Presencial, virtual, plural: as formações pedagógicas da Editora Opet no pós-pandemia

A pandemia da Covid-19 provocou grandes transformações na educação. A principal foi a aceleração e a implantação do ensino remoto digital, que acompanhou professores e estudantes de todo o mundo – como modelo principal – por dois anos.

Foi um período de dúvidas e desafios que teve, entre tantos aprendizados, a conquista da aquisição de um novo e precioso campo de conhecimentos, circulação e troca de informações. 

É possível afirmar que hoje, no pós-pandemia, a comunidade escolar está muito mais conectada e preparada para transitar entre os universos analógico e virtual, integrando-os e colhendo bons resultados em relação ao processo de ensino-aprendizagem.

A Editora Opet viveu cada um desses momentos com seus parceiros e também precisou aprender. Trabalhou intensamente com sua própria equipe pedagógica, editorial e de tecnologia educacional. 

Logo no início da pandemia, fechou uma parceria histórica com o Google para o fornecimento das ferramentas digitais para a realização de aulas e lançou a plataforma educacional Opet INspira, uma das mais avançadas do mercado brasileiro, com milhares de objetos educacionais e recursos. E integrou os dois recursos.

E, assim, conseguiu manter e ampliar o trabalho com milhares de professores, estudantes, gestores e familiares em todo o país. Um trabalho que abrangeu as aulas e, também, os momentos de implantação, formação pedagógica e acompanhamento do trabalho.

Agora, a Editora está colhendo um fruto fantástico com os professores e gestores parceiros: a oportunidade de oferecer formações pedagógicas presenciais e virtuais, síncronas e assíncronas (ou seja, em tempo real ou não) de acordo com os interesses e as possibilidades de cada parceiro. 

“Como educadora e gestora pedagógica da Editora Opet, eu vejo que esse foi o grande aprendizado: a partir do trabalho digital, ampliamos a utilização de recursos pedagógicos digitais que complementam, facilitam e potencializam nossas mediações como educadores”, observa a gerente pedagógica da Editora Opet, Cliciane Élen Augusto (foto).

Mas, existem diferenças de qualidade entre as formações presenciais e remotas? “Eu diria que não existe um modelo de formação ‘pior’ ou ‘melhor’. Elas, na verdade, se complementam, muito mais quando o foco é um só: o da formação continuada dos professores”, avalia Cliciane.

O modelo certo para cada parceiro

Pensando, por exemplo, nas dez competências estabelecidas na Base Nacional Comum Curricular (BNCC) – que, envolvem por exemplo, a Cultura Digital –, a gerente pedagógica da Editora Opet observa que, antes de serem trabalhadas com os alunos, elas devem fazer parte do olhar dos docentes, e isto é algo muito trabalhado nas formações pedagógicas, independentemente do formato.

“Em relação ao formato digital, a diferença está na forma de oferecer e de receber os recursos tecnológicos, digitais e midiáticos – neste caso, acontece uma apropriação diferente dos recursos”.

Na verdade, reflete, o ponto principal não reside no formato, mas nas demandas de cada parceiro público ou privado. “Nós temos municípios, por exemplo, que ainda estão em processo de digitalização, e precisamos respeitar isso”, observa.

“Temos parceiros que, por critérios de planejamento, preferiram retomar as formações presenciais. Para outros, as formações digitais, síncronas e assíncronas, são a melhor opção para a formação continuada. Nós respeitamos isso e oferecemos planejamentos adaptáveis a cada caso.” 

E há, é claro, soluções híbridas, em que momentos presenciais e digitais são estabelecidos a partir de um planejamento prévio – esta, aliás, é uma das tendências para a educação a partir de agora.

Mobilidade

Cliciane lembra que, em seu funcionamento e dinâmica, as escolas seguem as demais instituições da sociedade. Assim, seus protagonistas estão sujeitos às mesmas situações, muito mais na relação com as tecnologias recentes.

“Vivemos um momento de multitarefas, multialfabetizações e do desenvolvimento de múltiplas competências. E trazemos isso para as nossas formações, sejam elas digitais ou presenciais. Adotamos metodologias ativas e recursos de aprendizagem criativa para que os professores parceiros possam ter a formação mais significativa e mais prazerosa. Caminhamos juntos e aprendemos juntos. São muitas as possibilidades!”, finaliza.

Rede municipal de ensino de Arapongas (PR) passa a utilizar o sistema de ensino da Editora Opet

Formação em Arapongas envolveu 850 professores. Imagem: Prefeitura de Arapongas.

O município paranaense de Arapongas é o mais novo parceiro da Editora Opet. Nesta semana, mais exatamente na segunda e terça-feira (23 e 24), a equipe da Editora esteve no município para a implantação dos materiais didáticos e ferramentas educacionais Sefe. Ao todo, cerca de 850 professores participaram do momento formativo, além de 22 formadores da Editora Opet.

O trabalho da equipe da Editora teve a coordenação das professoras Fabíola Schibelbein (coordenadora pedagógica) e Kelly Lotz (supervisora regional), sob a organização da gerente pedagógica Cliciane Elen Augusto.

A partir de agora, professores, alunos e familiares da Educação Infantil (Berçário a Infantil 5) e do Ensino Fundamental Anos Iniciais (1º ao 5º ano) passam a contar com as coleções “Entrelinhas para Você” e Caminhos e Vivências”, além dos recursos da plataforma educacional digital Opet INspira.

Para a diretora de Educação e secretária interina de Educação de Arapongas, professora Vandréa Vital Cestari, a implantação do sistema de ensino da Editora Opet é de grande importância para o município. “É a primeira vez que o município está adquirindo um sistema de ensino para o Ensino Fundamental”, observa.

Segundo ela, os professores que participaram da implantação estão empolgados e ansiosos para dar continuidade ao trabalho com os novos materiais didáticos e ferramentas.

“Os formadores da Editora que estiveram conosco motivaram ainda mais a equipe. Nossos professores se empolgaram com a formação e estão empenhados em colocar em prática os aprendizados e novos conhecimentos”, garante.

“A ideia de implantar o sistema de ensino é, com certeza, a de fortalecer o aprendizado e a educação de Arapongas, principalmente neste tempo de pós-pandemia em que nossos alunos necessitam de suporte pedagógico.”

Implantações e formações pedagógicas são momentos de diálogo, conhecimento e construção conjunta do conhecimento. Imagem: Prefeitura de Arapongas.

A professora Leandra Birce é diretora geral da Educação Infantil em Arapongas e acompanhou de perto a implantação dos materiais didáticos da Editora. Segundo ela, os professores ficaram entusiasmados com os novos recursos.

“Eles ficaram empolgados, principalmente com a possibilidade de usar a plataforma Opet INspira. Além disso, no mês de abril iniciamos as atividades com a coleção ‘Entrelinhas’. Assim, esse momento de implantação foi importante para que nossos professores tirassem dúvidas para uso do material”, conta.

Leandra acredita que a chegada do sistema de ensino via impulsionar a educação em Arapongas. “Com certeza, essa implantação trará avanços significativos para o desenvolvimento do aprendizado, em especial com os recursos ofertados a serem explorados pelas crianças, familiares e professores”.

Parceria de valor – Para o gerente comercial da Editora Opet para a área pública, Roberto Costacurta, a chegada do sistema de ensino a Arapongas também possui um valor simbólico muito significativo.

“Quando falamos em Arapongas, falamos em um município importante e influente no norte do Paraná. Assim, chegar lá e adquirir o respeito dos professores e dos gestores – e oferecer uma educação de alta qualidade, humana e cidadã – são coisas que fortalecem a nossa presença e o nosso trabalho. Só temos a agradecer”, afirma.

Professores de Arapongas com a coordenadora pedagógica Fabíola Schibelbein e com a supervisora regional Kelly Lotz. Imagem: Prefeitura de Arapongas.

Encontro com familiares reúne 400 pessoas em Vargeão (SC)

A parceria família-escola é um diferencial Opet. A partir dela, construímos uma educação humana, cidadã e transformadora em escolas de todo o país. E, nessa parceria, um momento é muito especial: o dos Encontros com Familiares (EFAM), que reúnem familiares, professores, gestores e a equipe pedagógica da Editora. Seu objetivo é dialogar aproximar ainda mais as pessoas da educação.

Esses encontros são, sempre, um grande sucesso! Como o que realizamos recentemente (16) em Vargeão, município do oeste catarinense que é parceiro de longa data da Editora Opet.

Lá, nada menos do que 400 pessoas participaram do EFAM, que teve como tema “Comunicação afetiva – regatando o diálogo em família”. O encontro aconteceu na sede da Sociedade Cultural e Recreativa Palmeiras, um dos principais pontos de encontro do município.

A apresentação foi conduzida com maestria pela professora Rubia Cristina da Costa, supervisora pedagógica da Editora, e teve a participação do prefeito Volmir Felipe, da secretária municipal de Educação, Carmen Raymundi, dos profissionais da educação municipal e de outras autoridades. 

“A participação das famílias foi incrível!”, sintetiza Rubia, que agradece o empenho de todos os envolvidos para acolher as famílias. “O local foi preparado com muito carinho com memórias da infância das famílias e com trabalhos realizados pelas crianças e adolescentes da creche, da pré-escola e das escolas municipais.”

Apoio à parceria família-escola: o prefeito Volmir Felipe, a secretária Carmem Raymundi e a supervisora Rubia Cristina.

Carinho e acolhida

A secretária municipal de Educação de Vargeão, professora Carmem Raymundi (foto), conta que o último EFAM presencial havia acontecido em 2019, antes, portanto, da pandemia e de seus efeitos sobre a comunidade escolar.

“Assim, pensamos neste encontro com muito cuidado. E foi emocionante acolher com carinho as famílias, com um chá quentinho, um lanche delicioso e com a apresentação cultural de pais que cantaram na abertura do encontro”, conta.

“A partir de uma pesquisa com as famílias, montamos um cenário representando as memórias de brincadeiras e brinquedos da infância dos pais. Além disso, trouxemos atividades desenvolvidas nas escolas por cada criança, que os pais puderam levar para casa no final do encontro.”

A secretária Carmem considera a aproximação família-escola essencial para a educação. “Ela demonstra que, juntos, devemos cuidar das crianças e adolescentes, educar e proteger com afetividade, dando prioridade ao desenvolvimento e à aprendizagem de todos.” E foi justamente esse o tema abordado pela professora Rubia Cristina da Costa em sua fala às famílias.  

“Essa reflexão contribui para as ações educativas do cotidiano familiar. A família e a escola têm especificidades em relação à educação, mas ambas precisam atuar em parceria. Os pais participaram expressivamente, demonstrando responsabilidade em nos ajudar no processo educativo”, avalia a secretária.

Fazendo um retrospecto dos últimos dois anos da educação, a secretária afirma que o desenvolvimento e a aprendizagem não foram afetados. “Nossos professores têm superado com maestria este pós-pandemia, com uma intensa atuação da equipe técnica – formada por psicóloga, assistente social, coordenadora pedagógica e gestores –, que dá suporte em todas as atividades. O que percebemos no geral, é que muitas habilidades de vida foram desenvolvidas – cuidar de si, do outro e do mundo”.

Segundo a secretária, a parceria com a Editora Opet dá segurança para um trabalho educacional diferenciado. “São anos de trabalho conjunto. E, cada vez, nos sentimos mais seguros diante das ações com as famílias.”

Reencontro presencial em Paranaguá (PR)

Primeira formação pedagógica presencial após a pandemia foi realizada nos espaços escolares de Paranaguá.

A Editora Opet e o município paranaense de Paranaguá – o mais antigo do Estado – são parceiros desde 2013. Ao longo desse período, foram muitas as formações pedagógicas envolvendo os professores da rede. Na última semana, foi realizada mais uma formação. Só que essa, em especial, foi diferente: isto porque marcou a retomada dos encontros presenciais após dois anos de pandemia.

O trabalho focalizou os Anos Iniciais do Ensino Fundamental (1º ao 5º ano) e foi realizado nas próprias escolas, envolvendo o corpo docente e a equipe formadora da Editora Opet, sob a coordenação da supervisora regional responsável pelo município, Daniela Gureski Rodrigues.

Na formação, professores trocaram experiências e focaram em aspectos como o dos desafios do trabalho com os estudantes no retorno à presencialidade.

“A acolhida foi contagiante!”, conta a assessora pedagógica Daniele Pires Dias, uma das responsáveis pela formação. “O momento presencial foi muito comemorado. Nada melhor do que estar junto, ouvir de perto, acolher as dúvidas, inquietações e até compartilhar inquietações em grupo. em grupo. Foi muito produtivo”, avalia.

A secretária municipal de Educação de Paranaguá, professora Tenile Xavier (foto), acompanhou atentamente a formação e conversou com os participantes e com a equipe da Editora. Ela ficou satisfeita com o resultado.

“Eu diria que foi um momento essencial e diferenciado. Em especial por ser o primeiro encontro presencial depois de dois anos de pandemia. Nossos professores estavam ansiosos pelo encontro físico, algo que foi ainda mais especial porque aconteceu nos espaços escolares”, observa.

A partir dessa proximidade, destaca a secretária, ambas as equipes – da Editora e do município – puderam enxergar com mais clareza as dificuldades, possibilidades e desafios de cada unidade.

“Essa foi a parte que fez mais sentido para os profissionais. Nossa equipe acompanhou toda a formação e percebeu um grande engajamento, o envolvimento dos professores tirando dúvidas, compartilhando e até pedindo sugestões para esse processo de resgate educacional das crianças no pós-pandemia.”

Tenile destacou o valor da parceria com a Editora, que se fez valer especialmente durante a pandemia. “É uma parceria de muitos anos, que ficou ainda mais evidente durante a pandemia”, avalia.

“O sistema de ensino também precisou se reinventar e nos trouxe inúmeras ferramentas para que os professores se organizassem, se adaptassem e até aprendessem a utilizar os meios digitais. Foi um suporte para além das folhas do contrato”, analisa. “Tivemos a absoluta certeza, enfim, de que a Opet é nossa parceira na busca por uma educação pública de qualidade.”

A supervisora regional Daniela Gureski Rodrigues com gestoras da secretaria municipal de Educação de Paranaguá.

Tintim por tintim! Tutoriais facilitam e ampliam a navegação na plataforma educacional Opet INspira

Tutoriais tiram dúvidas e ampliam as possibilidades de uso dos recursos da plataforma educacional Opet INspira.

Um dos grandes desafios da tecnologia reside em uma palavra: usabilidade. Ao criar uma solução, os desenvolvedores devem pensar em como pensa o usuário. E, é claro, buscar todos os recursos para que o uso seja o mais fácil, democrático e amigável possível. Do tipo “ligou, funcionou”.

Os desenvolvedores da plataforma educacional Opet INspira, da Editora Opet, assumiram o princípio da usabilidade como fundamental. Tanto que, hoje, ela é uma das mais acessíveis do país, atendendo milhares de estudantes, professores, gestores e famílias. Lá, os usuários encontram milhares de objetos educacionais – de roteiros de aprendizado a vídeos, jogos, quizzes, livros e muito mais –, além de ferramentas que permitem o compartilhamento e a realização de aulas em modo remoto.

“A Opet INspira é uma tecnologia educacional desenvolvida uma equipe composta por profissionais de tecnologia, desenvolvimento, educação e designers”, conta Cristina Pereira Chagas, coordenadora de Projetos em Tecnologias Educacionais da Editora Opet. “As telas, ferramentas e recursos da Opet INspira são embasadas nos conceitos do que chamamos de chamamos de UX Desing, UI Design e UX Writing, ou seja, em estudos acerca da experiência do usuário, de interface do usuário e da escrita de textos específicos para plataformas educacionais. Por essa razão, ela é uma das mais fáceis de acessar e de utilizar.”

Cristina Pereira Chagas: “Além de conhecer essas ferramentas, ao acessar os tutoriais, os usuários vão descobrir como ir mais longe na utilização”.

Usar e ir além – Tudo muito tranquilo, a um clique de distância. Mas, e quando surge aquela dúvida sobre como utilizar um dos recursos? E como saber se eu estou aproveitando todos o potencial de um recurso da plataforma?

Pensando nisso, as equipes de Tecnologias Educacionais (TE) e do Editorial da Editora Opet desenvolveram uma série de tutoriais para esclarecer as dúvidas e expandir as possibilidades de navegação e utilização das ferramentas, recursos e objetos educacionais Opet INspira. Eles podem ser acessados já na tela inicial da plataforma, ou seja, mesmo antes do login. E, depois que o usuário já entrou, podem ser encontrados rapidamente no menu.

Os tutoriais, explica Cristina, são divididos em categorias e disponibilizados na plataforma segundo o perfil do usuário (estudante/família, docente e gestor). “Docentes e gestores acessam todos os tutoriais. Já os estudantes e responsáveis acessam os tutoriais específicos para as suas necessidades de acesso às ferramentas, recursos e objetos da Opet INspira”.

A primeira categoria é a de “Navegação”, e foca no acesso e no uso da própria plataforma. “A ideia, aqui, é oferecer todas as informações para que a experiência com a plataforma seja completa. São os primeiros passos. Assim, recomendamos a todos os usuários que vejam os vídeos e leiam os documentos em pdf”, recomenda Cristina.

As outras categorias focalizam as ferramentas Opet INspira, mais exatamente as “Trilhas e Roteiros” e os “Quizzes”, que são recursos fantásticos para o desenvolvimento dos estudos. Elas estão disponíveis para o perfil dos professores e gestores. “Além de conhecer essas ferramentas, ao acessar os tutoriais, os usuários vão descobrir como ir mais longe na utilização. E a nossa ideia foi exatamente esta: fazer com que os usuários se apropriem da plataforma.”

Ao acessar os tutoriais, os usuários perceberão que eles têm a mesma qualidade dos demais elementos da plataforma. E isso porque foram construídos com o mesmo cuidado, com o mesmo zelo, e pelos mesmos profissionais. “Os tutoriais seguem os mesmos fluxos de trabalho de todos os objetos e recursos da plataforma. Eles são uma criação coletiva que conta com profissionais de audiovisual, design, iconografia, revisão ANL e especialistas em educação, entre outros”, observa Cristina.

“Essa inteligência coletiva, garante que os Tutoriais da Opet INspira, tenham a mesma qualidade que os vídeos e os livros didáticos das coleções. Vale a pena acessar, aprender, navegar e se INspirar!”. E não é? Então, acesse agora!

Olho no olho! A primeira formação presencial em Cotia (SP)

Formação presencial em Cotia (SP) reuniu 1.800 professores.

A quinta e sexta-feira (5 e 6) foram muito especiais para a parceria entre a Editora Opet e o município paulista de Cotia. Foi quando aconteceu o Encontro de Educadores, evento da secretaria municipal de Educação especialmente programado para o trabalho dos professores com os formadores pedagógicos da Editora. O foco: os materiais do selo Sefe, utilizados por toda a rede municipal. Em 2022, a parceria entrou em seu terceiro ano.

Ao todo, participam nada menos do que 1.800 professores, além de uma equipe de trinta assessores pedagógicos Opet e duzentos profissionais de apoio. A parceria com Cotia contempla a Educação Infantil, os Anos Iniciais e Finais do Ensino Fundamental.

Equipe da da Editora com o secretário municipal de Educação de Cotia, Luciano Corrêa.

“Somos parceiros desde 2020 e esta é a primeira vez que nossos formadores se encontram presencialmente com os professores. Olho no olho, sem a mediação das telas e dos recursos digitais que foi tão necessária durante a pandemia”, conta Cliciane Éllen Augusto, gerente pedagógica da Editora. Ela esteve em Cotia para acompanhar as formações e conversar com os gestores.

Cliciane explica que o Encontro de Educadores foi especialmente concebido para o trabalho com os materiais da Editora. “A primeira edição foi realizada no ano passado, em modo remoto, e teve uma grande participação dos professores. Eles se engajaram muito! Agora, na segunda edição, demos continuidade ao trabalho, com o mesmo espírito de aproximação. E é uma aproximação de possibilidades, de saberes e dessas trocas tão ricas que nascem do discutir e do refletir com os professores.”

O secretário municipal de Educação de Cotia, Luciano Corrêa, exalta a qualidade do trabalho realizado pelos formadores da Editora Opet.

“Só tenho a agradecer a todos os colaboradores da Editora Opet. O encontro foi um sucesso!”, avalia. “Estou realmente muito feliz pelos resultados. Vários participantes comentaram comigo sobre a importância desse encontro, que foi um marco. E isso é fruto de parceria, de compromisso. Muito obrigado!”

Equipe da Editora com participantes do 2º Encontro de Educadores de Cotia. Evento foi um grande sucesso.

Formação pedagógica e interculturalidade no trabalho com os Háliti-Paresi

Os professores indígenas das aldeias Háliti-Paresi, de Campo Novo do Parecis (MT) com a formadora Daniele Pires Dias.

Imagine só os desafios educacionais de um país de dimensões continentais, com características físicas únicas, pessoas e saberes riquíssimos. Um caldeirão cultural cheio de vida, fantástico e desafiador. Como oferecer educação de qualidade, respeitando, valorizando e, especialmente, aprendendo com essas características?

Ao longo dos anos, esse tem sido um dos grandes desafios – e uma das grandes alegrias – da equipe pedagógica da Editora Opet. Que, recentemente, teve uma oportunidade fantástica de avançar ainda mais nesse aprofundamento intercultural.

Foi a partir de um trabalho proveitoso com os docentes de Campo Novo do Parecis, município parceiro da Editora Opet no oeste do Estado de Mato Grosso. Um trabalho que envolveu, também, professores indígenas da etnia Háliti-Paresi, donos de uma cultura poderosa!

Os Háliti-Paresi estabeleceram contato com os colonizadores portugueses há, pelo menos, trezentos anos e, desde então, trabalham incansavelmente para preservar e transmitir seus valores culturais, visão de mundo e idioma – que pertence à família Aruak – em uma região que é, hoje, uma das principais fronteiras agrícolas do país. E têm tido sucesso nisso!

A formação – Em Campo Novo do Parecis, nos dias 07 e 08 de abril, aconteceu a formação de implantação da Coleção Entrelinhas para Você, que passou a ser utilizada pelos professores e pelas crianças da Educação Infantil 4 e 5 (quatro e cinco anos).

Participaram da formação todos os professores desse nível de ensino, entre eles os 11 docentes de três escolas indígenas: da Escola Indígena Sacoré Kase Weteko – das aldeias Morrinho, Otyhaliti, Bacaiuval e Sace II –, da Escola Municipal de Educação Indígena Seringal – aldeias Chapada Azul, Seringal e Quatro Cachoeiras – e da Escola Municipal Indígena Bacaval – aldeias Bacaval e Wazare.

“São professores de uma comunidade extremamente importante na região”, conta a professora Daniele Pires Dias, responsável pela formação em Campo Novo do Parecis. “Ao todo, são 79 aldeias Háliti-Paresi, das quais nove são atendidas dentro da parceria com a Editora”, explica.

Em Campo Novo do Parecis, o trabalho tem a supervisão regional da professora Danuza Peracetta. “Como formadores, aprendemos sempre com os docentes”, observa Danuza. 

No caso de Campo Novo do Parecis, esse aprendizado é ainda mais especial, uma vez que nos conectamos a uma cultura ao tão rica, tão original e tão brasileira. Só temos a agradecer! Nos colocamos à disposição do município para que, juntos, possamos avançar ainda mais na educação de toda a comunidade.”

Valdirene Avelino Zakenaezokero (foto) é professora na Escola Municipal Indígena Wazare, na aldeia Wazare, e líder em sua comunidade. Ela ficou satisfeita com a implantação dos materiais e com a troca cultural durante a formação.

“Eu vejo como um trabalho muito proveitoso para ambos os lados. Nós ficamos felizes em fazer parte desse processo de implantação dos materiais didáticos da Educação Infantil. E ficamos muito satisfeitos com a atenção dada pela professora Daniele. Foi uma verdadeira troca de conhecimentos”, avalia.

Valdirene considera importante a chegada da Coleção Entrelinhas para Você às escolas das aldeias. “Vamos ter um conteúdo adequado, de qualidade, para a nossa Educação Infantil, e também poderemos acrescentar elementos da nossa própria cultura ao trabalho”, explica.

Ela destaca a presença do ensino bilíngue em todas as escolas indígenas, que cumpre um papel importante no processo intercultural. As aldeias, aliás, dispõem de materiais didáticos próprios, escrito em Aruak, de alta qualidade.

Interculturalidade: livro didático produzido pelos indígenas Háliti-Paresi com conteúdos bilingues.

“Nós trabalhamos com nosso próprio livro, em nosso idioma, e também com materiais em português, para que os jovens tenham pleno domínio da língua quando forem estudar na cidade. Nesse contexto, a integração com os materiais da Editora Opet é muito tranquila.”

Os materiais da Coleção Entrelinhas para Você contemplam brincadeiras indígenas, de etnias como a dos Xavantes e de outros grupos. “Fico feliz em ver essas brincadeiras nos livros. Meu desejo é que, cada vez mais, conteúdos ligados à interculturalidade e às culturas indígenas estejam nos livros. São muitas as possibilidades de trabalho com todas as crianças”, avalia Valdirene.

Crianças com a professora Valdirene. Valorização e afirmação da cultura são uma parte fundamental da educação nas comunidades Háliti-Paresi.

Intercultural – Daniele explica que essa não foi a primeira vez que a Editora trabalhou com a formação de professores indígenas. “A presença indígena é muito importante em todas as regiões do país. Assim, já trabalhamos com professores indígenas anteriormente. Contudo, foi o primeiro trabalho específico com os Háliti-Paresi, que têm uma presença cultural e demográfica poderosa nessa região do Mato Grosso.”

O trabalho formativo, como observado anteriormente, envolveu os professores das escolas indígenas, urbanas e rurais do município, com foco nos elementos e nas possibilidades de trabalho da Coleção Entrelinhas para Você. “Como as escolas indígenas também começaram a utilizar os materiais didáticos, foi importante ter os professores conosco, inclusive para o diálogo e para a construção conjunta do uso dos recursos e do conhecimento”, observa Daniele.

Crianças na escola: a formação escolar bilíngue fortalece e promove os valores culturais indígenas, com foco na interculturalidade.

Vale salientar que, no caso dos povos Háliti-Paresi, a identidade cultural é um elemento poderoso. No contexto escolar, que é bilíngue (paresi-português), ela é trabalhada em todo o processo de alfabetização, o que ajuda a fortalecer e a expandir a cultura para as próximas gerações.

Assim, como foi trabalhar com a Coleção Entrelinhas para Você? “Trabalhamos, evidentemente, com todo o respeito, pedindo licença para entrar em seu contexto e dialogar, mas dentro de um universo mais amplo. Estávamos, enfim, entre professores”, conta Daniele.

“No caso das escolas indígenas, os materiais poderão ajudar os docentes a organizar o cotidiano das crianças, como acontece em todas as escolas onde a coleção é utilizada. Sendo oferecida em português e em contato com materiais próprios desenvolvidos pelos próprios Háliti-Paresi, a coleção, com certeza, também vai colaborar para um processo de interculturalidade”, avalia.

Ampliar o olhar – Maria Edilene Mateus do Nascimento (foto) é diretora pedagógica da Educação Infantil Secretaria Municipal de Educação de Campo Novo do Parecis.

Ela acompanhou o trabalho de implantação dos materiais com os professores e se disse satisfeita com a parceria.

“A formação foi muito enriquecedora e atendeu as expectativas dos nossos professores e gestores”, avalia. “Pudemos ampliar o olhar em relação às possibilidades de inovação e à apropriação dos materiais pelos professores”.

Ela destaca a importância dos materiais Sefe no processo de interculturalidade na educação indígena na rede municipal. “A utilização dos livros vai permitir um universo de conhecimento, integração e vivências de diferentes culturas. Estamos felizes com a possibilidade de realizar um trabalho integrador e norteador para a educação infantil indígena, e garantir que lhes sejam assegurados os direitos de aprendizagens com devido respeito e valor à cultura dos povos indígenas.”

Segundo Edilene, a integração dos materiais e ferramentas é possível e necessária. “Desde a pré-escola, os indígenas devem estar integrados e convivendo com a língua portuguesa, relacionando esses conhecimentos com a língua materna, buscando as habilidades necessárias para consolidar o processo de alfabetização e letramento. Primamos pela identidade, os saberes, o respeito e os direitos dos povos indígenas, reconhecendo e assegurando sua diversidade.”

Redes municipais de SC, PR e SP realizam etapa de provas do Programa InDica

Tempo de avaliar: InDica oferece um serviço estratégico para as redes pública e privada de ensino.

Estudantes em sala de aula, formulários de avaliação, canetas a postos e mentes prontas para responder as questões… podem começar!

Nos últimos dias, mais três redes municipais de ensino participaram da etapa de avaliação dos estudantes do Programa InDica. As ações mobilizaram alunos, professores, gestores e escolas de Chapecó (SC), Santa Mariana (PR) e Santa Cruz do Rio Pardo (SP).

Em Santa Mariana, a avaliação aconteceu com os estudantes do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental (Anos Iniciais). Em Santa Cruz do Rio Pardo, com os alunos de todo o Ensino Fundamental. E, em Chapecó, com a participação de todos os estudantes do Ensino Fundamental (1º ao 9º ano).

Caderno da avaliação do InDica: materiais são elaborados com cuidado para gerar dados precisos sobre a aprendizagem.

Nessas avaliações, como explica a coordenadora do Programa InDica na Editora Opet, Silneia Chiquetto, foram avaliados os conhecimentos relacionados aos componentes curriculares de Matemática e Língua Portuguesa.

O momento avaliativo é tão marcante que, muitas vezes, os participantes não imaginam todo o planejamento envolvido no processo. Para que todo o processo aconteça, há muito diálogo entre a equipe da Editora Opet e os gestores da Rede Municipal de Educação. Cada estratégia e ação é planejada para que os dados geradores do diagnóstico seja o mais fidedigno possível.

 “É um trabalho prévio que envolve datas, organização, preparação das provas, verificação do cadastro de cada estudante, impressão e envio dos formulários. E tudo devidamente organizado com os gestores, para que o processo seja transparente e funcione perfeitamente”, conta Silneia.

As ações também envolvem os professores aplicadores, que têm todas as instruções sobre os documentos que estão recebendo e sobre aqueles que devem devolver à Editora (gabaritos, atas e listas de presença) para a próxima etapa do programa.

Claudio Takayasu é supervisor regional do InDica e acompanha o passo-a-passo das avaliações. “É importante salientar que o Programa InDica tem como objetivo avaliar diagnosticamente a aprendizagem dos estudantes, o que permite que os professores readéquem seus planejamentos a partir das devolutivas construídas a partir da leitura dos dados”, explica.

“E eles vão fazer isso a partir das informações geradas e do plano de intervenção disponíveis dentro da plataforma digital do Programa.”

Claudio enumera as etapas da transformação dos dados da avaliação em um plano de avanço da educação. “Assim que recebermos os cartões-resposta, as atas de aplicação e as listas de presença, começa a análise dos dados. Ela envolve a conferência manual e a leitura dos cartões por meio de scanner, a conferência das possíveis inconsistências, a análise dos dados, a geração dos relatórios e gráficos, a análise pedagógica das informações e a validação do processo”, conta.

“São muitas etapas para um só resultado: gerar um diagnóstico das redes municipais e as escolas privadas avancem em relação aos resultados de aprendizagem.”

O supervisor destaca, no caso dos três municípios que participaram da etapa avaliativa, o engajamento da comunidade escolar. Estudantes, professores, gestores e famílias perceberam a importância da avaliação.

“As pessoas estavam ali, de fato, trabalhando pela melhoria da educação. E, com todos os cuidados, conseguiram criar a atmosfera especial que é necessária a um processo tão importante.”

Marcelo Frank dal Piva é gerente do Ensino Fundamental da rede municipal de ensino de Chapecó. Junto com a diretora pedagógica e de gestão educacional, professora Marcia Wurzius, ele vem participando ativamente de todo o processo avaliativo desenvolvido junto com a Editora. Para ele, a aplicação das avaliações do InDica foi oportuna e necessária para o futuro da educação. “Foi um momento de identificar questões e, sendo necessário, reencaminhar os processos de ensino-aprendizagem em nossas escolas.”

O gerente também destacou o engajamento e a união das equipes do município e da Editora Opet. “Mesmo os pequenos imprevistos, que sempre ocorrem em avaliações dessa envergadura – no nosso caso, um universo de treze mil estudantes –, foram sanados de imediato, sem qualquer impacto sobre o processo. A comunidade escolar percebeu claramente o compromisso com a educação”, finaliza.

Estudantes da rede municipal de ensino de Santa Cruz do Rio Pardo (SP), durante a etapa avaliativa.

Priscila Vandrea Camargo Duarte é supervisora de Ensino da secretaria municipal de Educação de Santa Cruz do Rio Pardo e acompanha de perto o trabalho do InDica. Ela destaca o valor da avaliação como instrumento para aprimorar a educação pública e fortalecer a aprendizagem nas escolas da rede municipal.

Priscila observa o valor desse processo em um momento como o que estamos vivendo. “É importante ressaltar que, após a retomada do ensino presencial, a avaliação escrita realizada pelo InDica traz indicativos sobre o nível de aprendizagem dos estudantes. O que é essencial para posteriores intervenções, formações pedagógicas para gestores e professores.”

A gestora se disse satisfeita com o andamento do momento avaliativo e já olha para as próximas etapas. “Após a coleta de dados, nosso objetivo é receber informações para posteriores intervenções, bem como para o fortalecimento na aprendizagem dos estudantes. Essas informações também nos auxiliarão em relação às mudanças de paradigma necessárias ao desenvolvimento dos estudantes e à estruturação de um plano de ação relativo às habilidades não atingidas, bem como aos ajustes e correções de rumo.”

Opet INspira: série especial de vídeos desvenda os gêneros textuais

Poema, e-mail, paródia, rótulo, fábula, notícia, acróstico… os gêneros textuais são assim: incríveis! Por um lado, eles estão ali o tempo todo, nas muitas comunicações do dia a dia. E transitam conosco em nossas andanças pelo mundo, abrindo caminhos e estabelecendo o diálogo; por outro lado, quando viram tema de avaliação, geram aquele “friozinho na barriga”. Afinal, o que são gêneros textuais? Como reconhecer cada um deles? Como usá-los corretamente? Como, enfim, não se confundir? Socorro!

Para ajudar a solucionar esse “mistério” – e, de quebra, ampliar os horizontes dos estudantes sobre a riqueza e a beleza dos gêneros textuais –, a Editora Opet produziu uma série de vídeos muito especial a respeito. Eles estão na plataforma educacional Opet INspira e podem ser acessados por todos os professores, estudantes e gestores parceiros.

Cristiane Marthendal de Oliveira, editora responsável, junto com um time de profissionais, pelos vídeos da série de gêneros textuais.

Trabalho de equipe – Uma das principais responsáveis pelo desenvolvimento do projeto é a editora Cristiane Marthendal de Oliveira, que elabora todos os roteiros e valida os vídeos. O trabalho também tem a participação chave de outros colaboradores da própria equipe editorial – como na produção audiovisual, na revisão de língua e na inscrição na plataforma Opet INspira –, da coordenação pedagógica e também de um parceiro externo, uma produtora que grava parte dos vídeos. A curadoria de todo o material, porém, fica a cargo da própria Cristiane.

“Cada produção abrange aproximadamente 12 etapas e envolve funções como as de editor de conteúdo, coordenador pedagógico, revisor, iconógrafo, locutor de áudio, editor de vídeo, designer e analista de tecnologia”, explica Cristiane. “São diversos processos que podem variar dependendo do formato que adotamos para o vídeo.”  Tudo em nome da qualidade e do melhor resultado: aproximar os estudantes dos gêneros textuais, afugentando as dúvidas e facilitando a aprendizagem!

E qual é a proposta dos vídeos?

“A ideia”, conta Cristiane, “foi compor uma série com as definições dos principais gêneros textuais. Como um dicionário em formato de vídeo, com as informações apresentadas de forma dinâmica e lúdica para os estudantes e professores”.

Os vídeos seguem uma estrutura semelhante, que traz a definição do gênero, sua estrutura e a linguagem usada, o domínio discursivo ou campo de atuação, assim como os espaços de circulação e a origem. Ou seja: está tudo lá, no lugar certo, para quem quer aprender ou esclarecer dúvidas.

Mas, em um universo que contempla mais de 600 gêneros textuais – e que, em especial, por conta da tecnologia, está em franca expansão –, quais foram os escolhidos? “A princípio, mapeamos e produzimos os vídeos considerando os gêneros contemplados nas coleções da Editora e que também estão previstos na Base Nacional Comum Curricular, a BNCC. Assim, já temos quase 50 gêneros contemplados para a etapa dos Anos Iniciais e 15 gêneros para os Anos Finais”. E a série continua crescendo!

O gerente editorial da Editora Opet, Jardiel Loretto, destaca as conexões entre os vídeos e os materiais didáticos. Como o processo de produção é integrado, os resultados se comunicam bem. “Essa é uma regra do nosso trabalho na Editora. Os materiais e os objetos de aprendizagem digitais devem conversar, até mesmo para facilitar o planejamento e a utilização pelos professores.” Isso é possível graças à curadoria feita pela própria equipe editorial, bem como pelo grande conhecimento dos colaboradores em relação aos materiais didáticos.

Para acessar os vídeos sobre os gêneros textuais – e descobrir, por exemplo, por que o texto que você está lendo é classificado como “notícia” – basta acessar a plataforma educacional Opet INspira, clicar em “Vídeos” è “Língua Portuguesa” e, na caixa de pesquisa, colocar “gêneros textuais”. Pode chegar!

“O mundo pós-escola”: como preparar os estudantes para os desafios que chegam após o Ensino médio?

Ensino Médio chegando ao fim e muitas portas se abrindo… são muitas as possibilidades, os desejos pessoais e as condições colocadas pelo mercado de trabalho. Para onde seguir? Continuar estudando, trabalhar, trabalhar e estudar? Seguir para que área?

Essas, evidentemente, são dúvidas muito comum entre os jovens. A escolha da carreira nunca foi uma decisão simples, muito mais agora, em tempos tão fluidos, de tantas oportunidades e necessidades de conhecimento.

A escola, é claro, desempenha um papel importante em todo esse processo: ela deve dialogar, perceber habilidades e inclinações, abrir horizontes e, principalmente, apoiar os jovens em suas escolhas. Um processo que não começa na etapa final do ensino, mas que deve acompanhar o estudante ao longo de todo o Ensino Fundamental.

Transformação Digital e o futuro do trabalho dos estudantes atuais

A chamada “Transformação Digital”, acelerada em função da pandemia, modificou completamente o mundo e, especialmente, o mercado de trabalho. Nesse cenário, surgem novas funções, cargos antigos são repaginados e outros acabam desaparecendo. Por isso, é importante trabalhar o assunto em sala de aula e mostrar aos estudantes que, além dos conhecimentos técnicos, eles precisam desenvolver habilidades socioemocionais.

Também é necessário mostrar a eles as mudanças do mercado de trabalho frente à transformação digital que vivemos, assim como a importância de se manter atualizado em um mundo que muda o tempo todo.

O futuro do trabalho: pesquisas e tendências que precisam ser consideradas

Para se ter uma ideia, estudos mostram que até 2030 diversas profissões vão deixar de existir, enquanto muitas outras vão surgir. Basicamente, os estudantes de hoje terão cargos e funções que ainda nem existem… já pensou?

Outra mudança, que percebemos especialmente com a chamada geração dos “millennials”, é a do exercício de várias profissões ao longo da vida. Um quadro que é ainda mais forte em um país como o Brasil, em que as pessoas, muitas vezes, são levadas a empreender por conta de fatores econômicos.

A chegada dos estudantes atuais ao mercado de trabalho

Independentemente do cargo que venham a ocupar, quando os estudantes chegam ao mercado de trabalho, precisam lidar não apenas com funções surgindo e desaparecendo. Eles precisam lidar, ainda, com as consequências desse mundo em constante mudança.

Tais consequências manifestam-se em alterações contínuas no ciclo de vida de processos, na necessidade de aprender a utilizar novas ferramentas rapidamente, na agilidade para se adaptar a novas tecnologias, bem como na implantação de automações.

A capacidade de “aprender a aprender”, assim como as habilidades socioemocionais, constroem o profissional do futuro. Então, independentemente da função que venham a desempenhar, os profissionais devem estar sempre prontos a adquirir novos conhecimentos.

Também é fundamental adquirir habilidades socioemocionais, tanto para lidar com um mundo ágil quanto para executar suas funções, já que os trabalhos repetitivos e burocráticos tendem a ser automatizados.

Habilidades e conhecimentos técnicos: na medida certa

O futuro do trabalho é muito mais sobre a capacidade de resolver problemas, tomar decisões, relacionar-se e ter capacidade de foco, planejamento e execução, do que dominar habilidades técnicas.

Afinal, quando o assunto é habilidade técnica e uso de ferramentas, sempre haverá novidades. Então, aqui, a ideia é ter capacidade de aprender rápido e acompanhar as mudanças. No entanto, não estamos falando que as habilidades técnicas também não serão fundamentais.

Novas metodologias de ensino a favor das novas dinâmicas de trabalho

Apesar de as ferramentas digitais mudarem com frequência, existem bases para o funcionamento dessas tecnologias que precisam ser aprendidas. Tanto que algumas das novas metodologias de ensino, como STEM, propõem justamente trazer elementos de Engenharia, Matemática e afins para as aulas.

Linguagem de programação, disciplinas de TI e uso de plataformas, recursos e ferramentas digitais, são fundamentais para preparar os estudantes ao mercado de trabalho.

Ainda mais quando falamos do Ensino Médio, momento que eles já estão com um pezinho nesse mundo de carreiras e profissões. Então, o sistema educacional precisará se adaptar para preparar os indivíduos ao mercado de trabalho em constante mudança.

E isso envolve não focar apenas em tecnologias, já que elas passam por mudanças e melhorias continuamente.

Mesmo assim, é importante busca adotar, na escola, um ambiente tecnológico e de inovação. Sem deixar de lado o ensino de conhecimentos mais tangíveis, ou seja, aqueles que não mudam, já que estão relacionados à natureza humana e, portanto, ao nosso comportamento.

 A importância de trabalhar habilidades socioemocionais com os estudantes do Ensino Médio

Isso ajudará a lidar com as mudanças, já que os estudantes, a partir de habilidades socioemocionais, estarão mais preparados para esse cenário.

E claro, estarão mais preparados para lidar com as pessoas. Afinal, quem sabe lidar com suas próprias questões, sabe lidar muito melhor com o próximo.

Isso é muito bom para todos os envolvidos, ainda mais considerando que os locais de trabalho possuem uma dinâmica cada vez mais diversa, composta por pessoas com culturas, ideias, opiniões e visões de mundo distintas.

Podemos dizer, assim, que para lidar com as pessoas no ambiente de trabalho, com as mudanças constantes no mundo e todas as demais estruturas de mercado, são necessárias muitas habilidades socioemocionais e competências diversas.

E, claro, é preciso mostrar aos estudantes a importância de, diante de tantas mudanças, obter treinamento e desenvolver novas habilidades ao longo de suas vidas profissionais.

Por isso, é fundamental que os educadores abordem esse tema em sala de aula. Seja por meio de conversas, preparação para os vestibulares ou de aplicações de atividades que trabalhem as habilidades socioemocionais mencionadas na BNCC.

Inteligência emocional e BNCC

E por falar em inteligência emocional, não é à toa que a BNCC traz uma série de práticas para a Educação Básica que ajudem os estudantes a desenvolver cinco habilidades socioemocionais. Sendo elas:

  • autoconsciência;
  • autogerenciamento;
  • tomada de decisão responsável;
  • consciência social;
  • habilidades de relacionamento.

Além disso, também é importante adotar um plano de carreira para que eles entendam aonde querem chegar e o que fazem para isso.

 O futuro do trabalho e a Editora Opet

A Opet INspira, plataforma educacional de recursos digitais desenvolvida pela Editora Opet, disponibiliza uma variedade de ferramentas e recursos para preparar os estudantes para o mundo atual.

Além das aulas das disciplinas tradicionais, que podem ser ensinadas a partir de diversas metodologias, como STEM, Sala de aula invertida ou Projetos, há vários recursos para ajudar a inserir os discentes nas tecnologias digitais usadas no mercado de trabalho.

Recursos audiovisuais, possibilitando a criação de vídeos, blogs, apresentações em diversos formatos, uso de áudios entre outros, podem ser usados para aplicar a parte teórica das disciplinas.

Tudo isso pode ser elaborado na plataforma por meio de sequências didáticas, trilhas de aprendizagem e roteiros de estudos. E, conforme informado acima, o mercado de trabalho está cada vez mais inclusivo e, na plataforma Opet INspira, não é diferente.

Nossas ferramentas também permitem a elaboração de aulas acessíveis utilizando o Menu de Acessibilidade que dá acesso a funções personalizadas, como teclas de navegação, leitor de página, tamanho do texto e do cursor, espaçamento de texto, contraste, entre outros.

Então, com a plataforma, os educadores conseguem planejar e aplicar aulas que vão ao encontro de tudo o que é necessário para preparar os estudantes do Ensino Médio para o que vem depois da Educação Básica.