Os 50 anos do Grupo Educacional Opet foram celebrados na noite de ontem (22) em uma sessão solene da Assembleia Legislativa do Paraná, em Curitiba, que contou com a participação de autoridades e colaboradores da Opet. O projeto da sessão, de autoria do deputado Fabio Oliveira – presidente da Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação e Ensino Superior -, abrangeu também um diploma de Menção Honrosa Póstuma ao fundador da Opet, Professor José Antonio Karam (1947-2021), entregue à sua viúva, a professora Regina Karam. O Grupo também foi homenageado com um diploma de Menção Honrosa pelas cinco décadas de contribuição para a sociedade.
Em seu discurso, Oliveira saudou a trajetória de Karam, um educador que, com espírito empreendedor, levou o nome Opet a todo o país – afirmando, sempre, uma proposta de educação humana, cidadã e relevante.
“Não há como pensar na história educacional do Paraná sem considerar os diversos grupos educacionais do Estado, e um deles é a Opet”, observou o deputado. “Desejamos que a Opet continue por pelo menos mais 50 anos, transmitindo o conhecimento e a educação exitosa que todos reconhecemos”.
Ele também destacou a presença na sessão e a importância da família de Karam – os filhos, Adriana, Luciano e Daniele, gestores da Opet, e a viúva, Regina Karam, que também tem uma trajetória importante como educadora – para o sucesso do grupo educacional.
Jornada – O Grupo Educacional Opet nasceu em 1973 em Curitiba como uma pequena escola de cursos profissionalizantes. Hoje, com o Centro Universitário UniOpet e a Editora Opet, alcança centenas de milhares de estudantes e professores em todo o país, oferecendo um sistema de ensino de alta qualidade, graduação e pós-graduação nos formatos presencial, EAD e híbrido. Apenas no segmento de sistemas de ensino, com a Editora Opet, está presente em 99 municípios, atendendo 470 mil estudantes e cerca de 30 mil professores nas redes pública e privada.
Olhar inovador – A presidente do Grupo Educacional Opet, Adriana Karam Koleski (foto), agradeceu aos deputados pela homenagem e narrou a trajetória da instituição, destacando o olhar inovador do pai, que se mantém como referência para o trabalho.
“Essa sessão solene deixaria o Professor Karam muito honrado e muito feliz, como nos deixa, a todos, honrados e felizes. É o reconhecimento de uma jornada de amor pela educação, pelo conhecimento relevante, que também leva o nome do Paraná a todo o Brasil a partir da sala de aula”, observou.
“Essa homenagem é o reconhecimento por todo trabalho efetuado pela nossa empresa, com muito amor e com muita vida”, observou Dona Regina Karam (foto). “Para a nossa família, a educação sempre foi muito importante. O legado do meu marido traz a esperança de seguir por muito contribuindo com o desenvolvimento do nosso país, da nossa sociedade. Essa é a essência da Opet.”
(*) – Crédito das imagens: Comunicação Social/Imprensa – Assembleia Legislativa do Estado do Paraná.
História. Um componente curricular encantador, com seus muitos tempos, personagens, episódios e, principalmente, com suas muitas questões, que se refletem em nosso dia a dia. No Enem, as questões de História – normalmente, entre 10 e 15 – aparecem no primeiro dia de prova (neste ano, 13 de novembro), no caderno de 45 questões da área de Ciências Humanas e suas Tecnologias, junto com as de Geografia, Filosofia e Sociologia.
Neste artigo, vamos descobrir quais são os temas normalmente mais pedidos na prova de História, que, certamente, estarão nas questões deste ano. E vamos dar dicas de estudo também. Antes de começar, porém, vale a pena dividir o componente curricular em seus temas principais. Vamos lá!
Os temas da História
Podemos pensar na História como um componente repleto de recortes temporais e regionais. Parte-se de visões mais abrangentes em termos de regiões e períodos para se chegar ao aqui e agora, relacionado às nossas próprias questões. Assim, pense nos “grandes temas” que se comunicam: História Antiga, Medieval, Moderna e Contemporânea. E, dentro de cada um deles, recupere aqueles que você viu de forma mais intensa durante o Ensino Fundamental – em especial, no Ensino Médio. Entre eles: Grécia e Roma, o Feudalismo, o nascimento dos Estados Modernos, as Navegações e as conquistas coloniais, as revoluções (americana, francesa e russa), o Brasil colonial, a Independência, a Escravidão e sua abolição, a Guerra do Paraguai, a República Velha, a industrialização do Brasil, a Era Vargas, o regime militar e a redemocratização, o Brasil democrático.
Uma visão ampla
Como já observamos, a prova de História, que está dentro do caderno de Ciências Humanas e suas Tecnologias, abrange algo entre 10 e 15 questões. Como elas pertencem a uma mesma grande área, podem vir “mescladas”, em termos temáticos, aos componentes de Geografia, Filosofia e Sociologia. Assim, fique atento e pense em termos mais amplos e integrados. E, é claro, pense criticamente.
Normalmente, as questões vêm acompanhadas de textos e imagens de apoio que dão suporte para a compreensão do que está sendo perguntado. É nesses textos e imagens que você vai se focar para localizar termos-chave, assim como datas especiais. Leia bem e marque o que se destacar!
De olho no que está sendo pedido
Com o passar dos anos, as questões de História do Enem perderam um pouco seu caráter interpretativo e deram mais força aos conteúdos em si. Assim, é importante ter na ponta da língua os principais conceitos relacionados ao tema e, também, as datas e os períodos de passagem que funcionam como “marcadores históricos” – como a passagem do feudalismo para o mundo moderno, a Independência do Brasil etc.
Isso é História: o que mais caiu até hoje
Fazendo um retrospecto de 1998 até 2021 – ou seja, da primeira à mais recente edição do Enem –, encontramos alguns temas “carimbados”, que costumam ser mais pedidos. É lógico que, pela abrangência do componente curricular, são muitas as possibilidades – mas, podemos arriscar circunscrevê-las em um universo mais restrito. Vamos lá.
Entre os temas mais pedidos estão os de História do Brasil, abrangendo todos os períodos, do Brasil Colônia à volta da democracia. Ela, aliás, ocupa boa parte das questões da prova de História.
O fato de estarmos comemorando o bicentenário de nossa Independência poderia, em tese, indicar um interesse extra pelo tema, em suas associações ao Brasil colonial, à consolidação do território, à escravidão e ao sistema econômico, à Guerra do Paraguai e à República em seus vários “capítulos” (República Velha, Era Vargas, redemocratização, regime militar, volta da democracia etc.). A mesma questão temporal poderia ser associada a outro tema importante: a Semana de Arte Moderna de 1922, que completou cem anos em 2022.
Em termos de História Geral, podemos esperar questões ligadas a gregos (origem da Filosofia, leis e democracia etc.) e romanos (períodos históricos, conquistas militares, expansão e declínio), ao sistema feudal (origem, declínio, relação com as Cruzadas, aspectos econômicos), à Idade Moderna e seus aspectos (Renascimento, nascimento das cidades modernas, Reforma e Contrarreforma, revolução científica etc.). Em termos de História Contemporânea, foco em temas como as revoluções, as guerras mundiais, a Guerra Fria, a corrida espacial e os novos cenários que se desenharam a partir do fim da União Soviética (expansão da China, União Europeia, Brexit etc.).
E como estudar História?
Em se tratando de Enem, o caminho mais interessante para o estudo é a resolução de questões. As questões de História de todas as edições do Enem estão disponíveis no portal do Inep – CLIQUE AQUI.
O brincar é um dos caminhos mais importantes para o desenvolvimento. Brincar é algo natural, espontâneo, compartilhado e construído socialmente, culturalmente. E que ensina a interagir, raciocinar, manipular objetos e construir soluções. Ensina a compartilhar, inclusive! Seja o brincar pelo brincar ou visando a aprendizagem a partir de jogos educacionais, as brincadeiras são essenciais para a formação humana. E, por estar centrado no prazer e no despertar das emoções, oferece diversos benefícios.
Brincar e socializar É por meio das brincadeiras que as crianças aprendem a socializar, externam pensamentos e emoções, percebem regras e limites e constroem significados. Ou seja, o brincar não é apenas um passatempo: é a construção do ser por meio de uma linguagem que todas as crianças compreendem. Durante as brincadeiras, a criança desenvolve autonomia, identidade e criatividade. Além disso, os brinquedos, jogos e atividades de uma brinquedoteca – chegamos a uma palavra-chave aqui – permitem que as crianças desenvolvam seus sentidos, motricidade, memória, sociabilidade e outros valores ou bens relacionais. Também é nesse momento que as crianças se apropriam da realidade, expressando de modo simbólico suas fantasias, desejos, medos, sentimentos, angústias e conflitos. O fato de os sentimentos serem trabalhados nas brincadeiras ajuda os estudantes a lidar com situações cotidianas que os envolvem. Sendo assim, é importante utilizar as brincadeiras de forma intencional. Aqui, não estamos falando que estimular o brincar direcionado é a única maneira de obter bons frutos na formação do indivíduo. Não é – o brincar, por si, já contribui para isso. No entanto, se o brincar “livre” já é algo enriquecedor, imagine o que acontece quando os responsáveis utilizam a atividade para potencializar o desenvolvimento infantil! Tanto no ambiente escolar quanto no contexto familiar, as brincadeiras devem ser estimuladas. E uma maneira muito eficaz de garantir isso, no caso da escola, é com a construção de uma brinquedoteca.
O que é uma brinquedoteca? A brinquedoteca é um espaço de prática pedagógica fundamentada na ludicidade. Nesse ambiente, os jogos, os brinquedos e as brincadeiras são usados para potencializar o processo de ensino-aprendizagem e possibilitar à criança a construção da realidade a partir desta vivência lúdica. O principal objetivo é que, por meio de jogos e brincadeiras, a crianças (e também os estudantes mais velhos) aprendam vários conteúdos, favorecendo seu desenvolvimento integral – desde aspectos comportamentais até a formação das habilidades cognitivas.
A importância das brinquedotecas Já compreendemos que a brinquedoteca é um ambiente composto por brinquedos, jogos e demais elementos que contribuem para que se aprenda brincando. Também já entendemos o que as crianças conseguem aprender e desenvolver graças às brincadeiras. Considerando isso, então, não há dúvida de que o principal benefício em se estruturar e utilizar uma brinquedoteca é a oportunidade de oferecer acesso a diversos recursos para divertir e ensinar por meio de jogos, brinquedos e das diversas atividades conduzidas neste espaço lúdico. E se engana quem pensa na brinquedoteca como um espaço destinado apenas aos estudantes mais jovens. Esses espaços são totalmente adaptáveis às necessidades de todas as idades e a necessidades específicas – associadas, por exemplo, a recursos inclusivos e acessíveis. Em alguns casos, ambientes que reúnem jogos de tabuleiro – que, aliás, são bem interessantes em termos educacionais e cognitivos – são chamados de “ludotecas”. Então, quando pensamos nos benefícios das brinquedotecas na educação, é importante ampliar o campo de visão e considerar que se trata de um local aberto a todos os públicos, de todas as idades, e que possui objetos educacionais para crianças com deficiências ou transtornos de diversos tipos. Além disso, a brinquedoteca não é destinada apenas ao ambiente de ensino. Trata-se de um local que pode ser aberto a comunidades em diversos ambientes, inclusive – e de forma especial – nas instituições de ensino. Vale ressaltar ainda que uma brinquedoteca também pode ser virtual. Afinal, a cada dia temos mais opções de objetos educacionais digitais para contribuir com o ensino por meio de brincadeiras e jogos online. Esse é o caso das instituições de ensino que usam plataformas educacionais digitais como a Opet INspira, da Editora Opet.
A Construção de uma brinquedoteca escolar Segundo Antônia Azevedo (2010, p. 52), “A brinquedoteca é um espaço para favorecer a brincadeira. É um espaço onde as crianças (e os adultos) vão para brincar livremente, com todo o estímulo e manifestação de suas potencialidades e necessidades lúdicas. Muitos brinquedos e materiais permitem a expressão da criatividade. Embora os brinquedos sejam a atração principal de uma brinquedoteca, ela pode existir, até mesmo, sem brinquedos, desde que outros estímulos às atividades lúdicas sejam proporcionados”. Ou seja, há uma série de caminhos para estruturar uma brinquedoteca.
Brinquedoteca física Para montar uma brinquedoteca física, por exemplo, é interessante compor o ambiente com brinquedos como: • Livros • Fantoches • Brinquedos de sucatas • Brinquedos para montar e desmontar • Bonecas e bonecos • Carrinhos pedagógicos • Jogos diversos – quebra-cabeças, dominó, jogos de tabuleiros e da memória etc. • Sucatas e recursos (cola, tesoura, lápis) para a produção de brinquedos.
Com esses e outros elementos, é possível dar início a diversas brincadeiras e atividades lúdicas. Dentre elas, podemos citar: • Cantinho da leitura • Teatro de fantoches • Projetos culturais • Área de robótica E, conforme já citado, há ainda a possibilidade de se adotar essa mesma abordagem no universo online, criando uma brinquedoteca virtual.
A plataforma Opet INspira e a brinquedoteca digital Há uma série de materiais que ajudam o docente a aplicar atividades lúdicas a fim de promover uma aprendizagem aliada às brincadeiras. A Opet INspira, plataforma de objetos educacionais digitais da Editora Opet, disponibiliza materiais didáticos, ferramentas de apoio ao professor e recursos para criar trilhas de aprendizagem, roteiros de estudos e sequências didáticas. Com essas ferramentas destinadas aos educadores, fica fácil construir um espaço de brincadeiras online. Basta estruturar as aulas e usar, em cada momento de aprendizagem, um conjunto de recursos educacionais específicos. Para isso, a Opet INspira disponibiliza E-books de histórias infantis, recurso ideal para estimular o gosto pela leitura, trabalhar com a contação de histórias e propor jogos de faz de conta ou teatro. Algumas dessas histórias infantis fazem parte da coleção “Entrelinhas para você”. Nela, além de os educadores encontrarem histórias para aplicar as atividades mencionadas anteriormente, eles encontrarão livros infantis com indicações de atividades como: sugestões de brincadeiras, orientações de pesquisa e ideias de atividades para ampliar as vivências. Por fim, há as ferramentas complementares, como crachá, alfabeto, jogos, meu diário, calendário anual, reprodução de obras de arte, tabuleiro de jogos, palco para teatro de fantoches, cartões com imagens diversas, contos clássicos e cartazes (chamada, ajudante do dia, tempo, medição das crianças e histórias). Trata-se de um conjunto de ferramentas incrível para auxiliar o educador na construção de aulas que trabalhem todas as inteligências que citamos neste artigo. E não para por aí: uma brinquedoteca online precisa ainda de objetos educacionais digitais como jogos online, vídeos, áudios e imagens. Tais recursos viabilizam uma série de brincadeiras na sala de aula. Professor parceiro: que tal iniciar agora mesmo sua brinquedoteca online usando os recursos Opet INspira? Ensine em parceria com o apoio de uma plataforma educacional alinhada às necessidades educacionais previstas na BNCC e demandadas no mundo atual!
Para ir mais longe AZEVEDO, Antônia Cristina Peluso de. Brinquedoteca no diagnóstico e intervenção em dificuldades escolares. 3ª ed., Campinas, SP: Editora Alínea, 2010.
Você, parceiro Opet, acessa a plataforma educacional digital Opet INspira e, lá, encontra um universo de informações. A cada toque, a cada clique, as soluções vão aparecendo: os objetos educacionais, os vídeos, os livros, as ferramentas de comunicação Google Workspace for Education para as aulas online. Tudo isso e muito mais, de forma integrada, amigável e responsiva. Algo que nossos pais, por exemplo, jamais imaginariam em seu próprio tempo de escola – uma verdadeira revolução tecnológica pela educação.
E você sabe por que é assim? Primeiro, pela dedicação da Editora Opet à educação digital. E também porque a Opet INspira é uma plataforma, resultado de décadas de vivência digital, convergência e agregação de recursos que tornam a educação mais poderosa e amigável. Um produto do nosso tempo, de olho no futuro!
Uma “arqueologia” da educação digital
Quando falamos em educação digital, muitas vezes temos a ideia de que ela é algo recente, o que está relacionado, principalmente, à enorme popularização que veio com a integração entre internet, recursos digitais e smartphones. Hoje, enfim, há aplicativos para quase todas as finalidades, de bússolas a finalidades médicas – algo que, há apenas dez anos, simplesmente não conceberíamos.
“Na verdade, o uso de recursos digitais em educação acontece há mais de duas décadas. Eles já eram utilizados, mas de forma mais dispersa, sem essa integração que vemos atualmente”, explica Cristina Pereira Chagas, coordenadora de projetos em Tecnologia Educacional da Editora Opet.
Robótica, portais e jogos
Nesse passado assim não tão remoto – ou remoto, se pensarmos na velocidade das mudanças no cenário digital -, havia três tendências em tecnologia educacional digital. “Trabalhávamos com robótica educacional, portais de conteúdos e jogos educacionais digitais. Devido à maior facilidade de alinhamento com os componentes curriculares e ao engajamento pela ludicidade, nas escolas, de uma maneira geral, os portais educacionais e os softwares de jogos educativos eram as tecnologias digitais mais utilizadas”, conta Cristina.
Ela lembra que, em seu tempo de graduação, no final dos anos 1990, havia uma disciplina chamada “Informática Educativa”. “Na época, fiz estágios em escolas que utilizavam laboratórios de informática. Neles, os jogos educativos eram instalados nos computadores com disquetes de 3,5 polegadas, um recurso que os jovens de hoje sequer imaginam como seja. E por que os jogos vinham em disquetes? Porque a internet era uma novidade recente no Brasil e muitas escolas ainda não estavam conectadas.”
Chegam os portais de conteúdos
Os portais de conteúdos surgiram nos anos 1990 com a ideia de reunir uma grande quantidade de conteúdos em um único ambiente. Eles, aliás, existem até hoje, como os portais de notícias, por exemplo. No início, eles também davam acesso a uma conta de e-mail gratuita – pensamos, aqui, em serviços como “Yahoo”, “AOL”, “Terra” e “UOL” – e a uma ferramenta de pesquisa de conteúdos.
E por que se chamavam portais? “O nome se devia ao fato de, como observa o pesquisador Ismael Furtado em dissertação de 2004, eles funcionavam como uma ‘porta de entrada para o ciberespaço’”, explica Cristina.
Na mesma onda, alguns anos depois, começaram a surgir os portais educacionais, que tinham a mesma proposta, mas com foco no ensino e na aprendizagem. “E eles funcionavam bem, especial porque permitiam que os alunos fizessem pesquisas de conteúdos educacionais de forma segura, apropriada para o ambiente escolar.”
Plataformas: um salto!
Chegamos, então, às plataformas, que agregam outros elementos e aprofundam as relações do usuário com o mundo digital.
“Uma plataforma educacional é muito mais do que um portal”, sintetiza Cristina. “É um ambiente virtual de aprendizagem e um sistema de gestão da aprendizagem desenvolvido para oferecer aos educadores, professores e estudantes uma estrutura educacional composta por ferramentas, recursos e objetos educacionais digitais, além de recursos de tecnologias assistivas”, conta. Elas também são responsivas – ou seja, se adaptam aos diferentes tipos de telas – e podem ser acessadas de computadores e dispositivos móveis.
“Nesse ambiente, a ideia de ‘porta de entrada para o ciberespaço’ foi ultrapassada. Afinal, nós entramos por essa porta e estamos cada vez mais mergulhados no próprio ciberespaço”, reflete Cristina.
Opet INspira: o salto… do salto!
Por alguns anos, a partir dos anos de 2010, a Editora Opet trabalhou com portais educacionais digitais terceirizados. Em 2019, porém, tomou a decisão estratégica de investir em sua própria plataforma educacional, que foi criada por profissionais de sua equipe Editorial (em especial, do setor de Tecnologia Educacional) em parceria com empresas de desenvolvimento de software. Integrada ao Google Workspace for Education desde o início de 2021, a plataforma Opet INspira possui Tecnologias Assistivas, ferramentas e recursos próprios. “Como profissional de Tecnologia Educacional, é uma alegria e uma honra fazer parte dessa história”, diz Cristina. “Muito mais porque ela continua todos os dias, com inovações e avanços para os usuários.”
E ela conta o quê, em sua avaliação, diferencia a plataforma Opet Inspira dos ambientes similares encontrados nos cenário educacional brasileiro. “Para mim, o grande diferencial da Opet INspira é ser uma plataforma educacional própria da Editora Opet, desenvolvida com o DNA dos selos Sefe e Opet Soluções Educacionais, atendendo às especificidades das redes públicas e privadas de ensino.”
Ou seja, é uma plataforma que soma recursos tecnológicos recentes com o que a Editora Opet tem de melhor: uma proposta pedagógica de alto nível, pautada na educação humana, cidadã, protagonista e inovadora.
Para que esse trabalho alcance o nível de qualidade desejado, a plataforma conta com o apoio de uma grande equipe de especialistas, profissionais da própria Editora e contratados que desenvolvem recursos e objetos educacionais digitais autorais, exclusivos, alinhados às coleções e à BNCC. “Tudo realmente muito INspirador”, brinca Cristina, “e em prol de uma educação que Aproxima!”.
O futuro além da plataforma
Cristina acredita que o conceito de plataforma educacional ainda vai durar por muitos anos, por suas características e, inclusive, por conta das agregações frequentes de recursos. Ou seja: elas permanecem, mas vão evoluir. “Exatamente como acontece com a plataforma educacional Opet INspira. Desde seu lançamento, em 2019, ela tem seu desenvolvimento realizado em fases, que vão somando ferramentas, apps, recursos e objetos, além de integrações com outras plataformas”, observa.
A ideia é fazer com que, em alguns anos, ela seja uma plataforma educacional adaptativa, ou seja, um ambiente digital capaz de, por meio de recursos de inteligência artificial e avaliação, oferecer um atendimento individualizado para cada usuário, auxiliando professores e estudantes no processo de ensino-aprendizagem.
E esse tempo, tenha certeza, não está tão longe: basta imaginar os enormes avanços que vimos, por exemplo, nos últimos cinco anos. “Eu diria que serão tempos inspiradores!”, conclui Cristina.
A relação entre afetividade e Educação Infantil é um tema central na educação. Além de assumir um valor pedagógico importante, o afeto nas relações de ensino-aprendizagem é fundamental para que as crianças se sintam seguras e acolhidas em seu primeiro ambiente extrafamiliar – a escola. Esse acolhimento auxilia no desenvolvimento dos aspectos afetivos, cognitivos e sociais da criança. Ou seja, é essencial para que aquele ser humano seja feliz e se desenvolva plenamente. Para garantir que esse aspecto seja trabalhado de maneira adequada, é preciso ter em mente que a afetividade na Educação Infantil não se limita à estima e ao carinho em relação aos estudantes. Esses valores são importantes, é certo, mas é preciso ir além. Estamos falando, por exemplo, a respeito da capacidade de o docente identificar, observar e trabalhar com os sentimentos da criança – como alegria, tristeza, medo, raiva e frustração. Nesse delicado processo, ele estará promovendo a saúde mental, fortalecendo o psiquismo e desenvolvendo mecanismos de sociabilidade.
Entre o aprender e o sentir Além da preocupação natural com o conteúdo das aulas, com a abordagem pedagógica e com os recursos educacionais, é preciso considerar as emoções envolvidas no processo de aprendizagem. A maneira como as crianças e os adolescentes se sentem enquanto aprendem é um fator que contribui muito para a aprendizagem. Na construção das memórias e do próprio aprender, informações e sentimentos associados se entrelaçam, gerando memórias boas, ruins ou indiferentes. E, consequentemente, estima, indiferença ou repulsa pelos conteúdos. Sabendo disso, é essencial que, no dia a dia, os educadores trabalhem conscientemente a afetividade por meio de atividades e comportamentos capazes de gerar emoções positivas, acolhimento, apoio e estímulo em seus alunos.
Afetividade na Educação Infantil A afetividade na Educação Infantil é ainda mais importante, pois nessa fase ocorre um número significativo de conexões cerebrais. É um período de desenvolvimento acelerado e fundamental para as etapas vitais seguintes. As mudanças envolvem estruturas físicas, neurológicas, cognitivas e comportamentais. Ou seja: é um momento único para estabelecer ambientes e experiências positivas que reforcem a memorização do conhecimento. E não apenas isso!
Afetividade no ensino e seus impactos de longo prazo Além de fortalecer a internalização dos conteúdos, a abordagem afetiva facilita a aprendizagem. Afinal, os novos conhecimentos são aprendidos por meio de relações que os estudantes fazem com conteúdos anteriores, num processo de entrelaçamento. Ou seja, além de aumentar a qualidade de aprendizagem no momento atual, a afetividade no ensino tem impacto futuros na vida estudantil.
Mas, como garantir a afetividade na Educação Infantil? Essa pergunta pode ser respondida, em primeiro lugar, com um olhar sobre a formação dos professores dessa etapa de ensino, que deve ser a mais sólida, a mais avançada, ancorada no conhecimento das competências e habilidades socioemocionais. O desenvolvimento da criança, além de contínuo, deve incorporar diversos processos biológicos e socioemocionais que se moldam a partir das experiências vivenciadas em toda a infância. Essa combinação culmina em um desenvolvimento único e peculiar, resultando em uma progressão ordenada do desenvolvimento motor, cognitivo, da linguagem, socioemocional e de autorregulação. Basicamente, a afetividade na Educação Infantil, trabalhada por meio de um processo de aprendizagem significativa, é a base sobre a qual o desenvolvimento global do indivíduo ocorre e, portanto, deve ser trabalhada ao longo de todo o desenvolvimento infantil. E, como observado anteriormente, a afetividade – diferentemente do que se pode pensar – não trata apenas de carinho, mas de trabalhar os sentimentos. Isso ocorre por meio de vários processos e atividades no ambiente escolar, como: • Interações • Jogos e brincadeiras • Atividades físicas e interativas • Imitações e atividades criativas • Leituras e contação de histórias • Atividades sensoriais Todas essas práticas impulsionam a atividade cerebral das crianças e as ajudam a se sentir seguras, acolhidas e pertencentes àquele novo ambiente educacional.
A Editora Opet oferece os melhores recursos para trabalhar a afetividade na Educação Infantil A Editora Opet se orgulha de produzir alguns dos melhores materiais didáticos do Brasil para a Educação Infantil – as coleções “Entrelinhas para Você” e “Encantos da Infância’’. Eles são o resultado de anos de trabalho, vivência escolar e estudos – e de muito carinho pelas crianças e por seus professores! Esses materiais ficam ainda melhores e são complementados com as ferramentas educacionais digitais da plataforma educacional Opet INspira, que oferece muitos recursos para fazer da Educação Infantil o que ela deve ser: um momento de afetividade, acolhimento, conhecimento e desenvolvimento integral para toda a vida!
O Enem está cada vez mais perto, você está se preparando com todo capricho, estudando muito, lendo, resolvendo questões de outros concursos… muito bom! Mas, fique atento: não dá para acertar no mais importante e errar naquelas “pequenas coisas” que fazem toda a diferença! E é justamente disso que vamos tratar nesta edição do Opet 2022: dos dias da prova até a cor da caneta, contamos tudo!
Datas e horários das provas Em 2022, o Enem acontece nos dias 13 e 20 de novembro. São dois domingos. Os portões dos locais de prova serão abertos às 12h – pelo horário de Brasília – e fechados rigorosamente às 13h, e as provas começam às 13h30. No primeiro dia do exame, o período para a realização da prova acaba às 19h. No segundo dia, um pouco mais cedo, às 18h30. Assim, não perca a hora! Pesquise os horários do transporte coletivo e, mesmo se for de carro ou bicicleta, chegue cedo. Vale a pena ir ao local da prova antes, para conhecer e ficar mais seguro. Lembre-se: nos dias de prova, o trânsito fica mais complicado! No primeiro dia de prova (13.11) acontecem a Redação e as avaliações de “Linguagens e suas Tecnologias” e “Ciências Humanas e suas Tecnologias”. No segundo dia (20.11) acontecem as avaliações de “Ciências da Natureza e suas Tecnologias” e de “Matemática e suas Tecnologias”. Site oficial do Inep/Enem: https://www.gov.br/inep/pt-br/areas-de-atuacao/avaliacao-e-exames-educacionais/enem
“Documento, por favor” Leve um documento oficial de identificação com foto, como a carteira de identidade, motorista, de trabalho, o certificado de reservista ou o passaporte – e que esteja dentro do período de validade. Mas, fique atento: a organização do Enem só aceita o documento original. Assim, nada de levar fotocópia, mesmo que seja autenticada! Dica: leve o seu cartão de confirmação impresso para consulta. O Inep não cobra, mas, como ele contém dados sobre o seu local de prova (endereço e sala), é uma boa ideia.
A cor da caneta… e por que ela é importante Para transcrever as respostas das provas objetivas e para o texto da redação do Enem, os candidatos devem usar caneta esferográfica de cor preta, fabricada em material transparente. Em relação à cor da tinta, ela é necessária para que não haja erros na leitura óptica dos cartões durante o processo de correção. Quanto ao corpo transparente da caneta, é para evitar fraudes, mesmo!
Sem lápis nessa hora… Lápis, lapiseiras, estojos, borrachas, livros, cadernos, corretivos, “colinhas” e outros objetos também são proibidos. Assim, leve só a caneta – teste-a antes para ver se está funcionando – e peças iguais de reserva, para o caso de necessidade. E uma bolsa, pode levar? Pode, mas os fiscais vão pedir que você a deixe em um lugar à parte, na própria sala de prova. Ou seja, você não poderá acessá-la durante a realização da avaliação.
Alô, alô, responde! E quanto ao celular: pode usar? Não! Como medida de segurança contra fraudes, celulares e outros dispositivos mecânicos e eletrônicos (inclusive, relógios de pulso) são expressamente proibidos durante a realização das provas. Os aparelhos celulares devem ser desligados e colocados em envelopes (porta-objetos) que são entregues aos candidatos pelos fiscais de prova antes do início da avaliação. A mesma proibição de uso vale para outros adereços que, em tese, podem esconder “colas” ou pontos eletrônicos, como bonés, lenços de cabeça e óculos escuros. Sugestão básica: não leve! A exceção fica por conta dos candidatos que, por orientação religiosa, usam adereços de cabeça como lenços/véus ou solidéus (chapéu típico do Judaísmo). Nesse caso, os participantes podem usar, mas as peças devem ser examinadas pelo coordenador antes do início da prova.
Água e comida Em uma prova de longa duração como o Enem, é importante se manter bem em relação à energia – e a organização da prova sabe disso! Assim, você pode – e deve – se alimentar e hidratar. Água, suco, barra de cereal e sanduíche natural são boas opções. Evite alimentos “complicados”, melados, gordurosos e farelentos.
Uma boa prova Lembre-se: quando você se prepara em relação a essas “pequenas” coisas – que, na verdade, são importantíssimas –, evita problemas e fica mais tranquilo para focar na realização do Enem. Assim, evite ansiedade, estresse e problemas… e boa prova!
Domingo, 13 de novembro. Para quem vai fazer o Enem em 2022, esta é a data crítica: o dia da primeira prova da maior avaliação do Brasil! A segunda prova do Enem 2022 acontece uma semana depois, no dia 20 de novembro. Ou seja: a contar de hoje, 19 de agosto, estamos a exatos 87 dias da primeira prova. Até lá, você pode avançar bastante em seus estudos. Como, por exemplo, em relação à Matemática, componente curricular essencial aos candidatos que miram vagas em cursos de Ciências Exatas. Ir bem em Matemática, na verdade, representa uma enorme vantagem para os candidatos a cursos de todas as áreas – o importante é adquirir conhecimentos e mostrar isto somando o maior número possível de pontos na avaliação! O componente de Matemática, aliás, pertence à área do conhecimento “Matemática e suas Tecnologias”, e é cobrado em 45 questões no segundo dia do exame – neste ano, no dia 20 de novembro.
Mas, o que engloba, exatamente, “Matemática e suas Tecnologias”? A área do conhecimento “Matemática e suas Tecnologias” engloba todos os conteúdos da disciplina vistos e aprendidos no Ensino Médio, em especial os seguintes: • Aritmética • Estatística • Funções • Geometria Plana e Espacial • Gráficos e Tabelas – leitura e interpretação • Juros Simples e Compostos • Lógica • Medidas • Porcentagem • Probabilidades • Razão e Proporção • Regra de Três • Sistema Numérico (números naturais, inteiros, irracionais, frações).
E o quê, da Matemática, mais tem caído nas avaliações do Enem? Uma análise das edições do Enem mostra uma “preferência” dos organizadores em relação à Matemática. E que preferência é essa? A preferência por aproximar os temas do componente de questões do cotidiano. Assim, espere trabalhar com assuntos que possam ser “visualizados” de forma mais fácil. Isso, porém, não significa que as questões são mais fáceis! E o que tem sido pedido? Vamos saber. Como esses temas são “frequentadores assíduos” da prova, é provável que eles voltem a aparecer: • Funções de 1º e de 2º grau • Leitura de gráficos • Trigonometria • Geometria • Porcentagem • Estatística e probabilidade • Razões e proporções • Prismas Como dissemos, o foco está, em grande parte, no cotidiano. Assim, é possível esperar por questões relacionadas a obras, objetos, finanças, além de questões mais “clássicas”.
Exercícios, muitos exercícios! E como se preparar? O grande caminho é, mesmo, o da realização de exercícios, especialmente das questões de provas anteriores do Enem. Algo que, como já informamos, está disponível na própria internet, em portais como o do Inep. Além disso, há muitos recursos digitais de qualidade, como, por exemplo, vídeos produzidos por universidades e instituições sem fins lucrativos voltadas ao fortalecimento e à difusão da educação. Vamos listar cinco endereços que vale a pena conhecer: • Khan Academy (em português) – https://pt.khanacademy.org/ • Banco de Questões da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP) – http://www.obmep.org.br/banco.htm • Banco de Questões da Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM) – https://www.obm.org.br/como-se-preparar/provas-e-gabaritos/ • Banco de Questões da Olimpíada de Matemática do Estado de Goiás – https://omeg.ime.ufg.br/p/403-banco-de-questoes
Além de resolver, procure examinar seus acertos, seus erros e, especialmente, sua linha de raciocínio.
Dica: estude resolvendo, também, questões dos vestibulares Os vestibulares oferecem uma fonte interessante de questões e exercícios para o Enem. Não são, evidentemente, as questões do próprio Enem, mas estão no mesmo nível e, em alguns casos, acima dele! A seguir, reunimos os endereços de algumas instituições que oferecem suas provas e gabaritos dos anos anteriores para consulta e realização de exercícios. Como as provas são completas, você vai precisar selecionar o componente de Matemática. Vai lá! • INSPER • Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA) • PUC-MG • UERJ • UFSC • USP • UTFPR
Estude utilizando os recursos Opet! A Editora Opet é parceira de milhares de estudantes e professores em todo o país. Além de oferecer materiais didáticos de alta qualidade, também desenvolvemos uma das melhores plataformas educacionais do país, a Opet INspira. Lá, os estudantes têm acesso a milhares de objetos de aprendizagem – de vídeos a simuladores. São materiais originais e integrados aos materiais didáticos, o que fortalece ainda mais o estudo. Você ainda não é parceiro da Editora? Então, entre em contato conosco!
Em um momento de tantas transformações, de mudanças climáticas a dramas geopolíticos como a guerra da Ucrânia, a Geografia assume uma importância ainda maior. É preciso conhecer, refletir e ter as informações na ponta da língua!
Essa demanda não “passou batida” pelos organizadores do Enem 2022, que vão caprichar na formulação das questões desse componente curricular – o que, aliás, já vem acontecendo nas últimas edições da prova!
A Geografia, você sabe, faz parte da área do conhecimento “Ciências Humanas e suas Tecnologias”, junto com os componentes de História, Sociologia e Filosofia. Ao todo, os quatro componentes são cobrados em um total de 45 questões. Ou seja, é de se imaginar algo como onze questões de Geografia – fora as questões em que ela aparece de forma incidental, mesclada com outros temas.
Mas, o que esperar no Enem 2022? Para que temas da Geografia devemos olhar com mais atenção? Com base em uma retrospectiva das avaliações e olhando para o momento atual, podemos relacionar quatro temas que certamente vão aparecer nas questões. Observe que eles se entrelaçam: ou seja, é possível estudá-los de forma sistêmica, relacionando as discussões e fortalecendo os conhecimentos. Vamos conhecê-los:
1) – Questões, Problemas ou Desafios Ambientais:
Esse é um tema campeão do Enem! Aquecimento global, desmatamento, extinção de espécies e extremos climáticos são apenas alguns dos assuntos de todos os dias no noticiário. Dominá-los e, especialmente, refletir a respeito dos caminhos para frear e reverter a destruição da natureza, é uma boa forma de ter sucesso nas questões de Geografia do Enem.
2) – Desafios das Cidades:
Nos últimos séculos, o meio urbano se tornou o “ecossistema humano” por excelência. Muitas vilas viraram cidades que, por sua vez, se converteram em metrópoles e megalópoles. Outras acabaram despovoadas, deixando amplos vazios humanos – um fenômeno bastante comum, por exemplo, na Europa atual. Os desafios da vida nas cidades e seu contraponto com o mundo rural estão no topo do menu do Enem. Assim, olho no tema!
3) – Globalização:
As últimas décadas foram de aceleração da globalização, cenário em que as relações humanas, econômicas e culturais entre países ganham força em relação às identidades nacionais. Nesse processo há, inclusive, movimentos em sentido oposto, de fortalecimento dos países em detrimento dos blocos, como no caso do Brexit, que marcou a saída do Reino Unido da União Europeia. Interculturalidade, religião, imigrações e relações econômicas são apenas alguns dos temas associados à globalização, que é um tema-chave da Geografia. Não precisamos dizer mais nada!
4) – Geopolítica:
O ano de 2022 deve passar para a história como o “Ano da Guerra na Ucrânia”, quando um conflito bélico de grandes proporções voltou a assombrar o continente europeu. Também neste ano, a temperatura entre China e Estados Unidos voltou a subir por conta da questão de Taiwan, ilha cujo status varia entre os de “país independente” e de “província rebelde” dependendo do ponto de vista. A geopolítica dos conflitos militares, assim como os temas associados, como o das relações econômicas e da dependência energética, são uma “carta certa” no Enem. Assim, estude!
Algumas dicas
Na hora de estudar sobre esses temas, apele aos materiais didáticos e às questões dos exames anteriores, que você pode encontrar no site do próprio INEP (organizador do Enem) ou pesquisando em “provas e gabaritos do Enem” no Google. Como materiais complementares, acompanhe as sessões de notícias internacionais e de meio ambiente dos principais veículos brasileiros de comunicação. Busque, também, documentários, podcasts e artigos de opinião, verificando, antes, se eles são fontes confiáveis. Sem fake news ou teorias da conspiração nesta hora!
Com base nessas informações, você também pode desenvolver seus próprios ensaios, desenvolvendo temas-chave de seus estudos, apresentando e relacionando ideias e argumentos. Dessa forma, você também se prepara para a Redação, em que temas relacionados à Geografia também podem aparecer.
Algumas dicas de sites para consulta e estudo:
Agência Bori – Notícias de Ciência e Meio Ambiente
Plenitude Complexo Educacional, Escola Dom Mota e Colégio Dom Hélder Câmara faturam medalhas e veem estudantes mais próximos das ciências
Um dos grandes desafios da educação é aproximar crianças e adolescentes do conhecimento e do gosto pelas ciências e por outros componentes curriculares. No Brasil, um dos caminhos de maior sucesso para essa aproximação é o das olimpíadas científicas ou de conhecimento, que todos os anos reúnem milhares de estudantes das redes pública e privada de ensino.
Uma das mais célebres é a Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica – Mostra Brasileira de Foguetes (OBA/MOBFOG), promovida pela Sociedade Brasileira de Astronomia (SBA) e pela Agência Espacial Brasileira (AEB). Em 2022, em sua 25ª segunda edição, a OBA teve a participação de parceiros da Editora Opet na área privada – com excelentes resultados!
Plenitude: uma estreia dourada
O Plenitude Complexo Educacional, parceiro da área privada em Angicos, no Rio Grande do Norte, participou pela primeira vez da OBA e, de saída, conquistou uma medalha de ouro com o estudante José Isaac, que alcançou a nota 9,6.
“Além disso, tivemos outros excelentes resultados”, conta a diretora Rosicleide Sebastiana de Melo. “Mesmo não tendo conquistado as medalhas oficiais da olimpíada, esses estudantes se saíram muito bem, tanto que a própria escola concedeu medalhas por seus esforços e como incentivo a futuras participações”, conta.
A diretora destaca o engajamento dos estudantes e a importância da OBA em um processo de aproximação em relação ao conhecimento. “Percebemos uma evolução na autoestima dos alunos, com reflexos na disciplina em sala de aula, assim como no interesse por temas relacionados às olimpíadas”, observa. “Em muitos casos, a busca pelo conhecimento ultrapassou os limites da escola e do material didático”, reflete.
O professor Edgar Melo, de Ciências, foi o responsável por “mostrar” a olimpíada aos estudantes do Plenitude e prepará-los para a avaliação. “Tudo começou quando comecei a perceber o interesse e a curiosidade dos alunos pela ciência. Foi justamente aí que apresentei a OBA”, conta.
Para sensibilizá-los, enviou depoimentos de medalhistas disponíveis no Youtube e perguntou se queriam participar. Para aumentar a motivação, criou grupos no Whatsapp e passou a dar dicas de estudos, enviar matérias e testes simulados. E a coisa engrenou! “Quando percebi, já tinha tomado uma proporção incrível! Todos os alunos começaram a entrar no grupo e sentiram vontade de participar”, recorda Edgar.
Nesse movimento, comemora, muitos estudantes se apaixonaram pelo estudo da Astronomia e da Física. Ele conta que o professor que faz a inscrição da escola e dos estudantes fica responsável pelo acompanhamento de todas as informações enviadas pela organização da OBA.
No processo de preparação dos estudantes, explica Edgar, os materiais didáticos e ferramentas digitais oferecidos pela Editora deram uma boa ajuda. “Nós usamos os materiais nos simulados e, também, para trabalhar o lúdico com os nossos estudantes.”
A diretora Rosicleide destaca a convergência entre as propostas da escola e da Editora. “O incentivo à pesquisa e ao desenvolvimento da capacidade de expressão de cada aluno, o ensinar a aprender, é um dos nossos pilares pedagógicos”, observa. “O material didático Opet trabalha na mesma linha de pensamento, o que se reflete no desenvolvimento do educando, na sua participação em sala de aula, em eventos científicos e no resultado de avalições a que são submetidos”.
Ela destaca, ainda, o papel da plataforma educacional Opet INspira. “Ela universalizou o uso da tecnologia, que, quando utilizada sob orientação, expande o universo de cada aluno, criando possibilidades de aquisição de conhecimento”, finaliza.
Dom Mota: experiência e muitas conquistas
Localizada em Afogados da Ingazeira, Pernambuco, a Escola Dom Mota é uma parceira Opet com grande experiência em participações e vitórias na Olímpiada Brasileira de Astronomia e Astronáutica. Na edição de 2021, como noticiamos há um ano, por exemplo, a instituição recebeu várias medalhas.
Em 2022, não foi diferente. “Nossos estudantes conquistaram seis medalhas de ouro, treze de prata e quatro de bronze”, conta a gestora Magally Zuza de Queiroz. Para ela, a participação na OBA é uma oportunidade valiosa que os estudantes têm de ampliar os próprios conhecimentos.
“Além disso, os estimula a participarem de outras olimpíadas, com a possibilidade de inspirar carreiras ligadas às ciências”, analisa. Segundo Magally, os alunos que participam das olimpíadas do conhecimento demonstram um alto grau de engajamento e protagonismo em relação aos estudos.
Ela também observa a importância dos materiais didáticos e das ferramentas educacionais digitais Opet Soluções Educacionais. “Esses recursos facilitam a apropriação dos conhecimentos sistematizados e abordados em avaliações como a OBA, por exemplo.”
A professora Edilaine Maria de Oliveira Almeida foi a responsável, na Escola Dom Mota, pelo trabalho com os estudantes que participaram da OBA.
Ela conta que a preparação da equipe começou por meio de vídeos, apostilas e do próprio módulo. “Realizamos simulados e dinâmicas para testar o conhecimento dos alunos. O conteúdo abordado no módulo do 4° ano estava dentro da proposta da OBA.”
A participação dos alunos foi intensa – “eles são participativos, dedicados aos estudos e curiosos. E a maioria demonstra interesse nas disciplinas de exatas”, conta Edilaine.
Edilaine diz ainda que os materiais da Editora ajudaram na preparação dos alunos. “Os materiais Opet são riquíssimos. Eles abordam boa parte dos conteúdos da OBA com sugestões de pesquisa, instigando a curiosidade das crianças.”
Dom Hélder: engajamento, saberes e vitórias
E as boas notícias não param de chegar de Afogados da Ingazeira: outra importante instituição de ensino da região, o Colégio Dom Hélder Câmara – parceiro Opet desde 2020 –, conquistou nada menos do que 18 medalhas na edição de 2022 da OBA: foram seis ouros (com três notas dez), dez pratas e dois bronzes.
“O desempenho do Dom Hélder nesta edição da Olimpíada foi bastante satisfatório, tendo em vista o número de participantes e o número de estudantes medalhistas”, destaca a professora Cláudia Valéria da Silva Campos Barros, diretora administrativa e pedagógica do Dom Hélder. “É importante destacar, ainda, que tivemos um alto percentual de estudantes com notas superiores a 6,0”.
Na avaliação da diretora, a OBA é uma excelente oportunidade de fazer um diagnóstico externo dos níveis de aprendizagem. “Ela proporciona uma mobilização diferenciada e eficaz. Por ser uma olimpíada, dinamiza o trabalho educativo, envolvendo toda a comunidade escolar em práticas de pesquisa, estudo e aprendizagem”, observa. “Os docentes intensificam e ampliam os estudos nas áreas de ciências, matemática, história e geografia, e, consequentemente, melhoram o desempenho escolar”.
A diretora Cláudia Valéria destaca, também, o valor da olimpíada em relação ao protagonismo dos estudantes. “Atividades educativas como a OBA os motivam em práticas de estudos para a vida. Os estudantes tornam-se mais disciplinados e conscientes em relação aos estudos.”
Para ela, a parceria com a Editora Opet tem sido importante para a melhoria do trabalho pedagógico no colégio, com reflexos, por exemplo, sobre o desempenho na olimpíada. “Os materiais didáticos e as ferramentas digitais sistematizam e direcionam práticas inovadoras que viabilizam a melhoria significativa do trabalho pedagógico no colégio.”
Olimpíadas potencializam a educação
A professora Adriana Fialho, supervisora pedagógica regional da Editora Opet, é responsável pela parceria com duas das três instituições vencedoras, o Colégio Dom Hélder Câmara e a Escola Dom Mota. Ela vê com bons olhos o trabalho desenvolvido em ambas as instituições em relação às olimpíadas do conhecimento. “A OBA, por exemplo, não é apenas um caminho para ampliar e fortalecer conhecimentos. Ela também possibilita inquietação e reflexão a partir da participação da escola e do estudante”, avalia.
“Da inscrição ao resultado percebe-se a importância da orientação ao estudante, seja da escola ou do professor responsável pela olimpíada. O resultado é um somatório do que se aprendeu em todo processo. E todos ganham em aprendizagem: estudante, docente e escola.”
A gerente pedagógica da Editora Opet, Cliciane Élen Augusto, destaca a importância das olimpíadas de conhecimentos em relação ao protagonismo dos estudantes, na aproximação discente em relação às ciências e, também, no fortalecimento da própria comunidade escolar.
“Competições como a OBA têm grande valor em vários níveis, em especial por sua capacidade de engajar os estudantes, os professores, os gestores e as famílias. São experiências e conhecimentos que ficam e despertam o desejo de ir além, de conectar saberes e realidade, o que é um dos objetivos da educação. Nossas parceiras estão de parabéns pelos resultados. Contem conosco nessa jornada!”.
Boa notícia na volta às aulas! A plataforma educacional Opet INspira, da Editora Opet, recebeu nesta semana o último lote de um total de mil vídeos educacionais licenciados, desenvolvidos pela empresa Desenrolado, de Fortaleza (CE), uma das principais produtoras de objetos educacionais digitais do país.
Esses vídeos, explica a coordenadora de Projetos em Tecnologia Educacional da Editora Opet, Cristina Pereira Chagas, são dirigidos aos professores e estudantes do Ensino Fundamental – Anos Finais (6º ao 9º ano) e do Ensino Médio. O principal foco da aquisição, observa Cristina, foi nos temas e conteúdos curriculares de todos os componentes da 3ª série do Ensino Médio.
Cristina explica ainda que a incorporação gradual dos vídeos à plataforma está relacionada tanto à produção quanto à curadoria dos conteúdos, que é feita pela equipe da Editora Opet. Um trabalho que envolve atenção aos conteúdos, à produção e às conexões com os materiais e a proposta pedagógica dos selos Sefe e Opet Soluções Educacionais.
“Somos parceiros da Desenrolado desde 2019, ou seja, é uma empresa da nossa confiança. Mas, mesmo assim, é importante avaliar e, especialmente, estabelecer os pontos de contato para fortalecer a nossa educação digital”, observa.
Um trabalho meticuloso
Mas, como funciona esse processo? Inicialmente, a Desenrolado enviou para a Editora, a pedido, uma lista com todos os temas que eles tinham disponíveis no final de 2021, alguns com vídeos prontos e outros em fase de produção, gravação ou edição. Em seu trabalho, a empresa atua com os briefings, criação do roteiro, gravação com professores especialistas, edição e disponibilização dos links dos vídeos para a plataforma.
“A partir daí, fizemos uma avaliação cuidadosa, selecionamos as produções que nos interessavam e as distribuímos para as séries e níveis de ensino de destino”, conta Roger Wodzynski, analista de objetos educacionais digitais da Editora.
Lousa, giz e vídeo
Os vídeos incorporados ao acervo são do tipo “Videoaula teórica – lousa e giz”. Esse formato ou linguagem, explicam Cristina e Roger, oferece uma experiência mais próxima à vivida presencialmente em sala de aula. Nele, usando um quadro negro, o professor especialista explana o tema de forma didática e profunda. “Como o público-alvo é formado especialmente por estudantes e docentes do Ensino Médio, a linguagem dos vídeos é mais direta e objetiva – ideal para aprender, memorizar e esclarecer dúvidas”, explica Cristina.
A plataforma também oferece vídeos em outros formatos/ linguagens – CONFIRA AQUI!