa parte das ações e decisões que tomamos são baseadas nos elementos que estão na tela, certo? Na Educação Montessoriana, ocorre algo semelhante: como o ambiente não é um mero coadjuvante, o docente deve construí-lo para oferecer pistas aos estudantes sobre o que deve ser feito. 

Segundo Maria Montessori, o desenvolvimento e a aprendizagem ocorrem por fases. Então, considerando cada fase e o que a criança precisa em cada uma delas, o professor deve criar um cenário com as atividades adequadas à idade. E por que isso? Nesse método, a menor intervenção do educador ocorre em função da ideia de que, sendo cada fase naturalmente propícia para aprendizados específicos, a busca por eles é igualmente natural. 

Então, quando inseridas no ambiente adequado, as crianças são levadas a fazer as escolhas inerentes à fase em que estão. 

Interesses naturais das crianças alinhados à proposta de ensino 

É por isso que cada material de uma sala de aula montessoriana precisa estar relacionado a um aspecto do desenvolvimento infantil. A disposição dos elementos deve criar uma combinação entre os interesses naturais da criança e o conhecimento que o professor quer compartilhar/estimular. 

O impulso de investigar o ambiente é despertado quando a criança se depara com atividades práticas e multissensoriais que estimulam a exploração do mundo e priorizam a experiência própria, tudo no seu ritmo. 

Fases do desenvolvimento e prática montessoriana 

Mas, afinal, como se aplica todo esse conceito? 

O método criado por Maria Montessori está ancorado nas fases de desenvolvimento, que ela chamou de “Planos de Desenvolvimento”. Segundo a sua pedagogia, a cada plano as crianças buscam naturalmente por uma nova fase de independência em relação aos adultos.

Primeiro Plano de Desenvolvimento e a Primeira Infância (0 a 6 anos) 

Aprender como o mundo funciona para entender como funcionar nele e, assim, alcançar independência física em relação aos adulto. Esses são os dois objetivos que as crianças têm na primeira fase de vida. 

Estímulos diversos são experimentados pela primeira vez nesse período. Tudo é novo e as crianças tentam absorver essa “enormidade” de coisas. Maria Montessori, percebendo a capacidade que o cérebro infantil tem de se transformar a cada informação, chamou a mente dos pequenos de “mente absorvente”. 

O desenvolvimento físico também ocorre de forma intensa aqui. Mas, considerando a tendência natural para se tornar independente, uma frase que traduz bem a necessidade do indivíduo é algo comumente dito pelas crianças: “Me ajuda a fazer sozinho”. Ou seja: elas querem aprender – e não que alguém faça – e “aprenda” – por elas. 

Os chamados “períodos sensíveis” – ciclos em que a criança direciona seus interesses, atenção e esforços para uma área do desenvolvimento – guiam esse plano. Existem ciclos para os sentidos, o movimento, a linguagem, a escrita e a matemática. E tudo isso será melhor vivenciado se o indivíduo puder explorar cada um deles com liberdade.

Como criar um ambiente adequado para o desenvolvimento na Primeira Infância 

Considerando a fase da Primeira Infância, a sala de aula montessoriana deve: 

● apresentar materiais montessorianos;

● favorecer que as crianças escolham o que e como estudar;

● trabalhar currículo multidisciplinar, ou seja, vários temas e disciplinas por diferentes perspectivas ao mesmo tempo;

● propiciar liberdade para que escolham onde desejam ficar;

● não diferenciar momentos de estudo de momentos de lazer;

● permitir a avaliação por meio da observação e de registros.

Materiais montessorianos para a sala de aula 

Para que o docente consiga estimular os sentidos, habilidades e aprendizados dessa fase da vida, é fundamental escolher os materiais adequados. Os estímulos sensoriais são elementos muito importantes no método montessoriano. 

Os jogos e as brincadeiras, assim como os livros e tudo que envolve imaginação, criatividade e investigação, também são fundamentais para promover esse tipo de ensino. 

Além dos objetos físicos, os recursos digitais podem ser utilizados e adaptados ao método. A Opet INspira, plataforma de objetos educacionais da Editora Opet, por exemplo, disponibiliza uma variedade de ferramentas e recursos educacionais digitais que podem ajudar muito. 

Para ir mais longe

As indicações de leitura a seguir não pretendem fazer um aprofundamento acadêmico em relação ao método montessoriano, mas aproximar ainda mais o leitor do tema e inspirá-lo a outras pesquisas.

“Montessori: o que ler e em que ordem” – artigo de Gabriel Salomão (doutor em Letras pela USP e especialista no método montessoriano) sobre as obras da educadora italiana. Uma introdução interessante à leitura de Maria Montessori.

“Maria Montessori: feminista, cientista e educadora” – Biografia de Maria Montessori no portal MultiRio, da Prefeitura do Rio de Janeiro.

“O método de ensino com o qual estudaram os criadores da Amazon, do Google e da Wikipedia” – Matéria da rede britânica BBC, em português, que aborda o êxito da Educação Montessoriana.

“Não, o método Montessori não é ‘aprender brincando’” – Matéria do jornal espanhol El País, em português, sobre os diferenciais do método montessoriano.

Reforço escolar: conheça as indicações e os benefícios desse recurso pedagógico

Aulas adaptadas, ensino focado em temas específicos, uso de novas metodologias, materiais pedagógicos diferenciados e práticas que respeitam o ritmo de aprendizagem de cada um.

Tudo isso é possível nas aulas de reforço escolar, uma vez que o número reduzido de estudantes permite a entrega de um ensino mais individual e personalizado. 

O reforço escolar é uma ferramenta essencial para promover inclusão e acessibilidade, melhorar o desempenho escolar e garantir a fixação de conteúdos mais complexos. Esse recurso contribui ainda para aumentar a autonomia nos estudos. 

Visto no passado como algo vergonhoso, hoje a realidade é outra. Cada vez mais o reforço vem sendo utilizado para uma série de situações. Entenda melhor a seguir. 

Baixo desempenho não é a única razão para o reforço escolar 

O baixo desempenho em alguma disciplina é o principal motivo que leva os responsáveis a buscar o reforço escolar. No entanto, é importante ter em mente que essa não é a única razão para propor esse recurso.  

Muitas vezes, por exemplo, o estudante até entende o conteúdo, mas não tem segurança quanto ao aprendizado. Isso pode fazer com que ele não vá bem em provas ou apresentações. Como não tem segurança do seu aprendizado, acaba deixando de responder por medo de errar. 

Número reduzido de estudantes facilita um ensino mais personalizado 

Além disso, nas aulas de reforço a quantidade de estudantes é menor. É possível que o professor dê mais atenção a uma criança por vez e ainda desenvolva cronogramas e estilos de atividades adaptadas às necessidades específicas de cada uma delas. 

Práticas de estudo ajudam no desenvolvimento da autonomia 

Normalmente, algumas das práticas que os professores do reforço escolar utilizam para criar um sistema de ensino mais adaptado aos estudantes envolvem esquemas de estudos, como listas, resumos, mapas mentais, entre outras estratégias. 

Então, outro benefício desse recurso é garantir a oportunidade de desenvolver mais autonomia nos estudos.

Mais atenção a estudantes com deficiência ou transtornos de aprendizagem 

Além disso, alguns estudantes precisam das aulas de reforço escolar por terem alguma deficiência que dificulta o aprendizado ou ainda algum transtorno de aprendizagem, como TDAH, dislexia, discalculia e outros. 

Nesse caso, é ainda mais importante adotar estratégias inclusivas que considerem as especificidades de cada caso. 

É comum que essas aulas sejam feitas em parceria com um psicopedagogo. Normalmente, os pais ou responsáveis das crianças que fazem tratamento com esse profissional são orientados a informar os professores sobre os avanços e vice-versa. 

Atualmente, temos muitas estratégias e materiais que contribuem bastante para o processo de ensino-aprendizagem dessas crianças. 

Material para reforço escolar

Não apenas os métodos e práticas de ensino são adaptados no reforço escolar, mas também o material usado. O tipo de material varia de acordo com a idade do estudante e a metodologia adotada, mas, de um modo geral, nas aulas de reforço o professor consegue ter mais tempo e liberdade para levar outras abordagens para as aulas. 

Brincadeiras, jogos, histórias, leituras, cantigas e atividades on-line são algumas das soluções pedagógicas que podem ajudar nesse sentido. Quizzes e atividades gamificadas também são boas práticas. 

Reforço escolar on-line

Dependendo da situação e da idade do estudante, o professor pode sugerir ainda que o reforço escolar seja feito a distância. 

Existem muitas metodologias altamente eficazes quando o assunto é ensino a distância. O professor consegue, por exemplo, criar roteiros de estudo e trilhas de aprendizagem e também propor atividades que demandem pesquisa, investigação e elaboração de projetos. 

Vídeo e áudios são recursos que complementam essa estratégia de estudo a distância. Com a metodologia adequada e uma boa curadoria dos materiais digitais, o resultado do reforço on-line será tão satisfatório quanto o presencial. 

Como saber se há a necessidade do reforço escolar

Um diálogo constante do professor com o estudante é a melhor maneira de saber se realmente é preciso propor o reforço escolar. O professor poderá indicar esse recurso com base em alguns comportamentos do estudante:

● desorganização;

● atrasos ou não entrega de atividades;

● pouca ou nenhuma participação nas aulas;

● falta de interesse por determinada disciplina;

● falta de confiança quando perguntado sobre algum tema abordado;

● esquecimento do conteúdo.

Impactos da falta de reforço escolar 

Quando uma criança com dificuldade em determinada disciplina não recebe o auxílio necessário, isso reflete diretamente em seu futuro. Boa parte do conteúdo do ensino básico serve como base para estudos de áreas específicas. São temas que são introduzidos de forma básica para que sejam aprimorados ou complementados posteriormente em sua formação. 

Porém, um estudante que já tem dificuldade em aprender os assuntos introdutórios terá ainda mais dificuldade nas próximas etapas. Como consequência, naturalmente perderá o interesse pelos estudos. Mais do que isso, à medida que o estudante perde o interesse em aprender ou encontra empecilhos, até mesmo o seu desenvolvimento após a escola fica comprometido, como a vida acadêmica e a profissional.

O reforço escolar é fundamental para que os estudantes recebam uma formação mais completa, que impactará de forma positiva o futuro deles. 

Construindo as aulas do reforço escolar 

Na Opet INspira, plataforma educacional de recursos digitais desenvolvida pela Editora Opet, o professor encontra diversas ferramentas pedagógicas digitais que funcionam muito bem para as aulas de reforço, sejam elas presenciais, a distância ou híbridas. 

Há diversos materiais didáticos, livros paradidáticos e objetos educacionais digitais, como vídeos, áudios, apresentações, quizzes, bancos de imagens e histórias infantis. Todos esses recursos possibilitam a elaboração de aulas totalmente adaptadas às necessidades de cada estudante, sejam elas relacionadas a desempenho ou insegurança em relação ao próprio aprendizado. 

Além disso, as tecnologias educacionais digitais permitem criar estratégias inclusivas para crianças com deficiência ou transtornos de aprendizagem. 

Na plataforma Opet INspira, o professor encontra um Menu de Acessibilidade que dá acesso a funções personalizadas, como teclas de navegação, leitor de página, tamanho do texto e do cursor, espaçamento de texto, contraste, entre outras.

Opet INspira e os recursos para construção de aulas  

Além de todas as ferramentas citadas, também estão disponíveis conteúdos para desenvolver avaliações, sequências didáticas, trilhas de aprendizagem e roteiros de estudo. 

A Opet INspira tem um grande acervo de recursos, que está em constante atualização para que o professor o utilize e consiga proporcionar uma aprendizagem eficaz

Uso da plataforma Opet INspira cresce 32% em três meses!

Nos últimos três meses, o número de horas de utilização da plataforma educacional Opet INspira por estudantes, professores, familiares e gestores cresceu 32% – quase um terço a mais em relação ao número do final do primeiro semestre!

“Em média, tivemos cerca de 57 mil acessos por mês nesse período”, explica Luciano Rocha, coordenador de Tecnologias Educacionais da Editora Opet. Entre os recursos mais utilizados por professores, estudantes, familiares e gestores estão os livros digitalizados das coleções da Editora, as aulas em vídeo para o Ensino Médio e os jogos educacionais, especialmente para os segmentos da Educação Infantil e do Ensino Fundamental – Anos Iniciais.

Na avaliação de Luciano, esse crescimento significativo pode ser relacionado a fatores como o amadurecimento do uso dos recursos digitais na educação e a evolução da plataforma, que é atualizada constantemente em relação aos conteúdos e à estrutura. “A plataforma Opet INspira está cada vez mais completa e robusta. E isso estimula seu uso, o que gera um ciclo virtuoso”, explica.

Um exemplo desse fortalecimento da plataforma é a migração, feita recentemente, de toda a sua infraestrutura para uma arquitetura de servidores em nuvem, que oferece muito mais agilidade e capacidade de uso dos recursos. “Com essa nova configuração, nossa plataforma se tornou altamente escalável. Em termos técnicos, isso significa que a capacidade de processamento dos servidores aumenta de acordo com a demanda. Quanto mais gente usa, mais gente é atendida, sem falhas ou oscilações”, conta Luciano.

Outra medida decisiva foi a integração da plataforma com as ferramentas Google Workspace for Education, que alavancou o uso dos recursos durante o período de ensino remoto. “Eu diria que esse é, sem dúvida, um dos pontos mais fortes da plataforma educacional Opet INspira. A integração reuniu em um único ambiente a riqueza e a qualidade dos conteúdos educacionais da Editora Opet com o poder, facilidade e versatilidade das ferramentas e recursos de organização e compartilhamento Google.” O que, aliás, garante o bom uso da plataforma em qualquer contexto de aprendizagem – presencial, remoto ou híbrido.

Luciano Rocha, coordenador de Tecnologias Educacionais da Editora Opet.

Sob medida – A migração para a nuvem trouxe outra vantagem estratégica: a possibilidade de desenvolvimento de ferramentas analíticas mais poderosas, que vão detalhar o uso das ferramentas e o consumo dos conteúdos. “Essas ferramentas vão oferecer parâmetros mais precisos para a nossa equipe de produção editorial. Como, por exemplo, os recursos mais demandados, as eventuais carências e as preferências dos usuários – isso nos permitirá ajustar a plataforma para um uso cada vez mais orgânico, amigável e integrado ao trabalho de cada escola ou rede parceira.”

O sucesso da plataforma não se deve apenas, porém, aos avanços tecnológicos. Ela se deve, especialmente, às pessoas que humanizam o processo da educação digital. “Nesse trabalho, temos o envolvimento de toda a equipe técnica e editorial. E, também, o apoio da nossa equipe pedagógica, dos assessores e supervisores regionais que, diariamente, estão em contato com nossos parceiros. E da equipe comercial, que percebe e repassa as demandas do mercado educacional.”

O que vem por aí – Nos próximos meses, os usuários da plataforma terão acesso a novos conteúdos, ferramentas e recursos que prometem acelerar ainda mais o número de acessos. Essas novidades, que serão detalhadas em futuras reportagens, incluem, por exemplo, uma tabela periódica e um sistema solar interativos, a Agenda INspira – um aplicativo que facilitará a comunicação entre a escola e familiares, principalmente das crianças da Educação Infantil – e um sistema de avaliação integrado a um amplo banco de questões. “Além disso, estamos trabalhando no desenvolvimento dos livros digitais interativos, que serão um recurso extraordinário em relação à aprendizagem”, garante Luciano.

Uma introdução à Educação Midiática

Quando falamos em Educação Midiática, é comum que o termo seja associado aos canais digitais, que estão tão presentes em nossa vida. No entanto, a educação midiática não se limita à internet e às mídias eletrônicas. O termo “mídia”, no sentido de meio de comunicação, é anterior às tecnologias digitais, e se refere a todas as plataformas comunicacionais – o que inclui livros, transmissões radiofônicas e jornais, por exemplo.

Vale observar que a expressão “Educação Midiática” não aparece nas normas da educação brasileira. O termo, porém, é muito útil em termos instrumentais, para a compreensão de um campo de conhecimentos cada vez mais importante e necessário.

É fato que a ampliação dos canais de comunicação no meio digital acelerou o debate e até mesmo a aplicação escolar da Educação Midiática. Porém, é importante ter em mente que o assunto aqui não tem a ver apenas com a mídia de onde vem a informação, mas, também, com a natureza dessa informação e a fala em si. Esse, aliás, é o grande objetivo da Educação Midiática: formar pessoas capazes de lidar não apenas com as tecnologias de comunicação, mas de perceber a qualidade, o sentido e o objetivo das informações transmitidas. Algo que é muito importante, especialmente em um tempo em que há tantas informações disponíveis.

Assim, a Educação Midiática deve abranger todos os aspectos da vida. Tem a ver com analisar tudo o que é dito. Isso pode incluir desde o grupo de WhatsApp da família até as notícias da TV, os artigos de jornais e posts em uma página do Instagram. 

Importância da Educação Midiática 

O objetivo da Educação Midiática é educar cidadãos capazes de analisar, interpretar e compreender o que está sendo dito. O olhar crítico é fundamental: afinal, as pessoas não podem se deixar levar por informações falsas ou discursos de ódio, por exemplo. 

Olhar crítico é a base da Educação Midiática 

A criticidade está diretamente ligada ao sucesso, às capacidades cognitivas e a ações assertivas. Essa é uma habilidade que pode e deve ser aprendida, exercitada e utilizada em qualquer situação. 

A democratização dos canais de comunicação exige atenção redobrada a respeito do conteúdo 

A democratização e a acessibilidade ampla aos canais de comunicação – algo positivo – permitiram que as pessoas pudessem criar e compartilhar informações. Se, antes, era preciso dispor de muitos recursos para criar um meio de comunicação – como um jornal ou uma rádio, por exemplo –, hoje qualquer pessoa que tenha acesso às tecnologias digitais pode criar seu próprio canal de vídeo, podcasts, blog, rede social, site ou livro digital. Um poder gigantesco!

Não podemos fechar os olhos, no entanto, para os riscos associados a essa conquista. E o maior deles reside, justamente, no poder de manipulação da informação: as novas mídias também são responsáveis pela disseminação de notícias falsas, distorcidas ou mal intencionadas, que podem gerar danos a pessoas e à sociedade. Como resolver esse problema? Por meio da educação midiática, que permite ao receptor da informação avaliar a sua confiabilidade. O tema é amplo, mas permite alguns recortes.

Fato ou opinião? É preciso saber diferenciar 

Muitas pessoas estão apenas opinando sobre algo, com base apenas na parte que elas conhecem ou com base na própria experiência. Há, ainda, as tão faladas “Fake News”, que são notícias falsas criadas para prejudicar alguém ou manipular as pessoas a pensarem sobre algo. Algumas fake news são facilmente detectáveis – outras, porém, são mais sofisticadas e merecem ainda mais cuidado.

A situação se complica diante da velocidade da informação, característica desse tipo de mídia. A informação é produzida, publicada e, em poucos instantes, acaba disseminada por pessoas que leram o conteúdo. Sem nem checar o dado, muitas pessoas o compartilham em suas redes e grupos – disseminando uma informação falsa e, muitas vezes, potencialmente perigosa! 

Como a Educação Midiática pode ser trabalhada na escola 

Primeiro, é importante destacar que esse tema pode ser abordado em qualquer idade. Esse processo tem início a partir do momento em que a criança sai para o mundo e inicia o contato com os colegas, os professores, recursos audiovisuais e midiáticos. 

Educação Midiática desde sempre

A Educação Midiática é fundamental para a alfabetização, mas deve vir antes da alfabetização, já na Educação Infantil. E isso porque, em nossa época, as crianças pequenas já são expostas a milhões de informações. Associadas, por exemplo, ao consumo, na publicidade. Cada faixa etária, por certo, deve merecer uma abordagem compatível ao seu grau de desenvolvimento cognitivo.

Hoje em dia, ser alfabetizado envolve, mais do que ler e interpretar. É preciso saber encontrar uma informação, decodificar os textos em vários formatos e linguagens e ter senso crítico para buscar a origem, a natureza e a intenção de qualquer publicação. Só assim é possível saber se o conteúdo é confiável e pode ser reproduzido. 

A abordagem deve ser interdisciplinar 

Além disso, é um assunto interdisciplinar, visto que o aprendizado adquirido aqui pode e deve ser aplicado em todas as áreas da vida. Como já citamos, isso tem a ver com a análise crítica da informação. Isso quer dizer que não basta abordar elementos específicos das mídias, como os recursos, verbetes e outros. 

Quando falamos de ela ser interdisciplinar, estamos nos referindo à necessidade de ser abordada em todos os componentes curriculares. É possível combater fake News, por exemplo, em aulas de Química, Biologia, Matemática e História. Da mesma forma, todas essas componentes curriculares possuem métodos e caminhos que ensinam uma pessoa a ser mais crítica, atenta e metódica na análise de qualquer informação.

Propor atividades em que o estudante possa produzir conteúdo, entrar em contato com as mídias e pesquisar, ou seja, ministrar aulas utilizando os recursos de mídias, é crucial para a Educação Midiática. 

Educação Midiática no Brasil 

O programa Educamídia, do Instituto Palavra Aberta, é uma das principais iniciativas voltadas para professores no campo da Educação Midiática. Ele possui três pilares – ler, escrever e participar. Trata-se de um excelente guia para implantar os elementos da Educação Midiática na escola. 

1 – Ler, o primeiro pilar, é a habilidade que deve ser trabalhada para estimular no discente a capacidade de filtrar, ler de forma crítica e dar sentido ao grande fluxo de informações que chegam todos os dias. 

Aqui entra leitura crítica de absolutamente todo tipo de informação, como imagens, posts, vídeos, memes, rótulos, notícias e artigos. 

A ideia é garantir que o indivíduo seja capaz de distinguir fato de opinião. Entender a intenção por trás da notícia, reconhecer os clickbaits (títulos polêmicos, criados apenas para chamar a atenção) e outros. 

2 – Escrever é o segundo pilar. Ele é a etapa que prevê atividades em que o estudante será o produtor do conteúdo. A ideia é garantir que ele saiba utilizar e se comunicar por meio de diversas linguagens. 

3 – Já no terceiro pilar, o “participar”, o foco está em entender temas como inclusão, empatia, diálogo, discriminação, discurso de ódio e outros. Sempre considerando o contexto midiático. 

Nesse pilar entram os temas relacionados à cidadania digital. O papel da Educação Midiática é justamente formar um cidadão capaz de analisar de forma crítica tudo o que chega até ele.

É necessário saber de onde vem, no que está embasado, qual objetivo de uma manchete, o motivo de um assunto ter sido abordado de determinada maneira.

Educação Midiática na BNCC 

Na BNCC, a “Cultura Digital” é apresentada como uma das competências gerais. Então, para trabalhar a Educação Midiática nesse contexto tecnológico, a BNCC propõe que o professor aplique atividades, utilizando as ferramentas digitais, de modo que os estudantes sejam capazes de: “Compreender, utilizar e criar tecnologias de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e receber exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva” (BNCC, 2018).

Opet INspira e os recursos para a Educação Midiática

Além de utilizar os conteúdos presentes na BNCC e no programa Educamídia, o professor também precisa de ferramentas, especialmente as digitais, para implementar esse tema em sala de aula. 

Por isso, na Opet INspira, plataforma educacional de objetos educacionais da Editora Opet, há diversos recursos tecnológicos e conteúdos disponíveis aos educadores – eles são objeto de uma curadoria cuidadosa que garante a veracidade das informações. 

Há ferramentas para que os estudantes possam produzir o próprio podcasts, por exemplo. Vídeos, áudios, jogos e livros também são recursos que possibilitam a aplicação de atividades em que é necessário ter criticidade para receber as informações. 

E, para facilitar as aulas, o professor encontra na plataforma Opet INspira, ferramentas como roteiros de estudos e trilhas de aprendizagem. Dessa forma, fica muito mais fácil criar e disponibilizar as atividades. 

Quer saber mais sobre Educação Midiática? Então, assista agora a live que realizamos em parceria com o Instituto Palavra Viva! Acesse: 

Educação Infantil e Alimentação Saudável

A infância é um período tremendamente rico em oportunidades de aprendizagem. É um momento em que o cérebro das crianças está em pleno desenvolvimento, com o nascimento de uma quantidade enorme de conexões neurais. Um excelente momento, por exemplo, para apresentá-las a uma alimentação saudável. Respeitando, é claro, o momento vivido.
O uso de ferramentas e recursos lúdicos, como jogos e brincadeiras, é um bom caminho para ajudar as crianças a aprenderem sobre alimentação saudável. Brincando, elas aprendem e trabalham internamente com informações que serão preciosas para o resto da vida – com muita saúde!
Pensando nisso, selecionamos algumas atividades relacionadas à aquisição de bons hábitos alimentares que podem ser levadas para a Educação Infantil:

Escolhas saudáveis versus escolhas prejudiciais
Esse jogo ajudará a criança a ter percepção sobre quais são, realmente, os alimentos saudáveis. Para aplicá-lo, é necessário imprimir imagens de alimentos saudáveis e não saudáveis. Essas imagens devem ser recortadas para que as crianças possam classificá-las. Na sequência, é hora de explicar para as crianças o porquê de esses alimentos estarem em uma categoria ou outra.

O saco da adivinhação
Essa é uma atividade excelente para aumentar o reconhecimento e a consciência das crianças sobre os diferentes vegetais comestíveis. Basta colocar alguns vegetais – como pepino, batata, couve-flor, brócolis – em um saco de plástico escuro ou pano que será fechado. Daí, usando as mãos para perceber formas e texturas, as crianças vão tentar identificar os vegetais que estão dentro do saco. Mesmo que elas não os conheçam, é uma oportunidade excelente de apresentá-los, destacando seu caráter saudável.

Um cartão por semana
Crie vários cartões com imagens de diferentes alimentos e, no início de cada semana, embaralhe todos eles, tirando apenas um para que a sala possa saber mais sobre este alimento específico. Aqui, a criança também pode participar contando se ela conhece, come, gosta ou não gosta do alimento sorteado.
Esses cartões também podem conter letras em vez de imagens de alimentos saudáveis. Dessa forma, a discussão não precisa ser em torno de uma comida, mas sobre alimentos que começam com a letra do cartão sorteado.

Identifique o estranho
Para esse jogo, o professor deve criar séries com nomes de vegetais usados na alimentação; em cada série, que pode ser de quatro palavras, são incluídos três vegetais e uma palavra “estranha” (um não alimento), como por exemplo “cenoura, batata, gato, cebola”.
A ideia dessa atividade é que as crianças identifiquem nessas séries o termo que não se refere a um alimento.
Para tornar o jogo ainda mais desafiador, use nas séries uma palavra estranha que também seja um alimento, mas não de origem vegetal. Por exemplo, “aipo, pimentão, cenoura, iogurte”. E então, pergunte às crianças por que a palavra estranha não pertence ao resto do grupo.

Crie uma “pessoa vegetal”
Essa atividade pode ser feita, inclusive, após a brincadeira do saco de vegetais. Aqui, as crianças vão utilizar um vegetal para criar um boneco. Elas podem furar, colocar palitos e personalizar o vegetal. Isso as ajudará a entrar em contato com as características do alimento, como formas, cores, cheiros e texturas.

Excursões
As excursões a locais como sítios, hortas fazendas, mercados de alimentos, supermercados, padarias ou açougues são divertidas e educativas. É importante, no entanto, ter em mente qual exatamente é o objetivo que você quer alcançar, ou seja, sobre qual tema gostaria que as crianças aprendessem. Após a excursão, pode-se aplicar, por exemplo, atividades como discussões, desenhos e até a degustação de alimentos (respeitando, sempre, os protocolos sanitários).

Tenha um dia de degustação temática
Fazer um dia de degustação de diferentes tipos de alimentos saudáveis é outro tipo de atividade que ajuda as crianças a aprenderem mais sobre alimentação saudável.
Pode-se ter um dia, por exemplo, para apresentar os diversos tipos de maçã, como as verdes, as vermelhas e as com texturas diferentes. Além disso, a degustação pode ser completada com maçãs secas, purê de maçã e maçãs enlatadas, ou seja, alimentos feitos a partir de maçãs.

Aprendendo sobre comida em diferentes culturas
Essa atividade segue a mesma linha da anterior, mas aqui, em vez de um dia temático a respeito de um único alimento, a ideia é fazer duas temáticas relacionadas à alimentação em diferentes culturas ou sobre datas comemorativas. E o que não falta no Brasil são opções de temas relacionados à cultura, não é mesmo?
O professor pode propor, por exemplo, celebrar a comida mineira, nordestina ou do norte do país. Também é possível levar para as aulas ingredientes da cultura indígena, que tanto influenciam a nossa alimentação até hoje.
Sem contar que datas como Páscoa, Festa Junina e Natal também são ótimos pontos de partida para trabalhar essa degustação temática.

Plante uma horta
Se tiver espaço na escola, fazer uma horta é um tipo de atividade que ajuda muito. A partir dela, as crianças vão aprender sobre as hortaliças, plantas e ervas, bem como sobre a melhor maneira de cultivá-las. A abordagem temática também é uma boa opção aqui. Que tal propor uma horta apenas de temperos ou de plantas específicas?

Músicas, livros e desenhos animados que mostrem alimentos saudáveis
Leve para as aulas histórias e canções que falem sobre alimentos. Quando se trata dos vídeos, por exemplo, não é necessário nem que o tema abordado seja específico sobre boa alimentação, apenas que tenham situações em que as frutas e os vegetais apareçam.

Encontre ideias e recursos para a criação de atividades lúdicas sobre alimentação saudável para a Educação Infantil
A alimentação saudável é um tema muito importante. Assim, você encontrará muitas opções de atividades, até mesmo modelos prontos para downloads em sites oficiais como o do Ministério da Educação – MEC.
O site da “Biblioteca Visual em Saúde (BVS), da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) e da Organização Mundial da Saúde (OMS), é um fantástico repositório de informações sobre alimentação e saúde, com aplicabilidade em educação. Acesse www.bvsalud.org.

Acesse recursos digitais para aplicar aulas lúdicas sobre alimentação saudável
Os parceiros da Editora Opet têm acesso, ainda, aos recursos da plataforma educacional Opet INspira, que oferece conteúdos de alta qualidade e ferramentas para o desenvolvimento de aulas vibrantes. Com a Opet INspira, o professor consegue, por exemplo, criar trilhas de aprendizagem e disponibilizar roteiros de estudo!
Recursos como os quizzes permitem, por exemplo, a aplicação de aulas gamificadas ou gincanas. Já os jogos on-line são uma alternativa para que as crianças aprendam brincando.
Há ainda opções de imagens, vídeos e histórias infantis que aumentam as possibilidades lúdicas. Sem contar os livros paradidáticos, que contêm opções de atividades e recursos como cartões, calendários e diários.

“Que livro incrível!”: como estimular a leitura entre crianças e adolescentes?

De acordo com a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), a habilidade de leitura é definida como a “capacidade de entender, usar e refletir sobre textos escritos de modo a conquistar objetivos, desenvolver conhecimento e potencial e participar da sociedade”. 

No Brasil, segundo uma pesquisa da própria OCDE, existe uma diferença gritante em relação ao nível de leitura entre pessoas de diferentes classes sociais – quanto menos favorecida é a família, menor o acesso aos livros e à leitura. Um problema estrutural dos mais sérios, que prejudica o desenvolvimento social do Brasil há muito tempo. Uma das formas de reverter esse quadro está no estímulo à leitura – e a escola pode desempenhar um papel-chave neste contexto.

Como melhorar os hábitos e habilidades relacionadas à leitura 

Neste artigo, vamos focar em coisas que podemos fazer na sala de aula para melhorar fortalecer os hábitos e a cultura leitora em nosso país. Essas práticas também podem ser colocadas em prática pelas famílias!

Como estimular o hábito da leitura em crianças e adolescentes?

A seguir, trazemos algumas sugestões de como professores podem estimular os estudantes a amar a leitura e como os familiares podem ajudar no processo. Tudo começa na associação da leitura com algo especial: agradável, divertido, enriquecedor e precioso!

Estimule a socialização por meio da leitura

Crie clubes do livro, grupos de leitura e círculos de literatura presenciais e no ambiente digital. A interação a partir da leitura aumenta muito a compreensão em relação às histórias e torna o processo mais agradável, especialmente entre leitores recentes. 

Conhecendo as bibliotecas locais

Levar os estudantes até as bibliotecas públicas da cidade, mostrando a riqueza dos acervos e dos lugares, é uma excelente maneira de estimular neles o gosto pela leitura. 

As crianças vão se encantar, por exemplo, com livros repletos de imagens e com gibis. Já os mais velhos podem se interessar por gêneros específicos e próprios para a sua faixa etária, como romances policiais, contos, crônicas ou ficção científica. 

Vamos ao teatro?

Que tal transformar os livros em roteiros de peças teatrais? Essa é uma maneira divertida e inteligente de unir a sala toda em um projeto. Cada um fica responsável por uma parte: alguns estudantes podem cuidar do próprio roteiro, com a supervisão do professor, enquanto outros ficam responsáveis pelos cenários, iluminação, guarda-roupa e interpretação.  

Leia para as crianças antes de dormir 

As crianças adoram histórias! Por meio delas, podem adentrar um mundo mágico onde tudo é possível. Então, que tal ler uma história antes de as crianças dormirem? O Brasil tem uma tradição fantástica de autores de livros infantis, com nomes como Ana Maria Machado, Ruth Rocha, Ziraldo e Lygia Bojunga. Isso, sem contar as fábulas, histórias do folclore e até textos sobre a nossa História adaptados ao público infanto-juvenil. Há muitas opções!

Proponha debates em sala de aula

Para os estudantes mais velhos, também é possível inserir os livros em discussões sobre temas atuais. Ao associar os assuntos da vida cotidiana às histórias, os discentes se identificam com os personagens e passam a se interessar cada vez mais pela leitura. 

Filmes e livros 

Estimular o hábito da leitura em adolescentes que nunca tiveram contato com o universo dos livros é desafiador. Uma maneira de fazer isso é propor a leitura de livros que viraram filmes. Como citamos, todos gostam de boas histórias, mas conhecer histórias por meio da leitura é mais desafiador do que por meio de filmes. Os filmes são mais fáceis de acompanhar e exigem menos capacidade de interpretar textos. Então, é comum que muitos jovens prefiram essa linguagem. 

Ao propor a leitura de um livro associado a um filme de que os estudantes já gostam, a resistência pode ser menor. Após a leitura, converse, por exemplo, sobre as semelhanças e diferenças entre a história do filme e do livro. Tente abordar o porquê das diferenças e até mesmo as alterações na personalidade e características dos personagens.

Opet INspira e o compromisso com a qualidade do nível de leitura 

A Opet INspira, plataforma digital de objetos educacionais da Editora Opet, disponibiliza uma variedade de ferramentas e recursos que contribuem para o estímulo dos hábitos de leitura. 

A partir dela, os professores podem fazer trilhas de aprendizagem e roteiros de estudos que podem ser compartilhados inclusive com as famílias para que estas possam acompanhar a evolução dos pequenos.

Há opções de histórias infantis e também de livros paradidáticos sobre muitos temas que, além de estimular a leitura e ensinar sobre assuntos relacionados à fase atual da criança, contam com ideias de atividades que podem ser executadas a partir das histórias lidas.