Opet INspira: chegaram os novos vídeos para os Anos Finais do Ensino Fundamental!

Estudantes e professores dos Anos Finais do Ensino Fundamental (6º ao 9º ano) parceiros Opet acabam de receber um apoio digital fantástico para os seus estudos: nada menos do que 150 vídeos educacionais que chegaram à plataforma educacional Opet INspira! Eles abrangem todos os anos e todos os componentes curriculares dessa etapa de ensino – dos Números Racionais à Geografia da China, da Arte Egípcia às Dízimas Periódicas, está tudo lá!

Os vídeos, conta o analista de objetos educacionais digitais da Editora, Roger Wodzynski, foram produzidos em formato “Whiteboard” (“Quadro Branco”), uma das linguagens educacionais de maior sucesso por sua dinâmica, simplicidade e capacidade de transmissão de conteúdos.

“No formato Whiteboard, as animações e ilustrações são mostradas sobre um fundo branco, como um quadro de sala de aula. A linguagem é mais direta, descontraída e próxima do dia a dia do estudante. Os vídeos são mais informais e ‘descolados’, o que aumenta o envolvimento dos estudantes”, analisa Roger. Em média, cada produção tem duração de cinco minutos.

Além do formato “Whiteboard”, a plataforma Opet INspira também oferece vídeos em outros formatos ou linguagens, focando sempre o nível de ensino a que eles se destinam – CONFIRA NA REPORTAGEM ESPECIAL!

“Os novos vídeos são o resultado de um trabalho cuidadoso, feito em parceria com a produtora Desenrolado, uma das mais importantes do país na área de mídias educacionais”, explica. Os vídeos foram produzidos ao longo dos últimos dez meses, em um processo que envolveu os editores de conteúdo da Editora e a equipe de produção da Desenrolado.

“Nossa equipe editorial tem um papel essencial na produção desses objetos digitais”, explica Cristina Pereira Chagas, coordenadora de Projetos em Tecnologia Educacional da Editora Opet. “Os editores montam o briefing – a orientação do vídeo –, validam o roteiro e, após o processo de edição, fazem a validação final. Isso garante que todos os vídeos estejam alinhados tanto com as coleções quanto com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC).”

É tempo de perguntas e respostas! Saiba mais sobre os quizzes da plataforma educacional Opet INspira: CONFIRA AQUI
Melhoria permanente

 A chegada dos 150 vídeos faz parte de um movimento contínuo de atualização e melhoria da plataforma Opet INspira, que já conta com nada menos do que 2.400 vídeos educacionais para todas as etapas, anos e conteúdos curriculares. “Investimos nos vídeos porque são uma mídia educacional de muito sucesso. Eles prendem a atenção dos estudantes, têm um alto poder comunicacional, cabem perfeitamente no planejamento dos professores e podem ser acessados facilmente de desktops, laptops e smartphones”, avalia Cristina.

E o que vem por aí? “Nossos parceiros podem esperar por novas produções, que já estão em desenvolvimento”, antecipa Cristina. A meta é fortalecer a plataforma Opet INspira e a oferta de recursos digitais para uma educação de alta qualidade!

Quer saber mais sobre os jogos educacionais para a Educação Infantil da plataforma Opet INspira? Então, acesse agora a reportagem especial! CLIQUE AQUI!

Novembro Azul: pela saúde do homem!

Há poucos dias, países de todo o mundo encerraram as ações do Outubro Rosa, uma iniciativa fantástica voltada à informação, prevenção e cura do câncer de mama. Monumentos e prédios públicos, que haviam sido iluminados em rosa como parte das ações de conscientização, agora estão… iluminados em azul!

E isso porque já está em curso outra grande iniciativa global pela saúde: o Novembro Azul, voltado à conscientização da sociedade sobre os riscos e a prevenção do câncer de próstata e de outras doenças que afetam os homens. Eles, é claro, merecem essa atenção. Neste material especial, vamos falar mais sobre a prevenção do câncer de próstata e, também, sobre a importância do Novembro Azul.

Para ler, esclarecer e compartilhar!

Congesso Nacional iluminado em azul para marcar a campanha do Novembro Azul. Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado/Wikipedia.
Uma questão cultural

Em todo o mundo, ao longo da história, muitas civilizações construíram a imagem do “homem à prova de tudo”: de dores, do cansaço e de doenças. “Ser homem”, então, significava resistir aos problemas em silêncio, “com coragem”, e não se importar muito com a própria saúde. Isso, evidentemente, causou muito sofrimento, doenças e mortes que já não cabem em nossa época, quando há tanto conhecimento.

Foi dessa percepção que nasceu o movimento do Novembro Azul. Ele surgiu em Melbourne, na Austrália, no dia 17 de novembro de 2003, quando se comemora o Dia Mundial da Prevenção ao Câncer de Próstata. Começou pela ação de dois amigos, Travis Garone e Luke Slattery, que, inspirados no Outubro Rosa, decidiram agir para a conscientização das pessoas.

Nessa época, a campanha ganhou seu primeiro símbolo, o bigode, e um nome: “Movember” (de “moustache” [bigode em inglês] + “november”), que dá nome a uma fundação internacional que coordena ações de prevenção. Em pouco tempo, a ideia ganhou o restante do país e, depois, o mundo!

Os homens morrem mais do que as mulheres?

Ao observar os números nacionais e internacionais relacionados ao envelhecimento, percebemos que as mulheres vivem por mais tempo que os homens. No mundo, cerca de sete anos a mais e, no Brasil, cerca de cinco anos. Você já se perguntou sobre o porquê disso?

A ciência também fez essa pergunta e encontrou algumas hipóteses. Segundo os cientistas, há razões biológicas, cerebrais e culturais para isso. Em tese, os homens tenderiam a se arriscar mais e a ingressar em profissões de maior risco; por questões hormonais, tenderiam a morrer mais por doenças cardiovasculares; sofreriam mais com dificuldades de inserção social; seriam mais afetados pelo suicídio; e, por fim, mas não menos importante, seriam menos propensos a fazer exames médicos regularmente e buscar auxílio em caso de problemas – a famosa “teimosia” masculina!

Em tempos tão complexos e agitados como o que estamos vivendo, essas desvantagens também começam a afetar as mulheres, ou seja, já não há tantas diferenças entre os gêneros. Mesmo assim, as estatísticas mostram que os homens se cuidam menos e vivem menos – e isto é um dado importante.

Que doença é essa?

Imagine uma doença que mata 44 homens por dia no Brasil. Silenciosa, cercada de receios e de questões culturais, mas potencialmente muito letal. E que pode ser prevenida e tratada com sucesso. Essa doença é o câncer de próstata, que, segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), deve registrar cerca de 66 mil novos casos neste ano.

É uma doença “complicada” – especialmente em termos culturais – por conta de alguns fatores. Em primeiro lugar, por ser um “câncer”, nome que apavora muitas pessoas. Em segundo lugar, por afetar uma região do corpo masculino – a próstata – que se conecta ao sistema reprodutor, o que tem um peso simbólico e psicológico importante para muitos homens. E, em terceiro lugar, porque um dos principais meios de detecção de anomalias na próstata é o chamado “exame de toque”, visto com restrições por muitos homens. Todos esses fatores, é claro, devem ser vistos com respeito – até para que se possa desconstruir os preconceitos um a um.

A próstata

A próstata é uma glândula do sistema genital masculino, localizada na frente do reto e embaixo da bexiga urinária. Ela envolve a uretra, canal que liga a bexiga ao orifício externo do pênis. A próstata tem como função produzir o fluído que protege e nutre os espermatozoides no sêmen, tornando-o mais líquido.

O tamanho da próstata varia com a idade. Em homens mais jovens, tem aproximadamente o tamanho de uma noz, mas pode ser muito maior em homens mais velhos.

Próstata normal e aumentada. Fonte: Wikipedia, com modificações.
O câncer de próstata

O câncer de próstata, que é detectado a partir de exames médicos, se caracteriza pelo surgimento de um tumor na própria glândula. Ele é o segundo mais frequente entre os homens, ficando atrás, apenas, do câncer de pele.

Esse tipo de câncer, na maioria dos casos, cresce de forma lenta e não chega a dar sinais durante a vida e nem a ameaçar a saúde do homem. Em outros casos, porém, pode crescer rapidamente, espalhar-se para outros órgãos e causar a morte – e é justamente por isso que ele merece atenção!

Quando falamos em câncer…

…estamos falando de um termo genérico que engloba mais de cem tipos de doenças associadas ao crescimento desordenado – e, muitas vezes, acelerado – de células. Nesse processo reprodutivo, essas células podem formar tumores (massas celulares anômalas, ou seja, que não seguem as regras normais) que, por sua vez, podem invadir tecidos adjacentes ou mesmo outros órgãos do corpo.

Quando os tumores têm uma taxa de crescimento persistente e que ultrapassa a taxa de crescimento dos tecidos normais, eles são chamados de “neoplasias”.

Neoplasias: benignas e malignas

As neoplasias benignas tendem a se desenvolver como massas teciduais de crescimento lento e expansivo; elas normalmente comprimem os tecidos adjacentes, sem infiltrá-los. São “fechadas”, isto é, circunscritas e com limites bem definidos.

Já as neoplasias malignas se caracterizam pelo crescimento rápido e invasivo; elas também por se disseminar para outras regiões do corpo por meio de vasos sanguíneos ou linfáticos, surgindo como novas lesões em outras partes do corpo – um processo conhecido como metástase.

Esse tipo de neoplasia é chamado de câncer.

Os diferentes tipos de câncer correspondem aos tipos de células que podem ser afetados pela doença – carcinomas, por exemplo, estão associados aos tecidos epiteliais, como a pele e as mucosas; se surgem em tecidos conjuntivos (como ossos, músculos e cartilagens), são chamados sarcomas.

Quais as causas do câncer?

Os mecanismos que “disparam” a reprodução desordenada de células no organismo de mulheres e homens são estudados há décadas por cientistas em todo o mundo, inclusive no Brasil.

Hoje, sabe-se que há uma série de fatores envolvidos, como os genéticos, os ambientais e os associados aos hábitos. Esses fatores podem interagir, determinando o aparecimento da doença. Os cientistas perceberam, porém, que entre 80% e 90% dos casos de câncer estão associados a causas externas – mudanças ambientais, poluição, hábitos e comportamentos. Esses fatores modificam a estrutura genética (DNA) das células, “redesenhando” seu metabolismo.

Fatores de Risco

O câncer de próstata pode atingir qualquer homem. No entanto, há alguns fatores de risco que devem ser conhecidos. O primeiro  é a idade: o risco de se ter a doença aumenta com o passar do tempo. Em nosso país, de cada dez casos, nove são registrados em homens com mais de 55 anos. Um segundo fator de risco é a presença de casos de câncer de próstata na família: homens cujo pai, avô ou irmãos desenvolveram a doença antes dos 60 anos fazem parte do grupo de risco. Um terceiro fator de risco é o sobrepeso ou a obesidade – o peso corporal extra aumenta o risco de aparecimento do câncer e, também, de outras doenças graves, como as cardiovasculares. 

Formas de Prevenção

A primeira forma de prevenção é o autocuidado, que começa com um olhar mais cuidadoso e até mais carinhoso dos homens para a própria saúde. É preciso se cuidar! Fazer exercícios físicos regularmente e manter uma alimentação saudável, não fumar, evitar o consumo de bebidas alcoólicas, buscar formas de cultivar a saúde mental e buscar apoio médico sempre que necessário são medidas mais do que adequadas.

E, é claro, fazer exames médicos preventivos regularmente, em especial a partir dos 50 anos. No caso da próstata, esses exames incluem o chamado “PSA”, que é um exame obtido pela coleta de sangue (para verificação de uma proteína, o Antígeno Prostático Específico), e o “exame de toque” ou “exame de toque retal”, que é feito pelo médico urologista.

O exame de toque – que “apavora” muitos homens – é feito para perceber o tamanho, a forma e a textura da próstata. Para isso, o médico introduz um dedo protegido por uma luva lubrificada no reto do paciente. É um exame muito rápido (dura alguns segundos, na verdade) e permite palpar as partes posterior e lateral da próstata.

O principal, aqui, nem é o exame, mas a importância de se superar o preconceito em relação a ele. Em primeiro lugar, porque o “toque” não desafia a sexualidade do homem – isso é algo que está na sua cabeça!; em segundo lugar, porque ele pode ser decisivo para a detecção de uma doença que, se for descoberta tardiamente, muitas vezes é letal. Enfim: não vale a pena arriscar a vida por uma bobagem como essa!

Lembrando que nem sempre alterações do tamanho da próstata, que são comuns com o aumento da idade, significam câncer. Há, por exemplo, muitos casos de hiperplasia benigna da próstata, que afeta mais da metade dos homens com mais de 50 anos; e há, também, muitos casos de prostatite, inflamação na próstata geralmente causada por bactérias.

Para que o câncer seja detectado ou não, após os exames é necessário fazer uma biopsia, que é a retirada de células da próstata para análise pelo especialista.

 Sinais e sintomas

Em sua fase inicial, o câncer de próstata possui alguns sintomas que devem ser observados. Os mais comuns são dificuldade de urinar, demora em começar e terminar de urinar, sangue na urina, diminuição do jato de urina e necessidade de urinar mais vezes durante o dia ou à noite. Esses sintomas não são uma confirmação da doença, mas, se aparecerem, devem acender o “alerta médico” imediatamente. Sem protelação!

O câncer de próstata tem cura?

Sim. Nos casos de detecção precoce, ou seja, quando a doença está em estágio inicial, as possibilidades de cura são de mais de 90%.

Onde encontrar mais informações?

Indicamos alguns sites com informações de qualidade sobre o câncer de próstata e a campanha do Novembro Azul. Assim, vai lá!

Essas informações foram úteis para você? Então, compartilhe! Conhecimento salva vidas!

Zum! Crash! Bum! Quadrinhos e charges no Enem

Quando os seres humanos estruturaram a escrita, há cerca de seis mil anos, começaram usando desenhos padronizados para representar pessoas, animais, objetos, cenas e ideias. Com o tempo, esses desenhos, conhecidos como ideogramas, foram simplificados e transformados em letras. Em alguns dos atuais sistemas de escrita, como o chinês, os ideogramas ainda estão muito presentes e prestam um bom serviço à comunicação.

Mas, o que os ideogramas têm a ver com o Enem? Se pensarmos na relação entre desenho, escrita e a mensagem que se quer transmitir, têm muito a ver! Não diretamente, mas em outros elementos de comunicação que somam todos esses componentes: as charges e as histórias em quadrinhos, que estão muito presentes nas edições da maior avaliação do país.

Elas são usadas como base para as questões em muitos dos componentes curriculares e, inclusive, surgem com força como elemento de discussão nas redações. Assim, é importante saber mais a respeito e descobrir “o que se esconde atrás daquelas tirinhas” – e usar este conhecimento para brilhar no Enem!

HQ é uma linguagem mista

Quando falamos em ideogramas, estamos falando em sinais gráficos que representam um elemento do mundo ou uma ideia. Já quando falamos em quadrinhos ou histórias em quadrinhos (HQ), estamos falando em algo diferente: eles são uma forma de linguagem mista, que soma elementos verbais (a escrita) e não verbais (a imagem) para transmitir uma ideia.

Há, evidentemente, quadrinhos e charges que abrem mão dos famosos “balões” que expressam mensagens escritas, como falas, pensamentos, gritos e ruídos. Essas são obras em linguagem não verbal, e elas e costumam ser bem expressivas por sua própria expressão gráfica.

Há, também, aqueles quadrinhos, charges e tirinhas que somam elementos verbais e não verbais. Da soma de todos esses componentes é que nasce a mensagem que o autor quer transmitir, e que deve ser “decifrada” pela pessoa que está lendo a HQ ou a charge. No caso do Enem, essa decifração ainda é submetida ao enunciado da questão: o que o avaliador quis realmente saber, de verdade, ao apelar à tirinha ou à charge?

Começando pelos balões…

As histórias em quadrinhos normalmente são tão prazerosas, tão gostosas de ler, que a gente nem perde tempo tentando encontrar seus elementos. É o tipo de leitura que flui fácil e alcança rapidamente a mente. No entanto, quando o assunto é Enem, o importante é gerar diferenciais em relação à própria compreensão e ir além.

Vamos imaginar, por exemplo, os balões que cercam as expressões em linguagem verbal. Se eu disser “Socorro!”, você certamente vai pensar em um “balão de grito”, representado cheio de pontas e com bastante espaço para letras em formato grande. Já os balões de fala são em formato arredondado ou quadrado, enquanto os que representam pensamentos têm a forma de nuvens. Já os de sussurro são desenhados com linhas pontilhadas. E as onomatopeias – figuras de linguagem como o “Bum!” ou o “Bang!” dos tiros – são representadas com formas gráficas que evocam explosões e expansão.

Veja só que bacana: esses formatos são convenções, mas funcionam tão bem – e foram tão internalizados – que a gente lê e compreende imediatamente. Mas, não custa ficar atento. Afinal, os balões expressam como a mensagem verbal é transmitida dentro da história, reforçando-a. Vamos, então, ao conteúdo que está dentro dos balões.

E seguindo para as falas…

Esses conteúdos representam, de forma direta, o que os personagens que compõem a história – como Cebolinha, Mafalda, Pato Donald, Pererê, Batman e muitos outros – querem dizer.

É preciso perceber a mensagem verbal a partir de seus elementos denotativos e conotativos. Quando falamos em “denotativos”, estamos falando no significado literal das palavras, tal como aparece no dicionário. Como quando o personagem Cebolinha, por exemplo, chega para o Cascão e diz “Eu tenho um plano infalível!”, ou, então, quando o Horácio encontra uma alfacinha e grita “Comida!”.

Já quando falamos em termos “conotativos”, estamos falando na linguagem usada em sentido figurado. Como, por exemplo, quando a Mônica, depois de ter descoberto mais um “plano infalível”, grita para Cebolinha e Cascão: “A casa caiu!”, ou quando Thuga, ao olhar para o Piteco, pensa “Você é o sol da minha vida…”.

Para onde vai?

Ainda em relação à linguagem verbal, é importante você perceber o direcionamento da tira ou da charge: ela tem um viés mais humorístico, mais político ou possui uma finalidade mais narrativa? Traz, por exemplo, ironia? Fala diretamente para o leitor, fala sobre o próprio mundo dos quadrinhos (nestes casos, temos usos metalinguísticos do espaço, como quando um personagem reclama por estar limitado pela largura da tirinha ou, então, quando ele “fala” diretamente ao leitor: “Olá, sou ‘X’, personagem desta história em quadrinhos”).

Expert em quadrinhos

Uma forma bacana de se conhecer esse aspecto dos quadrinhos e das tiras é lendo outros trabalhos do autor. Mas, como vou saber que tirinha vai cair no Enem? Isso, é claro, é impossível. Mas, olhando para as edições anteriores do Enem e dos vestibulares, descobrimos alguns personagens que costumam aparecer, como Mafalda (Quino), Hagar, o Horrível (Dik Browne) e a Turma da Mônica (Maurício de Souza). Esses quadrinhos, aliás, estão disponíveis na própria internet – inclusive, nos cadernos de prova disponibilizados online pelo próprio Inep e por várias universidades. Pesquise, leia, responda e confira seu grau de acerto!

De olho no todo

No mais, ao interpretar HQs e charges, fique atento ao todo: aos elementos gráficos – os cenários e seus elementos, as posições assumidas pelos personagens e até a estruturação dos próprios quadros, aos conteúdos verbais e às relações que eles estabelecem entre si!

De Camões às figuras de linguagem: a Literatura no Enem

Literatura. Para quem se amarra em livros, essa palavra soa como música! Já para quem não está muito habituado – ou não desenvolveu o hábito da leitura -, ela pode ser sinônimo de dificuldades, especialmente em época de prova. O fato é que, gostando ou não de ler, é importante conhecer a literatura brasileira. E, desenvolvendo formas de aproximação, ganhando intimidade com o tema, a coisa fica muito melhor!

No Enem, as questões de literatura aparecem no caderno de prova de “Linguagens, Códigos e suas Tecnologias”, cobrado no 1º dia da avaliação (13.11) e, normalmente, chegam a uma média de 10. O tema, é claro, também pode aparecer na redação e, também, de forma transversal nas questões de outros componentes curriculares.

Nesta edição especial de Opet Enem 2022, vamos falar sobre como se preparar para alcançar a pontuação máxima nas questões de literatura!

Quando falamos em literatura, falamos em…

Quando falamos em literatura, não estamos falando apenas em movimentos literários como o Romantismo, o Barroco ou o Modernismo. Esses movimentos, é claro, são uma parte importante do componente curricular, mas vêm acompanhados de vários outros elementos que permitem que ele seja acessado, entendido e usufruído. Assim, é preciso conhecê-los… e a todos os demais conteúdos que permitem sua compreensão!

Dito isso, podemos definir a literatura como sendo uma forma de expressão artística que se utiliza da linguagem e da expressão escrita como “matéria-prima”. Por meio das palavras, enfim, o artista – no caso, o escritor – expressa e transmite ideias, provocando uma resposta estética (ou seja, um “sentir”) de quem lê.

A literatura não abrange apenas os “clássicos”, mas muitas obras. Desde os “best-sellers”, aqueles livros que vendem milhares de exemplares, a volumes de cordel, poesia, crônicas, canções, poemas etc. Um blog, por exemplo, pode trazer textos literários.

As Escolas Literárias

Ao falar dos “requisitos” para caminhar bem pelo estudo da literatura, começamos pelas escolas literárias brasileiras, que são o item que mais se destaca – e mais desafia – os estudantes.

A literatura brasileira é formada por vários períodos/escolas, distribuídos entre o Brasil Colonial, o Brasil Império e a República, que devem ser conhecidos. São eles:

Era Colonial

. Quinhentismo (1500-1601)

. Barroco (1601 – 1768)

. Arcadismo (1768 – 1808)

Era Nacional

. Romantismo (1836 – 1881)

1ª Fase – Nacionalismo e indianismo

2ª Fase – Egocentrismo e pessimismo

3ª Fase – Liberdade

. Realismo (1881 – 1893)

. Naturalismo (1881 – 1893)

. Parnasianismo (1881 – 1893)

. Simbolismo (1893 – 1910)

. Pré-Modernismo (1910 – 1922)

. Modernismo (1922 – 1950)

1ª Fase – Busca pela renovação estética e maior radicalismo

2ª Fase – Foco em temáticas nacionalistas

3ª Fase – Marcada por inovações linguísticas e mais experimentações artísticas

. Pós-Modernismo (1950 – até hoje)

Para conhecer suas características, principais autores e obras, o melhor caminho é o dos livros didáticos e dos resumos. E, em especial no caso das escolas literárias mais recentes – cuja compreensão linguística é mais direta –, a leitura dos próprios livros.

No caso dos resumos, é interessante não apenas lê-los, mas estudar e produzir os próprios resumos. Isso fortalece a compreensão e a fixação dos conteúdos.

Nesta etapa final de preparação, sugerimos, ainda buscas por vídeos (em plataformas como Youtube e Vimeo) e por podcasts com apresentações e discussões sobre cada escola. Muitas vezes, essas produções trazem dados e análises importantes sobre os períodos históricos e os contextos de produção. Assim, a eles!

Mas, o que mais cai no Enem?

Uma análise das edições anteriores do Enem mostra que, no caso dos períodos/escolas literárias, há temas que se destacam pela frequência – as famosas “figurinhas carimbadas” da prova. São eles o Romantismo, o Modernismo e a literatura brasileira atual.

E os autores? Entre os autores mais referenciados nas questões do Enem estão Álvares de Azevedo, Carlos Drummond de Andrade, Clarice Lispector, Ferreira Gullar, Guimarães Rosa, João Cabral de Melo Neto, José de Alencar, José Saramago, Luís Fernando Veríssimo, Machado de Assis, Manuel Bandeira,  Mario de Andrade, Oswald de Andrade, Rubem Braga e Vinícius de Moraes.

E o que mais é importante saber?

Como observamos na abertura deste texto, para conhecer a literatura, é preciso entendê-la. Perceber em que contexto as obras foram produzidas, por que pessoas e utilizando que tipos de recursos. O conhecimento desses elementos permite uma compreensão mais profunda do próprio significado das obras.

E quais são eles?

Focamos as funções e as figuras de linguagem, que sempre frequentam o Enem.

As funções de linguagem se conectam à finalidade do texto. São seis:

. Referencial ou denotativa: o foco, aqui, reside na informação. Uma notícia em um portal informativo, por exemplo, deve dar prioridade aos fatos a que se refere.

. Emotiva ou expressiva: o foco é estético, ou seja, se liga ao expressar uma emoção e ao senti-la. Ela se conecta a depoimentos, relatos, narrativas, e é carregada de sinais de pontuação associados à emotividade, como exclamações e reticências.

. Função poética: nela, o autor aproxima a própria linguagem, o código utilizado, de uma preocupação estética. Ela envolve a ideia e, também, a forma de expressão da ideia por meio de rimas, sonoridades, trocadilhos e referências indiretas.

. Função fática: nela, o autor/emissor que confirma se está sendo ouvido pelo interlocutor.

. Função conativa ou apelativa: aqui, a linguagem é usada para convencer, influenciar e guiar o interlocutor. Ela aparece, por exemplo, na publicidade (“Compre!”) e nos discursos políticos (“Vote em mim porque…”).

. Metalinguística: você vai a uma gramática para entender os usos do “por que”, ou a um dicionário para conhecer o significado de uma palavra. Nesses livros, você vai encontrar a linguagem cumprindo uma finalidade metalinguística, ou seja, explicando a si mesma!

E as figuras de linguagem? Elas são recursos de comunicação utilizados para dar mais cor ou força às palavras e à linguagem. Por meio delas, é possível amplificar o que se está expressando por meio. São dezenas e abrangem, entre outras, a antonomásia, catacrese, comparação, metáfora, metonímia, onomatopeia, personificação (prosopopeia) e sinestesia.

É literatura? É Opet INspira!

Na plataforma educacional Opet INspira, os estudantes parceiros Opet encontram uma infinidade de objetos de estudo, dos próprios livros a vídeos que se aprofundam no tema. O acesso é muito fácil e os conteúdos são de alta qualidade. Você ainda não é parceiro? Então, entre em contato conosco!

O Enem e as Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC)

Pare por um instante e faça um exercício mental: imagine como seria o mundo sem as tecnologias recentes de comunicação, que abrangem a internet e todas as mudanças que vieram com ela. Seria complicado, né?

Complicado e diferente em muitos aspectos, a começar pela questão dos limites da própria comunicação. E com várias diferenças relação aos estudos, notícias, compras, cálculos, entretenimento, medicina, indústria, operações bancárias e muitas coisas mais.

Diferente, inclusive, em relação às pessoas, que foram e são profundamente moldadas por essas incríveis tecnologias. Um processo que começou há pouco mais de cem anos com o rádio e o cinema, ganhou os lares com as tevês e chegou às pontas dos dedos das pessoas com a internet e os smartphones.

As TIC na Educação

A educação, é claro, percebeu e acompanhou todas essas mudanças. E estabeleceu um universo temático próprio para estudá-las, o das “Tecnologias da Informação e Comunicação” (TIC), que foca os meios de comunicação, com ênfase nos digitais (que mais nos afetam hoje em dia). E o Enem, que participa diretamente dessa evolução educacional, sabiamente decidiu incluí-lo na avaliação.

Os temas ligados às TIC aparecem como parte da área do conhecimento (e do caderno de prova) de “Linguagens, Códigos e suas Tecnologias”, junto com os componentes curriculares de Língua Portuguesa, Literatura, Artes, Educação Física e Língua Estrangeira (Inglês ou Espanhol). Neste ano, aliás, a avaliação dessa área do conhecimento acontece no primeiro dia de prova, em 13 de novembro.

Distanciamento crítico

As Tecnologias de Informação e Comunicação estão em boa parte das coisas que fazemos. Esta matéria, por exemplo: você só a está lendo porque há internet e há um ambiente de publicação, o blog da Editora Opet. E é justamente essa proximidade o elemento mais desafiador: para que possamos estudar as TIC – e ficar prontos para o Enem –, é preciso estabelecer um distanciamento crítico em relação a elas. E perceber, por exemplo, como essas tecnologias nos influenciam em coisas boas e em coisas não tão boas assim. Um bom meio de se fazer isso é conhecer seus limites.

Como as TIC aparecem no ENEM?

Os temas ligados às TIC podem ser cobrados de forma direta, ou seja, como perguntas específicas, ou, então, de modo transversal, no contexto de outros componentes curriculares do caderno de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias. E, até mesmo, na redação.

Tomando como ponto de partida a Competência Específica 07 da área de Linguagens e suas Tecnologias da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) para o Ensino Médio, podemos entender qual o foco das questões associadas às TIC no Enem. Os organizadores da prova, fundamentalmente, querem saber se os candidatos conseguem perceber essas tecnologias a partir de uma visão crítica, ética e estética. Observar e debater, por exemplo, seu impacto social e a importância de fenômenos comunicacionais recentes como os relacionados à difusão de informações e às fake news.

O que estudar?

Nos últimos anos, alguns assuntos relacionados às TIC se destacaram mundialmente. O mais óbvio deles é, justamente, a ética no manejo dessas tecnologias e seu uso político. Assim, procure notícias e artigos que foquem, por exemplo, a temática das fake news(o que são, formas de difusão e como combatê-las). Examine, também, a internet a partir de seu uso ético e legal.

Outros temas interessantes:

  • Sociedade da informação (conceito, impacto cultural)
  • Relação entre internet e consumo (marketing, publicidade, limites)
  • Infância (uso dos recursos digitais)
  • Adolescência (usos, relação com as redes sociais)
  • Impacto sociocultural (influenciadores, costumes, virais etc.)
  • Educação (importância, impacto, potencial e limites do ensino remoto e do ensino híbrido)
  • Lazer (jogos e desenvolvimento cognitivo, criatividade, saúde)
  • Liberdade e responsabilidades na rede (direitos e limites legais)
  • Acesso às novas tecnologias (aspectos legais, meios digitais e cidadania)
  • TIC e mercado de trabalho (tendências, o mercado das TIC no Brasil e no mundo)

Como estudar?

Os temas acima relacionados “frequentam” quase que diariamente os portais de notícias. Assim, acesse esses portais e examine as notícias. Em alguns deles, há editorias exclusivas de Tecnologia e Mundo Digital bem interessantes. É legal, também, acompanhar sites específicos que trabalham com os aspectos sociais e educacionais relacionados à internet e às novas tecnologias.

Vamos indicar alguns desses sites:

Por fim: pratique a prova… com provas!

Essa regra “de ouro” vale para tudo o que se relaciona ao Enem. No site do Inep, você vai encontrar as provas e os gabaritos de todas as edições da avaliação. Lá, poderá acessar os cadernos de “Linguagens, Códigos e suas Tecnologias”, ler e responder as questões específicas associadas às “Tecnologias da Informação e Comunicação”. E, é claro, conferir os gabaritos. Fique atento às presenças direta e transversal (ou seja, em questões de outros componentes curriculares) dos temas relacionados às TIC. E boa avaliação!

Combinação perfeita! A Química e o Enem

A Química está em tudo: no ar que respiramos, nos alimentos, nos produtos que usamos, no meio ambiente e nas estrelas. Ela já era percebida pelos gregos, com filósofos como Demócrito, e também pelos árabes e pelos chineses. E, a partir do século 18, virou ciência. Na mesma época, começou a fazer parte dos currículos escolares. E, no século 21, está no Enem!

Nesta edição do Opet Enem 2022, vamos tratar da Química: como este componente curricular aparece na prova – e como você deve se preparar para arrasar! A combinação perfeita. Confira!

Química: onde ela aparece no Enem?

Antes de mais nada, é preciso localizar a Química dentro do Enem. O componente faz parte da área do conhecimento de “Ciências da Natureza e suas Tecnologias”, junto com Biologia e Física. Aparece no 2º dia de prova (neste ano, 20 de novembro), em um caderno com um total de 45 questões. Delas, 15 são de Química.

E quais são os assuntos mais pedidos nas questões de Química?

Examinando as edições anteriores do Enem – você pode fazer isto acessando o site do Inep, que organiza a prova (CLIQUE AQUI) –, podemos conhecer os temas ou assuntos mais pedidos do componente de Química. São eles:

  • Moléculas
  • Química orgânica (cadeias de Carbono)
  • Química inorgânica (ácidos, bases, sais e óxidos)
  • Soluções e concentrações
  • Estequiometria (cálculo de reagentes e produtos de uma reação química)
  • Termoquímica (calor e energia nas reações químicas)
  • Poluição ambiental (tema apresentado de forma transversal, em perguntas relacionadas a fatos ou fenômenos históricos)
  • Radioatividade. 

A Química mais perto: como estudar?

A Química é um componente curricular formado, inicialmente, por conceitos fundamentais – como os de matéria, energia, substância, corpo, objeto e sistema, assim como os que explicam as partículas atômicas e suas relações e os elementos químicos.

Para avançar pela Química, é preciso conhecê-los a fundo, tendo-os na ponta da língua! E isso é algo que você consegue focando nos livros didáticos e, também, em conteúdos digitais relevantes.

No Youtube, por exemplo, existem vídeos e canais excelente sobre Química em língua portuguesa. Nossa sugestão é acessar o canal YOUTUBE EDU – plataforma lançada pelo Google em 2013 em parceria com a Fundação Lemann – e pesquisar diretamente pelos conteúdos de Química. Eles são produzidos por professores e têm a curadoria de especialistas.

Uma Química mais dinâmica

Dominando os conceitos fundamentais, você vai avançar para a parte mais “dinâmica” do componente, associado aos cálculos, combinações e seus resultados. Atenção especial à Química Orgânica, associada ao carbono e suas cadeias – petróleo, plásticos, combustíveis, seres vivos… tudo isto está ligado ao carbono!

Para isso, o primeiro caminho também é o dos livros didáticos, que trazem os elementos fundamentais para o entendimento do tema. E os vídeos também dão uma bela força.

A “reação química” dos estudos, porém, não para por aí: trabalhe, também, com simuladores de experiências e outros recursos digitais, como os disponíveis em aplicativos. Um belo exemplo são as tabelas periódicas interativas – algumas, repletas de conteúdos extras -, disponíveis em formato Android e IOS. Muitos desses apps são gratuitos.

Lembrando sempre que os estudantes de escolas e redes de ensino parceiras da Editora Opet têm acesso a uma série de recursos de estudo na plataforma educacional Opet INspira, como simuladores, vídeos, quizzes, apresentações e até uma tabela periódica repleta de informações adicionais. É acessar e estudar!

Dica certa: resolver exercícios

Esta dica, na verdade, vale para todos os componentes curriculares. Para a Química, igualmente! Acesse as provas e gabaritos do Enem, resolva as questões e verifique seu grau de acerto. Se você errou uma questão, vá ao gabarito e interprete a resposta certa. Mais do que focar na própria resposta, é importante que você perceba o caminho associado a ela – isto, para uma avaliação como o Enem, que trabalha com a TEORIA DA RESPOSTA AO ITEM, é essencial.

Outra dica: além de responder às questões do Enem, responda, também, às questões de Química dos vestibulares. Muitas vezes, seu nível de exigência é ainda maior que o do Enem, o que faz com que você se prepare ainda mais. Mas, onde encontrar?

A seguir, reunimos os endereços de algumas instituições que disponibilizam suas provas e gabaritos dos anos anteriores para consulta e realização de exercícios. Como as provas são completas, você vai precisar selecionar o componente de Matemática. Vá ao seu buscador preferido, digite “questões vestibular” mais o nome da instituição:

  • INSPER
  • Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA)
  • PUC-MG
  • UERJ
  • UFSC
  • USP
  • UTFPR

Bons estudos… e boa prova!

É tempo de quizz: pense, responda, divirta-se… e aprenda!

Com a plataforma educacional Opet Inspira, a Editora Opet oferece um verdadeiro “baú do tesouro” de quizzes educacionais digitais.

Até o momento, são mais de 2.200, e este número vai crescer! Só para o Ensino Médio – que encontra nas listas de perguntas um fantástico apoio ao estudo – são mais de 800.

Além disso, os professores dispõem de uma ferramenta especial para o desenvolvimento de suas próprias ferramentas para produzir listas de perguntas gamificadas. Não é sensacional? Então, vamos saber mais! 

Afinal, quando surgiram os quizzes?

Eles parecem coisa recente, mas são bem antigos. Os quizzes existem há muito tempo – há quem afirme que, com esse nome (que vem da língua inglesa), eles já instigavam as pessoas no século 18! E se tornaram populares há cerca de 150 anos, com o nascimento da imprensa moderna e o crescimento da alfabetização.

Nas últimas três décadas, com a chegada dos computadores domésticos, da internet, dos smartphones e dos aplicativos, eles viraram uma febre mundial! Hoje, é possível ser desafiado em temas que vão da História à cultura popular, da Física quântica à literatura. São muitas as opções!

Quizzes na educação

O quizzes “caíram como uma luva” na educação. Eles fazem parte da proposta de gamificação, ou seja, do uso de estratégias lúdicas inspiradas na criação dos jogos eletrônicos para o processo de ensino-aprendizagem.

E por que ser desafiado por uma lista de perguntas é tão interessante? Com seu formato direto, de perguntas rápidas e objetivas, os quizzes atraem, instigam e despertam o desejo de responder, acertar e avançar para fases mais complexas e desafiadoras.

E, além do resultado imediato (“certo” ou “errado”), eles dão ao estudante uma noção precisa de seu domínio de um determinado assunto. Para os professores ou os tutores do processo, eles também são um recurso valioso de avaliação da aprendizagem.

Os quizzes Opet INspira

Desde que foi lançada, há pouco mais de três anos, a plataforma educacional Opet INspira, da Editora Opet, se consolidou como uma das mais avançadas do cenário educacional brasileiro.

Ela reúne milhares de objetos de aprendizagem originais e conectados às coleções e ao sistema de ensino Opet, e também recursos para o desenvolvimento de aulas online síncronas e assíncronas. Um ambiente perfeito, ainda, para o desenvolvimento de quizzes educacionais, como os que foram especialmente criados para o Ensino Médio.

Já são mais de 2.200 quizzes para todas as etapas da educação básica, dos quais 861 para todos os componentes curriculares do Ensino Médio! E esse número vai continuar crescendo!

“Nosso projeto de quizzes para o Ensino Médio contou com a participação de dez professores, além das equipes editorial e de Tecnologia Educacional da Editora”, conta Cristina Pereira Chagas, coordenadora de Projetos em Tecnologia Educacional da Editora.

Esses profissionais, explica, trabalharam por muitos meses para produzir as centenas de listas de perguntas e respostas para os três anos do Ensino Médio. Um trabalho cuidadoso e preciso, que abrangeu os componentes de Arte, Biologia, Física, Geografia, História, Língua Inglesa, Língua Portuguesa, Língua Portuguesa – Literatura, Matemática e Química. “Os quizzes estão alinhados com a BNCC e seguem a grade de conteúdos das coleções da Editora”, destaca Cristina. 

Lembramos que, no contexto do Ensino Médio, os quizzes são um aliado importante no processo de ensino-aprendizagem. Em um momento de aprofundamento dos conhecimentos e de preparação para o ENEM e para os vestibulares – que também utilizam perguntas e respostas em seus processos avaliativos –, eles sevem para testar e para “afiar” conhecimentos. E, o melhor: podem ser utilizados em aula, nas sessões de estudos e até em momentos de tempo livre do estudante, com um viés mais lúdico, mas não menos educativo.

Quero testar meus conhecimentos. Como acessar?

Acessar os quizzes do Ensino Médio – e dos outros níveis de ensino – é muito fácil. Basta ingressar na plataforma (usando seu login e senha) e clicar no ícone “Quizzes”. Em seguida, selecione o componente curricular e o ano nas janelas em cima e, então, clique na aba “quizzes da biblioteca”. Pronto! Agora, é só jogar e testar seus conhecimentos!

Professores também criam quizzes

A plataforma educacional Opet INspira oferece uma ferramenta especial para que os professores personalizem seus próprios quizzes. Para isso, eles devem entrar na plataforma seguindo os menus, localizar um quiz de sua preferência e clicar no botão “Adicionar aos Favoritos”, o que vai gerar uma cópia para sua própria biblioteca. Essa cópia pode ser editada e, quando estiver pronta, publicada para os estudantes.

Na própria plataforma, os professores encontram uma sessão de “Tutoriais” – nos formatos de vídeo e pdf – com todas as informações para o acesso e a criação de quizzes educacionais fantásticos. ACESSE AGORA!

Inglês, Espanhol: como se preparar para a prova de idioma estrangeiro do Enem?

How are you? Hola, ¿qué tal? O inglês e o espanhol são, respectivamente, o primeiro e o quarto idiomas mais falados no mundo, com cerca de 1,8 bilhões de falantes. Eles têm enorme valor em relação aos campos científico, literário e de negócios. No caso do espanhol, há, ainda, um diferencial geográfico, na medida em que, na América do Sul, nove países o têm como idioma oficial – deles, sete fazem divisa com o Brasil.

Assim, conhecer suficientemente ao menos um dos dois idiomas é estratégico, e a educação brasileira reconhece isso. Tanto que, desde 2010, ou seja, há onze edições (caminhando para a décima segunda) do Enem, os participantes também respondem a questões associadas ao conhecimento da língua inglesa ou da língua espanhola.

Como aparecem as questões?

As questões de língua inglesa e de língua espanhola aparecem no primeiro dia de prova, dentro do caderno de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias. Elas são em número de cinco, para um total de 45 questões.

No caderno, elas vêm em modo duplicado – ou seja, cinco de inglês e cinco de espanhol. O candidato deverá responder apenas às questões do idioma que escolheu e indicou na inscrição. Se, na inscrição, ele deixou a opção em aberto – ou seja, se não indicou o idioma –, deverá responder às questões de inglês, conforme determinado no regulamento do Enem.

Para responder bem, é preciso ser fluente no idioma?

Não. Mas, é preciso conhecer os elementos básicos do idioma escolhido: leitura, interpretação e compreensão dos textos, tirinhas e charges, domínio dos significados das palavras e das regras, assim como a identificação da função do texto.

Em outras palavras: ao ler a questão, é preciso compreender o que está sendo pedido para buscar a resposta correta.

Inglês ou espanhol: qual o mais fácil?

Ambos os idiomas têm particularidades e, é claro, dificuldades. No caso do espanhol, por sua proximidade em relação à língua portuguesa, normalmente ele é considerado mais “fácil”. É preciso, porém, ficar muito atento, especialmente em relação a elementos como os chamados falsos cognatos, ou seja, àquelas palavras compartilhadas pelos dois idiomas e que têm significados bem diferentes. É o caso, por exemplo, de “cachorro”, que, em espanhol, é usado para certos filhotes de mamíferos – em espanhol, nosso “cachorro” é “perro”.

É nos falsos cognatos, aliás, que mora uma das principais chances de “pegadinha” nas questões da língua espanhola. Fique atento!

Como reforçar o estudo? Comece pela música

Os dois idiomas estrangeiros do Enem estão muito presentes na cultura pop, especialmente o inglês. Em anos recentes, com ritmos como o “raguetón” (reggaeton), porém, hits em espanhol ficaram cada vez mais comuns. Uma forma de “afiar” o estudo dos idiomas é complementá-los com a escuta/leitura e a tradução de músicas. Por exemplo: escolha uma música de que você gosta e mãos à obra! E o legal é que o significado dessas músicas não se limita à tradução pura e simples das letras, mas ao entendimento do contexto.

Outa dica é assistir a filmes e séries em inglês ou espanhol optando por legendas no próprio idioma: inglês, com legendas em inglês; espanhol, com legendas em espanhol. Você vai escutando, lendo, cruzando informações, interpretando e fortalecendo suas habilidades!

Dicionário na mão

Ao ler ou escutar um texto em um idioma estrangeiro, normalmente trabalhamos com conhecimentos que já detemos e, também, com interpretações de contexto, que muitas vezes “dão conta” de garantir a compreensão da mensagem, mesmo que não entendamos todos os seus componentes.

Ainda assim, é bem legal conhecer os termos e seus significados – quanto mais, melhor! Para isso, faça uso de bons dicionários.

No caso da língua espanhola, nossa sugestão é o Dicionário da Real Academia Espanhola, disponível em https://dle.rae.es/ – lá, além das palavras, você pode encontrar tira-dúvidas.

No caso da língua inglesa, sugerimos o Dicionário da universidade de Cambridge, disponível em https://dictionary.cambridge.org/pt/.

Escolher dicionários espanhol-português e inglês-português facilita as coisas; optar por dicionários espanhol-espanhol e inglês-inglês exige uma compreensão um pouco maior do idioma, mas fortalece o processo de preparação. Nossa sugestão: use os dois tipos de dicionários!

Quizzes, vídeos, jogos e outros recursos digitais

A internet oferece muitas opções gratuitas de aplicativos para o aprendizado de idiomas. Nossa sugestão é de que você baixe um deles e comece a “brincar” nas horas vagas. Boa parte dos apps trabalha com quizzes, que envolvem e estimulam. Esses programas também fornecem scores, feedbacks e indicam as razões dos erros.

 Uma “santa lição”: refazer as questões das edições anteriores

No site oficial do Enem (clique aqui), você encontra as provas e os gabaritos de todas as provas anteriores do exame. Assim, acesse, escolha o ano e vá aos cadernos de prova. As questões de idioma estão no caderno de prova do primeiro dia. Nossa sugestão: vá primeiro às provas e, depois, confira suas respostas nos gabaritos que também estão disponíveis no site do Enem.

 

Outubro Rosa… para a vida inteira!

Um pequeno guia sobre o câncer de mama, a prevenção e o Outubro Rosa

Neste domingo, dia 01º de outubro, o mundo inicia as ações e as comemorações de 2023 do Outubro Rosa, iniciativa que reúne milhões de pessoas para a conscientização, a prevenção e o tratamento do câncer de mama. Um mês que funciona como um grande difusor de informações sobre esse tipo de câncer e, também, sobre a saúde geral das mulheres. Neste artigo, vamos trazer dados relevantes sobre o câncer de mama e o Outubro Rosa, com indicação de outras fontes informativas.

Quando falamos em câncer

Quando falamos em câncer, estamos falando de um termo genérico que engloba mais de cem tipos de doenças associadas ao crescimento desordenado – e muitas vezes, acelerado – de células. Nesse processo reprodutivo, essas células podem formar tumores (massas celulares anômalas, ou seja, que não seguem as regras normais) que, por sua vez, podem invadir tecidos adjacentes ou, mesmo, outros órgãos do corpo.

Quando os tumores têm uma taxa de crescimento persistente e que ultrapassa a taxa de crescimento dos tecidos normais, eles são chamados de “neoplasias”.

As neoplasias se dividem em benignas e malignas. As neoplasias benignas tendem a se desenvolver como massas teciduais de crescimento lento e expansivo; elas normalmente comprimem os tecidos adjacentes, sem infiltrá-los. São “fechadas”, isto é, circunscritas e com limites bem definidos.

Já as neoplasias malignas se caracterizam pelo crescimento rápido e invasivo; elas também por se disseminar para outras regiões do corpo por meio de vasos sanguíneos ou linfáticos, surgindo como novas lesões em outras partes do corpo – um processo conhecido como metástase.

Esse tipo de neoplasia é chamado de câncer.

Os diferentes tipos de câncer correspondem aos tipos de células que podem ser afetados pela doença – carcinomas, por exemplo, estão associados aos tecidos epiteliais, como a pele e as mucosas; se surgem em tecidos conjuntivos (como ossos, músculos e cartilagens), são chamados sarcomas.

Quais as causas do câncer?

Mas, o que causa os diferentes tipos de câncer? Os mecanismos que “disparam” a reprodução desordenada de células são estudados há décadas por cientistas em todo o mundo, inclusive no Brasil.

Hoje, sabe-se que há uma série de fatores envolvidos, como os genéticos, os ambientais e os associados aos hábitos. Esses fatores podem interagir, determinando o aparecimento da doença. Os cientistas perceberam, porém, que entre 80% e 90% dos casos de câncer estão associados a causas externas – mudanças ambientais, poluição, hábitos e comportamentos. Esses fatores modificam a estrutura genética (DNA) das células, “redesenhando” seu metabolismo.

O câncer de mama

Segundo informações divulgadas pelo Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA), o câncer de mama é segundo tipo de neoplasia maligna que mais afeta mulheres no Brasil, ficando atrás, somente, do câncer de pele não melanoma.

De acordo com uma estimativa do Observatório Global do Câncer (Globocan/OMS), a estimativa para os anos de 2020/2022 seria de 66 mil novos casos de câncer de mama no país. Segundo ainda a Globocan, o risco cumulativo de uma pessoa ter e de falecer de câncer de mama no Brasil é, respectivamente, de 6,3% (ter) e de 1,6% (falecer).

Causas e prevenção

Os fatores de risco ao câncer de mama acompanham os fatores gerais da doença. Estão ligados a questões genéticas, ambientais e aos hábitos da mulher. Chegamos, assim, à prevenção, que permite atuar em relação às causas mais prevalente, isto é, às principais. Como prevenir o aparecimento do câncer de mama?

  • Cultivando hábitos alimentares saudáveis: incluindo na dieta mais vegetais, mais frutas e alimentos orgânicos; e reduzindo o consumo de alimentos ultraprocessados (que deveriam ser abandonados), carne vermelha, bebidas alcoólicas, queijos e leite gordurosos etc. Em excesso (consumo habitual), gorduras e produtos artificiais como corantes e conservantes desencadeiam processos inflamatórios no organismo, que predispõem ao aparecimento do câncer.
  • Não fumando ou parando de fumar. O cigarro é um fator de risco importante para o aparecimento de diferentes tipos de câncer. O fumo passivo também é um fator de risco.
  • Realizando atividades físicas regulares. A prática regular de atividades físicas de diferentes tipos e intensidades – acompanhada de um parecer médico prévio e com a supervisão de um especialista – é especialmente indicada para a manutenção e o cultivo da saúde. Com consequências importantes sobre a prevenção do câncer.
  • Buscando reduzir o estresse. Esse é um dos fatores de combate mais difícil. No entanto, é possível combater o estresse com atividades que envolvam a tranquilização da mente (como a meditação, técnicas de respiração, caminhadas na natureza, passatempos, arte, leitura e participação em grupos de pessoas).
  • Tomar consciência da saúde das mamas, incorporando à rotina os exames diagnósticos. Segundo o INCA, “a orientação é de que a mulher observe e palpe suas mamas sempre que se sentir confortável para tal (seja no banho, no momento da troca de roupa ou em outra situação do cotidiano), sem necessidade de aprender uma técnica de autoexame ou de seguir uma periodicidade regular e fixa, valorizando a descoberta casual de pequenas alterações mamárias suspeitas.

 O Outubro Rosa

A ideia de se promover de um mês voltado à atenção para as causas, prevenção e tratamento do câncer de mama – e da saúde global das mulheres – surgiu nos Estados Unidos nos anos de 1990.

Seus primórdios nascem de uma iniciativa da Fundação Susan G. Komen for the Cure: na primeira edição da “Corrida pela Cura”, na cidade de Nova Iorque, os participantes receberam um laço rosa como “lembrete” para a importância dos cuidados e da prevenção. Desde então, a corrida é realizada anualmente, dentro de uma programação que se ampliou para várias partes do mundo.

A ideia de um “Outubro Rosa” ganhou forma oficialmente em 1997, também nos Estados Unidos, graças à ação de duas cidades – Yuba e Lodi, ambas na Califórnia – contra o câncer de mama. Elas lançaram ações, decoraram vários locais com laços rosa e batizaram a programação de Outubro Rosa. E a ideia pegou!

No Brasil, o movimento chegou em 2002, quando o Obelisco do Ibirapuera (monumento Mausoléu do Soldado Constitucionalista), na cidade de São Paulo, foi iluminado em rosa. Nos anos seguintes, vários outros monumentos brasileiros – como o Cristo Redentor (Rio de Janeiro), a estufa do Jardim Botânico (Curitiba), o Palácio do Planalto (Brasília) e o Teatro Amazonas (Manaus) – também passaram a ser iluminados em outubro. E a campanha passou a receber o apoio do poder público, de hospitais e de entidades da organização civil.

Os resultados do Outubro Rosa

O principal resultado do Outubro Rosa reside, exatamente, naquilo a que ele se propõe: levar informação, prevenção e cuidados sobre o câncer de mama para mulheres e para a toda a sociedade. Desmistificando a doença, combatendo os constrangimentos da mulher em relação a falar do próprio corpo… e salvando vidas!

Para saber mais

Indicamos algumas fontes confiáveis de informação sobre o câncer de mama, sua prevenção e tratamento. Confira!

Opet Enem 2022 – Para ir bem na prova!

Um mapa dos Objetos de Conhecimento

Dentro da série Opet Enem 2022, na semana passada, investigamos a Matriz de Referência do Enem, documento do Inep (organizador do Enem), que estabelece os princípios e os parâmetros da avaliação. O objetivo da Matriz é fazer com que, nas provas, os candidatos mostrem seu grau de proficiência em relação aos conhecimentos, competências e habilidades associados à educação.

Esses princípios e parâmetros ganham forma nas próprias questões e na redação, que, por sua vez, têm como base os componentes curriculares (as “disciplinas”) e seus temas, os objetos do conhecimento.

Mas, que objetos são esses?

A própria Matriz indica, dentro das quatro áreas do conhecimento (“Linguagem, Códigos e suas Tecnologias”, “Matemática e suas Tecnologias”, “Ciências da Natureza e suas Tecnologias” e “Ciências Humanas e suas Tecnologias”), os objetos de conhecimento de interesse do Enem.

Ou seja: conhecendo a Matriz, os candidatos conhecem, também, os temas que norteiam toda a prova e a redação. E isso, é claro, ajuda bastante em relação à preparação. Nós fomos à Matriz e trazemos esses objetos por área do conhecimento. Vamos a eles!

Área 1: Linguagens, Códigos e suas Tecnologias

No Enem, Linguagens, Códigos e suas Tecnologias aparece no primeiro dia de prova (13 de novembro). São 45 questões de múltipla escolha e textos longos que envolvem Língua Portuguesa, Literatura, Artes, Educação Física, Inglês/Espanhol e Tecnologias da Informação e Comunicação. Os objetos do conhecimento cobrados nesse conjunto são os seguintes:

  1. Estudo do texto: as sequências discursivas e os gêneros textuais no sistema de comunicação e informação.
  2. Estudo das práticas corporais: a linguagem corporal como integradora social e formadora de identidade.
  3. Produção e recepção de textos artísticos: interpretação e representação do mundo para o fortalecimento dos processos de identidade e cidadania.
  4. Estudo do texto literário: relações entre produção literária e processo social, concepções artísticas, procedimentos de construção e recepção de textos.
  5. Estudo dos aspectos linguísticos em diferentes textos: recursos expressivos da língua, procedimentos de construção e recepção de textos.
  6. Estudo do texto argumentativo, seus gêneros e recursos linguísticos: gêneros e usos em língua portuguesa.
  7. Estudo dos aspectos linguísticos da língua portuguesa: usos da língua (norma culta e variação linguística).
  8. Estudo dos gêneros digitais: tecnologia da comunicação e informação.

Área 2: Ciências Humanas e suas Tecnologias

A área do conhecimento Ciências Humanas e suas Tecnologias também aparece no primeiro dia de prova do Enem, com 45 questões. Ela envolve os componentes curriculares de História, Geografia, Sociologia e Filosofia, que, na prova, se desdobram nos seguintes temas:

  1. Diversidade cultural, conflitos e vida em sociedade: foco, aqui, na constituição da sociedade brasileira, seus grupos formadores (indígenas, africanos, portugueses, imigrantes), história, contribuição cultural e conflitos, no passado e na realidade atual.
  2. Formas de organização social, movimentos sociais, pensamento político e ação do Estado: o foco, neste item, reside nas formas de organização das sociedades, em temas como a construção do conceito de cidadania e seu desenvolvimento, formas de democracia, organização social e revoluções, a organização do Estado brasileiro, a independência do Brasil, os processos revolucionários do século XX, o totalitarismo, as Guerras Mundiais e a Guerra Fria, a vida e os desafios das cidades.
  3. Características e transformações das estruturas produtivas: foco no trabalho e em seus aspectos histórico, identitário, coletivo e cidadão; histórico e formas de organização do trabalho e da produção, a organização histórica da economia brasileira e os ciclos econômicos, a revolução industrial e a industrialização brasileira, as cidades e as metrópoles da era industrial, as transformações da indústria no século XX, globalização e novas tecnologias, novas tecnologias de comunicação e seu impacto sobre a humanidade, desenvolvimento agrícola no Brasil, modelos da agricultura em nosso país.
  4. Os domínios naturais e a relação do ser humano com o ambiente: foco na relação entre as sociedades e a natureza, em temas como o domínio e a exploração do espaço natural pelas civilizações, impacto ambiental das atividades econômicas, a água e suas questões (conservação, crise hídrica), os oceanos, aquecimento global e a nova ordem ambiental, leis ambientais, manejo e sustentabilidade, morfologia da Terra, aos climas e os biomas brasileiros,
  5. Representação espacial: representação espacial e projeções cartográficas, mapas e novas tecnologias aplicadas à cartografia.

Área 3: Ciências da Natureza e suas Tecnologias

A área do conhecimento Ciências da Natureza e suas Tecnologias, que aparece no segundo dia de provas (20 de novembro) também com 45 questões, abrange os componentes curriculares de Física, Química e Biologia. Por componente, os temas são os seguintes:

  1. Física: Conhecimentos básicos e fundamentais; o movimento, o equilíbrio e a descoberta de leis físicas; energia, trabalho e potência; a Mecânica e o funcionamento do Universo; fenômenos elétricos e magnéticos; oscilações, ondas, óptica e radiação; o calor e os fenômenos térmicos.
  2. Química: Transformações químicas; representação das transformações químicas; materiais, suas propriedades e usos; água; transformações químicas e energia; dinâmica das transformações químicas; transformação química e equilíbrio; compostos de carbono; relações da Química com as tecnologias; a sociedade e o meio ambiente, energias químicas no cotidiano.
  3. Biologia: Moléculas, células e tecidos; hereditariedade e diversidade da vida; identidade dos seres vivos; ecologia e ciências ambientais; origem e evolução da vida; qualidade de vida das populações humanas.

Área 4: Matemática e suas Tecnologias

As 45 questões de Matemática e suas Tecnologias, apresentadas aos candidatos no segundo dia de prova, trabalham com os seguintes temas:

  1. Conhecimentos numéricos: conceito e tipos de números, operações, percentuais, elementos fundamentais de matemática financeira, contagem, proporções e grandezas.
  2. Conhecimentos geométricos: figuras geométricas planas e espaciais; grandezas, unidades de medida e escalas; ângulos; simetrias de figuras planas ou espaciais; triângulos; circunferências; trigonometria do ângulo agudo.
  3. Conhecimentos de estatística e probabilidade: representação e análise de dados; medidas de tendência central; desvios e variância; probabilidade.
  4. Conhecimentos algébricos: gráficos e funções; funções algébricas; equações e inequações; relações no ciclo trigonométrico e funções trigonométricas.
  5. Conhecimentos algébricos e geométricos: plano cartesiano; retas; circunferências; paralelismo e perpendicularidade; sistemas de equações.

Com base nesses objetos do conhecimento, você pode examinar o seu plano de estudos e verificar se ele está abrangendo todos os temas cobrados no Enem. Para conhecer a Matriz de Referência do Enem, clique aqui.

Dica de ouro: com seus materiais didáticos e ferramentas educacionais digitais, a Editora Opet oferece a base para a melhor preparação ao Enem.